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Teorias administrativas gestão estratégicas

A civilização deu-se pela organização de pessoas em grupos que buscavam atender suas
necessidades por meio da cooperação de recursos e de seus objetivos. Assim, se formaram as
primeiras organizações, por intermédio de um sistema de recursos que buscava atender algum
tipo de objetivo, sendo a administração responsável por fazer as organizações serem capazes de
utilizar corretamente seus recursos e atingir seus objetivos.

Mas como chegamos ao modelo administrativo atual?

Devido ao invento da máquina a vapor por James Watt e o descobrimento de seu uso na
produção surgiu um novo olhar sobre a estrutura comercial e social do século XVIII,
provocando profundas e intensas mudanças de ordem econômica, fazendo com que o cenário
mundial se modificasse em um século mais rápido do que durante todo o milênio anterior.

Chamada de Revolução Industrial, proporcionou a ascensão da Administração Geral e o


crescimento da produção em massa, adequando a fabricação à capacidade de consumo da época.
Todo esse processo deu-se em períodos bem definidos, formando o processo da Revolução
Industrial.

Essa Revolução, que se iniciou na Inglaterra, pode ser dividida em duas épocas:

1780 – 1860: 1° Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro, que fechou seu ciclo
de crescimento da seguinte forma:

1° - Mecanização da Indústria e da agricultura;

2° - Aplicação da força motriz à indústria;

3° - Desenvolvimento do sistema fabril;

4° - Aceleração do desenvolvimento dos transportes e das comunicações.

1860 – 1914: 2° Revolução Industrial ou do aço e da eletricidade, caracterizada pela


substituição do ferro pelo aço como material de transformação básico no uso da indústria e pela
substituição do vapor por eletricidade e derivados do petróleo como combustível e fonte de
energia. Houve transformações brutas nos transportes e comunicações. Em 1908 Henry Ford
constrói o modelo T e transforma os conceitos conhecidos até o momento sobre produção e
linha de produção.

Com toda essa mudança ocorrendo, trabalhar nas pequenas oficinas começou a ficar inviável,
assim, os artesões começaram a se reunir e formar suas pequenas fábricas automatizadas,
cooperando com as maiores até assumirem proporções consideráveis.

O operário foi substituído por métodos mecânicos que pudessem facilitar a produção e
racionalizar as atividades. Todo esse crescimento possibilitou redução dos preços, que exigiram
maior produção e contratação de mais pessoas, cada vez se trabalhava mais e se vendia mais.

As pessoas ficavam em segundo lugar no planejamento, trabalhando em jornadas pesadas de


trabalho que chegavam a treze horas diárias, em condições insalubres e perigosas.
Essa mudança era feita de forma improvisada e baseada no empirismo, sem regras nem leis que
regulassem todo o relacionamento empregado-empregador. Com isso, as tensões começaram a
aparecer e, em 1802, o governo inglês sancionou uma lei protegendo a saúde dos trabalhadores
da indústria, ficando a fiscalização de seu cumprimento aos pastores protestantes, que o faziam
voluntariamente, e aos juízes locais.

Agora, adequar-se ao crescimento tornou-se mais complicado, pois se deveria considerar


produção, pessoas, máquinas e legislação crescente; administração e gerência passam a ser
prioridade dos proprietários e a prática foi vagarosamente auxiliando a selecionar ideias e
métodos antes empíricos a tornarem-se ciência.

Esse desejo por modos eficientes de produzir auxiliaram no surgimento de “Teorias


Administrativas” que buscavam um meio de conhecimento organizado, formadas pelas
interpretações ou suposições sobre a realidade. Essa linha de pensamento resultou em Escolas,
utilizadas até hoje como base do processo de Gestão, e em técnicas que podem facilitar a
resolução de determinadas anomalias.

No início estas teorias eram montadas com base em uma análise detalhada da EXPERIÊNCIA
PRÁTICA, em que certas tendências eram verificadas e dadas como solução para os problemas
que se parecessem com aquele, aos poucos essas teorias evoluíram e foram acrescidas de
detalhes por meio de estudos científicos (experimentos e levantamentos) que foram resultando
em teorias novas, que têm sido aprimoradas durante décadas.

Na verdade, ainda hoje as teorias estão mudando, fornecendo novos modelos aos pensamentos
administrativos e quebrando números elevados de paradigmas constantemente

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