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B OMB EI R O PR OF I SSI O NA L C I V I L
EM ALTURA
SALVAMENTO
CATE
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CA TE CENTRO A VA NÇA D O D E TREINA M ENTO S EM EM ERG ÊNCIA S C A TE C EN TR O A VA N Ç A D O D E TR EI N A M EN TO S EM EM ERG ÊN C I A S CA TE CEN TR O A VA N ÇA D O D E TR E
CA TE CEN TR O A VA N ÇA D O D E TR E
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SALVAMENTO EM ALTURA
Atividade de bombeiro especializada no salvamento de vítimas em local elevado, através do uso de equipa-
mentos e técnicas específicas, com vistas ao acesso e remoção do local ou condição de risco à vida, de quem
não consiga sair por si só, em segurança.
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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE ALTURA
Os materiais de salvamento em altura devem possuir as seguintes características: Leveza, ser de fácil mane-
abilidade, ter alta resistência e possuir certificação de órgão reconhecido, no Brasil ou Exterior.
CAPACETES
Possuem a função primordial de protegerem contra a queda de objetos que pos-
sam incidir diretamente sobre a cabeça do bombeiro durante as atividades de sal-
Diferencia-se dos capacetes normais de segurança porque não tem aba frontal
para permitir que o usuário utilize sua visão periférica superior, evitando ser surpre-
endido por qualquer obstáculo e também porque possui 3 pontos de fixação (mais
um na parte traseira do capacete) evitando que o mesmo caia com facilidade da cabeça.
Luvas
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FREIO OITO – É o descensor mais conhecido e o mais simples de usar. Apresenta-se em formas varia-
das, que se baseiam no mesmo princípio de freio, através do contato entre a corda e o corpo do descen-
sor. Apesar de ser relativamente barato e permitir o uso do cabo duplo, ele não
funciona bem para cargas muito pesadas, fato que obriga os bombeiros a utili-
zarem formas alternativas de freio, como no rapel com vítimas, por exemplo,
onde se utiliza um mosquetão como redução de força, ou através da confec-
ção de várias voltas no oito para aumentar o atrito. Outro empecilho na utiliza-
ção do freio oito é que ele “torce” a corda após passar por ela, formando cocas
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ao longo da corda, se ela estiver apoiada no chão;
BLOQUEADORES
São aparelhos que, por engastamento ou por pressão pontual, bloqueiam o movimento relativo à corda em
um dos sentidos de deslocamento, seja ele vertical, inclinado ou horizontal. Dividem-se em:
BLOCANTES: utilizam o engastamento provocado por micro-garras que em contato com a capa da cor-
da travam o movimento, obrigando o blocante a se movimentar em apenas um sentido. Devido ao seu
método de travamento, os blocantes não devem suportar cargas maiores que 500 kg. Tal limitação não
está fundamentada na matéria prima usada para sua confecção,
fabricantes variados.
MOSQUETÕES
São os conectores mais utilizados, podendo ser de aço ou duralumínio. Possuem um gatilho que promove a
abertura necessária à sua utilização, sendo classificados da seguinte forma:
MOSQUETÕES SEM TRAVA; usados em elementos de segurança temporária,
como escaladas (costuras) e segurança individual;
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em alturas com suas travas sempre fechadas, não podendo estar destravados em hipótese alguma, para
evitar acidentes. Podem ser encontrados modelos com trava automática ou de enroscar.
FITAS
As fitas se dividem em duas categorias: planas e tubulares. As planas são mais rígidas e foram suplantadas
pelas fitas tubulares, que além de mais flexíveis, são mais resisten-
tes.
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os de fixação, além de protegerem as cordas, substituindo-as em
arestas vivas e pontos de abrasão exagerada. A resistência à ruptu-
ra das fitas está relacionada à sua largura e material de fabricação,
sendo utilizadas em anéis, que podem ser obtidos através de costu-
ras (feitas durante o processo de fabricação) ou nós de emenda.
MACAS
Imprescindíveis na evacuação de feridos devem permitir a possibilidade de deslocamento
na horizontal ou na vertical. Podem ser rígidas ou flexíveis, sendo que as rígidas, por possuí-
rem uma estrutura metálica, são mais pesadas, porém mais resistentes. As flexíveis são feitas
TRIÂNGULO DE EVACUAÇÃO
São elementos versáteis e muito cômodos, além de ocuparem pouco espaço. São destinados às
vítimas conscientes que não possuem grandes lesões, o que obrigaria a utilização de uma maca.
Possuem pontos de ancoragem com cores indicativas, que devem ser escolhidas conforme o tama-
nho da vítima que será transportada.
PLACA DE ANCORAGEM
Placa metálica que facilita a distribuição de várias linhas de ancoragem, distribuindo os esforços e facilitando
a visualização, organização e manipulação dos equipamentos empregados, também utilizada na preparação de
macas, para convergência dos tirantes, ancoragem ao sistema e conexão do
bombeiro e da vítima.
POLIAS
As polias servem para desviar o sentido de aplicação da força ou para compor sistemas de vantagem mecâ-
nica, de acordo com a forma de utilização, assim como servem para proporcionar o deslize por uma corda.
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CORDAS OU CABOS
É um conjunto de cordões de fibra, torcidos ou trançados entre si. As cordas representam o elemento básico
do salvamento em altura, tanto que encontramos diversas literaturas internacionais que utilizam a expressão
“resgate com cordas” (rope rescue). Na maior parte das vezes, a corda representa a única via de acesso à vítima
ou a única ligação do bombeiro a um local seguro, razão pela qual merece atenção e cuidados especiais.
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Fio: conjunto de fibras torcidas, trançadas ou unidas entre si;
Cordão: formado pela união dos fios;
Alma: elemento que se encontra no interior da corda, com a finalidade de dar maior resistência;
Capa: elemento que envolve a alma e que juntamente com esta vai construir a corda propriamente dita.
A alma da corda é confeccionada por milhares de fibras e é responsável por cerca de 80% da resistência da
corda. A capa recobre a alma, protegendo-a contra a abrasão e outros agentes agressivos, respondendo pelos
20% restantes da resistência da corda.
VEGETAIS: as cordas de fibra vegetal foram quase que totalmente substituídas por cordas com maior re-
sistência ao desgaste. Possuem a desvantagem de serem pesadas (principalmente quando molhadas);
não são muito elásticas; apodrecem com muita facilidade e devem ser armazenadas cuidadosamente.
SINTÉTICOS: são cabos constituídos de substâncias derivadas do petróleo ou carvão. Possuem fibras
longas, podendo chegar ao comprimento total da corda, sendo que as mais comuns são as de polipropile-
no, poliamida, poliéster, polietileno e aramida. São cordas utilizadas nas atividades de salvamento, devido
ao fato de terem boa resistência à tração e ao atrito, impermeabilidade, e, consequentemente grande du-
Menor peso;
Menor deterioramento;
Flutuabilidade;
Impermeabilidade.
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são paralelos entre si, ao contrário das dinâmicas, em que são torcidos.
CORDAS SEMI-ESTÁTICAS OU ESTATO-DINÂMICAS – São cordas com elasticidade entre 3% e 5%,
sendo utilizadas nas mesmas condições das cordas estáticas.
RESISTÊNCIA DA CORDA
A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura. A corda deve ter uma carga de ruptura vá-
rias vezes maior do que a carga que irá suportar. Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator
de segurança. O fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar equipamentos, mas insufici-
ente se vidas humanas dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança 15:1.
O tipo de corda a ser empregado está diretamente relacionado com o tipo de operação a ser efetuada, devido
possuir graus de elasticidade diferentes, de acordo com o material na sua fabricação.
CORDAS DE SUSTENTAÇÃO: em um “sistema de cordas”, são aquelas que suportam a carga (objeto, ví-
tima ou bombeiro);
COTE: arremate feito em meia-volta, aplicado ao chicote, como forma de segurança do nó;
ESTRANGULAR: prender por pressão uma corda com ela mesma ou com uma superfície;
FALCAÇA: é a união dos cordões das extremidades de uma corda, tendo a finalidade de evitar que a cor-
da se desfaça;
FIRME: parte livre da corda que fica próximo ao seu feixe de enrolamento;
MORDER: Prender uma corda por pressão, podendo ser com outra corda ou qualquer superfície rígida;
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TESAR: procedimento ou ato de fornecer tensão a uma corda;
INSPEÇÃO DA CORDA
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de vários fatores como o grau
de cuidado e manutenção, freqüência de uso, tipo de equipamentos com que foi empregada, velocidade de des-
cida, tipo e intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioletas, entre ou-
tros. A avaliação das condições de uma corda depende da observação visual e tátil de sua integridade:
Qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;
Verificar a se a corda está com algum cheiro estranho (mofo ou ácido) e determinar com qual material ela
esteve em contato;
Sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os fios da capa estejam
desfiados (felpudos);
Se o ângulo formado pela corda realizando um semicírculo com as mãos, devendo haver certa resistência
e um raio constante em toda sua extensão;
Se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma saiu da capa.
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NÓ SIMPLES (AZELHA SIMPLES) NÓ SIMPLES DUPLO (AZELHA DUPLO) DE CORRER
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UIAA (MEIO FIEL) NÓ DE FITA
NÓS BLOCANTES – São nós que permitem um bloqueio na corda, podendo ser usado para ascen-
sões/descensões, retesamento da corda, freio de segurança para içamento de cargas, etc.
PRUSSIK BACHMANN MACHARD
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É MELHOR SABER FAZER MUITO BEM POUCOS NÓS, CONHECENDO SUAS FINALIDADES AO INVÉS
DE DECORAR CENTENAS DE NÓS E NO MOMENTO DA OCORRÊNCIA NÃO FAZER CORRETAMENTE.
ANCORAGENS
Considera-se ancoragem como o sistema de amarração ou fixação de uma corda ou indivíduo a um ponto.
Existem abordagens e linhas diferentes de execução, principalmente em virtude da região e tipos de materiais
empregados. De um lado, temos a linha européia (ou alpina) cuja ênfase é dada a cordas mais leves e de menor
diâmetro, em que as ancoragens são feitas com base na divisão da carga entre dois ou mais pontos de fixação
(equalização), realizando tantos fracionamentos quantos sejam necessários, visando preservar a corda. De outro
lado, temos a linha americana, que dá ênfase a cordas de maior diâmetro e resistência ao atrito, clipadas a anco-
ragens já existentes e robustas (um ponto “à prova de bomba”), sanando-se as preocupações com o desgaste da
corda através do uso de proteções.
Os pontos de ancoragem podem ser fixados em diversos locais, com características diferentes, dependendo
Naturais: são aqueles que classificamos como vindos da própria natureza, mas que também podem ser
encontrados no meio urbano e rural. Podemos citar como exemplos de ancoragens desse tipo: árvores,
pedras e raízes, etc.
Estruturais: são aqueles que classificamos como arquitetados, construídos e/ou habitados pelo homem.
Encontramos essas estruturas no meio urbano, fazendo parte das edificações
Artificiais: são aqueles que implantamos no local da atividade. São assim classificados por serem os úni-
cos meios desenvolvidos com a finalidade exclusiva de servirem como pontos para ancoragens. Eles po-
dem ser chamados ainda de fixos e móveis
Meios de fortuna: na realidade, nenhum dos pontos, tanto entre os naturais e os estruturais, são pontos
de ancoragens propriamente ditos, pois não foram criados para tal atividade, portanto, como eles já exis-
tem no local e podem servir como base para ancoragens, são utilizados para essa finalidade. Podem ser
classificados como sendo um meio de fortuna. Existem outros materiais aos quais damos essa denomina-
ção, tais como: armários, mesas, sofás, camas, etc.
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SISTEMAS DE ANCORAGEM
Para optarmos pela técnica e tipo de ancoragem a ser empregada em uma ocorrência, devemos levar em
conta os seguintes aspectos:
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tema secundário de ancoragem de segurança. A figura ao lado mostra
um ponto de ancoragem PB, com uma amarração denominada “nó sem
tensão”, devido ás voltas feitas no PB, o nó oito duplo que prende o
mosquetão não sofre pressão alguma. Dessa forma não há perda de
carga na corda de trabalho;
Equalização – Em situações em que não haja um ponto único suficientemente seguro (PB) ou em que o
posicionamento do ponto existente seja desfavorável ao local em que desejamos que nossa linha de traba-
lho seja direcionada, podemos lançar mão da equalização.
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FATOR DE QUEDA
O fator de queda é a relação entre a altura da queda e o comprimento da corda que sofrerá essa queda.
Não alterar procedimentos operacionais, sem prévio conhecimento dos integrantes da guarnição;
Sempre estar preso a um ponto fixo, caso esteja trabalhando em locais elevados;
Os elementos da guarnição, empenhados no controle das descidas, deverão sempre estar usando luvas e
posicionados de maneira a dar sustentação às mesmas;
Não permitir ajuda ou interferência da vítima no processo de salvamento, a não ser em situações extraor-
dinárias.
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É importante que o Bombeiro tenha familiaridade com os equipamentos e maneabilidade para fazer ascen-
sões e descensões de cordas, sem perder muita energia nessas atividades, pois caso contrário não terá força
suficiente para executar os procedimentos de salvamento junto à vítima.
ASCENSÃO / DESCENSÃO
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SALVAMENTO
Fatores como o estado em que a vítima se encontra (consciente ou inconsciente, calma ou em pânico, com
ou sem traumas), a quantidade (uma, duas ou mais vítimas), o local (urbano ou rural), a possibilidade de queda
(potencial ou iminente) e outros riscos, irão nortear a ação se socorro a ser implementada pela equipe de salva-
mento. O conhecimento das técnicas deve ser aliado a horas de treinamento direcionado a cada situação particu-
lar e previsível, a fim de que o bombeiro não seja surpreendido no momento da ocorrência.
Antes de qualquer intervenção, um rápido e prévio planejamento deve considerar os riscos e peculiaridades
da ocorrência, a fim de que seja estabelecida e estratégia e técnica a ser empregada no salvamento, assim como
ratificadas as funções de cada membro da equipe, conforme treinamento anterior. Os salvamentos serão dividi-
dos em três grupos técnicos, de acordo com o tipo de abordagem a cada vítima:
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rá-la de eventuais obstáculos, durante o trajeto até o solo.
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