You are on page 1of 11
ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ERJ CARREIRA DA MAGISTRATURA PROVA REGULAR DE DIREITO CIVIL - PARTE GERAL QUESTOES OBJETIVAS CPIC 2 2016 PROVA: 08/09/2016 ] py: i CURSO DE ESPECIALIZACAO EM DIREITO PARA A | MATRICULA: 3* QUESTAO: (Valor - 0,5 pontos) (Delegado de Policia - PC-PE CESPE/2016) Acerca de prescri¢ao e decadéncia no direito civil, assinale a opgao correta a) A prescrigao nao pode ser arguida em grau recursal. b) Desde que haja consenso entre os envolvidos, ¢ possivel a renuincia previa da decadencia determinada por lei ©) A prescricao nao corre na pendéncia de condigao suspensiva 4) Ao celebrarem negécio juridico, as partes, em livre manifestagao de vontade podem alterar a prescricao prevista em lei. 4° QUESTAO: (Valor - 0,5 pontos) (Procurador Municipal de Guarapari - ES IBEG/2016) O Cédigo Civil de 2002 no revogou a Lei de Introdugao ao Cédigo Civil, hoje chamada Lei de Introducao as Normas do Direito Brasileiro, que continua em pleno vigor Sobre suas disposigdes, analise as assertivas e indique a alternativa correta | - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente 0 declare, quando seja com ela incompativel ou quando regule inteiramente a materia de que tratava a lei anterior ll - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicacao de seu texto destinada a cortegao, 0 prazo de vacatio legis comecara a correr da nova publicacao. Ill - Nao se destinando a vigéncia temporaria, a lei terd vigor até que outra 2 modifique ou revogue. IV - Durante 0 vacatio legis a lei ja estd em vigor. V - A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigéncia. evento chamado de repristinagao. a) Apenas as assertivas |, I! e Ili sao verdadeiras. b) Apenas as assertivas |, I, Ill e |V sao verdadeiras. c)Apenas as assertivas |, Ill e lV sao verdadeiras. d) Todas as alternativas sao verdadeiras. - EMERJ - 5* QUESTAO: (Valor - 0,5 pontos) Marque a alternativa correta. a) Em relagao a LINDB, é correto dizer que, para qualificar e reger as obrigacées. aplicar-se-4 a lei do pais em que se constituirem. Destinando-se a obrigapao a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, sera esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrinsecos do ato. b) Em relacdo aos bens, disciplinados no Livro I! do Cédigo Civil, é correto dizer que a0 benfeitorias teis os bens que, nao constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso e ao servigo ou ao aformoseamento de outro c) As benfeitorias podem ser voluptuarias, Uteis ou necessarias. Sao necessarias as que aumentam ou facilitam o uso do bem. d) Salvo se o permitir a lei ou o representado, € nulo o negécio juridico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. 6? QUESTAO: (Valor - 0,5 pontos) Marque a alternativa correta. a) A prescrigdo iniciada contra uma pessoa em nenhuma hipétese podera correr contra o seu sucessor. b) Os prazos de prescri¢ao, por meio de acordo das partes, alteram-se, conforme dispde 0 Cddigo Civil, em observancia a autonomia da vontade das partes. ¢) O negocio juridico nulo ndo é suscetivel de confirmagao, nem convalesce pelo decurso do tempo. Se, porém, o negécio juridico nulo contiver os requisitos de outro subsistira este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que 0 teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. d) O instituto da decadéncia é regido pelo principio da actio nata, ou seja, 0 prazo decadencial pode ter inicio antes mesmo da efetiva lesao, isto é, a partir do momento em que a situagao permite prever o evento danoso. Assim, muitas vezes, para que tal prazo tenha inicio, é indiferente o efetivo conhecimento quanto @ autoria da conduta que tenha dado ensejo ao resultado danoso. ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - EMERJ - CURSO DE ESPECIALIZACAO EM DIREITO PARA A CARREIRA DA MAGISTRATURA | PROVA REGULAR DE DIREITO CIVIL - PARTE GERAL | QUESTOES DISCURSIVAS CPIC 2 2016 PROVA: 08/09/2016 1" QUESTAO: (Valor - 3,5 Pontos) Castro Alves ajuizou aco pauliana em face de Manoel de Barros ¢ de Gregorio de Matos, alegando que as partes realizaram um negécio fraudulento, consistente na alienacao de imovel do primeiro para o segundo réu, motivo pelo qual requer a anulacao do ato autor sustenta que é credor de Manoel de Barros, conforme comprovam as notas Promissérias emitidas em 5/2/2015 e em 17/4/2015, que tém o valor total de RS 250.000,00 © que, em 6/5/2015, foi lavrada escritura publica de compra e venda do Unico bem imével do devedor, em que consta a venda no valor de R$ 80.000,00 a Gregdrio de Matos, apesar de valor de mercado ultrapassar os R$ 450.000,00. Dessa forma, o devedor foi levado 4 insolvéncia, caracterizando a fraude contra credor. Conforme demonstram as provas dos autos, 08 réus so amigos intimos ha mais de vinte anos. Os réus afirmam que o prego pode ser livremente estipulado, de modo que o valor de mercado é irrelevante no caso. O pagamento foi recebido em parcela unica por ac entre as partes, sem instrumento pUblico ou particular. A ma-fé nao pode ser vislumbrada no negécio, na medida em que Gregorio de Matos nao poderia ter conhecimento da mencionada divida, além disso, Manoel de Barros trabalha com carteira assinada, Por esses motivos, os réus manifestam-se pela total improcedéncia do pedido. Explique em que situagao a ac&o pauliana é cabivel e informe quais sao os requisitos necessarios para a procedéncia do pedido nesses casos. Enfrente a controversia referente & natureza juridica de sua decisao e dos efeitos de seu reconhecimento. Esclareca em seguida, se a pretensao do autor deve prosperar. Fundamente com os dispositivos legais pertinentes 2* QUESTAO: (Valor - 3,5 pontos) Roberval ajuizou aco indenizatoria em que busca o ressarcimento de RS 500,00 quantia que corresponde aos servicos contratados para a troca do vidro dianteiro de seu veiculo. Em peti¢ao inicial, Roberval narra que o vizinho Augusto Borges, menor de 16 anos de idade, foi imprudente quando pedalava a sua bicicleta e decidiu andar com apenas uma das rodas, 0 que fez com que se desequilibrasse e se apoiasse no vidro do carro para evitar uma queda, momento em que o vidro foi totalmente destruido. Em seus argumentos Roberval sustenta que 0 prejuizo deve ser assumido por César Borges, que é pai do menor César Borges, no entanto, manifesta-se contrariamente a pretensao do autor alegando ter provas cabais que demonstram que o filo vive em unido estavel com Margarida desde os 14 anos de idade, motivo pelo qual é inegavel a incidéncia do instituto da emancipagao, conforme leitura do art. 228, §3°, da Constituigdo Federal do at. 5° + EMERJ - fa alienagdo gratuita © ‘¢ diferengas entre figuras) ; | r em que consta a) | o ultrapassar os RS, fraude contra eedor. ais de vinte anos, | ‘eliminando a garantia que este representa para o pagamento de suas dividas. praticado por devedor | Carlos Roberto Gongalves (Direito Civil Brasileiro, Parte Geral, ed. Saraiva, 2012, p. 452), diz / “dois elementos compdem 0 coneeito de fraude contra credores: o objetivo (eventos damni), ou seja | propria insolvéncia, que constitu o ato prejudicial ao credor; 0 subjetivo (consilium frauds). que | €'a mé-fé do devedor, a consciéncia de prejudicar terceiros”. | Observa-se, no caso, a fraude contra credores, uma vez que a alienacao do imovel fez nascer a insolvéncia, o que impossibilitaria a satisfagao do eredor. A fraude/ma-fé ¢ perfeitamente encontrada |n0 baixo valor com que o imével foi alienado, além de possivelmente nao ter sequer havido | pagamento, tendo em vista a proximidade dos réus. Dessa forma, deve ser julgado procedente o pedido do autor. No que tange & natureza juridica da decisio em aco pauliana, é preciso considerar que o Codigo Civil reconhece que a fraude contra credor acarreta a anulabilidade do negécio, o que concede & aco pauliana natureza juridica desconstitutiva do negécio juridico, cujos efeitos seriam determinar a devolugao do bem ao patriménio do devedor. Hé no entanto, uma outra corrente que defende que a hipétese consiste em ineficdcia relativa do negécio, isto é, caso a sentenga julgasse a procedéncia do pedido, nfo haveria uma anulacdo, mas apenas a declaragao de ineficdcia do ato fraudatério. Assim, a sentenga teria declaratoria de in | | | | | juridica em face dos credores. | Processo civil e civil. Recurso especial. Fraude contra credores. Anterioridade do crédito. Art | 106, pargrafo unico, CC/16 (art. 158, § 2.°, CC/02). Promessa de compra e venda nao registrada. | Da literalidade do art. 106, parigrafo tnico, do CC/16, extrai-se que a afirmagao da ocorréncia de | fraude contra credores depende, para além da prova de consilium fraudis ¢ de eventus damni. da | anterioridade do crédito em relagao ao ato impugnado. 2. Ecom o registro da promessa de compra e | venda no Cartério de Registro de Iméveis que o direito do promissério comprador aleanga tereciros lestranhos relago contratual origindria. 3. A promessa de compra e venda nao registrada ¢ deeterentace de qualquer outro elemento que possa evidenciar a alienagao do imével, no afasta ‘a anterioridade do crédito. 4. Recurso especial nfo provid” (STJ, REsp 1.217.593/RS, Rel. Min | Naney Andrighi, 3.* Turma, j. 12.03.2013, DJe 18.03.2013) Apelagdo Civel. Ago de Procedimento Comum Ordinério, por meio da qual objetivaram os | autores a declaragdo de nulidade da venda, efetuada pela primeira ré ao segundo réu e deste a terceira | demandada, atual proprietéria do imével, localizado na Rua do Riachuelo n.° 241, apto 507, sob o | fundamento, em suma, de que a aquela alienou 0 referido bem, com o intuito de frustrar a satisfago {do crédito que os autores possuiam com ela. Sentenga de procedéncia do pedido. Inconformismo do solvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulago considerada fraudulenta, bem como te! |adquirentes que hajam procedido de mé-fé. Aplicagio da teoria da assergao. Inexisténcia de jeerceamento de defesa, eis que preenchidos os requisitos para a citac’io por edital da terceira | demandada. Nao ocorréncia de decadéncia, in casu. Questdes de ordem piblica, que podem ser |apreciadas a qualquer tempo e grau de jurisdicdo. Inocorréncia de nulidade do julgado, por auséncia ‘de fundamentagao. a hipétese, os autores pretendem a anulagio do negécio juridico, alegando a |ocoréncia de fraude a credor. Vicio social que, para restar configurado, deve preencher alguns | requisitos especifieos como a comprovagdo de que o crédito € contempordnea a0 negdcio que se | pretende anular, além da prova do prejuizo que 0 ato, tido como fraudulento, tenha causado ao credor. além do estado de insolvéncia do devedor e, sendo oneroso 0 ato, 0 conhecimento de tal situagao pelo | terceiro adquirente, além do consilium fraudis, isto é, 0 elemento subjetivo, volitivo, consistente na inteng&io do devedor de causar a diminuig&o patrimonial até o estado de insolvéncia. No caso dos autos, os autores nfo lograram éxito em demonstrar tais requisitos, razo pela qual « improcedéncia do pedido é medida que se impde. Provimento de ambos os recursos, para o fim de julgar improcedente © pedido ini advocaticios, que ora se arbitra em 10% (dez por cento) sobre o valor atribuido a causa, para cada um dos réus. VIGESIMA CAMARA CIVEL DO EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO. RIO DE JANEIRO APELAGAO CIVEL N.° 0058812-18.2009.8.19.0001 APELANTES: ROMFL CAVALIERI E MARLENE BARROSO DE MELLO APELADOS: CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA, GELCY MIGNON PINTO DE OLIVEIRA E LEOCADIA ALVARENGA FERREIRA RELATORA: DESEMBARGADORA GEORGIA DE CARVALHO LIMA bem como condenar os autores ao pagamento das custas processuais e honorarios [Observagées Etapas Data | Entrega ao Prof. Resp. | sooner” | Aprovagéo do Prof Sak sovasi201 | caso conereto para prova regular CPI-C =e suRene | Revisdo de Portugués | 34/9/16 | CPI.02.01.11.CC.58 Revisdo DIACD IIB | Se 0 caso concreto for questo de prova | Ne Valor Rubrica do Prof. Resp. 01 35 | E-mail ELABORACAO DE CASO CONCRETO ‘Ox DIAGD [Elaborador: Felipe dos Santos free: | ATENCAO: A copia impressa a partir da intranet 6 copia nao controla Disciplina a Tema Di ot-constucona 3 02- Ow 0 0-Pend UD o4-Empresara O 05-scmnisrave 1 08 —Trbutito a O7--Provesso Ci [) 06-Processo Pena [] 0-Prevdenciario 02 W [TW case Teena 7 12a (OP secon sentega od | Ol¥ 13-Coneumidor___()_*4-Arrbiontal OD 5. Bete pribiehhnenne - Pessoa fisica ou natural: Inicio e fim da personalidade. Posigao juridica do nascituro: teoria natalista, | condicionalista e concepcionista. Capacidade: de direito ¢ de fato. Incapacidade de fato absoluta ¢ \selativa. Representacdo. assisténcia e autorizacdo. Legitimagao. Emancipagao. Conccito. T _Descrigao do Caso Concreto Bic } | Roberval ajuizou ago indenizatoria em que busta o ressarcimento de RS 500,00, quantia que “corresponde aos servigos contratados para a troca do vidro dianteiro de seu veiculo. Em petigao inicial, | | Roberval narra que o vizinho Augusto Borges, menor de 16 anos de idade, foi imprudente quando ‘pedalava a sua bicicleta e decidiu andar com apenas uma das rodas, 0 que fez com que se desequilibrasse e se apoiasse no vidro do carro para evitar uma queda, momento em que 0 vidro foi |toalmene destruido. Em seus argumentos, Roberval sustenta que 0 prejuizo deve ser assumido por | César Borges, que é pai do menor. | (César Borges, no entanto, manifesta-se contrariamente pretensio do autor, alegando ter | provas cabais que demonstram que o filho vive em unido estével com Margarida desde os 14 anos de “dade, motivo pelo qual é inegivel aincidéncia do instituto da emancipagao, conforme leitura do wt | 226, §3°/da Constituigao Federal e do art. 5°, parigrafo tinico, inciso Il I/do Codigo Civil Consequentemente, apés o ordenamento juridico entender que cessou a ineapacidade de Augusto | Borges, somente deste sera a responsabilidade pelos atos que vier a praticar, i Analise a questo sob todos os aspectos juridicos. Comente a possibilidade de a unio estavel “equiparar-se ao casamento, atribuindo por si sé a emancipasiio. Esclareca, também, a quem caberia a | responsabilidade em caso de procedéncia do pedido. t | Resposta do Caso Concreto | Conforme Se observa nos julgados abaixo, a unido estavel, embora a Constituigao tenha dado relevanie _importéncia ao instituto, ndo é capaz de conceder a emancipagdo. Prevalece 0 entendimento de que 0 Tol previsto no art. 5° é taxativo. Portanto, o pai do menor deverd responder, jd que a unio estivel nao | enseja emanciparao nem retira a sua responsabilidade. _hitp:/www ambito-uridico.com.brsite/2n_link=visualiza_noticiadt | cademo=&id_noticia: ie ‘ pescrigéo do Tema Mer a apelagao foi julgada pela 7* Camara Civel. O Desembargador relator, Sérgio Fernando de _ Vasconcellos Chaves, confirmou a sentenca de 1° Grau.Segundo 0 magistrado, 0 Cédigo Civil determina que a emancipago s6 € possivel aos 16 anos completos (art. 5°, § tinico): 4 menoridade |cessa aos 18 anos completos, quanda a pessoa fica habilitada a todos os atos da vida civil. O ‘parigrafo tinico excepciona a regra geral,.ao estabelecer que cessard, para os menores, a | incapacidade: 1 - pela concessdo dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento piiblico, independentemente de homologagao judicial, ou por sentenga do juiz, owvido 0 tutor, se 0 _ menos tiver 16 anos completos (..). Conforme o Desembargador, 0 fato de a jovem conviver em unido estdvel ndo autoriza 0 deferimento | do pedido, pois a unido estavel se equipara ao casamento somente para o fim de constituir familia, |mas ndo pode ser wtlizada como motivo para ensejar 0 suprimento da idade para se obter a | emaneipagao, | Participaram do julgamento, além do relator, os Desembargadores André Luiz Planella Villarinho © | Roberto Carvalho Fraga, votando no mesmo sentido. | Apelagdo n° 70042308163" | “E de notar que o estabelecimento de unio estavel nio faz cessar a incapacidade dos menores” (Codigo Civil Comentado, ed. 2013, ed. Manole, coordenador Ministro Cezar Peluso). “AGAO DE INDENIZACAO - DANOS MORAIS E MATERIAIS - UNIAO ESTAVEL -/ EMANCIPAGAO - LEGITIMA DEFESA - PROVA . - Nos termos do art. 392 do CC/1916, 0 patrio| poder se extingue pela emancipago, nos termos do art. 9° do mesmo diploma. Mas, ao tratar das, hipéteses de emancipagSo, o citado dispositivo é taxativo, inexistindo a figura da emancipagao ipso facto do menor que vive em unifio estével. - Na distribui¢do do Gnus da prova, o legislador determina que cada parte envolvida na demanda traga aos autos os pressupostos fiticos do direito que pretenda seja aplicado na prestac3o jurisdicional invocada. - Descabida a alegagio de legitima defesa, quando ‘a reagdo do suplicado nio se reveste da minima razoabilidade e proporcionalidade. (IJ-MG 200000042242350001 MG 2.0000.00.422423-5/000(1), Relator: DARCIO LOPARDI MENDES, Data de Julgamento: 02/09/2004, Data de Publicago: 17/09/2004)" 5 [Opservacces Etapas Data_| Rubrica Entrega ao Prof. Resp. | 30/08/2016 Z ‘Aproverso do Prof | Rear 3070872018 | E-mail | cake Ronee par ioe latilar CPC Incluséo no SIEM 31/08/2016 rt | Reviséo de Portugués | 34/ 9/46 cPI.02.01.02.CC.59 Revis8o DIACD W/9/6 Se 0 caso concreio for questo de prova Ne [Valor | Rubrica do Prof. Resp. oe 35 E-mail | ro" ular CPILC 1* Questao (Delegado de Policia — Po-PE CESPE/2016) Acerca de Prescrigao e decadéncia no direito civil, assinale a op¢do correta @) A prescricao nao pode ser arguida em grau recursal. ») Desde que haja consenso entre da decadéncia deterrine de were 8 SmvoNdOS, & possivel a renincia prévia ©) A prescrigao nao corre na Pendéncia de condi¢ao suspensiva 4) Ao celebrarem negécio juridico, as partes, em livre manifestagao de vontade, podem alterar a prescricao prevista em lei Gabarito: C 2 Questao (Procurador Municipal de Guarapari ~ ES IBEG/2016) © Cédigo Civil de 2002 nao revogou a Lei de Introdugao ao Codigo Civil, hoje chamada Lei de Introdugao as Normas do Direito Brasileiro, que continua em pleno vigor Sobre suas disposigdes, analise as assertivas e indique a alternativa correta: 1 -A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompative! ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Il - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicacao de seu texto, destinada a correcao, 0 prazo de vacatio legis comegara a correr da nova publicagéo. lll - Nao se destinando a vigéncia temporéria, a lei tera vigor até que outra a modifique ou revogue. IV- Durante o vacatio legis a lei ja esta em vigor, V- A lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdida a vigéncia, evento chamado de repristinagao. a) Apenas as assertivas |, II e Ill sao verdadeiras. b) Apenas as assertivas |, Il, Ill e IV sao verdadeiras. c)Apenas as assertivas |, Ill e IV sao verdadeiras. d) Todas as alternativas sao verdadeiras. Gabarito. A 3* Questao Marque a altemativa correta do ato. b) Em relaca ey ee ee disciplinades no Livro Il do Cédigo Civil, ¢ correto dizer destinarn, de cna S Uteis os bens que, nao constituindo partes integrantes, se a lo duradouro, ao uso e ao servico ou a0 aformoseamento de ©) As benfeitorias podem ser voluptuarias, iteis ou necessérias. S40 necessdrias 8 que aumentam ou facilitam 0 uso do bem ¢) Salvo se 0 permitir a lei ou o representado, ¢ nulo o negécio juridico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mo. Gabarito: A 4* Questéo Marque a alternativa correta. a) A prescrigAo iniciada contra uma pessoa em nenhuma hipétese poder correr contra 0 seu sucessor. b) Os prazos de prescrigdo, por meio de acordo das partes, alteram-se, conforme dispde 0 Cédigo Civil, em obseryancia a autonomia da vontade das partes ¢) O negécio juridico nulo nao é suscetivel de confirmacao, nem convalesce pelo decurso do tempo. Se, porém, 0 negécio juridico nulo contiver os requisitos de outro, subsistira este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade. d) O instituto da decadéncia é regido pelo principio da actio nata, ou seja, o prazo decadencial pode ter inicio antes mesmo da efetiva lesao, isto é, a partir do momento em que a situacdo permite prever o evento danoso. Assim, muitas vezes, para que tal prazo tenha inicio, é indiferente 0 efetivo conhecimento quanto & autoria da conduta que tenha dado ensejo ao resultado danoso. Gabarito: C ee a ee oe

You might also like