You are on page 1of 7

Tomás Rosa Manhisse

Tema: As pessoas como elemento fundamental para a efectivação da ética

Licenciatura em Gestão de Empresas

Docente:

1.Introdução
O foco deste trabalho é mostrar sua relevância no exercício da profissão e no convívio
em sociedade, com ênfase nos elementos fundamentais para efectivação da ética bem
como as virtudes profissionais básicas e complementares.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
 Falar das pessoas como elemento fundamental para a efectivação da ética.
1.1.2.Objectivos Especificos
 Descrever as vertudes e competência profissional;
 Caracterizar as incidências organizaconais da éica.
1.2. Metodologia
Para elaborar o presente trabalho teve que se contar com as mais diversificadas
ferramentas e caminhos disponíveis a fim de alcançar os objectivos gerais e específicos.
Sendo assim, a pesquisa será desenvolvida a partir da utilização de fontes bibliográficas,
caracterizando-se como exploratória e tem como base seus objectivos.

2. Fundamentos Teórica

2.1.Conceitos
Ė convicção universal que a moralidade não se verifica em qualquer acto realizado por
um ser humano, mas apenas naqueles de que este é verdadeiro autor, que pode chamar
verdadeiramente ‘seus’ e pelos quais é, por isso mesmo, responsável. Tais actos,
verdadeiramente ‘pessoais’, são os que, em terminologia escolásticas (também adoptada
pelos autores não escolásticos) se designa por actos humanos, por contraposição aos
actos ditos simplesmente do homem (mas não da pessoa).

As pessoas são a essência da ética. Esta evidência é de tal maneira pungante que a sua
simples referência parece redundante e, portanto, desnecessario. No entanto, este é o
principio cuja completa assunção e interiorização é condição imprescindivel para se
falar seriamente em éticaa particularmente num contexto de ética aplicada, como é o
caso de ética na administração pública, e assim fazer reflectir isso mesmo ao nivel dos
seus sistemas e estruturas.

Deste modo, o elemento humano irá aqui ser abordado tendo em conta três vertentes,
que serão desenvolvidos nos subcapitulos ulteriores: a relação qualidade ética ( vitudes)
e competências tecnica: a liderança e , por fim, as questões que se relacionam com os
processos decisionais e dilemas éticas.

Contudo, um aspecto previo deve ser focado e que se prende com o posicionamento das
pessoas no que diz respeito aos seus diferentes papeis, motivaçâo e perspectivas perante
a realidade da administraçâo pública, o que , por sua vez, se traduz um diferente tipos de
incidência éticas.

As incidência ética relacionadas com a conceptualização se sistemas e estrururas


organizacionais. Onde encontraremos três posicionamento:

1ͦ posicionamento- e sua definição em função de determinados objectivos manifestam-


se, por um lado, em termos de uma componente motivacional, que se prende com os
fins que se desejam atingir (objectivos) e que estão na base da sua delineação ; e, por
outro, em termos da incorporação e assunção da dimensão ética. Esta aspecto deve ser
destacado, porquanto as incidências ética da acção, do papel e da intervenção das
pessoas no âmbito da administração pública não podem ser vistas no sentindo estrito da
sua actuação e interacção no contexto da vivencia no seio das organizações e das
estruturas já existentes.

2ͦ posicionamento- que se relaciona com o desenvolvimento efectivo das actividades


das organizações administração pública no quadros dos seus objectivos e fins e das
situações emergentes dessa circunstância, assim como da interacção com os cidadãos e
outras entidades.

3ͦ posicionamento- os quais em função das prestações da administração pública para a


resolução dos seus problemas, evidenciam a qualidade geral do seu desempenho. No
entanto, a perspectiva dos cidadãos deve ser entendida como o reflexo da actuação da
administração pública, não se podendo incidir directamente sobre os mesmos para
melhorar a qualidade dos serviços prestados. Assim, este posicionamento difere dos
outros dois no sentido de que a ética na administração pública deve ser estar ao serviço
da sociedade, não sendo elementos integrantes desses sistemas.

2.2.Virtude, Competência Profissional e a Taxinomia Platonica Aristotélica

2.2.1.Virtudes Profissional Complementares


Para Aristóteles, na continuidade do seu mestre Platão, o homem se forma
espiritualmente somente no Estado e mediante a subordinação do indivíduo à
comunidade. O fim último do homem é a felicidade (eudaimonia) e esta se realiza
mediante a aquisição de certos modos constantes de agir (ou hábitos) que são as
virtudes. Estas não são atitudes inatas, mas modos de ser que se adquirem ou
conquistam pelo exercício e, já que o homem é ao mesmo tempo racional e irracional.
Existem duas classes das virtudes:
a) As virtudes intelectuais ou dianoéticas: que operam na parte racional do homem, isto
é, na razão.

b) As virtudes práticas ou éticas: que operam naquilo que há nele de irracional, ou seja,
nas suas paixões e apetites, canalizando-as racionalmente.

São virtudes complementares, as que ampliam as virtudes básicas e as completam,sendo


então, ferramentas de suma importância para o profissional, portanto, indispensáveis ao
longo de sua vida.

Mas o que é virtude para Aristóteles? Para ele, a virtude consiste no termo médio (in
medio virtus) entre dois extremos (um excesso e um defeito). A virtude é um equilíbrio
entre dois extremos instáveis e igualmente prejudiciais.
Virtudes Básicas Profissionais
 São aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue a realização de um
exercício ético competente, seja qual for a natureza do serviço prestado.
Segundo Antônio Lopes de Sá, algumas virtudes são consideradas como básicas aos
profissionais, e importantíssimas de forma geral a todas as profissões: a ética e a
moral. Entre as virtudes morais e éticas que devem fazer parte do perfil dos
profissionais, pode-se citar o zelo, a honestidade, o sigilo e a competência.
Zelo
 A virtude do zelo caracteriza o comprometimento do profissional para com o
serviço que oferece, demonstrando apreço pela profissão e responsabilidade na
execução de seu trabalho. O zelo começa, portanto, com uma responsabilidade
individual, fundamentada na relação entre o profissional e a atividade que
exerce. Na actividade profissional podem variar o tipo de trabalho e o grau de
complexidade, mas sempre haverá obrigatoriedade quanto o cuidado com o
serviço.
Caracteristicas de um Profissional Responsável
 Ser compromissado, utilizar todos os recursos possíveis, ser solicito, envolvido e
zeloso.
Honestidade
 É uma virtude fundamental a todos os profissionais, está relacionada com a
confiança que nos é depositada, com a responsabilidade perante o bem-estar de
terceiros e a manutenção de seus direitos. Acaba trazendo reflexos em todo o
trabalho que o profissional.
“Como consequência da honestidade, vêm a credibilidade e a ética, assim como o
respeito ao próximo, aos colegas e aos clientes. Tudo isso gera benefícios a esse
profissional”, Almeida, Izabel.

Sigilo
“O sigilo por sua vez demonstra o respeito do profissional com a comunidade em que
atua, mantendo em segredo informações que cabem somente a seus clientes. Nem
sempre é solicitado, mas o profissional possuidor dessa virtude reconhece sua
importância e o pratica.” Antônio Lopes de Sá

2.2.2.Competência Profissional
É formada pelo conjunto de habilidade, atitude e conhecimento. A competência traduz a
união do conhecimento com a experiência, demonstrando o potencial do profissional
para a realização dos serviços que se propõe a oferecer. reflecte sobre o agir
deontológico (deveres) e diciológico (direitos) na profissão.
Principais caracteristicas que todo profissional precisa adquirir;
Ser sociavel, comunicativo, organizado, possuir liderança.
2.3. A Ėtica da Liderança
O exercício da liderança cristã impõe uma consciência ética. Edgar Morin fala de uma
autoética, que gera a responsabilidade de si para si, ou seja, a consciência ética interior
do indivíduo, que não está subordinada a qualquer princípio exterior, mas a sua própria
interioridade. Essa autoética inclui uma autovigilância que Morin chama de autocrítica
Alguns princípios éticos da liderança. O líder cristão;
 Delega responsabilidades;
 Divide as atenções por igual;
 Identifica-se com os liderados;
 Promover a união entre os liderados etc...

2.4.Consciência Ėtico

2.4.1.Conceito

Ė um estado decorrente de mente e espírito, através do qual não só aceitamos modelos


para a conduta, como efetivamos julgamentos próprios; condicionamos-nos,
mentalmente para a realização dos fatos inspirados na conduta sadia.

Relação transcendental e conciência ética

A consciência ética forma uma opinião, surgida do confronto entre a realidade percebida e
aquela que se insere no íntimo do ser. As posições interiores que atribuímos a nossa mente
parecem provenientes de partes escondidas e desconhecidas do cérebro, pela ciência, ou dessa
energia ainda pouco conhecida do homem que chamamos de espírito.

Existe dentro de cada um, um fluxo de julgamento e de intuições a qual chamamos de verdade.
Ninguém pode negar que existe, dentro de cada um de nós, esse fluxo de ligação entre nossas
percepções da vida e o que interiormente nos é sugerida por essas energias. Seja como for, o
aspecto da consciência ética é bem palpável para nós e tem sua forma de ser aceita, como já se
descreveu.

3.Conclusão

Com a finalização desse estudo foi visto que a ética é o elemento que determina a
conduta humana na busca do “Bem” (Virtude). Isso constitui um bem individual, mas
visando a harmonia dos indivíduos para com os grupos que fazem parte no aspecto
profissional. Um profissional tem que ter como necessidade seguir normas, regras ou
valores pré-estabelecidos, possibilitando o bem da coletividade. As sociedades instituem
seus códigos de conduta e neles estão estabelecidas palavras que são a chave das
virtudes básicas e complementares, que são: respeito, compromisso honestidade e
justiça, virtudes permeiam a vida de todos os indivíduos.

4.Referência Bibliografica
Soares Luis M.Pereira . A Ėtica na Admiistração Pública. Unitec, Lisboa, 2014 Pp. (98-117)

Kovács, I. (2006). Novas formas de organização no trabalho e autonomia no trabalho. Sociologi.


Pp.,( 49-65)

Chalita, G. (2003), Os dez mandamentos da ética. São Paulo: Nova Fronteira.

Laissone, E. J. C. & Santos, A. J. dos (2000). O Conceito do homem africano. Trabalho


realizado no âmbito da cadeira de Antropologia Filosófica. Seminário filosófico "Santo
Agostinho". Matola-Maputo.
Crisalda
Tema: Ėtica da Mentira
Licenciatura em Gestão de Empresas
Dr:
1.Intoducao
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
 Falar da ética da mentira

1.1.2.Objectivos Especiicos
 Conceituar os aspectos de uma lógica e qualidade da mentira;
 Descrever o dever ético, classes Profissionais e mentira.

1.2.Metodologia
Para elaborar o presente trabalho teve que se contar com as mais diversificadas
ferramentas e caminhos disponíveis a fim de alcançar nossos objectivos gerais e
específicos

2.Revisão da Literatura
2.1.Contextualização de Conceito

You might also like