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TUMORES DE PULMÃO
• Tabagismo
- Fumantes passivos
• Fatores genéticos;
• Poluição atmosférica;
• São secundárias :
• ao crescimento do tumor primário,
• ao comprometimento loco-regional,
• à disseminação a distância,
• às síndromes paraneoplásicas.
TUMORES DE PULMÃO
Apresentação Sintomática
Tosse 75%
Perda de peso 60%
Dispnéia 50%
Hemoptise 50%
Dor torácica 40%
Rouquidão 15%
TUMORES DE PULMÃO
Efeitos Metastáticos
Paralisia unilateral das cordas vocais
Paralisia unilateral do diafragma
Derrames pleurais malignos ( < 10 % )
Sd. de Pancoast ( TU do sulco superior )
Sd. da veia cava superior ( 65 % a 85 % )
Metástase cardíaca ( 30% )
Metástase extratorácica: hepática
adrenais ( 25 % a 40 % )
ósseas
cerebral
Síndrome de Pancoast
Síndromes Paraneoplásicas
Caquexia
Baqueteamento digital
Osteoartropatia pulmonar hipertrófica
Polimiosite-dermatomiosite
TVP (Sd. de Trousseau)
Endocardite trombótica não – bacteriêmica
SIADH
Hipercalcemia
Produção ectópica de ACTH
Sd. neurológicas:neuropatias sensitivas,sensitivo-motora e
autonômicas,encefalomielite.
DIAGNÓSTICO
• História
• Exame físico
•Teste ergométricos*
Estadiamento
T: Tumor Primário
TX O tumor primário não pode ser avaliado, ou tumor comprovado pela presença
de células malignas no exame do escarro ou lavados brônquicos, mas não
visualizado por broncoscopia ou métodos de imagem
T0 Sem evidência de tumor primário
Tis Carcinoma in situ
T1 Tumor ≤ 3cm no seu maior diâmetro, circundado por tecido pulmonar ou
pleura visceral, sem evidência broncoscópica de invasão mais proximal do
que o brônquio lobar(1) (ou seja, não atinge o brônquio principal)
T2 Tumor com qualquer uma das seguintes características de tamanho ou
extensão:
• Mais de 3cm do seu maior diâmetro
• Acometimento do brônquio principal, 2cm ou mais distal à carina
• Invasão da pleura visceral
• Associado a atelectasia ou pneumonite obstrutiva que se estende à região
hilar, mas não acomete todo o pulmão
(1) A ocorrência de tumores superficiais de qualquer tamanho, que tenham um componente invasivo limitado à parede
brônquica, podendo se estender proximalmente em direção ao brônquio principal, é também classificada como T1.
TUMORES DE PULMÃO
T: Tumor Primário
T3 Tumor de qualquer tamanho invadindo diretamente qualquer uma das
seguintes estruturas: parede torácica (incluindo tumores do sulco superior),
diafragma, pleura mediastinal, pericárdio parietal; ou tumor no brônquio
principal menos de 2cm distal à carina, mas sem acometimento da mesma;
ou atelectasia ou pneumonite obstrutiva acometendo todo o pulmão.
(2) A maioria dos derrames pleurais associados ao câncer de pulmão é atribuída ao tumor Entretanto, existem alguns poucos
pacientes nos quais múltiplos exames citopatológicos do fluido pleural são negativos para tumor. Nestes casos, o fluido não é
sanguinolento
TUMORES DE PULMÃO
N: Linfonodos Regionais
NX Linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0 Ausência de metástases para linfonodos
N1 Metástases para linfonodos peribrônquicos e/ou hilares ipsilaterais e nodos
intrapulmonares envolvidos por extensão direta do tumor primário
N2 Metástases para linfonodos mediastinais e/ou subcarinais ipsilaterais
N3 Metástases para linfonodos hilares ou mediastinais contralaterais, escalenos
ipsilaterais ou contralaterais ou supraclaviculares
M: Metástases a Distância
MX A presença de metástases a distância não pode ser avaliada
M0 Ausência de metástases a distância
M1 Presença de metástases a distância(3)
(3) Nódulo(s) tumoral(is) metastático(s) isolado(s) no lobo pulmonar ipsilateral não-acometido pelo tumor primário são também
classificados como M1
TUMORES DE PULMÃO
• Estadiamento
Metástase a distância
CNPC
• Tipo histológico
Baseia-se:
Baseia-se
• Estadiamento
TRATAMENTO
Estádio IA - (T1N0M0)
• Lobectomia + linfadenectomia mediastinal. A ressecção em cunha ou a
segmentectomia poderá ser avaliada naqueles casos nos quais a prova de função
respiratória contra indica a lobectomia.
Estádio IB - (T2N0M0)
• Mediastinoscopia cervical e/ou anterior + lobectomia associada à
linfadenectomia mediastinal.
• Estádio IIA - (T1N1M0)
• Mediastinoscopia + ressecção pulmonar
Estádio IIB
T2N1M0
• Mediastinoscopia + ressecção pulmonar
TRATAMENTO
• T3N0M0
• Tumor de Pancoast é abordado de forma especial: mediastinoscopia + QT e
Rxt pré-operatória (45 Gy em 5 semanas) + cirurgia 4-6 semanas após o término
da Rxt
• Invasão da parede torácica: ressecção pulmonar + linfadenectomia +
toracectomia
• Invasão localizada do diafragma: ressecção em bloco da lesão
• Invasão do pericárdio (sem derrame pericáridico): ressecção em bloco da lesão
• Invasão da traquéia e da carina principal: carinectomia ou braçadeira traqueal +
pneumectomia
• Paralisia diafragmática: se o comprometimento do nervo frênico for baixo e não
houver derrame pericárdio, faz-se a ressecção em bloco; se o comprometimento
do frênico for alto, por invasão direta do tumor, a lesão é irressecável.
TRATAMENTO
Estádio III
N2* – ressecção pulmonar (lobectomia ou pneumectomia) associada a
linfadenectomia mediastinal, se for um achado per operatório. Nos demais casos,
deve-se realizar previamente a mediastinoscopia.
Com invasão da parede torácica: ressecção pulmonar + linfadenectomia
mediastinal + toracectomia
Radioterapia pré-operatória
•Tumor de Pancoast: incluir no campo de irradiação o tumor primitivo, o mediastino e a fossa
supraclavicular do lado da lesão.
Pós-operatória
•Doença residual
•T3 com invasão da parede ou pericárdio
•N2 (Metástases para linfonodos mediastinais e/ou subcarinais ipsilaterais)
Radioterapia exclusiva radical
•Tumores irressecáveis
•Tumores inoperávies
•Radioterapia paliativa
•Metástases à distância
•Recidivas locorregionais após cirurgia
Condições especiais :
Metástases cerebrais, Atelectasias ,Síndrome de veia cava superior
Imunoterapia para Câncer de Pulmão de Não
Pequenas Células- Adenocarcinoma
• Imunoterapia é o uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico de uma
pessoa para reconhecer e destruir células cancerosas de forma mais eficaz.
• Nivolumab e Pembrolizumab. Tem como alvo o PD-1, uma proteína do sistema imunológico
denominada célula T, que normalmente impede que essas células ataquem outras células do
corpo. Ao bloquear PD-1, estes medicamentos aumentam a resposta imunológica contra as células
cancerosas. Isto pode reduzir o tamanho de alguns tumores ou retardar seu crescimento.
•
Atezolizumab. Tem como alvo o PD-L1, uma proteína relacionada ao PD-1, que é encontrada em
algumas células tumorais e células imunológicas. Bloquear esta proteína pode ajudar a aumentar a
resposta imunológica contra as células cancerosas.
• Estes medicamentos podem ser utilizados em pacientes com determinados tipos de câncer de
pulmão de não pequenas células cujo tumor começou a crescer novamente após a químio ou
outros tratamentos medicamentosos. O pembrolizumab também pode ser usado como primeiro
tratamento, em vez da quimioterapia ou outros medicamentos, em alguns pacientes.
TUMORES DE PULMÃO
Tratamento paliativo
• tratamento da dor
• da desnutrição
• da caquexia
3. PneumoAtual.
6. http://www.oncoguia.org.br/conteudo/imunoterapia-para-cancer-de-pulmao-de-
nao-pequenas-celulas/1581/198/
Pesquisa 26/02/2018.