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~helib(Qs <,o E",""coptar ['.ompa,,\,

7 - COMANDOS De VÔO
7.1 Princípio de ação dos comandos de vôo 7.3 Comandos do rotor traseiro
7.2 Comandos do rotor principal 7.3.1 Descrição geral e funcionamento
7.2.1 Descrição geral 7.4 Princípio de regulagem dos comandos de vôo
7.2.2 Funcionamento dos comandos do rotor principal 7.4.1 Princípio de regulagem e de verificação das
7.2.3 Componentes dos comandos do rotor principal cadeias de comando do rotor principal
7.2.4 Luz de sinalização "UMIT" 7.4.2 Princípio de regulagem e de verificação das
cadeias de comando do rotor traseiro
FN . ---A S
7.1 PRINCíPIO DE AÇÃO DOS COMANDOS DE VÔO

Os comandos de vôo, que atuam sobre o ângulo de passo


dos rotores principal e traseiro, permitem ao piloto controlar ,-- -"
o vôo da aeronave: variação de altitude, velocidade e proa.

A alavanca de passo coletivo (1) controla a sustentação


(Fn)do rotorprincipal(variaçãocoletivade passo).Observar
que Fn se decompõe em um vetor "sustentação"(S) e em
um vetor "velocidade"(V) cujo sentido e intensidade são
controlados pelo manche cíclico (2) que comanda a
inclinação do disco do rotor (variação cíclica de passo).
O "bloco de pedais" (3) controla o empuxo (Ty) do rotor
traseiro, isto é, a proa da aeronave.

1 AÇÃO DOS COMANDOS DO ROTOR PRINCIPAL

Os deslocamentos longitudinais do manche cíclico ., ,-_Eixo de arfagem


comandam uma cadeia de arfagem que, controlando a I , " y
aeronave em seu eixo de arfagem, atua em B no platô A h-
cíclico. Por exemplo, manche à frente, o ponto B desce. Platô cíclico '--' "'",
1 \ Eixo de rolagem
o
.

Os pontos A e C permanecem fixos. A variação cíclica


resultante inclina o rotor para a frente.
Frente---,j-
,45"
01.
)( \
..--

i' o declchco
Os deslocamentos lateraisdo manchecíclico comandam -, '

duas cadeias de rolagem que, controlando a aeronave \. ~ ~n~linaçãodo platô


em seu eixo de rolagem, atuam no platô cíclico em A e a'", o".~' em comando
, "~/~C de arfagem
C. Por exemplo, manche à direita, o ponto A desce e o
00-~

ponto C sobe em uma valor igual. O ponto B permanece É~o de inclinação do


fixo. A variação cíclica do passo resultante inclina o rotor platô cíclico em
comando de
para a direita.
rolagem
Os deslocamentos da alavanca de passo coletivo agem
Deslocamento longitudinal:
simultaneamente e com o mesmo valor nos 3 pontos (A,

l
B e C) que, por exemplo, se deslocam para cima quando O 0- 00 0 platô cíclico acionado em B
se puxa a alavanca de passocoletivo (aumentodo ângulo ~\-- inclina-seemtornodo eixoX.
de passo).
. . " . " Deslocamento lateral: o platô elelieo
FRENTE""'~, acionadosimetricamenteemA e C in-
~
o

clina-se em torno do eixo Y.

2 AÇÃO DO COMANDO DO ROTOR TRASEIRO


Passomáx. Deslocamento do coletivo:
É mais simplificado: quando o pedal direito é empurrado
/ o platô cíclico é acionado em A, B e

~.,
para ~a frente, o ângulo de passo do rotor traseiro
j-- C. Ele se desloca paralelo a sim
aumenta, aumentando assim o empuxo Ty. Empurrando-
se o pedal esquerdo para a frente, ocorre o contrário. I. mm.
Passo .
. mesmo sem a~erara.variaçãoelelica.
- -
N3
Estedocumentoé propriedadeda HELIBRAS.Ele nãopodeser transmitidoaterceirosnem reproduzidosem a autorizaçãoprévia porescritoda
HEUBRAS e seu conteúdonão podeser divulgado.@)HELlBRAS2OO4. 7.1
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~helibrQs an EAJI'O",opter C;crrpany

7.2. COMANDOS DO ROTOR PRINCIPAL

7.2.1. DESCRiÇÃO GERAL


As cadeias que ligam o manche cíclico (14), alavanca de Em cada uma das cadeias de comando que acionam o
passo coletivo (16) e o platô cíclico (3) são formadas por platô cíclico, os servocomandos hidráulicos (1) (2) (4)
hastes rígidas ligadas funcionalmente entre si através de desenvolve as forças necessárias à pilotagem.
guinhóis.
O piloto automático (AFCS) necessita da fixação das
1 - Servocomando de rolagem direito hastes (7) (12) (19) equipadas com atuadores elétricos
2 -Servocomando de arfagem nas cadeias de rolagem e arfagem.
3 - Platô cíclico
4 - Servocomando de rolagem esquerdo O piloto automático é descrito no capítulo 19.
5 - Unidade misturadora esquerda (2 guinhóis)
6 -Atuador de "trim"(paralelo) da cadeia de rolagem
7 -Atuador esquerdo de pilotagem (série) - cadeia de !
1 :2 4
rolagem
8 - Guinhóis de rolagem esquerdo
9 -Atuador de "trim"(paralelo) da cadeia de arfagem
10 -Manche cíclico do co-piloto (remoção rápida)
11 - Guinhóis de rolagem direitos
12 -Atuador direito de pilotagem (série) - cadeia de
rolagem
13 - Tubo de conjugação dos manches cíclicos
14 - Manche cíclico do piloto A,V
- Tubo
15 de conjugação
16 -Coletivo do piloto
entre os coletivos

17 -Unidade misturadora direita (um só guinhol)


~
-
~
18 - Coletivo do co-piloto (remoção rápida)
19 -Atuador de pilotagem (série)da cadeia de arfagem
Comandos do coletivo
Cadeias de rolagem
lv
I -::.- Cadeias de arfagem
A partir das unidades misturadoras, o comando do coletivo '\
utiliza as cadeias de arfagem e rolagem (deslocamento
igual nas três cadeias no deslocamento da alavanca de
passo coletivo).
.
~
16
,

11-
Transmissor de passo
coletivo e antecipador

í1í}
As unidades misturadoras(5) (17) são componentesonde inclinação do platô cíclico (a variação de passo cíclico
se conjugam o comando de passo cíclico e passo coletivo; permanece inalterada),e um deslocamento do cíclico não
possibilitando a estes comandos funcionarem modificao valor do passo coletivo (o platôcíclico se inclina
independentes um do outro e sem interações entre si. mas seu centro permanece na mesma altura).'
Portanto, uma variação do passo coletivo não modifica a
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Este documento é propriedade da HELlBRAS, Ele não pode ser transmitido a terceiros nem reproduzido sem a autorização prévia por escrito da
HELlBRAS e seu conteúdo não pode ser divulgado,@)HELlBRAS2OO4.
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~helib(Qs
an Eurocopter Gompany

7.2.2. FUNCIONAMENTO DOS COMANDOS


DO ROTOR PRINCIPAL
Abaixo, observar o esquema simplificado das cadeias de
comando, o efeito de uma ação no manche cíclico e no
coletivo.
I '.' y tt
x t
- Deslocamentolateraldo manchecíclico
Se o manche cíclico é deslocado para a direita, as duas
I~~ [/
cadeias de rolagemque se deslocam em sentido contrário
e no mesmo valor, fazem o platô cíclico se inclinar para a
direita em torno do eixo Y que passa pelo servocomando
de arfagem.

- Deslocamento do manche cíclico no sentido longi-


tudinal
Se o cíclico é deslocadopara a frente, a cadeiade arfagem
faz o platô cíclico se inclinar para a frente em torno do
eixo X que passa pelos dois servocomandos de rolagem.
\
- Deslocamento da alavanca de passo coletivo
Se a alavanca de passo coletivo é puxada para cima
(sentido de aumento de passo), as cadeias de arfagem e
rolagem, a partir da unidade misturadora, se deslocam
no mesmo valor e no mesmo sentido. O platô cíclico se
desloca para cima, paralelo a si mesmo.

FUNCIONAMENTO DA UNIDADE MISTURADORA ESQUERDA (o princípio é o mesmo para a unidade direita).

Manche cíclico à frente

.J
Manche clcUco à dlre~ _. " ,

tJí
"

~"
"

Alavan~ do coletivopma ama) I


"
"f
...
/
- ,~
R-W
--
o guinhol de rolagem gira sobre o o guinhol de arfagem gira sobre o
guinhol do coletivo que está fixo. guinhol do coletivo, que está fixo. o tubo da unidade misturadora e os
Na unidade misturadora da direita, guinhóis do coletivo giram, des-
o movimento é o contrário. locando no mesmo valor os guinhóis
de arfagem e rolagem.
N3
Estedocumento é propriedadeda HELlBRAS. Ele nãopodeser transmitidoa terceirosnem reproduzidosem a autorizaçãopréviapor escritoda
HELlBRASe seu conteúdonão podeser divulgado.@HELIBRAS2OO4. 73
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+helibras an EOJI'OC<Jpter Corr"""",

7.2.3 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS COMANDOS DO ROTOR PRINCIPAL

-
1 COMANDO DE PASSO cíCLlCO

81 -Pinagem em lateral 1
82 -Pinagem em longitudinal
1 -Punho do manche cíclico
-
2 Manche cíclico
3 - Guardapó 2
4 - Garfo de articulação do cíclico do piloto
5 -Rolamento
6 - Haste de rolagem direita
7 -Conjunto "alavancas de rolagem à direita"
-
8 Haste de conjugação dos manches em
rolagem
9 -Haste de rolagem /3
-
10 Tubo de conjugação entre os dois cíclicos
11-Garfo de articulação do cíclico do co-piloto
12 -Came de comando da microswitch
13 -Microswitch de detecção da posição do cíclicc
em arfagem (30% - 70%)
14 - Guinhol de arfagem
15 -Haste de rolagem
16 - Haste de arfagem I
17 - Conjunto "alavancas de rolagem à esquerda"

~
18 -Haste de rolagem esquerda

5 5

12
"

",
5 8 9 "'.
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".
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N3

Estedocumentoé propriedadeda HELlBRAS.Ele nãopodeser transmitidoaterceirosnem reproduzidosem a autorizaçãopréviaporescritoda


HELlBRASe seu conteúdonãopode ser divulgado.@HEUBRAS2OO4.
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.~ Euroc.ovter Gompany

7.2.3 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS COMANDOS DO ROTOR PRINCIPAL (CONT.)


-
2 COMANDO DE PASSO COLETIVO
A tensãoda mola (8)equilibrao peso da alavancade passo
coletivo que permanece em qualquer posição quando a
fricção (15) está solta.
1 2
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1 -Rolamentos do tubo de conjugação
2 -Pino-trava do coletivo na posição "passo mínimo"
3 - Punho do coletivo
4 -Alavanca de passo coletivo
-
5 Placa graduada (indicador de passo)
17 19 6 -Indicador de leitura de passo
7 -Caixa de passo coletivo
8 - Mola de equilíbrio da alavanca de passo coletivo
18 9 - Conjunto de equilíbrio da alavanca de passo coletivo
10-Haste esquerda do coletivo
11-Haste direita do coletivo
-20 12-Lâmina de trava do coletivo: onde se encaixa o pino-
9= . trava(2)
3.~ 13 '- Punho rotativo de ajuste de fricção
14-Placas deslizantes (obturação móvel)
Quando o punhorotativo(13)é apertado,o acionadormóvel. 15-Dispositivo de fricção do coletivo
(17) gira. A placa de fricção (20) é friccionada entre o 16-Arruelas elásticas
acionador fixo (19) e o acionador móvel. As arruelas 17-Acionador móvel equipado com sapata de fricção
elásticas (16) permitem dosar os esforços de fricção. 18-Mola de fricção residual
Quando o punho de comando estiver inteiramente sem 19-Acionador fixo equipado com sapata de fricção
fricção, a mola (18) assegura umvalor de fricção residual. 20 -Placa de fricção solidária à estrutura
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7.2.3 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS COMANDOS DO ROTOR PRINCIPAL (CONT.)

3 - UNIDADES MISTURADORAS

UNIDADE MISTURADORA DIREITA UNIDADE MISTURADORA ESQUERDA

1 7 8 9 10

3
11

1
"

I6 6 4
16

13
12

BATENTES DAS CADEIAS DE COMANDO NA


UNIDADE MISTURADORA ESQUERDA

19 12 19
1 - Rolamento
10-Guinholdearfagem
-
2 Guinhol de rolagem direito
11-Guinhol de rolagem esquerdo
3 - Tuboda unidade misturadora
direita 12 -Batente de ro/agem
4 - Guinhol do coletivo 13-Pino batente "cadeia de rolagem"
5 -Haste do coletivo -
14 Haste de rolagem esquerda
15 -Haste de arfagem
i 6 -Haste de rolagem à direita
7 - Tuboda unidade misturadora 16 -Pino batente "cadeia de arfagem"
17 - Haste do coletivo
esquerda 18-Alavanca do coletivo
8 -Pino batente "cadeia do coletivo"
19-Furos para instalação do
9 -Batente do coletivo e de arfagem
ferramental de imobilização
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Este documento é propriedade da HELlBRAS. Ele não pode ser transmitido a terceiros nem reproduzido sem a autorização prévia por escrito da
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6n Eurocopter Gompany

7.2.4 LUZ DE SINALIZAÇÃO "LlMIT"


Em vôo com grande velocidade, as fortes evoluções (com No solo, durante o táxi, a luz "LlMIT" tem outra função: a
pequeno raio) introduzem esforços significantes na de alertar o piloto que o cíclico está muito à frente ou muito
estrutura.Há o riscode danos se o fator de carga autorizado atrás, situação esta que introduz esforços de flexão
for ultrapassado. Os esforços ao nível do rotor principal exagerados nos braços da estrela da CRP com riscos de
aumentam conforme o fator de carga e se dirigem, em danos. De fato, durante o táxi no solo, a inclinação do
parte, para as cadeias de comando, particularmente para disco do rotor não é acompanhada, como em vôo, pela
a cadeia de rolagem direita que é a mais sobrecarregada. inclinação da aeronave e os esforços são maiores.
Para alertar o piloto de que está no limite de evolução, Uma micro-switch, comandada pela cadeia de arfagem,
existe um detector de esforços instalado no servocomando acende a luz "LlMIT" quando o manche é levado muito
de rolagem direito. Quando o esforço no servocomando para trás (entre Oe 30% de seu curso) ou muito à frente
atinge o limitecrítico autorizado,uma luz "LlMIT"se acende, (acima de 70% de seu curso). A fim de apagar a luz, o
ouve-se um "gong"no fone e o piloto é alertado de que ele piloto deve colocar o manche cíclico dentro da faixa
deve reduzir o passo ou "suavizar" as evoluções em vôo. autorizada.

1 DETECÇÃO DE ESFORÇOS
F < 330daN

~
,

- ~ Para a microswitch da
.. I
+ (;.01\1&- z.. cadeia de arfagem
o ,
~I.

/
...
~,
'I 3/

I'
-- 2
" "
.

O terminal do servocomando direito é constituído por um 'A ~ 'I-


atuador (5) alimentado pelo sistema hidráulico direito.
Quando o esforço "F" no servocomando for inferior ao valor
admissível, a pressão "P" preponderante mantém o pistão Nota: Para testar o circuito, basta pressionar a luz
no batentesuperior. A microswitch(2) está fechada;o contato (chave acoplada à luz) para cortar a alimentação do
do relé (1) está aberto; A LUZ ESTÁ APAGADA. relé (1).
Se o esforço "F" ultrapassa o valor admissível, o atuador é
empurrado, a microswitch se abre, o contato do relé se fecha, F> 330daN I
A LUZ SE ACENDE e ouve-se um "GONG" no fone. Uma
mola (3) empurra o pistão para cima quando não há pressão
hidráulica.
Um restritor (4) amortece as quedas de pressão que ocorrem
j
numa manobra rápida do servocomando, evitando
acendimento momentâneo da luz.

-f

N3
este aocumentoe propneaaaeaa Ht:LlI:SHA~.t:le naopoaeser transmlnaoa terceirosnem reproauzlaosem a autonzaçaopreviapor escntoaa
HEUBRAS e seuconteúdo nãopodeser divulgado.@HELIBRAS2OO4. 7.7
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7.2.4 LUZ DE SINALIZAÇÃO ILlMIT" (CONT.)

2 SINALIZAÇÃO DAS LIMITAÇÕES DO MANCHE CíCLICO DURANTE O TAXI NO SOLO

LIMIT
para o detector
de esforços

~. 'JP "'Ia [ !,
! ;

70 %:

~ 1C,t:pj; 30 ';\í.
,..r;p ~ ~ O a t'e:RNI>.t'~"ER.;~
"/ '3 .,.Rl!:tI\
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"
""
~~'I
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~ ~..
r,'"
~ ~.,

Frente \ .~
-
-- ,Ll/~' I
.

".
.

I'l j

~,
No solo, a micro-switch (3), comandada pela compressão
do trem de pouso, está fechada.
Enquantoo cíclico permanecerem arfagem,dentrodafaixa
30% - 70%, a micro-switch (2), comandada pelo came (1)
estará aberta: E A LUZ APAGADA.
Um deslocamentodo cíclico fora da faixa autorizadaaciona
o fechamento da micro-switch (2) e A LUZ SE ACENDE e
ouve-se um "GONG" no fone.
Em vôo, com o trem de pouso distendido, a micro-switch
(3) está aberta, a sinalização é neutralizada.

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Este documento é propriedade da HELIBRAS. Ele não pode ser transmitido a terceiros nem reprcduzido sem a autorização prévia por escrito da
HELlBRAS e seu conteúdo não pode ser divulgado,@HEUBRAS2004.
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7.3 COMANDOS DO ROTOR TRASEIRO

7.3.1 DESCRiÇÃO GERAL E FUNCIONAMENTO


Os pedais (5) e (6) são ligados ao servocomando traseiro dos pedais, de um atuador de "trim"(paralelo) e de um
(7) por uma cadeia de comando rígida constituída por atuador de série,
hastes (4) e guinhóis (1), O piloto automático está descrito no capítulo 19,
O piloto automático (A.F.C.S.) necessita da instalação
de uma "haste de contato", de um transmissor de posição
Atuador de série

í
-"< I
/
I

3
.-"" ..t..

.
I
.
, "
6 '0.,"

I
\I ---.
Aumento de passo
Diminuição de
~ 1 -Guinhóis
passo
i
;

2 -Foleprotetor(atravessandoa I
paredeesmnque) I
4 -, '" 3 -Mancais auto-lubrificantes i
./
"
" 4-Hasres i
10 "" 5 -Bloco de pedais do piloto i
6 -Blocodepedaisdo co-piloto ;

7 -$ervocomando traseiro i
9 8 - Platô de comando do rotor traseiro!
9 - Guinhol dos pedais do co-piloto !

10 -Haste de conjugação dos pedais I


11- Guinhol dos pedais do piloto I
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7.4 PRINCíPIO DE REGULAGEM DOS COMANDOS DE VÔO

7.4.1. PRINCíPIOS DE REGULAGEM E DE VERIFICAÇÃO DAS CADEIAS DE COMANDO DO


ROTOR PRINCIPAL

Mastro rotor

calÇQ.DS/
regulagem

Platô cíclico
~
~
..
~------.

Pino de
Ferramental de
~vamento âo Indicador de trava do detector
\\
coletivo
de esforços
\,

hastes "semi-
fixas"

N3
Este documento é proprtedade da HEUBRAS. Ele não pode ser transmitido a terceiros nem reproduzido sem a autorização prévia por escrtto da

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THM
~ helibrQS
80 Eurooop,er Gompany

7.4.1 PRINCíPIO DE REGULAGEM E DE VERIFICAÇÃO DAS CADEIAS DE COMANDO DO


ROTOR PRINCIPAL
As explicações abaixo têm como objetivo a familiarização É raro que se realize uma regulagem completa da
com o procedimento geral de regulagem. Qualquer cinemática; geralmente só se faz as regulagens e
intervenção deverá ser feita de acordo com os cartões de verificações de pontos específicos.
trabalho do MET.
As regulagens de outros componentes do P.A.(além dos
atuadores «série») não são tratadas aqui.
As hastes que constituem a cinemática dos comandos de vôo possuem identificações específicas.
------

HASTES FIXAS HASTES SEMI-FIXAS HASTES REGULÁVEIS


Hastes cujo comprimento entre os Hastes cujo ajuste se faz durante a São as hastes de atuação dos
pinos dos terminais é dado pelo instalação(posiçõescaracterísticasdos servocomandos.
i Manual de Reparos. guinhóis). I
Para as operações descritas abaixo, todas as «HASTES FIXAS» estão jnstaladas.
(1) REGULAGEM DA CADEIA DO COLETIVO
Posições características: Ponto de Regulagem:
- Travamento do manche coletivo pela lâmina de - Regulagem da haste «SEMI-FIXA» entre os guinhóis do
travamento imobilizada na posição média no console. tubo de conjugação dos manches coletivos e do eixo da
- Contato do pino-batente da unidade misturadora com o unidade misturadora.
parafuso de regulagem do batente de passo mínimo (pré
regulado de acordo com o Manual de Manutenção).
(2) REGULAGEM DAS CADEIAS DE COMANDO ENTRE O CíCLICO E A UNIDADE MISTURADORA
CADEIA LATERAL
CADEIALONGITUDINAL
Posições características:
Posições características:
-
Ferramental de imobilização «Coletivo/cíclico longitudi-
- Tubo de conjugação dos manches cíclicos pinado. nal» instalada.
- Unidade misturadora imobilizada em "coletivo/cíclico
- Guinhollateral direito pinado.
longitudinal" pelo ferramenta!.
- Pino batente do guinhollateral da unidade misturadora
Ponto de regulagem: imobilizadopor um outro ferramental (reservado para esta
- Ajuste da haste «SEMI-FIXA» (equipada com o atuador fase de regulagem).
de série POSiÇÃO NEUTRA) entre os guinhóis do tubo Ponto de regulagem:
de conjugação dos manches cíclicos e o guinhollongitu-
dinal da unidade misturadora. - Ajuste da haste «SEMI-FIXA» (equipada com o atuador
de série na POSiÇÃONEUTRA)entreo guinholde rolagem
esquerdo e o guinhol de rolagem da unidade misturadora.
NOTA: Com o ferramental de imobilização «coletivo/cíclico longi-
tudinal» sobre a unidade misturadora, deve-se ler: 3.15° no
indicador de passo coletivo.
(3) REGULAGEM DAS CADEIAS DE COMANDO ENTRE A UNIDADE MISTURADORA E O
ROTOR
Posições características: A HASTE DE MUDANÇA DE PASSO DA PÃAMARELA
- Pinos removidos do manche cíclico. SERVE COMO REFERÊNCIA. É POR ESTE MOTIVO
QUE SEU COMPRIMENTO DADO NO MRR NÃO DEVE
- Ferramental de imobilização «Coletivo/cíclico longitudi-
nal» ainda posicionada na unidade misturadora.
SER MODIFICADO.
- Pino batente do guinhol de rolagem na unidade
misturadora imobilizado com um ferramental diferente. Pontos de regulagem:
- Detector de esforços no servocomando direito
imobilizado com seu ferramenta!.
- Regular as três hastes de atuação dos servocomandos
de forma que o calço 3.15° possa ser instalado entre a
- Haste graduada instalada entre a cabeça do roto r e o
estrela e a fixação superior do punho da «pá amarela» e
platô cíclico oposto à haste de passo da pá
«AMARELA».
verificar a perpendicularidade do platô cíclico sobre uma
volta completa do rotor, usando a haste graduada.
NENHUM AJUSTE É AUTORIZADO NAS HASTES FIXAS
SELADASCOMLUVATERMO-RETRÁTIL BRANCA
N3
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~helib(Qs ao "uro"""rer r.ompany

7.4.2 PRINCíPIO DE REGULAGEM E DE VERIFICAÇÃO DA CADEIA DE COMANDO DO


ROTOR TRASEIRO
(1)REFERÊNCIA DE REGULAGEM DO PLATÔ DE (2) REFERÊNCIA DE REGULAGEMDACINEMÁTlCA
COMANDO DAESTRUTURAPRINCIPAL
. Guinhóis (2) e (3) pinados: ajuste da haste de adaptação
. Pedais alinhados através do ferramenta!.
(1)
. Pistão do servocomando traseiro imobilizado através do
. Guinhol do servocomando traseiro pinado.
calço em 50%.
. Pistão do servocomando traseiro imobilizado pelo calço
de regulagem em 47%.
- Ponto de regulagem: Ajuste da haste de atuação do
- Pontode regulagem: Ajuste da haste de adaptação
servocomando. (4).

ATENÇÃO
AS OPERAÇÕES ACIMADEVEMSER REALIZADASCOM O ATUADORDE
SÉRIE NA POSiÇÃO NEUTRA E SEM PRESSÃO HIDRÁULICA.

(3) REFERÊNCIA DA DISTÂNCIADOS BATENTES


DOSPEDAIS(COMPRESSÃO HIDRÁULICA) NENHUM AJUSTE É AUTORIZADO NAS
HASTES FIXAS COM LUVA TERMO-RETRÁ'TIL
. A variação de passo do rotor traseiro é limitada pelos BRANCA
batentes internos do servocomando traseiro.
Os batentes instalados no guinhol (6), ajustados
Haste de atuação
ligeiramente recuados dos batentes do servocomando equipada com atuador
pelas posiçõesIRETRAíDO-DISTENDIDO"do atuadorde de série
-~----
série evitam uma deformação da cadeia de comando por1
um esforço muito grande nos pedais.

Haste de
contato

,
Pino-trava do
I servocomando
4
Guinhol

Ferramental de
alinhamento dos pedais

,/

, 4i
"""
\\
" "
"
// l._-
Calço de
Fixaçãoda ~a.y
regulagem (47% e
de atuaçao I
50%)
N3 '
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