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7 SÉRIE 8 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL II
Caderno do Professor
Volume 2

EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens

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governo do estado de são paulo
secretaria da educação

MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO ENSINO
FUNDAMENTAL
MÉDIO –– 71aa SÉRIE/8
SÉRIE o ANO
VOLUME 2
a
1 edição revista

São Paulo, 2013

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governo do estado de são paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Herman Voorwald

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel
PEDAGÓGICO B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson
COORDENADORIA DE GESTÃO DA N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier,
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Linguagens Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda,
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela
Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P.
Coordenadora Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima,
Berti e Willian G. Jesus.
Maria Elizabete da Costa Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni,
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Área de Ciências Humanas
Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos,
Curricular de Gestão da Educação Básica Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
João Freitas da Silva Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz, Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Profissional – CEFAF Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Valéria Tarantello de Georgel Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Coordenação Técnica Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Roberto Canossa dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Roberto Liberato Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
e Sonia Maria M. Romano.
EQUIPES CURRICULARES Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim,
Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida
Área de Linguagens História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira,
Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A.
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva,
Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos,
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela. Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto,
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling,
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Cristina Gomes Nogueira. Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço,
Silveira. Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter
Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B.
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e
Cristina Gomes Nogueira. Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Tânia Fetchir.
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Roseli Alexandre Formici, Selma Rodrigues e EDITORIAL
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Sílvia Regina Peres.
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Área de Matemática Área de Matemática
Matemática: João dos Santos, Juvenal de Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Presidente da Diretoria Executiva
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Antonio Rafael Namur Muscat
Vanderley Aparecido Cornatione. Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Vice-presidente da Diretoria Executiva
Área de Ciências da Natureza Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
Rodrigo Ponce. Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, À EDUCAÇÃO
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Direção da Área
Maria da Graça de Jesus Mendes. Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Guilherme Ary Plonski
Meira de Aguiar Gomes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Coordenação Executiva do Projeto
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Área de Ciências da Natureza Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia
Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas Gestão Editorial
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Denise Blanes
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Braguim Chioderoli de Araujo e Sofia Valeriano
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Silva Ratz. Equipe de Produção

Área de Ciências Humanas Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão,
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S.
Ferreira. de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso,
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Luís Prati.
Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Tatiana F. Souza.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino,
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos. Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio,
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria
Sociologia: Carlos Fernando de Almeida, Sérgio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães
Roberto Cardoso e Tony Shigueki Nakatani. Plana Simões e Rui Buosi. de Alencastro.

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COORDENAÇÃO TÉCNICA Matemática Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Coordenador de área: Nílson José Machado. Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
– CGEB Matemática: Nílson José Machado, Carlos Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS Walter Spinelli.
CADERNOS DOS ALUNOS Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Ghisleine Trigo Silveira Ciências Humanas Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Coordenador de área: Paulo Miceli. Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de
CONCEPÇÃO Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria
Guiomar Namo de Mello Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa
Lino de Macedo Esperidião.
Luis Carlos de Menezes Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu
Maria Inês Fini (coordenadora) Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Caderno do Gestor
Ruy Berger (em memória) Sérgio Adas. Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
AUTORES História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli EQUIPE DE PRODUÇÃO
Linguagens e Raquel dos Santos Funari. Coordenação executiva: Beatriz Scavazza.
Coordenador de área: Alice Vieira. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de
Makino e Sayonara Pereira. Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Schrijnemaekers. Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Ciências da Natureza Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Vanessa Dias Moretti.
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene EQUIPE EDITORIAL
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Coordenação executiva: Angela Sprenger.
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa.
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Sueli Salles Fidalgo. Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares
de Camargo. Edição e Produção editorial: R2 Editorial,
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, (projeto gráfico).
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
T. Maia González. Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida APOIO
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo – FDE
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
José Luís Marques López Landeira e João Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, CTP, Impressão e Acabamento
Henrique Nogueira Mateos. Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Esdeva Indústria Gráfica S.A.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos
Autorais.

Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

S239c São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.

Caderno do professor: educação física, ensino fundamental - 7a série, volume 2 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe,
Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Sérgio Roberto Silveira. São Paulo: SEE, 2013.

ISBN 978-85-7849-253-3

1. Educação Física 2. Ensino Fundamental 2. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Souza, Adalberto dos Santos. III. Daolio, Jocimar. IV.
Venâncio, Luciana. V. Sanches Neto, Luiz. VI. Betti, Mauro. VII Silveira, Sérgio Roberto. VIII. Título.

CDU: 373.3:796

* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).

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Senhoras e senhores docentes,

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores na reedição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que per-
mitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de
todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os
professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.

Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.

Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu


trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história.

Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.

Bom trabalho!

Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo

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Sumário
Ficha do Caderno 7

Orientação sobre os conteúdos do volume 8

Tema 1 – Esporte – Modalidade coletiva a escolher 10

Situação de Aprendizagem 1 – Desenvolvendo algumas estratégias de jogo do


Esporte Coletivo (Futsal, Handebol, Basquetebol) 13

Situação de Aprendizagem 2 – Organizando as funções ofensivas e defensivas


do Esporte Coletivo 15

Atividade Avaliadora 18

Proposta de Situações de Recuperação 18

Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão


do tema 19

Tema 2 – Ginástica – Práticas contemporâneas, princípios orientadores, técnicas e


exercícios 21

Situação de Aprendizagem 3 – Vivenciando e entendendo a ginástica 23

Situação de Aprendizagem 4 – Estudando mais ginástica 25

Atividade Avaliadora 26

Proposta de Situações de Recuperação 27

Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão


do tema 27

Considerações finais 29

Quadro de conteúdos – Ensino Fundamental 30

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Ficha do caderno
Esporte coletivo; Ginástica
Nome da disciplina: Educação Física

Área: Linguagens

Etapa da educação básica: Ensino Fundamental

Série/Ano: 7a/8o

Volume: 2

Temas e conteúdos: Esporte coletivo

Ginástica

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Orientação sobre os conteúdos do VOLUME
Professor, este Caderno foi elaborado para das técnicas e táticas como fatores de aumen-
servir de apoio ao seu trabalho pedagógico to da complexidade do jogo e proporcionar
cotidiano com a 7a série/8o ano do Ensino Fun- aos alunos noções de arbitragem, exemplifi-
damental. Os temas deste volume são enfoca- cando com algumas modalidades esportivas.
dos a partir da concepção teórica da disciplina,
já explicitada anteriormente, fundamentada No tema Ginástica serão tratados os prin­
nos conceitos de Cultura de Movimento e cípios orientadores, técnicas e exercícios de
Se-Movimentar. algumas práticas contemporâneas, com des-
taque para a ginástica aeróbica e a ginásti-
Assim, pretende-se que as Situações de ca localizada, com base em uma abordagem
Aprendizagem aqui sugeridas para os temas que trabalha com seus princípios técnico-
Esporte e Ginástica possibilitem que os -táticos, suas principais regras e seu proces-
alunos diversifiquem, sistematizem e apro- so histórico. Porém, o projeto político-pe-
fundem suas experiências do Se-Movimentar dagógico da escola poderá optar por outra
no âmbito das culturas lúdica, esportiva e manifestação de ginástica associada à cul-
gímnica, tanto para proporcionar novas ex- tura jovem.
periências de Se-Movimentar, permitindo aos
alunos estabelecer novas significações, como As estratégias escolhidas – que incluem reali-
para ressignificar experiências já vivenciadas. zação de gestos/movimentos, participação em
Espera-se que o enfoque adotado para o de- jogos, encenações, busca de informações,
senvolvimento dos conteúdos deste volume vídeos, entrevistas, análise de dados, vivên-
seja compatível com as intencionalidades do cia de exercícios físicos – procuram ampliar
projeto político-pedagógico de cada escola. as possibilidades de aprendizagem e com-
preensão dos alunos no âmbito da Cultura
No tema Esporte serão abordados os prin- de Movimento.
cípios operacionais dos esportes coletivos,
e está prevista a escolha de uma modalida- A avaliação é proposta de modo integra-
de esportiva coletiva por parte da escola. do ao processo de ensino e aprendizagem,
As orientações contidas neste Caderno indi- sem se restringir a procedimentos isolados
cam a abordagem que se espera para tratar e formais (como uma prova, por exemplo).

Por Cultura de Movimento entende-se o conjunto de significados/sentidos, símbolos e códigos que


se produzem e reproduzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rítmicas, lutas,
ginásticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-Movimentar dos
sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros.
O Se-Movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma Cultura de Movimento;
é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações/conheci-
mentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de
seus desejos.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Sugere-se privilegiar a proposição de atividades A quadra é o tradicional espaço da aula de


avaliadoras que, integradas ao percurso da Educação Física, mas algumas Situações
aprendizagem, favoreçam a elaboração de sín- de Aprendizagem aqui sugeridas podem ser
teses relacionadas aos temas e conteúdos abor- desenvolvidas na sala de aula, no pátio exter-
dados e a aplicação, em situações-problema, no ou em outro espaço da escola, como biblio-
das habilidades e competências pretendidas teca, sala de informática ou de vídeo, desde
aos alunos. que compatível com as atividades programa-
das. Também algumas etapas podem ser reali-
As atividades avaliadoras devem favorecer zadas pelos alunos como atividades extra-aula
a geração, por parte dos alunos, de informa- (pesquisas, produção de textos etc.).
ções ou indícios – qualitativos e quantitati-
vos, verbais e não verbais – que são então As orientações e sugestões a seguir têm a
interpretados pelo professor, nos termos das intenção de oferecer-lhe subsídios para facili-
expectativas de aprendizagem em relação aos tar o desenvolvimento dos temas e conteúdos
conteúdos. Nesse sentido, você pode valer-se apresentados. Não pretendem definir as Situa­
de observações sistemáticas sobre interesse, ções de Aprendizagem como únicas a serem
participação e capacidade de cooperação do realizadas, nem restringir sua criatividade para
aluno, autoavaliação, trabalhos e provas escri- outras atividades ou para variações de aborda-
tas, resolução de situações-problema, elabo- gem dos mesmos temas.
ração e apresentação de situações táticas nos
esportes, dramatizações, entre outros recursos. As Situações de Aprendizagem aqui
propostas também poderão ser enrique-
Por fim, é importante lembrar que a ava- cidas com leitura de textos (adequados ao
liação não tem como finalidade primeira nível do Ensino Fundamental) e exibição
atribuir conceitos e notas aos alunos, mas de filmes relacionados aos temas. Sugestões
conscientizá-los sobre suas aprendizagens, nesse sentido são apresentadas ao longo
assim como problematizar e aperfeiçoar a deste Caderno.
prática pedagógica para que essas expectati-
vas sejam atingidas. Isto posto, professor, bom trabalho!

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Tema 1 – Esporte – Modalidade coletiva
a escolher

Nas 5a e 6a séries/6o e 7o anos do Ensino 3. Finalização em direção ao alvo.


Fundamental foram desenvolvidas as qua-
tro modalidades esportivas mais tradicionais Em situação de defesa:
da Educação Física escolar: futsal, handebol,
basquetebol e voleibol. Não se pretende neste 1. Recuperação da posse de bola.
Currículo restringir-se a elas. Professor e alu- 2. Contenção da bola e da equipe adversária
nos podem eleger outras de interesse do grupo em direção ao próprio alvo.
ou mesmo retomar alguma dessas modalidades
trabalhadas, que não tenha sido devidamente 3. Proteção do alvo.
explorada ou aquela pela qual os alunos te-
O interessante dessa concepção é que os
nham preferência. O importante neste mo­
princípios operacionais do Esporte Coletivo
mento não é a modalidade em si, mas a forma
são generalizáveis, ou seja, podem ser utili-
como se pretende trabalhar com o Esporte Co-
zados com as devidas variações em outras
letivo ao longo de todo o Ensino Fundamental.
modalidades. Por exemplo, para conseguir a
Como visto nas outras séries/anos, o Espor­te finalização para o alvo adversário com mais
Coletivo é tomado como categoria que engloba chance de êxito é necessário realizar a circula-
várias modalidades, uma vez que todas possuem ção da bola com maior velocidade por parte
a mesma estrutura de funcionamento, com pe- da equipe atacante. Para obter maior veloci-
quenas variações entre elas. Duas equipes se en- dade na circulação é necessário o domínio de
frentam, dispu­tando uma bola e tentando fazê-la bola e a constante desmarcação dos jogadores
alcançar o alvo adversário, enquanto defendem em relação aos adversários.
o próprio alvo das investidas da equipe adver-
O objetivo da Educação Física escolar não
sária. Essa mesma estrutura sugere princípios
é fazer com que os alunos pratiquem uma
operacionais comuns, tanto de ataque como de
modalidade esportiva com virtuosismo, mas
defesa, princípios esses que, se apreendidos pe-
propiciar o conhecimento dos princípios ge-
los alunos, darão a eles autonomia para a prá-
rais de algumas modalidades para que eles
tica de várias modalidades esportivas coletivas
possam praticá-las nas aulas e também em seus
(BAYER, 1994, p. 99 e p. 117). São eles:
momentos de lazer durante toda a vida. Se
Em situação de ataque: compreenderem o jogo na sua estrutura, todos
poderão praticá-lo de uma forma melhor. Além
1. Conservação da posse de bola.
disso, o conhecimento do esporte permitirá ao
Progressão da bola e da equipe em
2. aluno assistir à transmissão esportiva realizada
direção ao alvo adversário. pelos veículos midiáticos e compreendê-la.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Cabe à Educação Física estimular os alu- ações que levem a um jogo mais inteligente
nos a entender a dinâmica tática do Esporte do ponto de vista tático.
Coletivo, sabendo, em uma situação real de
Considerando três indicadores, (a) a co-
jogo, o que taticamente seria melhor fazer,
municação entre os jogadores, (b) a estrutu-
tanto em termos individuais como coletivos.
ração no espaço de jogo e (c) a relação com
Nessa concepção de Esporte Coletivo, a bola, Júlio Garganta (1995) definiu quatro
praticar uma modalidade esportiva coletiva fases de compreensão e desenvolvimento do
constitui-se na realização de um conjunto de jogo esportivo coletivo, que devem nortear
ações inteligentes que devem ser ensinadas o processo de aprendizagem dos alunos
aos alunos nas aulas de Educação Física. em relação ao Esporte Coletivo. São elas:
Não se trata apenas de fazê-los repetir os “(1) anárquica, (2) descentração, (3) estru-
fundamentos técnicos das várias modalida- turação e (4) elaboração”. Assim, a forma
des, mas levá-los a com­pre­ender que para mais simples de jogo, o anárquico, é aquele
jogar são necessárias algumas ações técni- em que os praticantes se aglutinam em tor-
co-táticas. no da bola, não utilizam adequadamente
os espaços da quadra ou campo, movimen-
A ques­tão principal que se coloca no ensi- tam-se somente em torno da bola e comu-
no do Espo­rte Coletivo não se resume à for- nicam-se prioritariamente de forma verbal
ça do chute no futebol, ou à altura do salto para solicitá-la. A intenção é que os alunos
para a cortada no voleibol, ou à precisão do possam ir avançando nas fases do jogo, com-
arremesso no basquetebol, mas a levar o preendendo-o melhor e executando ações
aluno a decidir o que é melhor fazer numa mais inteligentes.
situa­ção real de jogo, quando fazer e como
se adaptar às situações imprevisíveis que A forma mais elaborada de jogo prevê pra-
acontecem a todo instante nesse tipo de ticantes com melhor relação com a bola, que,
prática esportiva. mesmo sem a posse da mesma, se movimen-
tam taticamente pelo espaço de jogo, anteci-
Dessa forma, a técnica e a tática são vistas pando os passes, tentando se deslocar para
como partes de um mesmo processo, indisso- onde a bola deverá ir, sem tanta necessidade
ciáveis na dinâmica do jogo, uma vez que o da linguagem verbal quando se trata de pedir
modo de fazer (técnica) depende das razões a bola. Enfim, possuem uma leitura mais com-
para fazer (tática). A técnica não existe sem a pleta do jogo, fazendo com que haja comuni-
tática, e vice-versa. O que deve ser feito numa cação e movimentação inteligentes não só de
determinada situação de jogo é demandado jogador para jogador, mas no grupo como um
pelas exigências da situação. todo (GARGANTA, 1995).
Nessa concepção, jogar melhor uma de- Segundo o autor, o jogo mais fraco em
terminada modalidade esportiva coletiva termos de qualidade é aquele em que todos
não implica somente acertar o alvo ou fazer se aglutinam em torno da bola, todos que-
mais pontos, mas realizar de forma coletiva rem a bola para si, os alunos não procuram

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espaços para facilitar o passe do colega, não quatro já vistas nas séries/anos anteriores
defendem, precisam gritar para ser notados e (futsal, handebol, basquetebol e voleibol) ou
receber a bola. Os fatores de desenvolvimento alguma ainda não trabalhada sobre a qual os
de um jogo mais organizado são: fazer a bola alunos tenham curiosidade, desde que haja
correr; afastar-se do colega que tem a bola; condições de prática na escola. Poderá tam-
dirigir-se para espaços vazios com o objetivo bém enfatizar as Situações de Aprendizagem
de receber a bola; fazer sempre a leitura do propostas para qualificar o desenvolvimento
jogo; movimentar-se após o passe. do jogo, revisitando as várias modalidades
trabalhadas nas séries/anos anteriores, porém,
É importante ressaltar que as quatro fa-
de forma mais qualificada, tentando tirar os
ses do jogo não estão condicionadas a faixas
alunos da fase anárquica para conduzi-los à
etárias ou fases do desenvolvimento motor,
fase de elaboração do jogo esportivo. As Situ-
mas a níveis de compreensão do jogo. Des-
ações de Aprendizagem apresentadas a seguir
sa forma, pode haver grupos de crianças e
dão alguns exemplos de intervenção, podendo
adolescentes que já conseguem praticar o
ser modificadas em decorrência da modalida-
esporte de forma mais elaborada e adultos
de escolhida.
ainda presos a formas anárquicas de prática
(GARGANTA, 1998 apud SILVA; DE Inicialmente, serão sugeridas atividades
ROSE JUNIOR, 2005). com grupos reduzidos, a fim de otimizar as
ações tanto de defesa como de ataque, es-
A intenção em desenvolver o Esporte timulando todos os alunos ao contato com
Coletivo na 7a série/8o ano é qualificar a prá- a bola e à comunicação com seus colegas.
tica esportiva dos alunos do ponto de vista Após a prática dos jogos com equipes redu-
técnico-tático. Se na 5a série/6o ano, o jogo zidas, haverá oportunidade de rea­lização de
praticado era prioritariamente anárquico, é jogos com equipes completas, momento em
possível agora estimular os alunos a formas que poderão ser praticadas algumas situa-
de jogo mais elaboradas, conforme a classifi- ções treinadas anteriormente. No momento
cação apresentada anteriormente. Nesse sen- dos jogos com equipes completas as moda-
tido, não será destacada neste volume uma lidades poderão ser relembradas, inclusive
modalidade esportiva. Debata com os alunos com atuação de “arbitragem” por parte dos
e considere as especificidades locais tanto da próprios alunos. Além disso, serão retoma-
escola como do grupo para eleger a modali- dos alguns sistemas de jogo das modalidades
dade a ser trabalhada, que poderá ser uma das em questão.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Situação de aprendizagem 1
Desenvolvendo algumas estratégias de jogo do
Esporte Coletivo (Futsal, Handebol, Basquetebol)
A intenção é desenvolver algumas estra- de todos os alunos e também otimizar sua ca-
tégias de jogo em situações reduzidas, no pacidade de ação nas situações técnico-táticas
intuito de proporcionar a participação ativa do Esporte Coletivo.

Tempo previsto: 2 aulas.


Conteúdo e temas: técnicas e táticas como fatores de aumento da complexidade do jogo;
estratégias de jogo do Esporte Coletivo.
Competências e habilidades: compreender e valorizar as ações técnico-táticas do Esporte
Coletivo; qualificar as ações necessárias para a prática do Esporte Coletivo.
Recursos: bolas de basquetebol; futsal; handebol.

Desenvolvimento da Situação de fessor e partem para o ataque. Os dois alunos


Aprendizagem 1 defensores, posicionados na área de defesa pró-
xima ao seu alvo, tentam impedir a finalização,
Etapa 1 – Fazendo a “trança” no ataque interceptando os passes ou roubando a bola dos
atacantes sem cometer infração.
Três alunos no ataque contra três alunos
na defesa, dispostos na meia quadra. Os alu- Pretende-se com essa atividade oportuni-
nos do ataque procuram trocar passes rapida- zar um rápido ataque, em virtude da vantagem
mente, passando a bola e ocupando o lugar numérica de atacantes. Pretende-se também
de quem a recebeu, criando uma dinâmica que os defensores tentem marcar um número
conhecida como “trança”. Quando surgir a maior de atacantes, desenvolvendo ações de
oportunidade, devem se infiltrar em direção cobertura. Todos os alunos devem passar pe-
ao alvo. Os três alunos defensores tentam im- las situações de ataque e defesa.
pedir a movimentação.
Etapa 3 – Recuperando na defesa
Pretende-se com essa atividade oportunizar
a movimentação rápida e inteligente dos alunos, Três alunos realizam o ataque contra três
tanto no ataque como na defesa. No ataque, a alunos defensores. Quando finalizarem em
movimentação é necessária para a desmarcação, direção ao alvo, retornam imediatamen-
gerando melhores oportunidades para a finali- te à sua quadra para realizar a próxima
zação. Na defesa, a movimentação é necessária defesa, enquanto outros três alunos, posi-
para impedir ou dificultar a finalização. Todos cionados fora da quadra, na linha central,
os alunos devem passar pelas situações de ata- entram para realizar o ataque seguinte. Todos
que e defesa. os alunos vão passando, inicialmente, pela
situação de ataque e posteriormente pela si-
Etapa 2 – Saindo em contra-ataque tuação de defesa.
Três alunos no ataque contra dois na defesa. Pretende-se nesse jogo estimular a rápida
Os alunos do ataque, posicionados na zona cen- recuperação dos alunos na organização de
tral da quadra, recebem um lançamento do pro- sua defesa.

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© Ultimate Group, LLC/Alamy-Otherimages
Figura 1 – Basquetebol

Etapa 4 – Ataque e defesa na quadra direção ao ataque. Um trio sai de sua defesa
inteira e ataca um trio defensor; este, após recuperar
a bola ou sofrer a finalização, parte rapida-
Três alunos realizam o ataque contra três mente para o ataque na quadra contrária,
alunos defensores. Semelhante à etapa ante- enfrentando o trio que se posicionou na
rior, esse exercício, realizado na totalidade defesa. Todos os alunos vão passando,
da quadra, estimula a organização da equipe inicialmente, pela situação de defesa e, poste-
defensora para realizar a transição em riormente, pela de ataque.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Situação de aprendizagem 2
Organizando as funções ofensivas e defensivas
do Esporte Coletivo
Após a realização de algumas estratégias da marcação individual e por zona no futsal,
de jogo em situações reduzidas, pretende- basquetebol e handebol. Organize os alunos
-se agora montar a organização das equi- a fim de que eles se revezem para arbitrar
pes, tanto em relação ao posicionamento os jogos. As etapas desenvolvidas abaixo
ofensivo quanto ao defensivo, chegando ao oferecem exemplos para as quatro moda-
jogo com equipes completas em toda a qua- lidades (voleibol, basquetebol, handebol
dra. Pretende-se também o desenvolvimento e futsal).

Tempo previsto: 6 a 8 aulas.

Conteúdo e temas: técnicas e táticas como fatores de aumento da complexidade do jogo; posiciona-
mento ofensivo e defensivo no Esporte Coletivo; noções de arbi­tragem.

Competências e habilidades: compreender e valorizar as ações técnico-táticas do Esporte Coleti-


vo; qualificar as ações necessárias para a prática do Esporte Coletivo; compreender os sistemas
de jogo do Esporte Coletivo; compreender as principais regras de jogo do Esporte Coletivo, ne-
cessárias tanto para a prática como para a arbitragem.

Recursos: bolas de voleibol; basquetebol; handebol; futsal; rede de voleibol.

Desenvolvimento da Situação de saques, cortadas e bloqueios, além de orienta-


Aprendizagem 2 ções em relação ao posicionamento ofensivo e
defensivo das equipes na quadra.
Etapa 1 – Voleibol
Etapa 2 – Basquetebol
Disponha duas equipes na quadra de volei-
bol, cada uma com três alunos. Lance uma bola Disponha duas equipes em cada meia
no fundo da quadra a fim de proporcionar a quadra em situação de ataque e defesa.
recepção por parte do aluno, e, na sequência, o Solicite, inicialmente, que a equipe defensora
levantamento e a passagem para a outra qua- realize marcação individual. Posteriormente,
dra por meio de toque ou manchete, ainda sem recomen­de a marcação por zona, orientan­do
a realização da cortada. Se a equipe adversária os alunos em relação ao seu posicionamento.
conseguir receber, o jogo segue; se errar, lan- Inicie a defesa por zona 2-1-2, alternando a
ce outra bola para o fundo da quadra, a fim seguir para 2-3, 3-2 e 1-2-2. No ataque, esti-
de que a outra equipe realize o processo dos mule as jogadas sem pivô e, depois, com um
três passes. Com a sequência de jogadas, au- e com dois pivôs. Após a prática em meia
mente o número de jogadores de cada equipe quadra, realize jogos em toda a quadra, solici-
para quatro, depois cinco, até chegar aos seis tando às equipes diferentes tipos de marcação.
jogadores. Com a melhoria do jogo em virtu- É importante que os alunos se alternem nas
de da repetição, poderá haver a realização de diversas funções das diferentes defesas.

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© David Madison/Getty Images
Figura 2 – Voleibol

Etapa 3 – Handebol Etapa 4 – Futsal

Disponha duas equipes em cada meia qua- Disponha duas equipes em cada meia
dra em situação de ataque e defesa. Solicite, quadra na situação de ataque e defesa.
inicialmente, que a equipe defensora realize Solicite, inicialmente, que a equipe defen­­
marcação individual. Posteriormente, recomen- sora realize marcação individual. Poste­rior­
de a marcação por zona, orientando os alunos mente, recomende a marcação por zona,
em relação ao seu posicionamento. Inicie pela orientando os alunos em relação ao seu
defesa 6 : 0, alternando a seguir para a defesa posicionamento. Oriente as equipes em rela-
5 : 1 e 4 : 2. No ataque, varie o posicionamento, ção aos sistemas de jogo 2-2, 3-1, 1-3 e 1-2-1.
inicialmente, sem pivô e, depois, com um e com Após a prática em meia quadra, realize
dois pivôs. Após a prática em meia quadra, jogos em toda a quadra, solicitando às
realize jogos em toda a quadra, solicitando às equipes diferentes tipos de marcação. É im-
equipes diferentes tipos de marcação. É impor- portante que os alunos se alternem nas di-
tante que os alunos se alternem nas diversas versas funções das diferentes defesas.
funções das diferentes defesas.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

© Wilson Dias/ABr
Figura 3 – Handebol

© Haroldo Palo Jr/Kino

Figura 4 – Futsal

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ATIVIDADE AVALIADORA
Proponha situações encontradas nas vá- ff Qual a melhor estratégia para uma equi-
rias modalidades que constituem o Esporte pe de handebol realizar uma situação de
Coletivo, apresentadas como problemas a defesa na qual estivesse em desvantagem
serem discutidos, vivenciados e solucionados numérica de jogadores?
pelos alunos (divididos em grupos de núme-
ro igual aos jogadores de cada modalida- ff Como uma equipe de futsal deveria se com-
de), por escrito ou mediante demonstração portar se estivesse perdendo o jogo e faltasse
na quadra. Com isso, será possível avaliar, pouco tempo para o término da partida?
inicialmente, a capacidade dos alunos em
pensar taticamente o Esporte Coletivo e, Ao final de cada situação de jogo proposta,
posteriormente, realizar na quadra as ações discuta com os alunos as alternativas apre-
pensadas. Não valorize a realização em ter- sentadas pelas equipes e realize as correções
mos de execução perfeita das ações específicas necessárias. É importante garantir que os
do jogo ou verificando se a ação proposta alunos atentem para a organização táti-
culminou na consecução de ponto. Avalie a ca coletiva, em vez de recorrerem às ini-
compreensão por parte dos alunos da situa­ ciativas individuais para a solução das
ção de jogo proposta e das iniciativas para situações propostas.
solucioná-la. Alguns exemplos:
Descreva para os alunos situações reais
ff Como uma equipe de voleibol, de posse da de jo­go de várias modalidades esportivas,
bola, deveria agir para proporcionar um fazendo-os se colocarem como árbitros e
ataque mais rápido de meio de rede? pedindo sua opinião. Essa situação pode ser
operacionalizada em forma de uma ginca-
na a que os vários grupos devem responder,
ff Qual a melhor estratégia para uma equipe contando pontos para as respostas certas.
de basquetebol realizar uma situação de O objetivo é que os alunos relembrem as re-
ataque no qual dispusesse de superioridade gras das modalidades esportivas.
numérica de jogadores?

Proposta de sITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO


Durante o percurso pelas Situações de Apren- Por exemplo:
dizagem, alguns alunos poderão não apreender
os conteúdos da forma esperada. É necessário, ff Roteiro de estudos com perguntas
então, que outras Situações de Aprendizagem nortea­doras referentes aos princípios
sejam propostas, permitindo ao aluno “revisi- técnico-táticos ou às regras do Esporte
tar” de outra maneira o processo. Coletivo e posterior apresentação em re-
gistro escrito.
Estas estratégias podem ser desenvolvidas
durante as aulas ou em outros momentos, en- ff Resolução de outras situações-proble­­ma,
volver todos os alunos ou apenas aqueles que não contempladas na atividade-avaliadora,
apresentaram dificuldades. Podem ser desenvol- referentes aos processos técnico-táticos do
vidas individualmente ou em pequenos grupos. Esporte Coletivo.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

ff Atividade-síntese de um determinado circuito que contemple diferentes precei-


conteúdo, em que as várias atividades tos e sistemas táticos das modalidades
serão refeitas em apenas uma aula e dis- do Esporte Coletivo.
cutidas posteriormente. Por exemplo:

RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR


E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA

Livros PIRES, Giovani de Lorenzi; NEVES, Annabel


das. O trato com o conhecimento esporte na
BAYER, Claude. O ensino dos desportos formação em educação física: possibilidades
colectivos. Lisboa: Dinalivros, 1994. para sua transformação didático-metodoló-
gica. In: KUNZ, Elenor. (Org.) Didática da
O autor discute o processo de ensino dos es- Educação Física. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí,
portes coletivos, apresentando os princípios ope- 2004. p. 53-97. V. 2.
racionais comuns às modalidades esportivas. Os autores discutem as implicações de uma
possível transformação do Esporte no âmbito
GARGANTA, Júlio. Para uma teoria dos jo- da Educação Física escolar. Propõem ações
gos desportivos colectivos. In: OLIVEIRA, pedagógicas na perspectiva da totalidade téc-
José; GRAÇA, Amândio. O ensino dos jogos nica, interativa e comunicativa, consideradas
desportivos. 2. ed. Porto: Universidade do necessárias para que os alunos aprendam o
Porto, 1995. Esporte com autonomia e competência.
O autor propõe uma discussão sobre o Artigos
processo de ensino-aprendizagem das modali-
dades esportivas coletivas. DAOLIO, Jocimar. Jogos esportivos coleti-
vos: dos princípios operacionais aos gestos
GRECO, Pablo Juan. (Org.) Iniciação es- técnicos – modelo pendular a partir das ideias
portiva universal: metodologia da iniciação de Claude Bayer. Revista Brasileira de Ciên-
esportiva na escola e no clube. Belo Horizon- cia e Movimento, v. 10, n. 4, p. 99-103, 2002.
te: UFMG, 2007. v. 2. Reimpressão. Disponível em: <http://portalrevistas.ucb.
br/index.php/RBCM/article/view/478/503>.
O autor trata da iniciação esportiva na Acesso em: 18 dez. 2012.
escola e no clube, mostrando as particularida- O artigo parte das ideias de Claude Bayer
des técnicas e os métodos de treinamento para sobre o Esporte Coletivo e propõe um modelo
o Esporte Coletivo. para seu tratamento pedagógico.

OLIVEIRA, Júlio; GRAÇA, Amândio. SILVA, Thatiana A. F.; DE ROSE JUNIOR,


O ensino dos jogos desportivos. 2. ed. Porto: Dante. Iniciação nas modalidades esportivas
Universidade do Porto, 1995. cole­tivas: a importância da dimensão tática.
Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte,
Os autores abordam vários aspectos do v. 4, n. 4, p. 71-93, 2005. Disponível em: <http://
processo de ensino-aprendizagem das moda- editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/
lidades esportivas coletivas. article/view/1310/1020>. Acesso em: 18 dez. 2012.

19

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O artigo defende a importância do desen- Confederação Brasileira de Futebol. Disponí-
volvimento da dimensão tática na iniciação vel em: <http://www.cbf.com.br>. Acesso em:
nas modalidades esportivas coletivas, levando
18 dez. 2012.
em consideração as características da modali-
dade e das crianças.
Confederação Brasileira de Handebol. Dispo-
Sites nível em: <http://www.brasilhandebol.com.
br>. Acesso em: 18 dez. 2012.
O site do Comitê Olímpico Brasileiro e os
sites das confederações esportivas brasileiras Confederação Brasileira de Voleibol. Disponível
podem auxiliar tanto o aluno quanto o pro- em: <http://www.cbv.com.br>. Acesso em:
fessor em seus estudos e pesquisas para apro- 18 dez. 2012.
fundamento do tema Esporte Coletivo, com
as informações oficiais sobre competições e as Confederação Brasileira de Futebol de Salão.
transmissões pela televisão. Também apresen- Disponível em: <http://www.cbfs.com.br>.
tam as regras oficiais da modalidade, algumas Acesso em: 18 dez. 2012.
informações históricas, as principais conquis-
tas das seleções nacionais em várias categorias Outros esportes coletivos:
e acesso para outros sites, bem como alguns
pequenos vídeos. Confira: Confederação Brasileira de Beisebol e Soft­bol.
Disponível em: <http://www.cbbs.com.br>.
Comitê Olímpico Brasileiro. Disponível em: Acesso em: 18 dez. 2012.
<http://www.cob.org.br>. Acesso em: 18 dez.
2012. Confederação Brasileira de Futevôlei.
Disponível em: <http://www.cbfv.com.br>.
Confederação Brasileira de Basquetebol. Acesso em: 18 dez. 2012.
Disponível em: <http://www.cbb.com.br>.
Acesso em: 18 dez. 2012. Confederação Brasileira de Hóquei e
Patina­ç ão. Disponível em: <http://www.
cbhpvelocidade.com.br>. Acesso em: 29 jan.
2013.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Tema 2 – Ginástica – Práticas contemporâneas,


princípios orientadores, técnicas e exercícios
A ginástica aeróbica expandiu-se na dé- A desvantagem desses programas é que, ao
cada de 1980, beneficiada pela popularida-­ padronizar os exercícios e sua progressão, per-
de obti­­da na década anterior pelo conceito de dem de vista a heterogeneidade dos usuários e
“exercício aeróbico”, difundido pelo médico a individualidade das pessoas.
norte-americano Kenneth Cooper (criador do
que ficou conhecido como “Método Cooper”). Outra tendência são as chamadas ginásti-
As esteiras rolantes e bicicletas ergométri- cas “alternativas”, como a ginástica natural
cas logo chegaram como alternativas para a (que se baseia nos movimentos dos animais),
exercitação aeróbica. e o Método Pilates, criado nas primeiras
décadas do século XX, que centra sua
A ginástica localizada, em obediência a preocupação na postura e no fortalecimen-
princípios biomecânicos, fisiológicos e anatô- to muscular conjugado à flexibilidade, com
micos, busca isolar os grupamentos muscula- utilização de equipamentos especialmente
res que se deseja atingir, e atender a diferentes concebidos para esses fins.
finalidades: emagrecimento, delineamento
ou hipertrofia muscular, resistência muscular De modo geral, todas as modalidades de
etc., e com isso promete atender aos interes- ginástica que se valem de exercícios contra
ses estéticos dos praticantes. Seus exercícios resistência, como a musculação e a ginás-
podem valer-se do peso do próprio corpo ou tica localizada, acompanharam a evolução
utilizar pequenos pesos (halteres, caneleiras dos métodos de treinamento, em especial
etc.) como sobrecarga. Por isso, às vezes ela é aqueles relacionados às alterações sobre a
confundida com aquela prática ginástica bati- estrutura músculo-articular, e são regidas
zada de “musculação”, embora esta se carac- pelos princípios mais gerais do treinamento
terize mais pelo uso de máquinas sofisticadas, físico-esportivo e por princípios específicos,
de alta eficiência no isolamento dos músculos entre os quais:
e na graduação da carga. a) Princípio da estruturação das séries
Tanto a ginástica aeróbica como a ginás- de exercícios
tica localizada experimentaram variações e Os grandes grupamentos musculares
ramificações, muitas vezes atendendo a devem ser exercitados antes dos peque­
“modismos”: cardio-funk, power yoga, step, nos, em virtude da tendência de esses
aeroboxe etc. Nos últimos anos, cresceram em pequenos grupamentos chegarem à fadi-
larga escala os programas padronizados de gi- ga antes dos grandes quando submetidos a
nástica, concebidos e comercializados por em- cargas proporcionais. No caso dos inician-
presas especializadas, com forte apoio de es- tes, as séries de exercícios devem alternar os
tratégias de marketing, como o sistema “body” segmentos corporais requisitados durante a
(body systems): body pump, bodystep etc. rea­lização dos exercícios, visando retardar a

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fadiga muscular. O número de repetições dos tados com a evolução da condição física de
exercícios deve ser organizado em blocos, cada pessoa. Tal princípio também atende à
denominados “séries”. Quando o objetivo é a necessidade de adaptação dos músculos e dos
força (hipertrofia muscular), as séries devem tendões para prevenir lesões.
ter poucas repetições com maior carga; se o
Na ginástica aeróbica, é importante aten-
objetivo é desenvolver resistência muscular,
tar para os seguintes parâmetros: frequência
deve-se realizar maior número de repetições
(três a cinco vezes por semana); intensidade
com pouca carga.
(de 60% a 85% da Frequência Cardíaca Má-
b) Princípio da sobrecarga xima, respectivamente, para sedentários e
treinados); e duração (de 20 a 60 minutos por
Diz respeito à graduação adequada dos fa- sessão). Além disso, é preciso cautela com os
tores do treinamento (intensidade e volume), de chamados “exercícios de alto impacto”, aque-
modo a estimular o aumento das capacidades les em que os dois pés saem do solo simulta-
funcionais do organismo. Ou seja, significa obe- neamente, pois podem ocasionar lesões nos
decer à progressividade da carga de trabalho, a tornozelos e joelhos.
partir do volume e intensidade do programa,
objetivando o alcance de novos níveis de adap- A ginástica aeróbica tornou-se também
tações morfofisiológicas, não alcançados com uma modalidade esportiva (ginástica aeróbica
a utilização de cargas constantes. esportiva), ligada às federações e confedera-
ções de ginástica, também contando com ligas
A progressividade da carga deve conside- e federações próprias, que promovem compe-
rar a individualidade do praticante quanto à tições nas quais as séries de exercícios execu-
sua condição orgânica, à sua capacidade de tadas pelos ginastas são avaliadas com base
recuperação pós-esforço e à sua capacidade em referenciais de desempenho padronizados,
de adaptação a novos estímulos. Em linhas por meio de um código de pontuação. Con-
gerais, o volume e a intensidade no início de tudo, a ginástica aeróbica como esporte não
qualquer programa devem ser baixos, aumen- será tratada neste tema.

Intensidade é o grau de esforço momentâneo necessário à realização de um exercício, traduzido


pela quantidade de energia utilizada na sua execução, representado, no caso da ginástica localizada,
pelo peso (quilagem) em cada série, pela duração dos intervalos entre as séries e pelo percentual da
Frequência Cardíaca Máxima (FCM), no caso da ginástica aeróbica.

Volume é a quantidade de trabalho realizado, representado pela duração e frequência


das sessões.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Situação de Aprendizagem 3
Vivenciando e entendendo a Ginástica
Os alunos vivenciarão três práticas distintas de ginástica, e a seguir discutirão as vivências, com
base em questões propostas por você, para perceber suas semelhanças e diferenças.

Tempo previsto: 5 a 6 aulas.


Conteúdo e temas: alongamento; ginástica aeróbica; ginástica localizada: princípios orienta-
dores, técnicas e exercícios.
Competências e habilidades: discriminar diversos tipos de ginástica; identificar as principais
características do alongamento, da ginástica aeróbica e da ginástica localizada; reconhecer
a participação na ginástica como possibilidade do Se-Movimentar.
Recursos: papel sulfite; canetas; garrafas PET; borrachas elásticas; aparelho de som; CD;
vídeo sobre ginástica (opcional).

© Ian Thraves/Alamy-Otherimages

Figura 5 – Ginástica localizada.

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Desenvolvimento da Situação de o aluno possa identificar a relação entre esforço
Aprendizagem 3 (volume e intensidade), recuperação e capaci-
dade física desenvolvida. O circuito poderá ser
Etapa 1 – Vivenciando a ginástica realizado uma ou duas vezes, dependendo do
tempo disponível, condição física dos alunos e
Propor a vivência de três atividades de ginásti­ca:­ nível de exigência dos exercícios.

ff Alongamento – duração: 5 a 10 minutos. Etapa 2 – Entendendo a ginástica

ff Uma sequência (rotina) de exercícios típicos Propor aos alunos que reflitam e res-
da ginástica aeróbica – 10 a 15 minutos. pondam (em pequenos grupos ou com toda
a turma) a algumas questões a respeito
ff Circuito com exercícios típicos da ginástica das situações vivenciadas: o que as gi-
localizada, envolvendo várias partes do cor- násticas realizadas têm em comum? Quais
po – 20 a 25 minutos. capacidades físicas foram exigidas? No
circuito, foi possível perceber a relação entre
No alongamento, privilegie os grupos mus- tempo de esforço e tempo de recuperação e
culares que serão exigidos nos exercícios sub- as capacidades físicas envolvidas? Com que
sequentes. A rotina da ginástica aeróbica pode objetivo as pessoas fazem ginástica? De qual
ser comandada por você ou por alunos que das ginásticas vivenciadas mais gostaram?
tenham experiência e facilidade para tal (nes- O que entendem por ginástica? Todos se es-
se caso, combine a rotina previamente com forçam da mesma forma em uma sessão de
os alunos); caso essas alternativas não sejam ginástica? Qual das ginásticas vivenciadas foi
possíveis, pode-se apresentar um vídeo com mais cansativa? Quais os tipos de ginástica
uma sessão de ginástica aeróbica ou convidar que conhecem?
um profissional de academia para desenvolvê-
-la na aula. Utilize uma música sugerida pelos Procure fazer com que os alunos perce-
próprios alunos. bam que:

O circuito de ginástica localizada poderá ter ff Existem pontos comuns e diferenciados entre
de seis a oito estações, com a utilização do peso as ginásticas realizadas, em termos de objeti-
do próprio corpo (abdominais, agachamentos vos, capacidades físicas envolvidas, tipos de
etc.) ou com materiais alternativos para servir de exercícios e nível de esforço físico exigido.
sobrecarga, como garrafas PET de vários tama-
nhos cheias de areia ou de água. Para exercícios ff Há diferenças no desempenho individual
de braço e antebraço, borrachas elásticas (“tripa nas ginásticas vivenciadas, dependendo
de mico”, por exemplo) com um dos lados afi- dos níveis de condição física, interesses e
xados em algum local podem servir de resistên- preferências de cada um.
cia. Sugere-se um tempo de execução em cada
estação de 30 segundos a um minuto, com dois ff Há atualmente grande diversidade de gi­nás-­­­­
a três minutos para troca de estação e descan- ticas, algumas ligadas a “modismos”:
so. Sugerem-se variações quanto ao tempo de aeroboxe, cardio-funk, body pump, hidro­
recuperação de uma estação a outra, para que ginástica etc.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Situação de Aprendizagem 4
Estudando mais ginástica

Estudando mais a ginástica os alunos apre- ciadas, mais uma modalidade indicada por
sentarão uma pesquisa realizada em diversas você, seguida de discussão sobre as informa-
fontes (revistas, livros, sites) sobre objetivos, ções apresentadas. Por fim, você explicitará e
princípios orientadores e principais exercícios e aprofundará os princípios orientadores e or-
técnicas das modalidades de ginástica viven- ganizacionais de uma sessão de ginástica.

Tempo previsto: 1 a 2 aulas.

Conteúdo e temas: diversificações da ginástica aeróbica e localizada; ginásticas “alternativas”


– princípios orientadores, técnicas e exercícios.

Competências e habilidades: discriminar os diversos tipos de ginástica; identificar as principais


características de algumas variações da ginástica aeróbica e localizada e de algumas ginásticas
“alternativas”; analisar os princípios orientadores da ginástica aeróbica e da ginástica localiza-
da; identificar as partes de uma sessão de ginástica aeróbica ou ginástica localizada.

Recursos: computador com internet; livros e revistas sobre ginástica; cartolina; canetas.

Desenvolvimento da Situação de técnicas das modalidades. Para evitar gru-


Aprendizagem 4 pos com trabalhos iguais, indique os tipos de
ginástica a serem pesquisados (ginástica na-
Etapa 1 – Pesquisar e compartilhar tural, pilates, hidroginástica, aeroboxe, body
conhecimentos sobre a ginástica pump etc.), sorteando-as para os grupos.

Peça aos alunos que, em grupos, pes- Após as apresentações, proponha uma
quisem na internet, em livros e revistas discussão sobre as diferenças e semelhanças
especializadas sobre uma das ginásticas entre as ginásticas apresentadas: objetivos;
vivenciadas e mais outra modalidade de principais características; público praticante;
ginástica, e, quando possível, entrevistem dificuldades; local e equipamentos necessá-
profissionais em academias a esse respeito. rios para a prática; relação com a saúde e ou-
O trabalho deve ser recomendado a todos os tros aspectos que julgar pertinentes.
alunos. A pesquisa poderá ser apresentada
em forma de seminários, cartazes, slides ou Ao final, explicite e aprofunde os princípios
vídeos, procurando enfatizar objetivos, prin- orientadores e a organização de uma sessão de
cípios orientadores e principais exercícios e ginástica localizada ou de ginástica aeróbica.

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Uma sessão de ginástica localizada:

Aquecimento

Objetiva a adaptação muscular, articular e orgânica. Com duração aproximada de 10 minutos, é


composto por exercícios de baixa intensidade e alongamentos, direcionados aos grupos musculares
que serão exigidos.

Exercícios para os grandes grupos musculares

Objetiva trabalhar os grandes grupos musculares – membros inferiores, membros superio-


res e tórax. Com duração de 30 a 40 minutos, caracteriza-se pela alta intensidade, utilizando
sobrecarga a partir de equipamentos como halteres, caneleiras e barras para exercitar os grandes
grupos musculares.

Exercícios de solo

Exercícios para o abdômen, glúteos e adutores das pernas. Com duração de 15 a 20 minutos, utiliza
sobrecargas para aumentar a intensidade do esforço.

Relaxamento

Composto por exercícios de alongamento de leve intensidade e baixa amplitude articular, com
duração de 5 a 10 minutos, busca a desaceleração gradual dos parâmetros fisiológicos, como a
frequência cardíaca.

Fonte: DE PAOLI, 2007.

ATIVIDADE AVALIADORA
Criando uma sessão de ginástica que os grupos conversem entre si, de modo que
os momentos distintos da aula tenham uma re-
Organize os alunos em quatro grupos res- lação com os propósitos de cada grupo. O plano
ponsáveis por momentos distintos de uma ses- da sessão deverá ser apresentado por escrito e
são de ginástica aeróbica ou localizada: um vivenciado na quadra, com a participação de to-
grupo fica responsável pelo aquecimento; ou- dos os alunos.
tros dois grupos, responsáveis pela parte dos
exercícios específicos (dividir em duas partes) e Observe, em relação à modalidade de ginás-
o último, pelo relaxamento. Os alunos, além de tica em questão, se as partes da sessão atendem
utilizar os conhecimentos obtidos nas aulas, po- aos objetivos preconizados, se os exercícios esco-
derão também consultar outros textos e/ou sites lhidos são característicos e se a estruturação das
a fim de aprofundar a temática. Será necessário séries está adequada ao objetivo proposto.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

Proposta de sITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO


Durante o percurso pelas Situações de técnicas e exercícios das diversas modali-
Aprendizagem, alguns alunos poderão não dades de ginástica e posterior apresentação
apreender os conteúdos da forma esperada. em registro escrito.
É necessário, então, que outras Situações de
Aprendizagem sejam propostas, permitindo ff Reelaborar a sessão de ginástica apresenta-
ao aluno revisitar de outra maneira o proces- da (no todo ou em partes).
so. Tais estratégias podem ser desenvolvidas
durante as aulas ou em outros momentos,
envolver todos os alunos ou apenas aqueles ff Atividades-síntese de um determinado
que apresentaram dificuldades. Podem ser de- conteúdo, em que as várias Situações de
senvolvidas individualmente ou em pequenos Aprendizagem serão refeitas em apenas
grupos. Por exemplo: uma aula e discutidas posteriormente.
ff Roteiro de estudos com perguntas nortea­ Por exemplo: circuito que contemple uma
doras referentes aos princípios orientadores, ou mais modalidades de ginástica.

RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR


E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA
Livros NOVAES, Jefferson; SILVEIRA NETO,
Eduardo. Ginástica de academia: teoria e prá-
GOBBI, Sebastião; VILLAR, Rodrigo; tica. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
ZAGO, Anderson S. Bases teórico-práticas do
condicionamento físico. Rio de Janeiro: Gua- Apresenta conceitos sobre a ginástica de
nabara Koogan, 2005. academia e a diversidade de suas manifesta-
ções, relacionando a fundamentação teórica
Aborda as diversas capacidades físicas, ca- às diferentes formas de intervenção.
racterizando sua relação com a condição de
saúde e seu desenvolvimento ao longo da vida, Artigos
destacando aspectos relacionados à infân-
cia, à adolescência e ao envelhecimento. Traz CENTRO DE REFERÊNCIA VIRTUAL DO
ainda propostas de avaliação para indivíduos PROFESSOR. Alonga­mento e flexibilidade.
em diferentes idades, bem como referências a In: _____. Orientações pedagógicas: Educação
parâmetros gerais e específicos que devem ser Física – Ensino Médio. Disponí­vel em: <http://
levados em consideração ao elaborar progra- crv.educacao.mg.gov.br/SISTEMA_CRV/
mas de condicionamento físico destinados ao documentos/op/em/educacaofisica/2010-08/
desenvolvimento das várias capacidades físicas. op-em-ef-24.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2012.

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Aborda conceitos de ginástica geral, Trata brevemente do processo histórico da
ginástica de academia e exercícios físi- ginástica de academia no Brasil e apresenta
cos. Enfatiza a importância do alonga- alguns princípios para o planejamento de uma
mento antes e depois do exercício físico, a sessão de ginástica localizada.
importância da flexibilidade para a qua-
lidade de vida e exemplifica vivências di- Site
recionadas ao alongamento de diferentes
grupos musculares. Cooperativa do Fitness. Disponível em: <http://
www.cdof.com.br>. Acesso em: 18 dez. 2012.
DE PAOLI, Marco Paulo. Ginástica lo-
calizada. Disponível em: <http://www. Apresenta diversas informações sobre
saudeemmovimento.com.br/conteudos/ alongamento, ginástica aeróbica, ginástica lo-
conteudo_frame.asp?cod_noticia=829>. calizada e outros tipos de ginástica: objetivos,
Acesso em: 18 dez. 2012. princípios, exercícios, estrutura de aula etc.

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Educação Física - 7a série/8o ano - Volume 2

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Professor, as Situações de Aprendizagem É preciso também lembrar que os temas e
aqui propostas permitem as mais diferentes conteúdos propostos para o Ensino Fundamen-
adaptações em virtude das características tal constituem uma continuidade ao longo de
específicas de cada escola, assim como uma outros volumes de outras séries/anos. Portan-
análise crítica de sua parte para aperfeiçoar to, as Situações de Aprendizagem trabalhadas,
o Currículo da disciplina de Educação Física. assim como as habilidades e competências,
Esperamos ter contribuído com o seu fazer não devem ser tomadas de modo isolado, mas
cotidiano na perspectiva de ampliar o signifi- em relação ao que já foi desenvolvido ante-
cado do Se-Movimentar dos alunos no âmbi- riormente e ao que se seguirá.
to da Cultura de Movimento.

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QUADRO DE CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL
5a série/6o ano 6a série/7o ano 7a série/8o ano 8a série/9o ano
Jogo e esporte: competição e Esporte Esporte Luta
cooperação Modalidade individual: atletismo Modalidade individual: atletismo Modalidade: capoeira
Jogos populares (corridas e saltos) (corridas e arremessos/lançamentos) – Capoeira como luta, jogo e
Jogos cooperativos – Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos esporte
Jogos pré-desportivos – Principais regras – Principais regras – Princípios técnicos e táticos
Esporte coletivo: princípios gerais – Processo histórico – Processo histórico – Processo histórico
Volume 1

– ataque Atividade Rítmica Luta Atividade rítmica


– defesa Manifestações e representações Modalidade: judô, caratê, tae kwon Manifestações rítmicas ligadas
– circulação da bola da cultura rítmica nacional do, boxe ou outra à cultura jovem: hip-hop, street
Organismo humano, movi­ – Danças folclóricas/regionais – Princípios técnicos e táticos dance, entre outras
mento e saúde – Processo histórico – Principais regras – Diferentes estilos como
Capacidades físicas: noções – A questão do gênero – Processo histórico expressão sociocultural
gerais Organismo humano, movi­mento Organismo humano, movi­mento e – Principais passos e movi-
– Agilidade, velocidade e e saúde saúde mentos
flexibilidade Capacidades físicas: aplicações Capacidades físicas: aplicações no
– Alongamento e aquecimento no atletismo e Atividade Rítmica atletismo e na luta

Esporte Esporte Esporte Esporte


Modalidade coletiva: futsal ou Modalidade coletiva: basquete- Modalidade coletiva: a escolher Modalidade coletiva: a escolher
handebol bol ou voleibol – Técnicas e táticas como fatores de – Técnicas e táticas como fato-
– Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos aumento da complexidade do jogo res de aumento da complexidade
– Principais regras – Principais regras – Noções de arbitragem do jogo
– Processo histórico – Processo histórico Ginástica – Noções de arbitragem
Organismo humano, movi­ Organismo humano, movi­mento Práticas contemporâneas: ginástica – Processo histórico
mento e saúde e saúde aeróbica, ginástica localizada etc. O esporte na comunidade esco-
Volume 2

Capacidades físicas: noções Capacidades físicas: aplicações – Princípios orientadores lar e em seu entorno: espaços,
gerais em esportes coletivos – Técnicas e exercícios tempos e interesses
– Resistência e força Espetacularização do esporte e
– Postura o esporte profissional
– O esporte na mídia
– Os grandes eventos esportivos
Atividade rítmica
Manifestações rítmicas ligadas
à cultura jovem: hip-hop, street
dance, entre outras
– Coreografias

Esporte Esporte Atividade rítmica Esporte


Modalidade individual: Modalidade individual: ginástica Manifestações e representações de Jogo e esporte: diferenças
ginástica artística ou ginástica artística ou ginástica rítmica (a outros países conceituais e na experiência
rítmica modalidade não contemplada no – Danças folclóricas dos jogadores
– Principais gestos técnicos volume 3 da 5a série/6o ano) – Processo histórico – Modalidade “alternativa”:
– Principais regras – Principais gestos técnicos – A questão do gênero rúgbi, beisebol, badminton,
Volume 3

– Processo histórico – Principais regras Ginástica frisbee ou outra


Organismo humano, movi­ – Processo histórico Práticas contemporâneas: ginásticas – Princípios técnicos e táticos
mento e saúde Ginástica de academia – Principais regras
Aparelho locomotor e seus Ginástica geral – Padrões de beleza corporal, ginás- – Processo histórico
sistemas – Fundamentos e gestos tica e saúde
– Processo histórico: dos Organismo humano, movimento e
métodos ginásticos à ginástica saúde
contemporânea Princípios e efeitos do treinamento
físico

Esporte Esporte Esporte Atividade rítmica


Modalidade coletiva: futebol Modalidade coletiva: basquete- Modalidade individual ou coletiva Organização de festivais de
ou handebol (a modalidade não bol ou voleibol (a modalidade (ainda não contemplada) dança
contemplada no volume 2) não contemplada no volume 2) – Princípios técnicos e táticos Esporte
Volume 4

– Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos – Principais regras Organização de campeonatos
– Principais regras – Principais regras – Processo histórico
– Processo histórico – Processo histórico Organismo humano, movimento e
Organismo humano, movi­ Luta saúde
mento e saúde Princípios de confronto e Atividade física, exercício físico:
Noções gerais sobre ritmo oposição implicações na obesidade e no
Jogos rítmicos Classificação e organização emagrecimento
A questão da violência Dopping: Substâncias proibidas

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