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CONTROLE FICHAMENTO
(ASSUNTO/DISCIPLINA)
Gêneros textuais/Gêneros do
PTA - I discurso 2010/0004
VINCULAÇÃO DE ASSUNTO(S)/AULA(S) ( TAGS) NÚMERO DA FICHA
TL-I, HEAL-I, arquitetura verbal, Texto & Textualidade (Abreu(2000)), 1
“Cânon”(REIS, Roberto), “O que é literatura”, Eagleton(1990). Barthes, LOCALIZAÇÃO DA OBRA
formalistas russos.
BIBLIOTECA PARTICULAR
REFERÊNCIA
KOCH, Indegore G.V. Os gêneros do discurso. In: Koch, I.G.V. Desvendando os segredos do texto. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
RESUMO (ABSTRACT)
A obra aborda o uso cotidiano dos gêneros do discurso em situações do cotidiano e em ambientes de
ensino/aprendizagem, tais como as escolas. Na medida em que aumentamos nosso “reservatório de
modelos textuais”, crescemos nas capacidades e competências necessárias que constituem a chamada
maestria textual, isto é, a capacidade de construir e entender textos da mais variada ordem. A autora se
apóia principalmente na conceituação de gênero dada por Bakhtin, de “tipos relativamente estáveis de
estruturação de um todo” e após uma explanação geral das questões relacionadas com gêneros
discursivos, faz a devida aplicação ao ambiente de ensino/aprendizagem, criticando os modelos
atualmente utilizados e propondo uma alternativa a partir das posições de Schneuwly, Dolz e Rojo.
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Marcus Paolo Diel Rios - Letras Português ( Noturno) - Turma 1426 - CCE – UFSC
SIGLAS DE DISCIPLINAS
Para fins de facilitar o estudo e otimizar os campos vinculação de assunto(s)/aula(s) e título geral, o
autor da ficha reservou-se o direito de codificar em siglas as disciplinas do semestre de referência,
conforme segue:
TL-I Teoria da Literatura – I ; LB-I – Literatura Brasileira – I ; EG-I – Estudos Gramaticais – I; HEAL-I –
História dos Estudos Lingüísticos I e PTA-I – Produção Textual Acadêmica – I. ∞ - ligação com textos
externos à obra e não citados no texto.
TÍTULO GERAL TÍTULO ESPECÍFICO (ENFOQUE)
CONTROLE FICHAMENTO
(ASSUNTO/DISCIPLINA)
Gêneros textuais/Gêneros do
PTA - I discurso 2010/0004
VINCULAÇÃO DE ASSUNTO(S)/AULA(S) ( TAGS) NÚMERO DA FICHA
TL-I, HEAL-I, arquitetura verbal, Texto & Textualidade (Abreu(2000)), 2
“Cânon”(REIS, Roberto), “O que é literatura”, Eagleton(1990). Barthes, LOCALIZAÇÃO DA OBRA
formalistas russos.
BIBLIOTECA PARTICULAR
REFERÊNCIA
KOCH, Indegore G.V. Os gêneros do discurso. In: Koch, I.G.V. Desvendando os segredos do texto. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
“Schneuwly e Dolz hipotetizam que é através dos gêneros – vistos como formas
relativamente estáveis tomadas pelos enunciados em situações habituais, entidades
6 56 culturais intermediárias que permitem estabilizar os elementos formais e rituais das
práticas de linguagem – que essas práticas se “encarnam” nas atividades de
aprendizagem, justamente em virtude de seu caráter intermediário e integrador.”
OBSERVAÇÕES
A autora inicia o assunto apresentando três conceitos que serão desenvolvidos ao longo do texto como
necessários para o uso adequado e respectiva compreensão dos gêneros discursivos, que poderiam ser
dispostos da seguinte maneira:
COMPETÊNCIA TEXTUAL
[concerne à capacidade do falante/ouvinte
discernir seqüências de tipos ou matrizes textuais
( narração, argumentação, exposição)](p.53)
COMPETÊNCIA SOCIOCOMUNICATIVA
[capacidade dos falantes/ouvintes de discernir o CAPACIDADE METATEXTUAL
uso adequado ou não da linguagem de acordo [concerne à condição do autor/leitor de construir
com os diversos contextos interpretativos a que e entender diversos textos em seus respectivos
são expostos em suas relações sociais.](p.53) contextos e fora deles. Capacidade adquirida
mediante exposição e conseqüente aquisição de
acervo textual mnemônico. E.g. = anúncios,
avisos diversos, guias turísticos, manuais de
funcionamento, etc.](p.53)
Parafraseando Sartre, e corroborando tese de Bakhtin apresentada pela autora (p. 53-54), “o ser
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Marcus Paolo Diel Rios - Letras Português ( Noturno) - Turma 1426 - CCE – UFSC
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Para fins de facilitar o estudo e otimizar os campos vinculação de assunto(s)/aula(s) e título geral, o
autor da ficha reservou-se o direito de codificar em siglas as disciplinas do semestre de referência,
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TL-I Teoria da Literatura – I ; LB-I – Literatura Brasileira – I ; EG-I – Estudos Gramaticais – I; HEAL-I –
História dos Estudos Lingüísticos I e PTA-I – Produção Textual Acadêmica – I. ∞ - ligação com textos
externos à obra e não citados no texto.
TÍTULO GERAL TÍTULO ESPECÍFICO (ENFOQUE)
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(ASSUNTO/DISCIPLINA)
Gêneros textuais/Gêneros do
PTA - I discurso 2010/0004
VINCULAÇÃO DE ASSUNTO(S)/AULA(S) ( TAGS) NÚMERO DA FICHA
TL-I, HEAL-I, arquitetura verbal, Texto & Textualidade (Abreu(2000)), 3
“Cânon”(REIS, Roberto), “O que é literatura”, Eagleton(1990). Barthes, LOCALIZAÇÃO DA OBRA
formalistas russos.
BIBLIOTECA PARTICULAR
REFERÊNCIA
KOCH, Indegore G.V. Os gêneros do discurso. In: Koch, I.G.V. Desvendando os segredos do texto. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
Segundo a autora, Bakhtin também divide os gêneros em primário (diálogo, carta, situações de
interação face a face) e secundário, que abrange a esfera de discursos mais elaborados, mediados em
grande parte pela escrita, tais como os discursos científicos (acadêmicos), que transmutam algumas das
falas do gênero primário e as colocam num plano superior.
Transmutar: v. tr.
Fonte: www.priberam.pt/dlpo
O uso aplicado desses recursos linguísticos, chamados de enunciados reflete, dentre outras coisas, o
contexto, a pressuposição de conhecimentos do leitor e a intenção e finalidade do escritor. Essas
variáveis estruturam os assuntos(p. 54, conteúdo temático) , a estrutura coesiva (p.54, estilo verbal, isto
é, a manifestação formal da coerência de um texto, (∞conforme ABREU(2000)) e a maneira de
compor(montar, estruturar) a trama textual, chamada de construção composicional.
A partir disso, segundo a autora, Bakhtin constrói a noção de gênero discursivo da seguinte forma:
A) Tipos [isto é matrizes, modelos] relativamente estáveis de enunciados, marcados por uma forma
de composição ou plano composicional (p.54), isto é, uma disposição textual;
B) Distinguem-se pelo assunto(conteúdo temático (p.54)) e pelo estilo ( forma);
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Marcus Paolo Diel Rios - Letras Português ( Noturno) - Turma 1426 - CCE – UFSC
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KOCH, Indegore G.V. Os gêneros do discurso. In: Koch, I.G.V. Desvendando os segredos do texto. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
Autora refere-se à posição de Schneuwly (1994) a respeito da noção bakhtiniana de gênero textual
como dotada “[d]os elementos centrais caracterizadores de uma atividade humana: o sujeito, a ação e o
instrumento.”(p.54). O autor enquadra o gênero do discurso como ferramenta (instrumento), que é
utilizada pelo sujeito na ação da comunicação como a formatação (conjunto de parâmetros) na qual a
mensagem é enquadrada de modo a transmitir a mensagem desejada da maneira mais eficiente
possível. Apresentação da metáfora do gênero como megainstrumento, “constituído de vários
subsistemas semióticos [Semiótica utiliza todo sistema de signos, não apenas linguísticos ] para agir
em situações de linguagem.
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
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Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
Linguagem como violência, pois uma vez dado o texto ou a fala, a mesma restringe nossas ações físicas
e linguísticas.
Maestria textual: [capacidade de transitar entre diversos gêneros discursivos com desenvoltura,
adequados às situações sociocomunicativas que se apresentam, de tal maneira a burlar
intencionalmente, se for o caso, uma ou outra regra de composição com vistas a atingir um
determinado objetivo comunicativo.]
A maestria textual contempla a tomada de uma série de decisões por parte do escritor, desde a escolha
do gênero textual, a maneira de conduzir o discurso, o tema a ser abordado e a sua organização ao
longo do texto e mecanismos que reforcem sua coerência e coesão. [tentativa de dizer com minhas
palavras o pensamento de Bronckart (1994), (p.55)]
Schneuwly e Dolz argumentam que é através dos gêneros do discurso que as práticas lingüísticas são
inseridas e trabalhadas no ambiente escolar, tendo em vista que a linguagem possui essa característica
de intermediação, integração. [ É possível expressar-se linguísticamente sem o suporte do gênero do
discurso, gênero textual?]
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Marcus Paolo Diel Rios - Letras Português ( Noturno) - Turma 1426 - CCE – UFSC
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“Cânon”(REIS, Roberto), “O que é literatura”, Eagleton(1990). Barthes, LOCALIZAÇÃO DA OBRA
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KOCH, Indegore G.V. Os gêneros do discurso. In: Koch, I.G.V. Desvendando os segredos do texto. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
1. Há uma tensão entre ver o gênero do discurso como ferramenta de comunicação ou como
objeto de ensino aprendizagem. Eles identificam três abordagens que costumeiramente a escola
trabalha, quais sejam:
2. Gênero é uma pura forma linguística e o objetivo é o seu domínio. Não se tematiza o gênero
como forma de comunicação entre educador/educando. Os gêneros são estudados fora de seus
respectivos contextos, como se faria com órgãos numa aula de anatomia. Educadores
apresentam sequências estereotipadas, isto é, rotuladas como “o que há” em termos de
gêneros textuais. Os tipos mais comuns de gênero textual estudados são descrição, narração e
dissertação, aos quais podem ser acrescentados, ocasionalmente, resumo, resenha e diálogo.
Posição naturalista da linguagem, como “aquela que descreve o real”.
3. A escola se torna o autêntico lugar de existência dos gêneros discursivos. A utilização dos
gêneros discursivos se restringe ao ambiente escolar e depende do funcionamento da
maquinaria escolar. A naturalização do gênero se dá pela compreensão de que o aparato escolar
é que (in)forma a maneira como se deve escrever. “Aprende-se a escrever escrevendo.”
4. Nega-se a escola como lugar particular de uso do gênero. O gênero discursivo é extensivo para
além dos limites dos muros da escola, e há uma preocupação de extrapolar os limites escolares
mediante a criação de situações que levem os alunos a desenvolver a maestria textual.
Não se pode esquecer aqui o essencial: o gênero é fundamental para o desenvolvimento da linguagem
dos educandos e das pessoas em geral, e a introdução e estudo de cada gênero na escola deve conduzir
os alunos à maestria.
IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Marcus Paolo Diel Rios - Letras Português ( Noturno) - Turma 1426 - CCE – UFSC
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TL-I Teoria da Literatura – I ; LB-I – Literatura Brasileira – I ; EG-I – Estudos Gramaticais – I; HEAL-I –
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TL-I, HEAL-I, arquitetura verbal, Texto & Textualidade (Abreu(2000)), 7
“Cânon”(REIS, Roberto), “O que é literatura”, Eagleton(1990). Barthes, LOCALIZAÇÃO DA OBRA
formalistas russos.
BIBLIOTECA PARTICULAR
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KOCH, Indegore G.V. Os gêneros do discurso. In: Koch, I.G.V. Desvendando os segredos do texto. São
Paulo: Cortez, 2002, p. 53-60.
Schneuwly e Rojo(1998) propõe a existência de dois tipos de gêneros escolares. O primeiro, chamado
propriamente de gênero escolar, diz respeito ao conjunto de gêneros que sustentam o funcionamento
de uma escola e marcam sua existência, tais como regras, explicações, exposições, instruções, etc. O
segundo, chamado de gênero escolarizado, constitui o conjunto de gêneros/modelos textuais que são
ensinados em sala de aula, tais como narração, dissertação e descrições escolares.
Citação dos Parâmetros Curriculares Nacionais e seu envolvimento na questão de gêneros textuais.
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conforme segue:
TL-I Teoria da Literatura – I ; LB-I – Literatura Brasileira – I ; EG-I – Estudos Gramaticais – I; HEAL-I –
História dos Estudos Lingüísticos I e PTA-I – Produção Textual Acadêmica – I. ∞ - ligação com textos
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