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Ptose Palpebral - Especialista no

Tratamento - Saúde Ocular


Ptose Palpebral
A ptose palpebral é a queda da pálpebra superior, podendo ser de origem congênita
ou adquirida. O normal é que a pálpebra superior cubra apenas de 1 a 2 mm da porção
superior da córnea. A queda ou ptose da pálpebra, além do comprometimento estético,
pode diminuir o campo de visão. Veja os exemplos abaixo:

Ptose palpebral

Ptose da pálpebra

A sintomatologia irá depender da intensidade da queda da pálpebra:

– Assintomática

– Dificuldade visual

– Peso sobre os olhos

– Posição anômala de cabeça

– Ambliopia ou olho preguiçoso

Muitas vezes o paciente, de forma inconsciente, tenta compensar a queda da pálpebra


por meio da contração da musculatura frontal elevando os supercílios e produzindo
sulcos horizontais na fronte(testa). Se você acha que pode ter ptose, compare uma foto
recente com outra de 10 a 20 anos atrás e você poderá ver a diferença da posição
palpebral.
Causas da ptose palpebral:

Ptose Palpebral Congênita

A ptose palpebral congênita é aquela onde a criança já nasce com a ptose e, em geral
é causada por uma distrofia do músculo elevador da pálpebra, ou por uma paralisia do
nervo. A ptose palpebral congênita pode impedir a função visual quando a pálpebra
fica abaixo da pupila. A cirurgia pode ser realizada no bebê, caso fique comprovado o
comprometimento visual ou quando os pais percebem que a criança tem limitações na
posição da cabeça ou mau desenvolvimento social e escolar.

Ptose Palpebral Adquirida

A ptose palpebral adquirida é aquela onde a queda da pálpebra ocorre após o


nascimento, podendo ser originária de várias causas como:

Nos adultos, a ptose mais conhecida é a involucional, causada pelo


enfraquecimento do músculo elevador das pálpebras por um processo de
envelhecimento, levando a uma queda progressiva.

A ptose também pode ser ocasionada pela separação ou alongamento do tendão do


músculo elevador da pálpebra, recorrente de complicações no pós-operatório de
cataratas ou outras cirurgias oculares ou até uma lesão ou trauma.

Involucional ou senil: Ocorre principalmente a partir dos 60 anos de idade.


Resulta da desinserção do tendão do músculo elevador da pálpebra superior da face
anterior do tarso. A função do músculo elevador é boa e a prega palpebral encontra-se
alta. Esse tipo de ptose palpebral pode ocorrer em pacientes mais jovens após traumas
ou cirurgias oculares, quando também pode ocorrer desinserção do músculo elevador da
pálpebra.

Miopatias: miopati mitocondrial, miastenia grave, distrofia miotônica.

Origem neurogênica: paralisia do III par por AVC ou traumatismo crâniano

Trauma palpebral ou de órbita

Causa mecânica: tumores ou cicatrizes em conjuntivas

Existe ainda uma condição considerada pseudoptose e pode ocorrer em qualquer idade,
mas é mais freqüente nos pacientes acima de 50 anos. Ocorre pelo excesso de pele nas
pálpebras (que se chama dermatocálase) que promove um aumento de peso nas
pálpebras superiores causando diminuição do campo visual superior e lateral, o que
interfere na qualidade da visão.
A ptose palpebral tambem pode ocorrer após uso proongado de lentes de contato, por
possível inflamação do músculo elevador da pálpebra superior. Nestes casos, a interrupção do
uso da lente de contato por um grande período é a melhor forma de tratamento. Casa não
melhore, lançamos mão do tratamento cirúrgico.

Frequentemente a ptose palpebral acompanha os casos de excesso de pele nas pálpebras e


deverão ser corrigidas no momento da blefaroplastia pelo oftalmologista Especialista em
Cirurgia Plástica Ocular ou Oculoplastia que é o profissional que melhor conhece a anatomia e
o funcionamento das pálpebras para preservar a saúde ocular.

Também pode ser consequência de doenças neurológicas e musculares que afetem os


músculos ou nervos da pálpebra, como a miastenia gravis, uma enfermidade
neuromuscular que causa fraqueza e fadiga anormal dos músculos voluntários.

Diabetes e hipertensão arterial, também podem paralisar os nervos oculares causando a


doença.

NERVO CRANIANO III (OCULOMOTOR): o examinador pede para o individuo levantar a


pálpebra e da mesma forma levantar, abaixar e aduzir os olhos. O controle motor voluntários
dos músculos elevadores das pálpebras; reto inferior, superior e medial e dos músculos
oblíquos inferiores dos olhos é a função primaria do nervo oculomotor.
NERVO CRANIANO IV (TROCLEAR): o examinador pede para o individuo levantar os olhos
(olhar para cima). O nervo funciona primariamente no controle motor voluntario do músculo
obliquo superior dos olhos.
NERVO CRANIANO V (TRIGÊMEO): a avaliação sensorial da integridade do nervo trigêmeo
representa a capacidade do individuo para perceber o toque ao longo da pele da face. O
examinador pede para o individuo realizar movimentos de elevação, protusão, retrusão, e
desvio lateral da mandíbula para testar a função motora. A principal função do nervo trigêmeo
é s sensação de tato e dor na pele facial, membrana mucosa do nariz, seios, boca e porção
anterior da língua. Também age no controle motor voluntario dos músculos mastigatórios.
NERVO CRANIANO VI (ABDUCENTE): o examinador pede para o individuo abduzir os olhos
(manter a cabeça em uma direção e olhar de um lado para o outro). A principal função do
nervo abducente é o controle motor voluntario do músculo reto lateral do olho.
NERVO CRANIANO VII (FACIAL): o examinador avalia a capacidade do individuo de distinguir
substancias palatáveis identificáveis com a porção anterior da língua para testar a sensibilidade
do nervo facial. A função motora é testada fazendo o individuo: elevar, aduzir ou abaixar os
supercílios, fechar os olhos, dilatar ou contrair o nariz, fechar a boca e fechar e projetar os
lábios. A função primaria do nervo facial é o paladar ao longo da porção anterior da língua bem
como o controle motor voluntario dos músculos faciais.

Na grande maior parte dos casos, a ptose de origem neurogênica se dá por lesão do
nervo oculomotor ou da via simpática ocular. Todavia, raramente pode também resultar
de alterações supranucleares, quando utiliza-se a denominação ptose “cerebral” ou
“cortical”

A ptose unilateral é consequente de lesão em apenas um hemisfério cerebral, sendo um


achado muito raro, ocorrendo do lado contrário da lesão e geralmente é tão discreta que
pode nem chegar a ser diagnosticada. Embora possa ocorrer a ptose bilateral por lesões
supranucleares, esta é muito incomum.

Entretanto, a ptose por lesão do fascículo ou do nervo oculomotor, são causas muito mais
comuns do que a ptose neurogênica. Lesões nessas duas regiões normalmente resultam em
uma ptose unilateral. O diagnóstico é feito pela observação do acometimento de outros
músculos extraoculares que resultam em limitação da adução, elevação e abaixamento do
olho afetado. Freqüentemente ocorre acometimento pupilar, embora não seja obrigatório.

Dermatocálase é um achado comum que também pode simular ou mesmo mascarar uma
ptose. Esta condição resulta de um excesso de pele na pálpebra superior que leva a mesma a
se dobrar sobre a margem palpebral. Da mesma forma, o edema palpebral em processo
inflamatórios da pálpebra ou mesmo da conjuntiva tarsal superior pode simular uma ptose.
Pseudo-ptose pode também originar de hiperatividade involuntária do músculo orbicularis.
Quando está presente em apenas um lado, uma irritação local deve ser suspeitada, como por
exemplo uma ceratite ou um corpo estranho. Da mesma forma pode ocorrer em quadros
iniciais de blefaroespasmo que podem ser confundidos com a ptose decorrente de miastenia
gravis. A hiperatividade do orbicularis pode também ser voluntária em casos de pseudo-ptose
funcional.
O IG4 trata tratar a oclusão palpebral decorrente de paralisia facial usualmente seus
resultados são imediatos. E também muito efetivo para ptose palpebral e para artrite da ATM.

omeopatia tem vários remédios para ptose, mas nenhum mais amplamente sugeriu que
Gelsemium Sempervirens. Derivado do jasmim amarelo, ele ajuda a superar a fraqueza
associada com a condição de que pode borrar sua visão, fazendo com que você “vê
duplo.” A dor no globo ocular e tonturas também são aliviados com este remédio. Um
tratamento complementar é Plumbum metallicum.3

Um praticante também pode prescrever Syphilinum para tratar paralisia dos músculos
do olho que ocorre em alguém com ptose com raízes neurogênicas e miogênica.
Geralmente é dada por um longo período de tempo para curar a função do sistema
nervoso do corpo ou muscles.4 baseado em Hemlock maculatum remédio Conium
facilita a paralisia das pálpebras superiores e é um outro tratamento possível o seu
médico homeopático pode sugerir. Isso também tem uma reputação de tratar
eficazmente a exaustão ligada ao envelhecimento de sua system.5 cerebrospinal
Acupoints GB14 (Yangbai) and MHN6 (Yuyao) were added for ptosis.

2.5. Intervention

Research Article

Acupuncture for the Treatment of Oculomotor Paralysis: A Pilot Randomised


Controlled Trial

https://www.hindawi.com/journals/ecam/2016/3961450/

The comparison groups were acupuncture and sham acupuncture. Sterile and disposable
acupuncture needles (0.20 mm × 25 mm) were used. Participants in the acupuncture
group received acupuncture at acupoints Chengqi (ST 1); Yuyao (EX HN4); Taiyang
(EX-HN5); Shangming; and bilateral Hegu (LI4) for 20 min daily, three times weekly
for four weeks. Participants assigned to the control group received sham acupuncture,
once daily, three times weekly for four weeks. The same team carried out the sham
acupuncture treatment at the same acupoints and according to the same protocol as that
used for the acupuncture group but without insertion of needles into the skin. An empty
needle tube was taped to the skin at acupoints to produce sensations similar to those of
needle insertion, after which the needles were inserted into a piece of adhesive foam
taped to the skin.
Location:
At the temple, in the tender depression approximately 1 cun posterior to the midpoint
between the lateral extremity of the eyebrow and the outer canthus of the eye.

Needling:
Perpendicular needling 0.5 - 0.8 cun, or transverse needling posteriorly towards Shuaigu
GB-8, 1 - 1.5 cun, or oblique insertion anteriorly 0.3 - 0.5 cun, or prick to bleed.
EX-HN-4 • Yu Yoo • Extra Head/Neck Point 4
Fish's Lumbus
Fish Waist

Location
At the midpoint of the eyebrow, directly above the pupil

Needling
Depth:
0.5 cm.

Technique:
Puncture Obliquely, in the medial direction of the frontal sinusitis, in the ventral direction for
eye disorders

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