You are on page 1of 6

09/09/2018 Hugo Grócio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Hugo Grócio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hugo Grócio, Hugo Grotius, Huig de Groot ou Hugo Hugo Grócio
de Groot (Delft, 10 de abril de 1583 — Rostock, 28 de
agosto de 1645) foi um jurista a serviço da República dos
Países Baixos. É considerado o fundador, junto com
Francisco de Vitória e Alberico Gentili, do Direito
internacional, baseando-se no Direito natural. Foi também
filósofo, dramaturgo, poeta e um grande nome da
apologética cristã.

Era filho de Jan de Groot, curador da Universidade de


Leiden. Sua obra mais conhecida é De iure belli ac pacis
(Das leis de guerra e paz, 1625), na qual aparecem os
conceitos de guerra justa e de direito natural.
Hugo Grócio - pintado por Michiel Jansz van Mierevelt,
1631.

Nascimento 10 de abril de 1583


Índice Delft, Países Baixos
Biografia Morte 28 de agosto de 1645 (62 anos)
Rostock, Pomerânia
Referências
Nacionalidade Países Baixos
Obras
Bibliografia
Influências
Lista
Ligações externas
Textos online Escola/tradição Arminianismo, Humanismo,
Escolasticismo
Principais Teologia, Soteriologia
Biografia interesses
Ideias notáveis Antigo teorista do Direito
Menino prodígio, começou a compor versos aos oito anos e natural
com onze anos entrou para a Universidade de Leida estudar
Direito. Doutourou-se em 1598, em 5 de maio, na Universidade de Orléans, ao acompanhar a uma missão diplomática
à França Johan van Oldenbarnevelt (advogado, então Primeiro Ministro dos Países Baixos Unidos. Henrique IV , rei
da França, comentou que Grócio, que tinha 15 anos, era o verdadeiro "milagre da Holanda").

Em 13 de dezembro de 1599 passou a trabalhar como jurista em Haia. Tornou-se historiador em latim dos assuntos de
seu país e praticou direito com os mercadores e comerciantes da Companhia das Índias Ocidentais e com van
Oldenbarnevelt. Em 1604, tornou-se conselheiro legal do príncipe Maurício de Nassau.

Em 1609, publicou, anonimamente, Mare Liberum ('Mar livre' ou 'Liberdade dos Mares'),[1] em defesa do livre
navegação nos mares. Acredita-se que, originalmente, o texto integrasse um parecer jurídico encomendado a Grócio,
no início do século, pela direção da Companhia Holandesa das Índias Orientais, sobre a questão do direito de acesso
da Companhia ao comércio nas Índias. [2] De fato, o texto surge numa época de conflitos, em relação ao comércio

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gr%C3%B3cio 1/6
09/09/2018 Hugo Grócio – Wikipédia, a enciclopédia livre

marítimo, que envolviam Portugal e Espanha (que reivindicavam o monopólio dos mares descobertos), além da
Inglaterra (que defendia a soberania sobre as águas ao redor das Ilhas Britânicas), de um lado, e, de outro lado, a
República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, que postulava a internacionalidade das águas oceânicas.

Nos últimos meses de 1604 e no início de 1605 escreveu De Jure Praedae ("Sobre a lei do Apresamento"). Em 1607, foi
nomeado Procurador Geral e primeiro Fiscal Público dos tribunais da Holanda, Zelândia e Frísia do Oeste. Em 1608,
casou com Maria van Reigersberch (de quem nasceram quatro filhos e três filhas).

Em 1613, foi promovido a governador da cidade de Rotterdam, o que lhe dava assento nos Estados da Holanda e nos
Estados Gerais dos Países Baixos Unidos. Em 1617, tornou-se membro do Comitê de Conselheiros do Partido
Arminiano. Em agosto, surgiu um conflito entre os Estados Gerais (arminianos) e a Holanda (calvinista).

Em 1618, após um inesperado golpe de Estado calvinista, foi preso com van
Oldenbarnevelt e Rombout Hoogerbeets (pensionário de Leyden) em nome
dos novos Estados Gerais. Havia apoiado o parlamento holandês e van
Oldenbarnevelt em sua disputa com Maurício de Nassau, e com a ascensão
deste último, acabou preso. Em 1619, um tribunal especial de 24 juízes
julgou os prisioneiros políticos, sentenciando à morte Van Oldenbarnevelt
(executado em 13 de maio de 1619) e Grócio e Hoogerbeets à prisão
perpétua no castelo de Loevestein. Em 1620, um segundo julgamento
declarou Grócio culpado de traição (laesa majestas). Vendo-se perdido,
empreende, com ajuda de sua mulher, uma fuga espetacular, escondendo-
se numa arca de livros, e escapa para Amsterdam; de lá, segue para Paris.
[3]

Em Paris, em 1625, foi publicado seu De Jure Belli Ac Pacis, que o


consagra como o Pai do Direito Internacional. Depois de 1631, voltou à
Holanda, em desafio a sua condição de prisioneiro fugido, e praticou
advocacia em Amsterdam. Ofereceram-lhe ser Governador Geral da
Companhia Holandesa das Índias Ocidentais na Ásia.
Hugo Grócio
Sua vida permaneceu aventurosa, pois, em 1632, foi prometida a quantia
de 2000 guildes como prêmio por sua cabeça, obrigando-o a fugir em abril
para Hamburgo, na Alemanha, onde passou três anos. Em 1634, o conde Axel Oxenstierna o nomeou Embaixador da
Suécia em Paris. Começou a trabalhar em Paris em 1635, ajudando a negociar um tratado para dar fim à Guerra dos
Trinta Anos. Ficou ali até ser chamado de volta em 30 de dezembro de 1644 por carta da rainha Cristina. Deixou Paris
com a família, partindo para Estocolmo, mas em agosto seu navio naufragou no Báltico e teve que aportar em Lubeck
em outro barco, oito dias depois, dadas as severas tempestades. Morreu de exaustão em Lubeck, na Alemanha. Sua
palavras finais teriam sido: «Mesmo tendo compreendido muitas coisas, nada realizei.»

Um dos teóricos do direito natural do final século XVI e início do século XVII, Grócio definiu o direito natural como
um julgamento perceptivo no qual as coisas são boas ou más por sua própria natureza. Com isso rompia com os ideais
calvinistas pois Deus não mais seria a única fonte ou origem de qualidades éticas. Tais coisas que por sua própria
natureza são boas e más estavam associadas com a natureza do Homem. Ora, a República Holandesa tinha sido
fundada com base em princípios de tolerância religiosa mas tinha se tornado uma teocracia calvinista. Como
humanista e patriota holandês, Grócio teve problemas com o calvinismo. Tais disputas diziam respeito a leis
internacionais da guerra e a questões de paz e justiça. Famoso por suas teorias sobre o direito natural, foi sobretudo
considerado grande teólogo. Embora escrevesse ocasionalmente sobre o cristianismo e a religião, sua intenção era
escrever sobre direito independentemente de suas opiniões religiosas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gr%C3%B3cio 2/6
09/09/2018 Hugo Grócio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os trabalhos em que descreve sua concepção do direito natural são De Jure Praedae (Comentário sobre a lei do
apresamento e botim) e De Jure Belli ac Pacis ("Sobre a Lei de Guerra e Paz"). Este último, publicado em 1625, é uma
versão aumentada do primeiro, mas só foi republicado em 1868, quando professores da Universidade de Leiden
descobriram o manuscrito. O capítulo 12 da obra, publicado separadamente em 1609 como De Mare Liberum ("Sobre
a Liberdade dos Mares"), discutia os direitos de Inglaterra, Espanha e Portugal sobre os mares. Ocorre que, se esses
países pudessem legitimamente governar e dominar os mares, os holandeses estariam impedidos de navegar às Índias
Ocidentais. Grócio argumentava que a liberdade dos mares era um aspecto primordial na comunicação entre os povos
e nações, e que nenhum país poderia monopolizar o controle do oceano, dada sua imensidão e falta de limites
estabelecidos. Seu argumento deve ser entendido, portanto, a partir do notável desenvolvimento do comércio
internacional que marca o século XVII e no âmbito de uma polêmica jurídica (1603-1625[4]), cujo motor são os
interesses comerciais neerlandeses nas Índias Orientais que colocaria, de um lado, a tese do Mare Liberum, em favor
dos interesses da Holanda, e de outro, a tese do Mare Clausum (assumida principalmente pelo português Frei Serafim
de Freitas, ligado à Universidade de Valladolid, e por outros juristas lusitanos ou ingleses[5]), favorável à legitimação
do domínio dos mares então descobertos - o que se traduziria em monopólio da navegação nos mares das Índias para
as embarcações ibéricas[6] e inglesas. Freitas advogava, portanto, o direito ao uso exclusivo dos mares, respeitando-se
apenas os limites fixados no Tratado de Tordesilhas e proibindo-se o livre acesso aos navios estrangeiros, enquanto
Hugo Grócio irá falar em uma sociedade internacional baseada no Direito Internacional e fundada em regras de
convivência baseadas no consenso.[7]

A posição de Grócio prevaleceu sobre as alegações de Serafim de Freitas e do inglês John Selden. Entretanto,
historiadores e estudiosos questionam o papel da sua obra De Mare Liberum, por ser contemporânea de uma disputa
entre a Companhia das Índias Orientais e Portugal, com interveniência da Santa Sé, relativamente ao aprisionamento
de uma nau portuguesa em Java. Esse episódio estaria na origem da criação de De Mare Liberum, naquele que é
reconhecido hoje como o maior tratado escrito por Grócio, reconhecido como sendo o pai do Direito Internacional
Público. De recordar, o papel preponderante da Igreja Católica, à época, e a influência dos contributos das nações à
Santa Sé sobre a posição desta: no século XVII, os Países Baixos e o Reino Unido praticavam a pirataria, tanto em alto
mar como nas colônias, com o consentimento das respectivas Coroas e pagando elevados estipêndios ao Vaticano
(ainda que subrepticiamente, dadas as diferenças religiosas). Assim, a posição holandesa acabaria por prevalecer.
Ademais, naquela altura, as Coroas portuguesa e espanhola debatiam-se com graves problemas internos, o que
contribuiu para o seu enfraquecimento não só em termos de representação em Roma, como também na defesa das
suas colónias.

Pouco depois, Grócio se envolveu com disputas com os calvinistas, pois sua posição era contrária à predestinação e
defendia o livre arbítrio. Não deixou de argumentar mesmo em público que o calvinismo poderia acarretar perigos
políticos e religiosos para o protestantismo em geral. Tentou imaginar uma fórmula para a paz que não chocasse
contra o calvinismo, mas falhou e acabou até preso.

Segundo ele, todo direito devia ser dividido entre o que é divino e o que é humano. Distingue entre as leis primárias e
as leis secundárias da Natureza. As primeiras, são leis que expressam completamente a vontade divina. As segundas,
são leis e regras dentro do âmbito da razão. Grócio discute a guerra como modo de proteger os direitos e punir os
erros. É uma dos modos do procedimento judicial. Embora a guerra possa ser considerada um mal necessário, é
necessário que seja regulada. A guerra justa, aos olhos de Grócio, é uma guerra para obter um direito. Discute três
meios de se resolver uma disputa pacificamente: o primeiro é a conferência e a negociação entre dois rivais ou
contestantes. O segundo método é chamado compromisso ou um acordo em que cada um dos lados abandona certas
exigências e faz concessões. O terceiro é por combate ou por tirar a sorte. Para Grócio, seria melhor por vezes
renunciar a alguns direitos do que tentar exigi-los pela força. No que se refere à barganha e mediação, sustenta que em
cada um dos métodos acima é da maior importância escolher um juiz com caráter e decência. Discute os métodos de
conseguir paz e no final obter alguma forma de justiça, e diz: «Porque a justiça traz paz de consciência enquanto a
injustiça causa tormento e angústia… A justiça é aprovada, e a injustiça condenada, pela concordância comum dos
homens bons.» (Prolegomena).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gr%C3%B3cio 3/6
09/09/2018 Hugo Grócio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Para Grócio as leis morais deviam se aplicar tanto ao indivíduo quanto ao Estado. Embora fosse conservador em suas
opiniões, suas ideias sobre guerra, conquista e a lei da natureza continuaram a ser bem consideradas e expandidas por
filósofos mais liberais como John Locke em seus Two Treatises on Civil Government (1689). Locke concorda com
Grócio ao usar o artifício analítico de um estado da natureza existente antes do governo civil e ao declarar que o poder
e a força não criam direito e ainda que guerras justas têm por finalidade preservar direitos.

Grócio ajudou a formar o conceito de sociedade internacional, uma comunidade ligada pela noção de que Estados e
seus governantes têm leis que se aplicam a todos eles. Todos os homens e as nações estão sujeitos ao Direito
internacional, e a comunidade internacional se mantém coesa por acordos escritos e pelos costumes.

Referências
1. Feenstra, Robert. Hugo Grotius Mare Liberum 1609-2009: Original Latin Text and English Translation (https://book
s.google.com.br/books?id=bmWwCQAAQBAJ&pg=PR5&lpg=PR5&dq=%22Mare+Liberum%22+anonymous+160
6.&source=bl&ots=ijluVN6Wj1&sig=UqSLNwRQgclfB405xi_v_cT_1cc&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiJo6bgodX
WAhXGhZAKHRi7BzUQ6AEIMDAB#v=onepage&q=%22Mare%20Liberum%22%20anonymous%201606.&f=fals
e). Leiden, Boston: Brill, 2009.
2. Harrison, James Evolution of the law of the sea: developments in law-making in the wake of the 1982 Law of the
Sea Convention (https://www.era.lib.ed.ac.uk/bitstream/handle/1842/3230/J;jsessionid=F0D33B546E1B3F4BB7E
F0307321C0B41?sequence=1). School of Law, University of Edinburgh, 5 de julho de 2007.
3. O Rijksmuseum de Amsterdam e o Museu Het Prinsenhof de Delft alegam possuir a arca em seu acervo.
4. "Gobernar el Mundo. La polémica Mare Liberum versus Mare Clausum en las Indias Orientales (1603-1625) (htt
p://estudiosamericanos.revistas.csic.es/index.php/estudiosamericanos/article/view/702/702)". Por José Antonio
Martínez Torres. Anuario de Estudios Americanos, 74, 1 Sevilla (Espanha), janeiro-junho, 2017, 71-96 ISSN:
0210-5810
5. Sobre a debate entre Grócio e William Welwood, professor de direito da University of St Andrews e conselheiro
do rei da Inglaterra, ver Martine Julia van Ittersum. "Mare Liberum Versus the Propriety of the Seas? The Debate
between Hugo Grotius (1583–1645) and William Welwood (1552–1624) and its Impact on Anglo-Scotto-Dutch
Fishery Disputes in the Second Decade of the Seventeenth Century” (http://www.euppublishing.com/doi/abs/10.33
66/elr.2006.10.2.239). Edimburgh Law Review, vol. 10, # 2, 2006, pp. 239-276. ISSN 1364-9809
6. "Frei Serafim de Freitas" (http://cvc.instituto-camoes.pt/filosofia/ren17.html). Instituto Camões.
7. Os Fundamentos do Direito Internacional Contemporâneo: da Coexistência aos Valores Compartilhados (http://w
ww.corteidh.or.cr/tablas/r27213.pdf), por Liliana Lyra Jubilut.

Obras
De republica emendanda, 1601;
Parallelon rerumpublicarum, 1602;
De iure praedae (que inclui Mare liberum), 1604;
De antiquitate reipublicae Batavicae, 1610;
Ordinum pietas, 1613;
Defensio fidei catholicae de satisfactione, 1617;
De iure belli ac pacis, 1625;
De veritate religionis Christianae, 1627;
Inleydinge tot de Hollantsche rechtsgeleertheit, 1631;
Via ad pacem ecclesiasticam, 1642;
De imperio summarum potestatum circa sacra, 1647;
De fato, 1648;
Annales et historiae de rebus Belgicis, 1657.
No Brasil, teve publicada a obra "O Direito da Guerra e da Paz" (Unijuí, coleção "Clássicos do Direito Internacional",
2004).

Bibliografia
Netherlands: Royal Van Gorcum
Grotiana. Assen, The Publishers. A journal of Grotius

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gr%C3%B3cio 4/6
09/09/2018 Hugo Grócio – Wikipédia, a enciclopédia livre

studies, 1980-. de vrede (official Dutch State


Bull, Kingsbury and Roberts, biography). The Hague: Balans
eds., 1990. Hugo Grotius and Publishing.
International Relations. Oxford -------- and Rabbie, eds., 1994.
Univ. Press. Hugo Grotius, Theologian. New
William Lane Craig, 1985. The York: E.J. Brill.
Historical Argument for the O'Donovan, Oliver. 2004. "The
Resurrection of Christ During Justice of Assignment and
the Deist Controversy, Texts Subjective Rights in Grotius," in
and Studies in Religion, Vol. 23. Bonds of Imperfection: Christian
Lewiston NY & Queenston, Politics Past and Present.
Ontario: Edwin Mellen Press. Pinho, Bruno de O. "Direito
Avery Dulles, 1999. A History of natural em Hugo Grotius",
Apologetics. Eugene, Oregon: dissertação de mestrado em
Wipf & Stock. filosofia apresentada ao
Dumbauld, Edward, 1969. The Departamento de Filosofia da
Life and Legal Writings of Hugo Faculdade de Filosofia, Letras e
Grotius. Norman, OK: University Ciências Humanas da
of Oklahoma Press. Universidade de São Paulo,
defendida em 2013.
Edwards, Charles S., 1981.
link:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-
Hugo Grotius: The Miracle of
05062013-105137/pt-br.php
Holland. Chicago: Nelson Hall.
Salter, John. (2001) "Hugo
Haakonssen, Knud, 1985,
Grotius; Property and Consent."
"Grotius and the History of
Political Theory 29, no. 4, 537- Annotationes ad Vetus
Political Thought," Political
55. Testamentum, 1732
Theory 13(2): 239-65.
Stumpf, Christoph A., 2006. The
Haggenmacher, Peter, 1983.
Grotian Theology of
Grotius et la doctrine de la
International Law: Hugo Grotius
guerre juste. Paris: Presses
and the Moral Fundament of
Universitaires de France.
International Relations. Berlin:
Knight, W.S.M., 19255. The Life Walter de Gruyter.
and Works of Hugo Grotius.
Tuck, Richard, 1993.
London: Sweet & Maxwell, Ltd.
Philosophy and Government:
Hersch Lauterpacht, 1946, "The 1572-1651. Cambridge Univ.
Grotian Tradition in International Press.
Law," in British Yearbook of
--------, 1999. The Rights of War
International Law.
and Peace: Political Thought
Mühlegger, Florian. Hugo and the International Order from
Grotius. Ein christlicher Grotius to Kant. Oxford Univ.
Humanist in politischer Press.
Verantwortung. Berlin and New
Vollenhoven, Cornelius van,
York, de Gruyter, 2007, XIV, 546
1926. Grotius and Geneva,
S. (Arbeiten zur
Bibliotheca Visseriana, Vol. VI.
Kirchengeschichte, 103).
--------, 1919. Three Stages in
Nellen, Henk J. M., 2007. Hugo
the Evolution of International
de Groot: Een leven in strijd om
Law. The Hague: Nijhoff.

Ligações externas
CIEEP: Biografia de Hugo Grócio (http://www.cieep.org.br/home.php?page=biografias&codigo=6&periodo=Sécul
o%20XVII) (em português)
Biography in 1911 Encyclopedia (http://81.1911encyclopedia.org/Hugo_Grotius)
Stanford Encyclopedia of Philosophy entry (http://plato.stanford.edu/entries/grotius/)
Extensive catalogue of Grotius' writings at the Peace Palace Library, The Hague (http://www.ppl.nl/fulltext/grotius/)
Grotius resource page, with other links to texts (http://cepa.newschool.edu/het/profiles/grotius.htm)

Textos online
Hugo Grotius, On the Laws of War and Peace (abridged) (http://www.constitution.org/gro/djbp.htm)
Hugo Grotius, On the Laws of War and Peace (unabridged), The Free Seas, and more. (http://oll.libertyfund.org/H
ome3/Author.php?recordID=0110)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gr%C3%B3cio 5/6
09/09/2018 Hugo Grócio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Hugo Grotius, On the Laws of War and Peace (Latin, first edition of 1625) via the French National Library
(télécharger to download) (http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k580227.capture)
Obras de Hugo Grotius (http://www.gutenberg.org/author/Hugo+Grotius) no Projeto Gutenberg
Physicarum disputationum septima de infinito, loco et vacuo; disputation by Hugo Grotius, 14 years old, at Leiden
University (http://hdl.handle.net/1887/4550)
Logicarum disputationum quarta de postpraedicamentis; another disputation by Hugo Grotius, 14 years old, at
Leiden University (http://hdl.handle.net/1887/4549)
Preparing Mare Liberum for the Press by Martine Julia van Ittersum (http://www.dundee.ac.uk/history/research/Ma
rtinevanIttersumMareliberum2.pdf) Puts into context of truce negotiations 1608-09. Ittersum (p. 18) notes Grotius'
citing of School of Salamanca figures, as well as the ancient Greek, Roman and early Church Fathers (p. 12).
Bruno de O. Pinho, "Direito natural em Hugo Grotius" (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-0506
2013-105137/pt-br.php)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hugo_Grócio&oldid=52773991"

Esta página foi editada pela última vez às 18h07min de 28 de julho de 2018.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gr%C3%B3cio 6/6

You might also like