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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO


PEDAGOGIA

NATALHA ANDRESSA BORGES BARCELLOS

THIAGO DE OLIVEIRA SOLEDDAE

A INFLUÊNCIA NO USO DAS DROGAS NOS CONTEXTOS


FAMILIAR E ESCOLAR

SEROPÉDICA

2017
1

NATALHA ANDRESSA BORGES BARCELLOS

THIAGO DE OLIVEIRA SOLEDADE

A INFLUÊNCIA NO USO DAS DROGAS NOS CONTEXTOS


FAMILIAR E ESCOLAR

Este trabalho acadêmico apresentado a


Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
UFRRJ como requisito para conclusão da
disciplina Estudo da Família, ministrada pela
Prof.ªDrª Mônica Aparecida Del Rio
Benevenuto.

SEROPÉDICA-RJ

2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO_______________________________________________03

2. O DEPENDENTE QUÍMICO: DOENTE OU CRIMINOSO?_____________03

2.1 DROGAS NA FAMÍLIA________________________________________07

2.2 O LENADE FAMÍLIA__________________________________________08

2.3 O PERFIL DO FAMILIAR DO DEPENDENTE QUÍMICO______________09

2.4 CONCEPÇÕES DO FAMILIAR REFERENTE AO MEMBRO DA FAMÍLIA


DEPENDENTE QUÍMICO_________________________________________09

2.5 O PERFIL DO DEPENDENTE QUÍMICO__________________________09

2.6 ANÁLISES DOS DADOS______________________________________10

2.7 COMO IDENTIFICAR OS SINAIS DE USO DE DROGAS?____________10

2.8 INSTITUIÇÕES DE AJUDA E TRATAMENTO DE USUÁRIOS E


DEPENDENTES QUÍMICOS______________________________________11

2.9 DROGAS NA ESCOLA _______________________________________12

3.0 O PAPEL DOCENTE NO COMBATE AS DROGAS NA ESCOLA_______13

3.1 EVASÃO ESCOLAR PELO CONSUMO E VENDA DE DROGAS_______14

3.2 A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AS


DROGAS NA ESCOLA___________________________________________16

3.3 PARCERIAS – COM QUEM PODEMOS CONTAR?_________________17

4. CONCLUSÃO________________________________________________17

5.0 REFERÊNCIAS_____________________________________________18
3

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo principal analisar através de pesquisa


bibliográfica a problemática do uso das drogas e suas consequências na
sociedade através de duas importantes instituições que se relacionam: a
família e a escola, observando os problemas que surgem nas vidas dos
envolvidos direta e indireta com os dependentes químicos, pais, parentes,
professores, etc.; como estas lidam com a situação do dependente químico, se
estão preparadas para tal situação, se há uma legislação que apoie as famílias
e as escolas.

Através deste estudo também será possível atentar a questão de


conceito do dependente químico, desconstruindo o estereótipo de
marginalizado (viciado), relatar como é possível observar os sinais dos efeitos
que algumas substâncias provocam nos usuários para possível identificação,
de modo que contribuía com alguns saberes pertinentes as concepções de
auxilio e ajuda tanto para familiares e educadores contribuírem para
identificação com intuito sempre de apoio a um possível tratamento e não
marginalizar o possível dependente químico.

2. O DEPENDENTE QUÍMICO: DOENTE OU CRIMINOSO?

O conceito de Dependência Química “Segundo definição da OMS


(Organização Mundial da Saúde), dependência química é: Estado
caracterizado pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias químicas
psicoativas com repercussões negativas em uma ou mais áreas da vida do
indivíduo”.

Na sociedade brasileira, a concepção de dependência química está


ligada ao estereotipo pejorativo de “viciado” que é aquele que tem ou adquiriu
um vício, que tem uma conduta comportamento moralmente degradado,
depravado corrupto.

O termo viciado é comumente relacionado ao dependente químico


pobre, morador de periferia e negro, que já é de alguma forma marginalizada,
que tem a realidade da venda e consumo de droga mais presente na sua
realidade, porém cabe a ressaltar que o problema de uso de drogas ilícitas
atingem todas as classes sociais, raças, gênero, etc.;

Historicamente, o surgimento de instituições filantrópicas para auxílio e


tratamento para dependência química contribuíram para criar um novo conceito
para as pessoas dependentes químicas, podendo citar o Alcoólicos Anônimos
(A.A) e Narcóticos Anônimos (N.A).
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É importante definir que as questões relacionadas são definidas como


pertinentes à saúde pública, para que se desconstrua o estereotipo de
marginalização e preconceito, para que se possam envolver tais instituições
(família e escola), para ajuda na prevenção e tratamento.

Em 2006 a Lei 11.343/06 estabelece parâmetros e a definição de


usuário de drogas/dependente químico, desvinculando a concepção de crime e
marginalização do deste, definindo como problema de saúde pública o uso de
drogas na sociedade, definindo formas de prevenção, tratamentos e
reinserção, conforme descrito na lei:

TÍTULO III

DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E

REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS

CAPÍTULO I

DA PREVENÇÃO

Art. 18. Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para efeito
desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e
para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção.

Art. 19. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os


seguintes princípios e diretrizes:

I - o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na


qualidade de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence;

II - a adoção de conceitos objetivos e de fundamentação científica como forma de


orientar as ações dos serviços públicos comunitários e privados e de evitar
preconceitos e estigmatização das pessoas e dos serviços que as atendam;

III - o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso


indevido de drogas;

IV - o compartilhamento de responsabilidades e a colaboração mútua com as


instituições do setor privado e com os diversos segmentos sociais, incluindo usuários e
dependentes de drogas e respectivos familiares, por meio do estabelecimento de
parcerias;

V - a adoção de estratégias preventivas diferenciadas e adequadas às especificidades


socioculturais das diversas populações, bem como das diferentes drogas utilizadas;

VI - o reconhecimento do “não-uso”, do “retardamento do uso” e da redução de riscos


como resultados desejáveis das atividades de natureza preventiva, quando da
definição dos objetivos a serem alcançados;

VII - o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando


em consideração as suas necessidades específicas;
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VIII - a articulação entre os serviços e organizações que atuam em atividades de


prevenção do uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e dependentes
de drogas e respectivos familiares;

IX - o investimento em alternativas esportivas, culturais, artísticas, profissionais, entre


outras, como forma de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida;

X - o estabelecimento de políticas de formação continuada na área da prevenção do


uso indevido de drogas para profissionais de educação nos 3 (três) níveis de ensino;

XI - a implantação de projetos pedagógicos de prevenção do uso indevido de drogas,


nas instituições de ensino público e privado, alinhados às Diretrizes Curriculares
Nacionais e aos conhecimentos relacionados a drogas;

XII - a observância das orientações e normas emanadas do Conad;

XIII - o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais


específicas.

Parágrafo único. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas dirigidas à


criança e ao adolescente deverão estar em consonância com as diretrizes emanadas
pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES DE ATENÇÃO E DE REINSERÇÃO SOCIAL

DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS

Art. 20. Constituem atividades de atenção ao usuário e dependente de drogas e


respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas que visem à melhoria da
qualidade de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas.

Art. 21. Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de


drogas e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua
integração ou reintegração em redes sociais.

Art. 22. As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do


dependente de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios
e diretrizes:

I - respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quaisquer


condições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assistência Social;

II - a adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuário e


do dependente de drogas e respectivos familiares que considerem as suas
peculiaridades socioculturais;

III - definição de projeto terapêutico individualizado, orientado para a inclusão social e


para a redução de riscos e de danos sociais e à saúde;
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IV - atenção ao usuário ou dependente de drogas e aos respectivos familiares, sempre


que possível, de forma multidisciplinar e por equipes multiprofissionais;

V - observância das orientações e normas emanadas do Conad;

VI - o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais


específicas.

Art. 23. As redes dos serviços de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao dependente de
drogas, respeitadas as diretrizes do Ministério da Saúde e os princípios explicitados no
art. 22 desta Lei, obrigatória a previsão orçamentária adequada.

Art. 24. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder


benefícios às instituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no
mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhados por órgão
oficial.

Art. 25. As instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação nas áreas
da atenção à saúde e da assistência social, que atendam usuários ou dependentes de
drogas poderão receber recursos do Funad, condicionados à sua disponibilidade
orçamentária e financeira.

Art. 26. O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração


penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de
segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo
respectivo sistema penitenciário.

CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS

Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério
Público e o defensor.

Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

I - advertência sobre os efeitos das drogas;

II - prestação de serviços à comunidade;

III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

§ 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia,


cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância
ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

§ 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá


à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em
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que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à


conduta e aos antecedentes do agente.

§ 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.

§ 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste


artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

§ 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas


comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos
congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem,
preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e
dependentes de drogas.

§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput,


nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz
submetê-lo, sucessivamente a:

I - admoestação verbal;

II - multa.

§ 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator,


gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para
tratamento especializado.

Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6 o do art.


28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em
quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois
a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até
3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.

Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o §


6o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.

Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas,


observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do
Código Penal.

.2.1 DROGAS NA FAMÍLIA.

Atualmente, a família se caracteriza basicamente por pessoas ligadas


por laços afetivos e constituem seu núcleo familiar independente de grau de
parentesco, porém vemos que ainda a sociedade tem como base a família
burguesa como padrão, como estruturada e constituída de pais casados e seus
filhos. Há uma ideia de perfeição dos membros desta família imaginada como
perfeita e que estes correspondem a este padrão estabelecido, porém, quando
há um desvio de conduta, comportamento definido como padrão, como por
exemplo, o tema em questão sobre o uso de drogas ocorre nesta família,
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surgem diversos conflitos, problemas sociais da rotina destas, influenciando e


abalando a vida de todos, influenciando no trabalho, na escola, nas finanças,
nas relações, enfim, uma mudança que na maioria das vezes perceptíveis,
porém alguns pais e instituições, como a escola, se negam a acreditar ou se
omitem em assumir o dependente químico, prejudicando-o num possível
tratamento ou prevenção de acesso as drogas, cabendo ressaltar que
independente de acesso à informação, algumas pessoas possam ter uma pré-
disposição para uso de drogas, ou uma necessidade de aceitação do grupo
social (por isso o aumento do uso de drogas por adolescentes e jovens),
pessoas deprimidas e com problemas psicológicos e sociais que levam ao
consumo de drogas ilícitas.

2.2 O LENADE FAMÍLIA

O II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (II LENAD) em parceria


com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Publica do
Álcool e Outras Drogas (INPAD), apresentou o LENAD FAMÍLIA, no período de
junho de 2012 a julho de 2013, o INPAD, em parceria com a UNIVERISDADE
FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESO) com financiamento do CNPQ,
realizando um estudo abrangendo todas as regiões do Brasil com 3.142
famílias de dependentes químicos em tratamento.

Informações sobre as características sócio-demográficas, percepção do


problema e tempo para a busca por ajuda, impacto financeiro e psicológico da
família e impressões sobre os tratamentos utilizados foram investigadas por
meio de entrevistas estruturadas, tornando-se pioneiro no Brasil por levantar e
coletar informações sobre as famílias com dependentes químicos.

Fazer um levantamento das consequências do uso de drogas é um


trabalho complexo, pois depende do contexto encontrado, sabemos que a cada
ano o número de dependentes químicos aumenta cada vez mais em todo o
mundo, conforme assim descrito no próprio site do INPAD as dificuldades que
entornam a questão da dependência química:

...Entretanto, estes dados são mensurações estatísticas que não capturam todas as
dimensões do transtorno do uso de substâncias como, por exemplo, o sofrimento dos
familiares. Embora muito pouco estudadas, sabe-se que as experiências cotidianas
vividas pela família com parente usuário de drogas são devastadoras nos aspectos
físico, financeiro, de relações interpessoais e sociais. O impacto também se dá na
perspectiva subjetiva, causando sentimentos negativos como tensão, estresse,
preocupação, estigma, raiva e culpa.

A pesquisa foi realizada com 3164 familiares de pacientes em


tratamento ambulatorial ou internação, em 23 capitais de todas as regiões
brasileiras, em instituições como: Comunidades Terapêuticas, Clinicas de
9

Internação e Grupos de Mútua Ajuda (Amor exigente NAR-ANON, AL-


ALANON, Pastoral da Sobriedade.

Para dinamizar o trabalho, iremos sistematizar as informações através


das análises separadamente; primeiro os dados dos entrevistados e em
seguida dados do familiar em tratamento.

2.3 O PERFIL DO FAMILIAR DO DEPENDENTE QUÍMICO

Responsável em propor tratamento ao dependente (65,8%);

Mulheres, na faixa de idade entre 45 e 54 anos (80%);

Casados (58,5%);

Brancos (68,9%);

Mães (46,5%);

Procuraram ajuda imediatamente ao descobrir o uso de drogas pelo


dependente (37%);

Acha à internação a ajuda mais eficiente (56%);

A família pagou as despesas com a internação (54%);

2.4 CONCEPÇÕES DO FAMILIAR REFERENTE AO MEMBRO DA FAMÍLIA


DEPENDENTE QUÍMICO

Para 46,8% dos familiares, o que levou a usar drogas foi às más
companhias;

61,6% declaram que existem pessoas da família com problemas de


álcool e/ou drogas, sendo 57,6% da família nuclear, se tornando uma influência
negativa para o dependente químico;

Em relação às finanças das famílias, 45,4% acharam que as finanças


foram afetadas muito drasticamente;

2.5 O PERFIL DO DEPENDENTE QUÍMICO

Homens (94%);
10

Tem outros familiares dependentes químicos (61,6%), pertencentes do núcleo


familiar (57,6%);

Referente ao grau de instrução 26,9% tem Ensino Médio completo; 20,9%


Fundamental Incompleto; 17,2% Superior incompleto; 10,2% Fundamental
completo; 9,4% Superior Completo; 0,8% Pós-Graduação e 0,7% Analfabetos;

Buscaram ajuda imediatamente (37%);

Foram descobertos do uso de drogas pelos familiares pelo comportamento


agressivo, indiferente e/ou alienado (44,3%);

Substância usada regularmente é a maconha (68,3%); poli-usuários (73%) e


(79,7%) definiram a maconha como substância preferida.

2.6 ANÁLISES DOS DADOS

Os impactos referentes ao uso de drogas na família afetam todos os


membros, porém o mais afetado é a mãe, devido a sua posição na família
tradicionalmente estruturada ela é responsável pela criação dos filhos, pelo
cuidado dos membros da família, por isso tivemos essa concepção;
percebemos que quando há um dependente químico no núcleo familiar, este
além de estar necessitando de ajuda do serviço de saúde pode vir a ser
referência negativa para os outros componentes, influenciando os mais jovens,
pois estes estão no período de formação e educação familiar. Percebem-se os
impactos sociais que se apresentam, as finanças ficam prejudicadas
drasticamente, (devido à furtos, gastos com tratamentos, afastamento do
trabalho,etc.), as relações se estreitam por conduta agressiva, alienada por
parte do dependente, afetando a afetividade por parte dos membros da família
em referência ao dependente.

2.7 COMO IDENTIFICAR OS SINAIS DE USO DE DROGAS?

O uso de Álcool e drogas deixa sintomas e alterações no


comportamento dos seus usuários sendo perceptíveis e não é necessário ser
11

um especialista para identificar possíveis sinais por parte dos dependentes


químicos, segundo os especialistas, os sinais são:

A perda do controle, apesar dos prejuízos, é o principal fator que revela a instalação da
doença. Porém, segundo Dr. Braun, o indivíduo pode ser considerado dependente
químico se manifestar três dos seguintes comportamentos:
• A mesma quantidade de droga passa a causar menos efeito. É preciso aumentar a
dose para obter o mesmo resultado.
• Quando a substância falta, o organismo acostumado com o uso, reage com
manifestações geralmente opostas às causadas pela droga. Sintomas e sinais
específicos para cada droga determinam a crise de abstinência.
• O indivíduo passa grande parte do seu tempo voltado para o uso, seja em busca da
droga, usando-a ou sob seu efeito.
• Existem dificuldades em controlar o comportamento de consumo da substância. A
pessoa se propõe a usar determinada quantidade ou a permanecer determinado tempo
usando a substância, mas ultrapassa a sua meta. O dependente químico não
reconhece a "hora de parar".
• O indivíduo possui um forte desejo, classificado como compulsão, para consumir a
substância e sente que não consegue parar de usar a droga ou que não consegue
passar períodos prolongados sem ter recaídas.
• Apesar dos importantes prejuízos, em diversos âmbitos, devido ao uso da substância,
o dependente persiste no uso.
• Atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são abandonadas ou reduzidas em
favor do uso da substância.

Disponível em : http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=6766

2.8 INSTITUIÇÕES DE AJUDA E TRATAMENTO DE USUÁRIOS E


DEPENDENTES QUÍMICOS

Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas – Caps ;

Cratod – Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (atende dentro


do princípio do Sistema Único de Saúde – SUS) Rua Prates, 165,Bom Retiro
(próximo ao Parque da Luz) – São Paulo
Telefone: (11)3329 4455
http://www.saude.sp.gov.br/cratod-centro-de-referencia-de-alcool-tabaco-e-
outras-drogas/;

Narcóticos Anônimos RJ
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Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 435 - Sala 913 - Copacabana, Rio
de Janeiro - RJ, 22020-002

Telefone:(21) 2533-5015

Alcoólicos Anônimos RJ: Av. Presidente Vargas, 542 / 1201-7 - Centro – Rio
de Janeiro CEP:20071-000
Tel.: (21) 2253-3377

2.9 DROGAS NA ESCOLA

Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de


qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa
causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física
ou psíquica:
Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui
crime mais grave.(ECA , Lei nº 8.069/90, art. 243º)

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 243º,


citado acima é ilegal oferecer qualquer tipo de drogas lícitas ou ilícitas para
menores de idade, neste caso se o individuo infringir a lei será punido segundo
o regime do Estatuto, sendo assim fica claro a proibição de venda drogas para esse
público, em quaisquer espaços assegurando desta forma a saúde desses meninos,
porém observa-se que o uso de drogas aos arredores das unidades escolares
principalmente nos lugares menos favorecidos tem se tornado cada vez mais
visível atualmente.

Para alguns inspetores, escolas muito próximas a áreas socialmente


vulneráveis à difusão de drogas – como aquelas reconhecidas como pontos
drogas e bocas-de-fumo –, naturalmente estão mais suscetíveis à presença de
drogas e à interferência delas em seu cotidiano escolar: “Olha, senhora, a
maioria dos alunos aqui moram no morro, coisa mais fácil de eles conseguirem
[drogas]. A nossa clientela aqui é basicamente do (...).” (ABRAMOVAY,
CASTRO. 2005 p.94, 95)

Desta maneira percebe-se que se torna necessário pesar as peculiaridades


dessas escolas consideradas mais propensas a desenvolver o uso e comparecimento
das drogas aos seus arredores, portanto é de fundamental importância o olhar mais
cuidadoso aos alunos dessas escolas, considerando todo seu o contexto social e
familiar, nesta perspectiva surge à necessidade de precaução na formulação do
Projeto Político Pedagógico, atentando-se para as características destas comunidades
escolares de modo que possa atender todas as suas carências englobando os déficits
que esses docentes carregam em toda conjuntura histórico-social ao qual estão
inseridos.
13

Assim como o PPP, dessas escolas o plano de aula e todas as


atividades para esses jovens e adolescentes devem atentar-se para
minudências dos alunos, para isto é de suma importância considerar e partir do
saber que os estudantes trazem, para que estes se sintam parte do meio das
construções do conhecimento e, portanto diminua as evasões escolares.

Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade


ética no meu mover-me no mundo. Se sou puro produto da determinação
genética ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me
no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar em ética. Isto não
significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos
submetidos. Significa reconhecer que somos seres condicionados, mas não
determinados. Reconhecer que a História é tempo de possibilidade e não de
determinismo, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não
inexorável. (FREIRE, 2002, p.9)

Determinar os sucessos e os fracassos dos alunos não seria parte da


conduta ética do professor, é necessário articular caminhos para que os alunos
consigam perceber o quanto as drogas fazem mal para a sua saúde e isto pode
acontecer também diante uma educação crítica para além dos conteúdos,
visando o desenvolvimento pleno dos alunos, e os fazendo compreender toda a
história ao qual estão introduzidos, objetivando a fuga da estatística comum ao
seu meio, pois, “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao
aprender.” (FREIRE, 2002, p.12)

3.0 O PAPEL DOCENTE NO COMBATE AS DROGAS NA ESCOLA

Segundo pesquisas realizadas podemos analisar o quanto algumas


especificidades têm de ser levadas em conta ao se tratar do uso de drogas
dentro e fora da escola, desta maneira faz se necessário que o docente se
atente para cada um de seus alunos de modo particular levando em conta todo
o contexto social ao qual estão inseridos.

Considerando os aspectos sociais, culturais e históricos do uso de


drogas por jovens e adolescentes, podemos perceber que culpabilizar os
sujeitos envolvidos nesse âmbito não seria uma solução para que os
problemas destes fossem resolvidos, portanto esta metodologia utilizando o
apontamento como forma de conscientização além de não ser uma prática
pedagógica, não resultaria em boas consequências para o campo escolar,
familiar e até mesmo social, visto que isto os afastaria ainda mais da escola e,
deste modo de informações relevantes para a conscientização e combate as
drogas.

O Brasil entendeu que usuários e dependentes não devem ser penalizados


pela justiça com a privação de liberdade. Dessa forma, a justiça retributiva
14

baseada no castigo é substituída pela justiça restaurativa, cujo objetivo maior é


a ressocialização por meio de penas alternativas:

Advertência sobre os efeitos das drogas;

Prestação de serviço à comunidade em locais/programas que se ocupem da


prevenção/recuperação de usuários e dependentes de drogas;

Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.


(Secretaria Nacional Antidrogas, 2017)

Nessa perspectiva observamos que, principalmente neste espaço


educacional seria necessário o desenvolvimento do tato pedagógico por parte
dos professores visto que este seria um recurso mais didático, levando em
consideração a situação aqui retratada, para que desta maneira pudessem
estabelecer relações de confiança e respeito levando em conta toda a
conjuntura de vulnerabilidade social que estes jovens e adolescentes se
encontram visando trabalhar com a prevenção pensando em evitar a
propagação do uso abusivo das drogas objetivando a permanência dos alunos
nas unidades escolares, e, portanto condições mais dignas na fase presente e
futura.

A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à


pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. (ECA, Lei nº
8.069/90, art. 3º )

As interferências docentes são de suma importância para os alunos


especialmente neste momento em que estão ainda mais a margem da
sociedade, portanto qualquer comportamento diferente do aluno deve ser um
alerta para o professor. Este olhar mais atencioso o fará reunir informações a
respeito dos seus discentes, e conseguinte ele construirá caminhos para
conseguir se aproximar do seu aluno para alertá-lo e informá-lo quanto ao uso
de diferentes tipos de drogas principalmente ilícitas que podem trazer
malefícios a sua saúde, no entanto em seguida é necessário que este
professor comunique ao coordenador ou ao diretor para que estes passem o
caso para os responsáveis legais do aluno e todos possam estar junto
pensando em uma medida para melhor encaminhar este jovem ou adolescente,
nesta ótica o papel do professor seria de mediador pretendendo através das
orientações o bem estar do discente.

3.1 EVASÃO ESCOLAR PELO CONSUMO E VENDA DE DROGAS

Nos dias atuais há uma demanda considerável de alunos evadindo o


espaço escolar por consequencia da participação do tráfico, consumo e venda
15

de drogas, está problemática tem se tornado cada vez maior, um dos fatos
desta situação ao qual nos encontramos é a localização de vários pontos de
drogas nos bairros que as escolas estão localizadas, isto tem sido cada vez
mais um chamariz para os estudantes, visto que, esse comércio ilegal tem
estado cada vez mais visível nas localidades onde moram. Também tem de ser
levado em consideração nesta analise a desigualdade social, desemprego e
todas as questões que estão envolvidas neste meio.

“Dentro da escola não temos confrontos entre grupos. Mas ao redor tem, de
vez em quando, tiroteio. Porque aqui tem muito ponto de tráfico. Por isso, tem
muitas brigas e tiroteio.” No depoimento a seguir, um agente de segurança
destaca a participação de gangues altamente organizadas no comércio de
drogas e armamentos no interior dos bairros onde se localizam as escolas
pesquisadas. Diante de tamanha organização, a escola mostra-se impotente
para intervir e propor soluções:
Não, bem ao redor da escola não tem traficantes. Mas no bairro todinho tem
pontos. São quatro gangues organizadíssimas. Porque, normalmente, é uma
gangue por bairro. Aqui nós temos quatro. Essas quatro têm seus pontos, com
arma, com droga. A escola é impotente para resolver esse problema
(Entrevista com agente de segurança, escola pública, Fortaleza).
(ABRAMOVAY e CASTRO, 2005, p. 108, 109.)

Diante o exposto observa-se que a evasão escolar perpassa os muros


da escola, há muitos impasses interligados a essas adversidades, e isso tudo
tem de ser considerado, pois traduz o grande problema o qual as comunidades
escolares se encontram, desta maneira a reunião de dados por parte das
observações dos professores, queixa de outros alunos, e informações de todo
o entorno da escola chegando ate o coordenador e/ou diretor poderia
possibilitar alcançar e encontrar a melhor forma de assessorar os alunos que
tem sido desviado para o tráfico, no entanto há um rompimento nestas
comunicações a médica que o grupamento escolar tem medo de proferir
informações e estas de algum modo chegar aos ouvidos de algum usuário ou
ponto de droga próximo a sua localidade, pois isto poderia resultar desde
ameaças até a expulsão por parte dos traficantes a sua casa, podendo não
residir no mesmo endereço.

A cultura do medo alimenta-se de estratégias que dificultam a denúncia e,


conseqüentemente, o enquadramento legal do tráfico de drogas. Por exemplo,
um diretor entrevistado, embora admita a possibilidade da presença de
traficantes nas imediações de sua escola, baseando-se em algumas
evidências, declara que uma intervenção na economia do tráfico e uma ação
de combate só podem ser acionadas mediante provas de que este tipo de
atividade ocorre no entorno escolar. (ABRAMOVAY e CASTRO, 2005, p. 106)
16

3.2 A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AS


DROGAS NA ESCOLA

As ações de prevenção e tratamento do uso de drogas deve ser uma


prioridade a ser abordada nas escolas, porém muita das vezes o assunto
exposto acontece sem qualquer evidência científica, no entanto é indispensável
à presença estratégica e metodológica factual durante o trabalho pedagógico,
pois ajuda a esclarecer as recorrências utilizando referências de outras vidas
que foram em algum momento tragado pela droga, desta forma é importante
dispor de orientações claras para que os alunos consigam perceber
evidentemente os caminhos que estas podem conduzir as pessoas.

É interessante desconstruir a perspectiva condenatória se pautando em


vias repressoras, de modo à culpabilizar os “alunos usuários”, algumas dessas
ações têm evidenciado para as questões de determinantes sociais, porém não
de forma a despertar a criticidade dos alunos diante o assunto discorrido, mas
sim na condição de condená-los socialmente visto que esses já se encontram
em situações de vulnerabilidades psicossociais e estão na base do uso
problemático relacionado às drogas, esta forma de alertar só desperta ainda
mais ódio no sujeito, em razão de se encontrar no meio de tanta desigualdade
social.

Partindo dessa concepção, de acordo com o artigo 53, do Estatuto da


Criança e do Adolescente:

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno


desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais (ECA,
Lei nº 8.069/90, art. 53º)

Nesta ótica fazem-se necessárias equipes nas escolas preocupadas em


desenvolver projetos de prevenção e conscientização visando à permanência
dos alunos envolvidos nessas problemáticas no ambiente educacional, para
isto é primordial que haja uma mobilização de todo o corpo docente para
debruçar-se diante essas questões e desenvolver mecanismos onde seja
possível sanar as dificuldades encontradas na comunidade escolar para
constituir a realização de um trabalho de prevenção, destacando todos os
danos que as drogas podem trazer a saúde.
17

3.3 PARCERIAS – COM QUEM PODEMOS CONTAR?

Como foi citado no tema acima se faz necessário que a comunidade


escolar articule formas para prevenir e conscientizar os alunos sobre as
drogas, deste modo surgem os programas que acontecem para ajudar a alertar
as crianças e adolescentes no ambiente escolar a reconhecer as influencias
que contribuem para que as pessoas se tornem usuárias de drogas, nesta
perspectiva procuramos alguns programas que nos auxiliasse a encontrar
caminhos educativos para que seja possível que os discentes entendam as
consequências que a drogas podem trazer a saúde. Desta maneira
destacamos o PROERD, que é:

O PROERD é o Programa Educacional de Resistência ás Drogas e á violência,


é um projeto onde os policiais militares, fardados e devidamente treinados e
com material próprio (livro do estudante, camiseta e diploma) que desenvolvem
um curso de prevenção as drogas e a violência na sala de aula de sua escola.
(PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÁS DROGAS, 2017)

A oportunidade de programas como esse nas escolas resultaria em formar


pessoas mais informadas e consequentemente mais críticas diante essa problemática
sociocultural que nos cerca, fazendo desta ideologia uma resistência através do
desenvolvimento de competências conscientes perante o uso das drogas, por isso é
sabido que é primordial a presença de parcerias como essa nas escolas.

4. CONCLUSÃO

O presente trabalho empenha-se em pesquisar quais influências trazem


o uso das drogas no contexto familiar e educacional, para isso buscamos nos
debruçar sobre qual a relação que a sociedade tem com essas duas esferas,
desta forma encaminhamos este trabalho de modo a apurar os impactos que o
meio tem sobre o individuo e no que essas recorrências podem implicar no
espaço escolar e familiar.
É essencial destacar que existem muitas vertentes envolvidas nas
entrelinhas desta pesquisa e o quanto estas tem significativas provocações e
relevâncias sobre a vida do sujeito, portanto é necessário considerar cada
minúncia envolvida nesta conjuntura para que seja possível compreender o
fato, para além das falácias corriqueiras que pré determinam a vulnerabilidade
histórico-social como fato estabelecido.
Diante o exposto é sabido que existem leis que amparam as crianças e
os adolescentes, portanto é notório que independente da situação que estes se
encontram ou classe social ao qual pertencem há uma superioridade legal que
resguarda esses menores.
Algumas constatações durante o desenvolvimento do trabalho nos
mostra o quanto a conscientização e prevenção da droga torna-se parte de um
dialogo essencial na escola, objetivando alertar o quanto o uso de drogas pode
trazer muitos danos a saúde dos usuários, e por isso o papel do corpo docente
18

e de toda a comunidade se escolar torna-se fundamental para a orientações


diante a fragilidades oportunas sociais que cada vez mais está sendo
reproduzida nos dias atuais.
Por fim, chegamos à conclusão que todos os atores e aspectos histórico-
sociais envolvidos neste dilema deve ser levado em conta para uma possível
resolução desta problemática, observa-se que as ações para o combate as
drogas dentro do ambiente escolar deve ser sempre acompanhar uma
ideologia de cunho pedagógico para que a intervenção aconteça de modo a
desconstruir e ressignificar o entendimento dessas crianças e adolescente sob
o mundo das drogas.

5.0 REFERENCIAS

BRASIL, LEI 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, Brasília, 23 de agosto


de 2006; 185o da Independência e 118o da República.

II LEVANTAMENTO NACIONAL DE FAMÍLIAS DOS DEPENDENTES


QUIMICOS-LENADE, Disponível em: inpad.org.br/_lenad-familia/> Acesso em:
03 de fev. 2017.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA, A DOENÇA DO SÉCULO, Como detectar a


doença? Disponível em:
<http://abp.org.br/portal/clippingsis/exibClipping/?clipping=6766>

NARCÓTICOS ANÔNIMOS, Disponível em:


<http://www.na.org.br/?gclid=CMPjuJGN_dECFQ0IkQodsOoPzA> Acesso em:
04 de fev. 2017.

ÁLCOOLICOS ANÔNIMOS, Disponível em: <http://www.aa.org.br/> Acesso


em: 03 de fev. 2017.

Secretaria Nacional Antidrogas. Disponível em:


<http://www.aberta.senad.gov.br/modulos/visualizar/pesquisas-sobre-o-
consumo-de-drogas-no-brasil> Acesso em: 05 de fev. 2017.

Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm>
Acesso em: 01 de fev. 2017.

BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/90. Disponível


em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm> Acesso em: 01 de
fev. 2017.

Todos Pela Educação. Disponível em:


<http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-
19

midia/indice/25092/evasao-esta-ligada-a-violencia-e-as-drogas/> Acesso em:


04 de fev. 2017.

ABRAMOVAY e CASTRO, 2005. Disponível em:


<http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139387por.pdf> Acesso em:
29 de jan. 2017.

FREIRE, Paulo, 2002. Disponível em: <file:///C:/Users/Natalha/Downloads/pdf-


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Programa Educacional de Resistência às Drogas. . Disponível em:


<http://www.proerdbrasil.com.br/oproerd/oprograma.htm> Acesso em: 05 de
fev. 2017.

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