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Olá.
CapítuloI
Continuação da aula anterior - Garantias e Privilégios
do Crédito Tributário:
8. Garantias do Crédito Tributário: 8.1 Aspectos gerais; 8.2
Responsabilidade patrimonial do sujeito passivo; 8.3
Exigência de quitação de todos os tributos; 8.4 Presunção
de fraude à execução; 8.5 Penhora on line.
9. Privilégios ou preferências do crédito tributário: 9.1
Aspectos gerais; 9.2 Falência e recuperação judicial do
sujeito passivo; 9.3 Autonomia da execução fiscal e
requerimento de falência pela Fazenda Pública; 9.4
Concurso de preferência entre entes públicos.
C a p í t u l o II
Administração Tributária (arts. 194 a 208 do CTN)
1. A Administração Tributária: 1.1 Características legais.
2. Fiscalização Tributária; 2.1 Características gerais; 2.2
Princípio documental e início do procedimento; 2.3 Auxílio
da força pública; 2.4 Jurisprudência do STF e STJ; 2.5 Dever
de prestar informações, sigilo profissional e sigilo fiscal; 2.6
Sigilo bancário.
3. Dívida ativa: 3.1 Ciclo de positivação do direito tributário;
3.2 Requisitos da Certidão de Dívida Ativa; 3.3 Presunção
de certeza e liquidez e protesto prévio.
4. Certidões Negativas: 4.1 Certidão positiva com efeito de
negativa: 4.1.1 Súmula 446 do STJ; 4.1.2 Fazenda Pública;
4.2 Dispensa de certidão; 4.3 Responsabilidade pessoal do
servidor.
C a p í t u l o III Con-
tribuições Especiais:
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1. Contribuições Especiais da União: 1.1 Regra-matriz (art.
149 da CF/88); 1.2 Contribuições Sociais: 1.2.1
Contribuições ordinárias da Seguridade Social: 1.2.1.1
Contribuição do empregador, da empresa e da entidade a
ela equiparada na forma da lei: 1.2.1.1.1 Contribuição social
incidente sobre pagamentos ou rendimentos; 1.2.1.1.2
Contribuição social incidente sobre a receita ou o
faturamento: 1.2.1.1.2.1 Contribuição para financiamento
da Seguridade Social (COFINS); 1.2.1.1.3 Contribuição
social incidente sobre o lucro das pessoas jurídicas (CSLL);
1.2.1.2 Contribuição do trabalhador e dos demais segurados
da Previdência Social; 1.2.1.3 Contribuição sobre a receita
de concursos de prognósticos; 1.2.1.4 Contribuição do
importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar; 1.2.1.5 Contribuição para os Programas
de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público - PIS/PASEP; 1.2.2 Contribuições residuais
da Seguridade Social; 1.2.3 Contribuições Sociais gerais;
1.3 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
(CIDE); 1.4 Contribuição de interesse das categorias
profissionais ou econômicas: 1.4.1 Contribuição para os
conselhos profissionais; 1.4.2 Contribuição sindical.
2. Contribuições especiais dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios: 2.1 Contribuição previdenciária do servidor
público; 2.2 Contribuição de iluminação pública.
C a p í t u l o IV
1. Repartição das receitas tributárias
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expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das
características do tributo a que se refiram (art. 183 do CTN).
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trabalhadores da própria residência e as respectivas contribuições
previdenciárias decorrentes do contrato de trabalho, bem como
a cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e
contribuições devidas em função do imóvel familiar.
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• Até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia
depositada em caderneta de poupança.
• Os recursos públicos do fundo partidário recebidos, nos termos
da lei, por partido político.
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Por exemplo, um contribuinte que não possui bens ou rendas
disponíveis para pagar sua dívida tributária inscrita em dívida ativa
e começa a simular a venda de imóveis para familiares de sua
esposa. Esta venda se presume fraudulenta e não tem validade
jurídica perante o Fisco.
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Invertida a presunção relativa de fraude à execução, cabe
ao credor demonstrar o consilium fraudis, a culpa ou a
máfé.
A incidência da norma de fraude à execução pode ser
afastada pelo devedor ou pelo adquirente se demonstrado
que foram reservados pelo devedor bens ou rendas
suficientes ao total pagamento da dívida, ou que a citação
não foi válida (para alienações ocorridas até 8.6.2005), ou
que a alienação se deu antes da citação (para alienações
ocorridas até 8.6.2005), ou que a alienação se deu antes
da inscrição em dívida ativa (para alienações posteriores
a 9.6.2005)”.
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Outro requisito exigido pela jurisprudência do STJ era a
necessidade de exaurimento das diligências para localização dos bens
penhoráveis, pressupondo um esforço prévio do Fisco na identificação
do patrimônio do devedor tributário. Todavia, decisões mais recentes
do STJ (por exemplo, Ag 1.107.710-MG, publicado no DJ 01/04/09)
admitem a penhora on-line, independentemente da
comprovação de esgotamento das diligências para localização de
bens do devedor.
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O CESPE no concurso de Juiz Federal/TRF2/2010 considerou correto o
seguinte item: “Determinada sociedade comercial adquiriu bem
imóvel gravado por hipoteca, devidamente registrada. Sobreveio
inadimplência da dívida hipotecária e de dívidas tributárias da União.
Ingressaram judicialmente, exigindo seus créditos, tanto o credor
hipotecário quanto o ente público, e foi penhorado o imóvel. Nessa
situação, na alienação judicial do bem, o crédito tributário terá
preferência, apesar de o imóvel estar gravado com garantia real”. Ou
seja, o caso tratado não é de falência, por conseguinte, está
certíssima a questão.
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• A lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência
dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e
• A multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.
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Também são importâncias passíveis de restituição a coisa vendida a
crédito e entregue ao devedor nos 15 (quinze) dias anteriores ao
requerimento de sua falência, se ainda não alienada.
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verificou-se que as contribuições previdenciárias descontadas dos
salários de seus empregados deixaram de ser repassadas ao INSS, o
qual promoveu execução fiscal. Nessa situação, tais valores podem
ser penhorados pelo INSS antes do pagamento de qualquer crédito,
respeitados os oriundos da relação trabalhista”.
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independentemente de pedido habilitação nos autos do processo
de falência.
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bem de sociedade comercial que, posteriormente, teve falência
decretada. Nessa situação, o bem ficará excluído da massa,
garantindo sem restrições a fazenda pública”.
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conjuntamente e pro rata; (3°) Municípios e suas autarquias,
conjuntamente e pro rata.
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situação, o produto da venda judicial do automóvel deverá satisfazer
o crédito da União em primeiro lugar”.
C a p í t u l o II
Administração Tributária (arts. 194 a 208 do CTN) Sumário •
1. A Administração Tributária: 1.1 Características legais; – 2.
Fiscalização Tributária; 2.1 Características gerais; 2.2 Princípio
documental e início do procedimento; 2.3 Auxílio da força pública;
2.4 Jurisprudência do STF e STJ; 2.5 Dever de prestar informações,
sigilo profissional e sigilo fiscal; 2.6 Sigilo bancário – 3. Dívida ativa:
3.1 Ciclo de positivação do direito tributário; 3.2 Requisitos da
Certidão de Dívida Ativa; 3.3 Presunção de certeza e liquidez e
protesto prévio – 4 Certidões Negativas: 4.1 Certidão positiva com
efeito de negativa: 4.1.1 Súmula 446 do STJ; 4.1.2 Fazenda Pública;
4.2 Dispensa de certidão; 4.3 Responsabilidade pessoal do servidor.
1. A ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
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forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, independentemente da existência de lei ou
convênio”.
2. FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA
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administrativas podem ser reguladas exclusivamente por normas
infralegais (decretos e normas complementares), tal como as normas
referentes à quebra de sigilo fiscal e bancário, que dependem
previamente de lei.
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sujeitam à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros
comerciais, ilimitadamente, independentemente dos pontos objeto da
investigação”.
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qualquer procedimento administrativo ou medida de
fiscalização, relacionados com a infração.
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resultante da diligência de busca e apreensão assim executada
reputar-se inadmissível, porque impregnada de ilicitude material. O
atributo da auto-executoriedade dos atos administrativos, que traduz
expressão concretizadora do ‘privilège du preálable’, não prevalece
sobre a garantia constitucional da inviolabilidade domiciliar, ainda que
se cuide de atividade exercida pelo Poder Público em sede de
fiscalização tributária”. (HC 93.050, Rel. Min. Celso de Mello, DJe de
01/08/08)
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entendimento consagrado no STF, a apreensão de mercadorias como
meio coercitivo para pagamento de tributos”.
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penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos nos
arts. 1o e 2o da Lei no 8.137/1990, e aos crimes contra a Previdência
Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Código Penal, será
encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão
final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do
crédito tributário correspondente”.
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Assim, em razão do sigilo profissional ou sacerdotal, os
advogados, médicos, psicólogos, padres, dentre outros, não estão
obrigados a prestar informações sobre confidências de clientes ou de
pessoas que lhes procuram.
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deferimento negar-se a entregá-la”. É possível sim, desde que não
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo,
nos termos legais. Por outro lado, na prova oral do concurso para Juiz
Federal/TRF5: “Em que situações seriam possíveis a quebra de sigilo
fiscal do contribuinte?”
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105, de 10 de janeiro de 2001. A referida lei infraconstitucional optou
pela possibilidade de fornecimento direto de informações bancárias a
autoridades fiscais.
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denotadoras de ilicitude, porquanto não pode o cidadão, sob
o alegado manto de garantias fundamentais, cometer
ilícitos. Decerto, conquanto o sigilo bancário seja garantido
pela Constituição Federal como direito fundamental, não o é
para preservar a intimidade das pessoas no afã de encobrir
ilícitos;
• O suposto direito adquirido de obstar a fiscalização tributária
não subsiste frente ao dever vinculativo de a autoridade fiscal
proceder ao lançamento de crédito tributário não extinto (REsp
2009/0067034-4).
Por sua vez, destacamos ainda que serão prestadas pelo Banco
Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pelas
instituições financeiras as informações ordenadas pelo Poder
Judiciário, preservado o seu caráter sigiloso mediante acesso restrito
às partes, que delas não poderão servir-se para fins estranhos à lide
(LC 105/01, art. 3°).
3. DÍVIDA ATIVA
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valor da dívida tributária. Desta forma, a Fazenda Pública não está
impedida de cobrar juros de mora de débito inscrito em dívida ativa.
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que dá ao crédito tributário presunção de certeza e liquidez, mesmo
havendo incidência de juros de mora a serem calculados”.
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8. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
7. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA (CDA)
6. INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
5. CRÉDITO TRIBUTÁRIO
4. LANÇAMENTO
TRIBUTÁRIO 3.
OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA
2. FATO
IMPONÍVEL ou
1. HIPÓTESE
DE
INCIDÊNCIA
ou FATO
GERADOR
IN ABSTRATO
FATO GERADOR
INCONCRETO
3. OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA
4. LANÇAMENTO
TRIBUTÁRIO
5.CRÉDITO TRIBUTÁRIO
6. INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
7. CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA (CDA)
8. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL
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1. Hipótese de Incidência ou Fato Gerador in abstrato;
2. Fato Gerador in concreto ou Fato imponível;
3. Obrigação Tributária;
4. Lançamento;
5. Crédito Tributário (não suspenso ou extinto) e após o prazo pra
pagamento do tributo;
6. Inscrição em Dívida Ativa;
7. Certidão de Dívida Ativa;
8. Execução Fiscal.
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De fato, atualmente, a inscrição é feita num livro eletrônico.
Portanto, os cadastros da dívida ativa não mais se consubstanciam
em “livros” propriamente ditos, sendo registrados em sistemas
eletrônicos de informação de dados.
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Com efeito, o STJ adotou posição no sentido de não admitir a
substituição da CDA para a alteração do sujeito passivo dela
constante, pois isso não é erro formal ou material, mas sim alteração
do próprio lançamento.
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título, não havendo interesse de ser protestado, medida cujo efeito é
a só publicidade” (REsp 1093601/RJ, DJe 15/12/2008).
PRESUNÇÕES NO DIREITO
Presunção relativa (denominada de juris tantum), que admite
prova em contrário, que é a prevista no parágrafo único, do art.
204, CTN.
Presunção absoluta (denominada de juris et de jure), que não
admite prova em contrário, não está prevista no art. 204 do CTN.
4. CERTIDÕES NEGATIVAS
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Portanto, a lei poderá exigir que a prova da quitação de
determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa,
expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha
todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa,
domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a
que se refere o pedido, conforme o art. 205 do CTN.
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do STJ é “no sentido de autorizar o fornecimento da certidão apenas
na hipótese de estar o débito integralmente garantido por penhora”.
(REsp 494.881/CE, RESP 413.388/RS; AGA 469.422/SC)
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lançamento supletivo no valor de R$ 15.000,00. Isto é, até que o
agente fiscal realize o lançamento supletivo não pode ser exigido do
contribuinte qualquer valor tributário.
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Por exemplo, a participação em procedimento de licitação
pública quando os servidores competentes para expedir a certidão
estão em greve.
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Contribuição do importador de bens ou serviços do exterior, ou de
quem a lei a ele equiparar; 1.2.1.5 Contribuição para os Programas
de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor
Público - PIS/PASEP; 1.2.2 Contribuições residuais da Seguridade
Social; 1.2.3 Contribuições Sociais gerais; 1.3 Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico (CIDE); 1.4 Contribuição de
interesse das categorias profissionais ou econômicas: 1.4.1
Contribuição para os conselhos profissionais; 1.4.2 Contribuição
sindical – 2. Contribuições especiais dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios: 2.1 Contribuição previdenciária do servidor público;
2.2 Contribuição de iluminação pública.
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gerais de direito tributário (art. 146, inc. III, da CF/88), os princípios
da legalidade (art. 150, inc. I, da CF/88), da irretroatividade e da
anterioridade anual e nonagesimal (art. 150, inc. III, da CF/88), e
sem prejuízo da exceção da anterioridade anual prevista no art. 195,
§6°, da CF para as contribuições da seguridade social.
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Noutro ponto, o art. 195, § 6º, da CF/88, dispõe que as
contribuições da seguridade social só poderão ser exigidas
após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que
as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o
princípio da anterioridade anual.
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RE 598.268-AgR, DJE de 7-8-2009; AI 533.244-AgR, DJE de 19-6-
2009);
(iii) Na hipótese de mera reedição de medida provisória, conta-se o
prazo de noventa dias a partir da veiculação da primeira medida
provisória (AI 533.060-AgR, DJE de 20-11-2009; AI 623.157-AgR,
DJE de 9-10-2009; RE 595.673-AgR, DJE de 7-8-2009);
(iv) Não viola os princípios da anterioridade e irretroatividade
tributárias o fato de Medida Provisória ter sido publicada no sábado,
31-12-1994, desde que observado o princípio da anterioridade
nonagesimal (RE 229.412-AgR, DJE de 1º-7-2009);
(v) A revogação de regra que estipulava diminuição de alíquota de
contribuição, mantendo-se pela nova regra o mesmo índice que
vinha sendo pago pelo contribuinte, não pode ser equiparada à
majoração de tributo. Por conseguinte, não incide do princípio da
anterioridade nonagesimal (RE 566.032, DJE de 23-10-2009; ADI
4.016-MC, DJE de 24-4-2009);
(vi) Em caso específico de mandado de segurança, se, quando da
impetração pelo contribuinte, já se achava esgotado o prazo de
noventa dias, apresenta-se destituída de utilidade a invocação do
princípio da anterioridade mitigada ou nonagesimal, por não mais se
revelar acolhível a pretensão mandamental que objetivava afastar a
alteração introduzida na base de cálculo relativa à contribuição
pertinente ao PIS (RE 466.106-AgR, DJ de 20-4-2006);
(vii) Na hipótese de atualização do valor monetário (UFIR) da
contribuição social sobre o lucro (CSLL) inexiste afronta aos
princípios da irretroatividade e da anterioridade, por não representar
majoração de tributo ou modificação da base de cálculo e do fato
gerador (RE 201.618, DJ de 1º-8-1997);
(viii) A regra legislativa que se limita simplesmente a mudar o prazo
de recolhimento da obrigação tributária não se submete ao princípio
da anterioridade (RE 274.949-AgR, DJ de 1º-2-2002; RE 209.386, DJ
de 27-2-1998; Súmula 669).
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também a extinta CPMF. Em outras palavras, a imunidade tributária
abrange apenas as contribuições cuja hipótese de incidência
seja a receita bruta ou o faturamento, tal como a COFINS, o PIS
e o PASEP.
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• (i) Contribuições sociais ordinárias ou nominadas da
seguridade social (arts. 195, incs. I a IV, e 239, da CF/88):
(ia) contribuição social do empregador, da empresa e da
entidade a ela equiparada na forma da lei (art. 195, I, “a”, “b”
e “c”); (ib) contribuição social do trabalhador e dos demais
segurados da Previdência Social (art. 195, II); (ic) contribuição
social sobre a receita de concursos de prognósticos (art. 195,
III); (id) contribuição social do importador de bens ou serviços
do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar (art. 195, IV);
(ie) contribuição social para os Programas de Integração Social
e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP
(art. 239);
• (ii) Contribuições sociais residuais ou inominadas para a
seguridade social (art. 195, §4º, da CF/88);
• (iii) Contribuições sociais gerais (arts. 212, § 5º, 240, da
CF/88, e 62 do ADCT).
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podendo-se enquadrar no conceito de tributo parafiscal, mas,
atualmente, não se pode falar que estas contribuições sociais
são parafiscais.
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a relação é direta ou indireta com os segurados, nem tampouco
serem, necessariamente, destinatárias de benefícios da Seguridade
Social. Por exemplo, a incidência da contribuição previdência sobre
os proventos da aposentadoria e pensões dos servidores públicos.
Porém, ressaltamos que a solidariedade tributária não autoriza a
desobediência ao princípio da legalidade e da tipicidade tributária.
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conseguinte, a lei definirá os critérios de transferência de recursos
para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União
para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados
para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos
(art. 195, §§2° e 10, CF).
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o exercício válido da competência relativamente a quaisquer
tributos”.
(ii) “As entidades beneficentes de assistência social gozam de
imunidade das contribuições para a seguridade social”.
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Ademais, a lei definirá os setores de atividade econômica para
os quais as contribuições incidentes sobre a receita ou o faturamento
e sobre o importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a
lei a ele equiparar, serão não-cumulativas, inclusive na hipótese de
substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente
sobre pagamentos ou rendimentos à pessoa física que preste serviço
ao empregador pela incidente sobre a receita ou o faturamento (art.
195, §12 e 13, CF).
.
A FGV no concurso para FRE/RJ/2010 considerou corretas as
seguintes assertivas: (i) “As contribuições do empregador, da
empresa e da entidade a ela equiparada poderão ter alíquotas ou
bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da
utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da
condição estrutural do mercado de trabalho”.
(ii) “A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as
contribuições incidentes sobre a receita ou faturamento serão
nãocumulativas”.
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segurados contribuintes individuais; (id) Contribuição do
empregador doméstico;
• (ii) Contribuição social incidente sobre a receita ou o
faturamento (art. 195, inc. I, “b”): (iia) Contribuição para
financiamento da Seguridade Social – COFINS; (iib)
Contribuição de retenção dos tomadores de mão-de-obra; (iic)
Contribuição sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura das
cooperativas de trabalho; (iid) Contribuição dos clubes de
futebol profissionais; (iie) Contribuição da agroindústria;
• (iii) Contribuição social incidente sobre o lucro: (iiia)
contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas (CSLL).
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• (b) Contribuição ao seguro de acidentes do trabalho - SAT
(art. 7°, XXVIII, da CF/88, e art. 22, II, da Lei 8.212/91);
• (c) Contribuição sobre remunerações pagas a qualquer título
aos segurados contribuintes individuais (art. 22, III, da Lei
8.212/91);
• (d) Contribuição do empregador doméstico (art. 24 da Lei
8.212/91).
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A ESAF no concurso para ATA/MF/2009 considerou correto: “A
respeito da base de cálculo e contribuintes das contribuições sociais,
(i) Remuneração paga, devida ou creditada aos segurados e demais
pessoas físicas a seu serviço, mesmo sem vínculo empregatício –
EMPRESA; (ii) Salário de contribuição dos empregados domésticos a
seu serviço – EMPREGADORES DOMÉSTICOS”.
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No que diz respeito à contribuição de retenção estabelecida
no novo art. 31 da Lei 8.212/91 (Redação dada pela Lei nº
11.933/2009), ressaltamos apenas que a empresa contratante de
serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em
regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do
valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e
recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a
importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da
emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele
dia.
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Em relação à contribuição devida pela agroindústria,
segundo o art. 22-A da Lei 8.212/91, incide sobre o valor da receita
bruta proveniente da comercialização da produção, sendo de: (i) dois
vírgula cinco por cento (2,5%) destinados à Seguridade Social; (ii)
zero vírgula um por cento (0,1%) para o financiamento do benefício
de aposentadoria especial e para o acidente do trabalho.
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profissionais são isentas da COFINS, irrelevante o regime tributário
adotado.
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financeira no contrato de concessão, autorizando a revisão da
tarifa, entre outras hipóteses, em face do advento de encargos de
natureza tributária que produzam repercussão nos preços
contratados”.
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adicionadas na forma do item 3, que tenham sido baixadas no
curso de período-base;
• No caso de pessoa jurídica desobrigada de escrituração
contábil, a base de cálculo da contribuição corresponderá a dez
por cento (10%) da receita bruta auferida no período de 1º
janeiro a 31 de dezembro de cada ano, ressalvado a hipótese
de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades,
cuja base de cálculo é o resultado apurado no respectivo
balanço.
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Por outro lado, a alíquota da CSLL, em regra, é de: (a) 15%
(quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros
privados, das de capitalização, dos bancos de qualquer espécie,
distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de
valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e
investimentos, sociedades de crédito imobiliário, administradoras de
cartões de crédito, sociedades de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, associações de poupança e empréstimo; e
(b) 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas.
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previdência social não incide (imunidade tributária) sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
social de que trata o art. 201 do texto constitucional.
Neste sentido, decidiu o STF que: “De fato, o artigo 195, III, da
Carta Magna, estabeleceu tão-somente a possibilidade da seguridade
social ser financiada por receitas de prognóstico. Por conseguinte, tal
disposição não se refere à exploração de jogos de azar mediante
pagamento, feita por particular, a qual, além disso, não se constitui
sequer como atividade autorizada por lei” (RE 502.271-AgR).
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incidência de contribuição social sobre a importação de bens do
exterior”.
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Para fins de concurso, devemos saber que o STF (RE 396.266,
AI 650.194-AgR; ADI 1.924-MC, súmula 732) considera
“contribuições sociais gerais”:
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Assim sendo, segundo o §4°, do art. 177, da CF/88, a lei que
instituir a CIDE-combustíveis deverá atender aos seguintes
requisitos:
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Deste modo, a Lei 10.336/2001 instituiu a CIDE incidente
sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados,
gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível, que tem
como contribuintes o produtor, o formulador e o importador, pessoa
física ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 3o da
citada Lei.
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remetidos ao exterior a título de royalties gera direito a crédito para o
contribuinte desse tributo no Brasil no caso de contratos de
exploração de patentes e uso de marcas”.
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alíquota de 0,5% (art. 4º, III, da Lei 10.052/2000). A finalidade
desta contribuição é estimular o processo de inovação tecnológica,
incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de
empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a
recursos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria
brasileira de telecomunicações.
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Nesse rumo, segundo o STF, “as contribuições cobradas pelas
autarquias responsáveis pela fiscalização do exercício profissional são
contribuições parafiscais, contribuições corporativas, com caráter
tributário” (MS 21.797, DJ de 18/05/2001). No caso, o STF tratou do
Conselho Federal de Odontologia.
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sindicato representativo da mesma categoria ou profissão. Inexistindo
o sindicato, os seus percentuais serão creditados à federação
correspondente à mesma categoria econômica ou profissional.
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autônomos e para os profissionais liberais, numa importância
correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor de referência
(MVR) fixado pelo Poder Executivo; (iii) para os empregadores,
em regra, numa importância proporcional ao capital social da firma
ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos
equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme a seguinte
tabela progressiva:
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Em outros termos, o STF afirma que a contribuição confederativa é
compulsória apenas para os filiados do sindicato (art. 8°, IV, CF),
diferenciando-se da contribuição sindical, que é instituída por lei e
tem caráter tributário, de acordo com o art. 149 da CF.
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Além da competência constitucional da União para instituir
contribuição previdenciária dos seus servidores públicos, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios também possuem tal
competência.
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efetivos) que superem o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares
de cargos efetivos.
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De mais a mais, anotamos a tese ainda adotada no STF no
sentido de que “o legislador comum, fora das hipóteses
taxativamente indicadas no texto da Carta Política, não pode valer-se
da progressividade na definição das alíquotas pertinentes à
contribuição de seguridade social devida por servidores públicos em
atividade” (ADI 2.010-MC, DJ de 12-4-2002).
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(c) Imposto que tenha como base de cálculo o valor da fatura de
consumo;
(d) Contribuição, facultada sua cobrança na fatura de consumo de
energia elétrica.
A resposta é a letra “d”.
C a p í t u l o IV
1. Repartição das receitas tributárias.
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suas autarquias e pelas fundações que instituírem e
mantiverem, de acordo com art. 158, I, da CF/88;
• Cinquenta por cento (50%) do produto da arrecadação do
imposto da União sobre a propriedade territorial rural (ITR),
relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade
(100%) na hipótese de optar em arrecadar e fiscalizar este
tributo, de acordo com art. 158, II, da CF/88;
• Cinquenta por cento (50%) do produto da arrecadação do
imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores
(IPVA) licenciados em seus territórios, conforme art. 158, III,
da CF/88;
• Vinte e cinco por cento (25%) do produto da arrecadação do
imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Estas
parcelas de receita pertencentes aos Municípios serão
creditadas conforme os seguintes critérios: (i) três quartos
(3/4), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas
operações relativas à circulação de mercadorias e nas
prestações de serviços, realizadas em seus territórios; (ii) até
um quarto (1/4), de acordo com o que dispuser lei estadual ou,
no caso dos Territórios, lei federal, segundo art. 158, IV,
parágrafo único, I e II, da CF/88.
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A repartição indireta acontece por intermédio de Fundos de
Participação ou com arrecadação para aplicação em programas de
financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter
regional, de acordo com o art. 159 da CF/88. Senão vejamos a
seguir.
A União entregará:
União entregará:
48% do IR e do IPI, sendo: 21,5% ao FPE; 23,5% ao FPM e 3%
para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo
das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
10% do IPI aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente
ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados;
29% da CIDE-Combustíveis para os Estados e o Distrito Federal.
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previstos no art. 159, I, da CF/88, excluir-se-á a parcela da
arrecadação do IR, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a
qualquer título, pelos Estados, Distrito Federal, Municípios, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
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natureza constitucional é o imposto sobre importação de produtos
estrangeiros”. Nesse rumo, no concurso do CESPE para Procurador de
Contas/ES/2010 foi considerado correto: “A respeito da repartição da
receita tributária, nenhum imposto municipal sofre repartição do
tributo de sua arrecadação”.
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