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5 SÉRIE 6 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL II
Caderno do Professor
Volume 3

EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens

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governo do estado de são paulo
secretaria da educação

MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO ENSINO
FUNDAMENTAL
MÉDIO –– 51aa SÉRIE/6
SÉRIE o ANO
VOLUME 3
a
1 edição revista

São Paulo, 2013

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governo do estado de são paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel
PEDAGÓGICO B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson
COORDENADORIA DE GESTÃO DA N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier,
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Linguagens Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda,
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P.
Coordenadora Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima,
Berti e Willian G. Jesus.
Maria Elizabete da Costa Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni,
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank Área de Ciências Humanas
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos,
Curricular de Gestão da Educação Básica Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto
João Freitas da Silva Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana
Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz, Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Diretora do Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Profissional – CEFAF Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Valéria Tarantello de Georgel Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Coordenação Técnica Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Roberto Canossa Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Roberto Liberato dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
EQUIPES CURRICULARES dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, e Sonia Maria M. Romano.
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim,
Área de Linguagens Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira,
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva,
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima
Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto,
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling,
Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia
Cristina Gomes Nogueira.
Silveira. Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço,
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Garcia de Carvalho Vilas Boas.
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B.
Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean
Cristina Gomes Nogueira.
M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Tânia Fetchir.
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar EDITORIAL
Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Matemática: João dos Santos, Juvenal de Área de Matemática
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Presidente da Diretoria Executiva
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Antonio Rafael Namur Muscat
Vanderley Aparecido Cornatione. Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Vice-presidente da Diretoria Executiva
Área de Ciências da Natureza Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Alberto Wunderler Ramos
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
Rodrigo Ponce. Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina À EDUCAÇÃO
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Direção da Área
Maria da Graça de Jesus Mendes. Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Guilherme Ary Plonski
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Meira de Aguiar Gomes. Coordenação Executiva do Projeto
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia Gestão Editorial
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Segantini Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Denise Blanes
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Chioderoli e Sofia Valeriano Silva Ratz. Equipe de Produção
Área de Ciências Humanas Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão,
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Ferreira. Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S.
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso,
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo
Luís Prati.
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Tatiana F. Souza.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos. Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino,
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio,
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria
Almeida, Sérgio Roberto Cardoso e Tony Shigueki Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães
Nakatani. Plana Simões e Rui Buosi. de Alencastro.

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COORDENAÇÃO TÉCNICA Matemática Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Coordenador de área: Nílson José Machado. Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
– CGEB Matemática: Nílson José Machado, Carlos Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS Walter Spinelli.
CADERNOS DOS ALUNOS Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Ghisleine Trigo Silveira Ciências Humanas Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Coordenador de área: Paulo Miceli. Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de
CONCEPÇÃO Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria
Guiomar Namo de Mello Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa
Lino de Macedo Esperidião.
Luis Carlos de Menezes Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu
Maria Inês Fini (coordenadora) Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Caderno do Gestor
Ruy Berger (em memória) Sérgio Adas. Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
AUTORES História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli EQUIPE DE PRODUÇÃO
Linguagens e Raquel dos Santos Funari. Coordenação executiva: Beatriz Scavazza.
Coordenador de área: Alice Vieira. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de
Makino e Sayonara Pereira. Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Schrijnemaekers. Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Ciências da Natureza Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Vanessa Dias Moretti.
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene EQUIPE EDITORIAL
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Coordenação executiva: Angela Sprenger.
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa.
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Sueli Salles Fidalgo. Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares
de Camargo. Edição e Produção editorial: R2 Editorial,
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, (projeto gráfico).
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
T. Maia González. Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida APOIO
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo – FDE
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
José Luís Marques López Landeira e João Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, CTP, Impressão e Acabamento
Henrique Nogueira Mateos. Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Esdeva Indústria Gráfica S.A.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos
Autorais.

Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

S239c São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.

Caderno do professor: educação física, ensino fundamental - 5a série, volume 3 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe,
Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti. São Paulo: SEE, 2013.

ISBN 978-85-7849-322-6

1. Educação Física 2. Ensino Fundamental 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Daolio, Jocimar. III. Venâncio, Luciana. IV. Sanches Neto, Luiz.
V. Betti, Mauro. VI. Título.

CDU: 373.3:796

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).

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Senhoras e senhores docentes,

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores na reedição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que per-
mitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de
todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os
professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.

Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.

Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu


trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.

Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.

Bom trabalho!

Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo

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SUMÁRIO
Ficha do Caderno 7

Orientação sobre os conteúdos do volume 8

Tema 1 – Esporte – Modalidade individual: ginástica artística 10

Situação de Aprendizagem 1 – Conhecimento declarativo sobre a ginástica 14

Situação de Aprendizagem 2 – O mundo em diferentes posições 16

Atividade Avaliadora 19

Proposta de Situações de Recuperação 19

Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão


do tema 20

Tema 2 – Organismo humano, movimento e saúde – Aparelho locomotor 21

Situação de Aprendizagem 3 – (Re)conhecendo meu corpo em movimento 24

Situação de Aprendizagem 4 – Identificação das estruturas na ginástica artística 27

Atividade Avaliadora 29

Proposta de Situações de Recuperação 30

Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão


do tema 30

Considerações finais 31

Quadro de conteúdos 32

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FICHA DO CADERNO
Esporte; Organismo humano, movimento e saúde

Nome da disciplina: Educação Física

Área:
Linguagens

Etapa da educação básica: Ensino Fundamental

Série/Ano: 5a/6o

Volume: 3

Temas e conteúdos: Esporte

Organismo humano, movimento e saúde

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ORIENTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DO VOLUME
Professor, este Caderno foi elaborado alunos consigam relacionar diferentes mo-
para servir de apoio ao seu trabalho pedagó- vimentos do cotidiano com a GA, além de
gico cotidiano com a 5a série/6o ano do Ensi- identificar e nomear seus gestos e movimen-
no Fundamental. Os temas deste volume são tos, associando-os aos exercícios e aparelhos
enfocados com base na concepção teórica da obrigatórios da modalidade.
disciplina, já explicitada anteriormente, fun-
damentada nos conceitos de Cultura de Mo- Em relação ao tema Organismo humano,
vimento e Se-Movimentar. movimento e saúde, a ênfase será dada na
compreensão inicial sobre o aparelho loco-
Assim, pretende-se que as Situações de motor, necessária para a prática de várias
Aprendizagem aqui sugeridas para os temas manifestações da Cultura de Movimento.
Esporte e Organismo humano, movimento Espera-se também nesse tema que os alunos
e saúde possibilitem que os alunos diver- possam identificar e nomear as estruturas
sifiquem, sistematizem e aprofundem suas do aparelho locomotor com a GA, desen-
experiências do Se-Movimentar no âmbito volvida neste volume, e com o futsal,
das culturas lúdica e esportiva, assim como desenvolvido no volume anterior.
proporcionar novas experiências de Se-Mo-
vimentar, permitindo aos alunos ressignificar Os procedimentos propostos para a ava-
experiências já vivenciadas. Espera-se que o liação caminham na direção de uma avaliação
enfoque adotado para o desenvolvimento dos integrada das condutas durante o processo
conteúdos deste volume seja compatível com de ensino e aprendizagem, sem estabelecer
as intencionalidades do projeto político-pe- procedimentos isolados e formais. As Ativi-
dagógico de cada escola. dades Avaliadoras devem favorecer a gera-
ção, por parte dos alunos, de informações ou
As estratégias escolhidas – que incluem pes- indícios, qualitativos e quantitativos, verbais
quisas sobre os temas, vivência de exercícios e e não verbais, que serão interpretados pelo
movimentos específicos, elaboração de­peque- professor, nos termos das competências e
nas descrições escritas, a projeção de vídeos, das habilidades que se pretende desenvolver
elaboração de desenhos etc. – possibilitam em cada tema/conteúdo. Privilegia-se a pro-
aos alunos a reflexão com base no confron- posição de Situações de Aprendizagem que
to de suas próprias experiências de Se-Mo­- favoreçam a aplicação dos conhecimentos
vimentar com a sistematização e o aprofun- em situações do cotidiano e a elaboração de
damento dos conhecimentos no âmbito da textos-síntese relacionados aos temas abor-
Cultura de Movimento. dados, bem como questionamentos dirigi-
dos aos alunos ao longo das aulas, visando
Neste volume 3 da 5a série/6o ano serão checar a compreensão dos conteúdos e a
desenvolvidos os temas Esporte – Modalida- aquisição das competências e das habilida-
de individual: ginástica artística e Organis- des propostas.
mo humano, movimento e saúde. O primeiro
abordará a ginástica artística (GA) com base A quadra é o tradicional espaço da aula de
em seu processo histórico e em seus prin- Educação Física, mas algumas Situações
cipais gestos e regras. A intenção é que os de Aprendizagem aqui sugeridas poderão ser

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

desenvolvidas no espaço da sala de aula, no De acordo com o projeto político-pedagó-


pátio externo, na biblioteca, na sala de infor- gico da escola e da sua condução do compo-
mática ou de vídeo, bem como nos espaços nente curricular, é possível que os temas nele
da comunidade local, desde que compatíveis elencados, selecionados entre os propostos no
com as atividades. Caderno do Professor, não coincidam com as
atividades que vêm sendo desenvolvidas na
As orientações e as sugestões a seguir escola. Neste caso, a expectativa é subsidiar
pretendem lhe oferecer subsídios para o de- a condução dessas atividades para que sejam
senvolvimento dos temas apresentados. Não realizadas de maneira similar às propostas no
pretendem apresentar as Situações de Apren- Caderno do Aluno.
dizagem como as únicas a ser realizadas nem
restringir sua criatividade, como professor, Para otimizar seu tempo em quadra, o Ca-
para outras atividades ou variações de aborda- derno do Aluno apresenta as Situações de
gem dos mesmos temas. Aprendizagem de caráter teórico, também pro-
postas no Caderno do Professor, como suges-
Nesse mesmo sentido, o Caderno do Alu- tões de pesquisa e atividades de lição de casa.
no é mais um instrumento para servir de apoio Além disso, traz, em todos os volumes, dicas so-
ao seu trabalho e ao aprendizado dos alunos. bre nutrição ou postura, a fim de contribuir para
Elaborado com base no Caderno do Professor, a construção da autonomia dos alunos, um dos
esse material adicional não tem a pretensão de princípios do Currículo da disciplina.
restringir ou limitar as possibilidades do seu
fazer pedagógico. Isto posto, professor, bom trabalho!

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TEMA 1 – ESPORTE – MODALIDADE INDIVIDUAL:
GINÁSTICA ARTÍSTICA

A ginástica, como manifestação do ser relhos localizados em uma floresta voltada


humano, vem ao longo da história se consti- para a formação de ginastas com interesses
tuindo de diferentes maneiras. A preocupação patrióticos. O cavalo para o treinamento foi
com o exercício físico acompanha o ser hu- construído em madeira para que os ginastas
mano desde a pré-história, período no qual a se tornassem hábeis na hora em que precisas-
sobrevivência era a sua maior preocupação: sem ficar em pé ou girar sobre a coluna do
defender-se e atacar sempre que necessário. verdadeiro cavalo enquanto este seguisse em
grande velocidade contra o inimigo.
Na Grécia, a ginástica foi marcada por
contradições apontadas por Platão na busca

© Bettmann/Corbis-Latinstock
do homem harmonioso, de alma purificada e
corpo sadio. Na Idade Média, as festividades e
os jogos marcavam os primeiros indícios para
o que mais tarde se tornariam os métodos gi-
násticos clássicos. Hoje, a ginástica artística
(GA), modalidade esportiva individual cuja
essência percorreu a história da humanidade,
configura-se como um dos mais belos espetá-
culos do ponto de vista estético e da supera-
ção de limites, marcada por gestos corporais
fortes – graciosamente alinhados e tensiona-
dos, suspensos, invertidos e equilibrados no
solo, apoiados ou não em aparelhos, sempre
testando os limites da gravidade.
Figura 1 - Salto sobre o cavalo.

No mundo contemporâneo, o corpo e a Durante os Jogos Olímpicos de Atenas de


arte de se exercitar livremente assumem as 1896, os movimentos que caracterizavam a gi-
mais diversas características, cujos símbolos e nástica – conhecida por ginástica olímpica –
códigos estão presentes no jogo, no esporte, consistiam, entre outras provas, em exercícios
na dança, na luta, na capoeira e na ginástica. nas barras paralelas (individual e por equipe),
na barra fixa (individual e por equipe), no ca-
Como modalidade esportiva individual, a valo com alças, em salto sobre o cavalo e em
GA surgiu no século XIX, em um contexto subida em cordas verticais. As provas eram
marcado por exercícios preparatórios para a exclusivamente masculinas.
guerra. Seu idealizador foi o alemão Johann
Friedrich Ludwig Jahn, também conhecido Em 1900, quando os Jogos Olímpicos ocor-
como “o pai da ginástica”. reram em Paris, a competição combinou provas
realizadas nos jogos de Atenas com os exercí-
A GA teve sua origem em uma espécie cios de salto em altura, salto com vara, salto
de “grande playground” com diferentes apa- em distância e o histórico cabo de guerra.

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

© Bob Thomas/Popperfoto/Getty Images


Figura 2 - Ginástica: demonstração de exercício em barras paralelas.

Em 1904, em Saint Louis (Estados Unidos rentes provas, aliadas à diversidade de estilos
da América), foram incluídos os exercícios e aparelhos, motivaram também a necessidade
de suspensão nas argolas. Já em Estocolmo de definição quanto às suas regras.
(Suécia), em 1912, os exercícios no solo ca-
racterizavam-se por deixar as mãos livres e Foi em 1952, em Helsinque (Finlândia),
marcar a criatividade nas apresentações. que a GA iniciou seu período como esporte
(no conceito atual de fenômeno social), quan-
O ano de 1928, em Amsterdã (Holanda), do as regras para julgamento dos exercícios
foi um marco para as mulheres, que até en- foram uniformizadas e definidas por meio
tão disputavam oficialmente as competições de um código de pontuação. Foi nessa edi-
esportivas apenas em demonstrações. Os exer- ção dos Jogos Olímpicos que, pela primeira
cícios femininos em conjunto eram realizados vez, as provas deixaram de ser realizadas em
nas barras paralelas masculinas baixas. local aberto.

Na cidade de Berlim (Alemanha), em 1936, As quatro provas tradicionais femininas


as competições masculinas nos seis aparelhos (individual geral e por equipe) – salto, barras
(solo, cavalo, argolas, barras paralelas, salto e paralelas assimétricas, trave de equilíbrio e
barra fixa) e os exercícios femininos (parale- solo – foram incluídas nos Jogos Olímpicos de
las assimétricas, solo e trave de equilíbrio) im- Roma (Itália), em 1960. O programa femini-
primiram a imagem da ginástica ao esporte: no, a exemplo do masculino, não sofreu alte-
técnica, força e habilidades complexas. Dife- rações significativas desde então.

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© IOC Olympic Museum/Getty Images

Figura 3 - Estocolmo, julho de 1912, 5a edição dos Jogos Olímpicos modernos.

Quadro – Informações básicas sobre a ginástica artística:

ff Posições básicas do corpo: estendida, grupada, carpada, afastada, afastada-carpada, em situa-


ções de equilíbrio, suspensão e apoio.
ff Competições: por equipe, individual geral e individual por aparelho.
ff Provas ou aparelhos de competição:
– Femininas: salto sobre a mesa, paralelas assimétricas, trave de equilíbrio e solo.
– Masculinas: solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre a mesa, barras paralelas e
barra fixa.
ff Os movimentos característicos da GA envolvem: giros sobre si mesmo, aberturas e fechamentos,
passar por apoios invertidos, saltos e aterrissagens, equilíbrios com diferentes apoios, desloca-
mentos com diferentes apoios (bipedia, quadrupedia), suspensões, balanceios e volteios.
© Bob Thomas/Getty Images

Figura 4 - Exercício de equilíbrio na trave.

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© David Woolfall/
The Image Bank/Getty Images

© Duomo/CORBIS/Latinstock
©William Sallaz/Duomo/Corbis-
Latinstock © Mike Powell/Allsport Concepts-Getty Images

Figuras 9, 10, 11 e 12 - Movimentos: carpado, grupado, afastado e estendido.


© Mojgan B. Azimi/
The Image Bank/Getty Image © Matthias Tunger/ © John Lamb/
The Image Bank/Getty Images The Image Bank/Getty Images
Paulo Manzi
Figuras 5, 6, 7 e 8 - Movimentos da GA e aparelhos: barras, salto sobre a mesa, giros e suspensões.
Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
CONHECIMENTO DECLARATIVO SOBRE A GINÁSTICA

O universo da ginástica, especificamente ou na escola apresentam possibilidades de


da ginástica artística (GA), está presente em identificar, perceber e reconhecer determina-
diferentes situações do cotidiano dos alunos. dos gestos e movimentos que caracterizam a
As brincadeiras e os jogos realizados na rua ginástica artística.

Tempo previsto: 3 a 4 aulas.


Conteúdo e temas: a GA no cotidiano dos alunos: exploração de movimentos; os gestos e os movimen-
tos da GA presentes nos jogos e nas brincadeiras de rua.
Competências e habilidades: identificar e relacionar diferentes movimentos do cotidiano com a GA.
Recursos: banco sueco, cordas, trave, colchonete ou colchões de ginástica, placas de EVA, bastões de
madeira, aparelho de som, giz branco e colorido, folha de papel kraft.

Desenvolvimento da Situação de ff A cambalhota pode ser feita só para a


Aprendizagem 1 frente?

Etapa 1 – Letra a... altura! Letra b... ff Quais as diferentes maneiras de realizar
beleza! Letra c... colchão! Letra d... um salto?
Daiane dos Santos! ff É possível realizar um salto sobre um obje-
Inicialmente, solicite aos alunos que es- to ou sobre uma pessoa? Como fazer isso?
crevam em uma folha tudo o que conhecem
ff Quem sabe ou conhece a brincadeira
sobre a GA, como se fosse o jogo/brincadei-
“plantar bananeira”? E a “estrelinha”?
ra stop. O professor menciona uma letra e os
alunos escrevem algo sobre o referido assun- ff Como fazer para suspender (elevar/levan-
to; depois de um tempo o professor fala stop tar) o próprio corpo? E o corpo do colega,
e todos param de escrever, aguardando a pode ser suspendido (elevado/levantado)?
próxima letra. Ao final, todos compartilham
com a turma o que escreveram, podendo, se ff É possível transportar (carregar) o cole-
quiserem, pontuar seus acertos. Esse jogo ga nos braços? Como?
auxiliará os conceitos que serão vivenciados
nas próximas etapas. ff É possível equilibrar-se em uma perna só?

Na sequência, faça algumas perguntas ff É possível equilibrar-se e flexionar o


solicitando aos alunos que realizem movi- tronco sem cair?
mentos ou gestos como forma de resposta. ff É possível equilibrar-se em uma perna
Por exemplo: só e andar ou saltar?
ff É possível andar e correr usando ff É possível deitar no chão, unir as duas
as mãos? pernas e elevá-las? Como?
ff O que é ou como se realiza uma cam- ff E com as pernas afastadas? É mais fácil
balhota? elevá-las?

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

Etapa 2 – Reconhecendo os movimentos e mas obras do pintor Candido Portinari, o


os gestos no cotidiano “pular carniça”. A altura e a distância da
sela poderão ser definidas pelos alunos; é
Para esta etapa, é necessário providenciar interessante propor à turma uma sequência
imagens ou vídeos com alguns movimentos
de selas (formadas por trios, quartetos,
realizados na etapa anterior ou solicitar aos
alunos que façam uma pesquisa de imagens quintetos etc.).
associando os movimentos e gestos reali-

© João Cândido Portinari/Acervo do Projeto Portinari


zados. Se a escola tiver laboratório de in-
formática, a internet pode ser um meio de
visualizar esses gestos e movimentos. Dê
prioridade para os realizados no chão, para
caracterizar os exercícios de solo da GA.
Depois, peça aos alunos que realizem di-
ferentes saltos, giros, corridas, rolamentos,
nos planos alto, médio e baixo. No decorrer
da criação desses movimentos, conceitue os
saltos grupados, carpados, estendidos e afas-
tados, de modo a facilitar a sua compreen-
são pelos alunos em outras situações. Nesse
momento, será possível descobrir o nível de
conhecimento dos alunos para um futuro Figura 13 - Candido Portinari, Meninos pulando carniça,
agrupamento em pares avançados, mesclan- 1939, pintura a óleo sobre a tela, 59,5 cm x 72,5 cm.
do os que conhecem ou sabem realizar deter-
minados movimentos com aqueles que estão Outra brincadeira, bastante conhecida, que
ainda em processo de aprendizagem. poderá ser sugerida é o “duro-mole com pula
sela”, na qual quando alguém é pego deve ficar
Para a realização dos rolamentos, solicite parado com a coluna curvada (tronco flexiona-
aos alunos que os realizem da maneira como do) e abaixado até ser salvo, com um ou dois
sabem. Durante a vivência, lance ideias e di- saltos sobre a sela, por quem estiver livre.
cas para orientar os movimentos, como: im-
pulsionar o corpo para a frente, flexionar os O “pular sapo” é outra possibilidade. Ao
dois cotovelos, encostar o queixo no peito, colocar os membros superiores no solo e im-
encostar a nuca no chão etc., fazendo com pulsionar os membros inferiores para a frente,
que percebam e identifiquem como se realiza procurando distâncias e direções variadas, os
o gesto técnico do rolamento para a frente. alunos podem comparar o movimento com o
salto grupado.
Em outro momento da vivência do rola-
mento, apresente as finalizações do movi- Se sentir necessidade, apresente a eles a po-
mento, sugerindo a sua realização grupada, sição de cada salto: grupado (os dois joelhos
carpada e afastada. flexionados), afastado (pernas afastadas) e
carpado (joelhos estendidos e pernas unidas
com o quadril flexionado).
Etapa 3 – Eu e meus colegas... desafios
para saltar
Etapa 4 – Eu e meus colegas... desafios de
Uma sugestão relacionada ao aparelho
equilíbrio!
solo e ao salto sobre a mesa é a brincadei- A brincadeira, “jogo da amarelinha”, é
ra de “pular sela” ou, de acordo com algu- muito conhecida pelos alunos e apresenta

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uma infinidade de combinações gestuais, vimentos básicos (corridas, saltos, giros,
sendo muito motivadora quando acom- rolamentos). Ao parar a música, a turma,
panhada de desafios, como saltar duas individualmente ou em grupos, realizará
casas ou modificar o formato caracteriza- uma situação de equilíbrio estático, com
do como tradicional. variados apoios solicitados pelo professor.
Essa proposta permitirá um diálogo com
Solicite aos alunos que desenhem a outras possibilidades da GA, como a pre-
amarelinha que conhecem, com giz branco sença da música e da dança.
ou colorido, no chão da quadra. Se pre-
ferir, utilize arcos e/ou cordas para fazer

© Carol Whaley Addassi–Getty Images


outro traçado desejado. Os saltos podem
ser feitos com ambas as pernas ou com
as pernas alternadas, ora à direita, ora
à esquerda. É importante que os alunos
procurem não perder o equilíbrio durante
a vivência.

Proponha também o jogo “mãe da rua”,


que estimula atividades de equilíbrio, mui-
to evidenciado em outros aparelhos da GA,
como a trave.

A trave é um aparelho que pode ser


adaptado na escola com um banco sueco in-
vertido ou até mesmo com cordas ou tiras
de papel, papelão ou tecidos, com largura
aproximada da trave. Outra possibilidade
é providenciar suportes e apoiar toras de
madeira em locais como o playground – se a
escola possuir um – a fim de simular o andar
sobre uma trave.

Partindo de músicas com diferentes


ritmos, os alunos poderão realizar mo- Figura 14 - Amarelinha: equilíbrio e salto.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O MUNDO EM DIFERENTES POSIÇÕES

As posições invertidas e as suspensões característicos da GA. É importante que os


também compõem o universo cotidiano dos alunos relacionem as vivências com os ges-
alunos. Alguns jogos e brincadeiras apresen- tos e os movimentos dessa modalidade es-
tam possibilidades de perceber, identificar e portiva e colaborem entre si no processo de
nomear determinados gestos e movimentos realização deles.

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

Tempo previsto: 3 a 4 aulas.


Conteúdo e temas: os exercícios de solo e suspensão na GA; associação dos movimentos com regras
da GA.
Competências e habilidades: identificar e nomear os gestos e os movimentos da GA associando-os aos
exercícios e aparelhos obrigatórios; reconhecer a importância de condutas colaborativas na execução
dos movimentos da GA.
Recursos: colchões ou colchonetes, bastões de madeira, playground.

Desenvolvimento da Situação de É importante que as outras etapas tenham


Aprendizagem 2 propiciado aos alunos situações nas quais pos-
sam confiar no colega para realizar diferentes
Etapa 1 – Percebendo o mundo de cabeça movimentos, motivo pelo qual as condutas
colaborativas devem ser enfatizadas.
para baixo... com dois apoios!
Para a exploração do movimento da parada
Na primeira Situação de Aprendizagem foram
de mãos, pode-se solicitar inicialmente aos alu-
identificados os alunos que conseguem realizar
nos que realizem o movimento da “estrela”. Na
movimentos em posições invertidas. Sugira que
sequência, eles poderão executar o movimento,
retomem o movimento da “estrelinha”. Organize-
utilizando somente os dois apoios (mão-mão),
-os em grupos e preocupe-se em garantir que
realizando um movimento com as pernas cha-
em cada grupo tenha pelo menos um aluno que
mado “tesourinha”, ou seja, impulsiona-se
saiba fazer o movimento. Lembre esse aluno
uma perna no ar, trocam-se as pernas no ar, re-
que ele deve auxiliar os outros integrantes do
tornando-as para o solo, sucessivamente. Esta
grupo. Considere os momentos de diálogo com
vivência não tem como propósito chegar à pa-
os alunos, valorizando o que eles conhecem,
rada de mãos propriamente dita (dois apoios).
sabem e percebem sobre o conteúdo.
Posteriormente, remeta à brincadeira de
Etapa 2 – O mundo de cabeça para “plantar bananeira” e proponha aos alunos a
baixo... com três apoios... com dois apoios! realização do movimento, ficando com os dois
apoios (mãos) sobre um colchão ou colchone-
Solicite aos alunos que se organizem em te, elevando e apoiando as pernas na parede.
duplas. Cada dupla utilizará um giz para riscar
um triângulo no chão ou no colchão. Um dos
© João Cândido Portinari/Acervo do Projeto Portinari
alunos colocará a cabeça (apoio sobre a testa)
em uma das pontas do triângulo e as mãos nas
outras pontas, levando o corpo à frente até o
seu peso ficar distribuído sobre os três apoios.
Ele deve elevar uma perna por vez, procuran-
do alcançar a posição invertida, com pernas
estendidas e unidas. O outro aluno apoiará/
auxiliará o movimento ficando na frente do
colega, apoiando lateralmente sua perna (no
momento em que este assume a posição inver-
tida), segurando-o pelas pernas para que ele
não caia (parada com três apoios – parada de
cabeça). Como sugestão de experimentação,
proponha a realização da parada de cabeça Figura 15 - Candido Portinari, Meninos brincando,
próxima a uma parede. 1955, pintura a óleo sobre a tela, 60 cm x 72,5 cm.

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Com o enfoque ainda no aparelho solo, para que os alunos possam subir e descer. No
motive a turma a se reunir em grupos de cinco início da atividade, um colega acompanha e
ou seis alunos para que organizem uma com- observa lateralmente como o companheiro se
binação dos movimentos vivenciados, orga- desloca ou se movimenta. Este deve se deslocar
nizando uma sequência de exercícios de solo, em suspensão de frente, ou seja, pendurado,
como as que existem nas competições de GA. o que faz com que a força seja predominante
nos membros superiores. Outras maneiras de se
Etapa 3 – Carregando meus colegas... ou deslocar na trave são de costas e lateralmente
melhor, suspendendo meus amigos! ou em posição estendida, trocando a empunha-
dura (segurar com as mãos, ora com a direita,
Após o aparelho solo, já é possível trazer ora com a esquerda).
alguns elementos que serão identificados em
outros aparelhos. Para iniciar, há a possibi- Outra sugestão que pode ser explorada para
simular os movimentos realizados nas barras é
lidade de utilizar cabos de vassoura ou bas-
utilizar um playground (relacionar com o histó-
tões de madeira (certifique-se das condições e rico da GA), se a escola possuir algum.
da quantidade necessária dos materiais), para
que os alunos analisem e percebam o que é

© George Marks/Retrofile-Getty Images


estar em apoio e em suspensão. Os apoios
e as suspensões são movimentos característi-
cos das barras e nas argolas.

A situação de carregar o outro em cadei-


rinha faz com que quem carrega perceba e
classifique os diferentes pesos, buscando cer-
ta compensação conforme a autopercepção
corporal. Em seguida, agrupe os alunos em
trios ou em quartetos e, com os bastões de
madeira ou cabos de vassoura, proponha situações
de apoio (movimentos com predominância nos
membros inferiores) e de suspensão (movimentos
com predominância nos membros superiores). Por
exemplo: dois alunos seguram nas extremidades
dos bastões e um terceiro ficará em suspensão, rea­
lizando balanceios. Outra maneira é ir alternando Figura 16 - Posição invertida e suspensão.
as empunhaduras. Os alunos que já se sentirem Por exemplo, o trepa-trepa poderá servir
confiantes poderão tentar ficar em pé nos bastões. de barras, conforme algumas das sequências:
Nesse momento, faça relação com as barras assi-
métricas, simétricas ou paralelas e a fixa. ff Deslocar-se na posição grupada, ou
seja, com os membros inferiores flexio-
Caso as traves do gol estejam em perfeitas nados em direção ao tronco.
condições e sem ganchos, bem fixadas ao chão,
utilize-as para que os alunos experimentem os ff Balanço nas barras, segurando em ambas:
movimentos. Lembre-se de preservar a segu- na posição estendida, com a predominân-
rança dos alunos. Organize-os em quartetos. É cia dos membros inferiores; evidenciando
importante colocar colchões embaixo da trave o movimento articular de retroversão e
e uma cadeira nas suas laterais como auxílio anteversão, semelhante a um pêndulo.

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

ff Andar em pé sobre as barras. barra paralelamente. Num primeiro


momento parado e, posteriormente,
ff Andar engatinhando sobre as barras. em movimento. Todos os movimen-
tos descritos neste parágrafo devem
ff Pendurar-se nas barras e ir se deslocan- acontecer com os cotovelos estendi-
do, trocando a empunhadura. dos, por segurança.
f f Esquadro: sentado, membros inferio-
res na posição afastada, segurando Etapa 4 – Reconhecendo os gestos e os
nas barras e realizando um movimen- movimentos característicos da GA
to de apoio, ou seja, mantendo todo Organize os alunos em grupos mistos de
o peso do corpo nos membros supe- cinco ou seis componentes e escolha ou sor-
riores enquanto os membros inferio- teie dois movimentos característicos da GA
res permanecem em isometria. para que eles realizem.

ff Carpado: em apoio na posição car- Peça a todos que apreciem a execução e


pada (pernas unidas estendidas com apontem se os gestos e os movimentos exe-
flexão de quadril), ou seja, mem- cutados correspondem aos nomes aprendi-
bros inferiores à frente na altura da dos nas etapas anteriores.

ATIVIDADE AVALIADORA
Os alunos poderão preencher fichas, es- nar ao professor elementos que permitam
crever ou desenhar os movimentos apren- analisar se os alunos conseguem identificar
didos. Imagens ou trechos de vídeos com alguns elementos da ginástica artística viven-
movimentos característicos da GA poderão ciados nas etapas realizadas. Além de iden-
ser utilizados. Solicite aos alunos que iden- tificar e nomear os movimentos, espera-se
tifiquem os movimentos e os associem com que os alunos sejam capazes de realizar
jogos e brincadeiras do cotidiano. A inten- alguns desses movimentos, ainda que não se
ção desta Atividade Avaliadora é proporcio- exija perfeição.

PROPOSTA DE SITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO


Durante o percurso pelas várias etapas da ff Roteiro de estudos com perguntas nor-
Situação de Aprendizagem, alguns alunos po- teadoras referentes à GA. O caderno do
derão não apreender os conteúdos da forma aluno contém perguntas desse tipo.
esperada. É necessário, então, elaborar ou-
tras Situações de Aprendizagem em que os ff Apreciação de gestos realizados pelos
elementos que compõem a GA possam ser colegas durante as diferentes etapas das
problematizados e percebidos. Essas situações Situações de Aprendizagem e posterior
devem ser diferentes, de preferência, daquelas execução.
que geraram dificuldade para os alunos. Tais ff Pesquisas em sites ou em outras fontes
estratégias podem ser desenvolvidas durante (como revistas ou jornais) para poste-
as aulas ou em outros momentos e envolver rior apresentação sobre temas como
todos os alunos ou apenas aqueles que apre- histórico, aparelhos (dimensões) e espa-
sentaram dificuldades. Por exemplo: ços oficiais da GA.

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RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR
E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA

Livros corpos novos. Revista Brasileira de Ciên-


cias do Esporte, Campinas, set. 2003. v. 25,
BROCHADO, Fernando Augusto; n. 1, p. 9-20. Disponível em: <http://www.
BROCHADO, Mônica Maria Viviani. Funda- rbceonline.org.br/revista/index.php/RBCE/
mentos de ginástica artística e de trampolins. article/view/170>. Acesso em: 6 mar. 2013.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Esse artigo apresenta o histórico da ginás-
Os autores apresentam histórico, apare- tica no contexto do século XIX.
lhos, descrição de gestos e movimentos carac-
terísticos da ginástica artística.
Sites
SANTOS, José Carlos Eustáquio dos;
ALBUQUERQUE FILHO, José Arruda de. Confederação Brasileira de Ginástica. Dispo-
Manual de ginástica olímpica: ginástica artís- nível em: <http://www.cbginastica.com.br>.
tica. Rio de Janeiro: Sprint, 1986. Acesso em: 6 mar. 2013.

Traz as posturas, os movimentos e os apa- Informações sobre o calendário esportivo


relhos da ginástica artística, além de sugestões da ginástica rítmica e demais modalidades
de exercícios e sequências acrobáticas. gímnicas.

Artigos Federação Internacional de Ginástica.


Disponível em: <http://www.fig-gymnastics.
SCHIAVON, Laurita Marconi; NISTA-­ com>. Acesso em: 6 mar. 2013.
-PI­CCOLO, Vilma Leni. Aspectos pedagógicos
no ensino da ginástica artística e da ginástica Informações sobre o calendário esporti-
rítmica no cenário escolar. In: PAES, Roberto vo da ginástica e das diferentes modalidades
Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. gímnicas mundiais.
Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Ginástica.com. Filiado à Federação Paulista
de Ginástica. Disponível em: <http://www.
Esse capítulo apresenta informações sobre ginasticas.com/interacao/int_downloads_
a ginástica artística, sugerindo adaptações de codigos.html>. Acesso em: 6 mar. 2013.
materiais e de espaços para a sua prática.
Informações sobre competições de ginásti-
VIGARELLO, Georges. A invenção da gi- ca, características de suas diferentes modalida-
nástica no século XIX: movimentos novos, des, código de pontuação etc.

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

TEMA 2 – ORGANISMO HUMANO, MOVIMENTO E


SAÚDE – APARELHO LOCOMOTOR

Ao observar uma turma de 5a série/6o ano do O aparelho locomotor é composto pelos


Ensino Fundamental, é comum verificar uma di- sistemas muscular e esquelético. Nele, estão
versidade na estatura das crianças, pois algumas presentes cerca de 656 músculos e 206 ossos,
já iniciaram o processo de estirão de crescimento que atuam em conjunto para que as pessoas
(entre 9 e 10 anos nas meninas e de 10 a 12 anos possam se mover. Os movimentos são coman-
nos meninos), que prossegue em velocidades dados por uma complexa estrutura composta
variadas. Nessa fase de início da adolescência, do cérebro, da medula espinhal e dos neurô-
o aparelho locomotor se modifica significativa- nios. Observe, no quadro a seguir, algumas
mente, apresentando alterações no tamanho, na informações sobre o sistema muscular e o
proporção e na composição corporal. esquelético.

© Patrik Giardino/Corbis-Latinstock

Figura 17 - Diferenças físicas.

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Sistema muscular

© Nucleus Medical Art, Inc/PHOTOTAKE/Alamy/Other Images


Temporal
Esternocleidomastóideo Esternocleidomastóideo
Temporal Frontal

Trapézio Orbicular Trapézio


Infraespinhal dos olhos
Peitoral maior
Tríceps Deltoide
Bíceps
Deltoide
Serrátil Reto do
Grande dorsal anterior abdome

Flexores Flexor do Oblíquo


das mãos antebraço extremo

Tensor da
Adutor fáscia lata
Grácil
Glúteo longo
Reto femoral

Bíceps femoral Grácil Vasto lateral


Grande adutor Sartório
Gastrocnêmio
Tibial anterior
Sóleo Gastrocnêmio

Figuras 18 e 19 - Principais músculos do sistema muscular humano (visão frontal e dorsal).

Sistema esquelético

© Roger Harris/SPL-Latinstock
Parietal
Frontal Temporal Temporal
Occiptal
Nasal
Mandíbula Atlas
Clavícula Áxis
Costelas Clavícula
Esterno Vértebras
Escápula
Ulna Úmero Costela
Úmero
Rádio Ílio Ulna
Carpo Ílio
Sacro Rádio
Metacarpo Ísquio

Falanges
Patela Ísquio Cóccix
Fêmur Tíbia
Fêmur
Fíbula
Tarso
Metatarso

Figuras 20 e 21- Principais ossos do sistema locomotor (visão frontal e dorsal).

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

Com as alterações hormonais, ocorre um mais baixos. Mas, na Educação Física escolar,
aumento de massa muscular nos meninos e de o professor pode ressaltar que as técnicas re-
gordura nas meninas, o que pode repercutir quisitadas por diferentes modalidades podem
na percepção do próprio corpo pelos alunos e ser aperfeiçoadas por todos os alunos, indepen-
no desenvolvimento diferencial da capacidade dentemente das características individuais.
de força.
O conhecimento das modificações do pró-
Nessa fase, o melhor desempenho nos testes prio corpo contribuirá para que os alunos re-
motores está atrelado à maturação física, sendo conheçam suas potencialidades e os ajudará a
difícil, portanto, separar as consequências des- adaptar-se e compreender as demandas pro-
ta dos efeitos do treinamento, pois crianças pre- venientes do ambiente. Além disso, o conheci-
coces são mais altas, pesadas e fortes. Embora mento das estruturas do aparelho locomotor
a prática sistemática de atividade física ocasio- será um recurso que o professor terá para que
ne adaptações no peso corporal, aumentando os alunos executem os movimentos propostos
a massa muscular e reduzindo a gordura, não com mais consciência e precisão.
há relação com a estatura (apesar de melhorar
a mineralização e a densidade óssea). A seguir, serão sugeridas Situações de Apren-
dizagem que associam os conhecimentos sobre
A estatura e a constituição física interfe- o aparelho locomotor aos conteúdos apresen-
rem no desempenho esportivo, como pode ser tados nos volumes anteriores, relacionados às
evidenciado nas características dos atletas de capacidades físicas e ao esporte (futsal), a fim de
basquetebol, que são mais altos, e dos ginastas, torná-los mais significativos para os alunos.
© Patrik Giardino/Corbis-Latinstock

© Patrik Giardino/Corbis-Latinstock

Figuras 22 a e 22 b - A estatura e a composição corporal interferem no desempenho.

Possibilidades interdisciplinares
Professor, o tema aparelho locomotor poderá ser desenvolvido de modo integrado com a disciplina de
Ciências, pois envolve conteúdos relacionados às estruturas corporais. Converse com os professores respon-
sáveis por essa disciplina em sua escola. Com essa iniciativa, os alunos compreenderão mais facilmente os
conteúdos de forma mais global e integrada.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
(RE)CONHECENDO MEU CORPO EM MOVIMENTO

Inicialmente, verifique quais as estrutu- muscular das principais estruturas envol-


ras do corpo os alunos associam às técnicas vidas na habilidade. Finalmente, propo-
mais comuns do futsal. A seguir, mostre a nha um jogo de chute a gol e ressalte as
eles os ossos, os músculos e as articulações diferenças individuais, que interferem na
envolvidos nos movimentos mais frequentes performance, e sugira adaptações na forma-
que apontaram e os oriente a, em grupos, ção dos grupos de acordo com as variadas
estimular a flexibilidade articular e a força estaturas dos alunos.

Tempo previsto: 3 a 4 aulas.


Conteúdo e temas: aparelho locomotor envolvido nas habilidades do futsal; exercícios que ativam as
estruturas do corpo (flexibilidade articular e força muscular); maturação das estruturas do aparelho
locomotor (estatura).
Competências e habilidades: identificar as próprias estruturas corporais nas habilidades do futsal; asso-
ciar exercícios de flexibilidade e força às articulações e aos músculos; associar as diferenças do aparelho
locomotor à performance em habilidades esportivas.
Recursos: folha de papel kraft, giz, cabos de vassoura, mangueira, fios de lã, canos de PVC, fita-crepe
adesiva ou semelhante, imagens e fotos das estruturas corporais, filmes sobre o sistema locomotor.

Desenvolvimento da Situação de Quando todos os alunos realizarem a ta-


Aprendizagem 3 refa proposta, registre (anote ou fotografe) os
movimentos e as estruturas identificadas por
Etapa 1 – O que conheço do meu corpo? eles para posterior análise. Solicite que ob-
servem a figura de um colega que se destaque
Esta etapa inclui uma avaliação diagnóstica por conter estruturas do corpo que serão tra-
em que os alunos identificam em uma figura do balhadas na próxima etapa (ossos, músculos,
corpo humano – os ossos, os músculos e as ar- articulações), para que pesquisem a nomen-
ticulações que conhecem. Oriente-os a escolher clatura correspondente.
uma situação específica do futsal (chute, passe,
cabeceio, defesa do goleiro etc.) para que seja por Etapa 2 – Exercitando meu aparelho
eles representada numa folha de papel kraft ou locomotor
então desenhada, contornando o próprio corpo,
com giz, no solo da quadra. A utilização do papel Selecione os gestos e os movimentos de-
kraft facilitará o registro e a análise posterior. senhados com maior frequência pelos alunos
na etapa anterior para que sejam analisados
A seguir, os alunos identificarão os princi- quanto às estruturas do corpo envolvidas. É
pais ossos, músculos e articulações envolvidos interessante providenciar ou selecionar an-
no movimento, desenhando-os ou assinalan- tecipadamente material de apoio com ima-
do-os na figura após a experimentação/vivên- gens (fotos, figuras, filmes) dos sistemas que
cia do movimento. compõem o aparelho locomotor (esquelético,

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

muscular, nervoso) para explicar as funções e movimentos analisados. Espalhe pelo chão da
associá-las aos movimentos. O conteúdo desse quadra, ou fixe na parede da sala, imagens de
material de apoio sobre o aparelho locomotor pessoas em situações cujas capacidades de fle-
poderá ser trabalhado conjuntamente com as xibilidade e força possam ser percebidas. Po-
disciplinas de Ciências e Arte. dem ser feitas as seguintes perguntas:

É interessante usar a criatividade para ela- ff Vocês sabem o que é flexibilidade?


borar materiais alternativos (podem ser feitos
em conjunto pelos alunos em classe ou indivi- ff Quais movimentos ou gestos requerem
dualmente, por eles, em casa), como, quebra- flexibilidade nas articulações?
-cabeças confeccionados com papel-cartão
dos ossos, representações das articulações ou ff Como identificar se um colega é forte?
do mecanismo muscular com materiais reci-
cláveis (cabo de vassoura, mangueira, fios de Depois, sugira que cada grupo ensine/
lã, tampinhas de garrafa). demonstre os exercícios aos demais colegas
de classe.
A seguir, solicite aos alunos que se dividam
em grupos (de cinco a seis integrantes) para Construa uma tabela, como a que se segue,
criar exercícios que estimulem a flexibilidade com as análises e os exercícios elaborados pelos
das articulações e a força muscular de um dos alunos para posterior exposição em sala de aula.

Movimentos Articulações Flexibilidade Músculos Força


© Pasieka/SPL-Latinstock

Figura 23 - Movimento
de locomoção.
© Carol and Mike Werner/Alamy-Otherimages

Figura 24 - Movimento
de saltar.

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Movimentos Articulações Flexibilidade Músculos Força
© Jim Cummins/Corbis-Latinstock

Figura 25 - Movimento
de cabeceio.
© Lynne Siler Photography/Alamy-Otherimages

Figura 26 - Movimento
do chute.
© John Terence Turner/Alamy-Otherimages

Figura 27 - Movimento
do goleiro.

Etapa 3 – Somos todos iguais? Ou duas dois grupos jogarão em um dos gols, defen-
alturas, duas medidas...? dendo e atacando. Estabeleça um rodízio
para que todos os grupos possam atacar e
Providencie ou adapte quatro traves. Um di- defender em todas as traves.
ferencial do jogo será as dimensões das traves,
que poderão ser assim variadas: 1,5 m x 1,5 m; Proponha um jogo de chute ao gol a ser
2 m x 2 m; 2,5 m x 2,5 m; 3 m x 3 m. Outra pos- realizado entre oito grupos (com quatro ou
sibilidade é delimitar os gols desenhando-os com cinco integrantes cada um). Sorteie um grupo
giz nas paredes da quadra (ou em outro espaço para a defesa e outro para o ataque em cada
da escola) ou contornando-os com fita-crepe no um dos quatro gols e determine um tempo
alambrado/cerca. Há também a possibilidade de para que todos os integrantes possam viven-
adaptar as traves com canos de PVC. ciar as duas situações pelo menos uma vez
com a mesma equipe adversária (no mesmo
Defina um ponto a cerca de três metros de gol o time A ataca e o B defende, a seguir B
distância do gol para posicionar a bola. Cada ataca e A defende). É importante que todos

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

os grupos joguem entre si, defendendo e ata- A seguir, proponha aos alunos que refor-
cando em todas as traves, para que tenham mulem os grupos com base no critério da es-
condições de perceber os fatores que interfe- tatura para que a disputa entre os times seja
rem no desempenho. mais equilibrada.
O saldo de gols poderá ser registrado pelos
Os grupos que estiverem nos gols menores próprios alunos para posterior análise.
provavelmente defenderão mais em relação
aos maiores. Discuta com os alunos as dife-
rentes condições dos jogos. Procure questionar Perguntas que podem auxiliar na discussão:
quais as diferenças individuais que interferem
no desempenho do goleiro. Um dos fatores que ff A dimensão da trave, a estatura do go-
interferirão no desempenho é a estatura, pois leiro e a técnica do atacante interferiram
isso propiciará um menor ou maior alcance no desempenho? Explique.
da bola. Outros fatores que também interfe-
rem na performance poderão ser questionados ff As equipes que defenderam nas tra-
pelos alunos, como agilidade, velocidade etc. ves com menores dimensões tiveram o
É importante ressaltar que a intenção, neste mesmo desempenho das equipes que
caso, é perceber o quanto a estatura interfere defenderam nas traves com dimensões
no desempenho. maiores? Qual o motivo?

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
IDENTIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS NA GINÁSTICA ARTÍSTICA
Durante o aprendizado dos movimentos modalidade, descrevendo-os com o auxílio do
da ginástica artística, os alunos identificaram professor. A seguir, eles analisarão a execução
as articulações envolvidas nos movimentos da dos movimentos nos colegas da própria turma.

Tempo previsto: 3 a 4 aulas.


Conteúdo e temas: articulações utilizadas na ginástica artística; nomenclatura dos movimentos das
articulações usadas na GA; habilidades motoras da GA.
Competências e habilidades: descrever os movimentos na ginástica artística (flexão de quadril, ro-
tação de ombro, extensão da coluna); perceber articulações e musculatura envolvidas em sequên­
cias de movimentos da GA em si e no outro.
Recursos: bancos suecos, cordas, colchonetes ou colchão de ginástica.

Desenvolvimento da Situação de praticados para que, após a vivência dos


Aprendizagem 4 movimentos específicos da modalidade,
identifiquem as articulações envolvidas e as
Etapa 1 – Explicando as habilidades da descrevam (flexão, extensão, rotação, adu-
ginástica artística ção, abdução, elevação) com a ajuda do
professor. Sugere-se a utilização de material
Durante as aulas do tema ginástica ar- de apoio com imagens dos movimentos pra-
tística, peça aos alunos que percebam as ticados (fotos, desenhos, recortes de jornal),
articulações envolvidas nos movimentos como exemplificado na tabela a seguir.

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Movimentos da ginástica artística Descrição do movimento
© Jerry Wachter/Photoresearchers-Latinstock

Figura 28 - Exercícios sobre a trave.


© Gjon Mili/Time & Life Pictures/Getty Images

Figura 29 - Salto sobre a mesa.

Etapa 2 – Somos todos iguais? ff Essas diferenças interferem na execução


do movimento?
Peça aos alunos que se organizem em
grupos (de cinco a seis integrantes) para que ff A força e a flexibilidade são iguais entre
executem e analisem os elementos que fa- meninas e meninos?
cilitam e dificultam a execução correta dos
movimentos da ginástica artística. Proponha ff Como essas capacidades físicas interfe-
que cada grupo selecione um dos movi- rem na execução do movimento?
mentos e perceba sua estrutura física e suas
capacidades físicas. ff Quem vivencia movimentos similares
fora das aulas?
Pode-se questioná-los com as seguintes
perguntas: ff Quais são os movimentos realizados
no cotidiano em que se identificam
ff Há diferença entre a estrutura física de que a força e a flexibilidade são ne-
meninos e meninas? cessárias?
ff O que muda nas dimensões da estrutura Oriente cada grupo a construir um pai-
física de meninos e meninas? nel com tais informações, a ser exposto aos

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

demais colegas, deixando-o afixado na escola. e informações para auxiliar na elaboração do


Segue uma tabela com sugestões de imagens painel, caso seja necessário.

Movimentos da Fatores que facilitam e


Análise do movimento
ginástica artística dificultam

Força na musculatura
Vela
abdominal e dorsal

Flexão de quadril

Força na musculatura
Esquadro dos membros superiores
e abdominal

Flexão de cotovelos, tronco e pescoço

Ilustrações: Paulo Manzi


Avião Flexibilidade do quadril

Abdução de membros inferiores e superiores

ATIVIDADE AVALIADORA
Será interessante avaliar os alunos durante ou da GA (assinalar estruturas em de-
o próprio processo de ensino e aprendiza­gem. senho, fotos ou figuras).
Os registros das Situações de Aprendiza­ -
gem podem ser realizados com base na análise ff Elaborem exercícios de flexibilidade e
do conteúdo e do envolvimento de cada gru- força que ativem/mobilizem as estrutu-
po. Pode-se complementar tais informações ras do corpo estudadas (articulações e
com a avaliação individual, como atividades músculos).
escritas, em que os alunos:
ff Descrevam os movimentos da GA por
ff Associem os ossos, as articulações e os meio de imagens (fotos, figuras ou fil-
músculos nos movimentos do futsal e/ mes/vídeos).

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PROPOSTA DE SITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO

Durante o percurso pelas várias etapas da ff Roteiro de estudos com perguntas nor-
Situação de Aprendizagem, alguns alunos teadoras com referência às estruturas
poderão não apreender os conteúdos e desen- do corpo que atuam em determinados
volver as habilidades da forma esperada. É movimentos. O Caderno do Aluno con-
necessário, então, propor outras Situações de tém perguntas desse tipo.
Aprendizagem que permitam a esses alunos
“revisitar” de outra maneira o processo. Essas ff Atividade-síntese de determinado con-
situações devem ser diferentes, de preferência, teúdo, em que as várias atividades serão
daquela que gerou dificuldade para eles. Tais refeitas numa única aula e posterior-
estratégias podem ser desenvolvidas durante mente discutidas (por exemplo: circuito
as aulas ou em outros momentos, individual- que contemple diferentes exercícios ou
mente ou em pequenos grupos, envolver todos movimentos do futsal ou da GA para
os alunos ou apenas aqueles que apresentaram que os alunos os associem às estruturas
dificuldades. Por exemplo: do corpo).

RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR


E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA

Livros
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para MALINA, Robert M.; BOUCHARD, Claude.
o movimento. São Paulo: Manole, 1991. v. 1. Atividade física do atleta jovem: do crescimen-
to à maturação. São Paulo: Roca, 2002.
Apresenta a estrutura e os movimentos das
articulações do corpo (tronco, ombro, cotovelo, Trata do processo de crescimento, matura-
punho, mão, quadril, joelho, tornozelo e pé). ção e desempenho durante a infância e a ju-
ventude.
GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES,
Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Crescimento, SANTOS, José Carlos Eustáquio;
composição corporal e desempenho motor ­ LBUQUERQUE FILHO, José Arruda de.
A
de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR Manual de ginástica olímpica: ginástica artísti-
Balieiro, 1997. ca. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.

Expõe dados de estudos com crianças e Apresenta as posturas, os movimentos e os


adolescentes em diferentes testes motores e aparelhos da ginástica artística, além de su-
antropométricos. gestões de exercícios e sequências acrobáticas.

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Educação Física - 5a série/6o ano - Volume 3

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Professor, este Caderno tem a intenção de Esperamos ter contribuído para o seu fazer
subsidiar o seu trabalho no dia a dia das aulas cotidiano na perspectiva de pensar e ampliar o
de Educação Física sem retirar, no entanto, sua significado do Se-Movimentar dos alunos no âm-
autonomia no que se refere ao trato dos conte- bito da Cultura de Movimento. É preciso também
údos e dos temas selecionados para os alunos lembrar que os temas e os conteúdos propostos
da 5a série/6o ano do Ensino Fundamental. As para o Ensino Fundamental constroem uma con-
Situações de Aprendizagem aqui propostas tinuidade ao longo das diversas séries/anos e vo-
permitem as mais diferentes adaptações em lumes. Portanto, as Situações de Aprendizagem,
virtude das características específicas de cada assim como as habilidades e as competências ne-
escola, assim como uma análise crítica de sua las trabalhadas, não devem ser tomadas de modo
parte, no sentido de aperfeiçoar o Currículo da isolado, mas em relação ao que foi desenvolvido
disciplina de Educação Física. anteriormente e ao que se seguirá.

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QUADRO DE CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
5a série/6o ano 6a série/7o ano 7a série/8o ano 8a série/9o ano
Jogo e esporte: competição Esporte Esporte Luta
e cooperação Modalidade individual: atletismo Modalidade individual: atletismo Modalidade: capoeira
Jogos populares (corridas e saltos) (corridas e arremessos/lançamentos) – Capoeira como luta, jogo e
Jogos cooperativos – Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos esporte
Jogos pré-desportivos – Principais regras – Principais regras – Princípios técnicos e táticos
Esporte coletivo: princípios gerais – Processo histórico – Processo histórico – Processo histórico
Volume 1

– ataque Atividade rítmica Luta Atividade rítmica


– defesa Manifestações e representações Modalidade: judô, caratê, tae kwon Manifestações rítmicas ligadas
– circulação da bola da cultura rítmica nacional do, boxe etc. à cultura jovem: hip-hop, street
Organismo humano, movi­ – Danças folclóricas/regionais – Princípios técnicos e táticos dance, entre outras
mento e saúde – Processo histórico – Principais regras – Diferentes estilos como
Capacidades físicas: noções – A questão do gênero – Processo histórico expressão sociocultural
gerais Organismo humano, movi­mento Organismo humano, movi­mento – Principais passos e
– Agilidade, velocidade e e saúde e saúde movimentos
flexibilidade Capacidades físicas: aplicações Capacidades físicas: aplicações no
– Alongamento e aquecimento no atletismo e atividade rítmica atletismo e na luta

Esporte Esporte Esporte Esporte


Modalidade coletiva: futsal ou Modalidade coletiva: basquete- Modalidade coletiva: a escolher Modalidade coletiva: a escolher
handebol bol ou voleibol – Técnicas e táticas como fatores de – Técnicas e táticas como fato-
– Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos aumento da complexidade do jogo res de aumento da complexida-
– Principais regras – Principais regras – Noções de arbitragem de do jogo
– Processo histórico – Processo histórico Ginástica – Noções de arbitragem
Organismo humano, movi­ Organismo humano, movi­mento Práticas contemporâneas: ginástica – Processo histórico
mento e saúde e saúde aeróbica, ginástica localizada, entre O esporte na comunidade esco-
Volume 2

Capacidades físicas: noções Capacidades físicas: aplicações outras lar e em seu entorno: espaços,
gerais em esportes coletivos – Princípios orientadores tempos e interesses
– Resistência e força – Técnicas e exercícios Espetacularização do esporte e
– Postura o esporte profissional
– O esporte na mídia
– Os grandes eventos esportivos
Atividade rítmica
Manifestações rítmicas ligadas
à cultura jovem: hip-hop, street
dance, entre outras
– Coreografias

Esporte Esporte Atividade rítmica Esporte


Modalidade individual: Modalidade individual: ginástica Manifestações e representações de Jogo e Esporte: diferenças
ginástica artística ou ginástica artística ou ginástica rítmica (a outros países conceituais e na experiência
rítmica modalidade não contemplada no – Danças folclóricas dos jogadores
– Principais gestos técnicos volume 3 da 5a série/6o ano) – Processo histórico – Modalidade “alternativa”:
– Principais regras – Principais gestos técnicos – A questão do gênero rúgbi, beisebol, badminton,
Volume 3

– Processo histórico – Principais regras Ginástica frisbee etc.


Organismo humano, movi­ – Processo histórico Práticas contemporâneas: ginásticas – Princípios técnicos e táticos
mento e saúde Ginástica de academia – Principais regras
Aparelho locomotor e seus Ginástica geral – Padrões de beleza corporal, ginás- – Processo histórico
sistemas – Fundamentos e gestos tica e saúde
– Processo histórico: dos Organismo humano, movimento
métodos ginásticos à ginástica e saúde
contemporânea Princípios e efeitos do treinamento
físico

Esporte Esporte Esporte Atividade rítmica


Modalidade coletiva: futebol Modalidade coletiva: basquete- Modalidade individual ou coletiva Organização de festivais de
ou handebol (a modalidade não bol ou voleibol (a modalidade (ainda não contemplada) dança
contemplada no volume 2) não contemplada no volume 2) – Princípios técnicos e táticos Esporte
Volume 4

– Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos – Principais regras Organização de campeonatos
– Principais regras – Principais regras – Processo histórico
– Processo histórico – Processo histórico Organismo humano, movimento
Organismo humano, movi­ Luta e saúde
mento e saúde Princípios de confronto e Atividade física/exercício físico:
Noções gerais sobre ritmo oposição implicações na obesidade e no
Jogos rítmicos Classificação e organização emagrecimento
A questão da violência Doping: substâncias proibidas

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