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UNIVERSIDADE PAULISTA

ICET- INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 3º semestre


“A FÍSICA DO SOL’’

DISCENTES: JOSÉ MARCOS BARBOSA RA: T8287 D-6

CURSO: ENGENHARIA CIVIL TURMA: EC9P28

DOCENTE: PROF.DR. JOSÉ ANTONIO ARMANI PASCHOAL


PERÍODO: NOTURNO

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

SETEMBRO/2018
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Indice

1. INTRODUÇÃO....................................................................................3

2. ESTRUTURA DO SOL…..…................................................................6

2.1 Componentes……………….....................................................6

2.2 Núcleo.................................................................................... 9

2.3 Produção de Energia……………………………………..............9

2.4 Zona de Radiação……………………………………………......11

2.5 Zona de Convecção………………………………………….….12

3. APLICAÇÃO NA CIÊNCIA E TECNOLOGIA..................................... 13

3.1 Benefícios Econômicos........................................................... 13

3.2 Benefícios Ambientais............................................................. 14

3.3 Benefícios de Autonomia......................................................... 14

3.4 Benefícios de Manutenção...................................................... 15

4. IMPACTOS PRODUZIDOS …………………………………………..…16


4.1 Manchas Solares………………………………………………….16
4.2 Impacto…………………………………………………………..…17
4.3 Impacto dos neutrinos sobre a Terra…………………….….…18

5. EFEITO DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DO ALUNO................... 22

6. CONCLUSÃO.................................................................................... 24

7. BIBLIOGRAFIA................................................................................. 24
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INTRODUÇÃO
O Sol é a fonte de energia para toda a vida existente na terra, pois para a planta
crescer ela precisa do sol, o gado come a planta e nós nos alimentamos do gado, logo
ele é base da cadeia alimentar. De toda a energia do Sol que chega a Terra, apenas
70% é absorvida pelo ar, água, solo, vegetação e animais, os outros 30% são
refletidos pelas camadas superiores da Terra. Pois se toda essa energia fosse
absorvida, teríamos grandes problemas, por exemplo, o que está acontecendo nos
locais onde existe o buraco na camada de ozônio, climas e vegetações se alterando, e
prejudicando a vida na Terra.

Figura 1: do ciclo de energia do sol na terra


E uma fonte de informação da evolução estrelar como uma estrela padrão para os
astrônomos e também uma intensa fonte de neutrinos para os físicos da partícula.Os
neutrinos solares são uma fonte de informação do que acontece na parte interna do
Sol, pois são criados no núcleo do Sol como resultado de processos de fusão
nuclear.Os fótons criados no centro do Sol levam 1 ~ 2x10 6 anos para atingir a
superfície solar, portanto não podemos estudar o núcleo do Sol. Através de medições
ópticas.Por outro lado,devido à grande permeabilidade dos neutrinos, a observação
dos neutrinos solares solares permite conhecer o que acontece no centro do Sol.Os
neutrinos solares passam através de matéria muito densa e viajam distâncias de
1.5x10(8) Km desde o Sol até a Terra.Estas características do neutrino solar nos dão a
oportunidade de estudar propriedades ainda desconhecidas dos neutrinos,tais como
sua massa , ângulos de mistura e o momento magnético.
O neutrino foi à primeira partícula como solução a um problema de partículas
elementares: explicar o espectro contínuo dos elétrons emitidos no decaimento beta.
Eles foram detectados pela primeira vez em 1953.Até o momento,existem três tipos de
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neutrinos ,correspondentes às três gerações de léptons carregados: o neutrino do


elétron do múon do lau,que experimentam forças fracas e forças gravitacionais,mas
não experimentam interações eletromagnéticas e interações fortes.
Segundo o Modelo Eletro fraco, os neutrinos são partículas que interagem muito
fracamente com a matéria ordinária. Isto faz que os neutrinos sejam partículas difíceis
de detectar, não tem carga elétrica, tem spin ½ e a possibilidade de ter uma massa
nula esta ainda em discussão. Há alguma indicação no experimento de LSND de
massas dos neutrinos, mas isto deve ser ainda confirmado por outros experimentos
como (KARMEM). Experimentalmente conhecemos limites superiores das massas dos
neutrinos, medidos a partir de cinética de decaimentos:

Estes limites mostram que neutrinos são muito mais leves do que seus
respectivos férmions carregados me=0,5 Mc V, mp=105,6 Me V e MT+1,7 GeV , e dos
outros membros de sua respectiva família. No entanto, a busca da massa dos
neutrinos continua porque as conseqüências da existência de neutrinos massivos
poderiam ser revolucionarias como a indicação de uma nova física além do Modelo
Eletro fraco Padrão.
O Modelo Eletro fraco supõe neutrinos sem massa e o momento magnético do
neutrino igual a zero ,assim como também , so a existência de neutrinos de mão
esquerda (left handed) e anti neutrinos de mão direita (right handfed). No entanto, o
modelo padrão não explica o porquê dos neutrinos não serem massivos. As massas
dos outros léptons são introduzidas como parâmetros adicionais na teoria, mas sua
origem não e explicada .Nenhum principio físico assegura a massa nula dos neutrinos
como e o caso do fóton onde a massa e nula e uma conseqüência natural da
invariância de gauge eletromagnética .Teorias do modelo padrão introduzem neutrinos
massivos para explicar problemas não resolvidos como o do neutrino solar.
Resultados obtidos dos experimentos de neutrino solar, utilizando diferentes
técnicas de detecção, mostram uma discrepância entre o fluxo medido de neutrinos
que chegam do Sol e o fluxo que predizem os vários modelos solares. Este e chamado
problema do neutrino solar. Porém a comparação dos dados dos experimentos sugere
que, independentemente dos modelos solares, novos processos físicos podem estar
envolvidos.
Os experimentos atualmente em operação reportam em media um déficit do
fluxo de neutrinos ao redor de 30% a 50% do valor esperado. As predições teóricas
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estão baseadas no Modelo Solar Padrão e são comparadas com dados experimentais.
A Tabela 1 mostra o modelo experimental.
Tabela 1: Relação dos modelos com seus respectivos desvios padrão.

A origem no déficit de neutrinos ainda e desconhecida. Muitas soluções


alternativas têm sido propostas para explicá-la. Estas geralmente se dividem em duas
categorias, as que consideram modificações nos parâmetros astrofísicos do Modelo
Solar Padrão e as que invocam uma nova física de partículas introduzindo novas
propriedades para neutrino na teoria eletro fraca padrão. Existem fortes argumentos
que levam a excluir as soluções astrofísicas, devido a qualquer modificação dos
parâmetros dos modelos solar não e comparável com os dados observados e a Helio
sismologia confirma o Modelo Solar Padrão com bastante precisão. De fato, e mais
concebível que, na viagem Sol-Terra, algo aconteça que mude as propriedades dos
neutrinos solares.
Uma possível solução sãos as oscilações de neutrinos de um estado ativo a
outro estado do neutrino que não e detectado ou que e pouco detectado nos
detectores atuais. O mecanismo de oscilação, originalmente proposto por Ponte corvo,
supõe que os neutrinos não têm massas degeneradas e que os autos-estados de
massa são diferentes dos seus estados de interação fraca.
Outro tipo de solução e o efeito Mikheyev-Smirnov-Wolfeinstein (MSW) no qual
os neutrinos do elétron, emitidos do núcleo do Sol, podem ser ressonantemente
convertidos em neutrinos muônicos ou neutrinos tauônicos devido à presença de
matéria do Sol.
No entanto muitos autores têm sugerido outras soluções aos problemas do
neutrino solar. Uma delas considera que o momento magnético do neutrino e diferente
de zero e o problema do neutrino solar poderia ser explicado se tivesse o momento
magnético da ordem de 10(-10) ub (ub magnéton Bohr) e se o valor típico para o
campo magnético no Sol fosse da ordem de kG A alteração dos neutrinos com o
campo solar magnético solar,que na zona convectiva aumenta em intensidade em
períodos de alta atividade e possível quando o momento magnético e diferente de
zero. O resultado e uma mudança de quiralidade do neutrino(para neutrinos de Dirac)
ou de mudança simultânea de sabor e quiralidade (para neutrinos de Dirac –Majorana)
que escapam a detecção ou são poucos detectados nos presentes experimentos.O
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aumento da atividade solar significaria um aumento no campo magnético no Sol e uma


maior probabilidade de precessão a um neutrino que sofreu mudança de quiralidade
diminuindo assim a probabilidade de detecção.
Neste caso levamos em conta um momento magnético diferente de zero para o
neutrino. Reações nucleares na parte central do Sol produzem neutrinos de mão
esquerda, os quais atravessam provavelmente um grande campo magnético antes de
abandonar o Sol. Os neutrinos interagem com este campo e podem ser convertidos
ressonantemente em neutrinos estéreis não eletrônicos ou em antineutrinos ativos
não eletrônicos , dependendo se for do tipo Dirac ou Majorana, respectivamente.Este
mecanismo e chamado de precessão ressonante spin-sabor.
Apesar de muitas tentativas em resolver o problema do neutrino solar, a
discussão ainda esta latente. Até o momento, só temos certeza que algo acontece com
os neutrinos no interior do Sol ou em seu caminho para a Terra .O mecanismo de
oscilação de neutrinos e um dos mais fortes canditados para resolver este problema.
Somente altas estatísticas de medições e experimentos atuais e os futuros
detectores de neutrinos solares darão uma resposta decisiva e, talvez indícios de uma
nova física que mudaria radicalmente nosso atual conhecimento sobre as propriedades
dos neutrinos.

2. ESTRUTURA DO SOL
2.1 Componentes

O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema


Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos
os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86%
da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da
Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.

A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1


unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo
de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de
152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio (em torno de 4 de julho).A luz solar
demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia do
Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da
fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres
vivos que habitam nosso planeta. A energia do Sol também é responsável pelos
fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.
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É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu


volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros
elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e
crômio.

Possui a classe espectral de G2V: G2 indica que a estrela possui uma


temperatura de superfície de aproximadamente 5 780 K, o que lhe confere uma cor
branca (apesar de ser visto como amarelo no céu terrestre, o que se deve à dispersão
dos raios na atmosfera); O V (5 em números romanos) na classe espectral indica que
o Sol, como a maioria das estrelas, faz parte da sequência principal. Isto significa que
o astro gera sua energia através da fusão de núcleos de hidrogênio para a formação
de hélio. Existem mais de 100 milhões de estrelas da classe G2 na Via Láctea.
Considerado anteriormente uma estrela pequena, acredita-se atualmente que o Sol
seja mais brilhante do que 85% das estrelas da Via Láctea, sendo a maioria dessas
anãs vermelhas. O espectro do Sol contém linhas espectrais de metais ionizados e
neutros, bem como linhas de hidrogênio muito fracas.

A coroa solar expande-se continuamente no espaço, criando o vento solar, uma


corrente de partículas carregadas que estende-se até a heliopausa, a cerca de 100 UA
do Sol. A bolha no meio interestelar formada pelo vento solar, a heliosfera, é a maior
estrutura contínua do Sistema Solar.

O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atravessando no momento a


Nuvem Interestelar Local de gás de alta temperatura, no interior do Braço de Órion da
Via Láctea, entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das 50 estrelas mais
próximas do Sistema Solar, num raio de até 17 anos-luz da Terra, o Sol é a quarta
maior em massa. Diferentes valores de magnitude absoluta foram dados para o Sol,
como, por exemplo, 4,85, e 4,81. O Sol orbita o centro da Via Láctea a uma distância
de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico, movendo-se geralmente na
direção de Cygnus e completando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos (um
ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa da velocidade orbital do sol é da
ordem de 251 km/s.

Visto que a Via Láctea move-se na direção da constelação Hidra, com uma
velocidade de 550 km/s, a velocidade do Sol relativa à radiação cósmica de fundo é de
370 km/s, na direção da constelação Crater.
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O Sol, tal como outras estrelas, é uma esfera de plasma que se encontra em
equilíbrio hidrostático entre as duas forças principais que agem em seu interior. Em
sentido oposto ao núcleo solar, estas forças são as exercidas pela pressão
termodinâmica, produzida pelas altas temperaturas internas. No sentido do núcleo
solar, atua a força gravitacional. O Sol é uma estrela da sequência principal que
contém cerca de 99,86% da massa do Sistema Solar. É uma esfera quase perfeita,
com um achatamento de apenas nove milionésimos, o que significa que seu diâmetro
polar difere de seu diâmetro equatorial por apenas 10 km. Como o Sol é uma esfera de
plasma, e não é sólido, gira mais rápido em torno de si mesmo no seu equador do que
em seus pólos. Porém, devido à constante mudança do ponto de observação da Terra,
na medida em que esta orbita em torno do Sol, a rotação aparente do Sol é de 28 dias.
O efeito centrífuga desta lenta rotação é 18 milhões de vezes mais fraco do que a
gravidade na superfície do Sol no equador solar. Os efeitos causados no Sol pelas
forças de maré dos planetas são ainda mais insignificantes. O Sol é uma estrela da
população I, rico em elementos pesados. O sol pode ter se formado por ondas
resultantes da explosão de uma ou mais supernovas. Evidências incluem a
abundância de metais pesados (tais como ouro e urânio) no Sistema Solar levando em
conta a presença minoritária destes elementos nas estrelas de população II. A maior
parte dos metais foram provavelmente produzidos por reações nucleares que
ocorreram em uma supernova antiga, ou via transmutação nuclear via captura de
nêutrons durante uma estrela de grande massa de segunda geração.

O Sol não possui uma superfície definida como planetas rochosos possuem, e,
nas partes exteriores, a densidade dos gases cai aproximadamente exponencialmente
à medida que se vai afastando do centro. Mesmo assim, seu interior é bem definido. O
raio do Sol é medido do centro solar até o limite da fotosfera. Esta última é
simplesmente uma camada acima do qual gases são frios ou pouco densos demais
para radiar luz em quantidades significantivas, sendo, portanto, a superfície mais
facilmente identificável a olho nu.

O interior solar possui três regiões diferentes: o núcleo, onde se produzem as


reações nucleares que transformam a massa em energia através da fusão nuclear, a
zona radioativa e a zona de convecção. O interior do Sol não é diretamente
observável, já que a radiação é completamente absorvida (e reemitida) pelo plasma do
interior solar, e o Sol em si mesmo é opaco à radiação electromagnética. Porém, da
mesma maneira que a sismologia utiliza ondas geradas por terremotos para revelar o
interior da Terra, a heliosismologia utiliza ondas de pressão (infravermelho)
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atravessando o interior do Sol para medir e visualizar o interior da estrutura solar.


Modelos de computador também são utilizados como instrumentos teóricos para
investigar camadas mais profundas do Sol.

2.2 Núcleo

Acredita-se que o núcleo do Sol estende-se do centro solar até 0,2 a 0,25 raios
solares. O centro do Sol possui uma densidade de até 150 g/cm³, 150 vezes a
densidade da água na Terra, e uma temperatura de cerca de 13 600 000 K. Análises
recentes da missão SOHO indicam que a rotação do núcleo solar é mais rápida que a
do restante da zona de radiação. Atualmente, e durante grande tempo da vida solar, a
maior parte da energia produzida pelo Sol é gerada por fusão nuclear via cadeia
próton-próton, convertendo hidrogênio em hélio. Menos de 2% do hélio gerado no Sol
provém do ciclo CNO. O núcleo solar é a única parte do Sol que produz energia em
quantidade significativa via fusão. O restante do Sol é aquecido pela energia
transferida do núcleo para as regiões externas. Toda a energia produzida pela fusão
precisa passar por várias camadas até a fotosfera antes de escapar para o espaço
como luz solar ou energia cinética de partículas.

2.3 Produção de Energia

Diagrama da cadeia próton-próton, o ciclo de fusão nuclear que gera a maior


parte da energia do Sol.

A fusão de hidrogênio ocorre primariamente segundo uma cadeia de reações


chamada de cadeia próton-próton:

4 H¹ → 2 H² + 2 e+ + 2 νe (4,0 MeV + 1,0 MeV)

2 H¹ + 2 H² → 2 He3 + 2 γ (5,5 MeV)

2 He3 → He4 + 2 H¹ (12,9 MeV)

Estas reações podem ser sumarizadas segundo a seguinte fórmula:

4 H¹ → He4 + 2 e+ + 2 νe + 2 γ (26,7 MeV)

O Sol possui cerca de 8,9 x 1056 núcleos de hidrogênio (prótons livres), com a
cadeia próton-próton ocorrendo 9,2 x 1037 vezes por segundo no núcleo solar. Visto
que esta reação utiliza quatro prótons, cerca de 3,7 x 10 38 prótons (ou 6,2 x 1011 kg)
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são convertidos em núcleos de hélio a cada segundo. Esta reação converte 0,7% da
massa fundida em energia, e como consequência, cerca de 4,26 milhões de toneladas
métricas por segundo são convertidos em 383 yotta-watts (3,83 x 1026 W) ou 9,15 x
1010 megatoneladas de TNT de energia por segundo, segundo a equação de massa-
energia E=mc² de Albert Einstein.

A densidade de potência é de cerca de 194 µW/kg de matéria, e, embora visto


que a fusão ocorra no relativamente pequeno núcleo solar, a densidade da potência do
plasma nesta região é 150 vezes maior. Em comparação, o calor produzido pelo corpo
humano é de 1,3 W/kg, cerca de 600 vezes maior do que no Sol, por unidade de
massa.

Mesmo tomando em consideração apenas o núcleo solar, com densidades 150


vezes maior do que a densidade média da estrela, o Sol produz relativamente pouca
energia, a uma taxa de 0,272 W/m³. Surpreendentemente, essa potência é muito
inferior àquela gerada por uma vela acesa. O uso de plasma na Terra com parâmetros
similares ao do núcleo solar é imprático, se não impossível: mesmo uma modesta
usina de 1 GW requereria cerca de 5 bilhões (5 mil milhões) de toneladas métricas de
plasma.

A taxa de fusão nuclear depende muito da densidade e da temperatura do


núcleo: uma taxa um pouco mais alta de fusão faz com que o núcleo aqueça,
expandindo as camadas exteriores do Sol, e consequentemente, diminuindo a pressão
gravitacional exercida pelas camadas externas e a taxa de fusão. Com o diminuimento
da taxa de fusão, as camadas externas contraem, aumentando sua pressão contra o
núcleo solar, o que novamente aumentará a taxa de fusão fazendo repetir-se o ciclo.

Os prótons de alta energia (raios gamas) gerados pela fusão nuclear são
absorvidos por núcleos presentes no plasma solar e re-emitidos novamente em uma
direção aleatória, dessa vez com uma energia um pouco menor. Depois são
novamente absorvidos e o ciclo se repete. Como consequência, a radiação gerada
pela fusão nuclear no núcleo solar demora muito tempo para chegar à superfície.
Estimativas do tempo de viagem variam entre 10 a 170 mil anos.

Após passar pela camada de convecção até a superfície "transparente" da


fotosfera, os fótons escapam como luz visível. Cada raio gama no núcleo solar é
convertido em vários milhões de fótons visíveis antes de escaparem no espaço.
Neutrinos também são gerados por fusão nuclear no núcleo, mas, ao contrário dos
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fótons, raramente interagem com matéria. A maior parte dos neutrinos produzidos
acabam por escapar do Sol imediatamente. Por vários anos, medidas do número de
neutrinos produzidos pelo Sol eram três vezes mais baixas do que o previsto. Este
problema foi resolvido recentemente com a descoberta dos efeitos da oscilação de
neutrinos. O Sol de fato produz o número de neutrinos previsto em teoria, mas
detectores de neutrinos na Terra não detectavam dois terços deles porque os
neutrinos mudavam de sabor.

2.4 Zona de Radiação

Entre 0,25 e 0,7 raio solar de distância do centro do Sol, o material solar é
quente e denso o suficiente para permitir a transferência de calor do centro para fora
via radiação térmica.Convecção térmica não ocorre nesta zona; apesar da temperatura
desta região cair à medida que a distância ao centro solar aumenta (de 7 000 000 K
para 2 000 000 K), o gradiente de temperatura é menor do que o gradiente adiabático,
não permitindo a ocorrência de convecção. Calor é transmitido por radiação — íons de
hidrogênio e hélio emitem fótons, que viajam apenas uma pequena distância antes de
serem reabsorvidos por outros íons. A densidade cai 100 vezes (de 20 g/cm ³ para 0,2
g/cm³) do interior para o exterior da zona de radiação. As Figuras 2 e 3 mostram a
estrutura de uma estrela solar.

Figura 2: Trânsito lunar do Sol capturado durante calibração das câmeras ultravioletas
da STEREO-B
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Figura 3: Interior de estrelas similares ao Sol.

Tabela 2: da zona interior do sol

Entre a zona de radiação e a zona de convecção existe uma camada de


transição chamada de tacoclina. Esta é uma região onde a mudança súbita de
condições entre a rotação uniforme da zona radiativa e a rotação diferencial da zona
de convecção resulta em grande tensão de cisalhamento — uma condição onde
camadas horizontais sucessivas escorregam umas sobre as outras. A moção do fluido
na zona de convecção gradualmente desaparece do topo do tacoclina até a parte
inferior desta camada, adquirindo as mesmas características calmas da zona de
radiação. Acredita-se que um dínamo magnético dentro desta camada gera o campo
magnético solar.
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2.5 Zona de Convecção

A zona de convecção é a camada externa do Sol, que ocupa a região entre 0,7
raios solares do centro (200 000 km abaixo da superfície solar) até a superfície. Nesta
região, o plasma solar não é denso ou quente o bastante para transferir o calor do
interior do Sol para fora via radiação — em outras palavras, não é opaco o suficiente.
Como resultado, convecção térmica ocorre na medida em que colunas térmicas
carregam material quente para a superfície solar. Quando a temperatura deste material
cai na superfície, o material cai na direção da base da zona de convecção, onde
recebe calor do topo da zona de radiação, recomeçando o ciclo novamente. Na
superfície solar, a temperatura cai para 5 700 K, e a densidade, para 0,2 g/m³ (cerca
de 1/10 000 da densidade do ar ao nível do mar).

As colunas térmicas na zona de convecção formam características físicas na


superfície do Sol, na forma de grânulos solares e supergranulação. Tais grânulos são
os topos de células de convecção, estas possuindo cerca de 1 000 km de diâmetro.

A convecção turbulenta desta parte do interior solar gera um pequeno dínamo


magnético que produz pólos norte e sul magnéticos em toda a superfície do Sol. As
colunas térmicas são células de Bénard, e portanto, tendem a serem prismas
hexagonais.

3. APLICAÇÃO NA CIÊNCIA E TECNOLOGIA


O ser humano tem utilizado energia produzia pelo Sol tem se valendo de novas
tecnologias e beneficios entre eles

3.1 Benefícios Económicos

• O capital inicial para se trocar a energia elétrica fornecida por empresas pela energia
solar, é relativamente alto, principalmente levando em conta o espaço onde as placas
fotovoltaicas serão instaladas, a geração fotovoltaica vem aumentando de 30% a 40%
ao ano, sua capacidade instalada saltou de 9,5GW em 2007 para 40GW em 2010.A
Alemanha apresenta 44% dessa capacidade, seguida da Espanha (10%), Japão( 9%),
Itália (9%), Estados Unidos (6%), França (3%), Bélgica (2%) e China (2%).Depois Que
o investimento inicial foi recuperado, a energia do sol é praticamente GRATUITA.

A recuperação / período de recuperação de investimento deste investimento pode ser


muito curto dependendo de quanta electricidade a sua casa usa.
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• Estímulos financeiros são a forma disponível o governo que reduzirá o seu preço.

• Se o seu sistema produzir mais energia do que você usam, a sua companhia de
serviço pode comprá-lo de você, acumulando um crédito na sua conta!

• Ele o salvará dinheiro na sua conta de eletricidade se você tiver um em absoluto.

• Energia Solar não necessita nenhum combustível.

• Não é afetado pela provisão e a exigência do combustível e por isso não é submetido
ao preço alguma-vez que aumenta de gasolina.

• As economias são imediatos e por muitos anos vir.

• O uso da energia solar indiretamente reduz preços de saúde.

3.2 Benefícios Ambientais

• Energia Solar é limpa, renovável (diferentemente de gás, óleo e carvão) e


sustentável, ajudando a proteger o nosso ambiente.

• Ele não polui o nosso ar lançando bióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o


bióxido de cor de enxofre ou o mercúrio na atmosfera como muitas formas tradicionais
de gerações elétrica fazem.

• Energia, Por Isso, Solar não contribui para aquecimento global, chuva ácida ou
mistura de neblina e fumaça.

• Ele ativamente contribui para a redução de emissões de gás de casa verdes


perigosas.

• É gerado onde é necessário.

• Por não usar nenhuma Energia de combustível, a energia Solar não contribui para o
preço e problemas da recuperação e o transporte do combustível ou o armazenamento
de resíduos radioativo.

3.3 Benefícios de Autonomia

• Energia Solar pode ser utilizada para compensar o consumo de energia fornecido por
utilidade. Ele só não reduz a sua conta de eletricidade, mas também continuará
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fornecendo o seu negócio / de casa com a eletricidade no caso de uma perda por
vazamento de poder.

• Um sistema de Energia Solar pode funcionar inteiramente independente, não


necessitando uma conexão a um poder ou grade de gás em absoluto. Os sistemas,
por isso, podem ser instalados em posições remotas (como cabanas de log de férias),
fazendo-o mais prático e rentável do que a provisão da eletricidade de serviço a um
novo sítio.

• O uso da Energia Solar reduz a nossa dependência de fontes estrangeiras e/ou


centralizadas da energia, sob o efeito de catástrofes naturais ou eventos internacionais
e assim contribuições para o futuro sustentável.

• Energia Solar apóia o emprego local e a criação de prosperidade, fornecendo de


combustível economias locais.

3.4 Benefícios de Manutenção

• Sistema de Energia Solares é praticamente inesgotável e a manutenção tem uma


sobrevida que durarão décadas.

• Uma Vez instalado, não há nenhum preço que ocorre.

• Eles funcionam silenciosamente, não têm nenhuma parte de movimento, não lance
cheiros ofensivos e não necessite que você acrescente qualquer combustível.

Apesar de já ser utilizada no Brasil, a energia solar apresenta um potencial


muito grande no país. Isso porque ele se localiza próximo à linha do Equador, uma
área de grande incidência de raios solares. Essa incidência não sofre grandes
alterações durante o ano, o que viabiliza seu aproveitamento. A região Nordeste é a
mais favorável ao uso do Sol como fonte de energia.
Não se pode desconsiderar o alto custo dos equipamentos necessários no
aquecimento solar, o que revela a necessidade de mais incentivos. Entre eles, estão
à diminuição de impostos sobre tais produtos, e financiamentos por parte do
governo.
Figura 1 – Painéis solares
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4. IMPACTOS PRODUZIDOS
O sol bombardeia a Terra com rajadas de partículas - o chamado vento solar -
mesmo quando sua atividade parece estar em baixa, afirmaram cientistas do Centro
Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês) e da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos.

Segundo os cientistas, a conclusão vai de encontro à noção de que a atividade


solar pode ser medida apenas pelas manchas em sua superfície - nos ciclos de
aproximadamente 11 anos, os períodos em que a atividade solar parece mais "quieta"
coincidem com a fase em que há menos manchas na superfície.

Até agora, essas manchas eram usadas para medir as mudanças de impacto do
sol sobre a Terra durante esses ciclos de 11 anos. Nas fases de maior atividade, o
número de manchas aumenta. Neste período, o sol lança intensas chamas diariamente
e tempestades geomagnéticas atingem a Terra freqüentemente, derrubando satélites e
interrompendo redes de comunicações. "O sol continua a nos surpreender", disse a
líder da pesquisa Sarah Gibson, do Observatório de Alta Altitude do NCAR. "O vento
solar pode atingir a Terra como uma mangueira de fogo, mesmo quando não há
praticamente nenhuma mancha em sua superfície."

O estudo, financiado pela Nasa e pela Fundação Nacional da Ciência, está


sendo publicado nesta sexta-feira no Journal of Geophysical Research.

4.1 Manchas solares

Há séculos os cientistas se baseiam nas manchas solares - áreas de campos


magnéticos concentrados que aparecem como manchas escuras na superfície solar -
para determinar o ciclo de aproximadamente 11 anos.

Desta vez, Gibson e sua equipe se concentraram em outro processo pelo qual o
sol libera energia, analisando rajadas de vento solar de alta velocidade, que carregam
turbulentos campos magnéticos para fora do sistema solar.

Quando essas rajadas chegam perto da Terra, elas intensificam a energia no


cinturão de radiação em torno do planeta. Isso aumenta a pressão no topo da
atmosfera e pode afetar satélites de meteorologia, navegação e comunicação, em
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órbita nessa região, além de ameaçar os astronautas da Estação Espacial
Internacional.

Os cientistas analisaram informações coletadas por instrumentos espaciais e


baseados na Terra durante dois projetos, um em 1996 e outro em 2008. O ciclo solar
estava em sua fase de atividade mínima durante os dois períodos.

No passado, cientistas acreditavam que essas rajadas de vento praticamente


desapareciam nos períodos de quietude do sol, mas quando a equipe comparou o
efeito do vento solar de agora com o de 1996, último período de calmaria do astro,
concluiu que a Terra continuou sendo intensamente afetada no ano passado.

Apesar de o sol apresentar menos manchas em sua superfície do que em


qualquer período de baixa dos últimos 75 anos, o efeito do astro sobre o cinturão de
radiação em torno da Terra - medido pelos fluxos de elétrons - foi mais do que três
vezes maior no ano passado do que em 1996.

Os cientistas também concluíram que, apesar de o Sol apresentar ainda menos


manchas atualmente do que em seu período de calmaria de 1996, os ventos solares
eram mais fracos 13 anos atrás.

6. CONCLUSÃO
Como podemos observar neste trabalho tentamos de alguma forma demonstrar
o modo como o Sol funciona, pois a maioria das pessoas apenas sabe que ele é
necessário, mas não sabem o porquê, ou muito menos todas as melhorias que ele
pode nos proporcionar, de como a maioria dos ecossistemas na Terra dependem dele,
exceto alguns que vivem em locais aonde a luz do Sol não chega.

Vemos que seria viável a utilização de energia solar tanto na parte econômica e
no meio ambiente, imagina quanto poderia ser ecomizado de energia elétrica se cada
casa tivesse instalado uma placa fotovoltaica. Hoje já sentimos consequência no
ambiente, existe estudos que no nordeste do Brasil aonde o clima é predominante
semiárido já está se tornando deserto.

Deveríamos de ter consciência da forma em que vivemos para que nossos filhos
tenham um mundo melhor, será possível se houvesse desse já só energia limpa e
renovável.
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7.BIBLIOGRAFIA
PAIS, A. Subtle is the Lord: The Science;Oxford University Press, New York,
1982.
0S.L.Glashow, Nucl,Phys.22 (1961)579;

S.Weinberg Pys.Rev.Lett.19(1967) 1264;A.Salam,em Nobel Symposium,N°8


ed.N Swartholm,Almqusit and Wiksel,Stockholm (1968).

S.M Bilenky, G.Giunti e C.W. Kim,Finally neutrino hás mass? Hepph/9902462.

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