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Apontamentos sobre
Transístores Bipolares
Electrónica
TRANSÍSTORES BIPOLARES
• Princípio básico:
Uma tensão entre dois terminais controla a corrente de um terceiro terminal
P N P N P N
E C C E
B
B
• Esquemáticos e símbolos:
Designação dos terminais:
• Emissor
E C C E
• Base
B B • Colector
4
Funcionamento
• Níveis de Dopagem:
– Emissor muito dopado
– Base muito estreita e pouco dopada
– Colector tem um nível de dopagem intermédio
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Funcionamento
• Os electrões na base podem ir para:
– O terminal + da fonte
– O colector
• Vão maioritariamente para o colector porque:
• Base estreita e fracamente dopada (poucas recombinações)
• Potencial de UCC maior que UBB
E C
B IB
9
Tensões e Correntes do Transístor em
Corrente Contínua
NPN PNP
Colector Colector
VCB IC VBC IC
Base Base
VCE VEC
IB IB
VBE IE IE
VEB Emissor
Emissor
ZONA ACTIVA I C ≅ β I B
Colector Colector
VCB IC VBC IC
Base Base
VCE VEC
IB IB
VBE IE IE
VEB Emissor
Emissor
A corrente que entra pelo colector é A corrente que sai pelo colector é
proporcional à que entra pela base. proporcional à que sai pela base.
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Zonas de Funcionamento
ZONA ACTIVA
IC = β I B
I = β IB I = β IB
⇔
C C
⇔ β IB = IE − IB
I E
= IC + IB I C
= IE − IB
⇔ β IB + IB = IE ⇔ I E = ( β + 1) I B I B
I IC
I = β IB B
= IC
⇔
C
β ⇔ = IE − IC
I E
= IC + IB I β
B
= IE − IC
⇔ IC + βI = β IE ⇔ β +1
C IE = IC IC
β
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Zonas de Funcionamento
ZONA DE CORTE
VCC VCC
15
Zonas de Funcionamento
ZONA DE SATURAÇÃO
V CC
I C < β I B → I C ≅
R L
VCC VCC
⇔
Se VCEsat=0V
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Zonas de Funcionamento
Zona Activa
VCE>0,2V
VBE=0,7V
IC = β × IB
Zona de Corte
IC=0 , IB≅0
VCE=VCC
VBE<0,7V
Zona de Saturação
VCE≤0,2V
VBE=0,8V
iI C < β × I B 17
Característica de saída
Característica de saída
18
Como saber em que zona opera o transístor?
•Não sabemos em que zona opera o transístor. O procedimento é supor que está na
zona activa e averiguar se a tensão VCE é possível, i.e. se está de acordo com o slide
anterior. Se estiver realmente na zona activa esta tensão terá de ser superior a VCEsat.
•Se o transístor está na zona activa
I C = β × I B e VBE =0,7 V
I
C 2
50K
I
I 10V
B
5V 2K
1 E
Malha 1 I E = I B + IC e IC = β * I B
-5 + 50kI B + VBE + 2kI E = 0 ⇒ IE = IB + β * IB
⇔ −5 + 50kI B + VBE + 2k ( β + 1) I B = 0 ⇔ I E = ( β + 1) * I B
5 − 0.7
⇔ IB = = 17 µ A
50k + 202k
⇒ I C = β I B = 1, 7 mA (se na zona activa!)
I E = I B + IC e IC = β * IB
Malha 2 IC
3kI C + VCE + 2kI E − 10 = 0 ⇒ IE = + IC
β
⇔ 3kI C + VCE + 2k
( β + 1) * I − 10 = 0 ( β + 1) * I
C ⇔ IE =
β β
C
2k × 101
⇔ VCE = 10 − + 3k I C
100
⇔ VCE = 1, 5V
•Como VCE é superior a VCEsat o transístor não está saturado.
•Como existe corrente IC o transístor não está ao corte.
•Conclusão: está na zona activa!!! 20
3 - O Transístor como Comutador
VCC
•Saturação/Corte
RC
VB1
RB
VB2
•VB1 é uma tensão que coloca o transístor na saturação. Assim, quando o comutador
estiver para VB1 haverá corrente de colector e o LED estará aceso.
D1
LED
Q1
Rb Vcc
Vi
Vi − V BE
IB =
Rb
• Exemplo:
Se considerarmos o sinal gerado pela cabeça magnética de uma
aparelhagem de som (transdutor) verificamos que o valor de tensão
que se gera na leitura da fita é da ordem dos 200mV.
Ganho de um Amplificador
…Relação entre o valor da grandeza obtida na saída e o valor da
entrada.
v2
Av =
–Ganho de Tensão: v1
i2
Ai =
–Ganho de Corrente: i1
v2
–Ganho em Decibeis Av DB = 20 × log
v1
• Uma vez definido o PFR o circuito está preparado para que lhe
seja aplicado um sinal alternado na entrada.
• Circuitos de polarização
Polarização Fixa
Auto-Polarização
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Polarização Fixa do Transístor
+Vcc
RB
RC
C2
C1
RL
Vo
Vin
VCE
• RB fixa a corrente IB
V cc = R B × I B + V BE
•
RCE
31
Exemplo
• Suponhamos que escolhemos o P.F.R definido por ICQ=2.5mA e
VCEQ=22.5V. Qual o valor de Rb?
∴ Tira-se que I B = 20 µ A
e pela malha do lado esquerdo
Rb I B = VCC − VBE
VCC − VBE 30 − 0.7
Rb = ⇔ Rb = = 1.465 M Ω
IB 20 × 10−6
•β
β varia de transístor para transístor provocando uma alteração do
PFR. Também aumenta com o aumento da temperatura.
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Conclusões
Se o transístor for substituído por outro que não tenha o mesmo β o PFR
vai-se deslocar podendo atingir zonas indesejáveis (saturação ou corte).
R1 RC
R2 RE
+Vcc
R1 RC
Vcc RBB
R2
VBB RE
Vcc * R 2
VBB =
R1 + R 2
R1* R 2
RBB = R1 // R 2 =
R1 + R 2
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Recta de Carga Estática
Vcc = Rc * I C + Re ( I C + I B ) + VCE
I
Vcc = Rc × I C + Re I C + C + VCE
β
Re× I C
Vcc = Rc × I C + Re× I C + + VCE
β
Re
Vcc − VCE = I C Rc + Re+
β
Vcc − VCE
IC =
(Rc + Re )
•Ic é independente de β ⇒ a substituição de um transístor
por outro com um β diferente não altera o PFR 37
Circuito de Entrada
V BB = I B × R BB + V BE + R E × I E
V BB = I B × R BB + V BE + R E × ( I B + I C )
V BB = I B ( R BB + R E ) + V BE + R E × I C
I
V BB = C ( R BB + R E ) + V BE + R E × I C
β
β VBB = ( RBB + RE ) I C + β VBE + β RE I C
β VBB = I C ( RBB + RE + β RE ) + β V BE
β (VBB − VBE )
IC =
R BB + ( β + 1) R E
38
Instabilidade
IC =
(VBB − VBE )
RE
40
Regime Dinâmico
•Um amplificador deve aumentar (amplificar) o sinal de entrada mas
não o deve deformar – o sinal de saída deve ser uma réplica fiel do
sinal de entrada.
Vcc/R
IC
(PFR)
VCEsat
42
VCE Vcc
(PFR)
Recta de Carga Dinâmica
VCC
Vi RL
∆IC
RB RC
∆VCE
Vo
Vo
RB RC RL
RL
∆ V C E = − ( R C // R L ) × ∆ Ic
43
Recta de Carga Dinâmica
∆VCE = −( RC // RL ) × ∆Ic
1
∆Ic = − ∆VCE ( R = RC // RL )
R
∆IC1
Vcc/R
IC
(PFR)
∆IC2
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Parâmetros Híbridos do Transístor
- modelo simplificado
B hie C
C
B hfeib
⇔
E
E E
48
Circuitos Amplificadores- Configurações
CONFIGURAÇÕES EM:
– EMISSOR COMUM
- COLECTOR COMUM
– BASE COMUM
49
Análise de um amplificador- EC
ii
C2
C1 vo
vi
•Técnica de Análise: Ri Ro
50
Análise de um amplificador- EC
RB RC ii
ii
vo
vo
vi RB RC
vi
Ri Ro
Ri Ro
ii
B hie C
hfeib
ib
E vo
vi RB RC
Ri Ro
51
Análise de um amplificador- EC
vo
•Ganho em tensão: Av =
vi Inversão de fase
v o = − R c × h fe × ib
vi = h ie × ib
vo − R c × h fe × ib − R c × h fe
Av = = =
vi h ie × ib h ie
•Impedância de Entrada: Ri
vi
É a impedância vista da fonte de sinal Ri =
ii
= RB // hie
•Impedância de Saída: Ro
Vo
•É a impedância vista da fonte de sinal Ro = = Rc
Io
•Substitui-se Vi pela sua resistência interna
•Substitui-se a resistência da carga por ∞ (ex:a resistência de um altifalante não entra
nos cálculos de Ro)
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•Aplica-se na saída uma tensão Vo e uma corrente Io
Amplificador EC com resistência Rs
VCC
RB RC
Rs C2
C1 vo
vi
Ri Ro
v o = − Rc × hfe × ib
Rb // hie + Rs
vi = hie × ib ×
Rb // hie
v − Rc × hfe × ib − Rc × hfe × ( Rb // hie )
Av = o = =
vi Rb // hie + Rs hie × ( Rb // hie + Rs )
hie × ib ×
Rb // hie
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Análise de um amplificador- CC
VCC
RB1
ii
C1
C2 vo
vi RB2 RE
Ri Ro
RB1
ii
vo
vi RB2 RE
Ri Ro
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Análise de um amplificador- CC
ii
vo
vi RB1 RB2 RE
Ri Ro
ii
vo
vi RB1 RB2 RE
Ri Ro
ii
B hie E
ib hfeib
C vo
vi RB1 RB2 RE
Ri Ro
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Análise de um amplificador- CC
vo Não há Inversão de fase
•Ganho em tensão: Av =
vi
v o = R E × ( h fe + 1) × ib
v i = h ie × ib + R E × ( h fe + 1) × ib
vo R E × ( h fe + 1) × ib R E × ( h fe + 1)
Av = = =
vi h ie × ib + R E × ( h fe + 1) × ib h ie + R E × ( h fe + 1)
•Impedância de Entrada: Ri
vi
Ri = = RB //(hie + (hfe + 1) RE )
ii
RB × (hie + (hfe + 1) RE )
muito mais elevada que em EC
=
RB + (hie + (hfe + 1) RE )
56
Comparação entre montagens
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Comparação entre montagens
R1//R2=50kΩ hie=1k Ω
RC=1.5k Ω hfe=120
RE=100 Ω RG=0 Ω
Para os mesmos valores os resultados são diferentes consoante a montagem!
Montagem: Av Ri Ro
EC (c/ CE) -180 1k Ω 1.5k Ω
CC 0.92 10k Ω 12 Ω
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