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PROPOSTAS FINAIS – 2ª CNATER

EIXO 1 – SISTEMA NACIONAL DE ATER


1.Votação - 1. Criar e implantar um Sistema Nacional de ATER, contemplando:

(a) Ouvidoria específica para ATER do sistema;


(b) dotação orçamentária;
(c) responsabilidades das três esferas de governo;
(d) programa de comunicação e marketing da ATER;
(e) participação e o controle social na gestão, com paridade de gênero e 20% de jovens;
(f ) gestão compartilhada e descentralizada;
(g) fortalecimento da construção de redes e consórcios de ATER, e continuidade aos processos já iniciados, com formação continua-
da;
(h) descredenciamento de prestadora de ATER que não estiver em consonância com a PNATER;
(i) que a ATER com especificidade de público (mulheres e jovens) não seja considerada sobreposição nas Chamadas de Ater;
(j) controle social para o credenciamento das entidades de ATER a partir das recomendações das comunidades, organizações socio-
políticas (sindicatos, associações etc.) e movimentos sociais nos territórios.

Garantir uma ATER que:


(a) garanta paridade de gênero que contemple as diversidades, mulheres, jovens, povos e comunidades tradicionais;
(b) atue com abordagens metodológicas que considerem o histórico das famílias e a unidade produtiva familiar;
(c) respeite as especificidades e particularidades regionais (a exemplo do custo amazônico);
(d) atue ao longo do sistema agroalimentar e fortaleça projetos produtivos;
(e) adote um modelo inter e multidisciplinar e continuado;
(f ) tenha recorte territorial;
(g) viabilize a transição produtiva agroecológica;
(h) dê ênfase ao atendimento à família, e suas organizações de base e econômicas no âmbito sócio econômico e ambiental;
442 votos

4.Votação - 10. Criar um fundo federal para financiamento do sistema nacional de ATER com repasse pelo governo federal aos esta-
dos e municípios, sendo que para os municípios tenham como referência o FPM, observando os seguintes critérios: 10% do FPM para
municípios com até 50 mil habitantes; 5% do FPM para municípios acima de 50 mil habitantes que atendam à diversidade da unidade
familiar (camponeses, agricultores familiares –), na perspectiva da transição agroecológica, permanente, ascendente, participativa,
emancipatória, considerando a paridade de gênero em sua gestão. Para isso, deve ser criada proposta de lei que assegure mecanis-
mos de dotação orçamentária para financiamento de ATER e ANATER, no instrumento de repasse fundo-a-fundo, garantindo 0,5 % do
Funrural e fontes diferenciadas (FAT, Caixa Econômica Federal/Loteria, FNO, Arrecadações do INCRA, Plano Safra, Crédito Rural, ITR,
ICM, ICMS Solidário, Transferência de Propriedades e venda de produtos) e secundárias (taxação por venda de agrotóxicos, multas
ambientais, etc.) prevendo percentual mínimo no orçamento, nas três esferas de governo, com a participação
majoritária do governo federal, em segundo lugar os estados, e por último dos municípios – 366 votos.

6.Votação - 21. Qualificar, fortalecer e reestruturar as instâncias de controle social: fóruns, redes, colegiados e conselhos, nas esferas
municipal, territorial e estadual, com fundo que permita o seu funcionamento, reservando recursos (transporte, hospedagem e
alimentação) para a participação dos agricultores (as) familiares, assentados (as), indígenas, quilombolas e PCTs nesses espaços, pas-
sando a ser constituído por 2/3 para a sociedade civil e 1/3 para órgãos e instituições públicas, com participação de pelo menos 50%
de mulheres e 20% de jovens na perspectiva de fortalecer a integração e comunicação entre essas instâncias, para que se constituam
em espaços de articulação entre a sociedade civil, as instituições representativas de agricultores (as) familiares, extensão rural, ensino
e pesquisa, devendo ser previamente consultados e ter poder deliberativo junto ao MDA para a elaboração e acompanhamento dos
serviços de ATER no território, considerando as diretrizes da PNATER e do PTDRSS. – 398 votos.

8. Votação - 31. Garantir a execução da ATER, respeitando os princípios da agroecologia e da economia solidária, contemplando
atividades demonstrativas e práticas e a assistência a novas tecnologias sociais, considerando os saberes empíricos dos diferentes
gêneros e gerações que possibilitem liberar antecipadamente 30% do valor do convênio ou contrato para atividades iniciais, com
correção anual dos valores pagos pelos índices oficiais e projetos com até 05 anos de duração prorrogáveis por até 03 vezes pelo
mesmo prazo mediante processo de avaliação de resultados em cada etapa, com garantia de recursos financeiros, levando em consi-
deração a continuidade dos serviços e trabalhos realizados de forma descentralizada, garantindo o pagamento das parcelas no prazo
máximo de 15 dias para as entidades, e cumprir metas, prazos e apresentar os relatórios, garantindo a possibilidade de consórcios
entre as organizações executoras, passando de um processo de competição a cooperação. – 355 votos.

12.Votação - 33. (Juventude Rural) Garantir a implementação integral do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural (Decreto
nº 8.736, de 03 de maio de 2016), bem como a ampliação de suas iniciativas e metas, promovendo ações para garantir a permanência
do/da jovem no campo (sucessão rural), das águas e das florestas, considerando: criar e ampliar o acesso das tecnologias de comuni-
cação no meio rural que viabilize a inserção digital no sistema de ATER, a exemplo do sistema GESAC; e desburocratizar e ampliar o
acesso a linhas de créditos subsidiadas para jovens com garantia de serviço continuado de ATER assegurando, dentre outras coisas, a
aplicabilidade dos créditos e a viabilidade dos projetos a serem financiados. Contemplar atividades que promovam a conscientização
da família a respeito da importância do papel da juventude no meio rural, capacitações, intercâmbio e outros. – 503 votos.

13.Votação - 37. (Juventude Rural) Disponibilizar chamadas públicas específicas para a juventude do campo, das águas e das flores-
tas, com atendimento de no mínimo 50% de mulheres e duração mínima de 5 anos, de forma efetiva, com visão social, produtiva, coo-
perativista e agroecológica, de forma mais frequente e a campo, observando a realidade e culturas locais dos territórios com metodo-
logias participativas e atividades coletivas, promovendo a conscientização da família a respeito da importância do papel da juventu-
de no campo e priorizando o acesso a créditos e o direito à terra, garantindo uma DAP específica para os e as jovens dentro da unida-
de familiar, visando à autonomia econômica e social das juventudes e a promoção da sucessão rural. – 339 votos.
15.Votação - 45. (Mulheres Rurais) Garantir que recursos/financiamentos nas três esferas do governo, que 50% das compensações
de todos os empreendimentos (hidrelétricas, ferrovias e outros), das multas e apreensões através do IBAMA, ICMbio, e demais órgãos
de fiscalização sejam destinados ao fundo nacional de ATER e pesquisas em agroecologia, aos empreendimentos de mulheres, servi-
ços de ATER específicas e atividades de fomento para implantação e fortalecimento dos quintais produtivos (hortas,pomares, jardins,
pequenas criações e outros) sendo deste recurso 50% destinados às ações que atendam as mulheres agricultoras, povos e comunida-
des tradicionais, visando ao protagonismo e geração de renda das mulheres agricultoras familiares, e assegurando a
transparência do processo para que o trabalho seja executado com credibilidade. – 357 votos.

16.Votação - 51. (Mulheres Rurais) Desburocratizar, garantir, manter e ampliar as Chamadas Públicas especificas para mulheres
rurais, de forma efetiva e diferenciada, com duração mínima de 5 anos, tendo como base termos de referência construídos pelos cole-
giados territoriais na formulação e validação de editais, com o aumento do valor do custo da ATER por beneficiária, da área de abran-
gência e da quantidade de mulheres atendidas, que seja efetivado o cumprimento da meta de 50% de mulheres em todas. Estimular
a paridade de gênero na composição das eq uipes de ATER.Garantir que haja um mínimo 50% de mulheres como público
beneficiário em todas as chamadas de ATER e aplicação de 30% de recursos para atividades específicas com mulheres, em todas as
chamadas de ATER, com metodologias que estimulem a sua participação e com a elaboração, execução e assistência técnica continu-
ada de projetos socioambientais e de inserção produtivas das mulheres rurais, garantindo sua comercialização (feiras e mercados
institucionais). Que a entidade proponente comprove ter capacidade e agentes de ATER com experiência em gênero, geração e edu-
cação popular voltadas para desenvolver o trabalho com crianças e adolescentes na zona rural e comunidades tradicionais, e que
contemplem recursos para formação e capacitação continuada de agentes de ATER sobre agroecologia e gênero, juntamente
com o cuidado/ recreação das crianças em espaços de trabalho. – 366 votos.
17.Votação - 65. (Povos e Comunidades Tradicionais) Criar e desenvolver ferramentas de ATER específicas para indígenas, quilom-
bolas, pescadores e pesacadoras artesanais e demais povos e comunidades tradicionais garantindo, na sua elaboração, a participação
e consulta prévia, livre, ampla e informada dos PCTs. Que se promova a transição agroecologica com produção de alimentos e conser-
vação da natureza, respeitando as especificidades regionais, culturais, étnicas, econômicas, sociais, reconhecendo a ancestralidade e
os saberes tradicionais, criando espaços para trocas entre os saberes e visibilizando os mestres de saberes e priorizando as organiza-
ções que já desenvolvem trabalhos com PCTs na elaboração de editais para parceria com instituições, inclusive fortalecendo a
interação entre os técnicos da assistência técnica e os jovens das comunidades tradicionais. – 356 votos.

18.Votação - 67. (Povos e Comunidades Tradicionais) Garantir assistência técnica e extensão rural continuada de qualidade para
todos os povos e comunidades tradicionais e assentados, criando núcleos de ATER para esses públicos, fortalecendo suas tradições,
considerando as práticas tradicionais desenvolvidas na relação da sociobiodiversidade, respeitando as especificidades e a organiza-
ção cultural de cada povo independentemente da situação fundiária, mobilizando e os incentivando a participar do planejamento e
das decisões, beneficiando-se das políticas públicas voltadas para eles, dando prioridade ou criando cota para a contratação de pro-
fissionais das próprias comunidades, em especial mestres tradicionais, a fim de buscar a equiparação dos saberes tradicionais aos
conhecimentos acadêmicos e para ação em conjunto na efetivação das demandas locais. – 322 votos.
EIXO 2- ATER E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR

20.Votação - 1. Ampliar e assegurar uma política de ATER continuada e integrada às políticas públicas de desenvolvimento rural sus-
tentável e solidário, garantindo informação sobre o direito dos agricultores/as familiares, rurais, urbanos e periurbanos, com partici-
pação na construção, apropriação, simplificação e garantia do acesso, como a exemplo do PRONAF, Seguro da Agricultura Familiar -
SEAF, Programa Geral de Preço Mínimo para a Agricultura Familiar - PGPAF, Programa Dom Hélder, Programa de Cisternas, Mais
Gestão, Programa Nacional de Crédito Fundiário, Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR, PAA, PNAE, Brasil sem Miséria, Pro-
grama Nacional de Biodiesel, baseando-se em postura participativa de assessoria, implementando planos de boas práticas ambien-
tais, de produção sustentável e de desenvolvimento social, como o PLANAPO, PFE, PRONERA, PRONARA e PNATER; utilizando indica-
dores e sistemas de monitoramento capazes de mensurar resultados/benefícios sociais, culturais, econômicos e ambientais, promo-
vendo a estruturação física, ampliando o quadro profissional e promovendo momentos de capacitação dos profissionais dos instru-
mentos públicos e as organizações sociais, priorizando a experiência no território e o reconhecimento das comunidades a serem
beneficiadas, com garantia de recursos para comunicação popular e sistematização de experiências, convertendo-a de má
política pública de governo em política pública de Estado – 372 votos.

21.Votação - 23. Fomentar, garantir, estruturar e assegurar a participação da ATER pública e não-governamental na gestão dos recur-
sos hídricos, instituindo planejamento, atendendo peculiaridades, especificidades e demandas, através das prestadoras de ATER, ado-
tando as bacias e micro bacias hidrográficas como unidades de referência e promovendo debate relacionado ao acesso à água, garan-
tindo a sustentabilidade das unidades produtivas familiares. O serviço de ATER pública e não-governamental deve ser contextualiza-
do na realidade da bacia e/ou micro bacias hidrográficas e nos territórios onde se insere, abordando a questão da segurança hídrica
e alimentar, priorizando o resgate e a valorização da cultura com ênfase no manejo sustentável de uso múltiplo de recursos naturais,
da água e do solo, dos recursos florestais e da biodiversidade, inclusive nos Editais de Chamadas Públicas para assegurar a elaboração
de Planos de Manej o Comunitário e Familiar nas áreas da agricultura familiar e dos PCTs. Os profissionais devem ter sensibilidade e
formação direcionada à agroecologia na ATER pública e não-governamental, adaptada às demandas locais
(garantindo a interdisciplinaridade). – 323 votos
22.Votação - 25. Efetivar o PLANAPO como Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, assegurando sua execução e
expandindo-a para os estados e municípios, elaborando e implementando planos estaduais e municipais de agroecologia e produ-
ção orgânica; apoiando a criação de núcleos produtivos agroecológicos nas ONGs, Movimentos Sociais e instituições públicas de
ATER que trabalham com formação agroecológica; garantindo a preservação, produção, multiplicação e resgate das sementes criou-
las, com destaque à conservação dos recursos genéticos, valorizando os biomas, promovendo a recuperação das matas ciliares e
áreas degradadas, inserindo a regularização ambiental através do serviço de ATER, tendo como referência os territórios e CMDRS, as
bacias e micro bacias, fortalecendo e ampliando as casas de sementes comunitárias, manejo florestal e agroflorestal, valorizando
as espécies nativas frutíferas, medicinais e madeiráveis, garantindo produção em quantidade e qualidade para a distribuição em
programas de distribuição de sementes e mudas, articulando com as demais políticas públicas de Segurança Alimentar e
Nutricional. – 384 votos.

28.Votação - 7. (Juventude Rural) Garantir, assegurar e estruturar nos serviços de ATER a organização de grupos produtivos de base
agroecológica, com fortalecimento do associativismo e cooperativismo, desburocratizando e ampliando o acesso a linhas de crédito
e a destinação de recursos por meio de bolsas de estudos voltadas aos jovens do meio rural, com enfoque na garantia de renda fami-
liar rural; com vinculação da prestação do serviço de ATER e acesso à primeira terra sendo priorizado nos editais e programas de Refor-
ma Agrária. Criar e fomentar a participação e inserção dos jovens rurais nas Escolas Familiares Agrícolas (EFAs), nos Conselhos Munici-
pais de Juventude, no acesso ao ensino superior e nas equipes de ATER, garantindo o mínimo de 30 por cento de participação da
juventude nos espaços de ATER, prevendo mecanismos de participação, inclusive, na ANATER. – 380 votos.

30.Votação - 32. (Mulheres Rurais) Ampliar a ATER para grupos produtivos formais e informais de mulheres para fortalecer suas
organizações, de forma a instrumentalizá-las para o acesso e gerenciamento de projetos de comercialização, através de seminários,
formação e capacitação e criação de espaços de comercialização dos seus produtos, além de fortalecer, ampliar e desburocratizar o
PRONAF Mulher, desenvolvendo ações participativas que possibilitem as mulheres produzirem, comercializarem e gerarem renda,
incentivando métodos agroecológicos sustentáveis e implantação de unidades demonstrativas. - 353 votos.
31. Votação - 12. (Povos e Comunidades Tradicionais) Garantir, ampliar e efetivar a ATER específica para cada comunidade e povo
tradicional, em processo aberto ou não de regularização fundiária, com equipes específicas que adotem os princípios do etnodesen-
volvimento, assegurando e ampliando seu acesso e participação na construção dos editais de ATER, considerando e respeitando a
diversidade cultural e de produção e concebendo como norte na construção do conhecimento a valorização das experiências locais
e o saber. Fortalecer as instituições que atuam nas áreas (com equipe técnica e recursos para custeio e investimento). Viabilizar a emis-
são de DAP, pelas instituições credenciadas, garantindo essa competência também às prestadoras de ATER, especialmente a DAP para
povos e comunidades tradicionais, acampados e pré-assentados, desburocratizando e ampliando o acesso às políticas públicas, pro-
movendo o empoderamento étnico e cultural dos povos tradicionais. Garantir a inserção de técnicos e técnicas que estão formados
nos povos e comunidades tradicionais para trabalhar em sua própria comunidade e/ou comunidades afins. – 348 votos

29. Votação - 9. (Mulheres Rurais) Implantar, manter, garantir e ampliar a ATER multidisciplinar específica para mulheres rurais para
o acesso às políticas públicas, visando a dar mais oportunidades, reconhecendo a capacidade e a responsabilidade da mulher na
gestão das atividades e unidades de produções (agroindústria, artesanato, entre outros), facilitando o acesso à informação, garantin-
do mais editais de chamadas públicas de ATER, valorizando o espaço das mulheres como parte fundamental na construção da família
respeitando o trabalho, educação, direitos fundamentais e o combate à violência contra a mulher e garantindo todos os demais direi-
tos, além de preservar as diferentes formas de organizações como clubes de mães, mulheres camponesas e mulheres dos PCTs forta-
lecendo assim a gestão da propriedade no processo de tomada de decisão, autonomia financeira e sucessão familiar. - 357 votos.
EIXO 3 - FORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS NA ATER

33. Votação - 1. Adaptar os currículos e linhas pedagógicas em todos os níveis educacionais, incluindo EFAS, Escolas Agrícolas, Esco-
las Rurais, para uma abordagem considerando os princípios e fundamentos da educação do campo e da agroecologia previstos na
Pnater, bem como metodologias participativas, com enfoque nas relações de gênero em consonância com a realidade e as necessida-
des locais da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais e agricultura urbana. – 372 votos.

39. Votação - 31. Criar e fortalecer centros de formação extensionistas que atendam nível médio, graduação, pós-graduação e quali-
ficação técnica com ênfase em aulas práticas atendendo as especificidades dos territórios, regiões e povos e comunidades tradicio-
nais, estimulando a maior participação de jovens e mulheres, garantindo o cultivo de plantas nativas e preservação de
sementes crioulas. – 367 votos.

40. Votação - 32. Fortalecer e ampliar o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) com abrangência nacional,
Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agroecologia (NEAs), Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial (NEDETs),
Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), Centros de Apoio a Agricultura Urbana e Periurbana (CAAUPs) e Casas Familiares Rurais para ampliar
as relações com as instituições de ensino, como é o caso das Instituições de Educação de Nível Tecnológico e Superior, permitindo
o fortalecimento das estratégias locais. – 343 votos.

42. Votação - 63. Integrar a política nacional de ATER com as escolas públicas (municipais, estaduais, federais) nos diversos níveis, na
perspectiva da educação contextualizada, evitando o fechamento das escolas do campo, florestas e águas. – 325 votos.
43.Votação - 64. Ampliar as ações de formação continuada de agentes de ATER para trabalhar com agricultores/as familiares, incluin-
do os segmentos contemplados pela Lei 11.326/2006, pescadores/as artesanais e aquicultores/as de base ecológica, de acordo com
a Lei 11.959/2006, e a juventude rural, abordando as temáticas de políticas públicas, organização produtiva, gestão da unidade fami-
liar, com base no diálogo e saberes comunitários, tendo em conta o contexto social, econômico, ambiental, cultural e a diversidade
de gênero e geracional, potencializando o acesso a mercados formais e informais, por meio de cursos, encontros, oficinas, intercâ-
mbios culturais e caravanas agroecológicas, contemplando a capacitação de grupos em:
- Economia solidária, cooperativismo e associativismo;
- Boas práticas de fabricação, manipulação de alimentos e regularização de unidades de beneficiamento e processamento;
- Administração da propriedade e divisão do trabalho e renda;
- Produção agropecuária;
-Agricultura urbana;
- Sistemas de plantio de base agroecológica;
- Plantas medicinais, aromáticas e ornamentais;
- Sustentabilidade ambiental;
- Manejo de uso múltiplo de recursos naturais (planos de manejo);
- Manejo e conservação de solos;
- Agroecologia;
- Alimentação saudável ;
- Efeitos nocivos de agrotóxicos e demais agroquímicos;
- Fitossanidade (saúde de plantas);
- Uso e preservação de sementes crioulas;
- Turismo de base comunitária;
- Artesanato;
- Direitos sexuais e reprodutivos; e
- Mediação de conflitos.
(415 votos)
47. Votação - 96. Criar e apoiar políticas públicas, com editais específicos para implementação de estágios de vivência aos estudantes
do ensino técnico de nível médio e superior, nas comunidades assistidas pelos projetos de ATER na área da agroecologia, economia
solidária,reforma agrária, povos e comunidades tradicionais. – 343 votos.

51.Votação - 119. Desenvolver o trabalho de Extensão Agroecológica, privilegiando o olhar do agricultor e agricultora, a troca de
experiências entre os saberes das comunidades tradicionais, assentados (as) e demais agricultores(as), e instituições de ensino e pes-
quisa com destaque para as unidades demonstrativas e propriedades de referência, os intercâmbios de conhecimento, as redes de
agricultores e agricultoras com enfoque na metodologia camponêsa e temáticas de alternância pautados nos princípios pedago-
gia da alternância sob uma perspectiva emancipadora. – 385 votos.

52. Votação - 126. Criar e consolidar políticas públicas para fortalecer as Escolas Família Agrícolas e Casas Familiares Agrícolas, valori-
zando a pedagogia da alternância e a filosofia das EFAs e CFAs, mediante a garantia do repasse dos recursos financeiros públicos
(federal, estadual e municipal) para construção/manutenção, como forma de oportunizar a permanência dos jovens no
campo, estendendo a todos os territórios os cursos de graduação nos moldes do projeto de licenciatura em educação do
campo das florestas e das águas. – 354 votos.

60. Votação - 72. (Juventude Rural) Direcionar políticas e programas para a educação do campo e no campo, priorizando a criação,
fortalecimento e manutenção das experiências da Pedagogia da Alternância, como as Casas Familiares Rurais, Escolas Agrícolas
Rurais, Escolas Família Agrícola (EFA) e outras iniciativas da sociedade civil, nos ensinos fundamental, médio e superior, que englobe
as juventudes e suas especificidades, os e as agentes de ATER com contrapartida de recursos dos Governos Municipal, Estadual e
Federal, garantindo a expansão, incentivo e apoio financeiro através de ações específicas de ATER para a formação na perspectiva
feminista, constituição de redes territoriais de jovens com foco na agroecologia, economia solidária, produção de alimentos saudá-
veis, comercialização justa, sucessão rural e egressos tendo na transversalidade a igualdade equidade de gênero, diversidade sexual
e acessibilidade proporcionando sua a permanência das juventudes no campo. – 373 votos.
64.Votação - 116. (Mulheres Rurais) Criar um programa de formação continuada para equipes multidisciplinares de técnicos(as) de
ATER e mulheres agricultoras em feminismo, garantindo o protagonismo do debate de temas como o enfrentamento e combate à
violência contra a mulher no campo e nos processos de construção das políticas de ATER, agroecologia e metodologias participativas,
em diálogo com as redes, articulações e associações de agroecologia e instituições de pesquisa, bem como em políticas públicas
específicas e voltadas para a produção, acesso ao crédito rural; organização e comercialização na perspectiva de gênero para atendi-
mento da agricultura familiar e povos e comunidades tradicionais. Promover seminários, formações e capacitações para agentes de
ATER, mulheres e homens sobre: questões de gênero, autonomia das mulheres, divisão sexual do trabalho, empoderamento das mu-
lheres, economia feminista, participação política das mulheres, cidadania; violência (física, psicológica, patrimonial e moral) e opres-
são contra as mulheres, possibilitando a articulação entre as demandas das mulheres rurais e pescadoras e compartilhadas no
conjunto familiar. – 370 votos.

65. Votação - 130. (Mulheres Rurais) Ampliar, assegurar e fortalecer ATER específica e continuada para mulheres agricultoras rurais,
urbanas e periurbanas, povos e comunidades tradicionais, com foco na produção agroecológica, e fomento de linhas de créditos
específicos a fim de promover a produção de alimentos saudáveis e comercialização, renda e sustentabilidade. – 333 votos.

71. Votação - 139. (Povos e Comunidades Tradicionais) Viabilizar uma ATER aos PCTs reconhecendo e respeitando as técnicas tradi-
cionais de uso e manejo de terra, água, recursos naturais, a produção agroecológica e socioambientais, garantindo assim os sistemas
tradicionais de cultivo, as culturas e as práticas e saberes ancestrais associados. – 319 votos.

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