You are on page 1of 127

TRATAMENTO DE

ESGOTOS
Aspectos quantitativos
A i i e
qualitativos dos esgotos
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Conteúdo Semana Horas
Aspectos qualitativos e quantitativos do esgoto 3 16/02/2011
Operações, processos, graus e tecnologias de 3 23/02/2011
tratamento
Soluções individuais de tratamento de esgotos 3 02/03/2011
Tratamento preliminar de esgotos 6 16/03/2011
23/03/2011
Visita Técnica 3 30/03/2011
1º AP (teórica) 3 06/04/2011
Sistemas naturais: lagoas de estabilização 9 13/04/2011
20/04/2011
27/04/2011
PROGRAMA DA DISCIPLINA
Conteúdo Semana Horas
Sistemas anaeróbios de tratamento de esgotos 6 04/05/2011
11/05/2011
Visita Técnica 3 18/05/2011
Desinfecção de esgotos e gerenciamento da 3 25/05/2011
fração sólida
Entrega de um projeto de ETE -
Reúso de esgotos, lodo e excretas 3 01/06/2011
2º AP (teórica) 3 08/06/2011
TRATAMENTO DE
ESGOTOS
A
Aspectos qualitativos
li i dos
d esgotos
ESGOTOS SANITÁRIOS
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO

 Sistema estático ou isolado


 Unifamiliar
 Multifamiliar

 Sistema coletivo de esgotamento


sanitário
 Sistema unitário
 Sistema separador: absoluto ou parcial
 Si t
Sistema separador
d condominial
d i i l
COMPONENTES DO SISTEMA COLETIVO DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO

 Redes coletoras
 Estações elevatórias

 Interceptor

 Emissário de esgoto bruto

 Órgãos acessórios como: Poços de Visita (PV),


Tubos de Inspeção e Limpeza (TIL) e Tubos de
Limpeza (TL)
 Estação de Tratamento de Esgotos

 Emissário
E i á i de d esgoto
t tratado
t t d ou final
fi l
 Etc.
SISTEMA ESTÁTICO - UNIFAMILIAR
SISTEMA ESTÁTICO -
MULTIFAMILIAR
SISTEMA COLETIVO - UNITÁRIO
SISTEMA COLETIVO - SEPARADOR
ESGOTOS INDUSTRIAIS
 São correntes
Sã t lí id
líquidas ou suspensões
õ originárias
i i ái
de processos, operações e/ou utilidades, podendo
vir acompanhados
p também de águas g pluviais
p
contaminadas e esgotos sanitários.

 São extremamente variáveis em composição e


quantidade e dependem:
 Diversidade dos produtos fabricados
 Natureza e porte da indústria
 Grau de modernidade de seus p processos p
produtivos
 Tipos de matérias primas empregadas
 Nível de automação dos processos
 P áti
Práticas d reciclagem
de i l e reúso
ú ded cada
d fonte
f t geradora
d
ESGOTOS INDUSTRIAIS
Laticínios
Indústria Farmacêutica
Usinas de açúcar e álcool
Papel e celulose
Curtume
Têxtil
Química e petroquímica, etc.

Composição extremamente variável


ESGOTOS INDUSTRIAIS
 Muitas vezes, indústrias de mesmo tipo e natureza
produzem efluentes bastante diferentes em razão
de:
 Variações dos processos produtivos
 Práticas de produção sustentável (produção mais limpa)
 Minimização de despejos (“housekeeping”)
 Recirculações internas
 Origem das matérias primas e insumos
Fonte
Geradora

Tratamento visando Tratamento


atendimento aos padrões visando o
legais reúso

Atendimento à
Pré
Pré- Tratamento diversidade de
tratamento completo padrões de
reúso

Rede
Pública

ETE
IMPUREZAS CONTIDAS NOS
ESGOTOS

Impurezas

Caract. Caract. Caract.


Físicas Químicas Biológicas

Sólidos Gases Orgânicos


g

Suspensos Coloidais Inorgânicos

Dissolvidos
PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA

Parâmetros de qualidade de água

Físicos Químicos Biológicos

Temperatura pH / alcalinidade Bactérias

Turbidez Matéria Orgânica Vírus

Cor Nutrientes (N e P) Protozoários

Od
Odor M t i pesados
Metais d F
Fungos

Sólidos Cloretos Etc

Condutividade Hormônios

Comp.
p Recalcitrantes

Outros
PRINCIPAIS PARÂMETROS FÍSICOS DE
QUALIDADE DE ÁGUA
SÓLIDOS
Ó
Importância:
I â i
 Ambiental  Causam
assoreamento dos corpos
d água
d’água

 Tratamento de esgotos  No
controle operacional de
sistemas de tratamento de
esgotos
t
SÓLIDOS
Ó
 Classificação por tamanho e estado
 sólidos em suspensão
 sólidos dissolvidos

 Classificação pelas características químicas


 sólidos voláteis
 sólidos
ólid fixos
fi

 Classificação pela sedimentabilidade


 sólidos em suspensão sedimentáveis
 sólidos em suspensão não sedimentáveis
SÓLIDOS
Ó
 Classificação por tamanho e estado
SÓLIDOS
Ó
 Definição:toda matéria que permanece
como resíduo, após evaporação, secagem
ou calcinação da amostra a uma
temperatura pré-estabelecida durante um
tempo fixado.

 Determinação: por métodos gravimétricos,


com exceçãoç dos sólidos sedimentáveis,,
cujo método mais comum é o volumétrico
((uso do cone Imhoff).
)
 Sólidos totais (ST): todos os materiais presentes no
esgoto,
g , determinados p por evaporação
p ç de uma amostra de
volume conhecido a 103o C, e pesagem do resíduo.

 Sólidos suspensos totais


Sólid t t i (SST):
(SST) todos
t d os materiais
t i i
presentes no esgoto, retido num filtro com tamanho de
poro definido, após secagem do resíduo a 103o C.

 Sólidos dissolvidos totais (SDT): a diferença entre ST e


SST sendo os sólidos coloidais e os componentes
SST,
orgânicos e inorgânicos dissolvidos.
OS

 Destes três parâmetros, a parte fixa é o que resta após


SÓLIDO

submeter
b t a amostra t a uma temperatura
t t d (500 oC),
elevada
l C)
sendo a parte volátil a diferença de peso da amostra
antes e após a calcinação
SÓLIDOS EM ESGOTOS
SANITÁRIOS

Sólidos Totais (ST)


1000 mg/L
Sólidos suspensos Sólidos dissolvidos
totais (SST) totais (SDT)
350 mg/L 650 mg/L

Fixos Voláteis Fixos Voláteis


(SSF) (SSV) (SDF) (SDV)
50 mg/L 300 mg/L 400 mg/L 250 mg/L
PRINCIPAIS PARÂMETROS QUÍMICOS
DE QUALIDADE DE ÁGUA
PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA

Parâmetros de qualidade de água

Físicos Químicos Biológicos

Temperatura pH / alcalinidade Bactérias

Turbidez Matéria Orgânica Vírus

Cor Nutrientes (N e P) Protozoários

Od
Odor M t i pesados
Metais d F
Fungos

Sólidos Cloretos Etc

Condutividade Hormônios

Comp.
p Recalcitrantes

Outros
MATÉRIA
É ORGÂNICA
Â
 Mistura
heterogênea de compostos
g
orgânicos:
 Proteínas (40 % a 60 %)
 Carboidratos (25 % a 50 %)
 Gorduras e óleos (8 % a 12 %)
 Uréia, surfactantes, fenóis, pesticidas,
metais e outros ((menor quantidade)
q )

 Causadora
C d d
do principal
i i l problema
bl d
de
poluição nos corpos d’água
MATÉRIA
É ORGÂNICA
Â
 Classificação quanto à forma e
tamanho:
 em suspensão (particulada)
 dissolvida (solúvel)

 Classificaçãoquanto à
biodegradabilidade
 inerte (não biodegradável)
 bi d
biodegradável
dá l
MATÉRIA
É ORGÂNICA
Â
 Formas de se medir:
 Métodos indiretos a partir do consumo
de oxigênio:
 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
 Demanda Química de Oxigênio (DQO)

 Métodos diretos:
 Carbono Orgânico Total (COT)
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DBO
 Definição:
D fi i ã Quantidade
Q tid d ded oxigênio
i ê i
requerida para estabilizar, através de
processos bioquímicos,
bioquímicos a matéria
orgânica.

 Representa a fração biodegradável


do esgoto
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DBO
 Medição
M di ã dod consumo de
d oxigênio
i ê i
em laboratório
 Procedimento
P di t com 5 dias
di ded duração
d ã
 Teste efetuado à temperatura de 20°C
– DBO520
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DBO
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DBO
 P i i i vantagens:
Principais t
 Indicação aproximada da fração
biodegradável do despejo
 Indicação da taxa de degradação do
despejo
p j
 Indicação da taxa de consumo de oxigênio
em função do tempo
 Q
Quantidade
tid d ded OD requeridoid para a
estabilização
 Parâmetro de dimensionamento
 Legislação
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DBO
 P i i i desvantagens:
Principais d t
 Pode-se encontrar baixos valores de
DBO5
 Substâncias tóxicas podem matar ou inibir
a microbiota
 Tempo de duração do procedimento de
análise
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DQO
 Definição:
D fi i ã Quantidade
Q tid d ded oxigênio
i ê i
requerida para estabilizar, através de
processos químicos,
químicos a matéria
orgânica através de um oxidante
forte em meio ácido

 Representa a fração biodegradável e


não biodegradável
MATÉRIA
É ORGÂNICA
 : DQO
 Principais vantagens:
 O teste gasta 2 a 3 horas para ser
realizado
 O resultado
lt d dá uma indicação
i di ã d
do
oxigênio requerido para a estabilização
da matéria orgânica

 Principais desvantagens:
 O teste pode superestimar o oxigênio
consumido
 Compostos inorgânicos podem ser
oxidados
 Não indica o consumo de OD associado
à matéria orgânica biodegradável
 Não fornece a taxa de conversão da
matéria orgânica com tempo
MATÉRIA
É ORGÂNICA
Â
 C
Considerações
id õ importantes:
i t t
 Quanto maior a DBO ou DQO maior o poder
de poluição.

 Sempre a DQO será maior do que DBO.

 O teste da DQO fornece resultados mais


rápidos (2
(2-3h)
3h). A DBO requer pelo menos 5
dias, medindo-se o OD no início e final do
teste.

 A relação DQO/DBO indica capacidade de


biodegradação
g ç de um determinado esgoto.
g
MATÉRIA
É ORGÂNICA
Â
MATÉRIA ORGÂNICA EM ESGOTO
SANITÁRIO

DBO • 250-400 mg/L

DQO • 450-800
450 800 mg/L
NUTRIENTES: N
Sob
S b o ponto de
d vista
i d
de
tratamento: nutriente
indispensável aos processos
biológicos

Sob o ponto de vista ambiental:


causa eutrofização de corpos
d’água  deve ser eliminado nas
estações de tratamento de
esgotos
FORMAS DE N
Formas de nitrogênio Abreviação Definição
Amônia livre NH3 NH3
Amônia ionizada
ioni ada NH4+ NH4+
Nitrogênio total NTA NH3 + NH4+
amoniacal
Nitrito NO2- NO2-
Nitrato NO3- NO3-
Nitrogênio total NTI NH3 + NH4+ + NO2- + NO3-
inorgânico
Nitrogênio
Nit ê i total
t t l NTK â i + NH3 + NH4+
N orgânico
Kjeldahl
Nitrogênio
g orgânico
g N orgânico
g NTK – ((NH3 + NH4+)
Nitrogênio Total NT N orgânico + NH3 + NH4+ +
NO2- + NO3-
FORMAS DE N
FORMAS DE N
 Nitrogênioorgânico  presente no esgoto
fresco na forma de proteínas, aminoácidos
e uréia  convertido biologicamente em
amônia
ô i (amonificação)
( ifi ã )

 Conversão da amônia a nitrito e deste a


nitrato (nitrificação)  consumo de OD no
corpo d'água receptor;

 Nitrato  doenças como a


metemoglobinemia;

 Forma gasosa NH3 é mais tóxica do que a


f
forma d íon
do ô i (NH4+)  relação
í amônio l ã com
o pH do meio.
FORMAS DE N
 Nitrificação:
Nit ifi ã amônia
ô i é transformada
t f d em
nitrato em 2 etapas:
1
1. Nitritação – Bactérias (ex: Nitrosomonas)
transformam amônia em nitrito
2. Nitratação – Bactérias (ex: Nitrobacter)
transformam nitrito em nitrato

 Desnitrificação:
D it ifi ã nitrato
it t é transformado
t f d em
nitrogênio gasoso:
 Bactérias desnitrificantes (ex: Pseudomonas)
FORMAS DE N
FORMAS DE N
Formas
F de N  indicam
d i di a idade
id d
do esgoto ou sua estabilização
em relação
l ã à demanda
d d de
d O2
 Formas de N como nitritos ou
nitratos indicam poluição já antiga
 Formas de N como nitrogênio g
orgânico ou amoniacal indicam
poluição recente

NT em
esgotos
t • 35
35-60
60
sanitários mg/L
NUTRIENTES: P
P iinorgânico
â i  ortofosfato
t f f t (diretamente
(di t t
disponível), poli e pirofosfato

P orgânico.

P em águas naturais:
 descargas de esgotos sanitários  detergentes
superfosfatados (principalmente) e matéria fecal
que é rica em proteínas
 Esgotos industriais
 As águas drenadas em áreas agrícolas e
urbanas  aplicação de fertilizante no solo
ENT
NUTRIE TES: P
NUTRIENTES: P
 Análogo ao N, importante para o tratamento
biológico de esgotos e causador de eutrofização
0 01 0 02  não
 P < 0,01-0,02 ã eutrófico
t ófi
 P entre 0,01-0,02 e 0,05 mg/L (estágio
intermediário)
 P > 0,05 mg/L (eutrófico)

PT em • 4-15
4 15
esgotos
sanitários g
mg/L
PRINCIPAIS PARÂMETROS
BIOLÓGICOS DE QUALIDADE DE
ÁGUA
PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA

Parâmetros de qualidade de água

Físicos Químicos Biológicos

Temperatura pH / alcalinidade Bactérias

Turbidez Matéria Orgânica Vírus

Cor Nutrientes (N e P) Protozoários

Od
Odor M t i pesados
Metais d F
Fungos

Sólidos Cloretos Etc

Condutividade Hormônios

Comp.
p Recalcitrantes

Outros
Microrganismos
Transmissão de
Transformação da Doenças
Matéria (Organismos
(Ciclos Indicadores de
Biogeoquímicos) Contaminação
Fecal)
Ciclo do
oxigênio

Ciclo do
nitrogênio

Ciclo do
Transformação enxofre
da matéria em Tratamento
meio aquoso de Efluentes
Ciclo de
metais

Ciclo do
carbono

ETC.
Hepatite A Intoxicações
Gastroenterite Algas
Febre amarela Esquistossomose
Dengue Filariose
P li i lit
Poliomielite
Causadores de
doenças
associadas à água

Diarréia
i i
Cólera Malária
Leptospirose Disenteria
Salmonelose
Fungos Giardíase
Febre tifóide
Micoses
PORQUE USAR INDICADORES DE
CONTAMINAÇÃO FECAL?

grande variedade de agentes patogênicos

baixa concentração de agentes patogênicos nas fezes

diluição dos esgotos

pequena incidência de doentes

Indicam a p
potencialidade de transmissão de doenças
ç

simplificação das análises

redução de custos
Não patogênicos (na sua maioria)

Fezes de animais de sangue quente


COLIFORMES
Grandes quantidades nas fezes humanas

Humanos: 1/3 a 1/5 do peso das fezes

Humanos: 1010 a 1011 células por dia

Grande probabilidade de detecção

Inexistência em animais de sangue frio

Resistência similar a dos patogênicos

Determinação rápida e econômica


Coliformes totais =
ambientais = sem
relação direta com
os patógenos

Coliformes fecais
ou
termotolerantes

E coli
E.coli
CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA NA ÁGUA

Coliformes
Termotolerantes • 106 – 108
em esgotos NMP/100mL
sanitários

Ovos de
helmintos em • 0 – 1000
esgotos ovos/L
sanitários
CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA NA ÁGUA
CONCENTRAÇÕES TÍPICAS DOS
ESGOTOS SANITÁRIOS
Parâmetro
â Unidade Faixa de valores
DQO mg/L 450-800
DBO5 mg/L
/L 2 0 400
250-400
SST mg/L 300-400
NT mg N/L 35 60
35-60
PT mg P/L 4-15
Coliformes
C lif
107-109
termotolerantes CF/100mL
Ovos de helmintos No/L 0 1000
0-1000
pH 7,0-8,0
Sólidos
10-20
sedimentáveis mL/L
TRATAMENTO DE
ESGOTOS
A
Aspectos quantitativos
i i dos
d
esgotos
CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE
PROJETO
 Consumo per capita

 Período de projeto
p j

 Previsão demográfica

 Coeficiente de retorno

 Vazão doméstica  coeficientes k1 e k2

 Vazão de infiltração

 Vazão pontual
CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE
PROJETO
 Consumo per capita
 100 a 500 L/hab.dia
 Normalmente 150 L/hab.dia

 Período
P í d j t  20-25
d projeto
de 20 25 anos

 Previsãodemográfica  estudo de população


 dados obtidos através do Censo do IBGE ou
qualquer outra fonte
f confiável
f

 Coeficiente de retorno  normalmente 0,8


VAZÃO DE INFILTRAÇÃO
 Ocorre
O através
t é d
de t b
tubos d f it
defeituosos,
conexões, juntas ou paredes dos PVs
 Quantidade
Q tid d depende
d d da
d extensão
t ã da
d rede,
d
diâmetro, área servida, tipo de solo,
profundidade do lençol freático,
freático topografia e
densidade populacional
 NBR 9649  0,05
0 05 a 1,0L/s.km
1 0L/s km
 Metcalf & Eddy  0,01 a 1 m3/d.km.mmtubo
 Cagece  0,05
0 05 L/s.km
L/s km
VAZÃO
à PONTUAL: INDUSTRIAL
 Função
F ã do tipo
d ti d indústria,
de i dú t i processo,
equipamentos, grau de reciclagem, adoção
de práticas de reciclagem de água,
água etc.
etc

 Informações
I f õ iimportantes
t t relativos
l ti ao
consumo de água:
 Volume consumido total (por dia ou mês)
 Volume consumido nas diversas etapas do
processamento
 Recirculações internas
 Origem
g da água
g ((abastecimento p
público,, p
poços,
ç ,
etc.)
 Etc.
VAZÃO PONTUAL: INDUSTRIAL
 Informações
I f õ iimportantes
t t relativos
l ti à
produção de despejos:
 Vazão
V ã total
t t l
 Número de pontos de lançamento
 Regime de lançamento (contínuo ou
intermitente; duração e freqüência) de cada
ponto do lançamento
 Pontos de lançamento (rede coletora, cursos
d´água)
 E
Eventual
t l mistura
i t d
dos d
despejos
j com esgotos
t
domésticos e águas pluviais
Indústria Unidade de Necessidade hídrica a
Produção (m3/unidade de produção)
Pães e massas Tonelada 1,1 – 4,2
Suco frutas cítricas Tonelada 2–4
Abatedouro Tonelada 3–9
(animal vivo)
Carne em conserva Tonelada 10 – 20
Manteiga Tonelada 15 – 30
Sabão Tonelada 1 0 – 2,1
1,0 21
Beneficiamento de Tonelada de 50 – 125
couro peles
Gasolina 1000 litros 7 – 10
Vidro Tonelada 68
Laminação de aço Tonelada 85
Têxtil Tonelada 1000
P
Papel
l T
Tonelada
l d 250
Usina de açúcar Tonelada 75
ASPECTOS QUANTITATIVOS DOS
ESGOTOS

População.Percapita.CR
Qmed   Q inf  Qpontual
86.400

kk11.População
P l ã .Percapita
P it .CR
Q max dia   Q inf  Qpontual
86.400

k1.k 2.População.Percapita.CR
Q max hora   Q inf  Qpontual
86.400

kk33.População.Percapita.CR
Q min hora   Q inf  Qpontual
86.400
ASPECTOS QUANTITATIVOS
PARA PROJETO DE ETEIS
VAZÃO
à INDUSTRIAL
 Cálculo
Cál l de Vazões
d V õ mínima
í i (Q i )
(Qmin),
média (Qmed) e máxima (Qmax).

 Funçãoda produção atual da indústria


e se a mesma está planejando
expansão.
expansão

 Medição
M di ã da vazão
d ã quando
d a indústria
i dú t i
já está instalada.
VAZÃO
à INDUSTRIAL
 Qmédio
Q édi  estimado
ti d em função
f ã do
d
tipo de indústria e produção.

 Qmáximo  1,5 Qmédio

 Qmínimo  0,5
0 5 Qmédio
VAZÃO
à DOMÉSTICA
É
 Função
F ã do número
d ú d empregados
de d e do
d
consumo per capita de água adotado

 Definição do coeficiente de retorno:


normalmente 0,8
08

 Definição do coeficiente k1: normalmente 1,2


12

 Definição do coeficiente k2: normalmente 1,5


15

 Definição do coeficiente k3: normalmente 0,5


05
DEFINIÇÃO DE CARGA ORGÂNICA
EXERCÍCIOS
Í
PROJETO DE ETES E
GENERALIDADES
 Objetivos do tratamento (remoção de
matéria orgânica, remoção de nutrientes,
remoção de patógenos,
remoção/recuperação de metais, etc.)

 Nível do tratamento

 Estudos de impacto ambiental no corpo


receptor (enquadramento nas normas
vigentes)
PROJETO DE ETES:
GENERALIDADES
 Qual o tipo de despejo a ser tratado?
 O que se pretende com o tratamento?
 Quais as características desejáveis do
efluente
fl t final
fi l ?
 Quais as condiçõesç de clima, solo,
localização geográfica da estação ?
 Recursos financeiros ?
 Quais tecnologias/processos são
indicados ?
PROJETO DE ETES:
GENERALIDADES

Remoção
de MO
Remoção
Remoção
de
de O & G
nutrientes

Por que
Remoção
tratar Remoção
de sal esgotos? de SS

Remoção Remoção
de metais de
pesados patógenos
PROJETO DE ETES: NÍVEIS DE
TRATAMENTO
Preliminar

Primário e Primário avançado


ç

Secundário
S dá i

Terciário
PROJETO DE ETES: NÍVEIS DE
TRATAMENTO
Nível Remoção
Preliminar Sólidos em suspensão grosseiros que ficam
retidos
id nas grades,d areia
i que fica
fi retida
id na
unidade de desarenação, e eventualmente,
gordura (caixas de gordura) e óleo (caixas de
óleo).
Primário Sólidos em suspensão,
suspensão causadores de DBO
ou não, que são removidos nos decantadores
(ou flotadores).
Primário Remoção acelerada de SS pela adição de
avançado químicos ou através de filtração.
PROJETO DE ETES: NÍVEIS DE
TRATAMENTO
Nível Remoção
Secundário Matéria Orgânica  DBO em suspensão
( é i orgânica
(matéria â i em suspensãoã fina,
fi não
ã
removida no tratamento primário) e
DBO solúvel (matéria orgânica na forma de
sólidos dissolvidos)
Terciário Nutrientes Patogênicos,
Nutrientes, Patogênicos Compostos não
biodegradáveis, Metais pesados, Sólidos
inorgânicos dissolvidos, Sólidos em suspensão
remanescentes.
PROCESSOS UNITÁRIOS DE
TRATAMENTO
Operação Descrição Exemplo
Unitária
Gradeamento Remoção do material que Grade de barras, peneiras,
fica retido nas grades. etc.
Sedimentação Retirada do material pela Retirada de areia nos
ação da
d força
f d gravidade.
da id d desarenadores,
d d alguns
l
sólidos em suspensão nos
decantadores primários,
etc. Pode ser uma etapa
posterior ao processo de
coagulação-floculação.
g ç ç
PROCESSOS UNITÁRIOS DE
TRATAMENTO
Operação Descrição Exemplo
Unitária
Flotação Operação de retirada de Remoção de gordura e
contaminantes no sentido inverso ao óleo, com uso ou não de
da sedimentação, conseguida pela aeração; remoção de
adição de produtos químicos, partículas em suspensão
seguido
id ou nãoã de
d injeção
i j ã de d bolhas
b lh pela
l açãoã de
d coagulantes
l
de ar pressurizado no líquido. No seguidos de aeração.
final é feita a raspagem do material
flotado
flotado.
Coagulação Adição de agentes coagulantes no Adição de hidróxi-cloreto
química esgoto com a propriedade de atuar no de alumínio, sulfato de
material em suspensão com baixa alumínio, cloreto férrico,
capacidade de sedimentação, além da auxiliares de coagulação,
matéria coloidal, de modo a se etc.
f
formarem fl
flocos que podem
d ser
removidos, quer por sedimentação
quer por flotação.
PROCESSOS UNITÁRIOS DE
TRATAMENTO
Operação Descrição Exemplo
Unitária
Filtração Remoção de poluentes pela Filtros de areia
retenção dos mesmos em um localizados após
leito filtrante ou membranas. decantadores,
membranas etc.
membranas, etc
Desinfecção Inativação de patógenos Ozonização,
presentes por um agente ultravioleta (UV),
desinfetante cloração, etc.
Oxidação Remoção de poluentes ricos em Sistemas biológicos de
biológica matéria orgânica,
orgânica nutrientes,
nutrientes tratamento como lodos
etc., pelos microrganismos ativados, lagoas de
aeróbios e anaeróbios presentes estabilização,
nos esgotos.
t t t
tratamento
t anaeróbio,
óbi
etc.
PROCESSOS UNITÁRIOS DE
TRATAMENTO
Operação Descrição Exemplo
Unitária
Troca de Operação de adição de gases ao Adição de oxigênio
gás esgoto. para os processos
aeróbios, cloro gasoso
em alguns processos de
desinfecção, etc.
Precipitaçã Reação de precipitação entre Adição de cal a um
o química substâncias selecionadas e as esgoto rico em ferro,
substâncias dissolvidas presentes produzindo flocos que
no esgoto.
g sedimentam.
PROJETO DE ETES: PROCESSOS DE
TRATAMENTO
1 Físicos: predomina a aplicação de forças
1.
físicas.

2. Químicos: utilização de um produto químico.


São raramente utilizados de forma isolada, e
via de regra,
regra são selecionados quando apenas
os processos físicos e biológicos não atendem.
Ex: coagulação e floculação, precipitação e
oxidação
id ã química,
í i adsorção,
d ã d i f
desinfecção
ã e
neutralização.

3. Biológicos: remoção de contaminantes ocorre


por meio de atividade biológica. Ex: remoção
da matéria orgânica carbonácea
carbonácea,
desnitrificação, etc.
PROCESSOS FÍSICOS DE REMOÇÃO
DOS CONSTITUINTES
 Gradeamento
G d t

 Peneiramento

 Separação de Óleos e Gorduras

 Sedimentação

 Flotação

 Filtração, etc.
PROCESSOS QUÍMICOS DE REMOÇÃO
DOS CONSTITUINTES
 Utilizam produtos químicos em
diferentes etapas dos sistemas de
tratamento, tais como:
 Agentes de coagulação, floculação ou
neutralização de pH
 Agentes de oxidação, redução e
desinfecção, etc;

 Através de reações químicas


promovem a remoção dos poluentes
ou condicionem a mistura de efluentes
a ser tratada aos processos
subseqüentes.
subseqüentes
PROCESSOS QUÍMICOS DE REMOÇÃO
DOS CONSTITUINTES
 Clarificação
Cl ifi ã química
í i (
(remoção
ã ded matéria
té i
orgânica coloidal, incluindo os coliformes);
 Precipitação de fosfatos e outros sais
(remoção de nutrientes), pela adição de
coagulantes químicos compostos de ferro e
ou alumínio;
 Cloração para desinfecção;
 Oxidação
O id ã por ozônio,ô i para a desinfecção;
d i f ã
 Redução do cromo hexavalente;
 Oxidação
O id ã de d cianetos;
i t
 Precipitação de metais tóxicos;
 Troca
T iô i
iônica.
UNIDADES DE REMOÇÃO DE
POLUENTES
 Sólidos
Sólid grosseiros:
i
 Crivos
 G d
Grades
 Peneiras.

 Sólidosem suspensão (sedimentáveis


ou não):
ã )
 Desarenadores
 Centrifugadores
 Decantadores
 Flotadores etc.
UNIDADES DE REMOÇÃO DE
POLUENTES
 Óleos,
Óleos graxas e sólidos flutuantes:
 Tanques de retenção de gorduras (caixa de
gordura)
 Flotadores
 Decantadores com removedores de escuma.

 Matéria orgânica:
 Tratamento anaeróbio ((tanque q séptico,
p , UASB,,
etc.)
 Lodos ativados (convencional, aeração
prolongada,
p g , batelada seqüencial)
q )
 Filtros biológicos (baixa e alta taxa)
 Disposição no solo
 Lagoas de estabilização,
estabilização etc.
etc
UNIDADES DE REMOÇÃO DE
POLUENTES
 Microrganismos
Mi i patogênicos:
t ê i
 Técnicas de desinfecção artificiais como ozônio,
ultravioleta, cloração, etc.
 Ou naturais como disposição no solo e lagoas
de estabilização.

 Nutrientes na forma de nitrogênio:


 Remoção biológica através do processo de
nitrificação/desnitrificação
 ANAMOX
 Disposição no solo
 Processos físico-químicos.
UNIDADES DE REMOÇÃO DE
POLUENTES
Nutrientes
N ti t na forma
f d fósforo:
de fó f
 Remoção biológica
 Processos físico-químicos.

Odor:
 Gás stripping,
stripping
 Adsorção em carvão,
 Biofiltros etc.
PROJETO DE ETES E TRATAMENTO
BIOLÓGICO
 Os
O processos biológicos
bi ló i d tratamento
de t t t de
d
esgotos são aceitos como os de menor
custo quando comparado com os demais
tipos de tratamento.

 Os sistemas de tratamento biológico podem


ser classificados como aeróbios
aeróbios,
anaeróbios e anóxicos

 Os microrganismos  suspensão ou
aderidos em um meio suporte
PROJETO DE ETES E TRATAMENTO
BIOLÓGICO
Processos Biológicos de
Tratamento de Esgotos

Reatores
Lagoas d
L de Lodos
L d
Disposição Reatores aeróbios
Estabilização ativados e
no solo anaeróbios com
e variantes variantes
biofilmes
SISTEMAS NATURAIS DO
TIPO LAGOAS DE
ESTABILIZAÇÃO
SISTEMAS NATURAIS DO
TIPO DISPOSIÇÃO NO SOLO
Escoamento superficial
BANHADOS ARTIFICIAIS OU WETLANDS
FILTROS BIOLÓGICOS
PERCOLADORES
FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOR
 Processo aeróbio  ventilação usualmente natural

 Tanque preenchido com material de alta


permeabilidade  aplicação do esgoto sobre a
forma de gotas ou jatos  se dirigem aos drenos
de fundo

 Aplicação de esgotos
g por meio de distribuidores
fixos ou móveis (rotativos movidos pela própria
carga hidrostática, mais comuns)

 Sentido descendente
LODOS ATIVADOS
FILME
ETE Sul – Caesb
330.000 hab
FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Ã
Divisão quanto à idade do lodo
Lodos ativados convencional
Aeração prolongada
Divisão quanto ao fluxo
Fluxo contínuo
Fluxo intermitente (batelada)
Divisão quanto à etapa biológica do sistema de lodos
ativados
ti d
Esgoto bruto
Efluente de decantador primário
p
Efluente de reator anaeróbio, etc.
Divisão quanto aos objetivos do tratamento
Remoção de carbono (DBO)
Remoção de carbono e nutrientes (N e/ou P)
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS
 Processo aeróbio

 Crescimento em suspensão (Flocos biológicos)

 Retenção de biomassa (Retorno de lodo)

 Sistema de aeração
 Ar difuso (sopradores)
 Aeradores de superfície
COMPONENTES DO SISTEMA
Lodos Ativados Convencional
decantador primário
tanque de aeração
decantador secundário, flotador ou membranas
recirculação
i l ã d de llodo
d
retirada de lodo excedente
LODOS ATIVADOS CONVENCIONAL
TRATAMENTO ANAERÓBIO
Sisstemass Anaerróbios X Sistemas
Aeróóbios TRATAMENTO ANAERÓBIO
REATOR UASB RETANGULAR

You might also like