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2017

Cortesia do Curso: www.professorjoselias.com.br

APOSTILA DE
RACIOCÍNIO
LÓGICO

Professor Joselias
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www.professorjoselias.com.br
Apostila de Raciocínio Lógico Professor Joselias – www.professorjoselias.com.br

RACIOCÍNIO LÓGICO
Sendo assim a frase “Parabéns!” não é uma
proposição, pois não admite o atributo verda-
deiro ou falso. Portanto também não serão pro-
posições as seguintes expressões:
ESTRUTURAS LÓGICAS. LÓGICA SENTEN-
CIAL (OU PROPOSICIONAL). PROPOSI- Exclamações: “Oh!”, “Que susto!”.
ÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS. TABELA
VERDADE. Interrogações: “Tudo bem?”, “Que dia é
hoje?”, “Você é professor?”.
LÓGICA
Imperativos: “Seja um bom marido.”, “Estude
Veremos nas próximas linhas a defini- para concursos.”
ção do que vem a ser uma proposição, bem
como o seu cálculo proposicional antes de che- Paradoxos: “Esta sentença é falsa”.
garmos ao nosso objetivo maior que é estudar
as estruturas dos argumentos, que serão con- Teremos dois princípios no caso das proposi-
juntos de proposições denominadas premis- ções:
sas ou conclusões.
PRINCÍPIO DO TERCEIRO-EXCLUÍDO

LÓGICA PROPOSICIONAL Uma proposição só pode ter dois valores


lógicos, isto é, é verdadeira (V) ou falsa (F), não
PROPOSIÇÃO podendo ter outro valor.
Chamaremos de proposição ou sen- PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO
tença todo conjunto de palavras ou símbolos
que exprimem um pensamento de sentido com- Uma proposição não pode ser verda-
pleto. Sendo assim, vejamos os exemplos. deira e falsa simultaneamente.

Exemplo: Logo, voltando ao exemplo anterior te-


a) O Lula é o presidente do Brasil. mos:
b) O Rio de Janeiro fica na Europa. a) “O Lula é o presidente do Brasil.” é uma pro-
c) Elvis não morreu. posição verdadeira.
b) “O Rio de Janeiro fica na Europa.” é uma
As proposições devem assumir os valo- proposição falsa.
res falsos ou verdadeiros, pois elas expressam c) “Elvis não morreu”, é uma proposição falsa.
a descrição de uma realidade, e uma proposi-
ção representa uma informação enunciada por As proposições serão representadas por
uma oração, portanto pode ser expressa por letras do alfabeto: A, B, C, ....
distintas orações, tais como: “O João é mais
novo que o Pedro”, ou podemos expressar tam- As proposições simples (átomos) combi-
bém por “O Pedro é mais velho que o João”. nam-se com outras, ou são modificadas, atra-
Concluímos que as proposições estão vés de operadores (conectivos), gerando novas
associadas aos valores lógicos: verdadeiro (V) sentenças chamadas de moléculas(ou com-
ou falso (F). postas).

Exemplo: CONECTIVOS
Se a proposição p = “O Lula é o presidente do
Brasil” é verdadeira então representaremos o Os conectivos serão representados da
valor lógico da proposição p por VAL(p) = V. seguinte forma:

Se a proposição p = “O Lula não é o presidente  corresponde a “não” (Alguns autores


do Brasil” é falsa então representaremos o va- usam o símbolo “ ~ ”, para representar a ne-
lor lógico da proposição p por VAL(p) = F. gação).
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Sejam p e q proposições tal que:


corresponde a “e” (conjunção) p = “Trabalho”
q = “Estudo”, então temos que:
corresponde a “ou” (disjunção) p  q = “Trabalho se e somente se estudo”

corresponde a “se ... então ...” (condicio-


nal) • Disjunção exclusiva: p ⊻ q ((lê-se: ou p, ou
q, mas não ambos)
 corresponde a “...se e somente se...” (bi-
condicional) Exemplo:
Sejam p e q proposições tal que:
⊻ corresponde a “... ou ..., ou ..., mas não am- p = “Trabalho”
bos (disjunção exclusiva) q = “Estudo”, então temos que:
p ⊻ q = “Ou trabalho, ou estudo, mas não am-
Assim podemos ter: bos”
• Negações: ~ 𝒑 (lê-se: não p)
PRIORIDADES DOS CONECTIVOS
Exemplo:
Seja a proposição p = “Lógica é difícil”. Podemos usar parênteses para evitar
A proposição “Lógica não é difícil” poderá ser ambiguidades, considerando a seguinte priori-
representada por ~ 𝒑. dade em ordem decrescente:
 (A prioridade mais alta)

• Conjunções: p q (lê-se: p e q) 
Exemplo: 
Sejam p e q proposições tal que:  (A prioridade mais baixa)
p = “Trabalho”
q = “Estudo”, então temos que: TABELA VERDADE
p q = “Trabalho e estudo” O valor lógico de cada proposição com-
posta depende dos conectivos contidos nela.
Cada conectivo possui uma regra para formar
• Disjunções: p q (lê-se: p ou q) o valor lógico da proposição composta, con-
forme a descrição abaixo.
Exemplo:
Sejam p e q proposições tal que: a) Tabela verdade da negação (p)
p = “Trabalho” (não p)
q = “Estudo”, então temos que:
p q = “Trabalho ou estudo” Se a proposição é verdadeira, sua nega-
ção será falsa. Se a proposição é falsa, sua ne-
gação será verdadeira. Assim teremos a seguinte ta-
• Condicionais: p q (lê-se: Se p então q) bela:

Exemplo: p p
Sejam p e q proposições tal que:
p = “Trabalho” V F
q = “Estudo”, então temos que:
p q = “Se trabalho então estudo” F V

• Bi-condicionais: p  q (lê-se: p se e so- b) Tabela verdade da disjunção (pq)


mente se q) (p ou q) (ou p, ou q)

Exemplo:
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A disjunção será falsa quando todas as propo- A disjunção exclusiva será verdadeira quando
sições simples forem falsas, caso contrário as proposições simples, p e q, tiverem os valo-
será verdadeira. Assim teremos a seguinte ta- res lógicos diferentes, caso contrário será falsa.
bela: Assim teremos abaixo a tabela verdade para as
p q p q proposições compostas pelas proposições sim-
V V V ples p e q:
V F V
F V V p q p⊻q
F F F V V F
V F V
F V V
c) Tabela verdade da conjunção (pq) F F F
(p e q)
A conjunção será verdadeira quando todas as propo-
sições simples forem verdadeiras, caso contrário será falsa.
Assim teremos a seguinte tabela: TABELA VERDADE

p q pq
p q p pq pq p q p q p⊻q
V V V
V F F V V F V V V V F

F V F V F F V F F F V
F F F F V V V F V F V

F F V F F V V F
d) Tabela verdade da condicional (p q)
(Se p, então q)
A condicional somente será falsa
quando p for verdadeira e q for falsa, caso con- Exemplo
trário será verdadeira. Sejam as proposições p e q, tal que:
p = ”Corre”
p q p q
q = ”O bicho pega”
V V V
V F F Descrever as seguintes proposições abaixo:
F V V a) p
F F V b) p  q
c) p  q
e) Tabela verdade da bi-condicional (p q) d) p  q
(p se e somente se q) e) p  q
f) p ⊻ q
A bi-condicional será verdadeira quando as Solução:
proposições simples, p e q, tiverem o mesmo
valor lógico, caso contrário será falsa. a) p = “Não corre”
b) p  q = “Corre ou o bicho pega”
p q p q
c) p  q = “Corre e o bicho pega”
V V V d) p  q = “Se corre, então o bicho pega”
V F F e) p  q = “Corre se e somente se o bicho
pega”
F V F f) p ⊻ q = “Ou corre, ou o bicho pega, mas não
F F V ambos”
f) Tabela verdade da disjunção exclusiva (p
⊻ q) Exemplo

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Sejam p e q proposições. Complete a tabela


verdade abaixo
p q p q pq pq p q p q Logo o VAL(R  (P  Q)) = V
V V
Exemplo
V F
(STF-2008) Filho meu, ouve minhas palavras
F V e atenta para meu conselho. A resposta
branda acalma o coração irado. O orgulho e
F F
a vaidade são as portas de entrada da ruína
do homem. Se o filho é honesto então o pai
é exemplo de integridade. Tendo como refe-
Solução: rência as quatro frases acima, julgue o itens
seguintes como certo(C) ou errado(E).
p q p q pq p q p  q p  q
a) A primeira frase é composta por duas propo-
V V F F V V F F sições lógicas simples unidas pelo conectivo de
conjunção.
V F F V V F F V
b) A segunda frase é uma proposição lógica
F V V F V F F V simples.
c) A terceira frase é uma proposição lógica
F F V V F F V V
composta.
d) A quarta frase é uma proposição lógica em
que aparecem dois conectivos lógicos.
Exemplo Solução
Determinar o valor verdade da proposição R  a) A primeira frase é composta por duas propo-
(P  Q), sabendo-se que VAL (P) = F, VAL (Q) sições lógicas simples unidas pelo conectivo de
= F e VAL (R) = F. conjunção.
Solução Errado. A sentença não é proposição.
P Q R PQ R  (P  Q)
b) A segunda frase é uma proposição lógica
V V V V V simples.
Certo. A sentença “A resposta branda
V V F V F
acalma o coração irado” é uma proposição
V F V F F simples.
F V V F F
c) A terceira frase é uma proposição lógica
V F F F V composta.
F V F F V Errado. Trata-se de uma oração com o sujeito
composto, formando uma proposição simples.
F F V F F

F F F F V d) A quarta frase é uma proposição lógica em


que aparecem dois conectivos lógicos.
Errado. A sentença “Se o filho é honesto então
o pai é exemplo de integridade” apresenta ape-
nas o conetivo condicional.

Exemplo
Sabendo que a proposição “se A, então B” é
falsa, podemos concluir que:
a) a proposição A é verdadeira e B é verda-
deira.
b) a proposição A é verdadeira e B é falsa.

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c) a proposição A é falsa e B é verdadeira.


d) a proposição A é falsa e B é falsa. Exemplo
e) A proposição A é sempre falsa. O argumento abaixo é dedutivo, pois o conte-
údo da conclusão é conseqüência apenas das
Solução premissas.
Teremos “se verdade, então falso”. Logo A é Todas as mulheres são princesas.
verdadeira e B é falsa. Todas as princesas são bonitas.
Resposta: B
 Todas as mulheres são bonitas.

A noção de argumento indutivo gera a idéia de


ARGUMENTOS E DEDUÇÕES transportar o particular para o geral, portanto a
É um conjunto de proposições em que algumas conclusão não é derivada apenas das premis-
delas implicam outra proposição. Chamare- sas.
mos as proposições p1, p2, p3, . . . , pn de pre-
missas do argumento, e a proposição q de con- Exemplo
clusão do argumento. Representaremos os ar- O argumento abaixo é indutivo, pois o conteúdo
gumentos da seguinte maneira: da conclusão não é conseqüência apenas das
p1 premissas.
p2 Segunda-feira choveu.
p3 Terça-feira choveu.
. Quarta-feira choveu.
. Quinta-feira choveu.
.
pn  Amanhã vai chover.
q
Para os argumentos dedutivos haverá uma
Exemplo classificação como válidos ou não válidos. Os
Se chover então fico em casa. argumentos dedutivos válidos são raciocínio
Choveu. corretos, e os não válidos são raciocínio incor-
retos. A classificação da validade não se aplica
 Fico em casa. aos argumentos indutivos.
Exemplo
Todas as mulheres são bonitas.
Maria é mulher. 𝑽á𝒍𝒊𝒅𝒐𝒔
𝑫𝒆𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔 {
𝑨𝒓𝒈𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 { 𝑵ã𝒐 𝒗á𝒍𝒊𝒅𝒐𝒔
 Maria é bonita. 𝑰𝒏𝒅𝒖𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔

Exemplo
João ganha dinheiro ou João trabalha Pelo princípio do terceiro-excluído temos
João ganha dinheiro. que uma proposição é verdadeira ou falsa. No
caso de um argumento diremos que ele é válido
 João não trabalha ou não válido.

ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS A validade é uma propriedade dos argu-


mentos dedutivos que depende da forma (es-
Os argumentos são divididos em dois grupos: trutura) lógica das suas proposições (premis-
Dedutivos e indutivos. sas e conclusões) e não do conteúdo delas.
A noção de argumento dedutivo gera a idéias Sendo assim podemos ter as seguintes combi-
de transportar o geral ao particular, isto quer di- nações para os argumentos válidos dedutivos:
zer que a conclusão apenas ratifica o conteúdo a) Premissas verdadeiras e conclusão verda-
das premissas. deira.

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b) Algumas ou todas as premissas falsas e uma


conclusão verdadeira. Nesse argumento a afirmação da condição su-
c) Algumas ou todas as premissas falsas e uma ficiente garante a conclusão da condição ne-
conclusão falsa. cessária.
Exemplo
Podemos dizer que um argumento é válido se Se ama, então cuida.
quando todas as suas premissas são verdadei- Ama.
ras implica que sua conclusão também é ver-
dadeira. Portanto um argumento será não vá-  Cuida.
lido se existir a possibilidade de suas premissas
serem verdadeiras e sua conclusão falsa.

Exemplo Exemplo
No exemplo anterior observamos não precisa- Se é divisível por dois, então é par.
mos de nenhum conhecimento aprofundado É divisível por dois.
sobre o assunto para concluir que o argumento
acima é válido. Vamos substituir mulheres,  É par.
princesas e bonitas por A, B e C respectiva-
mente e teremos:
Todos A é B.
Todo B é C. b) Negação do consequente(modus
tollens)
 Todo A é C
O argumento válido chamado de negação do
consequente possui a seguinte estrutura:
ARGUMENTOS DEDUTIVOS VÁLIDOS
𝑝→𝑞
Sabemos que a classificação de argumentos q
válidos ou não válidos aplica-se apenas aos ar-
gumentos dedutivos, e também que a validade ∴ p
depende apenas da forma do argumento e não
dos respectivos valores lógicos das proposi-
ções do argumento. Sabemos também que não Nesse argumento a negação da condição ne-
podemos ter um argumento válido com premis- cessária garante a negação da condição sufici-
sas verdadeiras e conclusão falsa. Veremos ente.
agora alguns argumentos dedutivos válidos im-
portantes.
a) Afirmação do antecedente(modus Exemplo
ponens) Se ama, então cuida.
Não cuida.
O argumento válido chamado de afirmação do
antecedente possui a seguinte estrutura:  Não ama.
Se p, então q.
p
Exemplo
q Se é divisível por dois, então é par.
Não é par.
Ou
𝑝→𝑞  Não é divisível por dois.
𝑝

∴𝑞

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c) Dilema Observe que o raciocínio é incorreto, pois fato


Outro argumento válido é o dilema. Ge- de não amar não garante que não cuida.
ralmente este argumento ocorre quando a es-
colha de algumas opções levam a algumas Exemplo
consequências, e nesse caso a conclusão será Se chover, ficarei em casa.
pelo menos uma das consequências. Não está chovendo

p ou q.  Não ficarei em casa.


Se p então r.
Se q então s. Observe que o raciocínio é incorreto, pois fato
 r ou s de está chovendo não garante se ficarei ou não
em casa.

Exemplo Exemplo
João estuda ou trabalha. Se eu for eleito, acabará a miséria.
Se João estudar será feliz. Não fui eleito.
Se João trabalhar será rico.
 A miséria não acabará
 João será feliz ou rico.
Observe que o raciocínio é incorreto, pois fato
de não ser eleito não implica que a miséria não
acabará.
ARGUMENTOS DEDUTIVOS NÃO-VÁLIDOS

Chamaremos de falácias aos argumentos com b) Falácia da afirmação do consequente


estruturas não válidas. Os argumentos deduti-
vos não válidos podem combinar verdade ou Afirmando o consequente em uma condicional
falsidade das premissas de qualquer maneira não podemos obter conclusão sobre a afirma-
com a verdade ou falsidade da conclusão. As- ção do antecedente, sendo assim o argumento
sim podemos ter, por exemplo, argumentos não válido conhecido como falácia da afirma-
não-válidos com premissas e conclusões ver- ção do consequente possui a seguinte estru-
dadeiras, porém as premissas não sustentam a tura:
conclusão.
𝑝→𝑞
a) Falácia da negação do antecedente q
∴p
Negando o antecedente em uma condicional
não podemos obter conclusão, sendo assim o
argumento não válido conhecido como falácia Exemplo
da negação do antecedente possui a seguinte Se ele ama, então cuida.
estrutura: Ele cuida.

𝑝→𝑞  Ele ama.


𝑝
∴ 𝑞 Observe que o raciocínio é incorreto, pois fato
de ele cuidar não garante que ele ama.

Exemplo
Se ama, então cuida. Exemplo
Não ama. Se chover, ficarei em casa.
Fiquei em casa
 Não cuida.
 Choveu.
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Observe que o raciocínio é incorreto, pois fato “Todo S é P”, “algum S é P”, “algum S não é P”
ficar em casa não garante que choveu. e “nenhum S é P”.
Exemplo
Se eu for eleito, acabará a miséria.
Acabou a miséria.

 Fui eleito
Observe que o raciocínio é incorreto, pois fato
de acabar a miséria não implica que fui eleito.

Silogismo categórico de forma típica


PROPOSIÇÕES UNIVERSAIS E PARTICU-
LARES O silogismo categórico de forma típica (ou
silogismo) será argumento formado por duas
Podemos classificar algumas sentenças premissas e uma conclusão, tal que todas as
como proposições universais ou particulares. premissas envolvidas são categóricas de forma
típica ( A, E, I, O ).
Nas proposições universais o predicado re-
fere-se a totalidade do conjunto. O silogismo categórico de forma típica apre-
senta os seguintes termos:
Exemplo • Termo menor – sujeito da conclusão.
“Todas as mulheres são vaidosas” é universal • Termo maior – predicado da conclusão.
e simbolizamos por “todo S é P”. • Termo médio – é o termo que aparece uma
vez em cada premissa e não aparece na con-
Exemplo clusão.
“A mulher é sábia” é universal e simbolizamos Chamaremos de premissa maior a que con-
por “todo S é P”. tém o termo maior, e premissa menor a que
contém o termo menor.
Nas proposições particulares o predicado re-
fere-se apenas a uma parte do conjunto. Exemplo
Todos os brasileiros são alegres.
Exemplo Todos os alegres são felizes.
“Algumas mulheres são vaidosas” é particular
e simbolizamos por “algum S é P”.  Todos os brasileiros são felizes.
Termo menor: os brasileiros
Proposições afirmativas e negativas Termo maior: felizes
As proposições podem ser classificas como Termo médio: os alegres
afirmativas ou negativas. Premissa menor: Todos os brasileiros são ale-
gres.
Exemplo Premissa maior: Todos os alegres são felizes.
“Nenhuma mulher é vaidosa” é universal nega-
tiva e simbolizamos por “nenhum S é P”. DIAGRAMAS LÓGICOS

Exemplo a) Universal afirmativa (A)


“Algumas mulheres não são vaidosas” é parti- “Todo S é P”
cular negativa e simbolizamos por “algum S
não é P”.

Chamaremos então de proposição cate-


górica na forma típica as proposições dos tipos:
Observação:
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- A negação de “Todo S é P” é “Algum S não A negação da sentença “Todas as crianças


é P”. são levadas” é “Algumas crianças não são le-
b) Universal negativa (E) vadas”, que é equivalente a “existe pelo me-
“Nenhum S é P” nos uma criança que não é levada”.
Resposta B.

Exemplo
A negação da proposição “Todo A é B” é, no
ponto de vista lógico, equivalente a:
Observação: a) algum A é B.
- “Nenhum S é P” é equivalente a ” Nenhum P b) nenhum A é B.
é S”. c) algum B é A.
- A negação de “Nenhum S é P” é “Algum S é d) nenhum B é A.
P”. e) algum A não é B.
Solução
c) Particular Afirmativa (I) A negação da proposição “Todo A é B” é “Al-
“Algum S é P” gum A não é B”.
Resposta A.

Exemplo
A negação da proposição “Nenhum A é B” é,
Observação: no ponto de vista lógico, equivalente a:
- “Algum S é P” é equivalente a ” Algum P é a) algum A é B.
S”. b) algum A não é B.
- “Algum S é P” é equivalente a ” Pelo menos c) algum B não é A.
um S é P”. d) nenhum B é A.
- A negação de “Algum S é P” é “Nenhum S é e) todo A é B.
P”. Solução
A negação da proposição “Nenhum A é B” é
d) Particular negativa (O) “Algum A é B”.
“Algum S não é P” Resposta A.

Exemplo
A negação da proposição “Todas as mulheres
são bonitas” é:
a) Nenhuma mulher é bonita.
b) Todos os homens são bonitos.
Observação: c) Algumas mulheres são bonitas.
- A negação de “Algum S não é P” é “ Todo S d) Algumas mulheres não são bonitas.
é P”. e) Todas as mulheres não são bonitas
Solução
Exemplo A negação da proposição “Todas as mulheres
A negação da sentença “Todas as crianças são bonitas” é “Algumas mulheres não são bo-
são levadas” é: nitas”.
a) nenhuma criança é levada. Resposta D.
b) existe pelo menos uma criança que não é
levada. Exemplo
c) não existem crianças levadas. Para que a afirmativa “Todo matemático é
d) algumas crianças são levadas. louco” seja falsa, basta que:
c) existe pelo menos uma criança levada. a) todo matemático seja louco.
Solução b) todo louco seja matemático.
c) Algum louco não seja matemático.
d) Algum matemático seja louco.

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e) Algum matemático não seja louco. (B) Uma atribuição do perito criminal é analisar
Solução documentos em locais de crime.
A negação de todos pode ser Algum..., Existe (C) O perito criminal também atende ocorrên-
um ..., Pelo menos um... etc. Sendo assim para cias com vítimas de terrorismo!
que a afirmação “Todo matemático é louco” (D) É verdade que o perito criminal realiza aná-
seja falsa basta que “Algum matemático não lises no âmbito da criminalística?
seja louco”. (E) Instruções especiais para perito criminal.
Resposta: E
3) (2014 – IBFC - Agente Administrativo -
Exemplo Pref. Alagoa Grande-PB) A frase “O candidato
Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. foi aprovado ou escolheu o curso errado” equi-
Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-se, vale logicamente a:
portanto, necessariamente que a) O candidato não foi aprovado ou não esco-
a) todo C é B lheu o curso errado
b) todo C é A b) Se o candidato foi aprovado então escolheu
c) algum A é C o curso errado
d) nada que não seja C é A c) Se o candidato não foi aprovado, então es-
e) algum A não é C colheu o curso errado
Solução d) O candidato não foi aprovado e escolheu o
Pelas premissas podemos ter, por exemplo, o curso errado
diagrama abaixo:
4) (2014 – IBFC - Qualquer Nível Médio – SE-
PLAG/SEDS-MG) A frase “Osvaldo anda de bi-
cicleta ou Ana não comprou uma TV” equivale
logicamente a:
a) Se Ana comprou uma TV, então Osvaldo não
anda de bicicleta.
b) Se Osvaldo não anda de bicicleta, então Ana
comprou uma TV.
c) Ana comprou uma TV e Osvaldo não anda
de bicicleta.
Assim concluímos que algum A é C. d) Se Ana comprou uma TV, então Osvaldo
Resposta: C anda de bicicleta.

Exercícios propostos
5) (2014 – Vunesp – Perito Criminal – PCSP)
1) (2013 – IBFC - Oficial Administrativo – Considere as seguintes proposições, em que o
SUCEN) Analisando as afirmações abaixo, a valor lógico da proposição I é verdade e o valor
alternativa correta é: lógico da proposição II é falsidade:
I. Todo aluno desta escola é inteligente. Mar- I. Um perito criminal atende ocorrências com ví-
cos é um aluno desta escola. Logo, Marcos é timas de desabamento e examina elementos
inteligente. em locais de crime.
II. Todo x é y. Logo, todo y é x. II. Um cidadão comum manuseia e analisa dro-
a) I e II são argumentos válidos. gas psicoativas.
b) Apenas II é um argumento válido. III. Se um cidadão comum manuseia e analisa
c) Apenas I é um argumento válido. drogas psicoativas, então um perito criminal
d) Nenhum dos dois argumentos é válido. examina elementos em locais de crime.
IV. Um perito criminal atende ocorrências com
2) (2014 – Vunesp – Perito Criminal – PCSP) vítimas de desabamento se, e somente se, um
Das alternativas apresentadas, assinale a cidadão comum manuseia e analisa drogas psi-
única que contém uma proposição lógica. coativas.
(A) Ser um perito criminal ou não ser? Que dú-
vida!

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V. Um perito criminal atende ocorrências com (D) O local do crime foi violado ou o exame pe-
vítimas de desabamento ou examina elemen- ricial não foi realizado.
tos em locais de crime. (E) O local do crime não foi violado, mas o
Os valores lógicos das proposições III, IV e V exame pericial não foi realizado.
são, respectivamente,
(A) verdade, falsidade, falsidade. 9) (2014 – IBFC - Analista e Pesquisador de
(B) falsidade, falsidade, falsidade. Saúde e Tecnologia I - Administração – FU-
(C) verdade, verdade, verdade. NED-MG) De acordo com o diagrama abaixo
(D) falsidade, verdade, verdade. não é correto afirmar que:
(E) verdade, falsidade, verdade.

6) (2014 – ESAF – ATA – Ministério da Fa-


zenda) A negação da proposição “se Paulo tra-
balha oito horas por dia, então ele é servidor
público” é logicamente equivalente à proposi-
ção:
a) Paulo trabalha oito horas por dia ou é servi- a) não existe Aster que é Brok.
dor público. b) há Brok que não é Aster.
b) Paulo trabalha oito horas por dia e não é ser- c) há Aster que não é Brok.
vidor público. d) pode haver Aster que é Brok.
c) Paulo trabalha oito horas por dia e é servidor
público. 10) (2014 – Vunesp – Perito Criminal –
d) Se Paulo não trabalha oito horas por dia, en- PCSP) Considere verdadeiras as seguintes
tão não é servidor público. afirmações:
e) Se Paulo é servidor público, então ele não • Se Clóvis é perito criminal, então ele porta
trabalha oito horas por dia. arma e dirige viatura.
• Clóvis porta arma.
7) (2014 – IBFC - Analista e Pesquisador de • Clóvis não dirige viatura.
Saúde e Tecnologia I - Administração – FU- Conclui-se corretamente, das afirmações apre-
NED-MG) Dizer que “Joaquim é músico ou sentadas, que Clóvis
Sheila é médica” é logicamente equivalente a (A) não é perito criminal.
dizer que: (B) não é policial civil.
a) Se Joaquim é musico, então Sheila é mé- (C) é perito criminal.
dica. (D) dirige carro que não seja viatura.
b) Se Sheila não é médica, então Joaquim é (E) é policial civil.
músico.
c) Joaquim é músico se e somente se Sheila é 11)) (2014 – IBFC - Agente Administrativo -
médica. Pref. Alagoa Grande-PB) O argumento válido
d) Sheila não é médica e Joaquim não é mú- “Se Paulo é motorista então trabalha muito,
sico. mas Paulo não trabalha muito” implica em:

8) (2014 – Vunesp – Perito Criminal – PCSP) a) Paulo não é motorista.


Considere a afirmação seguinte: b) Paulo é motorista.
O local do crime não foi violado e o exame pe- c) Paulo pode ser ou não motorista.
ricial foi realizado. d) não é verdade que Paulo não é motorista.
Uma negação lógica para essa afirmação está
contida na alternativa:
(A) O local do crime não foi violado ou o exame 12) (2014 – Vunesp – Perito Criminal –
pericial foi realizado. PCSP) Sabe-se que, em determinada região,
(B) O local do crime foi violado e o exame peri- • os policiais civis são funcionários públicos;
cial não foi realizado. • todo perito criminal é policial civil.
(C) O local do crime foi violado, mas o exame Logo, é correto concluir que, nessa região,
pericial foi realizado.

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(A) os peritos criminais são funcionários públi- 16) (FCC-2014-Tec. Jud. Área Adm. Segu-
cos. rança-TRT 2ª) Cinco irmãs, discutindo sobre a
(B) os funcionários públicos são peritos crimi- festa que aconteceria na cidade no final do
nais. mês, fizeram as afirmações abaixo.
(C) os policiais civis são peritos criminais. − Se a Paula for à festa, então a Bruna também
(D) os funcionários públicos são policiais civis. irá.
(E) algum perito criminal não é funcionário pú- − Se a Renata não for à festa, então a Laura
blico. irá.
− Se a Flávia não for à festa, então a Bruna
13) (2012 – IBFC - Administrativo – FUNED) também não irá.
A negação da frase “Celso é médico e Paula é − Se a Laura for à festa, então a Paula também
enfermeira” é: irá.
a) Celso não é médico ou Paula não é enfer- Sabendo que as quatro afirmações são verda-
meira. deiras e que Paula não foi à festa, pode-se con-
b) Celso não é médico e Paula não é enfer- cluir que, necessariamente,
meira. (A) Bruna não foi à festa.
c) Se Celso não é médico então Paula não é (B) Flávia não foi à festa.
enfermeira. (C) Flávia foi à festa.
d) Celso não é médico mas Paula não é enfer- (D) Renata não foi à festa.
meira. (E) Renata foi à festa.

14) (2012 – IBFC - Administrativo – FUNED) 17) (FCC-2014-Tec. Jud. Área Adm. Segu-
A proposição composta que é equivalente à rança-TRT 2ª) Cinco irmãs, discutindo sobre a
proposição “ Se Marcos está feliz, então Mara festa que aconteceria na cidade no final do
foi à escola” é: mês, fizeram as afirmações abaixo.
a) Marcos está feliz ou Mara não foi à escola. − Se a Paula for à festa, então a Bruna também
b) Marcos não está feliz ou Mara foi à escola. irá.
c) Marcos não está feliz ou Mara não foi à es- − Se a Renata não for à festa, então a Laura
cola. irá.
d) Marcos não está feliz se, e somente se, Mara − Se a Flávia não for à festa, então a Bruna
foi à escola. também não irá.
− Se a Laura for à festa, então a Paula também
15) (2014 – Vunesp – Perito Criminal – irá.
PCSP) Considere a afirmativa: Sabendo que as quatro afirmações são verda-
Se André tirou uma ótima nota na prova pream- deiras e que Paula não foi à festa, pode-se con-
bular, então ele fará a prova de aptidão psico- cluir que, necessariamente,
lógica.
Contém uma equivalente da afirmativa apre- (A) Bruna não foi à festa.
sentada a alternativa: (B) Flávia não foi à festa.
(A) Se André fará a prova de aptidão psicoló- (C) Flávia foi à festa.
gica, então ele tirou uma ótima nota na prova (D) Renata não foi à festa.
preambular. (E) Renata foi à festa.
(B) André tirou uma ótima nota na prova pre-
ambular e fará a prova de aptidão psicológica. 18) (2010 – CESGRANRIO - Agente Censitá-
(C) Se André não tirou uma ótima nota na prova rio Municipal – IBGE) Z é mais velho que Y,
preambular, então ele não fará a prova de apti- mas tem a mesma idade de X. X é mais novo
dão psicológica. que W. Desse modo,
(D) André fará a prova de aptidão psicológica (A) W é mais novo que Y.
se, e somente se, ele não tirou uma ótima nota (B) W é mais velho que Y.
na prova preambular. (C) Z é mais velho que W.
(E) Se André não fará a prova de aptidão psi- (D) X é mais novo que Y.
cológica, então ele não tirou uma ótima nota na (E) Y e W têm a mesma idade.
prova preambular.

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19) (2014 – CESGRANRIO – Técnico Cientí- Exemplo


fico – TI – Análise de Sistemas – Banco da Qual o próximo termo da sequência: 0, 1, 1, 2,
Amazônia) Considere a seguinte afirmação: 3, 5, 8, 13, ....?
Jorge se mudará ou Maria não será aprovada a) 15
no concurso. b) 17
Tal afirmação é logicamente equivalente à afir- c) 21
mação: d) 22
(A) Se Maria não for aprovada no concurso, en- e) 25
tão Jorge se mudará. Solução
(B) Se Maria for aprovada no concurso, então Somando os dois temos anteriores da sequen-
Jorge não se mudará. cia de Fibonacci temos 8 + 13 = 21.
(C) Se Maria for aprovada no concurso, então Resposta: C
Jorge se mudará.
(D) Jorge não se mudará ou Maria será apro-
vada no concurso. Exemplo
(E) Jorge se mudará se, e somente se, Maria Se a e b são termos da sequência de Fibonacci
não for aprovada no concurso. (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, a, b, 55, 89, ... ), podemos
afirmar que a soma a+b é:
20) (2009-ESAF-Assistente Técnico Admi- a) 21. b) 34. c) 50.
nistrativo(ATA) – MF) X e Y são números tais d) 55. e) 89
que: Se X ≤ 4, então Y>7. Sendo assim: Solução
a) Se Y ≤ 7, então X > 4. Somando os dois temos anteriores da sequen-
b) Se Y > 7, então X ≥ 4. cia de Fibonacci temos a + b = 55
c) Se X ≥ 4, então Y < 7. Resposta: D
d) Se Y < 7, então X ≥ 4.
e) Se X < 4, então Y ≥ 7. Exemplo
Qual o próximo termo da sequência: 0, 2, 2, 4,
Gabarito: 6, 10, 16, 26, . . . .?
1–C 2–B 3–C 4–D a) 30 b) 34 c) 42
5–E 6–B 7–B 8–D d) 44 e) 50
9–A 10 – A 11 – A 12 – A Somando os dois temos anteriores temos que
13 – A 14 – B 15 – E 16 – E 16 + 26 = 42
17 – E 18 – B 19 – C 20 – A Resposta: C

Exemplo
SEQUÊNCIAS LÓGICAS ENVOLVENDO NÚ- (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-SP-FCC-2010)
MEROS, LETRAS E FIGURAS. RESOLUÇÃO sequência de números inteiros (F1, F2, F3, ...,
DE SITUAÇÕES-PROBLEMA. Fn−1, Fn, Fn+1, ...), cujos termos são obtidos uti-
lizando a lei de formação F1 = F2 = 1 e Fn = Fn−1
SEQUÊNCIA DE FIBONACCI + Fn−2, para todo inteiro n ≥ 3, é chamada Se-
quência de Fibonacci − famoso matemático ita-
A sequência de números naturais 0, 1, 1, 2, 3, liano do século XIII. Assim sendo, a soma do
5, 8, 13, 21, 34, 55,... é chamada de sequência quinto, sétimo e décimo termos da Sequência
de Fibonacci. Cada termo da sequência, a par- de Fibonacci é igual a
tir do terceiro, é igual a soma dos dois termos (A) 73 (B) 69 (C) 67
anteriores, e o termo geral (an) da sequência de (D) 63 (E) 81
Fibonacci será: Solução
Considerando os primeiros termos da sequên-
0 , se n = 1 cia de Fibonacci 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34,
 55,...., temos 5 + 13 + 55 = 73.
a n = 1 , se n = 2
a +a Resposta: A
 n-2 n-1 , se n = 3,4,5,6,...

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SEQUÊNCIA DE NÚMEROS TRIAN- e) 29


GULARES Solução
Basta observar a seqüência: 1, 3, 5, 7, 9, 11,
13, 15
A sequência de números naturais 1, 3, 6, 10, Resposta: B
15, 21,... é chamada se sequência de números
triangulares, e o termo geral(an) da sequência Exemplo
de números triangulares é: (FCC) Das cinco palavras seguintes, quatro es-
tão ligadas por uma relação, ou seja, perten-
n(n+1) cem a uma mesma classe.
an = MANIFESTO - LEI - DECRETO - CONSTITUI-
ÇÃO - REGULAMENTO
2 A palavra que NÃO pertence à mesma classe
Exemplo das demais é
Qual o próximo termo da sequência: 1, 3, 6, a) REGULAMENTO
10, 15, 21, . . . ? b) LEI
a) 18 c) DECRETO
b) 20 d) CONSTITUIÇÃO
c) 24 e) MANIFESTO
d) 26 Solução
e) 28 A única opção que não pertence à mesma
Solução classe das demais é “MANIFESTO”.
Queremos o sétimo termo da sequência de nú- Resposta: E
meros triangulares. Considerando n = 7 na fór-
mula do termo geral temos: Exercícios propostos
𝑛(𝑛 + 1) 1) (INVESTIGADOR DE POLÍCIA – IP 1/2009 -
𝑎𝑛 = PROVA PREAMBULAR) Toda sentença decla-
2
7(7 + 1) 7 × 8 56 rativa que pode ser classificada, unicamente,
𝑎7 = = = = 28 como verdadeira(V) ou falsa(F) é
2 2 2 a) proposição. b) contradição.
Resposta: E
c) conjunção. d) conectivo.
e) axioma.
Exemplo
2) A ciência provou que, se os pais têm olhos
Qual o próximo termo da sequência:
verdes, então seus filhos também terão
0, 6, 12, 18, 24, 30, . . .
olhos verdes. Joselias tem olhos verdes. Po-
a) 33
demos concluir que:
b) 34
a) A filha do Joselias tem olhos verdes
c) 35
b) Os pais do Joselias têm olhos verdes
d) 36
c) Um dos pais do Joselias tem olhos verdes
e) 39
d) Os pais do Joselias não têm olhos verdes
Solução
e) Nenhuma das opções anteriores podem ser
É só somar 6 ao seu antecessor: 30 + 6 = 36.
concluídas.
Resposta: D

3) (INVESTIGADOR DE POLÍCIA – IP 1/2009 -


Exemplo
PROVA PREAMBULAR) Toda proposição
Qual o próximo termo da sequência:
composta, cuja última coluna da sua tabela-
1, 3, 3, 7, 5, 11, 7, 15, 9, 19, 11, 23,
verdade encerre somente a letra V ( Verdade )
13, 27, . . .
chama-se
a) 14
a) trepanação. b) tanatologia.
b) 15
c) teologia. d) tenacidade.
c) 25
e) tautologia.
d) 28
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4) (FCC) Um programa de computador faz apa-


recer pontos luminosos no monitor. Inicial- 8) (AGENTE DE POLÍCIA – PCDF – FUNI-
mente escuro, conforme padrão pré-estabele- VERSA - 2008) Uma proposição logicamente
cido. Na 1ª etapa surgem 2 pontos luminosos, equivalente à negação da proposição “se o cão
na 2ª etapa surgem 4 pontos ( totalizando 6 mia, então o gato não late” é a proposição
pontos na tela), na 3ª etapa surgem mais 12 (A) o cão mia e o gato late.
pontos. Assim, a cada etapa, surge o dobro do (B) o cão mia ou o gato late.
número de pontos luminosos existentes na tela (C) o cão não mia ou o gato late.
ao final da etapa anterior. Se esse padrão for (D) o cão não mia e o gato late.
mantido, ao final da etapa k tem-se, na tela, um (E) o cão não mia ou o gato não late.
número de pontos luminosos igual a : 9) (AGENTE DE POLÍCIA – PCDF – FUNI-
a) 4k2 – 8 k + 6 b) 2k2 – 12 k + 12 VERSA - 2008) Um trielo é uma disputa entre
c) 2 . 3 k-1 d) 3 . 2k-1 três participantes, a exemplo do duelo, em que
e) 2k + 3 (k – 1) participam duas pessoas. Suponha que, certa
manhã, os senhores X, Y e Z encontram-se
para resolver uma disputa, em que, a igual dis-
5) (INVESTIGADOR DE POLÍCIA – IP 1/2009 - tância uns dos outros, atirarão com pistolas, um
PROVA PREAMBULAR) Cabe ao motorista após o outro, um único tiro por vez, obede-
verificar os fluídos da viatura. A probabilidade cendo a certa ordem, até que apenas um per-
de ser verificado o óleo do motor é 0,30; a pro- maneça vivo. Sabe-se que o senhor X acerta
babilidade de verificar a água do radiador é um tiro em cada três, que o senhor Y acerta
0,15 e a probabilidade de verificar ambos é dois tiros em cada três e que o senhor Z nunca
0,05. Qual é a probabilidade do motorista não erra. Para ser justo, o trielo será iniciado com o
verificar nenhum dos dois fluidos? senhor X atirando, seguido do senhor Y, se
a) 0,60 b) 0,40 c) 0,30 ainda estiver vivo, depois pelo senhor Z, se
d) 0,10 e) 0,20 ainda estiver vivo, e assim sucessivamente até
restar vivo apenas um desafiante. Para aumen-
tar suas chances de sobrevivência na disputa,
6) Em uma festa havia três casais que usavam o melhor que o senhor X deverá fazer, do ponto
roupas das seguintes cores: um branco, outro de vista lógico, é
verde e outro azul. Quando os três casais dan- (A) atirar no senhor Z, pois o senhor Z nunca
çavam, o rapaz de branco dançava de costas erra um tiro, e é melhor eliminá-lo primeiro.
para a moça de verde, e virou a cabeça para (B) atirar no senhor Y, pois, se errar, o senhor
ela e falou: Y escolherá atirar no senhor Z.
- Nenhum de nós está dançando com o par- (C) atirar em si mesmo.
ceiro vestido da mesma cor. (D) atirar no senhor Z, pois o senhor Y tem
Sendo assim, concluímos que o rapaz que está maior probabilidade de acertar o primeiro tiro
dançando com a moça de branco veste a cor: que o senhor X.
a) azul b) branco (E) atirar para o ar ou para o chão, sem acertar
c) verde d) impossível saber a cor nenhum adversário, pois, assim, na próxima ro-
e) há mais de uma solução dada, ele poderá ser o primeiro atirador de um
duelo.

7) (INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL – PA- 10) (VUNESP) Existem quatro cartões em uma
RANÁ – 2010) Considere as seguintes propo- mesa, colocados um ao lado do outro. Cada
sições: q → p e q → r ambas verdadeiras. Nes- cartão tem a fotografia de uma pessoa em uma
sas condições, das faces e a foto de um animal na outra. André
a) se p é verdadeira, então r é verdadeira. disse: “se uma face de um cartão tem a foto de
b) se r é verdadeira, então q é verdadeira. uma mulher, então no verso há uma foto de um
c) se p é verdadeira, então q é verdadeira. mamífero”. A face voltada para cima do cartão
d) se q é verdadeira, então p ∨ r é verdadeira. 1 mostra a foto de uma mulher. O cartão 2 mos-
e) se p ∧ r é verdadeira, então q é verdadeira. tra a foto de um pavão, ao passo que os cartões
3 e 4 mostram respectivamente as fotos de um

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homem e de uma ovelha. Para verificar a vera-


cidade da afirmação de André é necessário
apenas que se olhe o verso dos cartões
(A) 1, 3 e 4.
(B) 1, 2 e 3.
(C) 1 e 4.
(D) 1 e 3.
(E) 1 e 2.

Gabarito:
1) A 2) E 3) E 4) C 5) A 6) C
7) D 8) A 9) E 10) E

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