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O HINDUISMO adere tanto ao monoteísmo como ao monismo no sentido de que toda a

realidade procede dessa única essência. Mesmo assim, é politeísta pois defende a
adoração de muitas divindades inferiores, cuja essência expressa-se de forma variada no
universo. Por essa razão o hinduísmo adere também ao PANTEISMO.
Um Paradoxo: sua habilidade de adaptar-se ao politeísmo e simultaneamente
desenvolver tendências monoteístas
Asuras – a família mais antiga dos deuses, foram transformados em demônios depois,
reputação de mágicos por excelência;
Passagem de um tempo caótico para um mundo organizado, marcado pela luta de Indra
contra Vrtra
Varuna – ele reina sobre o mundo, os deuses e os homens, os mil olhos dele
representam as estrelas. Soberano e terrível. Já se achava em declínio na época védica.
Senhor do mar. Grau de parentesco com Vrtra.
Mitra – ajudante de Varuna e sua companheira. Mitra-Varuna é a legítima expressão da
Soberania Divina, usado mais tarde como forma exemplar para todas as espécies.
Rta – ordem do mundo, cósmica litúrgica e moral. O culto é regido por esse Rta, até
mesmo os deuses agem em conformidade a ele. (A criação foi efetuada em
conformidade com o Rta).(Varuna é o Rei do Rta, e faz todos os julgamentos em acordo
ao Rta.
Maya – mudança na ordem cósmica. Ou privilégio de criar formas seres dado apenas
aos soberanos como Varuna.
Indra – no Rig veda Indra é o mais popular dos deuses; herói por excelência; infatigável
consumidor de soma; o mito de Indra é o mais importante do Rig veda, na luta contra
Vrtra. Desde seu nascimento separou o céu e a terra, fixou a abóboda celeste. Indra
reconhce Varuna como cosmocrata e guardião do Rta.
Agni – representa a sacralidade do fogo; é filho de Dyaus. Ele nasce no céu, de onde
desce sob forma de relâmpago, mas encontra-se também na água, na mata e nas plantas.
É, além disso, identificado ao Sol. O modelo do sacerdote, chama-o de sacrificador ou
capelão. Ele é eternamente jovem pois renasce a cada novo fogo (Deus que nunca
envelhce). Mais íntimo dos homens.
Soma – chamam-o de rei soma, sem dúvida pela importância ritual. É proclamado
amigo e protetor dos demais deuses. Ele é amigo de Indra. Soma também é uma bebida
e não há muita distinção entre o deus e ela.
Atman – a alma, o ser interior e força impulsionadora.
Dharma – é derivado do rta
Purusa –
Samsara – reencarnação
Vishnu – Divindade Benévola em relação aos homens. É amigo e aliado de Indra a
quem ajuda em seu combate contra Vtra. Ele sustenta a parte superior do universo,
exaltado como um deus supremo de estrutura monoteísta. Em meditação é o deus que,
preserva toda a ordem deste infinito ciclo. Usa de suas formas avatares em formas de
homem ou animal. (explicar as 10 manifestações de Vishnu).
Shiva – Deus que destrói; Deus supremo do Panteão. É um deus de obscura
profundidade, sabedoria, morte e libertação. Senhor das vítimas do sacrifício. Ele
personifica o elemento mais impuro no sacrifício (sangue). Unidade da vida e da morte,
do bem e do mal. Ele é a morte mas, mata a morte porque é o eterno além de todas as
dimensões do tempo.
Brahman – Além disso, com o atma, ele habita o coração do homem, o que implica a
identidade do verdadeiro eu e o ser universal. Acima de todos os deuses está brahman,
que é a partícula incognoscível, imanente, o neutro, o absoluto, uma questão metafísica.
Brahman não tem forma e dele provêm todas as energias da natureza, que compõe a
nossa experiência empírica e isso implica as dicotomias e contradições que podemos
observar.
Brahma – Revela-se ao mesmo tempo imanente e transcendente. É o deus que cria (a
obra de Bram na criação consiste em criar novas manifestações da realidade, a qual é
continuamente revelada. As eternas mortes e renascimentos do universo são suas mortes
e renascimentos. Brama é o único e não há um segundo. Aparentemente o Hinduísmo
defende um MONOTEISMO semelhante ao das grandes religiões do mundo. Entretanto
a similaridade desaparece rapidamente, quando sabemos que o hindu tem uma
concepção de Brama não como uma realidade metafísica separada; mas, pelo contrario,
como um principio de vida que compõe tudo o que existe. Não importa que haja outras
divindades inferiores (centenas ou milhares). Brama é o principio neutro, através do
qual e pelo qual toda realidade é uma parte. É considerado impessoal, mas, ao mesmo
tempo, indistinto da humanidade.
Krishna – É o mais importante dos avatares de Vishnu. O que manifestou mais
perfeitamente Vishnu. É absoluto purusa e eterno atma. Deus torna-se mais pessoal em
Krishna e o desejo de unir-se a ele dilata o coração do fiel e o torna um amor mais puro
e universal.
Deusa kali – deusa destruidora que nunca se sacia de destruir. É coligada junto com
shiva na destruição do universo. Há imagens dela em cima de Shiva, possivelmente
dançando sobre seu cadáver, já que era um ritual feito por ela.
Skanda – deus da guerra irmão de ganesa, ambos filhos de shiva.

Surya deus do sol – é um deus considerado a imagem de deus. Alguns relatam que seja
uma das imagens de shiva.
Lakshimi deusa da fortuna – deusa de toda riqueza, invocada pelos hindus que
buscavam riquezas e prosperidade, até espiritual também.
Sakti deusa-mãe – considerada a deusa suprema, soberana de todos os deuses
Ganesa – deus dos obstáculos. Também reconhecido com deus da fortuna. “As histórias
mitológicas contam que Ganesha é filho de Shiva. Uma dia quando a esposa de Shiva,
Parvati, estava se sentindo só, ela resolve criar um filho para lhe fazer companhia,
Ganesha. Enquanto ela tomava banho ela pediu que o filho não deixasse ninguém entrar
em casa. Porém, nesse dia, Shiva chegou mais cedo do que se esperava e brigou com o
menino que o impedia de entrar na própria casa. Nessa briga o menino perde a cabeça
para o tridente de Shiva. Quando a mãe vê, chora e explica o que aconteceu para o
marido. Shiva lhe dá de volta a vida e para isso substitui sua cabeça com a do primeiro
animal que aparece, um elefante…”
Sarasvati – deusa da música, das artes, artesanato.

Trindade- Brahmã, o universo é a vítma do sacrifício, shiva é aquele que destrói o


mundo com fogo, cumpre o sacrifício. Vishnu é o próprio principio do sacrifício,
preserva os restos da oferenda porque serão esses o inicio de um novo ciclo sacrificial.

ADORAÇÃO - existem mais cultos domésticos do que públicos. (1)A divindade é


convidada a entrar (2) oferecem-lhe um lugar para sentar (3) oferecem-lhe agua para
lavar os pés (4)bem como o rosto e as mãos (5)agua para enxaguar sua boca (...) então a
divindade é: (6)lavada, (7)vestida (8) adornada com a corda sagrada, cuidadosamente
decorada e (9) perfumada com óleos aromáticos, geralmente pasta de madeira de
sândalo, cânfora e açafrão. O deus recebe (10) buques de flores e arvores favoritas (11)
incenso e (12) luz de uma lâmpada alimentada com óleo de sésamo ou manteiga
derretida. Então uma refeição sacrificial (13) é colocada diante dos deuses e depois
algumas nozes de bétele (14) somente depois que o convidado jantou, é dado um
presente a ele (15) e termina o ritual (16) com um reverente salamaleque para a
divindade
Refer: (MATHER, NICHOLS p. 187-188, 2000)
Existem divindades puras e impuras. As primeiras eram manifestações dos deuses shiva
e Vishnu, e suas oferendas deveriam ser puras, vegetarianas. E às divindades não puras,
como por exemplo os deuses da casta, eram oferendas não-vegetarianas, isto é,
sacrifícios de animais e de sangue.

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