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as nossas obras têm direitos autorais registrados, portanto, fica vedada (mesmo
para esta amostra) qualquer reprodução, distribuição, total ou parcial, gratuita
ou onerosa.
SUMÁRIO
Introdução
Siglas Utilizadas
O que é o Terceiro Setor
Tipos de Entidades
Associações
Fundações
Associações x Fundações
Cooperativas Sociais
Organizações Sociais
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP
Normas de Contabilidade Aplicáveis ao Terceiro Setor
Livros Obrigatórios
Características Básicas da Contabilidade do Terceiro Setor
Recursos para Formação do Patrimônio Social
Receitas e Despesas – Regime de Reconhecimento
Aquisição de Ativos de Renda
Doações
Tipos de Doações
Doação de Ativos Patrimoniais
Doação de Materiais
Perdão de Dívida
Doação Condicional
Doação Incondicional de Recebíveis
Auxílios
Subvenções
Contribuições
Mensalidades
Contratos, Convênios e Termos de Parceria
Recursos de Terceiros e Com Restrições
Recebimento de Recursos de Convênios
Contrapartida de Convênios e Contratos
Obtenção de Renúncia Fiscal
Gratuidades
Obtenção de Serviços Voluntários
Venda de Bens ou Serviços
Notas sobre a Tributação de Vendas
Vendas em Consignação
Venda do Imobilizado
Contas de Custos
Alocação de Custos Indiretos
Custos Diretos
Custos Indiretos
Critérios de Rateio
Provisões
Provisão de Recebíveis
Provisão de Férias e 13º Salário
Provisão de Verbas Rescisórias
Depreciações
Despesas de Publicidade
Restituição de Tributos
Contas de Compensação
Superávit ou Déficit do Exercício
Demonstrações Contábeis
Prestação de Contas ao MPAS
Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social
Prestação de Contas - OSCIP
Aspectos Tributários e Trabalhistas do Terceiro Setor
INSS e Contribuições Sociais
IRPJ – Incentivos e Benefícios
Incentivos aos Patrocinadores
Projetos Culturais Incentivados
Atividade Audiovisual
Doações aos Conselhos dos Direitos das Crianças e Adolescentes
Benefícios às Organizações do Terceiro Setor
Imunidade Constitucional
Isenção do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o
Lucro
PIS Devido pelas Entidades sem Fins Lucrativos
COFINS
CPMF
ISS
ICMS
IPI
DIPJ – CNPJ - DACON - EFD-CONTRIBUIÇÕES - DCTF
IPTU
Parcelamento de Débitos - INSS
Vínculo Empregatício
Contribuição Sindical Patronal
RAIS
Entidade sem Fins Lucrativos faz jus à Assistência Judiciária Gratuita
Escrituração Contábil Digital – ECD
Escrituração Fiscal Contábil - ECF
Sorteio de Prêmios em Campanhas Promocionais
INTRODUÇÃO
Com participação crescente no PIB – Produto Interno Bruto – brasileiro, o terceiro setor
exige dos contabilistas novos conhecimentos e práticas, cujas bases estão expostas neste
manual.
Espera o autor colaborar com seus colegas contabilistas e participar deste processo
irreversível de nova ênfase das ações humanas, independentemente de ações
governamentais e além do mero objetivo de lucro.
Júlio César Zanluca é Contabilista e mora em Curitiba – PR. Foi auditor e consultor de
várias empresas no Paraná e Santa Catarina, participando ativamente de várias ONGs.
Atualmente, o autor é coordenador de conteúdo do site Portal Tributário, tendo escrito
várias outras obras, como 100 Idéias Práticas de Economia Tributária, Manual do IRPJ –
Lucro Real, Planejamento Tributário, Cooperativas, Contabilidade de Custos, Gestão
Tributária (esta última, em co-autoria com Paulo Henrique Teixeira), entre outras.
SIGLAS UTILIZADAS
Caracterizam-se como ONG as entidades que não têm finalidade de lucro e não derivam do
poder público, congregando objetivos sociais, filantrópicos, culturais, recreativos,
religiosos, ecológicos ou artísticos.
O terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais,
que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.
TIPOS DE ENTIDADES
ASSOCIAÇÕES
Associações são pessoas jurídicas formadas pela união de pessoas que se organizam para a
realização de atividades não-econômicas, ou seja, sem finalidades lucrativas. Nessas
entidades, o fator preponderante são as pessoas que as compõem.
1) Aquelas que têm por fim o interesse pessoal dos próprios associados, sem objetivo
de lucro, como as sociedades recreativas ou literárias. (...)
“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os temas
são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na extensão
necessária ao entendimento do assunto tratado.”
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não
econômicos.
Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias
com vantagens especiais.
Fundações são entes jurídicos que têm como fator preponderante o patrimônio. Este ganha
personalidade jurídica e deverá ser administrado de modo a atingir o cumprimento das
finalidades estipuladas pelo seu instituidor.
A partir da vigência do Código Civil de 2002, somente podem ser constituídas fundações
para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência (parágrafo único do art. 62 – Lei
10.406/2002).
O fator primordial da fundação é o patrimônio, sendo que este deve ser formado por bens
livres, ou seja, legalmente disponíveis ou desonerados. Deverá ainda ser suficiente para a
manutenção da entidade e desenvolvimento de suas finalidades estatutárias.
Quando o patrimônio for insuficiente para a constituição da fundação, este será incorporado
a outra fundação com finalidades estatutárias iguais ou semelhantes, a não ser que o
instituidor tenha disposto de outra forma no ato de instituição (escritura pública ou
testamento).
A estrutura patrimonial definida pela Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976) é a
base da contabilidade do terceiro setor.
O conceito básico de Patrimônio Líquido é o mesmo tanto nas empresas quanto no terceiro
setor.
A equação patrimonial clássica não se altera, mas os títulos sim. Ao invés de Patrimônio
Líquido, chamar-se-á “Patrimônio Social”:
Exemplo:
Estes ativos devem ser registrados no subgrupo investimentos, para evidenciar sua
caracterização de ativos destinados á obtenção de recursos futuros.
Exemplo:
CUSTOS INDIRETOS
A primeira tarefa da contabilidade é determinar quais são as contas de custos indiretos, que
devem ser rateadas entre as atividades ou projetos respectivos.
Observe-se que nem todas as contas contábeis devem ser objeto de rateio, já que algumas
despesas se caracterizam como atividades-meio e não atividades-fim. Somente as contas
que registram despesas de atividades-fim é que são rateadas.
Desta forma, não se rateiam despesas de publicidade, por exemplo. Mas isto não significa
que determinado custo de publicidade não possa ser alocado diretamente a determinado
projeto. Exemplo: desembolso de publicidade relativo á confecção de folhetos para uma
promoção específica da entidade.
Uma vez definido as contas que serão rateadas, deve-se procurar o padrão para rateio de
cada grupo ou conta individualmente.
Exemplo:
CRITÉRIOS DE RATEIO
A seguir, uma sugestão de critérios de rateio de custos indiretos, para possível alocação ás
atividades:
Outros critérios poderão ser observados, desde que sejam relacionados ás atividades-fim e
calculados de forma regular e consistente. Não se pode alterar o critério aleatoriamente,
segundo ditames da administração ou conveniências específicas.
Pode ocorrer também que determinado patrocinador de algum projeto ou atividade exija a
alocação dos custos indiretos de forma pré-determinada, conforme convencionado
contratualmente. Neste caso, admite-se a utilização do critério contratual, fazendo-se
constar o procedimento em notas explicativas às demonstrações financeiras. (...)
“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os temas
são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na extensão
necessária ao entendimento do assunto tratado.”
PROVISÕES
PROVISÕES DE RECEBÍVEIS
Desta forma, quando determinada receita, já contabilizada, tiver sua realização prejudicada,
por inadimplência do devedor, deve ser feito a provisão correspondente, para que o balanço
não registre valores irreais.
A provisão para perdas, chamada de “Provisão para Devedores Duvidosos”, será uma conta
redutora (credora) do Ativo Circulante. O lançamento é como segue: (...)
“esta é somente uma pequena amostragem deste tópico, de forma que você possa se
familiarizar com a forma de abordagem do Autor. No conteúdo completo da Obra, os temas
são abordados de forma ampla e detalhada, contendo exemplos e explanações na extensão
necessária ao entendimento do assunto tratado.”
PROVISÃO DE FÉRIAS E 13º SALÁRIO
Esta provisão é calculada á base de 1/12 mensal, sobre a remuneração dos empregados. No
caso de férias, acrescer 1/3 constitucional.