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- Cristina Cruchinho
- Isabel Moreira
- Judite Barbedo
- Lucinda Gomes
- Lurdes Lima
- Manuela Simões
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ÍNDICE
página
1. Introdução ....................................................................... 3
4. Execução
5. Reflexões Finais
6. Bibliografia ............................................................................ 69
7. Anexos
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1. INTRODUÇÃO
Das nossas reflexões para este trabalho interessou-nos o que a Matemática
é na prática diária dos matemáticos e não matemáticos.
Considerando a Matemática uma ciência em permanente evolução - com
um processo de desenvolvimento ligado a muitas vicissitudes, dilemas e
contradições - esta pode ser encarada como produto ou como uma actividade
definida por processos característicos: definição, exemplificação, representação,
conjecturação, testagem, especialização, generalização e demonstração.
“Competências Elementares
Conhecimento de factos específicos e terminologia
Identificação e compreensão de conceitos
Capacidade de execução de "procedimentos"
Domínio de processos de cálculo
Capacidade de "leitura" de textos matemáticos simples
Comunicação de ideias matemáticas simples
Competências Intermédias
Compreensão de relações matemáticas (teoremas, proposições)
Compreensão duma argumentação matemática A resolução de
problemas (nem triviais, nem muito complexos)
A aplicação a situações simples
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Conhecimentos dos aspectos da história da Matemática e das
suas relações com as ciências e a cultura em geral
Conhecimento de momentos determinantes do desenvolvimento
da Matemática (grandes problemas, crises, grandes viragens)"
(Ponte, 1992: pág 204)
FASES PROPÓSITOS
♦ planear a avaliação ♦ regular o progresso dos alunos
♦ recolher evidência ♦ tomar decisões sobre o ensino
♦ interpretá-la ♦ classificar o aproveitamento
♦ usar os resultados dos alunos
♦ avaliar o programa
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2.DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
A escolha do que iríamos trabalhar teve em conta fundamentalmente dois
aspectos :
- foi-nos pedido um trabalho em que a tónica estivesse na ligação à nossa
prática lectiva, com os nossos alunos;
- como Acompanhantes, interessava-nos, desde já, metermo-nos no espírito
dos novos programas da Matemática A e B.
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3. PLANEAMENTO DO TRABALHO
-6-
- “qual o papel do professor numa aula de matemática”
-7-
Um dos grandes problemas que afecta o alcance estes programas (de
formação) é a expectativa dos professores de que participam para receber ideias
imediatamente aplicáveis (isto é de fácil acomodação) e não para se envolverem
num processo de formulação e de resolução de problemas que pode ir
inclusivamente ao ponto de pôr em causa as coisas em que mais profundamente
acreditam”.
(Ponte, 1992; pág 225)
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50 cl, 75 cl e 1,5l?”. Optámos por tirar partido de actividades existentes nos manuais
de alguns dos nossos alunos por dois motivos: contemplam bastante bem o item
sobre relações métricas e permitiu-nos, mais uma vez, que o aluno usasse o seu
próprio manual.
4. EXECUÇÃO
100%
Competências :
80% C1- visualização
C2- reconhecimento de relações
entre elementos de figuras
60% semelhantes
C11- raciocínio proporcional
40%
20%
0%
A B C D
0% respostas certas
-9-
2ª Questão
Observa a seguinte planificação dum cubo.
O cubo que lhe corresponde é
100%
Competências :
80% C1- visualização
C6- conjecturar
C7- utilização de modelos geométricos em
60% problemas da
vida real
40% C12- raciocínio espacial
20%
0%
A B C D E
3ª Questão
O João tem 15 cubos. Com cubos desses conseguiu fazer um cubo maior. Para
isso usou :
(A) 3 cubos (B) 9 cubos (C) 8 cubos (D) 14 cubos
100%
Competências :
C1- visualização
80% C8- raciocínio matemático
C12- raciocínio espacial
60%
40%
20%
0%
A B C D
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4ª Questão
O pentágono (polígono com 5 lados) tem 5 diagonais.
Um polígono com 7 lados (heptágono) tem
100%
Competências :
80% C1- visualização
C6- conjecturar
C8-raciocínio matemático
60%
40%
20%
0%
A B C D
5ª Questão
A figura representa a imagem de um relógio reflectida no espelho.
Neste momento são :
100%
Competências :
C1- visualização
80% C5- identificação de transformações
geométricas
60%
40%
20%
0%
A B C D
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6ª Questão
Em unidades de área, a área do triângulo representado no referencial
cartesiano da figura é :
-2
100%
80% Competências :
C3- reconhecer o significado de
60% fórmulas (áreas e volumes)
C4- utilizar fórmulas no cálculo de
40% áreas e volumes
20%
0%
A B C D
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7ª Questão
Num mesmo cubo estão representados dois polígonos
(a sombreado na figura).
Deles podemos dizer que:
(A) São geometricamente iguais
(B) Um é um quadrado e o outro é um paralelogramo
obliquângulo
(C) Têm perímetros diferentes
(D) Têm áreas diferentes
100% Competências :
C1- visualização
80% C7- utilização de modelos geométricos em
problemas da
60% vida real
C9- compreensão do significado da forma
de uma figura
40% geométrica
C12- raciocínio espacial
20%
0%
A B C D
8ª Questão
Observa a seguinte pavimentação : 2
3
a) O movimento que transforma o triângulo 1 no 3 1
é uma :
(A) rotação (B) simetria (C) translação (D) ampliação
100%
Competências :
80% C1- visualização
C5- identificação de transformações
geométricas
60%
40%
20%
0%
A B C D
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8ª Questão
Observa a seguinte pavimentação :
2
b) O movimento que transforma o triângulo 1 no 2 1
3
é uma :
(A) rotação (B) simetria (C) translação (D) ampliação
100%
Competências :
C1- visualização
80% C5- identificação de transformações
geométricas
60%
40%
20%
0%
A B C D
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Resultados Globais
Percentagem de respostas certas por questão
100%
80%
60%
40%
20%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8a) 8b)
Percentagem de alunos
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Número de respostas certas
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Competências Analisadas
C1
C2
C3,4
C5
C6
C7
C8
C9
C11
C12
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4.2 PARTES INDIVIDUAIS
Caracterização da turma
1
- Na Escola Secundária Rodrigues de Freitas o início das aulas foi a 9 de Outubro devido a problemas com a
elaboração dos horários.
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Dos 13 alunos actuais (o número é estranho!),
• 3 são repetentes – frequentaram o curso tecnológico de informática na
escola no ano anterior;
• dos 10 que frequentaram o 9º ano apenas um o fez na nossa escola;
dois alunos vêm de outras escolas secundárias e 7 vêm de algumas EB 2/3
da zona – EB2/3 de MiraGaia, EB2/3 Gomes Teixeira e EB2/3 Maria
Lamas.
A primeira experiência
Decidi que na primeira aula de trabalho, lição número três – depois da aula
de apresentação e da realização do teste diagnóstico – os alunos iriam ser
confrontados com um problema de construção. Formei quatro grupos de trabalho,
coloquei à disposição de cada grupo baús de polígonos (regulares e não regulares)
e propus-lhes a seguinte actividade :
Actividade
Poliedros Regulares ou Sólidos Platónicos
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• E com hexágonos?
A primeira medida que eu senti que tinha de tomar era criar disciplina,
saber estar dentro de uma sala de aula, respeitarem-se a eles, aos outros e a
mim enquanto elementos de uma equipa de trabalho. Se mais nada conseguisse,
esforçar-me-ia por lhes incutir hábitos de cidadania. Entrar ordenadamente numa
sala sem pontapear as mesas e as cadeiras, esperar que o colega falasse sem
dois ou três o interromperem simultaneamente, criar organização numa sala de
aula (espaço para exporem as suas ideias, ouvirem a professora ou os colegas,
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tempo para reflectirem sobre questões ou propostas que lhes fossem
apresentadas).
O estabelecimento da ordem
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• desenharam-se os sólidos mais simples em perspectiva cavaleira,
• representaram-se algumas secções do cubo;
• modos de definir um plano; propriedades usuais do paralelismo de
duas rectas, de dois planos e de uma recta e um plano.
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7.1. Determina as coordenadas dos seus vértices.
7.2. Que característica possuem os pontos da face [ABCD]? E os pontos do plano ao qual
pertence essa face (ou seja, o plano .... )?
7.3. E quanto aos pontos da face [EFGH]?
7.4. Encontra uma condição que represente os pontos do plano ABF.
7.5.Define por uma condição cada um dos seguintes planos:
7.5.1. DCH;
7.5.2. CBF;
7.5.3. ADH.
7.6. Encontra uma condição que defina cada uma das seguintes rectas:
7.6.1. AD; 7.6.2. AB;
7.6.2. BC; 7.6.3. CD;
7.6.4. AE; 7.6.5. BF;
7.6.5. CG; 7.6.6. DH;
7.6.7. FG; 7.6.8. EH.
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Conclusões
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Matemática constitui um património cultural da humanidade e um modo de pensar.
A sua apropriação é um direito de todos.
O trabalho realizado, para esta oficina de formação, é apenas o início de
um desafio que se me colocou ao conhecer estes alunos. Tenho ideias de elaborar
mais registos escritos que testemunhem momentos vividos por mim e por eles ao
longo deste ano lectivo. Tenciono introduzi-los no trabalho com um programa de
geometria dinâmica e observar de que forma é que isso os poderá motivar e
incentivar nas suas aprendizagens.
Pretendo criar as oportunidades para que todos possam aprender
matemática de um modo significativo.
Gostaria de chegar ao fim do ano lectivo, tendo conseguido que nenhum
dos alunos se demita à partida de aprender Matemática. Gostaria de contribuir para
a sua concepção sobre a Matemática e na existência da auto-confiança própria para
serem capazes de desenvolverem as suas capacidades de usarem a matemática
para analisarem e resolverem situações problemáticas.
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4.2.2. JUDITE BARBEDO
Introdução
Quando me envolvi neste trabalho, era minha convicção de que ia
experimentar, ao fim de 30 anos de profissão, a realização do meu trabalho
rotineiro, duma professora que recebe uma turma totalmente desconhecida e que
tem de enfrentar a leccionação da disciplina de Matemática, com um programa pré-
definido mas agora, com o privilégio de ter um grupo de colegas, com quem
analisaria, reflectiria, registaria, interpretaria e arriscaria executar uma ideia ou uma
metodologia que, sozinha e no corrupio do dia a dia, tenho vindo mais ou menos a
adiar, sempre com a sensação de que com mais um esforço ou um apoio, ia mais
longe na minha prática lectiva.
Assim a tónica não estava em fazer algo de muito novo, mas antes, fazer o
que temos feito convictamente de que é o melhor, mas mais fundamentado com um
passar ao papel, isto é, um formalizar e explicitar, para mais profundamente
consciencializar o que há a mudar ou a manter com fundamento.
Havia ainda aquelas interpelações feitas por colegas, sobretudo nas
reuniões de acompanhamento sobre como resolver o problema da falta de bases,
os hábitos de (pouco ou mau ) trabalho na sala de aula , os alunos que se sentem
logo irrecuperáveis ou com pouca hipótese de recuperar, os que vêm com nível
negativo a matemática, como fazer aprender o que deviam saber por não terem
aprendido ou por não lhes ter sido ensinado. Assim, pressupondo que esta parte
individual do trabalho vai inserida numa parte comum em que ela se enquadra,
tratará as particularidades do meu trabalho, no que respeita aos seguintes itens :
O Contexto da minha realidade profissional local
As tarefas
A actividade dos alunos e as dificuldades encontradas
Registos e formas de informação da evolução da aprendizagem
As estratégias de remediação
Sugestões /conclusões
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O Contexto da minha realidade profissional local
“Quando nos referimos ao professor, não o vemos isolado mas sim
integrado numa escola, num conselho de turma , num grupo disciplinar. O trabalho
do professor de uma disciplina é fortemente influenciado pelo ambiente que lhe é
proporcionado pelas estruturas de gestão pedagógica da escola e que, por sua vez
, ele próprio ajuda a construir.”
(in A Matemática na Educação Básica)
Esta citação certifica uma necessidade que logo senti: o trabalho necessitou
de articulação entre o trabalho deste nosso grupo que chamarei GA, das 6
acompanhantes, o meu grupo disciplinar GDM, de colegas do 1º grupo de
matemática da Escola, do ambiente que me é proporcionado pelas estruturas de
gestão -política/projecto educativo da Escola- GE e a especificidade imposta pelos
alunos, AL, que me couberam em sorte.
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- a sensibilidade para entender o uso de funções como modelos
matemáticos de situações do mundo real (1ª parte, pergunta 4);
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Articulação entre GA e GE
1º- cada turma, em cada ano, envolve-se no projecto de área escola e por
isso define-se a nível do Conselho Pedagógico, o tema da área escola e os dias
obrigatórios em que professores e alunos, debatem e definem, o subtema e projecto
da turma. Isso obriga a que há aulas destinadas a esse assunto e a planificação
tem de gerir esse facto. Este projecto está a começar e vai passar por algo a definir
e a construir com o tema “Museu de Serralves e a Matemática”.. A contribuição da
disciplina de Matemática neste projecto será a criação, em GSP, de um trabalho
colectivo denominado “O Livro do Mês de Fevereiro”( são 28 alunos) tendo como
modelo o Livro do Tempo de LYGIA PAPE de cujo trabalho disse: “eu saio do plano,
vou para o espaço, depois esvazio, guardo tudo, volto ao plano e do aberto para o
fechado, do vazio para o cheio, do fim para o começo e para o recomeço.” (ficha em
anexo)
O facto de ano passado termos construído o nosso poliedro da Escola no
jardim, levou-me a definir actividades de visualização com esse poliedro que
incluem os conteúdos e objectivos previstos neste trabalho.(anexo )
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As Tarefas propostas aos alunos
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parar para pensar no porquê da sua formação, os registos das observações eram
pouco frequentes e havia dificuldade em decidir o que deviam anotar.
Observei que muitos não tinham desenvolvimento visual para relacionar a
posição dos elementos do cubo com o plano de corte. Fui orientando “E se
começassem pelo mais fácil?”. E assim o mais fácil foi pousar o cubo sobre a mesa
e trabalhar o quadrado. Daí à decisão de registar em forma de perspectiva não
custou nada.
O facto de terem o modelo não resultou a princípio pois esqueceram-se
dele, no entanto quando começaram a ter consciência de que não tinham registos
capazes e tomaram a decisão de desenhar cada tipo de secção, começaram a
interagir dentro de cada grupo, uns elementos modelavam com o liquido, outros no
modelo desenhavam o corte e tentavam desenhar no caderno, mas não tiveram
tempo suficiente para levar a cabo a actividade pois muitos verificaram que não
sabiam fazer uma perspectiva correcta do cubo com o corte a ser visualizado.
Gastaram muito tempo, não porque não trabalhassem, mas para passar,
por exemplo, para o desenho em perspectiva o corte triangular. Em cada grupo
havia sempre um que não deixava passar para um outro corte, dado que tendo a
perspectiva do cubo desenhada - como se o cubo estivesse pousado na mesa - foi
mais fascinante desenhar o corte visualizado a partir de vários ternos de vértices, e
muito espanto causou ver as diferentes formas que assumia o triângulo equilátero
tão deformado na perspectiva! Fui muito solicitada para confirmar que todos tinham
feito bem, mesmo tendo já chegado a acordo dentro do grupo, que eram secções
todas iguais!
Muitos interiorizaram nesse momento a diferença entre representação em
perspectiva e modelo espacial. Verificaria eu, mais tarde, que a infinitude das rectas
e dos planos estava longe de se ter descolado das arestas e das faces ou secções
de corte.
Aos alunos foi-lhes proposto que comparassem os seus registos com o
texto de desenvolvimento da actividade do manual, com o objectivo de fazerem um
exercício de remediação de falta de terminologia e linguagem matemática, e
desenvolver a capacidade de redacção das observações. Noutra aula foi
organizado o relato oral, por parte de porta-vozes de observações e conclusões
desta actividade. Na nossa opinião esta actividade nem sempre será
suficientemente rentável, sobretudo quando os alunos ainda não se apropriaram de
certas competências cognitivas e/ou comportamentais.
Esta tarefa foi de difícil implementação, leva muito tempo dado que tem
muitas facetas de aprendizagem com que os alunos se defrontam pela 1ª vez, pois
parece no ciclo anterior terem experimentado aprendizagem muito simplista e as
atitudes de trabalho serem muito pouco envolventes das suas pessoas.
De facto, de anos anteriores me ficou esta opinião e mais uma vez fica a
ideia, já experimentada com muito sucesso e interesse por parte dos alunos, de a
voltar a fazer , com outras condições de maturidade no 11º ano.
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Completou-se a actividade com a determinação do valor da aresta do
octaedro, dual do cubo, para o poder colocar dentro do cubo. Trabalhou-se a noção
de valor exacto e radicais e de valores aproximados.
Os alunos manifestam inércia em trabalhar com valores exactos onde
intervêm radicais e usam em demasia valores aproximados em cálculos
intermédios.
2ª fase - consistiu na resolução da Actividade proposta no manual com a
construção das pirâmides que preenchem o cubo.
Os alunos manifestam muita dificuldade em usar variáveis e expressões
com variáveis.
Esta observação vem a tornar-se muito importante quando em aulas
posteriores se introduz as condições que definem lugares geométricos.
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- a apreensão do conceito de verdadeira grandeza (à escala) da face da
frente, por contraste, com a necessidade de constatar a deformação no
desenho das faces esquerda e direita.
- a visualização de que no desenho nem todos os ângulos rectos do
cubo são rectos!
Para traçar uma aresta em perspectiva, usaram a rotação de 30º,
aperceberam-se de que precisavam de um centro e uma amplitude de rotação,
duma das arestas da face da frente, já construída, e de seguida de uma dilação de
razão um meio que até é uma redução.
Depois definindo um vector com essa aresta "inclinada" arrasta-se para trás
uma face igual à da frente e assim a translação é recordada ou introduzida. (uma
vantagem: até se vê o vector -pela 1ª vez? - que vai ser importante na geometria
vectorial !)
Com o GSP é fácil compor o desenho e posteriormente marcar as arestas
invisíveis fazendo mais uma vez um exercício bem definido de visualização com um
objectivo útil .
Por outro lado queria pô-los a interagir uns com os outros. Dois a dois no
mesmo computador, pareceu-me uma oportunidade a aproveitar de imediato, com
vista a ir promovendo, na sala de aula, um tipo de relacionamento e de trabalho
diferente do de ouvir o que a professora dizia!
Foi muito difícil fazer observações individuais de desempenho, mas essa
observação permitiu-me detectar os elementos mais passivos face à tecnologia,
apreciar ritmos diferentes e a atitude de trabalho séria ou leviana. Assim, permitiu-
me na aula seguinte, sem forçar, mudar a formação de pares, com o objectivo de
ajustar ritmos parecidos ou complementares, ou afastar comportamentos
antagónicos. Cedo reparei haver uma relação amedrontada e reticente com o
computador por parte de um aluno e algumas alunas. Posteriormente vim a recolher
a informação de não ter havido contacto anterior deles, com o computador.
Para desfazer diferenças de recursos e pretendendo criar oportunidades
para estes alunos não se desfasarem no seu desempenho dos outros tive de
estudar um processo de remediar esta situação dentro da Escola. O problema foi
ultrapassado com os computadores postos à disposição dos alunos fora de aulas,
na Biblioteca e na salinha de trabalho dos alunos onde existem dois computadores
com o software escolar, internet e uma impressora e disponibilizando algum do meu
tempo em horas convenientes a esses alunos.
O teste de avaliação
Fizemos um teste de avaliação com as seguintes preocupações: as
questões deveriam versar sobre os conteúdos trabalhados, deveriam ter em conta
os processos, as estratégias e os instrumentos da aprendizagem bem como as
tecnologias.
Na 1ª questão formulei um problema com dados a mais, com referência ao
trabalho feito com GSP sobre semelhança de triângulos, relação entre os
perímetros e as áreas de figuras semelhantes. Os alunos tinham de escolher os
dados necessários à resolução da questão.
Na 2ª questão os alunos podiam recorrer ao seu modelo do cubo e da
mesma forma que nas aulas, simular a secção do corte.
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Na 3ª questão tinham de usar as imagens mentais de coordenação entre
elementos duma figura espacial com os elementos na respectiva planificação, o
reconhecimento da veracidade de uma definição pela análise de dados e uma
perspectiva sem modelo.
Na 4ª questão o aluno é colocado perante questões de visualização e
conceitos de paralelismo, perpendicularidade e representação.
Outros registos deste mesmo tipo são feitos normalmente depois das aulas
na hora de preparar ou rever a preparação das seguintes e são sobre
comportamentos e atitudes e muitas vezes são interrogações que pretendo
desfazer nas aulas próximas. Por exemplo:
O aluno X disse que tinha percebido mas a mim pareceu-me que não
atingiu a essência do problema. Registo e adopto-o no meu subconsciente para
usar logo que oportuno na eliminação da dúvida ou “ensinando” e verificando se
está aprendido.
Outros registos são os trabalhos de casa a partir dos quais listo
- erros;
- falsas concepções;
- conceitos por aprender ou em momento explícito de aprendizagem.
Este tipo de registo permite-me gerir a aula sem me obrigar à correcção
exaustiva dos trabalhos de casa na sala de aula.
Utilizo ainda certos registos em formas de grelhas ( ver em Anexo) :
- grelhas para os testes diagnóstico onde registei muitos dados qualitativos
por aluno
- grelha de cotações para o teste e na qual listo dificuldades generalizadas
ou “gritantes” e avalio a evolução da aprendizagem e desempenho, face ao
trabalho de mesmo tipo.
- grelha de auto-avaliação do aluno ou grupo, do trabalho na sala de aula;
registos de observação do professor do trabalho de aula; registos feitos na
disquete de trabalho do aluno/na pasta do meu computador sobre
determinada actividade.
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Estes dados são partilhados com os alunos directamente e com seus
pais/encarregados de educação, por intermédio do Director de Turma. Na minha
escola há reuniões intercalares de Conselho de Turma e nelas fornecemos por
escrito e partilhamos informações sobre a vida escolar dos alunos. Essas
informações (ver em anexo) são fornecidas aos pais/encarregados de educação em
reuniões para o efeito.
Sobre o modo como conduzo e partilho o acto de avaliar com os alunos
faço a seguir uma descrição onde interagem avaliação e estratégias de remediação.
No entanto, adianto que ele se baseia no diálogo directo com o aluno e em
comentários escritos nos trabalhos que corrijo. Muitas vezes esses comentários
consistem em achegas ou perguntas à sua resolução de modo a fornecer-lhe pistas
para conseguir uma auto correcção. Outras são reflexões críticas dos próprios
alunos feitas por solicitação minha sobre realizações ou correcções (ver anexo).
Incentivo fortemente os alunos a explicitar o que ainda não aprenderam, os
seus erros e imperfeições. É vulgar a dada altura ( neste momento já muitos o
fazem) entregarem-me trabalhos que não tendo conseguido resolver totalmente,
assinalam onde surge a dúvida ou onde “empancou”.
Estratégias de remediação
Ao definir as estratégias de remediação tivemos em conta que os alunos
têm conhecimentos, pelo menos informais que não podemos ignorar. Partimos para
uma remediação integrada no desenvolvimento de novos conteúdos, escolhendo
actividades onde interagissem esses e outros, já considerados oficialmente
aprendidos e que o teste nos indicou haver necessidade de trabalhar.
Dado que o aluno dá significado às coisas a partir daquilo que sabe,
preocupamo-nos por entender esse significado.
Por exemplo, numa aula de turnos tive a preocupação de observar porque
que é que só uma aluna considerou que a diagonal facial da face de cima dum cubo
e uma aresta da face de baixo se intersectavam. A explicação foi: “eu prolonguei
no desenho e vi que se encontravam neste ponto”.
Quando lhe perguntei: “E agora ainda achas que se encontram?”
-"Agora já percebi que uma coisa é o desenho, outra é aquilo que o
desenho representa e preciso de dizer para mim, qual deles vou usar para
raciocinar. Nunca tinha pensado nisto ! É por isso que foi bom eu ver no modelo.”
Ao desenvolver uma progressão interactiva da leccionação do
programa/remediação de dificuldades os alunos tomam consciência, na sua
actividade de descoberta, do que sabem e do que lamentam mais ou menos
conscientemente não saber, de modo autónomo.
Isso não dispensa um diálogo directo sempre que necessário com o aluno,
indagando as razões das suas dificuldades.
Uma experiência que resultou bem foi o modo como organizei a correcção
do teste diagnóstico. Para descobrirem a resposta certa, tendo errado, forneci
material manipulativo. Por exemplo para a questão 3 forneci os 15 cubos e
incentivei a explorarem a resposta; em dois alunos vi o espanto de não formarem
um cubo ao usar 4 cubos.
Para corrigir a questão das secções, desenharam-nas sobre o modelo,
viraram e reviraram e ficaram espantados de serem sempre quadrados.
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A correcção da questão da área do triângulo sugeriu-me a actividade das
alturas em GSP.
Na correcção da questão da fotografia reduzida usei várias cópias de
tamanhos diferentes obtidas por percentagem na impressora do computador (ver
anexo).
A correcção da questão do número de diagonais de um polígono deu
origem ao estabelecimento de diversas estratégias de contagem : (1) a partir dum
vértice desenhar todas as diagonais com a mesma cor, a partir do vértice seguinte
fazer o mesmo usando outra cor, sem pintar a que já está desenhada e assim
sucessivamente;(2) usar as letras dos vértices duas a duas, excluir o número de
lados e dividir por dois;(3) pôr as letras por ordem alfabética, ligar cada uma com as
da frente excepto com a consecutiva e com a última.
Sugestões /conclusões
Quanto à adequação do programa ao nível etário parece-me poder concluir
que se há desadequação é mais resultante das diferentes metodologias e hábitos
de trabalho com que chegam ao 10º ano do que às capacidades ou competências
cognitivas. De facto os alunos esperam e pedem que se lhes dite definições ou
conclusões do que têm de saber.
Não antecipam comentários nem frases articuladas nas justificações.
Compreendem mas depois não são autónomos na sua reflexão e síntese pessoal.
Não têm o hábito de usar o manual como livro de texto, usando-o, quando muito,
como fonte de enunciados de exercícios e problemas. Esperam que o professor
lhes diga passo a passo o raciocínio e o registo a fazer. Como não estão habituados
a experimentar para fazer matemática não são preguiçosos mas não levam a sério
nem a manipulação de materiais nem o uso do computador, que é encarado não
como instrumento de trabalho mas como instrumento de afirmação pessoal. Por
tudo o que foi dito, no 10º ano, tem de se investir tempo e outros recursos para criar
ambiente de trabalho e motivar e valorar formas diferentes de fazer matemática.
Das nossas observações tiramos algumas conclusões e formulamos
sugestões.
Todos os alunos devem ser incentivados a fazer modelos e a usá-los como
usam o papel e o lápis para resolver as suas questões e problemas quer de
geometria sintética, quer de geometria das coordenadas ou vectorial.
Riscando sobre eles ou modelando com micado ou com canetas, a
abstracção torna-se próxima da realidade concreta.
Deve ser permitido os alunos usarem este material durante os testes
escritos ou na resolução de problemas, isto é, em todas as actividades, inclusive as
de avaliação mais ou menos explicita, quer individual quer em grupo.
Revela a nossa observação que os alunos, a pouco e pouco, vão
naturalmente e ao seu ritmo libertando-se desta necessidade do modelo.
Não devem usar sempre o mesmo modelo pois assim mais facilmente se
fomenta a evolução do raciocínio exemplificativo ao raciocínio em situações gerais.
Mais uma vez estão presentes os hábitos de pensamento, os conceitos de
regularidade, de invariante e de variável.
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É importante a proposta de actividade significativa para os alunos
(significativa para a sua educação Matemática) e aqui tem um papel muito
importante o GSP.
Propor que desenhe figuras geométricas e indique algumas das suas
propriedades, não é nada aliciante para alunos de 10º ano; no entanto, sentem que
seria bom saber. Quando se lhes propõe, com o GSP (e com animação), descobrir
como se comportam as alturas dos triângulos de diferentes tipos, consegue-se
reunir a significância do ponto de vista do professor e do aluno, e também os seus
interesses, pelo menos os escolares.
Devemos propor actividades que não se esgotem rapidamente. Por
exemplo, a tarefa referida anteriormente das alturas do triângulo permite uma
actividade prolongada utilizando vários conceitos e produzindo uma grande riqueza
de resultados por conexões. Se usarmos o ortocentro, pode ser continuada de uma
forma dinâmica e quase mágica, usando a noção de lugar geométrico aplicada à
linha traçada pelo ortocentro variável quando a base do triângulo é fixa e o vértice
oposto se move sobre uma recta paralela à base. É o ponto oportuno para dar o
salto para as funções quadráticas, ou no momento de abordar este item, ir buscar
um trabalho anterior para o introduzir.
- 36 -
4.2.3. LUCINDA GOMES
Introdução
- 37 -
1. Caracterização das turmas
10ºC1
Idades 14 15 16 17
Nº de alunos 3 16 2 4
Nesta turma, existem 4 alunos a repetir a cadeira de Matemática pela primeira vez.
A distribuição dos alunos por sexos é mais equilibrada na turma B1 do que na C1.
Por idades a distribuição é muito semelhante.
Os alunos das duas turmas são oriundos das mesmas escolas E.B.2/3 e têm
comportamentos muito semelhantes.
Ao analisar as fichas individuais dos alunos pude constatar que:
- a Matemática para 3 alunos da turma B1 e 13 da turma C1 é uma das disciplinas
preferidas;
- a Matemática para 7 alunos da turma B1 e 4 da turma C1 é uma disciplina onde
sentem muitas dificuldades;
- um número significativo de alunos,18 da turma B1 e 8 da turma C1, não fazem
qualquer declaração relativamente à Matemática.
- 38 -
A generalidade dos alunos destas turmas parece que não tem uma má relação com
a Matemática, são intervenientes, aderem facilmente a novas propostas de trabalho.
- 39 -
3. As aulas
Já foi referida a importância que entendemos ter o facto de para os alunos estar
claro o que vão fazer, a metodologia de trabalho utilizada e a forma como o trabalho
desenvolvido vai ser avaliado. Nesse sentido, consideramos que seria muito
importante para a continuação do trabalho a primeira aula onde serão definidas as
linhas gerais do trabalho a desenvolver.
Esta aula foi preparada no sentido de:
1. apresentar aos alunos as linhas gerais do programa de Matemática;
2. analisar com maior pormenor o tema I do programa que será desenvolvido
durante o 1º período;
3. referir as formas de trabalho que iríamos utilizar;
4. clarificar, face aos métodos de trabalho, a forma como seria feita a avaliação ;
5. conhecer as expectativas dos alunos relativamente à Matemática e à forma
como ela é aprendida.
A aula desenvolveu-se em diálogo com todos os alunos, podendo no entanto
diferenciar duas fases:
1º - apresentei em linhas gerais o programa, as suas finalidades, o modo como o
iríamos desenvolver para atingir os objectivos definido e os processos de avaliação
que iríamos utilizar.
2º - discussão alargada em torno dos assuntos referidos.
Esta discussão foi clarificadora, permitiu-me perceber que os alunos que tenho este
ano na generalidade não tem uma má relação com a Matemática, não se inibiram
de expor as suas ideias, referiram que nos anos anteriores estudaram pouca
geometria e questionaram-me sobretudo em relação à avaliação.
“Professora, se não são apenas os testes a contar como vai ser?”
Discutimos então as actividades de exploração, os relatórios, os trabalhos
individuais ou de grupo e a forma como serão avaliados.
Falamos também sobre o teste diagnóstico que iriam realizar na aula seguinte . O
porque do teste, a necessidade de conhecermos a situação em que se encontram
relativamente às competências que é importante tenham desenvolvido e que
necessitamos continuar a desenvolver.
- 40 -
A aula terminou com uma sugestão minha – A leitura do texto de introdução ao
tema I , sobre o qual iríamos trabalhar depois do teste diagnóstico.
O teste diagnóstico, (ver anexo2), foi resolvido pelos alunos com tranquilidade e foi
corrigido de acordo com os critérios que tínhamos acertado em conjunto, (ver
anexo2).
Analisando os resultados pude constatar que :
- No 10º B1
- menos de 50% dos alunos resolveram correctamente as questões 1 e 4:
- as outras questões 3, 5, 7 foram resolvidas por quase todos os alunos;
- 21 dos 26 alunos que resolveram o teste acertaram em 5 ou mais questões;
- No 10º C1
- apenas 4 questões foram resolvidas por mais de 50% dos alunos;
- só uma das questões (questão 5) foi resolvida por mais de 80% dos alunos;
- 13 dos 26 alunos que resolveram o teste acertaram em 5 ou mais questões;
A primeira questão,(nas duas turmas), não foi resolvida por nenhum aluno.
Da análise dos resultados dos testes concluí que deveria propor aos alunos
problemas que envolvam:
! visualização e análise de situações;
! relações de semelhança;
! raciocínio proporcional;
! raciocínio matemático;
! transformações geométricas;
! relações entre áreas e entre volumes;
! conjecturas.
Como, seleccionamos as actividades para as doze primeiras aulas, de modo a que
os nossos alunos desenvolvessem estas e outras competências, não me pareceu,
(apesar dos resultados dos testes), dever alterar a planificação do tema.
A terceira aula
- 41 -
No módulo inicial refere-se que “alguns destes problemas poderão ser
substituídos, com vantagem por actividades ou problemas ligados ao mundo real
...”, assim, ajustando a planificação comum às condições da minha escola decidi
substituir a primeira actividade.
Como já referi, não temos disponível, na minha escola, sala com computadores
para as aulas de Matemática.
Decidi que iríamos começar por trabalhar com o livro de texto, (por isso lhes
tinha sugerido a leitura dos textos de introdução ao tema que estamos a iniciar).
Pretendia trabalhar competências elementares como:
Capacidade de leitura de textos matemáticos simples
Comunicação de ideias matemáticas simples
.../... (ver texto comum)
Assim, apresentei a seguinte proposta de trabalho para esta aula.
- 42 -
Propus-lhes que aceitassem o desafio final do texto - A Geometria que se vê – e
realizassem um trabalho individual durante a semana seguinte.
Quando propus este trabalho entendi não dever dar nenhuma indicação
especial sobre a forma como deveriam fazer o trabalho. Discutimos o desafio
proposto, mas, não como o poderiam “atacar”. Em Matemática na Educação Básica
refere-se em dado momento: “Ao entrar na escola, tem já conhecimentos informais
de Matemática que não podem ser ignorados” (p 24).
Como poderia então ignorar os conhecimentos e competências dos meus
alunos já com 9 anos de escolaridade?
Durante a semana em que andaram a fazer o trabalho em muitos momento
se voltou a falar dele, essencialmente os alunos pretendiam que eu aprovasse ou
não as suas opções. Uma frase muito presentes nestas alturas era: “é isto que a
professora quer?”
Foi árdua a tarefa de os fazer entender que no trabalho deveriam fazer o que
eles queriam fazer, fundamentando as suas opções.
No final da semana recebi os trabalhos e pude constatar o seguinte:
- A maioria dos alunos não sabia estruturar um trabalho;
- A generalidade dos trabalhos que realizaram eram meramente ilustrativos de
situações onde “viam” geometria.
Quando analisei os trabalhos com os meus alunos aproveitei para lhes dar
algumas informações sobre a forma como deveriam estruturar um trabalho e
discutimos também o desafio proposto até onde nos poderia levar e até onde eles
tinham chegado.
A partir deste momento os meus alunos passaram a ter outro cuidado na
estruturação dos seus trabalhos.
Dias depois, ao entrar na aula de uma das turmas, uma aluna mostra-me um
trabalho que tinha em cima da sua mesa e diz :” ’ta ber professora, o que nos
ensinou outro dia já me foi útil, tive que fazer um trabalho para outra disciplina e já o
estruturei como a professora nos ensinou”
- 43 -
Descobrindo:
- polígonos - act.1 do livro
- sólidos platónicos - act.2 do livro
A actividade 1 foi realizada pelos alunos em trabalho de pares. Alguns deram por
concluída a tarefa muito rapidamente, mas, quando questionados relativamente a
certas afirmações e justificações sentiram necessidade de retomar o trabalho e
repensar o que inicialmente tinham feito.
Depois de todos darem por concluída a tarefa discutimos a actividade em
grupo turma. Foi interessante a discussão em situações em que existiam opiniões
divergentes. Os alunos argumentaram e fundamentaram as suas opiniões. O meu
papel foi o de moderadora da discussão.
No final da aula propus como trabalho de casa :
Construir:
6 quadrados e 8 triângulos equiláteros (com abas) de lado 8 cm.
- 44 -
conclusões ou para “decidir” quem está certo quando no grupo há opiniões
diferentes sobre uma situação.
Procurei continuar a remeter para o grupo as questões que colocavam
simplificando-as de modo a que conseguissem continuar a avançar.
Todos os grupos conseguiram completar o quadro. Esta actividade foi
desenvolvida numa aula de turno, mas, penso que teria sido muito difícil conseguir
que decorresse nos mesmos moldes se fosse numa aula com a turma toda.
A segunda questão desta actividade foi trabalhada numa aula com a turma
toda. Nestas aulas prefiro que os alunos trabalhem em pares, (para evitar perder
tempo a alterar a organização da sala).
Como material de apoio, além do livro que está sempre presente tinham o modelo
do cubo e do dual.
Analisaram o modelo e viram que o dual do cubo era o octaedro .
Tiveram dificuldades em descobrir o que acontecia com os outros poliedro.
Em dado momento, um dos grupos que observava o cubo disse:
“reparem, o número de faces do cubo é igual ao número de vértices do dual,
os vértices ficam no centro das faces”.
Depois desta exclamação os grupos foram desenvolvendo o seu trabalho e
conseguiram completar a última parte da actividade.
Em discussão de grande grupo, com os dados que tinham registado não lhes foi
difícil chegar à relação de Euler.
Continuam a mostrar dificuldades em visualizar as situações se não tiverem
disponíveis os modelos para manipular.
- 45 -
“professora o que quer que faça?”
“o que é para fazer?”
“é para fazer isto? E agora?”
São algumas das expressões que ouvi com mais frequência neste inicio de
trabalho.
Chamei-lhes a atenção para uma citação de Saint Exupéry (p.35)
“Há que olhar muito para conseguir ver.”
Observei que todos os grupos tinham o cubo com líquido, assente na mesa sobre
uma face. Sugeri que analisassem, descrevessem e desenhassem essa situação.
Os alunos começaram então a fazer os seus primeiros registo e a procurar
situações em que as secções fossem diferentes.
A grande dificuldade dos alunos não foi encontrar diferentes secções no cubo mas,
relacionar o plano de corte com os elementos do cubo.
Continuam a requisitar com frequência a professora para confirmar as suas
“descobertas” ou para validar os seus raciocínios.
Esta actividade acabou por ser desenvolvida em três aulas:
Nas duas primeiras aulas os alunos desenvolveram a actividade desenharam as
secções do cubo que conseguiram observar e fizeram o relatório escrito. A terceira
aula foi utilizada para colmatar algumas situações que “falharam” nas observações
dos alunos.
Foram também analisados os relatórios escritos que os diferentes grupos fizeram, o
que foi escrito e o que poderia ser sobre cada situação, para que o que estava
escrito correspondesse à experiência realizada.
Os relatórios que os alunos fizeram sobre a actividade que realizaram eram muito
incompletos. A escrita pouco cuidada, a descrição e explicação das diferentes
situações pouco claras. Assim, senti que era necessário dar-lhes algumas
indicações sobre o que é um relatório, e a forma de o fazer.
Distribuí a cada aluno um guião para elaboração de um relatório e a escala de
avaliação de relatórios. (adaptados de documentos da Dr. Margarida Graça).
Discutimos em pormenor quer a forma de fazer um relatório quer o modo como ele
seria avaliado.
- 46 -
- Faz a planificação do modelo que tens;
- Procura responder às questões formuladas
Eu pretendia que os meus alunos não necessitassem mais que duas aulas para
desenvolver esta tarefa. Analisando a actividade que ia propor aos meus alunos e
tendo em conta as dificuldades que eles ainda tem a trabalhar autonomamente,
conclui que seria uma actividade que iria demorar demasiadas aulas a realizar e
explorar. Assim decidi introduzir algumas alterações:
Todos os modelos referidos na actividade estariam disponíveis para os alunos.
Os grupos de trabalho não iriam construir os modelos, mas apenas planificá-los.
Cada grupo de trabalho resolveria apenas duas das questões sendo uma delas a
questão 2.
A actividade foi desenvolvida em aula de turno. Em cada turno existem 3 grupos de
trabalho. Assim, a cada grupo seriam distribuídos os modelos correspondente ás
questões que estivessem a resolver:
Grupo 1:- Trabalhou com os modelos referentes às questões Q1 e Q3 (ver figuras 1
e 3 em anexo).
- 47 -
Esta actividade foi concluída em três aulas. Nas duas primeiras realizaram a tarefa
e o respectivo relatório. Na terceira aula, cada grupo apresentou o seu trabalho,
falando por sugestão minha com mais pormenor sobre a questão que os outros
grupos não tinha trabalhado.
Na apresentação, verifiquei que os alunos sentem mais dificuldade em
questionar os colegas (medo de os prejudicar?) do que em questionar a professora.
Que, ao apresentarem os seus trabalhos não tem a mesma vivacidade que
demonstram quando estão a trabalhar no seu grupo, denotando dificuldade na
comunicação das ideias que trabalharam e na explicação das conclusões a que
chegaram.
Os relatórios foram avaliados de acordo com a grelha que lhes tinha sido
distribuída a quando da discussão de como se faz um relatório.
A generalidade dos relatórios tinham uma apresentação fraca, com as ideias
vagamente apresentadas. Cada relatório foi analisado com o grupo relacionando o
que eles fizeram, o que escreveram e o que apresentaram. Propus-lhes que
reformulassem o relatório nos aspectos menos conseguidos.
- 48 -
alunos, às dificuldades que ainda subsistem e às competências que ainda precisam
continuar a ser desenvolvidas.
5 – Ponto da situação
- 49 -
Ainda há muito trabalho a fazer...
- 50 -
4.2.4. LURDES LIMA
Introdução
"No papel de mediador que exerce, o professor não é neutro, visto que
se compromete inteiramente na situação pedagógica com aquilo em
que acredita, com aquilo que faz, com aquilo que é"
(Postic,1990)
♦ Aula de apresentação
♦ Elaboração do teste diagnóstico
♦ Escolha das actividades para execução nas aulas
- 51 -
Só 11 alunos têm computador em casa e 5 destes disseram que não o
utilizam porque não sabem.
10ºB (CIENTÍFICO-NATURAL)
Turma com 27 alunos - 15 raparigas e12 rapazes. As idades estão
compreendidas entre os 14 e 16 anos:
♦ 4 alunos com 14 anos
♦ 19 alunos com 15 anos
♦ 4 alunos com 16 anos
São alunos muito interessados e atentos com bastantes expectativas de
futuro.
Todos os alunos têm computador em casa com excepção de três.
Aula de Apresentação
Como foi referido anteriormente, na aula de apresentação seriam focados
três pontos fundamentais: o programa, a metodologia de trabalho e a avaliação.
Comecei por referir que o programa do 10º ano (bem como o dos anos
seguintes) se desenvolve por três grandes temas. No 1º período o tema Geometria,
no 2º período o tema Funções e no 3º período o tema Estatística.
Iniciaríamos o 10º ano com Geometria no Plano e no Espaço.
- 52 -
♦ ao longo do ano haveria aulas expositivas, aulas com trabalho
em pares ou em ternos (quando estivessem nos computadores) e aulas
em grupos no máximo de 5 alunos;
♦ nas 12 primeiras aulas o trabalho seria realizado em grupo e em
pares ou ternos. Foi-lhes explicado que o trabalho em grupo aumenta a
qualidade das aprendizagens e favorece a aquisição de conhecimentos
devido à interacção entre eles. Durante a sua vida encontrariam muitas
situações que requerem trabalho em equipa pelo que quanto mais cedo
começassem melhor saberiam enfrentá-las com eficácia.
Teste Diagnóstico
O teste diagnóstico foi construído em conjunto e aplicado nas duas turmas.
Assim, do total de 10 competências, tenho:
10º A:
15 alunos com menos de 5 competências
7 alunos com 5 ou mais competências
1 aluno não fez teste diagnóstico
10º B:
6 alunos com menos de 5 competências
21 alunos com 5 ou mais competências
Não houve nenhum aluno (em ambas as turmas) que tivesse respondido
certo à primeira questão
Relativamente à pergunta 4 só dois alunos na turma A responderam
correctamente enquanto na turma B foram nove
As perguntas em que quase todos os alunos acertaram em ambas as
turmas foram as perguntas 5 e 7.
- 53 -
Actividades para Execução na Aula
As actividades,
♦ loucura do ponto médio
♦ polígonos e sólidos platónicos
♦ cortes num cubo
♦ relações métricas
foram escolhidas por dois motivos:
1. para dar uma linha de orientação quanto aos conteúdos mas
com suficiente flexibilidade no sentido de ser aplicado por todos os
elementos do grupo
2. para dar cumprimento ao indicado na resolução de problemas
do módulo inicial.
Actividade 1
Organização e Gestão da Aula
- 54 -
♦ a estrutura da actividade: as questões até à 8 eram para serem
resolvidas com papel e lápis e as 9 e 10 eram resolvidas com sketchpad.
Foi também explicado porque estavam algumas palavras a negrito;
♦ no final da questão 8 os alunos expunham as conclusões,
principalmente a forma como tinham resolvido as questões. Depois foi
feita uma síntese final;
♦ sempre que julgaram necessário, puderam utilizar todo o
material existente nos armários;
♦ o meu papel foi o de observadora/ moderadora, só discutindo
com um grupo de alunos ou mesmo com toda a turma se as dúvidas
fossem comuns ou se a situação o justificasse.
- 55 -
O meu papel foi mais o de moderador.
Foi feita a síntese final pondo em evidência o que tinha sido aprendido e um
ponto de situação quanto ao trabalho dos diferentes grupos. Disse-lhes que alguns
grupos não estavam a funcionar porque havia elementos que não trabalhavam ou
perturbavam o seu funcionamento. Saliento que não mencionei qual o grupo ou
grupos que não funcionavam.
Perguntei se queriam continuar com os mesmos grupos ou fazer alguma
alteração. Houve alteração dos grupos que foi proposta pelos que sentiram que não
estavam a funcionar. Eles próprios sugeriram o tipo de modificação que pretendiam
e que foi feita (isto passou-se em ambas as turmas).
O número de aulas que eu tinha previsto não foi cumprido. Tive mais uma
aula no 10ºB e duas no 10º A porque aquando da exposição dos grupos tive de os
questionar constantemente para que fossem dadas as justificações necessárias.
- 56 -
Foi-lhes apresentada a actividade 2 e indicado o material que poderiam
utilizar: polydron, polígonos de cartolina com elásticos, sólidos já construídos.
A metodologia de trabalho utilizada foi a mesma.
Esta actividade correu bastante melhor porque, por um lado não era a
primeira actividade deste tipo e por outro porque podiam manipular material e
construir os sólidos platónicos.
Durante a exposição a turma B teve oportunidade de exprimir e
fundamentar as suas opiniões. Desenvolveram a sua capacidade de comunicar
raciocínios oralmente e por escrito.
Por exemplo, alguns grupos explicaram porque não podiam formar nenhum
sólido platónico com o hexágono regular.
Houve dois grupos que não chegaram a esta conclusão mas resolveram
toda a actividade embora tivessem dificuldade em registar as conclusões no quadro
(no que diz respeito à amplitude de cada ângulo e esboço plano das faces das
faces concorrentes em cada vértice).
Nesta actividade já se verificou alguma discussão devido à justificação de
não haver um sólido platónico em que entrasse o hexágono regular e também ao
esboço plano das faces concorrentes em cada vértice porque alguns não sabiam
desenhar.
Na turma A, apesar da actividade ter corrido melhor em termos de
funcionamento dos grupos, foram conseguidas algumas conclusões e registos à
base de questões por mim colocadas.
As aulas que tinha previstas para esta actividade (3 aulas) foram cumpridas.
No final da actividade tinha conseguido dados sobre todas as competências
previstas observar nesta actividade e em todos os grupos de ambas as turmas.
- 57 -
Cortes num Cubo
Esta actividade foi proposta da seguinte forma (não foi escrita no quadro
nem dada em ficha de trabalho):
A proposta feita desta forma teve como objectivo observar como os alunos
pegavam na questão e a trabalhavam.
A estrutura de todas as aulas foi sempre a mesma:
♦ Introdução da actividade feita pelo professor e iniciada pelos
alunos
♦ Execução da tarefa
♦ Apresentação dos resultados
♦ Discussão
♦ Síntese
- 58 -
outros que as adquiriram mas dependendo da situação (por exemplo conseguem
utilizar a visualização na análise duma situação simples mas não o conseguem
numa situação com grau de dificuldade maior)
Foi-lhes dito que o objectivo era que os alunos fizessem relatórios das
experiências realizadas tal como tinha referido na aula de apresentação; além disso
na turma A pedi-lhes também que completassem, com investigação fora da aula, a
experiência proposta na aula.
- 59 -
Análise da Experiência
Seria bom que este método de trabalho fosse também uma constante nas
aulas do 3º ciclo pois assim a mudança não seria tão angustiante para os alunos
como o foi.
- 60 -
4.2.5. MANUELA SIMÕES
Introdução
Por tudo o que atrás fica dito a minha participação centrou-se sobretudo no
trabalho comum, intenso na troca de opiniões e partilha de saberes, antes do início
das aulas, durante o primeiro bloco de aulas e na hora das conclusões e
recomendações.
Ainda assim, era opinião do grupo que uma importante vertente da nossa
acção poderia passar por um trabalho colaborativo levado mais a fundo, passando
pela observação mútua de aulas, com o objectivo de conjuntamente analisarmos o
que poderia estar menos bem, o que poderia ser aperfeiçoado, enfim, que medidas
poderiam ser encontradas para que evoluíssemos como professoras e para que
esse desenvolvimento revertesse a favor dos nossos alunos actuais e/ou futuros.
Questionadas sobre a validade deste tipo de acção procurámos
documentar-nos tendo constatado ser uma técnica referida e usada por J.P.Ponte et
al ( 1998: 33-37) e Paulo Abrantes et al (1999: 125)
Um dos aspectos mais importantes para mim, e que considero importante
frisar neste ponto, é o de termos sempre conseguido, e neste trabalho para esta
Oficina isso sentiu-se de maneira ainda mais acentuada, até aqui fazer da
diversidade das nossas realidades escolares, das nossas formas de ser e encarar a
vida, um propulsor de enriquecimento pessoal, passando por uma enorme vontade
de partilhar , de colaborar, de progredir...
- 61 -
Planificação da Observação
Não me pareceu indicado estar presente logo nas primeiras aulas uma vez
que considerei que turma e professora estariam numa fase de conhecimento e
adaptação mútua. Assim pensei que o mais adequado seria assistir a algumas das
aulas mais perto do final deste primeiro bloco de aulas de forma a que, eu e a
Lurdes, pudéssemos avaliar de uma forma mais global o caminho já percorrido e a
partir daí pensar em estratégias futuras, não apenas para aquelas turmas em
questão, mas para a transposição de todo este trabalho para o grupo e para o
Acompanhamento.
A Observação
- 62 -
As aulas observadas foram duas e propositadamente de turmas diferentes
com estruturas bem distintas, escolhidas por comum acordo e após conhecidos os
objectivos em vista para essas aulas em particular:
i) Uma das aulas observadas foi a da turma do 10ºB, numa aula de
turno, portanto com o número de alunos reduzido a cerca de
metade
ii) A outra aula foi da turma 10ºA numa aula com toda a turma
Ambas a aulas decorreram no Laboratório de Matemática, com acesso a
todo o tipo de material, desde computadores a manipuláveis e livros de
consulta.
i) Nesta aula, os alunos após terem explorado cortes num cubo nas aulas
anteriores, iriam expor as conclusões a que cada grupo tinha chegado, ou seja qual
o tipo de secções que tinham encontrado e como definiriam os planos que os
originam.
Os alunos encontravam-se assim divididos em grupos. Cada grupo, na sua
vez, escolhia um elemento para ir ao quadro apresentar as suas conclusões,
cabendo aos outros grupos questioná-lo sempre que houvesse qualquer coisa com
que não concordassem ou que não compreendessem.
O papel da professora seria o de moderadora e catalisadora da discussão,
questionando oportunamente os intervenientes.
ii) Esta aula realizou-se numa fase posterior à aula da outra turma. Ou seja,
em cada turno cada grupo já havia feito a sua exposição, as conclusões tinham sido
tiradas e agora com esta aula a professora pretendia finalizar o tema dos cortes no
cubo. Os alunos estavam também agrupados em grupo.
A professora colocou no quadro uma situação em que era dado um cubo e
3 pontos. A partir daí cada grupo devia elaborar uma pequena redacção em que
descreveria como obter a secção a partir dos 3 pontos dados e como definiria o
plano de corte.
Posto isto, os alunos deitaram mãos à obra ( bem, nem todos!) enquanto a
professora andava por entre os grupos à medida que estes a solicitavam.
Após a Observação
Conclusões imediatas :
- Mais do que dificuldades a nível dos conteúdos abordados, os alunos
revelaram dificuldades em trabalhar de um certo modo. Revelaram não
possuir hábitos de trabalho autónomo em grupo: muitos dos grupos pura
e simplesmente paravam quando tinham uma dúvida que não era
prontamente atendida pela professora. Outros nem sequer se mostraram
capazes de por si próprios iniciarem a tarefa.
- Os alunos não revelaram estar habituados a discutir oralmente ideias
matemáticas: não questionaram, não argumentaram. Por exemplo, na
aula de exposição o aluno que expunha fazia-o directamente para a
professora buscando a sua aprovação e aparentando estar à espera que
esta completasse o seu raciocínio, ou seja, à espera de que a partir de
meias- palavras a professora como que “traduzisse” para o resto da
turma – o que nunca aconteceu.
- 63 -
Simultaneamente aqueles que ouviam olhavam constantemente para a
professora procurando aprovação ou desaprovação em relação ao que o
colega dizia. Só a muito custo e perante numerosas interpelações da
professora é que alguns acabaram por questionar um pouco os colegas
que estavam no quadro.
Reflexões Finais
Tudo o que tenho vindo a referir relativamente ao que foi observado tem a
ver com um certo tipo de papel, quer da parte do professor - facilitador da
aprendizagem - quer da parte do aluno – agente activo e interveniente da sua
própria aprendizagem. Papéis estes que, segundo a minha opinião, deveriam ser
trabalhados desde muito cedo. Pareceu-me manifesto que na nossa Escola tal
poderá não acontecer. Das conversas no grupo disciplinar ressalta uma enorme
preocupação ao nível da transmissão de conhecimentos e nada mais. Claro que
esta forma de trabalhar se torna muito mais complicada numa aula não centrada no
professor, com um número excessivo de alunos por turma e os cada vez mais
graves problemas disciplinares. Mesmo assim penso que todos os professores
terão como obrigação reflectir sobre estas questões, nomeadamente no seu papel
na sala de aula, e não parar de tentar melhorar as condições de trabalho dos
alunos.
- 64 -
depois façamos uma reflexão final conjunta sobre a forma como tudo correu, temos
ficado sempre com a sensação de que o nosso trabalho em comum poderia ser
muito mais rico se pudéssemos partilhar também a aplicação do que planeámos
assistindo às aulas uma da outra, pois com a observação pode-se encontrar a
fundamentação da nossa prática. Até agora tal nunca se concretizou porque
acabamos sempre por definir outras prioridades, de ordem vária, incompatibilidades
de horário e tudo aquilo que nos vai preenchendo o dia a dia, acabando sempre por
decidir que pode ficar para o dia seguinte.
Esta oficina acabou por criar a prioridade e daí esta necessidade já antiga
ter acabado por se concretizar.
- 65 -
5. REFLEXÕES FINAIS
Exemplo 1
Exemplo 2
- 66 -
Competências observadas 10º Desporto:
Total alunos: 21
COMPETENCIAS ADQUIRIDAS NÃO
ADQUIRIDAS
C1 13 8
C2 7 14
C4 0 21
C7 11 10
C8 3 18
C9 14 7
C11 0 21
C12 14 7
C13 11 10
C14 5 16
C15 15 6
C17 5 16
C20 12 9
C24 0 21
C25 2 19
C34 0 21
- 67 -
Nesta perspectiva, poderemos vê-los apropriando-se de novas ideias e
instrumentos de trabalho, dominando-os progressivamente e ficando assim com
mais amplas e mais profundas possibilidades de acção e reflexão."
Pensamos ter encontrado pistas válidas para propor aos nossos colegas em
alternativa às suas preocupações e dificuldades expressas pelas expressões :
♦ não têm bases nenhumas,
♦ desde o início vi que não ía longe,
♦ o que é que terão andado a fazer nestes anos todos,
♦ como conseguir fazer as revisões necessárias se nem tempo
temos para dar o programa?
- 68 -
6. BIBLIOGRAFIA
Abrantes, P:; Serrazina, L:; Oliveira, I. (1999). A Matemática na Educação
Básica. Lisboa : Ministério da Educação – Departamento da Educação Básica.
Jorge, A M.; Alves, C.; Fonseca, G.; Barbedo, J. (1996) Infinito 10. Porto :
Areal Editores
- 69 -
7.ANEXOS
TESTE DIAGNÓSTICO
- 70 -
Teste Diagnóstico
Assinala com uma cruz (x) a única resposta certa em cada questão
1. Tenho duas fotografias em que uma é exactamente uma redução para metade
da outra. Na maior há um mastro de uma bandeira que mede 10 cm. Na
fotografia reduzida esse mastro mede:
3- O João tem 15 cubos. Com cubos desses conseguiu fazer um cubo maior. Para
isso usou :
- 71 -
5- A figura representa a imagem de um relógio reflectida no espelho.
Neste momento são
(2,3)
(A) Uma
(B) Seis
-2
(C) Três
(D) Quatro
G
7- Num mesmo cubo estão representados dois polígonos
( a sombreado na figura).Destes podemos dizer que
F
D C
obliquângulo
E
(C) Têm perímetros diferentes
(D) Têm áreas diferentes
2
1 3
- 72 -
b) O movimento que transforma o triângulo 1 no 2 é uma
(A) Rotação
(B) Translação
(C) Simetria axial
(D) Ampliação
1- C
2- A
3- B
4- B
5- C
6- C
7- A
8- a) C
b) A
1- C1, C2 e C11
2- C1, C6, C7 e C12
3- C1, C8 e C12
4- C1, C6 e C8
5- C1 e C5
6- C3 e C4
7- C1, C7, C9 e C12
8- C1 e C5
Competências:
C1- Aptidão para utilizar a visualização na análise de situações
C2- Aptidão para reconhecer relações entre elementos de figuras semelhantes
C3- Aptidão para reconhecer o significado de fórmulas de áreas e volumes
- 73 -
C4- Aptidão para utilizar fórmulas no cálculo de:
♦ Áreas
♦ Volumes
C5- Aptidão para identificar transformações geométricas
C6- Aptidão para fazer conjecturas
C7- Aptidão para utilizar modelos geométricos na resolução de problemas reais
C8- Aptidão para raciocinar matematicamente:
♦ Explorando situações problemáticas
♦ Procurando regularidades
♦ Pensando de maneira lógica
♦ Formulando generalizações
C9- Aptidão para compreender o significado da forma de uma figura geométrica
C10- Sensibilidade para relacionar geometria com a arte e com a técnica
C11- Aptidão para usar o raciocínio proporcional em problemas diversos
C12- Aptidão para utilizar o raciocínio espacial na análise de situações
- 74 -
7–2 Anexo da Parte Individual de Judite Barbedo
- 75 -
Escola Secundária Filipa de Vilhena
Actividades sobre o poliedro que construímos no ano
2000 - Ano Mundial da Matemática V
á
ao jardim da Escola, entre no portão, não o da porta principal, no outro abaixo e
observe:
3- Que relação existe entre uma aresta de metal e um dos lados do rectângulo?
- 76 -
9.6-Que nome tem esse poliedro que construiu mentalmente?
11-Repare num dos rectângulos de vidro. Pode afirmar-se que ele define um
plano de simetria da figura .
Encontre uma justificação para essa afirmação.
Será de simetria o plano definido
por cada um dos rectângulos?
GINÁSIO
A VISTA 1
B
J
A
R
D
I
M
C POLIEDRO
PORTÃO
VISTA2
- 77 -
ACTIVIDADE 1: Uma investigação com quadriláteros
A B
A B
A B
C D C D
C D
10- A que condições tem que obedecer o quadrilátero [ABCD] para que o
quadrilátero que se obtém unindo os pontos médios dos seus lados seja:
- um rectângulo
- um losango
- um quadrado
- 78 -
A-Os triângulos e suas alturas
1- Marcar o ponto A.
2- Construir uma recta AB ;a tracejado com Display , seguido de Line Style .e
ainda Dasched
3- Marcar um ponto C fora da recta AB
4- Seleccionar C e a recta AB , com Construct traçar recta paralela seguido de
Point on Object para nela criar o ponto D.
5 Seleccionar C e com Display seguido de Hide point esconder C.
6 Seleccionar D e a recta que passa em D e em EDIT clic Animate e de seguida
Normally
( surge botão de animação).
7 – Seleccionar A e D traçar, a tracejado, a recta AD O mesmo para a recta DB.
8 – Seleccionar A e DB para com Construct traçar perpendicular a DB e de
seguida com Construct o ponto de intersecção M
9 - por B traçar perpendicular a DA e o ponto de intersecção N
9- por D traçar perpendicular a AB e o ponto de intersecção P
10-Seleccionar A, B e D, com Construct traçar segmento e com Display ,
seguido de Line Style .e ainda Thic pôr a grosso e colorir a vermelho ( forma
o triângulo )
11-Seleccionar D e P e traçar segmento ( a altura baixada de D para o lado
oposto [AB]).
12--Seleccionar A e M e traçar segmento ( a altura baixada de A para o lado
oposto [DB]).
13-Seleccionar B e N e traçar segmento ( a altura baixada de B para o lado
oposto [AD]).
14-pôr etiqueta com a Mão no ortocentro.
15- clic no botão de animar.
Observar e registar no caderno as observações sempre acompanhadas dum
esboço correcto da figura
1. O que acontece às alturas quando o triângulo
a)é acutângulo ?
b)é obtusângulo?
c)é rectângulo?
d)é equilátero?
e)é isósceles?
f)é escaleno?
Explorar em cada alínea os casos que te pareçam diferentes
- 79 -
19- abre Measure com CALCULATE determina a área de triângulo pela fórmula.
três vezes usando as diferentes alturas.
Tira conclusões.
B -As alturas dum triângulo cujos vértices são dados pelas suas
coordenadas
Tira conclusões.
- 80 -
8- Seleccione A clic clic e assim está A escolhido para centro de uma rotação.
Seleccione o segmento [AB] e B e com Transform faça Rotate digite 30º e
ok.( aplicou à a aresta [AB] uma rotação de centro A de 30 º).
De seguida com Transform faça Dilate e mude 1 para 2 e 2 para 1 ( está a
aplicar a [AB] uma redução de razão 1/2 ) Deve ver um ponto B``, mude para
E esconda AB´ e traceje AE Tem a aresta [AE] invisível.
9- Seleccione AE, por esta ordem, e com Transform seguido de Mark vector
"A->E"marque vector AE. Selecione toda a face [ABCD] e com Transform
seguido de Translat crie a face de trás do cubo Mude as letras de modo a
que fique [EFGH]
10-Selecionando os pontos convenientes construa os restantes segmentos das
arestas devendo as invisíveis ser a tracejado.
11- Grave com nome «cubo», Sempre que precisar de um desenho do cubo em
perspectiva use este seckch. Verifique que pode mudar o tamanho da aresta
e portanto do cubo!
12- COORDENADAS dos vértices do cubo
Abra o secktch e grave de imediato com o nome de «coorcubo».
1- Seleccione os pontos EH e trace semirecta dê nome z , tem o eixo das cotas
e E a origem dum referencial.
2- Seleccione os pontos EF e trace semirecta dê nome y , tem o eixo das
ordenadas.
3- Seleccione os pontos EA e trace semirecta dê nome x , tem o eixo das
abcissas.
4- Tome para unidade o comprimento da aresta, Com a mão clic sobre as letras
dos vértices e escreva as respectivas coordenadas.
5- Grave
6- Grave de novo mas agora com o nome «COORTET»
7- Desenhe noutra cor um tetaedro «dentro» do cubo quais são os seus vértices
e as respectivas coordenadas ?
8- Grave
9- Grave de Novo agora com o nome « CoordOct»
Apague tudo do tetraedro, de modo ficar só com o referencial e o cubo
1- Construa o dual do cubo.
2- Escreva as coordenadas dos vértices do octaedro
3- Grave
- 81 -
Registo de Informações - Grelha
1 2 3 4 5 6 7 8 ... ... ... ... ... ... 25 26 27 28
Alunos
Parametros
Participação
no trabalho
Estratégias de
investigação
Reconhecimen
to de conceitos
Verbaliza
raciocínios
Discute
processos
Argumenta
com lógica
Linguagem
simbólica
Poder de
síntese
Precisão
Identifica os
dados
Planifica a
questão
linguagem
clara
sem erros
Resolução
completa
Resposta final
Interesse e
iniciativa
- 82 -
Escola Secundária Filipa de Vilhena
Grelha de correcção do teste diagnóstico de Setembro 2000 10 º
Escolha múltipla
Qu 1 2 3 4 5
estões
Aluno
C C C D A 2
C C B D D 3
C D D D A 2
C D A D C 3
D C D D A 1
B D C D C 1
B C C D D 1
C D C D C 3
B A D D C 2
C D D C C 2
C B B B C 4
C C B D B 3
C A D D C 3
D A B B B 1
B C C B B 0
C C B D C 4
C D D D A 2
C A D D C 3
C A A D A 2
C D D D C 3
D A B D C 3
FALTOU FALTOU FALTOU FALTOU FALTOU F
B C D D B 1
C C B A D 2
C B A D C 4
C A N/R D C 3
D D D C B 0
C D C C C 2
Certas/Errad 18C/ 0A 5B 2 B/ 7 A 9C 7B/ 3 A 6C 20 D/1A 3B 14 C/ 5A5B 12
as 4D 9D 10D 3C 3D P
15
N
- 83 -
COMPETÊNCIAS:
- 84 -
processos de resolução
C28- Capacidade para analisar os erros cometidos e ensaiar estratégias
alternativas
C29- Capacidade de decidir sobre a razoabilidade de um resultado
C30- Predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações
matemáticas ou
não matemáticas
C31- Gosto por investigar relações numéricas
C32- Aptidão para explicar métodos e raciocínios que foram usados na resolução
de problemas
C33- Predisposição para procurar e explorar padrões geométricos
C34- Gosto por investigar propriedades e relações geométricas
- 85 -
Escola Secundária Filipa de Vilhena
Grelha de correcção do teste diagnóstico de Setembro 2000 10 º
2ª parte
Questões 1 2 3 4 5
Aluno
1245 4+ ++ ++ Do fim para o
2- N/R princípio
2*2*2*2=16
3 6++ + + Não soube 16
N/R ler coord,
(grau)
3 6+ erro valor E+ Erra a 2+2 4+4 8+8=16
E Iguais
12345 MB texto E+ ++ just 2+2 4+4 8+8=16
corrido +
35 2+ +E ++ x:2=2;x=4
aritmética/ 1- E x.2=4; x:2=8; x=16
35 6+ EE E + - n/j 32:2=16 16.2=4
aritmética/ erro de valor 2n n?
Texto 35 arit 6+ erro valor EE EE 16/2(divisão
E encadeada)
8/2 4/2 2
35 4+ erro valor ++ EE 2*2 4*2 8*2
aritmética/ E R:16
12345 6+ + ++ ++ Explica
sistema E 2*2*2*2=16
Texto 3 5 Comboio +E EE 6
anda para E
trás no t.
12345 6 ++ ++ ++ Ind x
(27)2 x-(x/2+x/4+x/8)=2
R.16
Texto3 5 6 ++ E+ ++ 22 23 2 4 trabalha a
E sequência e R:16
Texto3 5 6+ erro val. ++ ++ Começa com x
+ desiste
2*2*2*2=16
Texto3 5 5+ E+ ++ Explica
E 2*2*2*2=16
Texto3 5 4+ E+ EE 16
1*4*4*4*4*
4*4
Texto3 5 5+ erro valor +E ++ X/8=2 16
48
Texto3 5 6 + erro val E + EE 2*2*2*2=16
explic c/val. E
particular
Texto3 5 erra Textoc/signif E+ +(por 2*2 4*2 8*2
os cálculos icado,erro de + diferença) R:16
valor +
- 86 -
Texto3 5 4+ +E E + 2+2 =4 4+4=8
imprecisão E 8+8
1234 6+ erro E+ EE R : 16 mas
valor + confirma
3 3+ 1 E+ ++ 2*2 4*2 8*2
ambígua E R:16
5
5 6+ EE N/ident 16 explica
imprecisão E coord. +
5 1+ 2 - EE EE 16->8->4->2 r:16
E
12345 6 + Algo EE ++ Mbem explicado 16
vagas E
5 texto 2+ 2+ EE EE 16
E
5 3+ 1- EE ++ 16
E
5 texto e usa 2 - EE EE 16
+ em vez de E
-!
APRECIAÇÃO GLOBAL
Elementos de interpretação dos registos do quadro da 2ª parte
1.-usa incógnita
2.-identifica a incógnita
3.-regista raciocínios
4.-usa equações
5.-formula resposta ( usa unidades)
1ª QUESTÃO
Processos algébrico, aritmético e por vezes mistura
2ªQuestão
Há textos corridos totalmente significativos mas há textos com o número pedido de
afirmações onde a quantificação é feita com «ligeireza» e muito imprecisa.
3ª Questão
Onde está + o aluno respondeu certo onde está E respondeu errado.
Regista-se pouca capacidade de concentração e pouca precisão nas dimensões do quadrado,
falhas em maior número no círculo.
- 87 -
As maiores dificuldades foram encontradas na b) no detectar da regularidade e na
extrapolação para o valor numérico da área da figura a imaginar.
4ª É de realçar que, pelo menos dois alunos, não reconheceram o significado das coordenadas
de um ponto.
A maior dificuldade foi a de ao fixar a base como sendo o lado horizontal dado que assim a
altura «sai » fora do triângulo.
Foi tentado usar o lado maior para base e assim foi complicado encontrar a altura
correspondente .
Só um aluno usou o processo de obter a área por decomposição de figuras : diferença da
áreas de dois triângulos rectângulos com a mesma altura e bases horizontais.
5ª questão
Todos acertaram excepto uma aluna.
Na explicação do processo verificamos as seguintes falhas:
*variável não identificada
*uso da mesma letra com significados diferentes não identificados
*uso incorrecto do sinal de #
*resposta não formulada
- 88 -
GRELHA DE CORRECÇÃO TESTE DIAGNÓSTICO
comp.observ.
Nº alunos
QUESTÕES TOTAL DE
COMPETÊNCIAS
%
1 2 3 4 5 6 7 8 a) 8 b)
- 89 -
AVALIAÇÃO FORMATIVA: TESTES + AULAS OUTUBRO 2000
- 90 -
GRELHA DE AVALIAÇÃO
- 91 -
ACTIVIDADE 1:
COMPETÊNCIAS
1- C9, C15
4- C1, C9 e C14
5- C19 e C21
6- C21 e C23
10- C8, C12, C14, C16, C17, C24, C25, C27, C28 e C32
- 92 -
7.2. Anexo da Parte Individual de Lucinda Gomes
- 93 -
GRELHA DE CORRECÇÃO TESTE DIAGNÓSTICO
comp.observ.
Nº alunos
QUESTÕES TOTAL DE
COMPETÊNCIAS
%
1 2 3 4 5 6 7 8 a) 8 b)
1 A D ✔ A ✔ B ✔ ✔ B
2 A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
3 A ✔ ✔ A ✔ B ✔ B ✔
4 A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ B
5 A E D ✔ ✔ ✔ ✔ B ✔
6 A ✔ ✔ A ✔ --- ✔ B ✔
7 A C ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ B
8 A E ✔ C ✔ B ✔ B B
9 A ✔ ✔ C ✔ ✔ ✔ B B
10 A ✔ ✔ A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
11 A ✔ D A ✔ A ✔ ✔ ✔
12 A ✔ --- A ✔ B ✔ B B
13 A E D A ✔ ✔ --- ✔ ✔
14 A ✔ ✔ C ✔ ✔ ✔ B ✔
15 A ✔ ✔ A ✔ B ✔ ✔ B
16 A C ✔ C ✔ ✔ ✔ B ✔
17 A ✔ D A ✔ ✔ ✔ ✔ B
18 A D ✔ A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
19 A ✔ ✔ A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
20 A E ✔ A ✔ ✔ ✔ ✔ B
21 A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
22 A B ✔ C ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
23 A ✔ ✔ A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
25 A B ✔ A B B ✔ ✔ B
26 A D ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ B B
27 A A ✔ A ✔ ✔ ✔ ✔ ✔
- 94 -
Registos Diários:-Tma data: / /
Nome Ocorrências
T.G. e/ou aulas
T.P.C.
Obs.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
- 95 -
Participação no trabalho de grupo
Nome_________________________________________________
Ano______ Turma______
Actividade_________________________________ Data_________
Revela criatividade.
- 96 -
Guião para a elaboração de um relatório
• Título
• Descrição do problema
conclusão.
• Data
- 97 -
Registos Diários:-Tma data: / /
Nome Ocorrências
T.G. e/ou aulas
T.P.C.
Obs.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
- 98 -
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIOS
4 3
A ideia principal está comunicada A ideia principal está comunicada de
com clareza e maturidade.
modo satisfatório.
As ideias estão bem organizadas do
As ideias estão organizadas de modo
ponto de vista lógico.
satisfatório.
O conteúdo está bem desenvolvido.
O conteúdo é aceitável.
A linguagem (incluindo vocabulário) é
A linguagem é satisfatória.
boa ou excelente.
Á estrutura gramatical (incluindo
Á estrutura gramatical (incluindo
pontuação) é satisfatória.
pontuação) é boa ou excelente.
A apresentação (incluindo a ortografia)
A apresentação (incluindo a ortografia)
é satisfatória.
é boa ou excelente.
2 1
A ideia principal está vagamente A ideia principal não está clara.
apresentada. As ideias estão muito mal organizadas.
As ideias estão mal organizadas.
O conteúdo é muito pobre.
O conteúdo está mal desenvolvido.
A linguagem (incluindo vocabulário) é
A linguagem (incluindo o vocabulário)
inadequada.
é algumas vezes pouco apropriada.
A estrutura gramatical (incluindo a
A estrutura gramatical (incluindo a
pontuação) é muito incorrecta.
pontuação) contém erros.
A apresentação (incluindo a ortografia)
A apresentação (incluindo a ortografia)
é muito má.
é fraca.
- 99 -
7.3. Anexo da Parte Individual de Lurdes Lima
- 100 -