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TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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NOME _______________________________________

Fontes: TD – Norma (baseado em FARACO, 2008); TD – Variação linguística (baseado em CAMACHO, 2011)

Questão 1

O que se entende por norma linguística?


Justifique sua resposta com exemplo(s) prático(s).

Questão 2

Segundo Faraco (2008), norma culta/comum brasileira e norma-padrão são conceitos equivalentes?
Justifique sua resposta.

Questão 3

“No fundo, foi um projeto (a norma-padrão) que fracassou: por ferir excessivamente o senso linguístico dos falantes
urbanos letrados brasileiros, nunca conseguiu, de fato, alterar a face linguística de nosso país” (FARACO, 2008, p. 80).
Dê sua opinião sobre esse assunto. Para uma melhor argumentação, apresente exemplos reais de uso.

Questão 4

Sabe-se que um mesmo indivíduo pode optar por diferentes formas linguísticas de acordo com a variação das
circunstâncias que cercam a interação verbal. (CAMACHO, 2011).
Comente sobre esse tipo de variação.

Questão 5

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
Oswald de Andrade. ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972

Em uma seção do site redacaoperfeita.com, chamada “Descubra o erro na música”, faz-se uma análise gramatical
sobre a construção de alguns versos da canção “Me chama” (1984), do músico Lobão. Assim, reporta-se ao leitor: “(...)
você é capaz de descobrir o que não está correto nos versos “Aonde está você?/Me telefona/Me chama, me chama,
me chama”? Se você achou três desvios nesses versos, você está certíssimo! Lobão usou e abusou da licença poética
nessa canção, não é mesmo?”.
Disponível em https://www.redacaoperfeita.com/redacao-para-concursos/me-chama-lobao/ (acesso em: 16 ago. 2018)

Faça uma análise crítica sobre o assunto de que trata os textos, considerando os conceitos de norma culta/comum
brasileira e de norma “curta” (FARACO, 2008).

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Prof. Hugo Magalhães
Questão 6
Em que consistem os estilos formal e informal da linguagem? Cite exemplo(s) prático(s).

Questão 7
“[...] uma variedade linguística ‘vale’ o que ‘valem’ na sociedade os seus falantes, isto é, como reflexo do poder e da
autoridade que eles têm nas relações econômicas e sociais” (GNERRE, 1985, p. 4). Faça um comentário sobre essa
afirmativa.

Questão 8
(ENEM) Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do
território, seja numa relação de posição, seja de complementariedade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram
uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só a normas do português de
Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se
insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII
se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em
Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios. CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIERA, S. R. ; BRANDÃO, S. (orgs) Ensino de
gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).

O português do Brasil não é uma língua uniforme. A variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas as
línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas
ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a:
a) desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta.
b) difusão de português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do século XVIII.
c) existência de usos da língua que caracterizavam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal.
d) inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país.
e) necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos.

Texto para questões 9 e 10:


AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. “Esquecer para lembrar”. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.

9) Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da
linguagem em:
a) situações formais e informais.
b) diferentes regiões do país.
c) escolas literárias distintas.
d) textos técnicos e poéticos.
e) diferentes épocas.
10) No poema, a referência à variedade padrão da língua está expressa no seguinte trecho:
a) “A linguagem / na ponta da língua” (v.1 e 2).
b) “A linguagem / na superfície estrelada de letras” (v.5 e 6).
c) “[a língua] em que pedia para ir lá fora” (v.14).
d) “[a língua] em que levava e dava pontapé” (v.15).
e) “[a língua] do namoro com a priminha” (v.17).

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Prof. Hugo Magalhães

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