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Art.70, Parágrafo único, CF. Prestará contas
qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou pri- CONVENIÊNCIA
vada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou ad- OPORTUNIDADE
ministre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome dessa,
assuma obrigações de natureza pecuniária. MARGEM DE
VINCULADO DISCRICIONÁRIO ESCOLHA
Poderes Administrativos
São mecanismos que, utilizados isoladamente
SEM MARGEM LEI
ou em conjunto, permitem que a administração
DE ESCOLHA
pública possa cumprir suas finalidades. Dessa for-
ma, os poderes administrativos “representam um
conjunto de prerrogativas de direito Público que a CONCEITOS
JURÍDICOS
ordem jurídica confere aos agentes administrati- INDETERMINADOS
vos para o fim de permitir que o Estado alcance os
seus fins”, assim leciona o professor José dos San-
Duas são as vertentes que autorizam o poder
tos Carvalho Filho.
discricionário: a lei e os conceitos jurídicos inde-
O fundamento desses poderes é o princípio da terminados. Esses últimos são determinações da
supremacia do interesse público, pois, como a admi- própria lei, por exemplo: quando a Lei prevê a boa-
nistração pública é uma ferramenta do Estado para -fé, quem decide se o administrado está de boa ou
alcançar seus objetivos, e tais objetivos são de inte-
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legalidade e quanto ao mérito administrativo) e po-
de ocorrer de ofício ou a pedido, quando for interes-
Somente os atos
se de terceiros, por meio de recurso hierárquico. administrativos,
DELEGAÇÃO nunca os atos
Aplicar sanções aos servidores que praticarem
políticos
infrações funcionais.
Delegar competência
Delegação é o ato discricionário, revogável a PODER
HIERÁRQUICO
qualquer tempo, mediante o qual o superior hierár-
quico confere o exercício temporário de algumas de
suas atribuições, originariamente pertencentes ao
seu cargo, a um subordinado. Medida excepcio-
AVOCAÇÃO nal que deve ser
É importante alertar que, excepcionalmente, a fundamentada
lei admite a delegação para outro órgão que não seja
hierarquicamente subordinado ao delegante, con-
forme podemos constatar da redação do Art. 12 da
Lei 9.784/99: FIQUE LIGADO
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular po- Segundo a Lei 9.784/99, que trata do processo ad-
derão, se não houver impedimento legal, delegar ministrativo federal:
parte da sua competência a outros órgãos ou titu-
lares, ainda que estes não lhe sejam hierarquica- Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
mente subordinados, quando for conveniente, em I. a edição de atos de caráter normativo;
razão de circunstâncias de índole técnica, social, II. a decisão de recursos administrativos;
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
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Prazo para regulamentação
Punir internamente infrações ˃˃ A lei a ser regulamentada deve apontar;
funcionais de seus servidores
˃˃ A ausência do prazo é inconstitucional;
PODER ˃˃ Enquanto não regulamentada, a lei é inexe-
DISCIPLINAR
quível (não pode ser executada);
Punir infrações administrati-
vas cometidas por particulares ˃˃ Se o chefe do executivo descumprir o prazo,
ligados a administração por um a lei se torna exequível (pode ser executada);
vínculo jurídico específico
˃˃ A competência para editar decreto regula-
mentar não pode ser objeto de delegação.
Decreto Autônomo
FIQUE LIGADO
A Emenda Constitucional nº 32, alterou o Art. 84
Quando a Administração atua punindo particula- da Constituição Federal e deu ao seu inciso VI a se-
res (comuns) que cometeram falta, ela está usando o guinte redação:
poder de polícia. Contudo, quando atua penalizando Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da
particulares que mantenham um vínculo jurídico espe- República:
cífico (plus), estará utilizando o poder disciplinar. VI. dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da admi-
nistração federal, quando não implicar au-
mento de despesa nem criação ou extinção
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DECRETO DE EXECUÇÃO PODER DE
POLÍCIA
É a regra;
Pode ser editado pelos chefes do Executivo;
DISPÕE ADMINISTRAÇÃO
Não inova o ordenamento jurídico e necessita de amparo de uma lei; PÚBLICA
É de competência exclusiva, não pode ser delegável.
USO E GOZO DOS BENS
DECRETO AUTÔNOMO CONDICIONAR EXERCÍCIO DE DIREITO
RESTRINGIR ATIVIDADE PARTICULAR
É a exceção;
Somente pode ser editado pelo Presidente da República;
FINS PÚBLICOS
Inova lei nos casos do Art. 84, IV, a e b do texto constitucional;
prática de ato ou abstenção de fato, em razão de in- polícia do Estado. Também é manifestação da dis-
teresse público concernente à segurança, à higiene, cricionariedade do poder de polícia a majoração da
à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e quantidade de pena aplicada a quem cometer uma
do mercado, ao exercício de atividades econômicas infração sujeita à disciplina do poder de polícia.
dependentes de concessão ou autorização do Poder Nos casos em que a lei prever uma pena que te-
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à nha duração no tempo e não fixar exatamente a
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos
quantidade, dando uma margem de escolha de
(vide Código Tributário nacional).
quantidade ao julgador, temos o exercício do poder
Hely Lopes Meirelles conceitua poder de polícia discricionário na atuação de polícia e, como limite
como a faculdade que dispõe a Administração Públi- desse poder de punir, temos a própria lei que traz a
ca para condicionar, restringir o uso, o gozo de bens, ordem de polícia e ainda os princípios da razoabili-
atividades e direitos individuais, em benefício da cole- dade e da proporcionalidade que vedam a aplicação
tividade ou do próprio Estado. da pena em proporção superior à gravidade do fato
É competente para exercer o poder de polícia ilícito praticado.
administrativa sobre uma dada atividade o ente fe- Autoexecutoriedade: é a prerrogativa da Admi-
derado, ao qual a Constituição da República atribui nistração Pública de executar diretamente as deci-
competência para legislar sobre essa mesma ativida- sões decorrentes do poder de polícia, por seus pró-
de, para regular a prática dessa. prios meios, sem precisar recorrer ao judiciário.
Assim, podemos dizer que o poder de polícia é • Cabimento
discricionário em regra, podendo ser vinculado nos
casos em que a lei determinar. Ele dispõe que toda Autorização da Lei;
a Administração Pública pode condicionar ou res- Medida Urgente.
tringir os direitos dos administrados em caso de não A autoexecutoriedade no uso do poder de polí-
cumprimento das determinações legais. cia não é absoluta, tendo natureza relativa, ou seja,
O poder de polícia fundamenta-se no de impé- não são todos os atos decorrentes do poder de polí-
rio do Estado (Poder Extroverso), que decorre do cia que são autoexecutórios. Para que um ato assim
Princípio da Supremacia do Interesse Público, pois, ocorra, é necessário que ele seja exigível e executório
por meio de imposições limitando ou restringindo ao mesmo tempo:
a esfera jurídica dos administrados, visa à Adminis- Exigibilidade: exigível é aquela conduta
tração Pública à defesa de um bem maior, que é pro- prevista na norma que, caso seja infringi-
teção dos direitos da coletividade, pois o interesse da, pode ser aplicada uma coerção indireta,
público prevalece sobre os particulares. ou seja, caso a pessoa venha a sofrer uma
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penalidade e se recuse a aceitar a aplicação da O poder de polícia não pode ser exercido por par-
sanção, a aplicação dessa somente poderá ser ticulares ou por pessoas jurídicas de direito privado da
executada por decisão judicial. É o caso das administração indireta, entretanto, o STJ em uma re-
multas, por exemplo, que podem ser lançadas cente decisão entendeu que os atos de consentimento
a quem comete uma infração de trânsito, de polícia e de fiscalização dessa, que por si só não têm
a administração não pode receber o valor natureza coercitiva, podem ser delegados às pessoas ju-
devido por meio da coerção, caso a pessoa rídicas de direito privado da Administração Indireta.
penalizada se recuse a pagar a multa, o seu • Meios de Atuação
recebimento dependerá de execução judicial
pela Administração Pública. A exigibilidade é O poder de polícia pode ser exercido tanto pre-
uma característica de todos os atos praticados ventivamente quanto repressivamente.
no exercício do poder de polícia. Prevenção: manifesta-se por meio da edição
Executoriedade: executória é a norma que, de atos normativos de alcance geral, tais como
caso seja desrespeitada, permite a aplicação leis, decretos, resoluções, entre outros, e também
de uma coerção direta, ou seja, a adminis- por meio de várias medidas administrativas, tais
tração pode utilizar da força coercitiva para como a fiscalização, a vistoria, a notificação, a li-
garantir a aplicação da penalidade, sem cença, a autorização, entre outros.
precisar recorrer ao judiciário. Repressão: manifesta-se por meio da aplicação
É o caso das sanções de interdição de estabeleci- de punições, tais como multas, interdição de direi-
mentos comerciais, suspensão de direitos, entre ou- tos, destruição de mercadorias etc.
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Art. 1º. Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Omissão de Poder: ocorre quando o agente pú-
Administração Pública Federal, direta e indireta, blico fica inerte diante de uma situação em que a lei
no exercício do poder de polícia, objetivando apu- impõe o uso do poder.
rar infração a legislação em vigor, contados da da-
ta da prática do ato ou, no caso de infração perma-
nente ou continuada, do dia em que tiver cessado. FIQUE LIGADO
Polícia Administrativa X Polícia Judiciária
Todos os atos que forem praticados com abuso
Polícia Administrativa: atua visando evitar a de poder são ilegais e devem ser anulados; essa anu-
prática de infrações administrativas, tem natureza lação pode acontecer tanto pela via administrativa
preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser quanto pela via judicial.
repressiva. A polícia administrativa atua sobre ativi-
O remédio constitucional para combater o abuso de
dades privadas, bens ou direitos.
poder é o Mandado de Segurança.
Polícia Judiciária: atua com o objetivo de re-
primir a infração criminal, tem natureza repressi-
va, mas, em alguns casos, pode ser preventiva. Ao
contrário da polícia administrativa que atua sobre EXERCÍCIO COMENTADO
atividades privadas, bens ou direitos, a atuação da
judiciária recai sobre as pessoas. Julgue o item abaixo, relativo aos poderes da
Poder de Polícia X Prestação de Serviços Públicos administração.
Não podemos confundir toda atuação estatal 01. (CESPE) A relação hierárquica constitui elemento
com a prestação de serviços públicos, pois, dentre as essencial na organização administrativa, razão pela
diversas atividades desempenhadas pela Adminis- qual deve estar presente em toda a atividade de-
tração Pública, temos, além da prestação de serviços senvolvida no âmbito da Administração Pública.
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
públicos, o exercício do poder de polícia, o fomento, ERRADO. Nem em toda atividade desenvolvida no
a intervenção na propriedade privada, entre outras. âmbito da Administração Pública está prevista a
Distingue-se o poder de polícia da prestação de relação de hierarquia; um bom exemplo é a relação
serviços públicos, pois essa é uma atividade positiva, da Administração Pública Direta com a Indireta; aqui a
que se manifesta numa obrigação de fazer. relação é de vinculação.
Poder de Polícia: atividade negativa, que traz a no-
ção de não fazer, proibição, excepcionalmente pode
trazer uma obrigação de fazer. Seu exercício sofre tri- VAMOS PRATICAR
butação mediante taxa e é indelegável a particulares.
Serviço Público: atividade positiva, que traz a Os exercícios a seguir são referentes ao conteúdo: Po-
noção de fazer algo. A sua remuneração se dá por deres Administrativos.
meio da tarifa, que não é um tributo, mas sim, uma
01. (CESPE) A invalidação da conduta abusiva
espécie de preço público, e o serviço público, mesmo
sendo de titularidade exclusiva do Estado, é delegá- de um agente público pode ocorrer tanto na
vel a particulares. esfera administrativa quanto por meio de
ação judicial, e, em certas circunstâncias, o
Abuso de Poder abuso de poder constitui ilícito penal.
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04. (CESPE) O poder regulamentar, regra geral, administração não depender da intervenção
tem natureza primária e decorre diretamente do Poder Judiciário para torná-los efetivos.
da CF, sendo possível que os atos expedidos Entretanto, alguns desses atos importam
inovem o próprio ordenamento jurídico. exceção à regra, como exemplo, no caso de se
impor ao administrado que este construa uma
Certo ( ) Errado ( ) calçada. A exceção ocorre porque tal atributo
05. (CESPE) Com fundamento no poder disci- se desdobra em dois, exigibilidade e executo-
plinar, a Administração Pública, ao ter co- riedade, e, nesse caso, falta a executoriedade.
nhecimento de prática de falta por servidor
Certo ( ) Errado ( )
público, pode escolher entre a instauração ou
não de procedimento destinado a promover a 12. (CESPE) Quando um fiscal apreende
correspondente apuração da infração. remédios com prazo de validade vencido,
Certo ( ) Errado ( ) expostos em prateleiras de uma farmácia,
tem-se exemplo do poder disciplinar da Ad-
06. (CESPE) As prerrogativas do regime jurídico
administrativo conferem poderes à Admi- ministração Pública.
nistração, colocada em posição de suprema- Certo ( ) Errado ( )
cia sobre o particular; já as sujeições servem
de limites à atuação administrativa, como 13. (CESPE) O poder de polícia, considerado
garantia do respeito às finalidades públicas e como a atividade do Estado limitadora do
também dos direitos do cidadão. exercício dos direitos individuais em benefí-
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7. Licitação as fundações públicas, as empresas públicas, as so-
ciedades da economia mista e demais entidades
controladas direta e indiretamente pela União, Esta-
Conceito de Licitação dos, Distrito Federal e Municípios.
Art. 37, XXI. Ressalvados os casos especificados na
legislação, as obras, serviços, compras e alienações FIQUE LIGADO
serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a to- As concessionárias e permissionárias de serviços
dos os concorrentes, com cláusulas que estabele- públicos sempre devem licitar, isso por força do Art. 175
çam obrigações de pagamento, mantidas as condi- da Constituição Federal.
ções efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual
somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da
cumprimento das obrigações. lei, diretamente ou sob regime de concessão ou per-
Procedimento administrativo, de observância missão, sempre por meio de licitação, a prestação
de serviços públicos.
obrigatória pelas entidades governamentais, em
que, observada a igualdade entre os participantes, UNIÃO; ESTADOS;
ADM. PÚBLICA
deve ser selecionada a melhor proposta entre as DIRETA
DISTRITO FEDERAL;
MUNICÍPIOS.
apresentadas pelos interessados e com elas travar
determinadas relações de conteúdo patrimonial,
uma vez preenchidos os requisitos mínimos neces- AUTARQUIA;
sários ao bom cumprimento das obrigações a que ADM. PÚBLICA
FUNDAÇÃO PÚBLICA;
eles se propõem (preceito da Lei 8.666/93). SOCIEDADE DE
INDIRETA
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
ECONOMIA MISTA;
EMPRESAS PÚBLICAS.
Regras Gerais sobre Licitações
As regras gerais de licitação são de suma impor- Como licitar?
tância para quem fará um concurso público, pois, de Em primeiro lugar, deve ser definido o objeto
forma objetiva, conseguimos entender as questões que se quer contratar. Depois disso, é necessário
propostas, dessa maneira, iniciaremos com indaga- estimar o valor total da obra, do serviço ou do bem
ções frequentes: a ser licitado, mediante realização de pesquisa de
O que é licitação? mercado. É importante, ainda, verificar se há pre-
Licitação é o procedimento administrativo que visão de recursos orçamentários para o pagamento
autoriza a execução de obras, a prestação de serviços da despesa e se essa se encontrará em conformidade
e o fornecimento de bens para atendimento de ne- com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
cessidades públicas; as alienações e locações devem Assim, após apuração da estimativa, deve ser
ser contratadas mediante licitações públicas. adotada a modalidade de licitação adequada, com
Por que licitar? prioridade especial para o pregão, quando o objeto
A Constituição Federal, Art. 37, XXI, prevê, para pretendido referir-se a bens e serviços comuns lista-
a Administração Pública, a obrigatoriedade de licitar. dos no Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2002, que
O procedimento de licitação objetiva permite regulamenta essa modalidade. Lembrando que a
que a administração contrate aqueles que reúnem as modalidade pregão não está expressamente prevista
condições necessárias para o atendimento do inte- na Lei 8.666/93.
resse público, levando em consideração aspectos re-
lacionados à capacidade técnica e econômico-finan-
Princípios Explícitos
ceira do licitante, à qualidade do produto e ao valor ˃˃ Legalidade;
do objeto, sempre procurando atender ao princípio
˃˃ Impessoalidade;
da isonomia (igualdade) e objetivando a proposta
mais vantajosa. ˃˃ Moralidade e Probidade Administrativa;
Quem deve licitar? ˃˃ Igualdade;
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº ˃˃ Publicidade;
8.666, de 1993, além dos órgãos integrantes da admi- ˃˃ Vinculação ao Instrumento Convocatório;
nistração direta, os fundos especiais, as autarquias, ˃˃ Julgamento Objetivo.
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Estão previstos no Art. 3º da Lei 8.666/93: Art. 2º. As obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações, concessões, permissões e loca-
Art. 3º. A licitação destina-se a garantir a obser-
ções da Administração Pública, quando contratadas
vância do princípio constitucional da isonomia,
com terceiros, serão necessariamente precedidas de
a seleção da proposta mais vantajosa para a Ad-
licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
ministração e a promoção do desenvolvimento na-
cional sustentável e será processada e julgada em Parágrafo único. Para os fins desta Lei, conside-
estrita conformidade com os princípios básicos ra-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos
da legalidade, da impessoalidade, da moralida- ou entidades da Administração Pública e particu-
de, da igualdade, da publicidade, da probidade lares, em que haja um acordo de vontades para a
administrativa, da vinculação ao instrumento formação de vínculo e a estipulação de obrigações
convocatório, do julgamento objetivo. recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
O Art. 3º, que trata dos princípios da licitação,
determina a estrita obediência a vários princípios
Princípios Explícitos em Espécie
básicos expressos. Contudo, dá relevância a um de- Legalidade
les, ou seja, o princípio da isonomia tem um trata-
mento diferenciado. Nos procedimentos de licitação, esse princípio
vincula os licitantes e a Administração Pública às
A licitação, por si só, traz uma ideia de disputa regras estabelecidas, nas normas e princípios em
isonômica e a finalidade é a de conseguir a proposta vigor, ou seja, o administrador fica vinculado aos
mais vantajosa para a Administração a fim da cele- ditames na lei, tendo alguma liberdade (discricio-
bração do contrato administrativo. O propósito es- nariedade) somente quando a própria lei assim au-
pecífico é a realização de obras, serviços, concessão, torizar ou determinar, como é o caso da licitação
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