Professional Documents
Culture Documents
1
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Aula 5 – Sujeição Ativa e Passiva. Solidariedade e sucessão.
Capacidade Tributária. Domicílio Tributário. Responsabilidade
Tributária. Conceito. Responsabilidade por dívida própria e por dívida
de outrem. Responsabilidade pessoal e de terceiros. Responsabilidade
supletiva. Responsabilidade por Infrações. Crédito Tributário.
Conceito. Constituição do Crédito Tributário. Lançamento.
Modalidades de Lançamento. Hipóteses de alteração do lançamento -
(23/09).
2
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Tema I
Competência Tributária
Sumário • 1. Conceito – 2. Competência legislativa e classificação –
3. Classificação da competência tributária – 4. Características
Tema II
Impostos. Impostos Federais.
Sumário • 1. Impostos – 2. Impostos da União: 2.1 Imposto sobre
a Importação (II): 2.1.1 Aspecto material; 2.1.2 Aspecto temporal;
2.1.3 Aspecto espacial; 2.1.4 Aspecto pessoal; 2.1.5 Aspecto
quantitativo; 2.1.6 Quadro sinóptico; 2.1.7 Regimes aduaneiros
especiais de tributação; 2.2 Imposto sobre a exportação, para o
exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE): 2.2.1
Aspecto material; 2.2.2 Aspecto temporal; 2.2.3 Aspecto espacial;
2.2.4
Aspecto pessoal; 2.2.5 Aspecto quantitativo; 2.2.6 Quadro sinóptico;
2.3 Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR):
2.3.1 Aspecto material; 2.3.2 Aspecto temporal; 2.3.3 Aspecto
espacial; 2.3.4 Aspecto pessoal; 2.3.5 Aspecto quantitativo; 2.3.6
Informativo 540 do STF; 2.3.7 Quadro sinóptico; 2.4 Imposto sobre
produtos industrializados (IPI): 2.4.1 Aspecto material; 2.4.2 Aspecto
temporal; 2.4.3 Aspecto espacial; 2.4.4 Aspecto pessoal; 2.4.5
Aspecto quantitativo; 2.4.6 Jurisprudência do STF e STJ; 2.4.7
Quadro sinóptico; 2.5 Imposto sobre operações de crédito, câmbio e
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF): 2.5.1
Aspecto material; 2.5.2 Aspecto temporal; 2.5.3 Aspecto espacial;
2.5.4 Aspecto pessoal; 2.5.5 Aspecto quantitativo; 2.5.6 Quadro
sinóptico; 2.6 Imposto sobre propriedade territorial rural (ITR):
2.6.1 Aspecto material; 2.6.2 Aspecto temporal; 2.6.3 Aspecto
espacial; 2.6.4 Aspecto pessoal; 2.6.5 Aspecto quantitativo; 2.6.6
Quadro sinóptico; 2.7 Imposto sobre grandes fortunas (IGF); 2.8
Impostos residuais ou novos; 2.9 Imposto extraordinário de guerra
(IEG).
TEMA I COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIA
1. CONCEITO
3
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
tributos por meio do processo legislativo discriminado nas normas
constitucionais.
4
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
de delegação ou suplementariedade, conforme previsto no art. 22 da
CF/88.
5
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Portanto,
errada.
6
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
I. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o
território nacional, ou que implique distinção ou preferência em
relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento
de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais a contribuintes
hipossuficientes.
II. A competência legislativa dos Estados, em matéria tributária, é
residual, podendo instituir outros impostos, além dos já previstos na
Constituição Federal, desde que sejam não-cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos nela
discriminados.
III. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão
sua competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
IV. Existindo norma geral da União, é facultado aos Estados legislar
supletivamente em matéria tributária.
V. A competência legislativa dos Estados para instituir o IPVA
depende da prévia edição de lei complementar, conforme já decidiu o
Supremo Tribunal Federal.
Está correto o que se afirma em
(A) II e V, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
7
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A competência tributária classifica-se como exclusiva,
residual, extraordinária, comum e cumulativa.
8
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos
estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) os impostos
estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em
Municípios, cumulativamente, os impostos municipais.
10
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Municípios
Taxas: a) taxas de polícia; b) taxas de serviço.
Contribuições de Melhoria
Contribuição previdenciária.
4. CARACTERÍSTICAS
11
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
ser revogadas, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa
jurídica de direito público que a tenha conferido.
12
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Outro exemplo é o da possibilidade do ITR de competência
tributária da União ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios que
assim optarem (art. 153, §4°, III, da CF/88).
13
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
De tal modo, não violou a forma federativa de Estado
brasileira a Emenda Constitucional n. 3/1993, que extinguiu a
competência dos Estados e do Distrito Federal para instituir o
Adicional ao Imposto sobre a Renda (AIR) e a competência dos
Municípios e do Distrito Federal para criar o Imposto sobre Vendas a
Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos (IVVC), uma vez que a
perda da arrecadação decorrente da extinção desses impostos não foi
tendente a abolir a autonomia financeira dos respectivos entes
federativos.
14
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
15
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de
incentivos fiscais a contribuintes hipossuficientes.
II. A competência legislativa dos Estados, em matéria
tributária, é residual, podendo instituir outros impostos,
além dos já previstos na Constituição Federal, desde que
sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base
de cálculo próprios dos nela discriminados.
III. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão sua competência legislativa plena, para atender a
suas peculiaridades.
IV. Existindo norma geral da União, é facultado aos Estados
legislar supletivamente em matéria tributária.
V. A competência legislativa dos Estados para instituir o
IPVA depende da prévia edição de lei complementar,
conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal.
Está correto o que se afirma em
(A) II e V, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
16
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
17
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
II. A competência tributária é indelegável. Porém, as
funções de arrecadar ou fiscalizar os tributos ou de executar
leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de
Direito Público a outra.
III. A competência tributária, que compreende a
competência legislativa e a capacidade tributária, é
delegável.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
18
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de quaisquer
bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza.
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de
produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III)
os impostos estaduais em território Federal e, se o Território
não for dividido em Municípios, cumulativamente, os
impostos municipais.
A letra “d” é incorreta, eis que não cabe aos Estados instituir
impostos sobre: propriedade predial territorial e urbana; transmissão
inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de quaisquer
bens e direitos e serviços de qualquer natureza, conforme art. 155 e
156 da CF/88.
19
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
( ) O não-exercício da competência tributária por
determinada pessoa política autoriza a União a exercitar tal
competência, com base no princípio da isonomia.
( ) A pessoa política que detém a competência tributária
para instituir o imposto também é competente
para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder
isenções, observados os limites constitucionais e legais.
a) F, V, F.
b) F, F, V.
c) F, V, V.
d) V, F, V.
e) V, V, V.
20
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
( )A União é quem detém a competência tributária no que
toca às contribuições sociais para o financiamento da
Seguridade Social.
( )Lei complementar pode delegar a qualquer pess-
oa jurídica de direito público a competência tributária.
a) V, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) F, F, V, F.
d) V, V, V, F.
e) F, V, F, F.
21
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
de qualquer natureza; taxas, em razão do exercício do
poder de polícia.
e) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana;
contribuição de melhoria; contribuições sociais e
contribuição de intervenção no domínio econômico.
22
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Apenas as formulações II, III e IV são corretas.
23
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
propriedade territorial rural foi transferida da União para os
Estados e o Distrito Federal.
24
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A resposta é letra “a”, porque, em tema de competência
legislativa sobre matéria de Direito Tributário, é correta a afirmação
de que os Estados têm competência para legislar suplementarmente
sobre normas gerais de Direito Tributário, de acordo com o §2°, do
art. 24, da CF/88.
25
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
gerais, poderá fazê-lo em relação à competência não
exercida pelos Estados e Municípios
e) faltando norma geral sobre o encargo ou a função de
arrecadar tributo municipal, o Estado poderá supletivamente
cometer um e outro a pessoas de direito privado.
26
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
d) podem delegar capacidade para instituir e fiscalizar um
tributo.
e) não podem delegar capacidade tributária ativa.
27
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
b) a instituição de empréstimos compulsórios requer lei
complementar da União, dos Estados ou do Distrito Federal,
conforme competência que a Constituição confere a cada
um desses entes da Federação.
c) para instituir impostos com fundamento na competência
residual, é imprescindível, além da competência tributária,
veiculação da matéria por lei complementar e observância
dos princípios constitucionais da não-cumulatividade e da
identidade plena com outros impostos discriminados na
Constituição, no que se refere a fato gerador e base de
cálculo.
d) somente a União tem competência residual para instituir
impostos.
e) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm
competência para instituir impostos, taxas, contribuição de
melhoria e contribuição de intervenção no domínio
econômico, que a Constituição lhes reserva.
28
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A letra “e” é incorreta, eis que os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios não têm competência para instituir contribuição de
intervenção no domínio econômico.
29
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(B) juntamente com a União a competência tributária.
(C) a competência e a capacidade tributária ativa.
(D) juntamente com a União a capacidade tributária ativa.
(E) a capacidade tributária ativa, ficando reservada à União
a competência tributária.
30
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
e) A inércia da União em regulamentar a matéria tributária
prevista no art. 24 da Constituição Federal, redação atual,
impedirá o Distrito Federal de, exercendo competência
concorrente, legislar, de modo específico, sobre atualização
do valor do ICMS.
31
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(D) a competência para instituição do ISS é municipal e do
ICMS é estadual.
(E) as competências para instituição de impostos são
classificadas como legislativas exclusivas e não podem ter
seu rol ampliado.
32
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos (IVVC), uma vez que a
perda da arrecadação decorrente da extinção desses impostos não foi
tendente a abolir a autonomia financeira dos respectivos entes
federativos.
33
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
1. Imposto
34
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
145, §1º).
2. IMPOSTOS DA UNIÃO
35
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
item seis (6), do capítulo II, da parte II, deste nosso livro.
36
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(c) por motivo de modificações na sistemática de importação por
parte do país importador; (d) por motivo de guerra ou calamidade
pública; (e) por outros fatores alheios à vontade do exportador (art.
1º, §1º, do Decreto-Lei 37/66).
37
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
reimportação em prazo determinado, no mesmo estado em que foi
exportada (Decreto-Lei no 37/66, art. 92).
38
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto
alfandegado.
• A data do registro da declaração de admissão temporária
para utilização econômica
39
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
fica armazenada na Infraero, com suspensão do pagamento do
tributo, e, na medida em que a empresa for utilizando a mercadoria,
deve-se pagar o II.
A base de cálculo do II é:
40
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
alíquotas do imposto de importação (II), observadas as condições e
os limites estabelecidos em lei.
41
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
gerador do imposto de importação não na data do ingresso
nas águas territoriais brasileiras, mas na do registro, na
repartição aduaneira, da declaração de importação.
42
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A segunda questão é a letra “d”, de acordo com os §§1º e 4°,
do art. 1º, do Decreto-Lei 37/66.
43
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no
território nacional, para incorporação à economia interna, de
bem destinado ou não ao comércio, produzido pela natureza
ou pela ação humana, fora do território nacional.
c) A simples entrada em território nacional de um quadro
para exposição temporária num museu ou de uma máquina
para exposição em feira, destinados a retornar ao país de
origem, não configuram importação, e, por conseguinte não
constituem fato gerador.
d) Terá suas alíquotas graduadas de acordo com o grau de
essencialidade do produto, de modo a se tributar com
alíquotas mais elevadas os produtos considerados
supérfluos, e com alíquotas inferiores os produtos tidos
como essenciais.
e) Possui caráter nitidamente extrafiscal, tanto que a
Constituição Federal faculta ao Poder Executivo, atendidas
as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar suas
alíquotas, já que sua arrecadação não possui objetivo
exclusivo de abastecer os cofres públicos, mas também a
conjugação de outros interesses que interferem no
direcionamento da atividade impositiva – políticos, sociais e
econômicos, por exemplo.
44
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
É errada.
45
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
• Trânsito aduaneiro: é o regime que permite o transporte de
mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do
território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos
(Decreto-Lei no 37/66, art. 73);
• Admissão temporária: é o regime que permite a importação
de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado,
com suspensão total do pagamento de tributos, ou com
suspensão parcial, no caso de utilização econômica (Decreto-Lei
no 37/66, art. 75);
• Admissão temporária para aperfeiçoamento ativo: é o
regime que permite o ingresso, para permanência temporária
no País, com suspensão do pagamento de tributos, de
mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a
operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação
(Decreto 6.759/2009, art. 380);
• Drawback: é considerado o regime de incentivo à exportação,
e pode ser aplicado nas seguintes modalidades (Decreto-Lei no
37/66, art. 78, caput; e Lei no 8.402/92, art. 1o, inc. I):
(i) suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na
importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento
ou destinada à fabricação, complementação ou
acondicionamento de outra a ser exportada (Drawback
suspensão); (ii) isenção dos tributos exigíveis na importação
de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes à
utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou
acondicionamento de produto exportado (Drawback isenção);
e (iii) restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na
importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou
utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de
outra exportada (Drawback restituição). Nesse rumo,
destacamos três relevantes entendimentos do STJ sobre o
tema: (a) é “ilícita a exigência de nova certidão negativa de
débito no momento do desembaraço aduaneiro da respectiva
importação, se a comprovação de quitação de tributos federais
já fora apresentada quando da concessão do benefício inerente
às operações pelo regime de drawback” (REsp 1041237/SP, DJe
19/11/2009); (b) o regime aduaneiro de drawback é
irrelevante na fixação do termo inicial do prazo para a
constituição do crédito tributário, ou seja, o drawback não
interfere no prazo inicial de decadência tributária (REsp
1006535/PR, DJe 18/02/2009); (c) não é necessário que
exista uma identidade física absoluta do produto que foi
importado e o exportado para a concessão do benefício sob o
regime de drawback, uma vez que em se tratando de bem
fungível pode ser utilizado outro de igual espécie, qualidade e
46
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
quantidade para que faça valer o benefício fiscal (AgRg no REsp
591624/RS, DJe 08/05/2009);
47
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor
agregado (Decreto-Lei no 37/66, art. 93);
• Exportação e importação de bens destinados às
atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo
e de gás natural (REPETRO): é o regime o que permite,
conforme o caso, a aplicação dos seguintes tratamentos
aduaneiros (Decreto-Lei no 37/66, art. 93): I - exportação, sem
que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro e posterior
aplicação do regime de admissão temporária, no caso de bens
referidos em relação elaborada pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (SRFB), de fabricação nacional, vendido a
pessoa sediada no exterior; II - exportação, sem que tenha
ocorrido sua saída do território aduaneiro, de partes e peças de
reposição destinadas aos bens referidos em relação elaborada
pela SRFB, já admitidos no regime aduaneiro especial de
admissão temporária; e III - importação, sob o regime de
drawback, na modalidade de suspensão, de matérias-primas,
produtos semi-elaborados ou acabados e de partes ou peças,
utilizados na fabricação dos bens referidos em relação
elaborada pela SRFB, e posterior comprovação do
adimplemento das obrigações decorrentes da aplicação desse
regime mediante a exportação referida nos incisos I ou II;
• Importação de petróleo bruto e seus derivados (REPEX):
é o regime que permite a importação desses produtos, com
suspensão do pagamento dos impostos federais, da
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, para posterior exportação, no mesmo estado em
que foram importados (Decreto-Lei no 37/66, art. 93);
• Incentivo à modernização e à ampliação da estrutura
portuária (REPORTO): é o regime que permite, na
importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e
outros bens, a suspensão do pagamento do imposto de
importação, do imposto sobre produtos industrializados, da
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação, quando importados diretamente pelos beneficiários
do regime e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização
exclusiva em portos na execução de serviços de carga,
descarga, movimentação de mercadorias e dragagem, e na
execução de treinamento e formação de trabalhadores em
Centros de Treinamento Profissional (Lei no 11.033/04, arts. 13
e 14);
• Loja franca: é o regime que permite a estabelecimento
instalado em zona primária de porto ou de aeroporto
alfandegado vender mercadoria nacional ou estrangeira a
passageiro em viagem internacional, contra pagamento em
48
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
moeda nacional ou estrangeira (Decreto-Lei no 1.455/76, art.
15);
• Depósito especial: é o regime que permite a estocagem de
partes, peças, componentes e materiais de reposição ou
manutenção, com suspensão do pagamento dos impostos
federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da
COFINS-Importação, para veículos, máquinas, equipamentos,
aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não,
e nacionais em que tenham sido empregados partes, peças e
componentes estrangeiros, nos casos definidos pelo Ministro de
Estado da Fazenda (Decreto-Lei no 37/66, art. 93);
• Depósito afiançado: é o regime que permite a estocagem,
com suspensão do pagamento dos impostos federais, da
contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da
COFINSImportação, de materiais importados sem cobertura
cambial, destinados à manutenção e ao reparo de embar-
cação ou de aeronave pertencentes a empresa autorizada
a operar no transporte comercial internacional, e utilizadas
nessa atividade (Decreto-Lei no 37/66, art. 93);
• Depósito alfandegado certificado: é o regime que permite
considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e
cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto
alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante
contrato de entrega no território nacional e à ordem do
adquirente (Decreto-Lei no 2.472/88, art. 6o);
• Depósito franco: é o regime que permite, em recinto
alfandegado, a armazenagem de mercadoria estrangeira para
atender ao fluxo comercial de países limítrofes com terceiros
países (Decreto 6.759/2009, art. 499).
49
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
O IE tem caráter eminentemente extrafiscal, pois também
regula a política de preço dos produtos (função regulatória). O seu
lançamento é por homologação.
Por sua vez, não tem mais validade jurídica o art. 28 do CTN,
dispondo que a receita líquida do IE destina-se à formação de
reservas monetárias, na forma da lei, uma vez que a CF/88 (art. 167,
inc. IV) veda (proíbe), salvo algumas exceções, a vinculação de
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Contudo, o STF
ainda não declarou a inconstitucionalidade do art. 28 do CTN.
50
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Portanto, pode incidir contribuições tributárias especiais
(exs.: COFINS e PIS) sobre operações relativas à energia elétrica,
serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e
minerais do País, mas não pode incidir impostos, exceto o II, o IE e
o ICMS.
51
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
transposição de fronteira da mercadoria, sendo que verificada
divergência de dados ou infração que não impeça a saída da
mercadoria do País, o desembaraço será realizado, sem prejuízo da
formalização de exigências, desde que assegurados outros meios de
prova necessários (art. 591, Decreto 6.759/2009).
52
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Anotamos também que o preço à vista do produto, FOB ou
posto na fronteira, é indicativo do preço normal.
53
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
No que se refere à alíquota do IE, esta é de trinta por cento
(30%), sendo facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la,
para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
54
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
1. (ESAF/AFRFB/2002.2) Quanto ao imposto de exportação
(IE), avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V
as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção
correta.
( ) O imposto incide sobre mercadoria nacional ou
nacionalizada destinada ao exterior.
( ) Pelas regras vigentes, o imposto é excepcional, pois
somente os produtos relacionados estão a ele sujeitos.
( ) O preço, a vista, da mercadoria, FOB ou colocada na
fronteira, é indicativo do preço normal, que é a base de cál-
culo do imposto.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) V, F, F
d) F, F, F
e) F, V, F
55
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A questão é errada, pois à exceção dos II, IE e do ICMS,
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas à
energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,
combustíveis e minerais do País (art. 155, §3°, da CF/88). A CIDE,
por exemplo, incide sobre combustíveis.
56
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
as Leis 8.981/1995 e 9.430/96 (imposto de renda de pessoas
jurídicas – IRPJ) e o Decreto 3.000/1999 (Regulamento do IR).
57
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
58
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
geradores dos demais impostos dispostos na CF/88, tais como
propriedade territorial rural (ITR), produto industrializado (IPI),
propriedade territorial urbana (IPTU), propriedade de veículo
automotor (IPVA) etc.
59
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
• A indenização recebida pela adesão a programa e incentivo à
demissão voluntária (súmula 215): indenização, de natureza
reparatória;
• As indenizações de férias proporcionais e o respectivo adicional
(súmula 386): caráter de indenização e não têm origem em
capital ou trabalho as férias não gozadas;
• Quantia recebida em virtude de indenização definida em
convenção coletiva de trabalho e de indenização recebida por
causa de rompimento de contrato de trabalho sem motivo, se
ocorrida durante a vigência da estabilidade temporária no
emprego. Entretanto, se, na dispensa sem justa causa, o
empregador pagar a indenização espontaneamente, por
liberalidade sua, sobre esse valor incide o IR (EREsp
769.118/SP);
• Valores recebidos pelo contribuinte a título de juros de mora
(juros cobrados por causa de atraso no pagamento) a partir da
vigência do Código Civil de 2002;
• Lucro imobiliário da venda de imóvel recebido por herança: a
Portaria 80 do Ministério da Fazenda é ilegal e o Decreto-lei
94/1966, que autorizava a cobrança do IR sobre a venda de
imóveis herdados, foi revogado;
• Lucro inflacionário acumulado pelas empresas: constitui apenas
uma correção; O IR deve incidir no caso do lucro real, que é o
resultado da atividade econômica que servirá de base para a
cobrança do IR e da contribuição social sobre o lucro líquido;
• Valores recebidos por meio de bolsas do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): os resultados
da atividade (estudo ou pesquisa) não representam vantagem
ao doador (CNPq), tampouco exigem uma contraprestação de
serviços; Todavia, incide IR sobre valores recebidos por meio
de bolsas de estudos quando o beneficiado tem vínculo
empregatício com o órgão concedente, porque, neste caso, a
verba recebida a título de bolsa de estudos é o salário do
servidor, já que ele permaneceu com seu vínculo empregatício,
apenas substituindo suas atividades laborais pelas acadêmicas;
• Verba percebida a título de dano moral: indenização, cujo
objetivo é a reparação do sofrimento e da dor da vítima ou de
seus parentes, causados pela lesão de direito (REsp
686.920/MS; AgRg no Ag 1021368/RS; REsp 865.693/RS);
• Ausências permitidas por interesse particular (APIP's) ou
abono-assiduidade não gozados, convertidos em pecúnia (Pet
6.243/SP);
• Auxílio condução: compensação pelo desgaste do patrimônio
dos servidores, que utilizam-se de veículos próprios para o
exercício da sua atividade profissional, inexistindo acréscimo
patrimonial, mas uma mera recomposição ao estado anterior
60
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
sem o incremento líquido necessário à qualificação de renda
(REsp 825.907/RS; REsp 639.635/RS; REsp 731883/RS).
61
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
• Valores recebidos em virtude de decisão judicial que
determinou a reintegração de trabalhador despedido
injustamente (REsp 1.142.177, julgamento em 09/08/2010):
tais verbas são percebidas a título de salários vencidos, como
se o empregado estivesse no pleno exercício de seu vínculo
empregatício, com carater remuneratório. Contudo, entendendo
o Poder Judiciário ser a reintegração do empregado inviável, os
valores a serem percebidos pelo empregado têm natureza
indenizatória, não incidindo IR.
62
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
63
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
de tratado ou acordo internacional. Todavia, não se admite atos
concretos de cobrança em território estrangeiro, sob pena de ofensa
a soberania estatal.
64
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos
proventos tributáveis. A lei também pode atribuir à fonte pagadora da
renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo
imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
65
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A base de cálculo do IR, de forma geral, considera-se o
montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
tributáveis (art. 44, do CTN).
66
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
empresas. Por exemplo, estão obrigadas à apuração do lucro real as
pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais,
bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, dentre outras.
67
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
não são dedutíveis da base de cálculo do IRPJ até o trânsito
em julgado da demanda”.
68
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
sido contraída depois da aposentadoria ou reforma.
69
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Aspecto pessoal: Sujeito ativo: União; Sujeito Passivo
(contribuinte): titular da disponibilidade econômica ou jurídica de
renda ou proventos de qualquer natureza, sem prejuízo de atribuir a
lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens
produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Aspecto quantitativo: Base de cálculo: montante, real, arbitrado
ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Alíquota: é a
fixada na legislação federal.
70
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
72
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
proventos de qualquer natureza, de competência da União, deve ser
informado pelos critérios da progressividade, generalidade e
universalidade, mas não pelo critério da especialidade.
73
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
com o número que melhor lhe corresponda na coluna da
direita.
v) 1. Imunidade
Progressividade. revogada.
w) Fato 2. Rendimentos
gerador. tributáveis menos
deduções e
abatimento por
dependente.
x) Proventos de 3. Aquisição de
aposentadoria disponibilidade de
de idoso. acréscimo patrimonial.
y) Base de 4. Banco comercial.
cálculo.
z) Obrigado a 5. Critério
tributar-se pelo constitucional de
lucro real. observância
obrigatória para o
legislador do imposto
de renda.
74
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
A sétima questão é letra “e”. Os proventos de aposentadoria
de idoso e a imunidade revogada têm correlação, pois, com o
advento da EC 20/98, foi revogada a imunidade de proventos de
aposentadoria e pensão de idoso, que era considerado pessoa
com idade superior a sessenta e cinco anos, cuja renda total fosse
constituída, exclusivamente, de rendimentos do trabalho.
76
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
espécies de mercadorias. A seletividade é dirigida ao legislador
ordinário, recomendando- lhe que estabeleça as alíquotas em razão
inversa da imprescindibilidade das mercadorias de consumo
generalizado. Assim, quanto mais sejam os produtos necessários à
alimentação, ao vestuário, à moradia, ao tratamento médico e
higiênico das classes mais numerosas, tanto menores devem ser as
alíquotas.
77
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
exemplo, simplificado, verificamos que o IPI a ser recolhido para
União é de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) – R$ 100,00 cobrado
da ‘Indústria 1’e R$ 50,00 cobrado da ‘Indústria 2’, o que
corresponde exatamente a 10% do valor da venda do produto final,
que foi de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais)”.
78
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
• A saída do produto do estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial, quando for de produção nacional;
• A sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e
levado a leilão (art. 46, I a III, CTN).
79
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
processo de gravação em CD virgem, ou reprodução de fita
gravada para o CD;
• A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de
que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que
sob a mesma classificação fiscal (montagem): por exemplo,
montagem de aparelhos eletrônicos ou automóvel;
• A que importe em alterar a apresentação do produto, pela
colocação da embalagem, ainda que em substituição da
original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas
ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou
reacondicionamento): por exemplo, substituição de
embalagem original por embalagem promocional, objetivando a
revenda;
• A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de
produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o
produto para utilização (renovação ou recondicionamento):
por exemplo, restauração de automóvel usado.
80
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Decerto, o art. 5o, do Decreto 7.212/2010, estatui que não se
considera industrialização:
81
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
elétrica e semelhantes; ou (c) fixação de unidades ou
complexos industriais ao solo; não exclui a incidência do
imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados nas
operações nele referidas
• A montagem de óculos, mediante receita médica;
• O acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16
a 22 da TIPI (16. Preparações de carne, de peixes ou de
crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos;
17. Açúcares e produtos de confeitaria; 18. Cacau e suas
preparações; 19. Preparações à base de cereais, farinhas,
amidos, féculas ou de leite; produtos de pastelaria; 20.
Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras
partes de plantas; 21. Preparações alimentícias diversas; 22.
Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres), adquiridos de
terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de
cestas de natal e semelhantes;
• O conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos
usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria
empresa executora ou quando essas operações sejam
executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com
o comércio de tais produtos, bem como o preparo, pelo
consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou
peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas
operações;
• O reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive
mediante substituição de partes e peças, quando a operação for
executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou
representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;
• A restauração de sacos usados, executada por processo
rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura;
• A mistura de tintas entre si, ou com concentrados de
pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário,
realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por
máquina automática ou manual, desde que fabricante e
varejista não sejam empresas interdependentes, controladora,
controlada ou coligadas; e
• A operação de que resultem os produtos relacionados na
Subposição 2401.20 da TIPI (“tabaco total ou parcialmente
destalado”), quando exercida por produtor rural pessoa
física.
82
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
consignação para o exterior e não vendido nos prazos
autorizados; (b) por defeito técnico que exija sua devolução,
para reparo ou substituição; (c) em virtude de modificações na
sistemática de importação do país importador; (d) por motivo
de guerra ou calamidade pública; e (e) por quaisquer outros
fatores alheios à vontade do exportador;
• As saídas de produtos subsequentes à primeira: (a) nos casos
de locação ou arrendamento, salvo se o produto tiver sido
submetido a nova industrialização; ou (b) quando se tratar de
bens do ativo permanente, industrializados ou importados pelo
próprio estabelecimento industrial ou equiparado a industrial,
destinados à execução de serviços pela própria firma
remetente;
• A saída de produtos incorporados ao ativo permanente, após
cinco anos de sua incorporação, pelo estabelecimento
industrial, ou equiparado a industrial, que os tenha
industrializado ou importado; ou
• A saída de produtos por motivo de mudança de endereço do
estabelecimento.
83
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
• Na saída de bens de produção dos associados para as suas
cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento
industrial;
• No quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal,
quanto aos produtos que até o dia anterior não tiverem deixado
o estabelecimento do contribuinte (Lei nº 4.502/64, art. 2º e
art. 5º, inciso I, alínea “d”);
• No momento em que ficar concluída a operação industrial,
quando a industrialização se der no próprio local de consumo
ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial
(Lei nº 4.502/64, art. 2º, § 1º): no caso, considera-se
concluída a operação industrial e ocorrido o fato gerador na
data da entrega do produto ao adquirente ou na data em que
se iniciar o seu consumo ou a sua utilização, se anterior à
formalização da entrega;
• No início do consumo ou da utilização do papel destinado à
impressão de livros, jornais e periódicos, em finalidade
diferente da que lhe é prevista na imunidade tributária cultural
(art. 150, VI, “d”, CF) ou na saída do fabricante, do importador
ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que
não sejam empresas jornalísticas ou editoras (Lei no 9.532/97,
art. 40);
• Na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a
operação industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos
que, antes de sair do estabelecimento que os tenha
industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos;
• Na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento
industrial, quando a empresa comercial exportadora, em
relação ao IPI que deixou de ser pago, na saída do
estabelecimento industrial, referente aos produtos por ela
adquiridos com o fim específico de exportação, nas hipóteses
em que (a) tenha transcorrido cento e oitenta dias da data da
emissão da nota fiscal de venda pelo estabelecimento
industrial, não houver sido efetivada a exportação; (b) os
produtos forem revendidos no mercado interno; ou (c) ocorrer
a destruição, o furto ou roubo dos produtos;
• No momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de
operação de venda que forem consumidos ou utilizados dentro
do estabelecimento industrial (Lei nº 4.502/64, art. 2º e art.
5º, inciso I, alínea “e”);
• Na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas
cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento
industrial; e
• Na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria
no recinto alfandegado, antes de aplicada a pena de
perdimento, quando as mercadorias importadas forem
84
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
consideradas abandonadas pelo decurso do referido prazo
(Decreto-Lei no 1.455/76, art. 23, inciso II).
• Na hipótese de venda, exposição à venda, ou consumo no
território nacional, de produtos destinados ao exterior, ou na
hipótese de descumprimento das condições estabelecidas para
a isenção ou a suspensão do imposto, considerar-se-á ocorrido
o fato gerador na data da saída dos produtos do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial (Lei nº
4.502/64, art. 9º, § 1º).
85
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
E equiparam-se a estabelecimento produtor ou industrial: (a)
os importadores e os arrematantes de produtos de procedência
estrangeira; (b) as filiais e demais estabelecimentos que exercerem
o comércio de produtos importados, industrializados ou mandados
industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte; (c)
os que enviarem a estabelecimento de terceiro, matéria-prima,
produto intermediário, moldes, matrizes ou modelos destinados à
industrialização de produtos de seu comércio; (d) os que efetuem
vendas por atacado de matérias-primas, produtos intermediários,
embalagens, equipamentos e outros bens de produção (art. 4°, da
Lei 4.502/64).
86
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou,
ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do IPI até 0
(zero) ou acrescentar até trinta (30%) de incidência ao percentual já
fixado na lei (Decreto-Lei no 1.199/71, art. 4o).
87
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Neste sentido, o STJ (REsp 860.369) firmou entendimento no
sentido de que direito ao crédito de IPI, fundado no princípio da não
cumulatividade, decorrente da aquisição de matéria-prima, produto
intermediário e material de embalagem utilizados na fabricação de
produtos isentos ou sujeitos ao regime de alíquota zero, surgiu
apenas com a vigência da Lei n. 9.779/99.
88
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
1) o crédito-prêmio teria sido revogado em 30.6.83 pelo Decreto-Lei
1.658/79; 2) o crédito-prêmio teria sido extinto em 5.10.90, nos
termos do art. 41 do ADCT, em especial diante de seu caráter
setorial; 3) o crédito-prêmio continuaria em vigor até hoje, haja vista
que, por não possuir natureza setorial, não teria sido abrangido pelo
art. 41 do ADCT.
89
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(b) promover operações com produtos industrializados.
Aspecto temporal: (a) desembaraço aduaneiro; (b) saída do
produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
Aspecto espacial: Território nacional.
Aspecto pessoal: Sujeito ativo: União; Sujeito Passivo
(contribuinte): (a) o importador ou quem a lei a ele equiparar; (b) o
industrial ou quem a lei a ele equiparar; (c) o comerciante de
produtos sujeitos ao IPI, que os forneça aos industriais contribuintes.
Aspecto quantitativo: Base de cálculo: (a) valor aduaneiro +
imposto de importação + taxas + encargos cambiais; (b) valor da
operação, ou na falta deste valor, o preço corrente da mercadoria,
ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente.
Alíquota: é a fixada na legislação federal, podendo o Poder Executivo
reduzir alíquotas até zero (0) ou acrescentar até trinta (30%) de
incidência ao percentual já fixado na lei.
90
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
( ) A base de cálculo do imposto sobre produtos
industrializados, em se tratando de produto de procedência
estrangeira apreendido ou abandonado e levado a leilão, é o
preço da arrematação, acrescido do valor dos demais tributos
exigíveis na importação regular do produto.
( ) O imposto de importação não integra a base de cálculo do
imposto sobre produtos industrializados, no caso de
importação de produto de procedência estrangeira.
a) V, V, F
b) V, F, V
c) V, V, V
d) F, V, F
e) F, F, F
91
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
c) poderá ser seletivo, em função da essencialidade do
produto.
d) constitui exceção ao princípio da legalidade, eis que é
facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os
limites da lei, alterar suas alíquotas.
e) poderá ser não-cumulativo, compensando-se o que for
devido em cada operação com o montante cobrado nas
anteriores.
A letra “a” é incorreta, uma vez que o IPI terá reduzido seu
impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do
imposto, na forma da lei e não mediante ato do Poder Executivo
(art. 153, §3°, inc. IV, da CF/88).
94
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
higiênico das classes mais numerosas, tanto menores devem
ser.
b) Seletividade quer dizer discriminação ou sistema de
alíquotas diferenciais por espécies de mercadorias. Trata-se de
dispositivo programático endereçado ao legislador ordinário,
recomendando-lhe que estabeleça as alíquotas em razão
direta da imprescindibilidade das mercadorias de consumo
generalizado. Quanto menos sejam elas necessárias à
alimentação, ao vestuário, à moradia, ao tratamento médico e
higiênico das classes mais numerosas, tanto menores devem
ser.
c) Seletividade quer dizer discriminação ou sistema de
alíquotas homogêneas por espécies de mercadorias. Trata-se
de dispositivo programático endereçado ao legislador
ordinário, recomendando-lhe que estabeleça as alíquotas em
razão direta da imprescindibilidade das mercadorias de
consumo supérfluo. Quanto mais sejam elas necessárias à
alimentação, ao vestuário, à moradia, ao tratamento médico e
higiênico das classes mais numerosas, tanto maiores devem
ser.
d) Seletividade quer dizer não-discriminação ou sistema de
alíquotas homogêneas por espécies de mercadorias. Trata-se
de dispositivo programático endereçado ao legislador
ordinário, recomendando-lhe que estabeleça as alíquotas em
razão inversa da imprescindibilidade das mercadorias de
consumo generalizado. Quanto mais sejam elas necessárias à
alimentação, ao vestuário, à moradia, ao tratamento médico e
higiênico das classes mais numerosas, tanto menores devem
ser.
e) Seletividade quer dizer discriminação ou sistema de
alíquotas diferenciais por espécies de mercadorias. Trata-se de
dispositivo programático endereçado ao legislador
constitucional, recomendando-lhe que estabeleça as alíquotas
em razão inversa da imprescindibilidade das mercadorias de
consumo supérfluo. Quanto mais sejam elas necessárias à
alimentação, ao vestuário, à moradia, ao tratamento médico e
higiênico das classes menos numerosas, tanto menores devem
ser.
95
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
10. (ESAF/ATRFB/2010) “A redução do Imposto sobre
Produtos Industrializados − IPI para geladeiras, fogões,
máquinas de lavar e tanquinhos, produtos da linha branca,
que encerraria no próximo dia 31, foi prorrogada por mais três
meses. A partir de 10 de novembro entra em vigor uma nova
tabela cujas alíquotas passam a ser estabelecidas com base na
eficiência energética dos produtos, de acordo com a
classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem,
coordenado pelo Inmetro. O anúncio foi feito nesta quinta-
feira pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. “Nós estamos
desonerando mais os produtos que consomem menos
energia”, explicou. A medida vale até 31 de janeiro de 2010.
Segundo ele, as geladeiras, que antes do IPI baixo tinham
uma alíquota de 15%, e recuou para 5%, poderão manter
essa mesma alíquota reduzida, mas somente para os produtos
da chamada classe “A”, ou seja, com menor consumo de
energia. As geladeiras da classe “B” passarão a ter uma
alíquota de 10% e o restante voltará a ter um IPI de 15%.”
(Extraído do site www.fazenda.gov.br, notícia de 29.10.2009).
Na notícia acima, identificamos um importante aspecto do IPI
– Imposto sobre Produtos Industrializados. Assinale, entre as
opções que se seguem, aquela que explica e justifica tal
aspecto, isto é, somente aquele que a notícia mencionada
destacou.
a) Por meio da seletividade, pode-se tributar com alíquotas
diferenciadas produtos de acordo com o seu grau de
essencialidade.
b) A notícia demonstra a aplicabilidade do princípio
constitucional da capacidade tributária, pois estabelece
alíquotas diferenciadas para as diversas categorias de
geladeiras existentes no mercado.
c) O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já
que o Poder Executivo pode, a qualquer momento, baixar ou
restabelecer as suas alíquotas.
d) A não-cumulatividade, outra característica do IPI, visa
impedir que as incidências sucessivas nas diversas operações
da cadeia econômica de um produto impliquem um ônus
tributário muito elevado, decorrente da múltipla tributação da
mesma base econômica.
e) A extrafiscalidade consiste na possibilidade de, por meio de
alíquotas diferenciadas, estimular-se determinado
comportamento por parte da indústria e, consequentemente,
dos consumidores.
96
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
seletividade, até porque explicitamente enuncia que a alíquota
reduzida de 5% abrange somente os produtos da chamada classe ‘A’.
Logo, incorreta.
97
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
sobre operações financeiras e sobre operações não financeiras.
Este artigo não foi recepcionado pela CF/88 (art. 167, inc. IV),
que veda, salvo algumas exceções, a vinculação de receita de
impostos a órgão, fundo ou despesa. Registramos que o STF
ainda não declarou a inconstitucionalidade do art. 67 do CTN.
98
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
vendas a prazo; mútuo (empréstimo) de recursos financeiros
entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física
(art. 3°, §3°, RIOF);
• Operação de câmbio: entrega de moeda nacional ou
estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação
à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda
estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este
(art. 11, RIOF);
• Operação de seguro: compreende seguro de vida e
congêneres, seguro de acidentes pessoais e do trabalho,
seguros de bens, valores, coisas e outros não especificados
(art. 18, RIOF);
• Operação relativa a títulos ou valores mobiliários:
qualquer operação, independentemente da qualidade ou da
forma jurídica de constituição do beneficiário da operação ou do
seu titular, estando abrangidos, entre outros, fundos de
investimentos e carteiras de títulos e valores mobiliários,
fundos ou programas, ainda que sem personalidade jurídica, e
entidades de previdência privada repactuação (art. 25, §2°,
RIOF);
• Operação com o ouro, ativo financeiro ou instrumento
cambial: compreende as operações de ouro, desde sua
extração, inclusive, o ouro que, em qualquer estado de pureza,
em bruto ou refinado, for destinado ao mercado financeiro ou à
execução da política cambial do País, em operação realizada
com a interveniência de instituição integrante do Sistema
Financeiro Nacional, na forma e condições autorizadas pelo
Banco Central do Brasil. Enquadra-se nesta definição o ouro:
(i) envolvido em operações de tratamento, refino, transporte,
depósito ou custódia, desde que formalizado compromisso de
destiná-lo ao Banco Central do Brasil ou à instituição por ele
autorizada; (ii) adquirido na região de garimpo, onde o ouro é
extraído, desde que, na saída do Município, seja destino ao
Banco Central do Brasil ou à instituição por ele autorizada; (iii)
importado, com interveniência do Banco Central do Brasil ou à
instituição por ele autorizada (art. 36, RIOF).
99
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
mobiliários, não se prestando, por isso, para ser definido como
hipótese de incidência do IOF.” (RE 232.467, DJ de 12-5-2000)
100
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
• Quanto às operações de câmbio, na sua efetivação pela
entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento
que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado
em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional
entregue ou posta à disposição por este. Ou seja, no ato da
liquidação da operação de câmbio;
• Quanto às operações de seguro, na sua efetivação pela
emissão da apólice ou do documento equivalente, ou
recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
• Quanto às operações relativas a títulos e valores
mobiliários, na emissão, transmissão, pagamento ou resgate
destes, na forma da lei aplicável (art. 63, do CTN);
• Quanto às operações com o ouro, ativo financeiro ou
instrumento cambial, na data da primeira aquisição ou no
desembaraço aduaneiro, quando se tratar de ouro físico oriundo
do exterior (art. 8°, Lei 7.766/89).
101
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
creditórios resultantes de vendas a prazo a empresas de
factoring, é o alienante pessoa física ou jurídica (Lei no
8.894/94, art. 3o, inc. I, e Lei no 9.532/97, art. 58);
• Operações de câmbio: os compradores ou vendedores de
moeda estrangeira nas operações referentes às transferências
financeiras para o ou do exterior, respectivamente (Lei no
8.894/94, art. 6o);
• Operações de seguro: as pessoas físicas ou jurídicas
seguradas (Decreto-Lei nº 1.783/80, art. 2º);
• Operações relativas a títulos e valores mobiliários: (a) os
adquirentes de títulos ou valores mobiliários e os titulares de
aplicações financeiras (Lei nº 8.894/94, art. 3º, inc. II); (b) as
instituições financeiras e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, na hipótese de
pagamento inferior a 95% do valor inicial das operações de
aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores
mobiliários (Lei nº 8.894/94, art. 3º, inc. III);
• Operações com o ouro, ativo financeiro ou instrumento
cambial: instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil
que efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro,
ou instrumento cambial (Lei nº 7.766/89, art. 10).
102
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Assim, por exemplo, o STJ já se pronunciou mais de uma vez pela
possibilidade de ser alterada alíquota de IOF por meio de Portaria
Ministerial, não havendo ofensa ao princípio da legalidade
(1.123.249/RJ, REsp 552651⁄CE).
Por outro lado, segundo o art. 153, §5°, da CF, o IOF é o único
imposto que incide sobre operações com o ouro, quando definido em
lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (meio de
pagamento), sendo devido na operação de origem. Na hipótese,
a alíquota mínima será de um por cento (1%), assegurada a
transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: (a)
trinta por cento (30%) para o Estado, o Distrito Federal ou o
Território, conforme a origem; (b) setenta por cento (70%) para o
Município de origem.
104
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Itens II e III. Segundo o art. 63, inc. II, do CTN, é fato gerador
do IOF a efetivação da operação de câmbio pela “entrega de moeda
nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua
colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à
moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por
este” (CTN, art. 63, inciso II). Ou seja, o câmbio traz sim um comércio
em dinheiro, sendo um contrato de compra e venda de moeda
estrangeira ou nacional, tendo como contribuintes os compradores ou
vendedores destas operações. Logo, corretas.
105
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Por outro lado, o ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais,
definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua
outro imóvel (art. 153, § 4°, inc. II, da CF/88).
106
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
órgãos da administração tributária municipal, visando delegar
competência para a cobrança e o lançamento do ITR; ou
também com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA), com a finalidade de delegar as atividades de fiscalização
das informações sobre os imóveis rurais, contidas no Documento de
Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e no Documento
de Informação e Apuração do ITR (DIAT) (art. 16, da Lei
9.393/1996).
107
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à
indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas
definidas nos termos do parágrafo anterior (art. 32, §2°, do CTN).
108
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
tomar a posse legal do imóvel antes do pagamento da quantia
indenizatória final a ser paga ao desapropriado.
109
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Neste sentido, o STJ afirma que os impostos incidentes sobre o
patrimônio (ITR e IPTU) decorrem de “relação jurídica tributária
instaurada com a ocorrência de fato imponível encartado,
exclusivamente, na titularidade de direito real, razão pela qual
consubstanciam obrigações propter rem (em razão da coisa:
“imóvel”), impondo-se sua assunção a todos aqueles que sucederem
ao titular do imóvel”. Decerto, a obrigação tributária “acompanha o
imóvel em todas as suas mutações subjetivas (mudança de titular do
imóvel), ainda que se refiram a fatos imponíveis anteriores à
alteração da titularidade do imóvel”.
110
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Registramos, por sua vez, que a área tributável pelo ITR, é a
área total do imóvel, menos as áreas: a) de preservação permanente
e de reserva legal; b) de interesse ecológico para a proteção dos
ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente,
federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso previstas na
alínea anterior; c) comprovadamente imprestáveis para qualquer
exploração agrícola, pecuária, granjeira, aquícola ou florestal,
declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente,
federal ou estadual; d) sob regime de servidão florestal ou
ambiental; e) cobertas por florestas nativas, primárias ou
secundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; f)
alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas
hidrelétricas autorizada pelo poder público.
111
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
Aspecto pessoal: Sujeito ativo: em regra, a União, podendo
também ser o DF e os Municípios; Sujeito Passivo (contribuinte):
proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
Aspecto quantitativo: Base de cálculo: valor fundiário; Alíquota: é
a fixada na legislação federal, de acordo com o grau de utilização do
imóvel.
112
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
ou na Amazônia Oriental; (iii) 30 hectares (ha), se localizado em
qualquer outro município.
113
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
examinador. Neste caso, o examinador fala em interpretação legal e
do conceito de imóvel rural. O foco da questão aqui está no conceito
de imóvel rural e não no seu respectivo proprietário. Infelizmente às
vezes a prova não é tão bem feita e acaba virando um exercício de
adivinhação para o candidato.
LETRA A – INCORRETA
114
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em
lei, quando as explore o proprietário que não possua outro
imóvel, conforme o art. 155, §4°, II, da CF/88.
LETRA B – INCORRETA
LETRA C – CORRETA
LETRA D – INCORRETA
LETRA E – INCORRETA
Portanto, de acordo com o art. 155, §4°, II, da CF/88, o ITR incidirá
sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando o
proprietário possua outros imóveis.
115
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
116
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
quando da criação de um novo imposto através de emenda
constitucional”. Logo, correta.
Até a aula 2.
Edvaldo Nilo.
RESUMO DO TEMA 1
(VII) A competência legislativa concorrente é aquela que pode ser exercida por
mais de uma pessoa política. A Constituição Federal estabelece, por exemplo,
que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre direito tributário. Neste caso, é fundamental deixar
claro que no âmbito da legislação concorrente no sistema jurídico brasileiro, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. Assim, a
competência da União para legislar sobre normas gerais de direito tributário
não exclui a competência suplementar dos Estados e do Distrito Federal, eis
que inexistindo lei federal (União) sobre normas gerais de direito tributário, os
Estados e o Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades. E a superveniência de lei federal sobre normas
gerais de direito tributário suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
119
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
contribuição previdenciária dos seus servidores, dentro da esfera de
competência político-administrativa de cada um.
RESUMO DO TEMA 2
(VIII) O II, juntamente com o imposto sobre exportação (IE), é considerado pela
classificação estabelecida pelo CTN como imposto sobre o comércio
exterior.
121
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
concorrência (art. 24 do CTN). Ressalta-se que quando a alíquota seja ad
valorem, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do
produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de
exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no
mercado internacional, o custo do financiamento (art. 24, parágrafo único, do
CTN).
(XIII) À exceção dos II, IE e do ICMS, nenhum outro imposto poderá incidir
sobre operações relativas à energia elétrica, serviços de telecomunicações,
derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.
(XIV) O imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) tem como
fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: a) de
renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de
ambos; b) de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os
acréscimos patrimoniais não compreendidos como renda.
122
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
produtores de renda ou dos proventos tributáveis. A lei também pode atribuir à
fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
(XXI) O imposto sobre produtos industrializados (IPI) tem como fato gerador:
(i) o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; (ii) a
saída do produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial
(ex.: o comerciante), quando for de produção nacional; (iii) a sua arrematação,
quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
(XXV) A base de cálculo do IPI é a seguinte: (a) no caso do fato gerador ser o
desembaraço aduaneiro, quando for importação de produto industrializado de
procedência estrangeira, é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre
concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País
acrescido do montante do imposto sobre a importação (II), das taxas exigidas
para entrada do produto no País e dos encargos cambiais efetivamente pagos
pelo importador ou dele exigíveis. Assim, a base de cálculo é o valor aduaneiro
+ imposto de importação (II) + taxas + encargos cambiais; (b) no caso da saída
do estabelecimento do produto industrializado (fato gerador), quando o
produto for nacional, o valor da operação de que decorrer a saída da
mercadoria, ou na falta deste valor, o preço corrente da mercadoria, ou sua
similar, no mercado atacadista da praça do remetente; (c) na hipótese de
arrematação do produto industrializado, quando apreendido ou abandonado e
levado a leilão, o preço da arrematação (art. 47 do CTN).
123
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(XXVI) Em relação ao contribuinte do IPI, vocês devem saber o seguinte: (a) o
importador ou quem a lei a ele equiparar; (b) o industrial ou quem a lei a ele
equiparar; (c) o comerciante de produtos sujeitos ao IPI, que forneça produtos
industrializados aos contribuintes definidos como industrial ou quem a lei a ele
equiparar; (d) o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados,
levados a leilão. E para os efeitos do IPI, considera-se contribuinte autônomo
qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou
arrematante.
(XXIX) O IOF é o único tributo que incide sobre operações com o ouro, quando
definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (meio de
pagamento), sendo devido na operação de origem. A alíquota mínima será de
um por cento (1%), assegurada a transferência do montante da arrecadação
nos seguintes termos: (a) trinta por cento (30%) para o Estado, o Distrito
Federal ou o Território, conforme a origem; (b) setenta por cento (70%) para o
Município de origem.
124
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
como dispuser a lei.
(XXXV) Compete à União instituir imposto sobre grandes fortunas, nos termos
de lei complementar.
125
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
V. A competência legislativa dos Estados para instituir o IPVA depende da
prévia edição de lei complementar, conforme já decidiu o Supremo Tribunal
Federal.
Está correto o que se afirma em
(A) II e V, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
126
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza.
(C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e
rural; II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência
tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de quaisquer
bens e direitos.
(D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e
urbana; II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito
de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza.
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II)
propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal e, se
o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos
municipais.
130
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
(D) A criação de novos tributos não previstos na CF depende de aprovação de
lei complementar Federal.
(E) A competência tributária residual é exclusiva da União, que pode criar
tributos cumulativos.
131
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
quando a União permaneça omissa em estabelecer, por Lei Complementar,
normas gerais a respeito.
e) A inércia da União em regulamentar a matéria tributária prevista no art. 24
da Constituição Federal, redação atual, impedirá o Distrito Federal de,
exercendo competência concorrente, legislar, de modo específico, sobre
atualização do valor do ICMS.
GABARITO
13. A 14. D 15. D 16. Verdadeiro 17. C 18. E 19. C 20. C 21. C
22. D
132
www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE – DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR: EDVALDO NILO
133
www.pontodosconcursos.com.br