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DRA. PRISCILA CABRAL DR.

JOILSON ANTUNES COSTA


OAB/SC 43.004
OAB/SC 44.305

CABRAL & COSTA


A DVOCACIA E ASSISTÊNCIA JURÍDICA
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EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA FAZENDA PUBLICA DE SÃO JOSÉ - PODER
JUDICIARIO DE SANTA CATARINA.

LUIZ MARCOS DA SILVA JUNIOR, brasileiro,


convivente, portador da cédula de indentidade RG n°
16218892 SSP/SC e do CPF/MF n° 047.272.421-50,
residente e domiciliado nesta Cidade, á Rua
Comandante José Ricardo Nunes, n° 298, bloco C,
apartamento 11, no bairro Capoeiras, CEP n° 8870-
220, por seu procurador, que ao final subscreve, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
propor

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS, MORAIS E LUCROS CESSANTES

em face de DEINFRA/SC – Departamento Estadual


de Infraestrutura, pessoa jurídica de direito público,
inscrita no CNPJ sob nº 05.510.080/0001-49, com
sede a rua Tenente Silveira, 162, Centro,
Florianópolis/SC, CEP nº 88010-300, IPUF/SC –
Instituto de Planejamento Urbano, pessoa jurídica
de direito público, inscrita no CNPJ sob nº
83.469.965/0001-55, com sede a rua Getulio Vargas,
194, Praça dos Bombeiros, Centro, Florianópolis/SC,
CEP: 88020-030, pelas seguintes razões de fato e de
direito:

INICIALMENTE,

DA JUSTIÇA GRATUITA
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Rodovia Armando Calil Bulos, n° 5.504, Ingleses, Florianópolis/SC, CEP 88058-001.
Fone: (48) 8462-6454 / (48) 9165-0250 / (48) 3207-4845
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O Autor postula a Justiça Gratuita, com fulcro nos artigos 98 e 99, do


Novo CPC e artigo 5º, inciso LXXIV, da CF/88, pois é pessoa pobre na acepção
jurídica do termo, não tendo condições de arcar com as custas e despesas
processuais, sem prejuízo do próprio sustento, conforme declaração em anexo.
Por cautela, traz ao conhecimento de Vossa Excelência a cópia dos documentos
que comprovem.

Logo, diante da dificuldade financeira do Autor, no momento,


impossibilitado de arcar com os custos da presente demanda, única exigência
legal para comprovação da isenção, requer a concessão do benefício da
JUSTIÇA GRATUITA.

DOS FATOS

O autor na data de 31/10/2017 por volta das 15:50h trafegava com


seu veiculo FIAT PALIO ADVENTURE WEEKEND, placa QBS 0734, Renavam
01051839260, Cor Branco Banchisa, pela BR 282 KM 4,5 – sentido crescente,
na faixa de rolamento da esquerda quando foi surpreendido com a queda de uma
placa de sinalização, pois, sua estrutura cedeu e atingiu o teto do veiculo.

Com o impacto, restou danificado no veiculo do Autor, o suporte de


bagageiro e a superficie do teto, conforme demonstra fotos e o Boletim de
Ocorrência em anexo.

Diante de todo prejuízo acarretado ao seu veiculo, o Autor,


objetivando não comprometer o gozo do seu trabalho, por se tratar de pessoa
autônoma motorista de UBER, realizou orçamento em duas oficinas idôneas e
obteve como menor valor R$ 4.960,74 (quatro mil e novecentos e sessenta reais
e setenta e quatro centavos), conforme comprovação em anexo.

Como se sabe a placa de sinalização é obra administrada pela


Prefeitura Municial de Florianópolis, cabendo a este órgão a responsabilidade
pelos dano causados ao Autor. Todavia, em procura deste órgão, não houve
êxito a resolução dos prejuízos causados.

Diante do exposto, se tratando da BR 282 KM 4,5 que é


competência do Estado de Santa Catarina, torna o órgão da Prefeitura Municipal
de Florianópolis parte ilegítima na obrigação de ressarcir os danos sofridos pelo
Autor.
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Portanto, frente aos fatos até então apresentados, resta ao autor
socorrer-se ao Poder Judiciário com afinco de obter a reparação dos danos ora
suportados em razão da omissão e negligência das demandadas, conforme a
fundamentação jurídica doravante abordada.

FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA DOS PEDIDOS

Em síntese dos fatos expostos, o Autor foi vitima de negligência


e imperícia por parte das demandadas, causando danos em seu veiculo, que por
sorte e por sua cautela no trânsito, não lhe tirou a vida ou a vida de quem o
cercava no momento do fato.

É certo excelência, que não se pode apontar nos autos, até o


presente momento, o verdadeiro culpado pelo acidente que vivenciou o Autor.
Por sua vez, é sabido e já esta pacíficado nesta corte que as pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, conforme prescreve o § 6º, do artigo 37 da Constituição Federal de
1988.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
[...]
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa. (Destacou-se).

Portanto, impende registrar que a responsabilidade objetiva do


prestador do serviço público nasce da própria disposição da Constituição
Federal.
Assim, consagrada a responsabilidade objetiva, não se perquire
a existência de culpa, sua ocorrência é irrelevante e sua verificação
desnecessária, pois não há interferência da responsabilização. De outro norte,
convém mencionar, que o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste
de caráter absoluto, eis que admite o abrandamento e, até mesmo, a exclusão
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da própria responsabilidade civil do Estado, nas hipóteses excepcionais
configuradoras de situações liberatórias, como o caso fortuito e a força maior ou
evidenciadoras de ocorrência de culpa atribuível à própria vítima.

No caso em tela não há de se falar em caso fortuito ou força


maior, vez que o acidente sofrido pelo Autor, ocorreu em virtude de má
conservação da via pública, demonstrando omissão do órgão competente.

Da mesma forma, que não há de se falar em culpa do Autor para


o evento danoso, pois o mesmo trafegava em sua via, com observância as
normas do Código de Trânsito Brasileiro, quando foi surpreendido com a queda
da placa de sinalização sobre seu veiculo.

Logo, diante da ausência de caso fortuito ou força maior e da


culpa por parte da vitima, subsiste a responsabilidade objetiva da administração
pública em restituir os valores despendidos pelo Autor.

Para tanto, necessário se faz, a demonstração do nexo causal


entre o fato lesivo e o dano, requisitos imprescindíveis para a caracterização da
responsabilidade objetiva.

O nexo causal está comprovado pelo Boletim de Acidente de


Trânsito realizado na hora do acidente juntamente por oficiais que ali atenderam
a ocorrência relatando a causa do acidente (em anexo) e que servira para ilustrar
a Vossa Excelência a veracidade dos fatos narrados pelo Autor.

Quanto ao dano fica cristalino mediante as fotos anexadas na


exordial, bem como, o orçamento apresentado para a reparação dos danos
causados no veiculo.

Logo, comprovado esses dois elementos (nexo causal e dano),


surge naturalmente, a obrigação de indenizar.

Por fim, é também este o entendimento do nosso tribunal que


tem vasta jurisprudência sobre o assunto, sendo uma das mais recentes a que
segue:
ACIDENTE DE TRÂNSITO. QUEDA DE PLACA DE
SINALIZAÇÃO SOBRE VEÍCULO. DANOS EVIDENCIADOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. EXCLUDENTES DE
RESPONSABILIDADE NÃO COMPROVADAS. SENTENÇA

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MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Inominado da
comarca da Capital - Norte da Ilha Juizado Especial da
Fazenda Pública – Oitava Turma de Recursos Capital).

A pessoa jurídica de direito público responde objetivamente


pelos danos decorrentes de evento lesivo originado por omissão específica sua,
ou seja, por omissão a um dever legal de agir concreta e individualizadamente
de modo a impedir o resultado danoso.

Corroborando com o tema, segue decisão que fundamenta o


pedido formulado pelo Autor:

“Pela teoria do risco administrativo, integrante da


responsabilidade objetiva, o Estado deverá indenizar sempre
que a atividade administrativa provocar um dano, salvo se a
vítima concorreu para o evento danoso ou originou-o através de
seu comportamento. O Estado, neste caso, deverá provar a
culpa do lesado ou a ocorrência de caso fortuito ou força maior
para obter a exclusão ou atenuação da responsabilidade estatal.
Inteligência do art. 37, § 6º, da Constituição Federal" (Apelação
Cível n. 2006.042008-0, Indaial, Rel. Francisco Oliveira
Filho).

Excelência, como acima demonstrado, nossos Tribunais têm


reconhecido a omissão especifica do Estado quando a inércia administrativa é a
causa direta e imediata do não impedimento do evento, que é exatamente o caso
em estudo.
Desta forma, não há duvidas da obrigação de indenizar atribuída
ao órgão competente, pois como foi demonstrado, o acidente ao qual foi
submetido o Autor, ocorreu em virtude de má conservação da via pública,
revelado negligência do órgão competente.

Neste interim, pede e espera, a condenando da Ré a reparar os


danos materiais, conforme orçamento e fotos em anexo, no valor de R$ 4.960,74
(quatro mil e novecentos e sessenta reais e setenta e quatro centavos).

Também, em decorrência dos fatos expostos, o Autor


experimentou situação constrangedora, angustiante, tendo sua moral abalada,
pois paga seus impostos em dia e o mínimo que espera em troca dos órgãos
públicos, é poder circular nas vias publica com segurança.
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Assim, consoante entendimento remansoso no meio doutrinário


e nos tribunais, a indenização por danos morais, à míngua de limites ou critérios
objetivos a tanto, deverá ser arbitrada pelo juiz caso a caso segundo seu senso
de justiça e razoabilidade, no intuito tanto de desencorajar a reiteração da
ilicitude pelo causador do dano, mas sem lhe causar ruína, como também de
compensar o abalo sofrido pela vítima, desde que não gere enriquecimento sem
causa.

A Constituição Federal de 1988 preceitua em seu artigo 5º,


incisos V e X, que:

“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de


qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,


além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
(...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação;"

O teor do que dispõe os incisos V e X do artigo 5°, da


Constituição Federal de 1.988, não resta nenhuma dúvida quanto à garantia
constitucional assegurada às pessoas (físicas e jurídicas), relativamente à
indenização do dano moral.

Ademais vale ressaltar que danos morais são aqueles danos que
atingem a moralidade, personalidade e a afetividade da pessoa, causando-lhe
constrangimentos, vexames, dores, enfim, sentimentos e sensações negativas,
tais como vivenciado pelo Autor ao ser submetido a uma situação de perigo por
negligência dos órgãos públicos.

Diante do exposto, pede e espera que a Ré seja também


condenada a reparar os danos morais, representados pela angústia vivenciada,
em valor pecuniário, a ser arbitrado por este juízo, com valor mínimo de
R$20.000,00 (vinte mil reais).
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LUCROS CESSANTES

Acidentes de trânsitos são inerentes à circulação nas crescentes


cidades brasileiras, contudo quando vitimizam condutores que exercem
atividade remunerada, devem ser apreciadas sob lentes mais cautelosas.

Os motoristas que conduzem veículo automotor com o escopo


de prover a subsistência de sua família, quando envolvidos em acidentes
automobilísticos, têm prejuízos não somente a um bem utilizado rotineiramente
para deslocamentos próprios, mas sobretudo há a inabilitação de suas
ferramentas de trabalho, com o prejuízo ao sustento familiar dos condutores.

Especialmente ao motorista UBER, os Lucros Cessantes, é


dizer, o reconhecimento da exigibilidade de verba indenizatória em razão da
impossibilidade de laborar durante o período necessário à reparação de seu
automóvel, e, portanto, decorrentes da prática de ato ilícito de terceiros, como
no caso em tela.

Salientata-se que os Lucros Cessantes possuem assento no art.


402 do Código Civil, a saber:

Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as


perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

Veja-se que o artigo apreciado em momento algum seleciona


uma categoria ou outra para legitimar o ressarcimento da quantia não lucrada e,
tampouco, exclui qualquer gama de sujeitos do enquadramento nesta
possibilidade. Dessarte, interpreta-se o artigo extensivamente a todos aqueles
que consigam provar a previsão de lucro prejudicado em função exclusivamente
do acidente sofrido.

Salienta-se que o Autor é autonômo motorista de Uber, segundo


o orçamento em anexo, para ser concretizado o reparo do veículo este ficará
sem auferir rendimentos por 15 dias, rendimentos estes que alcançam o valor de
R$900,00 (novecentos reais) a cada 3 dias de trabalho, ou seja perfazendo um
total de R$4.500 (quatro mil e quinhentos reais) em 15 dias.

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Ressalte-se que não pode haver responsabilidade sem a
existência do dano, por força do raciocínio lógico de que, sendo a
responsabilidade civil, uma obrigação de fazer ressarcimento, de modo a
regressar a situação anterior à ofensa, impossível seria reparar dano inexistente.
Acresce-se que o dano é lesão a interesse juridicamente tutelado. Se um bem
garantido pelo direito é atacado, surge desse fato um prejuízo para o detentor
desse direito e conseqüentemente à obrigação do agente repará-la.

Conjugando-se a norma contida no art. 186, com aquela do


art. 402, ambos do Código Civil, infere-se que a indenização abrange perdas e
danos, além daquilo que o credor da obrigação deixou de lucrar. Visa reparar o
mal causado e deve ser a mais ampla possível, dando nascimento a uma nova
situação que há de se aproximar daquele estado anterior do dano. De modo
imaginário considerar-se-á satisfatoriamente resolvido o problema da reparação
quando alcançada situação idêntica à frustrada com a provocação do
acontecimento danoso.

Art. 186 do Código Civil Brasileiro.

“aquele que por ação ou omissão voluntária, negligente ou


imprudente violar direito e causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral, comete tato ilícito”.

Art. 402 do Código Civil Brasileiro.

“salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e


danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar ”.

Diante do exposto, deverá o Réu ser condenado a concretizar o


pagamento do valor de R$4.500 (quatro mil e quinhentos reais), a titulo de lucros
cessantes, por uma questão de Justiça.

DA APLICAÇÃO DOS JUROS

Na espécie dos autos, aplicáveis as normas contidas no art.


398 do Código Civil e Súmula 54 do STJ, senão vejamos:

Art. 398 - “Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-


se o devedor em mora, desde que o praticou ”.

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Súmula 54.do STJ - “Os juros monetários fluem a partir do


evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual”.

DOS REQUERIMENTOS FINAIS

Pelo exposto:

a) A citação da Ré, nos termos do artigo 249, NCPC, por carta com Aviso de
Recebimento, e, em caso de citação por Oficial de Justiça, com os
benefícios do artigo 212, do NCPC, para, querendo, vir contestar a
presente ação, sob pena de revelia e confissão;
b) Os depoimentos pessoais das Requeridas, por seus representantes
legais e depoimento pessoal do Requerido;
c) Pede e espera, ainda, seja processada e julgada procedente a presente
ação, condenando a Ré a reparar os danos materiais, conforme
orçamento e fotos em anexo, no valor de R$ 4.960,74 (quatro mil e
novecentos e sessenta reais e setenta e quatro centavos).
d) A condenação da Ré a concretizar o pagamento do valor de R$4.500,00
(quatro mil e quinhentos reais), a titulo de lucros cessantes, por uma
questão de Justiça.
e) Pede e espera que a Ré seja também condenada a reparar os danos
morais, representados pela angústia vivenciada, em valor pecuniário, a
ser arbitrado por este juízo, com valor mínimo de R$20.000,00 (vinte mil
reais).
f) A correção de todos os valores na forma da lei.
g) O Autor provara o alegado por todos os meios em direito admitido;
h) Requer, ainda, os benefícios da Justiça Gratuita, em razão de o
Requerente ser pobre na acepção jurídica do termo, sem prejuízo do seu
sustento e de sua família, conforme declaração de insuficiência e
comprovante de renda, artigos 98 e 99, do Novo CPC.
i) Por fim, requer, a condenação das Requeridas no pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios (Artigo 85, § 19, Novo CPC);

Dá-se à causa, o valor de R$29.460,74 (vinte e nove mil e


quatrocentos e sessenta reais e setenta e quatro centavos).

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Pelo Deferimento.

São José, 08 de feveiro de 2018.

JOILSON ANTUNES COSTA PRISCILA CABRAL


OAB/SC 43004 OAB/SC 44305

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