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SEROPÉDICA
2017
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SEROPÉDICA-RJ
2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO_______________________________________________03
4. CONCLUSÃO________________________________________________17
5.0 REFERÊNCIAS_____________________________________________18
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1. INTRODUÇÃO
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DA PREVENÇÃO
Art. 18. Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para efeito
desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e
para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção.
CAPÍTULO II
Art. 23. As redes dos serviços de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao dependente de
drogas, respeitadas as diretrizes do Ministério da Saúde e os princípios explicitados no
art. 22 desta Lei, obrigatória a previsão orçamentária adequada.
Art. 25. As instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação nas áreas
da atenção à saúde e da assistência social, que atendam usuários ou dependentes de
drogas poderão receber recursos do Funad, condicionados à sua disponibilidade
orçamentária e financeira.
CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério
Público e o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
§ 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
I - admoestação verbal;
II - multa.
...Entretanto, estes dados são mensurações estatísticas que não capturam todas as
dimensões do transtorno do uso de substâncias como, por exemplo, o sofrimento dos
familiares. Embora muito pouco estudadas, sabe-se que as experiências cotidianas
vividas pela família com parente usuário de drogas são devastadoras nos aspectos
físico, financeiro, de relações interpessoais e sociais. O impacto também se dá na
perspectiva subjetiva, causando sentimentos negativos como tensão, estresse,
preocupação, estigma, raiva e culpa.
Casados (58,5%);
Brancos (68,9%);
Mães (46,5%);
Para 46,8% dos familiares, o que levou a usar drogas foi às más
companhias;
Homens (94%);
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A perda do controle, apesar dos prejuízos, é o principal fator que revela a instalação da
doença. Porém, segundo Dr. Braun, o indivíduo pode ser considerado dependente
químico se manifestar três dos seguintes comportamentos:
• A mesma quantidade de droga passa a causar menos efeito. É preciso aumentar a
dose para obter o mesmo resultado.
• Quando a substância falta, o organismo acostumado com o uso, reage com
manifestações geralmente opostas às causadas pela droga. Sintomas e sinais
específicos para cada droga determinam a crise de abstinência.
• O indivíduo passa grande parte do seu tempo voltado para o uso, seja em busca da
droga, usando-a ou sob seu efeito.
• Existem dificuldades em controlar o comportamento de consumo da substância. A
pessoa se propõe a usar determinada quantidade ou a permanecer determinado tempo
usando a substância, mas ultrapassa a sua meta. O dependente químico não
reconhece a "hora de parar".
• O indivíduo possui um forte desejo, classificado como compulsão, para consumir a
substância e sente que não consegue parar de usar a droga ou que não consegue
passar períodos prolongados sem ter recaídas.
• Apesar dos importantes prejuízos, em diversos âmbitos, devido ao uso da substância,
o dependente persiste no uso.
• Atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são abandonadas ou reduzidas em
favor do uso da substância.
Disponível em : http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=6766
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de drogas, está problemática tem se tornado cada vez maior, um dos fatos
desta situação ao qual nos encontramos é a localização de vários pontos de
drogas nos bairros que as escolas estão localizadas, isto tem sido cada vez
mais um chamariz para os estudantes, visto que, esse comércio ilegal tem
estado cada vez mais visível nas localidades onde moram. Também tem de ser
levado em consideração nesta analise a desigualdade social, desemprego e
todas as questões que estão envolvidas neste meio.
“Dentro da escola não temos confrontos entre grupos. Mas ao redor tem, de
vez em quando, tiroteio. Porque aqui tem muito ponto de tráfico. Por isso, tem
muitas brigas e tiroteio.” No depoimento a seguir, um agente de segurança
destaca a participação de gangues altamente organizadas no comércio de
drogas e armamentos no interior dos bairros onde se localizam as escolas
pesquisadas. Diante de tamanha organização, a escola mostra-se impotente
para intervir e propor soluções:
Não, bem ao redor da escola não tem traficantes. Mas no bairro todinho tem
pontos. São quatro gangues organizadíssimas. Porque, normalmente, é uma
gangue por bairro. Aqui nós temos quatro. Essas quatro têm seus pontos, com
arma, com droga. A escola é impotente para resolver esse problema
(Entrevista com agente de segurança, escola pública, Fortaleza).
(ABRAMOVAY e CASTRO, 2005, p. 108, 109.)
4. CONCLUSÃO
5.0 REFERENCIAS