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Leitura Lei: Na Lei como uma

Prova Fenômeno
Ino Augsberg

Abstrato. Em contraste com recentes debates alemães afirmando que a jurisprudência deve
transformar-se de uma ciência hermenêutica de textos em uma ciência prática de tomada de
decisões, este ensaio propõe um retorno ao texto. Texto, no entanto, terá então de ser entendido
não apenas como uma forma escrita de calibre LAN-. Ao contrário, devemos tentar conceber o
próprio sistema jurídico como uma forma específica de textualidade. Tento desenvolver e
elaborar esta idéia em matéria de direito das várias perspectivas da crítica literária de Paul de
Man, a discussão de John Austin de enunciados performativos, desconstrução Roland Barthes' da
hermenêutica, teoria da mídia, e um ex negativo abordagem baseada em Carl Schmitt de escárnio
para normativismo. Finalmente,
Palavras-chave: textualidade, a hermenêutica, teoria literária, a desconstrução, Paul de
Man

Não sabemos realmente o que fazemos quando lemos textos legais?


Ou é esse foco na leitura de uma forma um tanto antiquada,
obsoleta de dologia metanfetamina jurisprudencial que tem de ser
substituído por novas perspectivas? Em algumas correntes homem
debates Ale- no campo do direito público, a segunda questão é
respondida afirmativamente. conhecimento jurídico é dito para
enfrentar mudanças significativas. Para ser ad- equately preparado
para os desafios da sociedade moderna, a jurisprudência terá que
transformar-se de uma ciência hermenêutica de textos em uma
ciência pragmática de actions.1 O que precisamos, de acordo com
os defensores desta ideia, é uma transição do atualmente dominante
“ciência da interpretação aplicação e orientada para a ciência de
tomada orientada lei de ações e decisões.” 2 Curiosamente, porém,

Law & Literatura, Vol. 22, Edição 3, pp. 3 -3 3. ISSN 1535- 85x, ISSN eletrônico 1541-2 01. © 2010
by O Cardozo Schoolof Lawof Yeshiva University. Todos os direitos reservados. Favor encaminhar todas as
solicitações de autorização para fotocopiar ou reproduzir conteúdo do artigo através da Universidade dos
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Direitos da California Press e sões que autorize local na rede Internet, umat http:
//www.ucpressjournals.com/reprintinfo.asp. DOI: 10,1525 /lal.2010.22.3.3

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perguntar se e em que medida a alegada necessidade da mudança


poderia ser ele próprio Sediada em uma idéia inadequada de como os
textos e interpretações trabalhar.
esta deficiência “5 Como alternativa a esta abordagem
pseudomodern, até que ponto pode um retorno ao texto e suas
particularidades, informado pelas idéias de crítica literária, oferecem
uma nova abordagem metodológica abrangente apropriado para o
sistema legal moderno? A seguir plores ensaio ex essa questão em seis
etapas diferentes, no processo de fornecimento de um generalesboço
do que uma resposta mais detalhada pode parecer like.6

EU.

O primeiro passo é examinar por que é inadequada meramente a


admitir que o processo de interpretar estatutos já não pode levar a
resultados.7 inequívoca Tal concessão revela-se problemático já por
causa de seu historicismo inerente, pois é extremamente duvidoso
que havia sempre um momento em que os fatos claramente
definidos de um caso foram confrontados com os estatutos
igualmente claramente definidos que poderia simplesmente ser
aplicadas aos facts.8 o que precisa ser explicado mais precisamente,
em contraste com este modelo simplista, é a situação inerente
própria interpretação. Esta situação, ea indeterminação a que dá
origem, não deve ser considerado apenas como uma condição
patológica que precisa ser superado através do uso terapêutico de
um certo “medicina linguagem.” 9 “É,” crítico literário Werner
Hamacher declara: “Uma das curiosidades da crítica literária que
todo texto está aberto a uma abundância ilimitada de interpretações,
aplicações e reações; mas o mais crucial, este colector de
possibilidades interpretativas não indica uma insuficiência
lamentável do

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intérpretes que poderiam se curar em um momento messiânico; ao


contrário, é um efeito estru- tural da constituição da própria linguagem.
. . . A estrutura da linguagem não se limita a fazer diferentes
interpretações de textos possíveis, mas fá-locom a necessidade.”10
Esta necessidade estrutural afeta não só a interpretação, mas
também o anterior, aparentemente simples processo de leitura de
textos legais. Após Paul de Man, quero propor um método de
leitura que pede-nos “olhar ser- experiência natural yond ou seu
mimesis a um dilema especificamente linguística” 11: Se
pensarmos leitura da maneira usual, como a compreensão
referencial, em seguida, este processo torna-se evidente como uma
ção opera- paradoxalmente possível-impossível. A declaração de
De Man que o “co-presença de movimentos intra e extra-textuais
nunca alcança uma síntese,” 12 falado principalmente em relação à
meta- phors, aplica-se a linguagem em geral: Cada leitura é
dividida, não é capaz de formar essa unidade de significado que
constitui a base de um ato orientado para o significado de
compreensão:

Cada construção, todo o sistema, isto é, cada texto tem dentro de si a


ignorância de seu próprio exterior como a ruptura de sua própria
coerência que não pode explicar. Nenhum texto pode remover-se de uma
relação com o extralingüística, e ninguém pode determinar que a relação.
Esta relação indecidível para o que éconstantemente relacionado,
impede que o texto de fechar em uma totalidade. 13

Desde a nunca podemos dizer com certeza se o que está sendo


dito não é meramente funcionando como uma forma de auto-
atribuição da linguagem, a referencialidade da linguagem é sempre
precária. A promessa-in German: Versprechen-de calibre LAN-
permanece unfulfilled.14 “Die Sprache verspricht (sich),” 15 de
Man escreve em um “conjunto altamente irônico, mas necessária do
gnome de Heidegger 'Die Sprache spricht' e vocabulário de Freud.
“16 para‘na medida em que ele é necessariamente mis- líder, língua
tão necessariamente transmite a promessa de sua própria
verdade.’17 a referência aos objetos denominados constitui, ao
mesmo tempo, a diferença por meio do qual a linguagem se exime a
partir da relação de real dade. Todo texto subverte sua própria
coerência. Ele não pode ser recebido como uma entidade compacta,
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como portador de um certo significado. Leitura, neste sentido, é

uma alegoria de ilegibilidade,. . . que não pode suprassumem a aporia de


suas ções opera- para a unidade de um acto, em que o entendimento
pode estar certo de sua própria impossibilidade e poderia construir sobre
esta certeza um novo, hermenêutica negativos de um jogo “livre” de
associações, mas em que se articula esta aporia

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como a discrepância continuou entre o necessário eo ato impossível de


lendo-como um irônico.18

Uma leitura que não tenta esconder, mas que, em vez analisa e aprende
a lidar com as rupturas imanentes inevitáveis dentro de cada texto,
pode ser caracterizado como desconstrutiva. Este tipo de leitura
supostamente não destrói, mas,Pelo contrário, “salva o texto.” 19
Como Barbara Johnson explica:

O de-construção de um texto não procede pela dúvida aleatória ou


subversão arbitrária, mas pela provocação cuidado fora da guerra forças
de significação dentro do próprio texto. Se alguma coisa é destruída em
uma leitura desconstrutiva, não é o texto, mas a pretensão de domínio
inequívoca de um modo de significar em detrimento de outro. Uma
leitura desconstrutiva é uma leitura que analisa a especificidadede
diferença crítica de um texto a partir de si mesmo.20

A aporia irônico elaborado por essa forma de leitura não se aplica


apenas ao campo da literatura no sentido estrito. Ela afeta ções opera-
especificamente jurídicas também. A disjunção da função semântica e a
infra es- formal da linguagem, de hetero e auto-referência, que não
pode ser descrito como uma polaridade simples, mas sim constitui a
indecisão de leituras gramaticais e figurativos, tem um paralelo direto
na jurídico típico processo deaplicando uma norma. Por um lado, este
processo deve cumprir com suas próprias exigências de
consistência interna, enquanto por outro lado, não deve ficar aquém
da sua referência ao plano externo. Lei revela-se um texto em um
sentido eminente porque reproduz, em seu próprio modus
genuinamente jurídica OP erandi, a indecisão entre as exigências da
gramática e as de erentiality REF-. “O texto jurídico ou político faz
com que a estrutura dos textos, em geral, mais explícito. . . . Ele
'define' o texto em geral melhor do que qualquer outro “21 Cada
estatuto permanece preso entre a dupla, reivindicações conflitantes
para dade geral- de um lado e aplicabilidade ao caso singular no
outro.:

[J] ust como nenhum texto é concebível sem gramática, nenhuma


gramática é concebível sem a suspensão de significado referencial.
Assim como nenhuma lei pode jamais ser es- crito a menos que se
suspende qualquer consideração de aplicabilidade a uma entidade
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particular, incluindo, é claro, a si mesmo, a lógica gramatical só pode


funcionar se a sua referendoconseqüências ciais são desconsiderados.22

Somente Se sua generalidade é assegurada através de uma certa


brutalidade contra o referendo relação cial pode ser garantido a
aplicabilidade de uma lei como uma norma geral.

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A partir de Do ponto de vista do texto legal, é esta generalidade, que


rejeita impiedosamente qualquer particularização, que permite a
possibilidade de sua vinda à existência. Dentro do modelo textual,
particularização corresponde a referência, uma vez referência é a
aplicação de um potencial indeterminado, general de sentido para uma
unidade específica. A indiferença do texto no que diz respeito à sua
rênciaential significado é o que permite que o texto legal a
proliferar.23

Mas, ao mesmo tempo, a referencialidade suprimida tem de ser


identificado como o jurídico excelência estrutura nominal, 24 para o
estatuto insiste em referindo-se a sua própria aplicabilidade.
[N] a lei o é uma lei, a menos que também se aplica a indivíduos
particulares. Ele não pode ser deixado pendurado no ar, na abstração de
sua generalidade. Apenas, referindo-se assim de volta para determinada
práxis pode a justiça da lei ser testado, exatamente como o justEsse de
qualquer declaração só pode ser testado por verificabilidade
referencial.25

Isso explica a necessidade de uma “justaposição de duas leituras em que


os primeiros esquece e o segundo reconhece a estrutura lingüística que
torna mais vir a ser.” 26 A pré-condição da interpretação jurídica é
formada por duas leituras que necessariamente contradizem uns aos
outros, e com ele constituem o ilegibilidade da lei.

I I.

o que temos de examinar, então, é como a auto-descrição tradicional do


sistema legal reage a esta situação double-bind dilemática; o que vemos
é que ele tem grandes dificuldades em lidar com esses tipos de aporias
irônicas. A incerteza fundamental que ameaça entrar no sistema tão
obviamente con- tradicts a função do sistema de estabilização
expectations27 normativo que o sistema não pode permitir que essa
incerteza se revelar abertamente. A construção do sistema jurídico
pode, portanto, ser considerada como a tentativa mais ou menos bem
sucedida para evitar essa ironia. A ilegibilidade é ocultado por uma
primazia prearranged da voz: como juris-dicção. A decisão judicial é,
de uma forma fonocêntrica camente classi-, supostamente para garantir
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a unidade do que é ouvido e que é entendido. Nem mesmo uma outra


forma avançados perguntas metodologia esta perspectiva, mas, pelo
contrário, reafirma que: “o juiz não ouvir e ler, mas ele escreve e fala. .
. . O juiz não soletrar cada letraa lei. Ele articula-se como a lei.”28

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Ainda um conceito modificada do texto e de escrita pode ajudar a


esclarecer o que exatamente se passa no process.29 legais para dar uma
olhada em um conceito tão modificado, podemos começar com a
distinção de John L. Austin entre atos de fala performativas e
constativas. Característico para atos de fala performativas é que atotal
uma frase dessa maneira “não é descrever meu fazer do que eu
deveria ser dito no que proferir estar fazendo ou para afirmar que eu
estou fazendo isso: é para fazê-lo.” 30 Nesta perspectiva, o
julgamento legal aparece como um performativa ato de fala por
excelência: o anúncio do julgamento de um processo legal é mais
do que uma mera declaração declarativa no que diz respeito a uma
questão estabelecida. Embora o acórdão, à primeira vista, sugere
que ele só está repetindo o que foi estabelecido anteriormente por
lei, ou seja, o estado da lei, a crença de que a atividade do juiz é tão
limitada deve, o mais tardar a partir de ção lamenta- de Napoleão
sobre seu “perdu código”, 31 desapareceram. Mas se não podemos
mais acreditar nos critérios de um texto legal firme, temos de
perguntar para os Con- dições particulares em que um ato de fala
performativo pode dito ser correta.
O problema, então, é se essa totalização é possible.34 É um pro-
lem de circunstâncias factuais, bem como de tempo. No que diz
respeito à dimensão tual fac, o contexto revela-se, em um duplo
sentido, ilimitada e incontrolável:

Primeiro, qualquer dado contexto é aberto a descrição mais detalhada.


Não há limite em princípio com o que pode ser incluído em um
determinado contexto, ao que poderia ser mostrado para ser relevante
para o desempenho de um ato de fala particular. . . . [Em segundo lugar,]
qualquer tentativa de codificar contexto pode sempre ser enxertado no
contexto, procurou descrever, dando origem a um novo contexto, que
escapa da formulação anterior. 35

com relação em tempos encontramos um problema análogo: enunciados


performativos funcionar apenas por causa de sua inserção dentro dos
padrões ritualizados de comportamento, que têm de combinar
experiências do passado com antecipações de o futuro. Contudo,

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se a temporalidade de convenção linguística, considerado como um


ritual, excede o exemplo da sua palavra, em que o excesso não é
totalmente capturáveis ou identificável (do passado e do futuro do
enunciado não pode ser contada com algum grau de certeza), em
seguida, parece que a parte de o que constitui a “situação total de
discurso” é um fracasso para atingir uma forma totalizada em
qualquer dos seus exemplos dados.36

De certa forma paradoxal, a condição de possibilidade de atos de fala


performativas sucesso é ao mesmo tempo a condição de sua
impossibilidade. No “ing dizer- pode ser determinado fora de contexto,
mas sem contexto permite saturação.” 37 Mas a totalização não só não
é possível, também não é desejável, pois levaria a uma linguagem
completamente automático para além de toda compreensão. “Um
contexto totalmente estabilizado faria o iteratividade de sinais
impossível, já que não se podia dissolver os sinais deste contexto
hermético.” 38 A teoria daatos de fala desconstrói, se tomado
literalmente, suas próprias condições.
Este iteratividade que impede a totalização de contexto é um
elemento característico do processo legal também. Cada positing
realizado em mentos juiz-legais “já iteratividade, uma chamada para a
repetição de auto-preservação” 39; cada decisão jurídica, na
singularidade de sua ocorrência performativa, tem lugar como um
scription in- em um real, ou pelo menos virtual, pluralidade de
operações correspondentes. Nada mais se entende pela exigência de
que os fatos de um caso ser incluído sob a norma “controlar”. Quanto
mais fortemente se concentra sobre este aspecto da repetição, mais o
elemento performativo, que introduz ativamente novas perspectivas,
recua por trás do processo meramente declarativa de descrever os
resultados de casos decididos anteriormente. Isto, mais uma vez,
legitima a interpretação auto das decisões judiciais como nada mais do
que uma declaração do estado dea lei. A sentença diz o que faz e faz
o que diz, e, portanto, autologically, descreve seu próprio processo.
Se tomarmos esta plenamente em conta, a possibilidade de uma
distinção clara ser- constatativo Tween e fala performativo atua
collapses.40 Como um ato performativo, todo julgamento é,
coinstantaneously, constative.41 próprio Austin não ignora o frágil, se
não dizer fictícia, o status de sua construção: é certo, “existe o perigo
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da nossa distinção inicial e provisório entre declarações constativas e


performativas de quebrar.” 42 Esse perigo não pode ser eliminado. “A
diferenciação entre a linguagem performativa e constatativo. . é
indecidible; a desconstrução líder de um modelo para o outro é
irreversível, mas ela permanece sempre suspensa, independentemente
de quantas vezes se repete.”43 Não há coexistência pacífica entre estes
dois estranhamente

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tipos entrelaçadas da linguagem. Sua comunidade undecidable constitui


uma constelação paradoxal. Para se “performativos estão criando o que
eles estão falando, eles contradizem a suposição constatativo do
precondicionalestado do que se está a referir.”44
Conseqüentemente o constatativo e os movimentos performáticos
constituir duas “funções linguísticas interdependentes, mas
incompatíveis:. a função de inverificáveis postulação,
nonreferential, eo referencialidade que não conhece terreno seguro
que não seja postulando contesta” 45 É esta combinação de duas
perspectivas irreconciliáveis que marca o julgamento como, de
acordo com a defi- nição dada por de Man, um texto em um sentido
eminente:

Nós texto de chamada qualquer entidade que pode ser considerada a


partir de uma perspectiva essa dupla: como um gerador, sistema
gramatical open-ended, não-referencial e como um sistema figural
fechada por uma significação transcendental que subverte o código
gramatical ao qual o texto deve sua existência. A “definição” do texto
também afirma a impossibilidade de sua existência e prefigura as
narrativas alegóricas desta impossibilidade. . . . Um texto é definido pela
necessidade de considerar uma State-mento, ao mesmo tempo, como
performativa e constatativo.46

Este janus-facedness do texto provoca a necessidade de


interpretação, que, apesar de todas as tentativas de estabilização,
produz continuamente novas incertezas. Neste sentido, podemos
entender “lei como texto” como um chiffre para o os insucessos da
nítida distinção entre atos de fala constativas e performativas.

III.

esta referência para o componente performativa do processo judicial


indi- cates que, a fim de compreender a textualidade da lei, é preciso
ir além da idéia usual que uma ciência de textos sugere. Uma vez
que o com- ponente performativa é levado em conta, a
compreensão de textos legais já não pode ser caracterizado como
um simples “desempenho cognitivo.” 47 Ao contrário do que a
concepção clássica da hermenêutica, que concebe o processo de
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compreensão de um texto como uma forma de explicação e, neste


contexto diz respeito a leitura como um processo de elaboração do
significado do que está sendo lido, podemos levantar uma questão
que aborda um estágio ainda mais cedo do processo de leitura: “o
que aconteceria se, por uma vez, fosse para reverter o ethos de
explicação e tentar ser muito preciso, substituindo (ou pelo menos
tentando substituir) Parafraseando pelo que seria

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ter para chamar leitura genuinamente analítica, só para ver o que iria
acontecer?”48 Esta mudança de perspectiva na direcção de um ponto
de vista orientado para o leitor dá subir a um método que não é mais
focado em intenções do autor ou o significado abstrato do texto.
Que teorias pós-moderna apostrophise como a “morte do autor” 49
afeta o conceito de significado em si.
A diferença torna-se particularmente evidente na definição de
Roland Barthes do papel do leitor: Barthes não conceber este papel
como um mero portive SUP-, embora necessário, parte do processo
que produz meaning.50 um texto Sua abordagem é muito mais
radical. Ao transformar a palavra normalmente singular
“significado” em um plural estranho, ele descarta todo o modelo
tradicional. “Uma vez que o autor é removido, a pretensão de
decifrar um texto torna-se telha bastante fu-. Para dar um texto um
Autor é impor um limite para esse texto, para dotá-lo de uma final
significado, para fechar a escrita.”51 A suposição de que em
Barthes' o- ory o texto“não é mais visto como um produto pré-
fabricado com uma fixa, na verdade, ainda escondido ainda
definitiva e para sempre inscrito significado, mas sim como uma
textura aberta, cujo significado é sempre atualizado pelo leitor,”52
é, para dizer o mínimo, capaz de ser mal interpretado. Nesta
formulação, Barthes' modelo parece ainda se apegam ao conceito
tradicional de significado, enquanto que o abandono desse conceito
é precisamente esse o objectivo, bem como a conseqüência, de
Barthes' modelo. Portanto, Barthes não pode ser citado em apoio de
ambos os lados no debate hermenêutico sic clas- sobre se um mais
subjetivo ou um método mais objetivo da interpretação é desejável.
Ele rejeita o papel da hermenêutica Alto- gether. O autor é
substituído por uma operação textual nomeadamente: Ele rejeita o
papel da hermenêutica Alto- gether. O autor é substituído por uma
operação textual nomeadamente: Ele rejeita o papel da
hermenêutica Alto- gether. O autor é substituído por uma operação
textual nomeadamente:

"Texto" significa “tecido”; mas que até então nós sempre tiveram este
tecido como um produto, um véu de ready-made, atrás da qual encontra-
se, mais ou menos oculta, ing dizer- (verdade), agora estamos
enfatizando, no tecido, a idéia geradora que o texto é feita, é trabalhada
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em um entrelaçamento perpétua; perdido neste tecido esta textura-o


sujeito desfaz-se, como uma dissolução aranha na cons-tiva secreções
da sua teia.53

Esta concepção transformado de leitura, provocada por abandonar a


suposição de que a leitura pode levar a certeza epistêmica, também contém
uma norma- elemento tiva, que J. Hillis Miller concisa chama uma
“ética de leitura”:

Por “a ética da leitura”. . . Quero dizer, esse aspecto do ato de ler em


que há uma resposta para o texto que é tanto necessária, no sentido
de que é uma resposta a uma demanda irresistível, e livre, no sentido
de que eu devo tomar

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a responsabilidade pela minha resposta e para os outros efeitos,


“interpessoal” in- constitucionais, social, político ou histórico, do meu
ato de ler.54

A partir de ponto de vista legal, este aspecto normativo da leitura pode


ser parafraseado em termos de uma teoria da democracia: A expressão
positiva da idéia democrática consistiria em não romper debates
prematuramente, mas sim em permitindo a sua caráter aberto. Esta
teoria da democracia enfatizaria diferença em vez de identidade, e que
iria julgar uma democracia não pelos resultados, mas pelo
seuelementos de procedimento, um processo contínuo que subverte a
cada dado resultado.
É precisamente este primado da diferença que certas teorias da
democracia procuram banir, fazendo consenso o princípio orientador
do processo democrático. O fato de que este banimento ocorre menos
em relação ao substantivo do que no que diz respeito aos aspectos
processuais formais do processo político faznão ser suficiente para
disfarçar o seu movimento básico:

Crucial é o gesto de restaurar a “verdades”, supostamente irredutíveis


antecedente a qualquer forma de controvérsias imanentes (e sejam
apenas os procedi- mentos formais do discurso correto), que todos
sempre já tiveram de reconhecer e que todo mundo iria sempre ser já
obrigado a seguir se uma guerra impiedosa de destruição, e não que é,
em primeira instância, a guerra contra aqueles que se recusam a aceitar
esses irredutíveis verdades está por vir. Por este meio, uma “teoria”
como transforma a filosofia sobre a continuação formal da velha
teologia, cujo (salutar) certezas substitui-assim 'suprassumindo' los com
os seus próprios formalismos “lógicas” relativas ao processo de
mentalização argu-. Em suma: institucionalizações da comunidade
política, a sua nente imma-, sempre constituição aberta, que nunca
podem ser concluídas de uma vez portudo, é substituído por
fundamento filosófico deste Constituição.55

Com franqueza notável, Habermas, em particular, reivindica uma


herança teológica para o seu programa de completar o projeto
inacabado da modernidade, expondo assim as suas próprias pretensões.
A moralidade Habermas constrói sobre o sis ba- da ética do discurso é
suposto para conservar algo da “força penetrante de poderes originais
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sacrais; que penetra na in-the-ínterim funcionam- níveis aliado


diferenciadas da cultura, da sociedade e personalidade de uma maneira
que é única para as sociedades modernas.”56 Em vez de tentar
sistematicamente para desacoplar os conceitos de democracia e de
soberania, 57 ética do discurso meramente encontra uma nova forma de
preencher o lugar do soberano, que se tornou vazio. Por no- tentador
para preencher a vaga com processos deliberativos, que restabelece

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um metafísico, ideal autoritário. Ao substituir o anterior filosófica uni-


versalia, contemplação e reflexão, com o novo paradigma da “comu-
nicação,” ética do discurso dá origem a uma “idealismo intersubjetiva”
58: A substituição do histórico com o especulativo Boa Friday59 é
seguido por um por sua vez, comunicativa. ‘Teologia da comunicação’
60 de Habermas não consegue entender que, assim como a
comunicação não pode terminar em consenso, sem de- stroying si, 61
de modo que o processo democrático não pode ser ligado à ‘verdade’
categoria sem sofrer harm.62 irreparáveis “Quem crê que verdade ou
absolutos valores absolutos são inacessíveis à compreensão humana
tem queaceitar que não só a sua própria, mas também a opinião
estrangeira, ao contrário pode ser possível. Por isso o relativismo é
a weltanschauung pressuposta pela ideia democrática.”63
No que diz respeito para nosso conceito transformada de
hermenêutica, este relativismo engloba não só uma aceitação
indiferente de divergentes interpretações possíveis, mas inclui a
prioridade fundamental da pluralidade sobre every- unidade se
transcendentally ou pragmaticamente construído-soberano.

A interpretação exigida por um texto específico, na sua pluralidade, não


é de forma liberal; não é uma questão de conceder alguns significados;
magnanimamente ac-knowledging que cada um tem sua parcela de
verdade; trata-se, em contra-tudo diferença, de afirmar a própria
existência da pluralidade, que não é de que a verdadeira, o provável,
ou mesmo a possível.64

Contrariamente a esta prioridade da pluralidade, a concepção de


Habermas involuntariamente confirma a tese geral de Michel Foucault
sobre o estado atual da políti- pensamento cal: “Precisamos cortar a
cabeça do Rei:. em teoria política que ainda tem de ser feito” 65
Uma vez que o rei, no entanto, está no modelo de política clássica
só o representante terreno de poderes superiores, 66 o que precisa
ser decapi- tated é todo o sistema de Occidental metaphysics.67
ontotheological Daí assassinar o rei é um processo de secularização,
não só como uma adoção alienante, mas também como um
abandono fundamental do conceito teológico. Esta, pelo menos, é o
horizonte de análise da morte do autor Barthes':

[L] iterature (que seria melhor a partir de agora a dizer escrita), por
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se recusar a atribuir um “segredo”, um sentido último ao texto (e ao


mundo como texto), libera o que pode ser chamado de anti-teológica
atividade, uma atividade que é verdadeiramente revolucionária, pois
recusar-se a corrigir o que significa que é, no final, de recusar Deus e
sua hypostases-razão, a ciência, a lei.68

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Democracia, então, não é apenas a substituição do velho soberano


com um assunto novo governo, “demos”, constituído por meio de
suposições contrafactuais. Pelo contrário, a democracia toma forma
como um sistema político em que a governação é sempre fraturado eo
estado de subjetividade sempre recém-divulgados. O processo
democrático, então, designar um movimento de constante repetitivo
ção-um movimento, no entanto, que não só se reproduz em um
tautológicasentido, mas que, por reiterar-se dentro de suas próprias
estruturas, permite o surgimento de algo novo. “Reading” é apenas
outra palavra para este processo.

I V.

segundo a crítica literária Aleida Assmann, “a afirmação de escrita de e


promessa de eternidade ambos dependem de dois pressupostos básicos:
primeiro, que a exis- física ence, e segundo, que a legibilidade dos
textos é garantida.”69 Como vimos, a legibilidade geral do texto é
muito em dúvida. Isso levanta a questão da materialidade ou
medialidade de Direito: Quais foram os meios básicos do direito,
como eles foram modificados no decorrer do tempo, e como isso
afetou o processo de interpretação? Para levantar esses tipos de
perguntas quires já re- que abandonar a noção da “possibilidade de
separar um complexo de significados a partir de sua medialidade,
ou seja, de mantê-lo para além da diferença ser- tween sua
aparência em uma página impressa, no monitor . de um
computador, ou como uma mensagem de voz-mensagem”70 uma
vez que abandonar essa noção, nossa discussão se torna parte de
uma tarefa mais geral:“Lei tem de ser concebido e analisado como
uma constelação de mídia.
O substrato físico do direito positivo, em que suas palavras estão
inscritos,
não podes ser separados a partir de tentativas de leitura, nem pode ser
considerado meramente como informação suplementar na forma de
uma pseudo-mcluhanismo. ofato de que cada operação linguística
ocorre como uma forma em um meio não permanece uma
circunstância externa, mas afeta a forma em si. "O

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texto organiza baseou-se não só sobre o significado ideal de seus


elementos, mas materialidade própria intervém na organização do
texto e pode, por postura in-, abrir as transições que o uso de
argumentos não podem mais controle.”72 concebido como um resto
paradoxal que nega qualquer tentativa de acesso hermenêutico, a
materialidade da linguagem enfraquece um tipo de idealismo ond
ordem se- que gostaria de encontrar significado na base física dos
textos, mas que no processo só reproduz a dicotomia entre
significante e significado. Medialidade não pode ser facilmente
interpretado como uma mensagem medial comunicada; ao
contrário, ela constitui uma resistência à compreensão: 73

Mídia participar na produção de sentido de uma forma que os falantes


nem pretende nem são capazes de controlar, mas que, em vez trata de
urso “atrás das costas”, como um poder não-discursiva. É o
medialidade de linguagem que faz todas as concepções de linguagem
como um nipulation ma- intencional, intersubjetivamente controlável
dos sinais ficam aquém.74

A partir desta perspectiva, a interação entre significante e significado,


como tradicionalmente entendida, é apenas uma variação sobre o
problema mais geral de como lidar com uma certa lógica de repetição:
De acordo com esta lógica, cada repetição exige simultaneamente uma
de- e uma re- contextualização. A identidadedo que é repetida só pode
ser entendida como uma forma de difference.75 “Sem repetição
deixa a identidade repetiu intacta, pois é sempre uma maneira de
contornar o Outro, os espaços em branco, que dividem as repetições
do outro.” 76
A simples oposição de estabilidade e variação não consegue captar
essa pers- pectiva, e não faz justiça aos aspectos funcionais do processo
de escrita. Estes aspectos funcionais si deve ser reconsiderada. “Em um
sistema de auto-poiética estabilizado de forma dinâmica da
comunicação social não há interesse na estabilidade do significado
como tal. O problema consiste em antecipar um novo interesse na
mesma informação, e não simplesmente na idéia de que o que perdura é
melhor do que o que é transitório.”77 É esta lógica geral da diferença e
etition represen- que as tábuas de pedra início dissimulada, mas que
torna-se explícita nohipertextos. esteé a lógica da escrita.
381
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

V.

Para iluminar ainda mais a lógica da escrita e da necessidade


especificamente legal da forma textual, pode ser útil para adicionar
uma outra perspectiva, negativo.

380
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

Para fazê-lo, temos de dar uma olhada em exatamente a posição oposta,


analyz- ing concepções de lei que combinam uma preferência para a
palavra falada comuma desconfiança do direito positivo e que, uma
vez ensinamento de São Paulo sobre o “fim da lei”, muitas vezes
carregam um subtext.78 antisemitic Um expoente típico desta ideia
é o “jurista alemão mais discutido do século 20”, 79 a legal
estudioso que, segundo Hannah Arendt, era “sem dúvida o homem
mais importante na Alemanha nas áreas de direito internacional
constitucional e público” 80: Carl Schmitt. Uma nota em seu
Glossarium publicado postumamente, escrita no ano 1 48, afirma:
“A minha desaprovação do positivismo veio com a idade de
crescimento. Se tivesse feito mais sentido na juventude? Compare
com este a desaprovação de 'positividade' pelo jovem Hegel.
Positividade legalidade judeus despotismo paroxismo de
'deve fazer' e norma “. 81
Consequentemente, própria concepção de norma de Schmitt, o
nomos, é descrito como uma figura deliberadamente alegal,
antipositivista, enquanto estatutos em um sentido normativista é
suposto ser um fenômeno de degeneração. Schmitt quer dar a volta aos
nomos palavra “sua força inicial e grandeza, embora tenha no decorrer
do tempo, já no mundo antigo, perdeu o seu significado original, e tem
finalmente afundado a uma designação insubstancial, em geral para
cada normativista . regulação e de ajuste”82 Schmitt entende nomos-
nos um filologicamente duvidosa manner83-como a divisão original e
distribuição, o‘Ur-Teilung und Ur-Verteilung’84 de terra de um povo;
ele descreve como uma “operação básica-dividindo espaço.” 85 Nesta
“significado original,” nomos é “o im- completamediacy da força de
lei não mediada por estatutos; um evento constitutivo histórico, um
ato de legitimidade, o que dá sentido à legalidade do estatuto nua
em primeiro lugar.”86 Isto explica porque Schmitt, empregando um
estereótipo típico anti-semita, poderia reprovação de Kelsen‘Teoria
Pura do Direito’, pela sua improcedência .87 Não só Schmitt
explicar “normativismo” como um dos “três tipos de pensamento
jurídico,” mas ele atribuiu a um sem nome, mas eas- ily
reconhecíveis-pessoas. “Há povos”, Schmitt declara: “que existe
sem chão, sem estado, sem igreja, apenas na lei. Para eles, o
pensamento normativista parece ser a única forma razoável de
pensamento jurídico, e todas as outras formas de pensamento
382
Aug erg • Lei Reading

parece ser incompreensível, mística, fantástico, ou ridículo.”88


A resistência de Schmitt para este tipo de pensamento, que se vê como
sendo ob-
ligado única a lei, anda de mãos dadas com o seu esforço para
contrastar a noção liberal de igualdade perante a lei com uma
homogeneidade de um diferentes kind.89 a partir da observação
inicial de que uma pluralidade de vozes pronuncia a

383
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

mesmas palavras e frases de maneira diferente, e prosseguindo para a


afirmação de que esta diferença fonética tem consequências graves para
o processo de interpretação legal, Schmitt procura uma maneira de
limitar essa pluralidade de vozes ao mesmo tempo preservar a “posição
legalmente protegido do servidor público alemão e a independência do
poder judicial “. Sua solução para este problema é o que ele chama
Artgleichheit, Isto é, “igualdade da natureza":
Nos estamos procurando por um vínculo mais confiável, mais vivo, mais
profundo do que o vínculo enganosa estabelecida pelas letras pervertable
de mil parágrafos legais. Onde mais poderíamos encontrá-lo de dentro de
nós mesmos e de nossa própria natureza? Aqui, também, tendo em vista
a ligação indissolúvel entre funcionalismo e independência judicial,
todas as perguntas e respostas levam à necessidade de uma igualdade de
natureza, semqual total estado líder [Führerstaat] não poderia existir
por um dia.90

Por que, então deve que, no contexto de tais declarações, ainda


gastar o nosso tempo lendo Schmitt? Não tanto Schmitt de aberto e
suas declarações anti-semitas escondidos fornecer motivos
suficientes para supor que uma teoria gal le- moderna não tem nada
a aprender com suas idéias? Esta última questão deve ser
respondida pela negativa. O fato de que é impossível adotar
positivamente os tipos de posições descritas acima não exclui a
possibilidade de aprender algo de Schmitt de uma perspectiva ex
negativo. A pergunta que deve ser feita, então, é até que ponto o
trabalho deste jurista “corresponde a um problema que transcende o
horizonte da solução sugerida.” 91 O que é interessante sobre o
trabalho de Schmitt, então, não é o que Schmitt propagada como
seu “ doutrina”ou‘lição’, 92 mas sim o que ele mais temia, e ainda
neste medo, na“coragem do seu medo, “93 percebida com precisão
e apresentados, pelo menos de forma indireta. Em romantismo
político, Schmitt chama de “ocasional.” 94
Schmitt introduz este conceito para descrever o movimento
romântico. ParaSchmitt, Romantismo, pela primeira vez, revela a
verdadeira natureza do casional oc-. Fá-lo, colocando o indivíduo
no papel anteriormente reservado a Deus, subjetivarem assim
occasionalism tradicional. Através desta jectification sub-, pela
primeira vez, tudo pode “realmente tornar-se uma ocasião para
384
Aug erg • Lei Reading

tudo, e tudo o que vem e tudo o que se segue torna-se, de uma


maneira aventureira, incalculável.” 95
o que emerge é “uma sempre nova, mas apenas mundo ocasional, um
mundo sem substância e sem ligações funcionais, sem lide- rança
firme, sem conclusão e sem definição, sem decisão, sem julgamento
final, sem parar de prosseguir, levou apenas pela magia mão do
acaso.”96

385
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

Para Schmitt, o significado da ocasional torna-se ainda mais clara


quando se compara com o seu oposto: o ocasional “nega o conceito de
causa, ou seja, a restrição de uma causalidade calculável e, portanto,
cada compromisso com uma norma. É um conceito desintegrando “97
O que Schmitt está descrevendo aqui é uma“rede comunicativa que
experimenta seu próprio unfinishability e as consequências desta
unfinishability:. A habilitação da comunicação, o despecification do
significado comunicados e um privilégio da bilidade connecta- em a
despesa de forma.”98 Romantismo apresenta‘possibilidade como a
categoria mais elevada.’99 o que Schmitt teme é, neste contexto, não só
um processo de desintegração social, no sentido de uma‘sociedade
individualmente desintegrado’, 100 mas sim um mudança de categorias
epistemológicas, da substância para funcionar, 101e uma
transformação correspondente do conceito de razão em que o velho
paradigma de “ouvir” (Vernehmen) passa a ter a nova versão da
paradigma da “comparação” (Vergleichen) 0,102 romantismo
começa quando um não ac- ceitos coisas como necessariamente
existente , mas os considera “interessante.” 103 expressa no
vocabulário da teoria dos sistemas, Schmitt descreve uma curva de
hetero de auto-referência, desde a fundação por meio de um ponto
necting con- predeterminado externo ao sistema de Deus, a
natureza, tradição, e assim por diante-a um processo que cria a sua
própria conectividade interna. “O consentement de occasionalism
mantic ro- cria um tecido que o mundo exterior não pode tocar, e,
portanto, também não pode refutar.” 104 Reality, por romantismo,
“torna-se, mas uma ocasião. O objeto é sem substância, sem
essência, sem ção fun-,
O movimento do pensamento de Schmitt, portanto, revela-se uma
estranha
manobra ambígua em que uma análise precisa tenta simultaneamente
para reprimir e combater aquilo que procura descrever: um sistema
legal sem uma base segura que sempre deve construir-isto é, fingir-suas
próprias certezas. Isto é o que Schmitt define como a essência do
positivismo jurídico: “a ratificação teórica de um processo social
caracterizado pela zação punctuali- ou occasionalization da política
fundação-se este fundamento é chamado de estado, a unidade política,
ou a constituição.” 106 de nossa pers- pectiva, podemos identificar o
que Schmitt está descrevendo como um fenômeno textual que subverte
386
Aug erg • Lei Reading

a supostamente necessária “noção da última autoridade, de um centro


absoluto.” 107 a “texto” neste sentido é “doravante não mais uma
acabado corpus da escrita, algum conteúdo incluído em um livro ou
suas margens, mas um trabalho NET- diferencial,

387
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

da textualidade ou positivismo ligada não diretamente à lei ou ao


hierarchi- arquitetura cal da ordem jurídica, mas que em vez
constrói a sua própria, mas sim horizontal fim heterárquica, já não é
essencialmente vertical,. Em vez de receber a sua legitimidade a
partir de um exemplo supremo soberano, as diferentes operações
legais singulares estabilizar-se por meio de diversas conexões e
interconexões. “Texto”, então, não se refere apenas à forma escrita
de uma ordem principalmente oral, mas sim descreve o processo
legal como tal.

VI.

Uma questão final, decisivo continua a ser respondida: Que consequências


concretas poderia esta nova compreensão da textualidade da lei têm para a
prática legal? Como primeira resposta, pode-se rejeitar a implicação de que
tal relação com pratique a é necessária e, em vez argumentam que perturbar
a metodologia tradicionalvale a pena em si mesmo: “O poder da
ignorância, cegueira, incerteza, ou má interpretação é muitas vezes
tudo o mais temível para não ser percebida como tal.” 109 No
entanto, é inegável que a jurisprudência tem um relacionamento
especial com aplicabilidade. Assim, mesmo uma teoria jurídica pós-
estruturalista deve fazer justiça à exigência legítima para uma
methodology.110 teoria jurídica pós-estruturalista “robusta” é
perfeitamente capaz de subir a este desafio. Ao contrário de um
equívoco generalizado, o fato de que o método desconstrutivista
demonstra as dificuldades em leitura e interpretação de textos não
significa que o método em si é arbitrária. Só quando usado
ironicamente pode “vale tudo” servir como um lema para o
chamado pós-modernismo. 111 O fato de que é impossível atribuir
um significado fixo a um texto-porque cada significou pode
simulta- neamente função como um significante e cada clara
distinção entre estes dois elementos, portanto, collapses112-não
significa que todas as formas de distinção tem que ser abandonada .
De acordo com Derrida, não existe uma “questão de confuso, em
todos os níveis, e com toda a simplicidade, o significante e
significado. O fato de que essa oposição ou diferença não pode ser
radical ou absoluta não impedir o seu funcionamento e até mesmo
388
Aug erg • Lei Reading

de ser indispensável dentro de certos limites, muito amplos limites.


Por exemplo, nenhuma tradução seria possível sem ele.”113 não há
“questão de confuso, em todos os níveis, e com toda a simplicidade,
o significante e significado. O fato de que essa oposição ou
diferença não pode ser radical ou absoluta não impedir o seu
funcionamento e até mesmo de ser indispensável dentro de certos
limites, muito amplos limites. Por exemplo, nenhuma tradução seria
possível sem ele.”113 não há “questão de confuso, em todos os
níveis, e com toda a simplicidade, o significante e significado. O
fato de que essa oposição ou diferença não pode ser radical ou
absoluta não impedir o seu funcionamento e até mesmo de ser
indispensável dentro de certos limites, muito amplos limites. Por
exemplo, nenhuma tradução seria possível sem ele.”113
Adequadamente, uma constituição mais estável do significado pode ser
possível em
outras áreas também. Esta construção, então, derivam sua
legitimidade não de um fundamento teórico inatacável, mas sim dos
imperativos funcionais da prática. Embora uma leitura não é
inteiramente ditada pela

389
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

texto e, em vez depende das “operações realizadas pelo leitor”, que


é “, no entanto, a partir do poder de um pedaço de escrita que uma
leitura extrai sua energia. Pois, o leitor sabe que tem que haver uma
leitura [une bonne conferência] adequada.”114 A percepção de que
não há nenhuma verdade transcendente, não em última instância
significado verificável a um texto, não nos permite dispensar o
esforço de distinguir.
Compreensão não é uma versão de um único e universal verdade que
existiria como uma essência, uma hipóstase. A verdade de um texto é um
evento muito mais empírica e literal. O que faz uma leitura mais ou
menos verdade é simplesmente a previsibilidade, a necessidade de sua
ocorrência, independentemente do leitor ou da vontade do autor. 115

Como um processo empírico, leitura bem sucedida deve aceitar a


pluralidade de dados e ainda, ao mesmo tempo deve tentar organizar
esses dados através do estabelecimento de relações menos soltas. É
certo que o processo de leitura não tem qualquer pedra de toque
transcendental; em vez disso, leitura bem sucedida deve gerar todos os
seus critérios de auto-referencialmente de dentro de seu próprio
processo. Este é o problema com a noção kantiana finalmente origi-
que a tarefa de leitura é entender um autor melhor do que ele entendeu
himself.116 “Não há simplesmente nenhuma natureza do texto objeto
cognitivo determinar nossa compreensão e definição de seus limites. A
'natureza' do texto que nos é dado apenas como um texto, e é, em si, em
vez de presidindo-o,sujeito à interpretação.”117
A “verdade” de um texto, em seguida, consiste apenas no número
de outras leituras possíveis com o qual uma leitura particular é
capaz de se conectar e para o qual é produtivo. Isso explica a
necessidade de uma perspectiva funcional: Há, Roland Barthes
declara: “nenhuma outra prova de uma leitura do que a qualidade e
resistência de seus sistemática; Em outras palavras:. do que o seu
funcionamento”118 Como e quando uma leitura‘funções’neste
sentido só pode ser decidido dentro de cada situação crete con-. Em
uma sociedade cada vez mais pluralista, fragmentado, função geral
da lei pode não ser mais a estabilizar as expectativas normativas no
sentido de criar homogeneity.119 social, em vez, sob tais
condições, definindo a “normalidade” social requer a passagem de
um Identidade- a um orientada diferença- spective per-. Sob
390
Aug erg • Lei Reading

condições de incerteza, o objetivo não pode mais ser escolher a


solução que impõe a maior homogeneidade social; em vez disso, o
objetivo na tomada de decisões deve ser o de deixar espaço
suficiente para as operações de ligação divergentes. A função da lei
é, em seguida, não principalmente para garantir a unidade, mas sim
de garantir a diferença. teoria da rights120 fundamental de
Luhmann pode servir como um exemplo deste tipo de teoria
jurídica. Sob circunstâncias nas quais

391
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

sociedade tem “dinamizado seu processo de restabilização, de modo


que a mudança tornou-se uma constante,” 121 a atividade
especificamente jurídica, entendida como um sistema imunológico
social, o 122 tem de reprogramar suas reações imunológicas para que
eles se concentrar mais em proteger a diversidade e variação. Isto é
particularmente verdadeiro quando se trata da necessidade de defender
a diferenciação funcional da sociedade, cujo, rationalities123
possivelmente conflitantes respectiva deve ser protegido da
colonização poroutra, subsystems.124 mais dominante
Assim sendo, a tarefa da lei é, em primeiro lugar, para proteger a
auto-reflexivamente seus próprios processos de possíveis influências
extrasystemic. No entanto, a perspectiva orientada para a dife- rença
que estou propondo não só afeta o relacionamento de lei para irritações
externas; ele também deve ser implementado dentro do sistema
jurídico. Em particular, a interpretação judicial tem de reflectir sobre a
sua diferença funcional dos processos de tomada de lei. Embora o
Judiciário não pode evitar completamente a tomada de lei, uma vez que
as normas gerais nunca pode resolver perfeitamente cada caso singular
e, portanto, tem que ser complementado pela criatividade judicial, 125
o Judiciário deve ter cuidado para não exceder sua autoridade através
da produção de decisões que são cryptopolitical em sua effect.126 O
judiciário deve procurar preferivelmente, em ambos os sentidos
positivos e negativos,poderia ter sido possível.
este foco sobre o caso singular ea chamada para um nível
correspondente de judicial self-restraint não pretende abandonar a
função completamente da lei de estabilização de longa duração
ordens sociais. É aí que reside a fraqueza do “ciação appre- de
valores” paradigma, que, por causa de suas pesagens meramente ad
hoc de interesses conflitantes, não é mais capaz de dar à sociedade
qualquer tipo de ori- estrutural entation.127 Tal abordagem pede
demais de direito ao mesmo tempo que não entende função real da
lei. Em vez de tentar usar a lei para criar “condições justas”
diretamente, 128 deve-se enfatizar a indirectness da função jurídica,
que consiste principalmente de garantir estruturas e institutions.129
De acordo com a indirectness da função jurídica, a previsibilidade
da deci judicial - sões, o que torna a estabilização das expectativas
normativas possível,

392
Aug erg • Lei Reading

e repetição, isto é, de iteratividade. Definindo a função judicial, desta


forma não excluiria, mas sim incluir procedimentos de um tipo
experimental, incluindo a possibilidade de reverter decisões. Alterar a
perspectiva metodológica de uma apreciação dos valores de paradigma
para um paradigma da lei delegibilidade como uma forma de sua
“previsibilidade”, então, envolvem mais uma vez conceber das
decisões judiciais como parte de um tecido em geral, isto é, como
texto em um novo sentido, mais geral. Esta seria uma compreensão
da textualidade que já não contrasta legibilidade e ilegibilidade,
mas sim enfatiza sua terplay in-. Para o tipo de ilegibilidade
envolvidos “não prender leitura, não deixá-lo paralisado em face de
uma superfície opaca: em vez disso, começa a ler e escrever e
tradução em movimento novamente. O ilegível não é o site oposta
da leitura, mas sim o cume [arête] que também lhe dá impulso,
movimento, define-lo em movimento.”130

1. Wolfgang Hoffmann-Riem, “Innovationsoffenheit und Innovationsverantwortung durch Recht.


Aufgaben rechtswissenschaftlicher Innovationsforschung,”131 Archiv des öffentlichen Rechts
255, 2 3(200 ). (Salvo indicação em contrário, todas as traduções são minhas.)
2. Vejo Andreas Voßkuhle, “Neue Verwaltungsrechtswissenschaft,” em Wolfgang Hoffmann-
Riem, Eberhard Schmidt-Aßmann, e Andreas Voßkuhle, eds., Grundlagen des
Verwaltungsrechts, vol. 1, Methoden-Maßstäbe-Aufgabe-Organização (München: Beck,
200 ), § 1. Cf. Christoph Möllers, “Methoden,” em Hoffmann-Riem, Schmidt-Aßmann e
Voßkuhle, id. às 3; Wolfgang HoffmannRiem, “Methoden einer anwendungsorientierten
Verwaltungsrechtswissenschaft” em Eberhard Schmidt-Aßmann e Wolfgang Hoffmann-
Riem, eds, Methoden der Verwaltungsrechtswissenschaft. (Baden-Baden: Nomos, 2004),
.
3. Ver, por exemplo, Helmuth Schulze-Fielitz, “Foi macht morrer Qualität öffentlich-rechtlicher
Forschung aus ?,” 50
Jahrbuch des öffentlichen Rechts der Gegenwart. Neue Folge(2002), 1, 50.
4. Vejo, Para uma exceção que confirma a regra, Ralph Christensen e Kent D. Lerch,.
“Performanz: Die Kunst, Recht geschehen zu lassen,” em Kent D. Lerch, ed, Die Sprache des
Rechts, vol. 3, Recht ver- mitteln: Strukturen, foRmen und medien der Kommunikation Eum
Recht (Berlin / NeW Iorque: de Gruyter, 2005), 55, 105, com referência principalmente
para Julia Kristeva. A situação é diferente nos Estados Unidos, onde encontramos um
intenso debate sobre a “lei e da literatura” com os participantes proeminentes: ver, por
exemplo, Richard Posner, Direito e Literatura: Uma Relação Misunderstood (Cambridge,
MA: Harvard University Press, 1 88); Martha C. Nussbaum, justiça poética: A
imaginação literária e Vida Pública (Boston: Beacon Press, 1 5); Guyora Binder e
Robert Weisberg, críticas literárias de Lei (Princeton, NJ: PrincetonUniversity Press,
2000).
5. Matthias Jestaedt, mag Das in der Theorie richtig sein. . . Vom der nutzen Rechtstheorie für die
393
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

Rechtspra- ixo (Tubingen: Mohr Siebeck, 200 ), 5 n.170.


. Por isso, consulte Ino Augsberg, Die Lesbarkeit des Rechts. Texttheoretische Lektionen
für eine postmoderne juristische Méthodologie (Weilerswist: Velbrück Wissenschaft,
200 ).
7. Vejo Hoffmann-Riem, supra nota 2 a 28, com referência a Hans-Martin Pawlowski,
Einführung em juristische matriz Methodenlehre, 2d ed. (Heidelberg: CF Müller 2000), 53;
Hans-Joachim Koch, “Die

394
Aug erg • Lei Reading

Begründung von Grundrechtsinterpretationen,”Europäische Grundrechte-Zeitschrift (1 8 ), 345; Chri-


stian Seiler, als Auslegung Normkonkretisierung (Heidelberg: CF Müller, 2000), 10.
8. Wolfgang Hoffmann-Riem, “Gesetz und Gesetzesvorbehalt im Umbruch: Zur Qualitäts-Gewährlei-
picado durch Normen,” 130 Archiv des öffentlichen Rechts 5, 12 (2005).
. Jacques Rancière, Desacordo: Política e Filosofia (Minneapolis, Londres: University of
Min- nesota Press, 1 ), x.
10. Werner Hamacher, “LECTIO: Imperativo de De Man”, em Lindsay Waters e Wlad Godzich,
eds,.
Leitura de Man Reading (Minneapolis: University of Minnesota Press, 1 8 ), 171, 18 .
11. Geoffrey Hartman, “Olhando para trás, Paul de Man,” em Waters & Godzich, supra nota 10 em
3, 20.
12. Paul de Man, “Reading (Proust),” em Alegorias da Leitura: Figural Idioma em Rousseau,
Nietzsche, Rilke, e Proust (New Haven, London: Yale University Press, 1 7 ), 57, 71.
13. Hans-Jost Frey, “Indecidibilidade” Yale francesas Estudos 124, 132 (1 85).
14. Vejo J. Hillis Miller, The Ethics of Reading: Kant, de Man, Eliot, Trollope, James e Benjamin
(New Iorque: Columbia University Press, 1 87), 35.
15. Paul de Man, “Promises (Contrato Social),” em Alegorias da Leitura, supra nota 12 na 24 , 277 (ênfase
no original).
1 . Werner Hamacher, “Unlesbarkeit”, em Paul de Man, Allegorien des Lesens (Frankfurt am
Main: Suhr- Kamp, 1 88), 7, 21; para a citação de Martin Heidegger, ver Unterwegs zur
Sprache, 4ª ed. (Pfull-Nenhum: Neske, 1 71), 14.
17. De Man, supra nota 15 a 277.
18. Hamacher, supra nota 1 aos 17 anos.
1 . Geoffrey H. Hartman, Salvando Texto: Literatura / Derrida / Filosofia (Baltimore, Londres: kins
John Hop- University Press, 1 81), com referência, claro, para o sozein platônico ta phainómena
(Id., Em xv).
20. Barbara Johnson, “a diferença fundamental: Barthes / Balzac”, em A diferença crítica: Essays na
retórica contemporânea de Reading (Baltimore, Londres: John Hopkins University Press, 1 80), 3,
5.
21. Jacques Derrida, Memoires de Paul de Man, rev. ed. (New York: Columbia University Press, 1 8 ),
142.
22. De Man, supra nota 15 na 2 8.
23. Identidade.
24. Vejo Cornelia Vismann, Akten: Medientechnik und Recht (Frankfurt am Main: Fischer, 2000), 33,
com relação a Derrida e Pierre Legendre.
25. De Man, supra nota 15 na 2 .
2 . Paul de Man, “tropos (Rilke),” em Alegorias da Leitura, supra nota 12 a 20, 83.
27. Niklas Luhmann, Rechtssoziologie, 2ª ed. (Opladen: Westdeutscher Verlag, 1 83), 40; Luhmann,
Das Recht der Gesellschaft (Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1 3), 131.
28. Friedrich Müller, Ralph Christensen e Michael Sokolowski, Rechtstext und Textarbeit (Berlin:
Dunk- ker & Humblot, 1 7), 83, 8 .
2 . Identidade. a 115.
30. John L. Austin, como fazer as coisas com palavras (Oxford: Oxford University Press, 1 2), 5.
31. Vejo Rainer Maria Kiesow, Das Alphabet des Rechts (Frankfurt am Main: Fischer, 2004), 2.
32. Austin, supra nota 30, às 8.
33. Id. a 147.
34. Jacques Derrida, “Contexto Assinatura Evento”, na limitada Inc. (Evanston, IL: Nothwestern
University Press, 1 88), 1, 3; Jonathan Culler, On Deconstruction: Teoria e Crítica depois
estruturalismo (London:Routledge 1 83), 124.
35. Culler, supra nota 34 a 123 ff.
3 . Judith Butler, Discurso Empolgado:A Política da Performative (Nova York e Londres: Routledge,
395
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

1 7), 3.
37. Jacques Derrida, “Living On / Border Lines,” em Harold Bloom, Paul de Man, Jacques
Derrida, e Geoffrey Hartman, Desconstrução e Crítica (New York: Continuum, 1 7 ), 75,
81.

396
Aug erg • Lei Reading

38. Urs Stäheli, Sinnzusammenbrüche. Eine dekonstruktive Lektüre von Niklas Luhmanns Systemtheorie
(lerswist Wei-: Velbrück Wissenschaft 2000), 145, 8. Cf. Derrida, supra nota 34.
3 . Jacques Derrida, “Força de Lei: das fundações Mystical de autoridade,” em Gil Anidjar, ed, Atos
de. Religião (Nova York, Londres: Routledge, 2001), 230, 272.
40. De Man, supra nota 15 a 270; Derrida, supra nota 21 a 133.
41. Jacques Derrida, “declarações de independência”, em Elizabeth Rottenberg, ed, Negociações:.
Intervenções e entrevistas 1971-2001 (Stanford, CA: Stanford University Press, 2002), 4 , 48.
42. Austin, supra nota 30 a 54.
43. Paul de Man, “Retórica da Persuasão (Nietzsche)”, em Alegorias da Leitura, supra nota 12 na
11 , 130.
44. Bettine Menke, Prosopopoiia: Stimme und Texto bei Brentano, Hoffmann, Kleist und Kafka
(München: Fink 2000), 53.
45. Hamacher, supra nota 10 na 1 2.
4 . De Man, supra nota 15 a 270.
47. Joachim Hruschka, Das Verstehen von Rechtstexten: Zur hermeneutischen Transpositivität des
positiven Rechts (München: Beck, 1 72), 1.
48. Paul de Man, Prefácio para Carol Jacobs, “The Harmony dissimulando (1 78),” em escritos
críticos,
1953-1978 (Minneapolis: University of Minnesota Press, 1 8 ), 218, 220.
4 . Roland Barthes, “A Morte do Autor”, em Richard Kearney e David M. Rasmussen,
eds, Continental Estética:. Romantismo ao pós-modernismo-An Anthology (Malden,
Oxford: Blackwell,2001), 371.
50. Neste sentido, ver Dietrich Busse, “Was ist die Bedeutung eines Gesetzestextes ?,” em Friedrich
mul- ler, ed, Untersuchungen zur Rechtslinguistik:. Interdisziplinäre Studien zu praktischer
Semantik und Struk- turierender Rechtslehre em Grundfragen der juristischen Methodik (Berlim:
Duncker & Humblot, 1 8 ),
3, 122.
51. Barthes, supra nota 4 a 373.
52. Marc Amstutz e Vaios Karavas, “Rechtsmutation: Zu Genese und Evolução des Rechts im
transnacio- tionalen Raum,” Rechtsgeschichte 14, 20 (200 ).
53. Roland Barthes, O prazer do texto (New York: Hill and Wang, 1 75), 4.
54. Hillis Miller, supra nota 14 aos 43 anos.
55. Clemens Pornschlegel, “Der Ort der Kritik: Zur Diskussion der Menschenrechte bei Gilles
Deleuze und Félix Guattari,” em Friedrich Balke e Joseph Vogl, eds, Gilles Deleuze-
Fluchtlinien der Philoso-. Phie (Munique: Fink, 1 ), 17 , 1 0.
5 . Jürgen Habermas, Theorie des kommunikativen Handelns, Bd. 2, Zur Kritik der
funktionalistischen Ver- nunft (Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1 81), 140.
57. Vejo Jacques Derrida, Rogues: Dois Ensaios sobre Reason (Stanford, CA: Stanford University Press,
2005).
58. Gilles Deleuze e Félix Guattari, que é a filosofia? (Londres, Nova York: Verso, 1 4), 7.
5 .Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Theorie Werkausgabe, vol. 2, Jenaer Schriften (1801-
1807) (Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1 70), 432.
0. Norbert Bolz, Am Ende der Gutenberg-Galaxis: Die neuen Kommunikationsverhältnisse, 2ª ed.
(Mün- Chen: Fink, 1 5), 2 .
1. Geoffrey Bennington, “Ex-Comunicação”, em 5 Estudos em Social e Pensamento
Político, da Universidade de Sussex (Outubro de 2001), 51.
2. Raphael Gross, Carl Schmitt und die Juden. Eine deutsche Rechtslehre (Frankfurt am Main:
Suhrkamp,
2000), 238.
3. Hans Kelsen, Vom Wesen und Wert der Demokratie, 2ª ed. (Tubingen: Mohr Siebeck,
1 2 ), 101.
391
Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

4. Barthes, S / Z (Nova Iorque: Hill e Wang, 1 74), 5.


5. Michel Foucault, História da sexualidade, vol. 1, An Introduction (New York: Pantheon, 1 78),
88.
. Marcel Gauchet, La religião dans la démocratie (Paris: Gallimard, 1 8), 13.

390
Aug erg • Lei Reading

7. Martin Heidegger, “Die onto-teo-logische Verfassung der Metaphysik,” em


Gesamtausgabe,vol. 11, Identität und Differenz, Friedrich-Wilhelm v. Herrmann, ed.
(Frankfurt am Main: Klostermann, 200 ), 51.
8. Barthes, supra nota 4 a 373.
. Aleida Assmann, Erinnerungsräume: Formen und des Wandlungen kulturellen Gedächtnisses (München:
Beck, 1 ), 203.
70. Hans Ulrich Gumbrecht, Diesseits der Hermeneutik: Die Produktion von Präsenz (Frankfurt am
Main: Suhrkamp, 2004), 28.
71. Christensen & Lerch, supra nota 4 no 5 .
72. Stäheli, supra nota 38 a 173.
73. Fabian Steinhauer, “Die Rückkehr des Bilderstreits in das Recht,” em Lerch, supra nota 4 no 43 ,
4 0.
74. Sybille Krämer, “Sprache-Stimme-Schrift: Sieben Gedanken über Performativität als Medialität,”
em Uwe Wirth, ed, Performanz:. Zwischen Sprachphilosophie und Kulturwissenschaft (Frankfurt
am Main: Suhrkamp, 2002), 323, 332.
75. Vejo Gilles Deleuze, Diferença e Repetição (New York: Columbia University Press, 1 5); José
Faur, Doves dourado com prata Dots: Semiótica e Textuality na tradição rabínica (Bloomington:
IndianaUniversity Press, 1 8 ), 51.
7 . Stäheli, supra nota 38 a 170.
77. Luhmann, Das Recht der Gesellschaft, supra nota 27 em 255.
78. Vejo Sarah Kofman, Le Mépris des Juifs. Nietzsche, les Juifs, l'antisemitisme (Paris: Galilée,
1 4).
7 . Gross, supra 2 nota no 7. Para os seguidores de Schmitt, ver Reinhard Mehring, “Carl Schmitt
und die Verfas- sungslehre unserer Tage”, 120 Archiv des öffentlichen Rechts 177 (1 5).
80. Hannah Arendt, Elemente und Ursprünge totaler Herrschaft (München: Piper 1 8 ), 544 n.53.
81. Carl Schmitt, Glossarium: Aufzeichnungen der Jahre 1947-1951, Eberhard Freiherr von Medem,
ed. (Berlin: Duncker & Humblot, 1 1), 20 .
82. Carl Schmitt, Der Nomos der Erde im Völkerrecht des Jus Publicum Europaeum, 3d ed. (Berlin:
Duncker & Humblot, 1 88), 3 .
83. Vejo Christian Meier, “Zu Carl Schmitts Begriffsbildung-Das Politische und der Nomos” na Helmut
Quaritsch, ed, complexio oppositorum:. Über Carl Schmitt (Berlin: Duncker & Humblot,
1 88), 537, 553.
84. Schmitt, supra nota 82 na 3 .
85. Identidade., em 3 , 47. Esta definição de nomos, publicado após a Segunda Guerra Mundial,
mas supostamente escrito anteriormente, tem um predecessor: “Seguindo a vontade do Führer
é, como Heraklit nós, um nomos, disse também. . . . Quando falamos de liderança e o conceito
do líder não podemos esquecer que os verdadeiros líderes pertencem a essa luta e que a nossa
luta seria impossível se tivéssemos de perdê-las. . . . Nós temo-los e, portanto, eu terminar
minha palestra dizendo dois nomes: Adolf Hitler, Führer do povo alemão, cuja vontade agora
faz os nomos do povo alemão, e Hans Frank, Führer da nossa frente jurídica alemã, liderar
para o nosso bem legislação alemã, modelo de papel de um jurista alemão nacional-socialista.
Heil!”(Carl Schmitt,‘Der Neubau des Staats und Verwaltungsrecht’, em Deutscher Juristentag
1933, 4. Reichstagung des Bundes Nationalsozialistischer Deutscher Juristen eV, Ansprachen
und Fachvorträge, Rudolf Schraut, ed. [Berlim1 34], 242, 251). Cf. Gross, supra nota
2, a 70.
8 . Schmitt, supra nota 82 a 42.
87. Veja Gross, supra nota 2 a 225.
88. Carl Schmitt, Über die drei Arten des rechtswissenschaftlichen Denkens, 2ª ed. (Berlin: Duncker &
Hum- blot, 1 3), .
8 . Veja Werner Hill, Gleichheit und Artgleichheit (Berlin: Duncker & Humblot, 1 ),
182.
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Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

0. Carl Schmitt, Staat, Bewegung, Volk: Die Dreigliederung der politischen Einheit, 2ª ed.
(Hamburgo: Hanseatische Verlagsanstalt, 1 33), 4 . Para o conceito de “Artgleichheit,”
de Schmitt ver Peter Schneider, Ausnahmezustand und Norm: Eine Studie zur
Rechtslehre von Carl Schmitt (Stuttgart: Deutsche Verlags- Anstalt, 1 57), 211.

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Aug erg • Lei Reading

1. Friedrich Balke, Der Staat nach seinem Ende: Die Versuchung Carl Schmitts (München:
Fink, 1 ), 7, 15.
2. Sobre isso, ver Heinrich Meier, A Lição de Carl Schmitt: quatro capítulos sobre a distinção entre
Teologia Política e Filosofia Política (Chicago: University of Chicago Press, 1 8).
3. Veja Jacques Derrida, The Politics of Friendship (Londres, Nova York: Verso, 2005), 107.
4. Carl Schmitt, Politische Romantik, 2ª ed. (München, Leipzig: Duncker & Humblot, 1 25), 22; e
sobre esta, Karl Löwith, “Der okkasionelle Dezisionismus von C. Schmitt,” em Sämtliche
Schriften, vol. 8, Heidegger-Denker em dürftiger Zeit. Zur Stellung der Philosophie im 20.
Jahrhundert (Stuttgart:Metzler, 1 84), 32.
5. Schmitt, supra nota 4 a 24.
. Id., A 25.
7. Identidade., a 22.
8. Balke, supra nota 1 aos 27 anos.
. Schmitt, supra 4 nota no 8.
100. Id., Em 2 .
101. Vejo Schmitt, supra nota 81 na 1 0, com referência ao ensaio de Ernst Cassirer “Substanzbegriff
und tionsbegriff Funk-” (Berlin 1 10); ceticamente para a coerência da distinção de Cassirer eo
conceito de occasio, ver Schmitt, supra nota 4 em 1 3 n.1; sobre isso ver Balke, supra nota 1
em 12 .
102. Niklas Luhmann, als Grundrechte Instituição: Ein Beitrag zur politischen Soziologie, 2ª ed.
(Berlin: Duncker & Humblot, 1 75), 8.
103. Vejo Schmitt, supra 4 nota no 222.
104. Id., Em 14 .
105. Id., Em 123.
10 . Balke, supra 1 nota no 12 .
107. Schmitt, supra nota 4 aos 22 anos.
108. Derrida, supra nota 37 a 84.
10 . Barbara Johnson, “Discurso de abertura”, em A diferença crítica, supra nota 20 na ix, xii.
110. Para Tal afirmação, ver Hoffmann-Riem, supra nota 2 no 7.
111. Cf. Paul Feyerabend, Against Method: Esboço de uma Teoria Anarquista do Conhecimento, 3ª ed.
(Londres: Norton, 1 3), 11. Para um mal-entendido característica, ver Gunther Teubner, em
“The Blind Spot: A Hibridização de Contratação, 8 perguntas teóricas em Lei, 51, 1
(200 ):“pós-moderna trariness arbi-. . . -Tudo vai sempre uma teoria parece ter atingido os seus
limites “.
112. Vejo Jacques Derrida, Gramatologia (Baltimore: John Hopkins University Press, 1 77).
113. Jacques Derrida, “Semiologia und Gramatologia: Entrevista com Julia Kristeva,” em posições
(Chi- cago: University of Chicago Press, 1 81), 15, 20.
114. Claude Lefort, “Sade: o Boudoir and the City”, em Escrita: O teste político (Durham,
Londres: Duque University Press, 2000), 7, 71.
115. De Man, supra nota 48 em 221.
11 . Cf. com referência a Schleiermacher Manfred Frank, Das individuelle Allgemeine:
Textstrukturierung und nach Textinterpretation Schleiermacher (Frankfurt am Main:
Suhrkamp, 1 85), 358. A fórmula tem um pingente judicial na afirmação de que um
estatuto poderia ser mais inteligente do que seus autores ( BVer- FGE 3 , 342 [3 2]);
sobre este assunto, ver Gustav Radbruch, Rechtsphilosophie, 8ª ed. (Estugarda:
Koehler, 1 73), 207; Einführung in die Rechtswissenschaft, 12th ed. (Estugarda:
Koehler, 1 ), 254.
117. Müller, Christensen, e Sokolowski, supra nota 28 a 132.
118. Barthes, supra 4 nota no 11.
11 . Veja Wolfgang Hoffmann-Riem, Kriminalpolitik ist Gesellschaftspolitik (Frankfurt am Main:
Suhrkamp,
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Law & Literatura • Volume 22, er Numb 3

2000), 14.
120. Vejo Luhmann, supra nota 102.

392
Aug erg • Lei Reading

121. Andreas Fischer-Lescano e Ralph Christensen, “auctoritatis interpositio: Die Dekonstruktion des
Dezisionismus durch die Systemtheorie,”44 Der Staat 213, 230 (2005).
122. Niklas Luhmann, Soziale Systeme: Grundriß einer allgemeinen Theorie, 4ª ed. (Frankfurt am
Main: Suhrkamp, 1 4), 504, 50 ; Luhmann, Das Recht der Gesellschaft, supra nota 27 na
5 5.
123. Vejo Gunther Teubner, “Ein queda von struktureller Korruption? Die Familienbürgschaft in
der Kolli- sion unverträglicher Handlungslogiken,”83 Kritische Vierteljahresschrift für
Gesetzgebung und Rechts-wissenschaft 388 (2000).
124. Vejo Gunther Teubner, “Societal Constitucionalismo:? Alternativas a Teoria da Constituição
centrada no Estado” ( “Storrs Palestras 2003/04” Yale LaW Escola), Eun Christian Joerges, Inger-
Johanne AreiaE Gunther Teubner, eds, Constitucionalismo e Governança Transnacional.
(Oxford: Hart, 2004), 3; Karl-Heinz Ladeur, Der Staat gegen die Gesellschaft: Zur
Verteidigung der Rationalität der “privaçõestrechtsgesellschaft” (Tubingen: Mohr
Siebeck, 200 ), 1 4, 348.
125. Vejo Josef Esser, Grundsatz und Norm in der richterlichen Fortbildung des Privatrechts, 2a ed.
(Tübin- gen: Mohr Siebeck, 1 4), 23; Martin Kriele, Theorie der Rechtsgewinnung, entwickelt
sou der Problema Verfassungsinterpretation (Berlin: Duncker & Humblot, 1 7), 50.
12 . Veja Bernd Rüthers, “Demokratischer Rechtsstaat oder oligarchischer Richterstaat ?,”
JuristenZei- tung (2002), 3 5; Christoph Möllers, “Mehr virtuos oder weniger. Der Mann
am Klavier: Foi spielt BGH-Präsident Hirsch ?,”Frankfurter Allgemeine Zeitung, outubro
2 , 200 , 37; Günther Hirsch, “Zwis- chenruf-Der de Richter wird richten schon”,
Zeitschrift für Rechtspolitik (200 ), 1 1; “Auf dem Weg zum Richterstaat? Vom
Verhältnis des Richters zum Gesetzgeber in unserer Zeit “, JuristenZeitung(2007), 853.
127. Vejo Karl-Heinz Ladeur, Kritik der Abwägung in der Grundrechtsdogmatik: Plädoyer für eine
Erneue- degrau der Liberalen Grundrechtstheorie (Tübingen: Mohr Siebeck, 2004), 13; Ladeur e
Ino Augsberg, “Auslegungsparadoxien, Zu Theorie und Praxis juristischer Interpretação”, 3
Rechtstheorie 143, 158 (2005).
128. Sobre a diferença entre justiça e direito, veja Derrida, supra nota 3 .
12 . Veja Ladeur, supra nota 127 a 58.
130. Derrida, supra nota 37 na 11 . Por isso, consulte Eckhard Schumacher, Die Ironie der
Unverständlichkeit: Johann Georg Hamann, Friedrich Schlegel, Jacques Derrida, Paul de Man
(Frankfurt am Main: Suhrkamp, 2000), 333.

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