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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE ENGENHARIAS
GRADUAÇÃO ENGENHARIA ELETRICA

JURANDI COSTA DO NASCIMENTO JÚNIOR


LUCAS RAFAEL DE MORAIS OLIVEIRA
MANOEL LUCAS DANTAS DOS SANTOS
SILVIO LIMA BANDEIRA
THIAGO FERREIRA DE CARVALHO

MOTORES

MOSSORÓ
2018
JURANDI COSTA DO NASCIMENTO JÚNIOR
LUCAS RAFAEL DE MORAIS OLIVEIRA
MANOEL LUCAS DANTAS DOS SANTOS
SILVIO LIMA BANDEIRA
THIAGO FERREIRA DE CARVALHO

MOTORES

Trabalho avaliativo escrito referente a segunda


unidade da disciplina Técnicas de conservação
e uso eficiente de energia , do curso de
graduação de engenharia elétrica da
Universidade Federal Rural do Semiárido.

Orientador (a): Profa. Dra. Fabiana Karla De


Oliveira Martins Varella Guerra

MOSSORÓ 2018
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Peças características de um motor de alto rendimento ..................................................... 4


Figura 2 - Perdas no motor............................................................................................................ 7
Figura 3 - Evolução do motor elétrico ........................................................................................ 8
Figura 4 - Classificação do rendimento dos motores.................................................................. 9
Figura 5 - Classificação do rendimento dos motores................. Erro! Indicador não definido.
Figura 6 - Medição do motor Standard X Medição do motor de Alto RendimentoErro! Indicador não def
Figura 7 - Motor de 60cv ........................................................... Erro! Indicador não definido.
Figura 8 – Motor de 200cv ........................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 9 – Ação sugerida x R$ investidos e retorno anual ........ Erro! Indicador não definido.
Figura 8 – Comparação entre o motor AR e o motor Standard . Erro! Indicador não definido.
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Especificação dos motores ...................................................................................... 10


Tabela 2 - Resultado da Análise ............................................................................................... 11
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 1
2. DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS ................................................... 2
2.1 Perdas elétricas ............................................................................................................ 6
3. EVOLUÇÃO DOS MOTORES........................................................................................... 9
4. APLICAÇÕES ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
4.1 Empresa Sadia ............................................................ Erro! Indicador não definido.
4.2 Empresa Cargill .......................................................... Erro! Indicador não definido.
4.3 Empresa Buaiz alimentos .......................................... Erro! Indicador não definido.
5. MOTOR STANDARD X MOTOR DE ALTO RENDIMENTOErro! Indicador não definido.
6. VIABILIDADE ECONÔMICA ......................................... Erro! Indicador não definido.
6.1. Economia e Estimativa de Retorno .......................... Erro! Indicador não definido.
6.1.1 Economia Mensal de Energia .............................. Erro! Indicador não definido.
6.1.2 Tempo de Retorno simples .................................. Erro! Indicador não definido.
6.1.3. Tempo de Retorno Capitalizado......................... Erro! Indicador não definido.
6.1.4 Tempo de Retorno Capitalizado mais Aumento do Custo da Energia
.................................................................................................. Erro! Indicador não definido.
6.1.5 Energia economizada ao longo da Vida util ...... Erro! Indicador não definido.
6.1.6 Valor liquido retornado ao longo da vida útil ... Erro! Indicador não definido.
6.1.7. Vaor líquido retornada capitalizado ................. Erro! Indicador não definido.
6.1.8 Valor líquido retornado com aumento de custo................................................ 20
7. MANUTENÇÃO ........................................................ 2Erro! Indicador não definido.
8. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 21
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 22
1

1. INTRODUÇÃO

O mundo atual está crescendo em uma progressão geométrica com razão


ainda desconhecida, entretanto é de se surpreender a diversidade tecnologia e as
grandes inovações. A tecnologia contida no motor elétrico mantém sua base
desde seu princípio, sendo melhorado continuamente visando o aumento da
eficiência que passaria a executar ações com valores energéticos menores. Nos
dias de hoje é difícil imaginar a indústria e residências sem ao menos um
equipamento que mantenha um motor elétrico em sua composição.
A rotação inerente aos motores elétricos é a base do funcionamento de
muitos eletrodomésticos. Por vezes, esse movimento de rotação é óbvio, como
nos ventiladores ou batedeiras de bolos, mas frequentemente permanece um
tanto disfarçado, como nos agitadores das máquinas de lavar roupas ou nos
'vidros elétricos' das janelas de certos automóveis. Motores elétricos são
encontrados nas mais variadas formas e tamanhos, cada qual apropriado à sua
tarefa.
O motor elétrico pode utilizar tecnologias mais eficientes mediante a
realização de estudos de eficiência energética, beneficiando as indústrias em
função da diminuição dos custos com energia elétrica (RAMOS; TATIZAWA,
2013). Os estudos tecnológicos referentes a motores elétricos focam em
desenvolver soluções de alto rendimento com o ponto de vista na redução do
consumo de energia elétrica e a diminuição de problemas ambientais gerados
pelos motores.
De acordo com o Procobre (2003) na indústria, onde os motores elétricos
são maioria, o índice de consumo de energia desses equipamentos chegava a
55% do total consumido pela indústria. Outro fato importante é que
considerando toda a vida útil do motor, seu gasto energético chegará a 100 vezes
o valor da aquisição do próprio motor.
Neste trabalho será debatido as definições e características a respeito dos
motores elétricos standart, que são considerados menos eficientes, e os motores
de alto rendimento, assim como as perdas relacionadas a conversão de energia
executada pelos motores. Por fim será apresentado um estudo de caso com seus
respectivos dados para compararmos diretamente a eficiência de um motor de
alto rendimento e um modelo Standard. Por fim destaca-se a evolução
2

tecnológica dos motores elétricos, além das suas principais utilizações nos dias
atuais.

2. DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS

A definição básica para motores elétricos é uma máquina que converte


energia elétrica em energia mecânica. Entretanto em termos mais específicos o
motor elétrico é um equipamento elétrico que absorve a energia elétrica da linha
e a transforma (por meio de uma conversão elétrica) em energia mecânica
rotacional que pode ser transmitida a partir do seu eixo. Uma característica
essencial dos motores elétricos é o rendimento, que por sua vez define a
eficiência com que o motor converteu certa quantidade de energia elétrica em
energia mecânica.
Considerando a potência útil (Pu) senda a potência mecânica disponível
no eixo e potência absorvida (Pa) a potência elétrica que o motor absorveu para
gerar a potência mecânica, podemos escrever o rendimento de acordo com a
Equação 1.
𝑃𝑢
𝑛= 𝑥100 (1)
𝑃𝑎

Pode-se relacionar também as potências de entrada, que é a mesma


potência absorvida da rede acrescida das perdas do sistema, e a potência de saída
que é a potência útil. Reescrevendo a Equação 1, obtemos a Equação 2 que é
outro modo de obter o rendimento.

𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 (2)


𝑛= 𝑥100
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 + 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠

Pode-se observar da equação 2 que se quanto mais as perdas tendem a


zero, a potência de entrada e de saída serão iguais, o que porventura nos
entregará um rendimento próximo de 100%. O principal objetivo do
desenvolvimento de motores de alto rendimento é o fornecimento de uma
quantidade de potência útil consumindo menos energia elétrica da rede que
3

motores standarts. Esse objetivo pode ser facilmente alcançado reduzindo-se


suas perdas.
As perdas reduzidas em motores de alto rendimento significam que o
motor vai ser ainda mais vantajoso comparado com os demais. As principais
características do motor de alto rendimento quando comparado com os motores
clássicos são:

 Reduzem o consumo de energia elétrica


 A maioria destes motores apresenta fator de potência mais elevado;
 Apresentam menores temperaturas de operação;
 O rendimento é mais elevado para cargas baixas.
 Minimizam o sobredimensionamento nas situações em que não se possa
corrigir a potência do motor.

Os motores elétricos de alto rendimento apresentam as seguintes características:

 Enrolamentos do rotor e do estator: os enrolamentos de cobre do estator e de


alumínio do rotor possuem um volume maior de material, fazendo com que a
resistência elétrica dos mesmos seja menor, reduzindo assim as perdas por efeito
Joule. Alguns fabricantes também utilizam materiais com menor resistividade;
 Chapas magnéticas: as chapas que compõe o rotor e o estator são de melhor
qualidade, resultando em perdas por histerese e por correntes induzidas menores
que as chapas utilizadas no s motores normais. Alterações nas chapas também
podem incluir redução da espessura e tratamento térmico para redução de
perdas;
 Rolamentos: são empregados rolamentos especiais com menor coeficiente de
atrito que os normalmente empregados. Desta forma, a vida útil dos rolamentos
é em geral maior que os rolamentos comuns;
 Ventilador: são otimizados de forma a ter uma maior eficiência, reduzindo as
perdas por ventilação. Uma vez que o motor possui menos perdas, a necessidade
de ventilação também diminui, contribuindo para a redução da potência
necessária para o ventilador;
4

 Dimensões principais: o diâmetro do rotor, as ranhuras, o entreferro e o


comprimento axial do motor são especialmente dimensionados para
proporcionar um rendimento elevado para o motor;
 Tolerâncias mecânicas melhores: utilizando-se ferramentas de maior precisão,
as tolerâncias de fabricação podem ser sensivelmente reduzidas, diminuindo
desbalanços e imperfeições, as quais contribuem para as perdas adicionais. Desta
forma, máquinas com entreferro menores podem ser fabricadas, as quais
necessitam menores correntes de magnetização e melhor fator de potência e
rendimento. Menores tolerâncias também resultam em menor nível de ruído e
menor vibração.

Figura 1 – Peças características de um motor de alto rendimento

Fonte: www.weg.net

Existem vários fatores que influenciam o desempenho de um motor, segundo


Cleto (2012), os principais fatores são:

 Rendimento;
 Fator de potência;
 Velocidade de operação;
 Capacidade de aceleração;
 Classe de isolamento;
5

 Corrente de arranque;
 Ruído;
 Temperatura de operação;
 Tipo de carcaça.

As especificações técnicas citadas acima devem definir diretamente o


desempenho e descrever as condições nas quais o motor deve operar. A combinação de
dois ou mais fatores de parâmetros podem resultar num decréscimo de rendimento caso
não seja bem planejado, ou seja, as especificações técnicas devem ser cuidadosamente
elaboradas para que nenhum fator venha contribuir maleficamente no rendimento do
motor.
Em condições normais de funcionamento, o motor deve-se adequar à carga, ou
seja, deve operar entre 75% e 100% da potência nominal. O motor de alto rendimento,
bem dimensionado e bem explorado, proporcionará uma máxima economia de energia,
permitindo obter elevados rendimentos e fator de potência (CLETO, 2012).
De acordo com Procobre (2003), após a instalação, alguns fatores externos
podem influenciar no rendimento do motor, fazendo com que este venha a sofrer perdas.
São eles:
 O sobreaquecimento das chapas do estator para extração das bobinas poderá
causar contaminação das chapas com carbono, ocasionando aumento
permanente das perdas, e em consequência diminuir o rendimento do motor;
 Danos mecânicos causados nas chapas do estator durante a desmontagem e a
nova montagem;
 Especificações incorretas dos dados de bobinagem (número de espiras a menos,
bitola do fio menor, etc.);
 Instalação incorreta de um ventilador novo;
 Instalação incorreta de rolamentos;
 Alinhamento deficiente entre rotor e estator.

A incessável busca por maiores índices de eficiência energética em motores


elétricos influenciam diretamente a busca por novas tecnologias e novos métodos que
buscam a melhora de fatores citados acima. Nos dias atuais observa-se que o principal
objetivo é melhorar os projetos de construção dos motores para a elevação do
6

rendimento. Nos motores, o objetivo que mais interessa é a diminuição drástica das
perdas, por isto, é necessário investimento na área de desenvolvimento tecnológico para
melhorar os aspectos construtivos dos motores e usar materiais preparados
quimicamente e com medidas ideias que consigam atingir níveis desejados de
rendimento.

2.1 Perdas Elétricas

De acordo com o PROCEL (2012), o processo de conversão eletromecânica gera perdas


indesejáveis, algumas delas são:

 Perdas Joule no estator;


 Perdas Joule no rotor;
 Perdas no ferro;
 Perdas por atrito e ventilação (Mecânicas);
 Perdas Suplementares.

A perda por efeito Joule no estador se dá devido à circulação de corrente nos condutores
do enrolamento do estator e compreendem de 25 a 50% das perdas totais, as perdas por efeito
Joule no rotor são geradas a partir da gaiola do rotor, isto é, essa perda é influenciada pelo tipo
de material que a gaiola é composto, do comprimento das barras e da área da ranhura. A perda
por Joule no rotor corresponde a 15 e 25% do total.
As perdas no ferro são devidas às correntes parasitas (Foucault) e às perdas por
histerese. Estas perdas variam com a frequência, e como no rotor a variação do fluxo é muito
pequena, estas são desprezadas no mesmo, ficando as perdas no ferro restritas somente ao
estator.
As perdas no ferro por correntes parasitasa resultam da circulação de correntes
induzidas nas laminações do estator, enquanto a perda no ferro por histerese magnética se dá
quando um campo magnético alternado é aplicado a um material ferromagnético, uma parcela
de calor é gerada internamente como consequência do movimento entre os dipolos magnéticos
do motor.
As perdas por atrito e ventilação são geradas a partir dos atritos entre mancais e à
ventilação do motor, por isso dependem do tipo de mancal, da lubrificação, do sistema de
ventilação, da velocidade de rotação e do estado de conservação do motor, no que diz respeito à
limpeza do mesmo. São chamadas também de perdas mecânicas e geralmente em condições
normais constituem a menor parcela de perdas em motores.
7

A Figura 2 a seguir representa o esquema de um motor de indução trifásico com as


perdas que ocorrem em seu interior.

Figura 2 – Perdas no motor.

Fonte: Bortoni (2001)

3. EVOLUÇÃO DOS MOTORES

Segundo Castro (2008), ao se estudar a evolução dos motores verifica-se que


desde sua gênese até a década de 70, há uma grande redução no peso dos mesmos,
porém mantendo a potência, como pode ser visto na Figura 1. Tal diminuição acarreta
em uma redução do rendimento, pois, com a diminuição dos volumes de ferro e cobre
empregados na fabricação devido a utilização de matérias que suportam maiores
temperaturas. Com esse aumento de temperatura as perdas internas também aumentam
significativamente.
8

Figura 3 – Evolução do motor elétrico

A falta de preocupação com o rendimento dos motores, foi devido a prioridade


em diminuir o custo inicial do mesmo. Já que naquela época o custo da energia elétrica
era relativamente baixo. Somente a partir de 1972 os custos com energia elétrica
começaram a aumentar gradativamente, logo, havendo à necessidade melhorar o
rendimento dos motores elétricos. Castro (2008).
Com essa nova necessidade foram criadas diversas leis que obrigava a ter
melhores rendimentos nos motores elétricos. Por exemplo, em 1992 os Estados Unidos
lançaram uma lei federal sobre a política de energia. Em 1996 a Norma NBR 7094
divulgou valores mínimos de rendimento nominal para motores trifásicos da linha
padrão, e em outubro de 2000 divulgou os menores valores de rendimento nominal à
plena carga para motores trifásicos da linha de alto rendimento (DIAS; OLIVEIRA, s.
d.). E ainda pode-se citar a Lei da Eficiência Energética de 2001, sobre motores
elétricos nacionais e importados. ANEEL (2002).
Com essa evolução em relação a eficiência dos motores, passou a se existir uma
classificação dos mesmos segundo as normas eletrotécnicas. No ano de1999 a CEMEP
(Committee of Manufacturers of Electrical Machines and Power Electronics) e a
Comissão Europeia estabeleceu um acordo que definia uma classificação de 3 níveis de
eficiência (EFF3, EFF2 e EFF1) dos Motores Eléctricos, de acordo com a Figura 2.
WEG (2017).
9

Figura 4 – Classificação do rendimento dos motores (Europeia)

Fonte: WEG (2017)

Pode-se dizer que esse acordo foi o marco que iniciou a classificação do
rendimento dos motores de alto rendimento. Porém, outros países desenvolveram os
seus próprios sistemas, os quais eram diferentes da especificação Europeia, o que levou
a IEC (International Electrotechnical Comission) a desenvolver uma norma
internacional comum, tentando substituir todas as normas nacionais existentes. (WEG,
2017) A norma IEC 60034-30-2008 foi criada e define as seguintes classes de
rendimentos para motores trifásicos, de acordo com a Figura 3.

Figura 5 – Classificação do rendimento dos motores (internacional)

Fonte: WEG (2017)

4. APLICAÇÕES
10

4. 1. Empresa Sadia

Segundo a WEG (2010), esse estudo de caso foi implementado na empresa


SADIA, em Dois Vizinhos/PR. E teve como objetivo a substituição de motores elétricos
antigos por motores novos, com a recuperação do investimento através dos ganhos de
eficiência energética.
A metodologia seguiu as seguintes etapas:

 Etapa 1 – Análise dos dados e definição dos motores potencialmente


ineficientes;
 Etapa 2 – Visão geral dos processos;
 Etapa 3 – Diagnóstico das condições operacionais;
 Etapa 4 – Substituição de motores;
 Etapa 5 – Medição para avaliação de resultados.

A substituição do atual motor antigo (Standard) por um motor de Alto


Rendimento pode ser vista na Tabela 1.

Tabela 1 – Especificação dos motores

Motor Standard Motor Alto


Especificação Técnica
(Antigo) Rendimento (Novo)

Potência do Motor (cv) 40 40

Rotação (RPM) 1770 1770

Acionamento Estrela/Triângulo Estrela/Triângulo

Tensão (V) 380 380

Acoplamento Polia/Correia Polia/Correia


Fonte: WEG (2010)

Na última etapa, são realizadas as medições para avaliação dos resultados das
projeções do estudo. Os resultados são mostrados na Figura 4.
11

Figura 6 – Medição do motor Standard (esquerda) X Medição do motor de Alto


Rendimento (direita)

Fonte: WEG (2010)

Tabela 2 – Resultado da Análise

Motor Standard Motor Alto Rendimento


Indicadores
(Antigo) (Novo)

Custo unitário
(R$/kWh) (Valor
0,197
médio Fora de Ponta
e na Ponta)

Horas de operação /
7.920
ano
kWh médio
33 29,9
consumido

Consumo anual
261.360 236.808
(kWh)

Redução no
consumo de energia 24.552
elétrica (kWh/ano)

Economia de energia
9,4
elétrica (%)

Retorno sobre o
10 Meses
Investimento (ROI)
Fonte: WEG (2010)

A troca do motor proporcionou uma redução de 9,4% no consumo de energia


elétrica do mesmo gerando uma economia de R$ 4.836,54/ano, tendo um retorno em 10
12

Meses do investimento. E assim comprovando a viabilidade na aplicação do projeto de


eficiência energética em motores elétricos.

4.2. Empresa Cargill

A empresa Cargill situada na unidade de Ponta Grossa/PR, instalou no início de


2009 dois inversores de frequência WEG nos motores da caldeira. Em parceria com a
Cargill, a WEG realizou estudos e testes para verificar a melhor forma de economizar
energia e atualizar a fábrica. Com a verificação na mesma foi possível detectar possíveis
melhorias, como o repotenciamento do motor do ventilador, a instalação de inversor de
frequência nos motores dos ventiladores de 200 cv e 60 cv e a automatização do
sistema. WEB (2012). Obtendo os resultados a seguir:
Resultado de eficiência energética com motor de 60 cv:

 Economia de 37 kWh.
 Economia estimada de 144.607 kWh por ano de energia elétrica.
 Retorno de investimento: 11 meses
 Economia de energia com motor + inversor de frequência: R$ 26.078,60/ano.
 Investimento com motor + Inversor de frequência: R$ 22.000,00.

Resultado de engenharia de aplicação com motor 200 cv:

 Economia de 48 kWh.
 Economia estimada de 509.416 kWh/ano.
 Retorno de investimento após a troca pelo W22 Premium 150 cv: 7 meses.
 Economia de energia com motor + inversor de frequência: R$ 76.412,51/ano.
 Investimento com motor + inversor de frequência: R$ 42.000,00.

Na Figura 7 e 8 tem-se as fotos dos motores.


13

Figura 7 – Motor de 60cv

Fonte: WEG (2012)

Figura 8 – Motor de 200cv

Fonte: WEG (2012)

4. 3. Empresa Buaiz alimentos

Foi realizada uma medida para aumentar Eficiência Energética na empresa


Buaiz Alimentos, com sede em Vitória/ES pela equipe de Service da WEG. O trabalho
consistiu no estudo do diagnóstico em 193 motores de várias áreas da empresa. Assim,
foi identificada a necessidade da troca de 156 motores por modelos de Alto Rendimento
Plus e o repotenciamento (para uma potência menor ou maior que a atual) de outros 23.
Os resultados foram positivos, houve uma avaliação num grupo-teste de 26 motores,
que mostrou uma economia de energia, em kWh/ano consumidos, 7,2% maior do que a
estimativa inicial. Ademais, também foi verificado uma economia de R$ 163 mil por
ano com energia elétrica. (WEG, 2012). A Figura 7 detalha esses dados.
14

Figura 9 – Ação sugerida x R$ investidos e retorno anual

Fonte: WEG (2012)

5. MOTOR STANDARD X MOTOR DE ALTO RENDIMENTO

Atualmente no Brasil, só podem ser fabricados ou comercializados motores


elétricos de Alto rendimento ou superiores, cujos rendimentos mínimos a plena carga
dos motores são definidos na Norma ABNT NBR 17094-1:2013.
Comparando com os motores standard, os de alto rendimento possuem um custo
maior de aquisição, porém, tendo em conta o ciclo de vida útil de um motor, é possível
constatar que os custos de operação acabam por se tornar muito superiores aos custos
iniciais de aquisição e instalação. É exatamente por essa razão que os motores de alto
rendimento representam uma ótima alternativa.
A Figura 10 mostra um comparativo entre dois motores, um standard (esquerda)
com rendimento de 84%, e um motor de alto rendimento (direita), com rendimento de
90,2%. Algumas diferenças são perceptíveis na Figura 10, como as dimensões maiores
do rotor e das bobinas no motor AR, fazendo com que a resistência elétrica dos mesmo
seja menor, desta forma reduzindo as perdas por efeito Joule. Outra diferença está
presente no design diferenciado para a ventoinha que são otimizados de forma a ter uma
maior eficiência, reduzindo as perdas por ventilação. Uma vez que o motor possui
menos perdas, a necessidade de ventilação também diminuem.
15

Figura 10 - Comparação entre o motor AR e o motor Standard

Fonte: Castro (2008)

Na Figura 10 temos uma comparação entre os rendimentos nominais mínimos de


motores STANDARD (classe IR1), motores de alto rendimento (IR2) e motores
premium (classe IR3). Por esta figura fica clara a maior eficiência energética nominal do
motor premium, comparando às classes STANDARD e alto rendimento para todas as
potências.

6. VIABILIDADE ECONÔMICA

O motor de alto rendimento em substituição ao motor standard é considerado


uma boa alternativa para diminuição de gastos excessivos com energia, porém não é
uma solução definitiva para todos os problemas energéticos relacionados ao motor de
indução, pois este é submetido a outros fatores que influenciam em sua eficiência como
a condição do alimentador, método de partida, ambiente de trabalho (Eletrobrás, 2001
apud Castro, 2008).
De acordo com PROCEL (2002), as principais vantagens do motor AR, quando
comparados com os motores da linha padrão, são menor consumo de energia elétrica, a
maioria deles apresenta um fator de potência mais alto e possuem menores temperaturas
de operação.
É importante salientar que não existe nenhuma vantagem em adquirir um motor
de alto rendimento e acoplá-lo a um equipamento ineficiente ou trabalhar
sobredimensionado, provocando maiores gastos com energia. Esta tendência é muito
16

comum, seja propositalmente ou por desconhecimento (KREUTZFELD, 1988 apud


RAMOS, 2005).

6.1. Economia e Estimativa de Retorno

Para se definir os critérios para calcular o retorno financeiro da substituição dos


motores em anos, WEG (2009) estima por

ΔC
𝑅𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 = 100 100 (3)
0,736×𝑐𝑣×𝑁ℎ×𝐶𝑘𝑊ℎ×( − )
𝜂%𝑛 𝜂𝐴𝑅

Onde:
ΔC é a diferença de custo entre o motor normal e o de alto rendimento;
cv representa a unidade de potência do motor em cavalo vapor;
Nh é o número de horas de trabalho do motor em um ano;
η%n é o rendimento do motor normal;
η%AR é o rendimento do motor AR;
CkWh é o custo médio do kWh.
Uma análise mais detalhada da viabilidade economica da substituição desses
motores pode ser realizada seguindo os seguintes passos sugeridos por Pereira (s.d.)

1) Economia Mensal de Energia;

2) Tempo de Retorno Simples;

3) Tempo de Retorno Capitalizado;

4) Tempo de Retorno Capitalizado Considerando Aumento do Custo de


Energia;

5) Energia Economizada ao Longo da Vida Útil;

6) Valor Retornado ao Longo da Vida Útil;

7) Valor Líquido Retornado Capitalizado;

8) Valor Líquido Retornado com Aumento do Custo do Kwh.

Os próximos itens irão abordar cada passo descrito anteriormente, mostrando as


equações utilizadas para esta análise.
17

6.1.1 Economia Mensal de Energia

Considera-se que se está comparando os dois motores, standard e AR, sendo


necessário fazer a determinação das perdas de cada um, tem-se:

𝑃𝑆
𝜂1 = 𝑃 × 100 (4)
𝑆 +𝑃𝑝1

𝑃𝑆 (5)
𝜂2 = × 100
𝑃𝑆 +𝑃𝑝2

Onde:

η1 representa o rendimento percentual do motor standard;

η2 representa o rendimento percentual do motor AR;


Ps – potência nominal do motor standard e de alto rendimento (kW);
Pp1 – perdas totais do motor standard (kW);
Pp2 – perdas totais do motor AR (kW).
Com base nas equações (4) e (5), uma vez que a potência nominal entregue pelas
duas máquinas será igual, a diferença nos rendimentos depende apenas da variação
entre as perdas, △Pp, calculada por:

1 1
Δ𝑃𝑝 = Δ𝑃𝑆 × 100 × (η − η ) (6)
1 2

Adotando-se uma base de análise mensal, a redução no consumo, △C, dada em


Kwh/mês com a aquisição de um motor de alto rendimento será então determinada por:

ΔC = ∆𝑃𝑝 × ℎ (7)

Em que h é o número de horas de utilização dos motores.


A determinação da redução do consumo mensal em reais é dada pelo produto
da Equação (7) pelo custo do kWh vigente, chamado △E, assim:

ΔE = ∆𝐶 × 𝐶𝑘 (8)
18

△E – economia mensal em R$/mês;


Ck – custo do kWh em R$.

6.1.2 Tempo de Retorno Simples

É o tempo necessário para que o diferencial de capital investido na aquisição do


motor AR seja retornado na forma de parcelas mensais que deixarão de ser pagos na
conta de energia. O tempo de retorno aceitável é estabelecido pelo usuário, expressando
um critério particular de cada empresa.
Com base na economia mensal proporcionada pelo motor de alto de rendimento,
pode-se determinar qual o tempo de retorno do investimento adicional feito na aquisição
do motor AR. O tempo de retorno simples não considera a capitalização do valor da
economia mensal, ou seja, é considerado uma taxa de juros zero, e é dado por

∆𝐶𝑎
𝑇𝑟𝑠 = (9)
∆𝐸

Em que
Trs é o tempo de retorno simples;
DCa é o custo adicional na aquisição do motor de alto rendimento.

6.1.3. Tempo de Retorno Capitalizado

O tempo de retorno também pode considerar uma determinada taxa de juros e o


fato de que a economia será auferida em parcela mensal, cujo valor presente será
menos. Para uma taxa de juros i em valores percentuais e considerando k períodos em
meses, obtêm-se para as parcelas mensais o seguinte equacionamento

1 𝑘
[(1+ ) −1]
100
∆𝐸𝑇 = 𝑖 𝑖 𝑘
× ∆𝐸 (10)
×(1+ )
100 100

Em que
DET é valor presente das parcelas mensais de k meses considerando a capitalização.
19

Portanto, substituindo em k o tempo de retorno a qual deve-se encontrar, Trc, e isolando-


o para um dos membros da equação, este pode ser determinado a partir de

∆𝐸
𝑙𝑜𝑔( 𝑖
)
𝑇𝑟𝑐 =
∆𝐸−∆𝐶𝑎
100
× ∆𝐸 (11)
𝑖
𝑙𝑜𝑔(1+ )
100

6.1.4. Tempo de Retorno Capitalizado Considerando Aumento do Custo da


Energia

A determinação do tempo de retorno também pode incluir o efeito do aumento


mensal do custo do kWh, seja ele já previsto ou apenas provável, mas primeiro deve-se
determinar a taxa de juros líquida, obtida através de:

𝑖
(1+ )
100
𝑖𝐿 = 𝑖𝑒 −1 (12)
(1+ )
100

Em que
ie representa a taxa percentual de aumento mensal da energia.
Assim, de modo semelhante a Equação (11), o tempo de retorno para esse caso pode ser
obtido a partir de:

∆𝐸
𝑙𝑜𝑔( 𝑖 )
∆𝐸−∆𝐶𝑎 𝐿 (13)
100
𝑇𝑟𝑐 = 𝑖 × ∆𝐸
𝑙𝑜𝑔(1+ 𝐿 )
100

6.1.5 Energia Economizada ao longo da Vida Útil

O diferencial dos motores de alto rendimento é que estes possuem menores se


comparado a motores normais, eles proporcionam uma economia a partir do momento
que foram instalados até o final da sua vida útil. Esta economia torna-se extremamente
importante tendo em vista que em média o consumo de motores representa 60 a 70 % da
energia total consumida em instalações 26 industriais. A energia total economizada ao
longo da vida útil será determinada pelas seguintes Equações 14 e 15:
20

𝐶𝑣𝑢 = ∆𝐶. 𝑉𝑢 (14)

𝐶𝑣𝑢 = ∆𝑃𝑃 . 𝐻. 𝑉𝑢 (15)

Onde,
𝐶𝑣𝑢 – Energia total economizada em Kwh durante a vida útil do motor;
𝑉𝑢 – Vida útil do motor em meses.

6.1.6 Valor retornado ao longo da Vida Útil

Este critério define o valor total em R$ retornado ao longo da vida útil, mesmo
transcorrido o tempo de retorno, o motor continuará proporcionando um retorno
financeiro mensal até o final da sua vida útil:

𝐶𝑟𝑠 = ∆𝑃𝑝 𝐻𝐶𝑘 𝑉𝑢 − ∆𝐶𝑎 (16)

𝐶𝑟𝑠 = Valor retornado líquido simples

6.1.7 Valor líquido retornado capitalizado

Considerando uma taxa de juros i para cada uma das parcelas mensais que
retornarão, obtém-se um valor de retorno capitalizado pela Equação 17:

𝑖 𝑉𝑢
(1+ )
100
𝐶𝑟𝑐 = 𝑖 𝑖 𝑉𝑢 ∆𝑃𝑃 𝐻𝐶𝑘 − ∆𝐶𝑎 (17)
(1+ )
100 100

𝐶𝑟𝑐 – valor retornado líquido capitalizado.


O valor retornado capitalizado é menor que o valor sem capitalização.

6.1.8 Valor líquido retornado capitalizado com aumento do custo

Pode-se considerar ainda o aumento do custo de energia ao ser feito a


determinação do retorno líquido capitalizado. O procedimento é semelhante ao que foi
21

utilizado para o tempo de retorno: primeiro determina-se uma taxa de juros líquida e
então utiliza-se a equação de retorno capitalizado, como mostra a Equação 20:

𝑖 𝑉𝑢
[(1+ 𝐿 ) −1]
100
𝐶𝑟𝑐 = 𝑖𝐿 𝑖 ∆𝑃𝑃 𝐻𝐶𝑘 − ∆𝐶𝑎 (18)
(1+ 𝐿 )𝑉𝑢
100 100

𝐶𝑟𝑐 – Valor retornado líquido capitalizado

7. MANUTENÇÃO

Proporcional a intensa utilização, está a necessidade de manutenção para os


motores elétricos. Em motores deve-se observer as condições de instalação e
alimentação elétrica, bem como, as condições de manutenção também influem no
rendimento do motor, embora seja difícil saber-se quanto. Limpeza, lubrificação
adequada, ambiente limpo, boas conexões, são fatores nem sempre encontrados nas
instruções (GARCIA, 2003).
Na limpeza deve-se observer se há presença de oleo, poeira ou demais detritos,
podendo o responsável pela manutenção utilizar escovas. A lubrificação contribui
consideravelmente para a queda de temperature de operação do motor através da
diminuição do atrito das peças do motor.
Um motor é uma maquina que se for usada adequadamente, irá operar por vários
anos com o mínimo de manutenção. Uma manutenção preventiva e uma inspeção do
motor e do sistema elétrico de alimentação ajudaram a extender sua vida útil. A vida de
um motor termina praticamente quando o isolamento dos seus terminais se deteriora,
tornando-se ressequido e quebradiço (CLETO, 2012).

8. CONCLUSÃO

Neste trabalho vimos que o motor de alto rendimento pode produzir a mesma
potência de saída com menor potência elétrica absorvida, ou seja, tem um rendimento
superior ao do motor convencional. Logo torna-se indispensável o estudo e aplicação de
projetos que visem à substituição de motores padrão por motores AR, após ser avaliada
sua viabilidade.
22

A utilização de práticas de eficiência energética, como no caso a utilização de


motores de alto rendimento em substituição a motores de indução convencionais, pode
ser considerado um bom investimento. Porém, além da troca dos motores por mais
eficientes, é importante também uma mudança comportamental das pessoas envolvidas
na utilização, de modo que saibam utilizar os motores adequadamente, uma vez que
existem vários fatores que podem influenciar na vida útil dos mesmos, além de um
adequado dimensionamento do motor para a função a ser exercida.
No Brasil existem atualmente algumas normas e programas de incentivo para
utilização de motores de alto rendimento. Desde 2010 (de acordo com a Portaria
Interministerial 553 de 2005) os motores classificados como standard deixaram de ser
produzidos no país, logo em breve todos os motores utilizados no país serão de alto
rendimento ou de tecnologia superior. Como estes ocupam uma boa parcela do consumo
de energia no país, projetos visando reduzir esse consumo acarretará em um maior
fortalecimento do mercado de eficiência energia.

REFERÊNCIAS

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<http://www.aneel.gov.br/cedoc/dec20024508.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2017.
CASTRO, R. A. Análise de Viabilidade de Troca de Motores Elétricos
Superdimensionados e a Influência da Energia Reativa. 2008. 120 f. Dissertação
(Mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos) – Faculdade de Engenharia
Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas – SP, 2008.
CLETO, A. C. C. Motores elétricos de alto rendimento. 2012. 79 f. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores) – Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto. Disponível em: <https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/68328/1/000154264.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2013.
DIAS, J. C.; OLIVEIRA, E. C. P. Rendimento nos motores monofásicos. [s.
d.]. WEG em Revista. Disponível em: <http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-
rendimento-nos-motores-monofasicos-artigo-tecnico-portugues-br.pdf>. Acesso em: 13
jul. 2017.
Eletrobrás. Motor Elétrico Premium. Rio de Janeiro: Copper Allance, 2016.
GARCIA, A. G. P. Impacto da Lei de Eficiência Energética para motores
elétricos no potencial de conservação de energia na indústria. 2003. Dissertação
23

(Mestrado em Planejamento Energético) – Programa de Pós-Graduação de Engenharia,


Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ. 2003. Disponível em:
.<http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/agpgarcia.pdf>. Acesso em: 13 dez.
2013.<http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/agpgarcia.pdf>
RAMOS, M. C. E. S.; TATIZAWA, H. Cálculo de perdas energéticas por meio
da determinação indireta do rendimento. 2013. Disponível em: . Acesso em: 10 dez.
2013.
SCHNEIDER ELECTRIC. Eficiência Energética e Acionamento de Motores.
2003. Disponível em: http://www.schneider-
electric.com.br/documents/cadernostecnicos/apostila_procobre_eficienc.pdf>. Acesso
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WEG. Cases de sucesso WEG Motores. 2012. Disponível em: <
http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-cases-de-sucesso-weg-motores-50034810-
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Eficiência para Motores de Baixa Tensão. 2017. Disponível em:
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WEG. Motores elétricos assíncronos e síncronos de média tensão –
especificação, características e manutenção. 2015. Disponível em:
<http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-curso-dt-6-motores-eletricos-assincrono-de-
alta-tensao-artigo-tecnico-portugues-br.pdf>. Acesso em 14 jul. 2017.

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