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DEZ 1996 NBR 8866

Recipientes transportáveis de aço para
gás liquefeito de petróleo (GLP) -
ABNT-Associação
Brasileira de
Seleção visual das condições de uso
Normas Técnicas

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Origem: Projeto NBR 8866:1995

CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares)
CE-09:301.02 - Comissão de Estudo de Recipientes Transportáveis para GLP e
Acessórios
NBR 8866 - Steel transportable containers for liquid petroleum gas (LPG) -
Visual selection of use conditions
Descriptors: Steel container LPG. Inspection. LPG
Copyright © 1996, Esta Norma substitui a NBR 8866:1985
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 31.01.1997
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Recipiente para GLP. Inspeção. GLP 2 páginas
Todos os direitos reservados

Prefácio usarem as edições mais recentes da norma citada a se-

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delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
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dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
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um dado momento.
NBR 8865:1996 - Recipientes transportáveis de aço
para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Procedimento
para requalificação
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições.
3.1 corpo do recipiente: Parte do recipiente, incluindo o
flange, destinada a acondicionar o gás.

3.2 peças acessórias: Partes aplicadas ao corpo do re-

1 Objetivo
Esta Norma estabelece as características mínimas exi-
gíveis para a seleção visual das condições de uso dos re-
cipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de pe-
tróleo (GLP), nas instalações de enchimento.
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. A edição indicada estava em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
cipiente, destinadas a asegurar estabilidade sobre o solo,
facilidade de manuseio, transporte, estocagem, proteção
das válvulas e dispositivos de segurança.
3.3 corrosão: Alteração do metal por efeitos físico-quími-
cos do meio com o qual se encontra em contato e que
provoca uma diminuição da espessura útil ou seção
resistente do metal.
3.3.1 corrosão localizada: Corrosão causada por um tipo
de ataque corrosivo que, uma vez iniciado, progride
principalmente em profundidade (crateramento).
NOTA - A distância entre dois pontos de corrosão localizada
não deve ser inferior a 15 mm, o que caracteriza uma corrosão
em linha, ou generalizada.
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2 NBR 8866:1996
3.3.2 corrosão em linha: Corrosão em forma de cordão,
constituída por corrosões localizadas ou conectadas umas
às outras.
3.3.3 corrosão generalizada: Corrosão que cobre, unifor-
memente, mais de 10% de uma única superfície do reci-
piente, e que pode estar acompanhada de corrosões lo-
calizadas.
3.4 recipiente rejeitado: Recipiente que não se encontra
em condição para o enchimento, devendo ser encami-
nhado para manutenção, requalificação ou sucateamento,
quando for o caso.
3.5 pés de apoio: Saliências estampadas na calota in-
ferior do recipiente, com capacidade inferior a 2 kg, com
a finalidade de assegurar sua estabilidade sobre o solo.
4 Requisitos
Toda vez que um recipiente for submetido ao processo
de enchimento, deve haver uma seleção visual antes e
depois deste processo.
4.1 Seleção visual antes do enchimento
Antes do enchimento, todo recipiente deve atender as
seguintes condições básicas:
a) não deve apresentar deformações graves, con-
forme a NBR 8865;
b) as alças e bases, ou pés de apoio, devem propor-
cionar equilíbrio estável ao recipiente, em relação
ao solo ou empilhamento;
c) as alças devem oferecer proteção às válvulas e
aos dispositivos de segurança e permitir ainda con-
dições de manuseio seguro;
d) as bases devem oferecer proteção ao fundo dos
recipientes;
e) no caso de recipientes com capacidade inferior a
2 kg de GLP, os pés de apoio devem proporcionar
equilíbrio estável ao recipiente em relação ao solo,
não podendo o fundo do recipiente encostar no solo;
f) todos os recipientes com danos causados pela
ação do fogo devem ser inspecionados conforme a
NBR 8865;
g) todo recipiente que apresentar acentuada corro-
são deve ser inspecionado conforme a NBR 8865;
h) todo recipiente cuja tara for ilegível deve ser reta-
rado;
i) permitir identificação entre gravações do corpo e
do aro, quando for o caso;
j) todos os recipientes com capacidade volumétrica
abaixo de 6 L que não possuírem identificação do fa-
bricante devem ser rejeitados;
k) todo recipiente com capacidade volumétrica abaixo
de 6 L deve possuir a identificação da distribuidora
em alto-relevo no corpo;
l) recipientes com capacidade igual ou inferior a 2 kg
e fabricados até 1995 podem ter rosca M22 X 1½ ;
m) recipientes com capacidade volumétrica de 5 L,
quando aprovados, somente podem ser utilizados
para conter 1,5 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP);
n) recipientes com capacidade volumétrica abaixo
de 4,8 L devem ser rejeitados.
4.2 Seleção visual após enchimento
4.2.1 Após o enchimento do recipiente, este deve ser verifi-
cado quanto a possíveis vazamentos das uniões rosca-
das, plugue ou válvula. Tal verificação pode ser feita atra-
vés de imersão em água, espuma de sabão, detectores
de gases ou outro meio equivalente.
4.2.2 Havendo qualquer espécie de vazamento no re-
cipiente, ele deve ser rejeitado.
4.3 Recipiente rejeitado
Todo recipiente que for rejeitado deve ser encaminhado
à oficina de manutenção, para reparo ou requalificação
conforme NBR 8865, ou sucateamento.