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Para garantir o direito à educação, fica evidente que não basta apenas confiar no trabalho do
poder executivo, mas que se torna imprescindível a participação do poder judiciário. Salomão
Ximenes utiliza como exemplo a lista de espera de crianças para frequentar a educação infantil
(creche) na cidade de São Paulo. Nesse exemplo, ele demonstra a necessidade de se verificar
as reais condições do Estado de garantir o acesso à educação, pois muitas vezes observa-se a
má gestão ao invés da ausência de recursos para sanar o problema (XIMENES, 2011).
Assim, ele enfatiza a relevância da especialização educacional do poder judiciário, para que
seja possível promover a justiça social, pois torna-se fundamental a participação efetiva do
judiciário a fim de garantir um dos direitos humanos, que é a educação (XIMENES, 2011).
Além do poder judiciário, nota-se também, no texto de Pedro Demo, que a participação ativa
dos próprios cidadãos na construção de políticas que visem sanar e promover a igualdade, é de
extrema relevância. Para que o cidadão tenha seus direitos garantidos, é de suma importância
que ele não esteja apenas observando e sendo afetado pelas políticas sociais, mas que ele esteja
participando de maneira efetiva na formulação das práticas e políticas que irão promover seus
direitos (DEMO, 2011).
Por fim, fica evidente a necessidade de uma participação mais efetiva do poder judiciário e dos
cidadãos no desenvolvimento de políticas educacionais e de sua aplicação. Ao invés de conferir
todo o poder ao executivo, o judiciário e a população deve estar lado a lado no desenvolvimento
e efetivação das políticas que lhes garantem a igualdade e a dignidade humana (DEMO;
XIMENES, 2011).
Referências:
DEMO, Pedro. Política Social, Educação e Cidadania. Editora Papirus, Campinas, 13ª
Edição, 2011.