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NOVA TICO TICO-5MTPA

TÍTULO: Nº CLIENTE: FOLHA:


PROJETO DETALHADO – DETAILED PROJECT MMITT-ED-CP-3920-E-21-100 1/13
UNIDADE DE TRATAMENTO DE MINÉRIO
ÁREA 3920 - FILTRAGEM DE REJEITOS - TAILING FILTERING Nº TTV: REV.:
ELÉTRICA - ELETRICAL 100-02-ED-3920-E-CP-0100 1
CRITÉRIO DE PROJETO - DESIGN CRITERIA

REVISÕES
TE: TIPO DE EMISSÃO

A – PRELIMINAR C – PARA CONHECIMENTO E – PARA CONSTRUÇÃO G – CONFORME CONSTRUÍDO


B – PARA APROVAÇÃO D – PARA COTAÇÃO F – CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

VERIF APR. AUT.


REV. TE DESCRIÇÃO ELAB. DATA
. TTV CLI

0 B Emissão Inicial JGR TTV MMM WAP 25/11/2017

1 C Aprovado JGR TTV MMM WAP 15/12/2017


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CRITÉRIO DE PROJETO - DESIGN CRITERIA

INDICE

1. OBJETIVO .................................................................................................................. 4
2. NORMAS APLICAVEIS ............................................................................................. 4
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................ 4
4. PRESCRIÇÕES GERAIS DE PROJETO ................................................................... 4
4.1. UNIDADES E IDIOMAS .............................................................................................. 4
4.2. FORMATOS E ESCALAS ........................................................................................... 4
4.3. ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS .......................................................................... 5
5. SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA .................................................................. 5
6. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA E NÍVEIS DE TENSÃO ................................................. 5
6.1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................... 5
6.2. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS DA FILTRAGEM ..................................... 5
6.3. PROTEÇÃO E CONTROLE DOS DISJUNTORES MOTORIZADOS ......................... 6
6.4. ILUMINAÇÃO GERAL E DE EMERGÊNCIA .............................................................. 6
7. SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMERGÊNCIA............................................................ 6
8. ATERRAMENTO ........................................................................................................ 6
8.1. MALHA GERAL DE TERRA ....................................................................................... 6
8.2. ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS..................................................................... 7
8.3. ATERRAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS .......................................................... 7
8.4. ATERRAMENTO DE LEITOS PARA CABOS E ELETROCALHAS............................ 7
8.5. ATERRAMENTO DE ELETRODUTOS....................................................................... 8
8.6. ATERRAMENTO DE PAINÉIS ELÉTRICOS .............................................................. 8
8.7. ATERRAMENTOS DIVERSOS................................................................................... 8
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9. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ................... 8


10. DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA ....................................................................................... 9
10.1. LEITOS PARA CABOS ............................................................................................... 9
10.2. ELETROCALHAS ....................................................................................................... 9
10.3. ELETRODUTOS ......................................................................................................... 9
10.4. REDE DE DUTOS SUBTERRÂNEA......................................................................... 10
10.5. SEPARAÇÃO POR CIRCUITOS E POR NÍVEIS DE TENSÃO ................................ 10
10.6. ELETRODUTOS FLEXÍVEIS NAS INSTALAÇÕES DE MOTORES......................... 11
11. CABOS ELÉTRICOS ............................................................................................... 11
11.1. ALIMENTADORES DE 480 V ................................................................................... 11
11.2. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ..................................................................................... 11
11.3. NIVEIS DE ILUMINAMENTO .................................................................................... 12
11.4. ATERRAMENTO ...................................................................................................... 12
11.5. CONDUTORES DE PROTEÇÃO ............................................................................. 12
11.6. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES .............................................................. 12
12. MOTORES ELÉTRICOS .......................................................................................... 12
13. TOMADAS ELETRICAS .......................................................................................... 13
13.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................... 13
13.2. TOMADAS PARA MÁQUINAS DE SOLDA .............................................................. 13
13.3. TOMADAS PARA USO GERAL................................................................................ 13
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1. OBJETIVO

O presente documento tem como objetivo definir os critérios mínimos a serem adotados no
desenvolvimento do projeto de engenharia detalhada da disciplina de elétrica, para a
Filtragem de Rejeito da Mineração Morro do Ipê, situado no município de Igarapé, MG.

2. NORMAS APLICAVEIS

O presente documento está em conformidade com as seguintes normas técnicas:


MTE NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
MTE NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
MTE NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
MTE NR-23 – Proteção Contra Incêndios
ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
ABNT NBR-ISO/CIE 8995 – 1 – Iluminação de Ambientes de trabalho
ABNT NBR 13231 – Proteção contra incêndio em subestações elétricas
ABNT NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
ABNT NBR 15688 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica Condutores Nus

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

MMITT-ED-DE-3920-M-41-109– Arranjo geral

4. PRESCRIÇÕES GERAIS DE PROJETO

4.1. UNIDADES E IDIOMAS

Será utilizado o Sistema Internacional de medidas, exceto em casos onde a tradição de uso
ou à disponibilidade de mercado tenha consagrado outras unidades. Todas as dimensões
serão dadas em milímetros, às elevações e coordenadas em metros, exceto em casos
especiais indicados. Os desenhos e documentos serão gerados no idioma português.

4.2. FORMATOS E ESCALAS

Para a elaboração de desenhos será utilizado, preferencialmente, o formato padrão A1. Para
elaboração de documentos (listas de materiais, folhas de dados, dentre outros) o formato
A4. Serão utilizadas preferencialmente as escalas 1:50, 1:75, 1:100, 1:250, 1:500 e 1:1000.
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4.3. ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

Os desenhos serão elaborados utilizando o programa AUTOCAD e as listas de materiais


serão elaboradas em programa MS-EXCEL.
Serão desenvolvidos desenhos e documentos relativos a distribuição de força e controle;
iluminação, arranjo de equipamentos elétricos na subestação, diagramas unifilares e
trifilares, malha de aterramento e SPDA.

5. SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

A energia elétrica que alimentará a Filtragem será em tensão de 480V, proveniente da


subestação elétrica existente responsável pela alimentação atual da Estação de
Bombeamento de Água do Rio Paraopeba EEAB-3, situada próximo o local de instalação da
nova filtragem ver doc. MMITT-ED-DE-3920-M-41-109 – Arranjo geral..
Esta subestação abrigará os painéis de força e controle bem como um gerador a diesel
exclusivos à energização de força e controle da nova Filtragem.

6. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA E NÍVEIS DE TENSÃO

6.1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Os motores serão alimentados na tensão de 480V.


O sistema será constituído por um transformador de potência de 1500KVA, 13,8KV- 0,48kV,
quadro de transferência automática (QTA), grupo gerador de 75KVA, CCM existente, CCM
novo e painel novo de inversores de frequência.
O QTA será alimentado em 480V pelo secundário do transformador bem como do grupo
gerador de 75KVA cuja finalidade será para manter a alimentação da bomba de recirculação
do tanque de lama de rejeito na falta de energia da CEMIG.
Este QTA alimentará o CCM existente e o CCM de fornecimento da ANDRITZ que por sua
vez, alimentará os motores de partida direta e os inversores para acionamento dos motores
de partida suave.

6.2. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS DA FILTRAGEM

O sistema será alimentado em 380/220V, trifásica + neutro, oriunda de um novo quadro de


luz a ser alimentado por novo transformador 480-380V/220V a seco para instalação interna
dentro da subestação, classificação IP 21. Os circuitos, além dos destinados a iluminação,
incluem também, todas as tomadas de uso geral das novas instalações.
Circuitos de iluminação não serão usados para alimentar controles associados com
equipamentos de processos e a seção mínima dos condutores será de 2,5 mm².
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6.3. PROTEÇÃO E CONTROLE DOS DISJUNTORES MOTORIZADOS

O projeto adotará 125 Vcc, proveniente do conjunto Baterias + Carregador de Baterias para
a subestação elétrica. Para a alimentação e controle dos novos painéis e CLP da ANDRITZ,
será utilizado 120Vca proveniente do no-break existente de 10KVA.

6.4. ILUMINAÇÃO GERAL E DE EMERGÊNCIA

Para a área dos filtros, casa de compressores e tanques, será utilizada iluminação tipo LED.
A iluminação de emergência, na área da filtragem será feita por blocos autônomos com
saída para 2 faróis com lâmpada LED, autonomia de 1 hora. Serão alimentados por circuito
de tomadas em 220 Vca.

7. SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Será instalado um gerador na subestação um grupo gerador com função exclusiva para
manter a bomba de recirculação de lama no caso de faltar a energia da CEMIG.
Este equipamento possuirá carenagem para 85dB e será locado em compartimento
existente na subestação. Seu skid metálico será equipado com bacia de contenção de óleo e
tanque de combustível para uso diário.

8. ATERRAMENTO

8.1. MALHA GERAL DE TERRA

A malha geral de terra deverá abranger todas as áreas da filtragem, sendo constituída pela
interligação dos seguintes anéis de aterramento:
 Prédio dos filtros;
 Casa de compressores;
 Skids de pressurização;
 Tanque de alimentação da filtragem;
 Tanque de recebimento de filtrado;
 Subestação elétrica existente;
 Casa de bombas existente.
A interligação dos anéis de aterramento supracitados será feita por meio da conexão de, no
mínimo, dois pontos distintos de cada anel a, no mínimo, dois pontos distintos da malha
geral.
A formação de uma malha única de terra tem por objetivo assegurar um nível equipotencial
em toda a planta, visando também:
A obtenção de um sistema de proteção contra faltas fase-terra seletivo, rápido e sensível;
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O pleno atendimento às características das cargas no que diz respeito às correntes de


desequilíbrio;
A continuidade de alimentação sob as condições de falta fase-terra (especificamente em
baixa tensão, em sistema de neutro aterrado por meio de resistor);
A dissipação para a terra das correntes de surtos atmosféricos e de cargas eletrostáticas
armazenadas.

8.2. ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos e componentes metálicos, elétricos ou não, deverão ter suas


carcaças ou estruturas solidamente conectadas ao sistema de aterramento.
Estas conexões deverão ser executadas no ponto mais próximo da malha geral de terra ou
de qualquer das malhas secundárias.
Equipamentos de grande porte como tanques, deverão ser aterrados em dois pontos
distintos, de preferência opostos.

8.3. ATERRAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS

Os motores elétricos deverão ser aterrados por meio de dois condutores:


“Condutor de Proteção”: constituído por um cabo isolado conectado ao cabo de terra do
bandejamento que contém os alimentadores do motor. O condutor de proteção acompanha
os cabos principais a partir do bandejamento até a caixa de ligações do motor. No caso de
utilização de cabos tetrapolares o condutor de proteção deverá ser conectado à barra de
terra do respectivo CCM;
“Condutor de Aterramento”: constituído por um cabo de cobre nu ou por cabo de aço
cobreado conectado no terminal de aterramento da carcaça do motor e no ponto mais
próximo da malha de terra.

8.4. ATERRAMENTO DE LEITOS PARA CABOS E ELETROCALHAS

Os leitos e eletrocalhas metálicas para cabos deverão ser interligados nas junções por
condutores elétricos (cabos ou cordoalhas) ou ter assegurada sua continuidade elétrica
pelos próprios acessórios de emenda.
Deverão ter um condutor de aterramento que deverá ser conectado ao próprio leito ou
bandeja e à malha de terra, em intervalos regulares.
As duas extremidades dos leitos e das eletrocalhas metálicas deverão ser conectadas à
malha de terra, sendo que, em grandes extensões, o aterramento deverá ser feito, no
mínimo, a cada 50 metros.
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8.5. ATERRAMENTO DE ELETRODUTOS

Os eletrodutos metálicos montados com suportes metálicos em estruturas também metálicas


aterradas são considerados intrinsecamente aterrados e dispensam meios adicionais de
vinculação à malha de terra.
Os eletrodutos montados em superfícies de concreto, paredes de alvenaria ou em outras
superfícies possivelmente isolantes, não metálicas ou não condutivas, deverão ser dotados
de buchas com terminais de aterramento em uma das extremidades.
Nos casos em que os eletrodutos sejam descontínuos, deverá ser feita uma interligação
entre os trechos, com a utilização de buchas com terminais de aterramento e cabos ou
cordoalhas.

8.6. ATERRAMENTO DE PAINÉIS ELÉTRICOS

As barras de terra dos painéis elétricos tais como centros de controle de motores, painéis de
inversores, etc, deverão ser conectadas diretamente à malha de terra da subestação.
Painéis elétricos de menor porte tais como quadros e painéis de iluminação, carregadores
de bateria, painéis de no-break, painéis de instrumentação, etc, deverão ter suas barras de
terra conectadas a uma das barras de aterramento da subestação, que por sua vez deverá
ser conectada à malha de terra.

8.7. ATERRAMENTOS DIVERSOS

Todos os portões, corrimãos, cercas, passarelas, estruturas e demais peças metálicas fixas
sujeitas à energização acidental deverão ser aterrados.

9. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

O projeto do “SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas” deverá ser


executado conforme as prescrições da norma NBR 5419 e seus anexos.
Os condutores de aterramento correspondentes aos condutores de descida do SPDA
deverão ser conectados diretamente às hastes do anel de aterramento.
O prédio em estrutura metálica da filtragem, tanques e outras estruturas metálicas que
permitam seu uso como captores naturais do SPDA deverão ter seus pilares ou bases
aterrados em intervalos regulares. A linha de vida pode ser considerada como parte
integrante do SPDA.
Não faz parte do escopo do projeto a elaboração do sistema de SPDA de edificações
existentes.
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10. DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

10.1. LEITOS PARA CABOS

Os leitos para cabos serão do tipo semipesado, com abas externas, fabricados em aço e
galvanizados a fogo, longarinas em chapa #12, comprimento 3 m, altura 100 mm, largura da
aba 19 mm, travessas de 38 x 19 mm em chapa #14, espaçadas de 250 mm, nas larguras
padronizadas de 200, 400, 600 e 800 mm e curvas com raio de 520 mm e providos com
tampas removíveis.
O carregamento máximo deverá ser de 100 kgf/m e o espaçamento máximo entre suportes
de 3 m.
As tampas dos leitos serão de aço, tipo “duas águas” para os trechos horizontais e do tipo
planas nos lances verticais.
Em locais sujeitos a queda de materiais, os leitos serão providos de anteparos de proteção
que evitem a deposição de materiais sobre eles e consequente sobrecarga na estrutura.
Leitos distintos deverão ser usados para:
 Cabos de força de 480 V e cabos de iluminação e de força para uso geral de 380/220
V;
 Cabos de controle de 125 Vcc e 120 Vca;
 Cabos de controle (até 24 V), instrumentação e redes de campo (4-20 mA) e fibras
óticas.
Quando os cabos de instrumentação e de controle estiverem instalados no mesmo leito com
outros cabos, serão separados destes por chapas de aço galvanizado (septo divisor).
Em locais onde for necessário mais de um nível de leito, eles serão montados um sobre o
outro, obedecendo a sequência conforme nível de tensão, sendo a maior tensão instalada
no nível superior.
A distância mínima vertical entre leitos e entre o leito superior e o teto deverá ser de 300
mm, devendo ser de 500 mm entre o leito inferior e o piso.

10.2. ELETROCALHAS

As eletrocalhas serão do tipo “perfurada”, fabricadas em aço galvanizado, comprimento 3 m,


larguras padronizadas de 50, 100, 150, 200, 300 e 400 mm, com tampas planas para
instalações internas abrigadas e tampas tipo “duas águas” para as instalações externas, ao
tempo.

10.3. ELETRODUTOS

Os eletrodutos serão selecionados para aplicação entre os seguintes tipos, de acordo com a
forma e o local de instalação:
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 Aço galvanizado a quente, tipo pesado, rosca BSP, para as seguintes instalações:
Instalação aparente;
 Embutido no piso de concreto ou em envelope de concreto (nos trechos entre as
descidas do leito de cabos e as cargas a serem alimentadas);
 Em redes de dutos, em envelope de concreto.
 PVC rígido, para as seguintes instalações:
 Instalação aparente (proteção do condutor de descida de SPDA);
 Embutido na alvenaria.
 PEAD (polietileno de alta densidade, corrugado, flexível), para as instalações em rede
de dutos subterrânea, em envelope de areia;
 Tubo metálico flexível para conexão de alimentação de motores e dispositivos de
instrumentação e controle.

10.4. REDE DE DUTOS SUBTERRÂNEA

Onde não houver possibilidade de distribuição em bandejamento (leitos, eletrocalhas ou


eletrodutos aparentes), seja por questões operacionais ou de segurança, o projeto deverá
especificar a aplicação de rede de dutos subterrânea.
A rede de dutos subterrânea deverá ser projetada com eletrodutos em PEAD (polietileno de
alta densidade, corrugado, flexível), em envelope de areia.
Deverão ser previstas caixas de inspeção e de puxamento de cabos nas seguintes
situações:
 A cada 50 metros, em trechos retos;
 Onde houver mudança de direção da rede;
 Em travessia de ruas;
 No início e no final de taludes.
O topo da rede de dutos subterrânea deverá estar a, no mínimo, 600 mm abaixo do nível do
piso.
Na travessia de ruas, o topo da rede de dutos subterrânea deverá estar a, no mínimo, 800
mm abaixo do nível do solo.
Serão previstos eletrodutos reserva para a ampliação futura dos filtros. Estes eletrodutos
deverão ser instalados nas camadas externas da rede.
A rede de dutos deverá ter inclinação mínima de 0,5% entre duas caixas de passagem.

10.5. SEPARAÇÃO POR CIRCUITOS E POR NÍVEIS DE TENSÃO

Deverão ser utilizados eletrodutos distintos para a distribuição de:


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 Circuitos de força (separados por nível de tensão);


 Circuitos de tomadas e iluminação;
 Circuitos de instrumentação;
 Circuitos de controle;
 Circuitos de comunicação;
 Fibras óticas.

10.6. ELETRODUTOS FLEXÍVEIS NAS INSTALAÇÕES DE MOTORES

Para evitar a propagação de vibrações produzidas pelos motores, bem como para maior
facilidade de manutenção, deverão ser previstos eletrodutos metálicos flexíveis, entre os
eletrodutos rígidos e as caixas de ligação dos motores.
Deverão ser especificados eletrodutos flexíveis com terminais para conexão já montados de
fábrica.
Os diâmetros padronizados para eletrodutos flexíveis são os mesmos padronizados para os
eletrodutos rígidos.

11. CABOS ELÉTRICOS

11.1. ALIMENTADORES DE 480 V

Deverão ser utilizados cabos com classe de isolamento 0,6/1 kV, isolação em EPR,
cobertura em PVC, não propagante de chama, constituídos por condutores de cobre com
encordoamento classe 5, temperatura máxima do condutor 90º C em regime contínuo,
tetrapolares de 2,5 mm² até 35 mm² e singelos para seções acima, conforme as normas
NBR 7286 e NBR NM 280.

11.2. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Para instalação em redes embutidas no piso deverão ser utilizados cabos singelos com
seção mínima de 2,5 mm2, classe de isolamento 0,6/1 kV, isolação e cobertura em PVC,
constituídos por condutores de cobre com encordoamento classe 5, temperatura máxima do
condutor 70 C, conforme as normas NBR 7288 e NBR NM 280.
Para as demais instalações deverão ser utilizados cabos singelos com seção mínima de 2,5
mm2, classe de isolamento 750 V, isolação de PVC em dupla camada, constituídos por
condutores de cobre com encordoamento classe 5, temperatura máxima do condutor 70 C,
conforme as normas NBR NM 247-2, NBR NM 247-3 e NBR NM 280.
Os condutores de iluminação deverão ser padronizados nas seguintes cores:
 Fase R: preto;
 Fase S: branco;
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 Fase T: vermelho;
 Neutro: azul-claro;
 Condutor terra de proteção: verde;
 Retorno: cinza.

11.3. NIVEIS DE ILUMINAMENTO

 Área dos filtros ----------------------------------------------------200 Lux


 Casa de compressores -----------------------------------------200 Lux
 Áreas dos tanques e skids de pressurização ------------100 Lux
 Escadas e passarelas ------------------------------------------100 lux

11.4. ATERRAMENTO

Deverão ser utilizados cabos de cobre nu, têmpera meio dura, encordoamento classe 2,
conforme a norma NBR 6524.

11.5. CONDUTORES DE PROTEÇÃO

Deverão ser utilizados cabos singelos com classe de isolamento 750 V, isolação em dupla
camada de PVC, cor verde, constituídos por condutores de cobre com encordoamento
classe 5, temperatura máxima do condutor 70 C em regime continuo, conforme as normas
NBR NM 247-1, NBR NM 247-2, NBR NM 247-3 e NBR NM 280.
Para seções iguais ou inferiores a 35 mm², em circuitos trifásicos de BT, o condutor de
proteção deverá estar incorporado ao cabo tetrapolar (3 fases + proteção).

11.6. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Para os condutores de baixa tensão deverão ser utilizados os critérios de capacidade de


condução de corrente (considerando os fatores de correção para temperaturas ambiente e
fatores de agrupamento) e de limites de queda de tensão, conforme a norma NBR 5410.

12. MOTORES ELÉTRICOS

A aplicação dos motores nas tensões nominais padronizadas deverá obedecer ao seguinte
critério, em função do método de partida:
Partida direta
De 0,55 kW até e inclusive 110 kW ................................. 440 V;
Acionamento por inversor de frequência
De 0,55 kW até e inclusive 450 kW ................................. 440 V;
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PROJETO DETALHADO – DETAILED PROJECT MMITT-ED-CP-3920-E-21-100 13/13
UNIDADE DE TRATAMENTO DE MINÉRIO
ÁREA 3920 - FILTRAGEM DE REJEITOS - TAILING FILTERING Nº TTV: REV.:
ELÉTRICA - ELETRICAL 100-02-ED-3920-E-CP-0100 1
CRITÉRIO DE PROJETO - DESIGN CRITERIA

13. TOMADAS ELETRICAS

13.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todos os circuitos para tomadas deverão ser protegidos por interruptor do tipo diferencial
residual (DR), sensibilidade de 30 mA, associado ao disjuntor do circuito.
As tomadas elétricas para uso industrial deverão atender aos requisitos da norma NBR IEC
60309-1.
As tomadas elétricas para instalação predial (prédios administrativos e outros) com
capacidade até 20 A deverão atender aos requisitos da norma NBR 14136.

13.2. TOMADAS PARA MÁQUINAS DE SOLDA

As tomadas para máquinas de solda deverão ser trifásicas, 480 V, 63 A, 4 polos (3 fases +
terra), de sobrepor, grau de proteção IP-65, com proteção incorporada (disjuntor) e bloqueio
mecânico, em invólucros de material termoplástico auto extinguível.
As tomadas deverão ser instaladas e distribuídas de modo a se obter áreas de cobertura
com raio de 20 m.
Em cada nível dos prédios industriais deverá ser instalada, no mínimo, uma tomada.
Cada circuito de distribuição deverá consistir de, no máximo, 3 tomadas, sendo que as
derivações deverão ser previstas em caixas com bornes e tampas aparafusadas.
Para os futuros transportadores de correia deverá ser instalada uma tomada próxima ao
acionamento dos mesmos.

13.3. TOMADAS PARA USO GERAL

As tomadas para uso geral deverão ser distribuídas de modo a se obter áreas de cobertura
com raio de 15 m.
As tomadas deverão ser monofásicas, 220 V, 16 A ou 32 A, três polos (fase + neutro +
terra), de sobrepor, fabricadas em material termoplástico auto extinguível.
Para instalação em áreas abrigadas o grau de proteção deverá ser IP-44 e para áreas
externas, ao tempo, grau de proteção IP-67.
Para os futuros transportadores de correia deverá ser instalada uma tomada para uso geral
próxima ao acionamento dos mesmos.

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