You are on page 1of 150

Anaálise de Sistemas de Potência II

Ciclo_01
QO_01

Questão 1 de 2
1 - [100364] O que é sistema elétrico de potência?

É um sistema que funciona desde a geração de energia elétrica


c) e vai até o consumidor final.

Resposta da questão
É um sistema que funciona desde a geração de energia elétrica e vai até o
consumidor final.

Questão 2 de 2
2 - [100378] O que devemos saber sobre o SEP?

Como construir, manter e operar com segurança e


d) confiabilidade o sistema em funcionamento.

Resposta da questão
Como construir, manter e operar com segurança e confiabilidade o sistema em
funcionamento.

Ciclo_02
QO_02
Questão 1 de 2
1 - [106323] Em um sistema de alimentação trifásica na configuração estrela, a
relação entre as tensões de linha e de fase vale:

b) 3

Resposta da questão 3

Questão 2 de 2
[106161] Qual o motivo do aterramento das estruturas e de toda parte metálica
não energizada do SEP, e por que as resistências de terra desses
aterramentos devem ter valores muito baixos em todos os pontos?

O aterramento é a proteção contra as descargas atmosféricas e também


d)
contra os campos magnéticos que são criados em torno dos cabos pela
corrente que passa por eles.
Tanto as descargas atmosféricas como os campos magnéticos podem
energizar as partes metálicas não energizadas e gerar acidentes graves
ou falhas no SEP.
Os valores da resistência de terra devem ser baixos porque, em caso de
se tocar em uma parte metálica do SEP, a corrente desta fará um circuito
onde a resistência do corpo da pessoa entrará em paralelo com a
resistência de terra e a corrente será maior onde a resistência for menor;
então, quanto menor a resistência de terra, maior será a proteção dada
pelo aterramento.

Resposta da questão

[106161] Qual o motivo do aterramento das estruturas e de toda parte metálica


não energizada do SEP e por que as resistências de terra desses aterramentos
devem ter valores muito baixos em todos os pontos?

O aterramento é a proteção contra as descargas atmosféricas e também


contra os campos magnéticos que são criados em torno dos cabos pela
corrente que passa por eles.
Tanto as descargas atmosféricas como os campos magnéticos podem
energizar as partes metálicas não energizadas e gerar acidentes graves ou
falhas no SEP.
Os valores da resistência de terra devem ser baixos porque, em caso de
se tocar em uma parte metálica do SEP a corrente desta, fará um circuito onde
a resistência do corpo da pessoa entrará em paralelo com a resistência de terra
e a corrente será maior onde a resistência for menor, então quanto menor a
resistência de terra maior será a proteção dada pelo aterramento.

Ciclo_03
QO_03
Questão 1 de 2
1 - [104660] Como funcionam os disjuntores?

Os disjuntores atuais possuem normalmente duas formas de


atuação, uma mais rápida que deve evitar que a corrente suba
a níveis de danificar os equipamentos em caso de curto circuito
d) e outra mais lenta que previne que o equipamento seja
danificado por sobrecarga que vai aumentando a temperatura
até danificar o circuito.

Questão 2 de 2
2 - [107376] Qual o equipamento necessário para fazer o disjuntor de alta
tensão disparar.
a) relé de proteção.

Ciclo_03
QO_04
Questão 1 de 2
1 - [107402] Qual a função do transformador de corrente tc?

Transformar a corrente em um valor mais baixo, para que o rele


d) perceba esta corrente.

Resposta da questão
Transformar a corrente em um valor mais baixo, para que o rele perceba esta
corrente.

Questão 2 de 2
2 - [107410] Qual a função do Tp, transformador de potencial?

e) Alguns projetos exigem Tps separados para cada serviço.

Resposta da questão
Alguns projetos exigem Tps separados para cada serviço.

A estabilidade de um sistema elétrico de potência pode ser definida como a


capacidade que um sistema possui de permanecer em um estado de operação
de equilíbrio sobre condições normais de operação, e de atingir um estado de
equilíbrio aceitável após ter sofrido uma perturbação.
Os SEP são projetados com objetivo de atender a demanda de potência e
energia requerida pelos seus consumidores dentro de certos limites de tensão
e frequência. Além de serem capazes de operar satisfatoriamente em regime
permanente, eles devem ser flexíveis a presença de defeitos ou perturbações
de forma a garantir a continuidade de prestação de serviço quando sujeitos a
anomalias.
Os fenômenos que possuem uma grande e súbita ocorrência de perturbação
em um sistema de potência são normalmente associados ao termo
"Estabilidade Transitória" e a solução obtida no domínio do tempo. O período
de tempo de estudo pode variar de uma fração de segundos para períodos
superiores a 10 segundos, casos em que a estabilidade deve ser examinada.
O termo "Estabilidade em Regime Permanente" é empregado para descrever a
resposta de um sistema a pequenas perturbações.
O critério de "Estabilidade Dinâmica" diz que uma estrutura, só está em um
estado de equilíbrio estável se suas frequências naturais de vibração forem
todas reais.

1) Qual a melhor abordagem para cada tipo/origem de perturbação ou distúrbio


no sistema?

Depende do ponto de vista. Se o distúrbio afeta a geração tem particularidades


específicas; se ocorre na transmissão, os níveis preocupações são diferentes;
e se acontece na distribuição o entendimento é passível de acrescentar muitas
outras variáveis.

De qualquer forma, uma perturbação pressupõe variações em parâmetros


ideais a operacionalização do sistema, sobretudo nos processos de
monitoramento de aspectos funcionais. Assim, espera-se que o nível de
automação na identificação de eventos em perturbações possa blindar o
sistema, objetivando minimizar o impacto e perda.
Exemplos disso:
- Na geração: detecção de fatores que impactem diretamente no princípio da
geração. Implementação de rotinas de manutenção preditiva é sempre uma
ótima opção.
- Na transmissão: Assegurar-se que faltas/falhas tenham tratamentos pontuais,
evitando que possibilite "ilhamentos" na geração e conseqüente supressão de
cargas.
- Na distribuição: Implementação de análise de fluxo de potências, garantindo a
seletividade e coordenação do sistema.

2) Qual a correlação entre o tipo de transitório e a análise que seja suficiente


para
determinar sua influência no sistema?
As análises por fluxos de Potências seguem dois formatos de entendimento. O
primeiro para sistemas em regime permanente, e o outro para regimes
transitórios.
Sob regime permanente preocupa-se com características de cargas e
comportamentos em razão de suas características. Por exemplo, a análise do
Fator de Potência e da influência das harmônicas, com suas respectivas
formas de correção/adequação.
Sob o regime transitório há praticamente duas grandes preocupações: a
primeira com a manutenção dos parâmetros de controle na geração sob
condições eventuais de perdas de torque ou de excitação. A segunda recaí
acerca do comportamento em influências de curto circuitos. Por exemplo, uma
descarga atmosférica propõe elevados níveis de tensão, entretanto o sistema é
protegido por ação da proteção contra sobrecorrentes. Outro exemplo, são os
contatos acidentais entre fase(s), ou entre fase e o terra...
Bom dia Pessoal, par compreendermos quais são as diferenças entre as
análises de estabilidade em regime permanente, dinâmica e transitória deve se
conhecer inicialmente como surge o problema.
A interligação do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica do território Brasileiro propícia maior confiabilidade, redução de custos
e atendimento da crescente demanda de energia.
A interligação é conveniente também por possibilitar ajuda mútua entre áreas,
compra e venda de energia.
Entretanto, gera algumas desvantagens como maior risco de blecautes de
maior proporção geográfica, maiores correntes de curto-circuito, tornando a
operação do sistema mais complexa.
Os sistemas de potência são projetados com o principal objetivo de atender à
demanda de energia requerida, estes devem ser flexíveis na presença de
defeitos ou perturbações de forma a garantir a continuidade da prestação de
serviço quando sujeitos a defeitos. Estas perturbações podem ser ocasionadas
por curtos-circuitos, rompimento de linhas de transmissão, descargas
atmosféricas, entrada ou saída de cargas de grande porte.
No entanto, hoje é possível que um gerador independente disponibilize energia
em uma rede de subtransmissão ou mesmo numa rede de distribuição,
promovendo um desafio técnico para os engenheiros.
Em um cenário que apresenta muitos geradores de pequena potência
interligados pela rede de distribuição e estes pequenos geradores
independentes, fornecendo potência a uma rede de subtransmissão ou
distribuição compõem o que se denomina geração distribuída, abrangendo
unidades geradoras de 2 a 50 MW.
Em um sistema trifásico equilibrado, o processo de inicialização dos geradores
síncronos é descrito pelo modelo equivalente monofásico. No estudo de
estabilidade transitória em sistemas trifásicos, o problema se torna mais
complexo quando são considerados os desequilíbrios entre as variáveis das
fases, pois as cargas desequilibradas solicitam aos geradores correntes
também desequilibradas, refletindo em desequilíbrio entre os fasores de
tensões nas barras internas.
Para contornar o problema das tensões internas desequilibradas nos
geradores, pode se utilizar um fluxo de potência especial solucionado pelo
algoritmo de Newton Raphson, expresso em termos das equações de injeção
de corrente nas barras, em coordenadas retangulares, associado ao método de
componentes simétricos e acrescido das equações para a inclusão das
restrições de estabilidade.

Inúmeras são as vantagens para um sistema com interligação à GD (Geração


Distribuída):

- Melhorias no contexto sustentável;


- Diminuição dos impactos ambientais;
- As fontes geradoras estão mais próximas dos centros de consumo,
diminuindo perdas com transporte;
- Aumento da flexibilidade da rede;
- Facilidade em manobras/remenejamento de cargas;
- Redução de custos para o gerador e também para as distribuidoras;
- Maior segurança no suprimento energético;
- Diminuição da utilização das fontes não-renováveis, etc...

Porém, o que ainda preocupa, são algumas desvantagens, como a maior


complexidade no planejamento e na operação do sistema elétrico:

- Maior complexidade nos procedimentos e na realização de manutenções,


inclusive nas medidas de segurança a serem tomadas e na coordenação das
atividades;
- Possível diminuição do fator de utilização das instalações das
concessionárias de
distribuição, o que tende aumentar o preço médio de fornecimento das
mesmas;

O constante crescimento da demanda de energia, investimentos insuficientes


no sistema e a reestruturação do setor elétrico tem contribuído para a operação
dos sistemas de energia elétrica nas proximidades de seu limite de
transmissão, comprometendo o atendimento de alguns critérios de segurança.
Nesse novo contexto, tem-se tornado cada vez mais importante determinar
quão distante o sistema encontra-se operando de seu limite de estabilidade de
tensão.

A instabilidade de tensão ocorre quando uma perturbação causa uma queda


progressiva e irreversível na tensão em uma ou mais barras da rede, estando
associada principalmente à falta de suporte de potência reativa em situações
extremas de carregamento. Diversos países já relataram casos de instabilidade
de tensão com grandes prejuízos financeiros, como o grande blecaute ocorrido
recentemente em agosto de 2003 afetando parte do Canadá e Estados Unidos.

Por esta razão, diversos agentes reguladores da América do Norte têm


implementado critérios de segurança nas normas de acesso a transmissão,
como o WECC (Western Electricity Coordinating Council) que sugere o
atendimento de uma margem mínima de 5% considerando contingências
simples (N-1), 2,5% para contingências duplas e margem maior do que zero
para o caso de múltiplas contingências (perda simultânea da combinação de 3
ou mais elementos do sistema). Além disso, recomenda-se que a margem de
estabilidade para o sistema em condições normais de operação seja maior do
que a margem para o caso N-1.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) do Brasil também iniciou


estudos recomendando o atendimento de uma margem mínima de 6% para o
caso de contingências simples. No entanto, na prática, requerimentos de
estabilidade de tensão ainda não são considerados na operação e
planejamento do sistema brasileiro. A importância de avaliar a margem de
estabilidade de tensão do sistema é tão grande que recentemente diversas
pesquisas tem sido feitas para a estimação e monitoramento da margem de
estabilidade de tensão do sistema em tempo real.

Abordagem para cada tipo/origem de perturbação ou distúrbio no sistema?


Tais distúrbios são provocados por diferentes tipos de faltas, podendo ocorrer
em qualquer parte do sistema. Os diversos tipos de distúrbios em QEE se
enquadram em diferentes categorias: transitórios, variações de curta duração,
variações de longa duração, desequilíbrios de tensão, distorções na forma de
onda, flutuações de tensão e variações da frequência do sistema. os distúrbios
são divididos em duas categorias, que requerem diferentes tipos de
processamento: variações e eventos de QEE. As variações de QEE são
pequenos desvios da tensão nominal, tais como: variações de tensão,
variações de frequência, desbalanceamentos trifásicos, presença de
harmônicos e inter-harmônicos e flutuações de tensão. As definições básicas
das variações de QEE estão bem documentadas e padronizadas em. Já os
eventos de QEE correspondem aos desvios maiores no sinal de tensão, tais
como: interrupções, afundamentos de tensão, transitórios oscilatórios e
transitórios impulsivos.
Análise de Estabilidade Transitória
O problema de estabilidade de sistemas de potência relaciona se aos efeitos
de perturbações de pequena amplitude. Conseqüentemente, o estudo destes
problemas pode ser feito a partir do uso de modelos linearizados, o que permite
a utilização de ferramentas da teoria de sistemas lineares. os problemas
resultantes da ocorrência de grandes perturbações em sistemas de potência,
tais como curtos-circuitos, súbito desligamento de linhas de transmissão, etc. A
magnitude destas perturbações não mais permite a utilização de modelos
linearizados. Trata-se de uma técnica gráfica de análise que permite um
excelente entendimento dos fenômenos físicos envolvidos nos problemas de
estabilidade transitória. Para a situação mais geral do estudo dos efeitos de
grandes perturbações em sistemas de várias máquinas, entretanto, a aplicação
do Critério das Áreas Iguais não se mostra mais viável. Nestes casos é
necessário que sejam utilizados métodos quantitativos para a análise do
problema. Estes métodos são baseados na integração numérica das equações
diferenciais não-lineares que modelam o sistema.

Estabilidade em regime permanente, transitória e dinâmica

O estudo de estabilidade de um sistema elétrico envolve, muitas vezes, a


adequação entre a potência elétrica gerada e a consumida pelas diversas
cargas presentes na rede elétrica, ou então, a ocorrência de eventuais
distúrbios (propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/view/4461/2574).

A análise da estabilidade transitória diz respeito aos fenômenos que se seguem


à ocorrência de uma grande e súbita perturbação em um sistema de potência:
um sistema de potência é estável do ponto de vista
da estabilidade transitória para uma condição de operação particular e para
uma dada grande perturbação se, após a ocorrência da perturbação, o sistema
é capaz de alcançar uma condição de operação aceitável. O termo
''Estabilidade em Regime Permanente'' (ou ''Estabilidade a Pequenos Sinais'') é
empregado para descrever a resposta de um sistema a pequenas
perturbações.(www.labspot.ufsc.br/~simoes/dincont/dc-cap6.pdf).

Quanto aos métodos de análise


(www.dsee.fee.unicamp.br/~dotta/it705/Aula_4.pdf):
- pequena Perturbação em um SEP: uma pequena perturbação é uma
perturbação para a qual as equações que descrevem a dinâmica do sistema
podem ser linearizadas para a análise.

- grande Perturbação em um SEP: uma grande perturbação é uma perturbação


para a qual as equações que descrevem a dinâmica do sistema não podem ser
linearizadas para a análise.
A estabilidade ou não de um sistema deve estar relacionada às condições em
que esta estabilidade foi examinada (condições de operação e tipo de
perturbação); para um sistema linear basta examinar os parâmetros.

A estabilidade de longo termo, ou estabilidade dinâmica


(https://paginas.fe.up.pt/~fmb/Textos/EstabilidadeSEE2013.pdf), corresponde à
situação particular do sistema que, embora se mantendo em sincronismo, há
um abaixamento progressivo da frequência, isto é, a instabilidade está
relacionada com o valor médio da frequência. Normalmente situações de
estabilidade de longo termo resultarão de maus sistemas de controle (por
exemplo sistemas de controle carga-frequência ou de caldeiras) ou falta de
equilíbrio entre a potência produzida e consumida (por exemplo baixa reserva
girante).

1.QUAL A MELHOR ABORDAGEM PARA CADA TIPO/ORIGEM DE


PERTURBAÇÃO OU DISTÚRBIO NO SISTEMA?

O sistema elétrico interligado brasileiro apresenta características únicas, com


destaque para as longas distâncias entre as principais usinas geradoras e os
grandes centros de consumo. Estas características levaram o Cepel - Centro
de Pesquisas de Energia Elétrica a desenvolver um conjunto próprio de
programas de análise de redes que estão entre os mais usados no país e
cobrem aspectos como fluxo de potência, curto circuito, estabilidade,
confiabilidade e harmônicos.

ANÁLISE DE REDE EM REGIME PERMANENTE.

O Brasil é o único país em desenvolvimento a contar com uma cadeia própria


de modelos computacionais voltados à simulação de redes elétricas,
desenvolvidos à medida que o sistema elétrico brasileiro foi evoluindo. Assim,
tão logo surge a perspectiva de incorporação de um novo tipo de equipamento
ao SIN, são desenvolvidos esforços para sua adequada modelagem nos
programas.
Neste contexto, a linha de pesquisa "Análise de Redes em Regime
Permanente" dedica-se à criação de programas computacionais que permitem
avaliar o comportamento de sistemas elétricos de potência considerando uma
modelagem estática da rede elétrica, ou seja, assumindo que as variações das
grandezas elétricas com o tempo são suficientemente lentas para que se possa
desconsiderar os efeitos transitórios.

Um dos principais objetivos da linha é manter permanentemente atualizados os


programas de análise elétrica, deixando-os prontos para uso e compatíveis
entre si do ponto de vista de atualizações.

Os programas para simulação elétrica em regime permanente permitem a


realização de estudos de fluxo de potência, estabilidade de tensão, análise de
contingências, sensibilidade de tensão, sensibilidade de fluxo e fluxo de
potência continuado. Também existem desenvolvimentos relacionados com
avaliação de corredores de recomposição e avaliação de segurança estática de
sistemas elétricos de potência.

Outra vertente desta linha de pesquisa é a necessidade de otimizar o ponto de


operação calculado por um programa de fluxo de potência, considerando uma
função-objetivo, um conjunto de restrições físicas e operacionais e um conjunto
de variáveis de controle. As restrições e variáveis de controle podem
considerar todo o sistema elétrico de potência ou apenas algumas áreas do
mesmo. Os trabalhos desenvolvidos utilizam o que há de mais moderno em
termos de otimização não-linear aplicada a sistemas elétricos de potência: o
método de pontos interiores. Também são desenvolvidos métodos para permitir
a otimização de um sistema elétrico considerando um conjunto de
contingências, no que se denomina fluxo de potência com restrição de
segurança. Estes métodos utilizam a técnica conhecida como Decomposição
de Benders.

Os programas computacionais desenvolvidos sob esta linha de pesquisa são o


ANAREDE (Análise de Redes Elétricas) e o FLUPOT (Fluxo de Potência
Ótimo). Estes programas computacionais constituem ferramentas essenciais
para realização de diversos estudos e análises "off-line" por parte de entidades
setoriais, como Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), bem como por parte do Ministério de Minas de
Energia (MME) e agentes de transmissão, geração e distribuição, destacando-
se as empresas Eletrobras.

ANAREDE - Análise de Redes Elétricas


O programa computacional ANAREDE (Análise de Redes Elétricas) é o mais
utilizado no Brasil para análise de Sistemas Elétricos de Potência em regime
permanente. Reúne programas de fluxo de potência, equivalente de redes,
análise de contingências, análise de sensibilidade de tensão e de fluxo, e
análise de segurança de tensão.
Entre os desenvolvimentos mais recentes do ANAREDE destacam-se: modelo
de curva de carga; modelo de curva de capacidade de geradores; modelo de
bancos de capacitores / reatores chaveados para controle de tensão;
individualização de equipamentos; algoritmo para verificação de conflito de
controles e facilidades para estudos de recomposição do sistema.

Sua poderosa interface gráfica, aliada aos programas FormCepel (que combina
dados de entrada e resultados que podem ser filtrados para seleção de trechos
de interesse) e EditCepel (editor de texto customizado), torna seu uso simples
e rápido. A versão integrada ao SAGE (Sistema Aberto de Gerenciamento de
Energia) é utilizada para operação em tempo real.

Os arquivos de dados da rede para uso no ANAREDE estão disponíveis para


download na Web em sites de algumas entidades setoriais. Isso permite fácil
acesso às informações de todo o sistema elétrico brasileiro no formato
adequado ao programa.

Entre os principais usuários do ANAREDE estão: entidades setoriais, como


Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE); Ministério de Minas e Energia (MME); empresas Eletrobras;
agentes de geração, transmissão e distribuição; grandes consumidores
industriais; produtores independentes; universidades (versões acadêmicas);
empresas de consultoria.

FLUPOT - Fluxo de Potência Ótimo


O programa computacional FLUPOT (Fluxo de Potência Ótimo) tem como
principal objetivo encontrar um estado operativo de uma rede elétrica, em
regime permanente, que otimize uma determinada função-objetivo e, ao
mesmo tempo, satisfaça uma série de restrições físicas e operacionais. É
desenvolvido sob a linha de pesquisa "Planejamento, Operação e Análise de
Redes Elétricas".

O FLUPOT utiliza algoritmos eficientes de programação não linear e destaca-


se pela flexibilidade na escolha da função-objetivo, dos controles liberados para
atuar e das restrições consideradas na solução.

O programa possui um algoritmo robusto e eficiente que facilita a convergência


de casos difíceis de Fluxo de Potência. Pode também ser utilizado para o
Planejamento de Compensação Reativa e Planejamento da Operação e
Expansão de Sistemas Elétricos. Nos últimos anos, vem sendo bastante
utilizado nos estudos para determinação dos limites de intercâmbio entre os
subsistemas da rede elétrica brasileira.

Atualmente, a versão integrada ao SAGE (Sistema Aberto de Gerenciamento


de Energia) é utilizada para otimizar a operação em tempo real.

Entre os principais usuários do FLUPOT estão: entidades setoriais, como


Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE); empresas Eletrobras; agentes de geração e transmissão;
universidades (versões acadêmicas).

Fonte:
http://www.cepel.br/linhas-de-pesquisa/menu/analise-de-redes-em-regime-
permanente.htm

ANÁLISE DE REDES EM REGIME DINÂMICO

A linha de pesquisa Análise de Redes em Regime Dinâmico é responsável


pelos desenvolvimentos e pesquisas relacionados aos programas
computacionais Anatem e PacDyn. O programa Anatem é voltado para
simulação não linear dos transitórios eletromecânicos de sistemas elétricos de
grande porte, enquanto que o PacDyn utiliza um modelo linearizado, válido
para pequenas perturbações, para aplicação de ferramentas de análise modal.
Nesta linha de pesquisa a análise dinâmica é realizada tanto para grandes
perturbações através de simulações no domínio do tempo, visando verificar a
integridade e o sincronismo do sistema, quanto para análise de pequenas
perturbações para identificação de modos de oscilação pouco amortecidos e
ajuste de controladores.
Os programas Anatem e PacDyn atualmente estão integrados, tanto no que se
refere a arquivos de dados, como da execução de cada um de forma
simultânea de um mesmo caso e facilidades na comparação de resultados. Um
dos objetivos da linha de pesquisa é manter esta integração e manter a
compatibilidade com outros programas, como o Anarede (Análise de Redes
Elétricas), PlotCepel (visualização gráfica de resultados), CDUEdit (edição e
visualização gráfica de controladores definidos pelo usuário) e EditCepel (editor
de arquivos de dados).

Outro grande objetivo da linha é o atendimento das demandas do setor elétrico.


Dentro deste objetivo há a pesquisa de novas facilidades de utilização e
melhoria das interfaces gráficas e apresentação visual de resultados; melhorias
dos métodos de solução visando uma maior robustez, eficiência e precisão;
proposição de novas metodologias de análise e desenvolvimento de novos
modelos de equipamentos.

Ressalta-se que a pesquisa e desenvolvimento de novos modelos é bastante


facilitada pelos Controles Definidos pelo Usuário (CDUs). Este recurso de
ambos os programas permite não só a modelagem dos sistemas de controles
como a do equacionamento dos diversos componentes de um novo
equipamento com precisão.

A análise do desempenho dinâmico do Sistema Interligado Nacional, incluindo


novos equipamentos e tecnologias, também é realizado no âmbito desta linha
de pesquisa. Pode-se citar os estudos envolvendo a integração de fontes
alternativas de energia, como a energia eólica e solar, os estudos de
aproveitamento energético da região Norte por Transmissão em Corrente
Contínua, utilização de equipamentos FACTS, baseados em eletrônica de
potência, avaliação de reatores com saturação natural ou de saturação
controlada, etc.

Além da análise de oscilações eletromecânicas, o PacDyn dispõe da análise de


ressonância subsíncrona e ajuste de FACTS em alta frequência, onde a
representação da dinâmica da rede é modelada detalhadamente. Outro
objetivo desta linha de pesquisa é o aperfeiçoamento destas metodologias
adequadas para transitórios de mais alta frequência e possibilidade de
extensão para a simulação não linear no domínio do tempo.

Outra importante vertente é a pesquisa e desenvolvimentos relacionados com a


análise de segurança de sistemas elétricos. A análise da segurança dinâmica
utiliza como base um ponto de operação, que pode ser de tempo real ou de
uma caso de estudo de planejamento da operação. A análise de segurança
deste ponto é inicialmente realizada de forma estática, utilizando o programa
Anarede, e em seguida a segurança dinâmica pode ser analisada tanto nas
simulações não lineares utilizando o Anatem como na identificação das
oscilações naturais do sistema, utilizando o PacDyn. Dentro desta linha de
pesquisa estão sendo desenvolvidos e implementados diversos métodos de
análise, assim como diferentes formas de visualização gráfica, adequadas para
o operador do sistema em tempo real ou para o analista responsável pelo
planejamento da operação. Estão ainda sendo realizadas atividades de
integração das ferramentas de análise de segurança no ambiente do SAGE
(Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia) com o objetivo de melhoria da
confiabilidade do Sistema Interligado Nacional.

ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos


O programa computacional ANATEM (Análise de Transitórios Eletromecânicos)
é o mais utilizado no Brasil para análise de Sistemas Elétricos de Potência em
regime dinâmico. Destina-se à análise de grandes perturbações nos sistemas
de potência, compreendendo os períodos de estabilidade transitória e
dinâmica.

Possui grande flexibilidade e precisão de modelagem, com destaque para os


Controles Definidos pelo Usuário (CDUs), que permitem modelar as
características dinâmicas dos seus principais controladores. O ANATEM
destaca-se por sua robustez e confiabilidade e comunica-se com o programa
ANAREDE (Análise de Redes Elétricas) e com os programas auxiliares
PlotCepel (ferramenta que permite a visualização de resultados em forma de
gráficos) e CDUEdit (ferramenta para criação de novos CDUs via interface
gráfica). O aplicativo Anat0, que atualmente encontra-se incorporado ao
Programa ANAREDE, auxilia na simulação de sistemas de grande porte no
ANATEM e também realiza a análise de transitórios em T0 .

Entre os diversos estudos que podem ser executados com o ANATEM,


destacam-se os que levam em consideração, além dos modelos de máquinas
síncronas, a representação de máquinas de indução, cargas funcionais, elos de
Corrente Contínua em Alta Tensão (CCAT), equipamentos FACTS (Flexible AC
Transmission System), relés, geradores eólicos, Sistema Especial de Proteção
(SEP), fontes controladas por CDU e Esquema Regional de Alívio de Carga
(Erac).

A interface gráfica do ANATEM possibilita a preparação e execução automática


de casos de análise de contingência, integra uma ferramenta de pós-
processamento para inspeção dos resultados obtidos na análise de
contingências automáticas e permite a execução de casos em paralelo se
houver a disponibilidade de múltiplos núcleos/processadores no
microcomputador. Os arquivos de dados da rede para uso no ANATEM estão
disponíveis para download na Internet em sites de algumas instituições
setoriais.

Entre os principais usuários do ANATEM estão: entidades setoriais, como


Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE); Ministério de Minas e Energia (MME); empresas Eletrobras;
agentes de geração, transmissão e distribuição; grandes consumidores
industriais; produtores independentes; universidades (versões acadêmicas) e
consultorias independentes.

PacDyn - Análise e Controle de Oscilações Eletromecânicas em Sistemas de


Potência
O programa computacional PacDyn (Análise e Controle de Oscilações
Eletromecânicas em Sistemas de Potência) é voltado à análise e controle de
oscilações resultantes de pequenas perturbações em sistemas elétricos de
grande porte. É desenvolvido sob a linha de pesquisa "Planejamento,
Operação e Análise de Redes Elétricas".

O programa é dotado de modernos algoritmos para o cálculo de polos zeros,


resíduos, resposta no tempo e resposta em frequência, utilizando técnicas de
controle clássico e moderno para identificação e mitigação de problemas.

Os estudos realizados pelo PacDyn permitem a identificação da natureza das


oscilações crescentes ou pouco amortecidas e o ajuste dos diversos
controladores para aumento dos seus amortecimentos. Além da análise de
oscilações eletromecânicas, o PacDyn dispõe da análise de ressonância
subsíncrona e ajuste de Flexible AC Transmission Systems (FACTS) em alta
frequência, em que a representação da dinâmica da rede é modelada
detalhadamente.

Com o recurso de leitura do banco de dados do programa ANATEM (Análise de


Transitórios Eletromecânicos), a utilização do PacDyn como ferramenta
complementar aos estudos de estabilidade eletromecânica foi facilitada,
possibilitando que seja executado após uma simulação de ANATEM, sem
qualquer esforço adicional para preparação de dados.

O PacDyn vem sendo utilizado para determinação e otimização dos ajustes dos
diversos controladores do Sistema Interligado Nacional (SIN), tanto para novas
usinas, quanto para as já existentes, contribuindo para a manutenção do bom
desempenho do SIN em relação a oscilações eletromecânicas locais e inter-
áreas. O programa tem grande aceitação no mercado internacional, sendo
usado em vários países.

Entre os principais usuários do PacDyn estão: entidades setoriais, como


Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE); empresas Eletrobras; agentes de geração, transmissão;
universidades (versões acadêmicas).

Fonte:
http://www.cepel.br/linhas-de-pesquisa/menu/analise-de-redes-em-regime-
dinamico.htm

ANÁLISE DE HARMÔNICOS E CURTO-CIRCUITOS

O correto funcionamento e a vida útil dos diversos equipamentos que compõem


um sistema elétrico de potência dependem fundamentalmente da qualidade de
sua energia elétrica (tensões e correntes com formas de onda o mais próxima
possível de uma senóide perfeita). Com o aumento das cargas não-lineares,
como conversores CCAT, compensadores estáticos, fornos de indução, a arco,
fazendas eólicas e solares, que distorcem as formas de onda, é essencial a
análise do comportamento harmônico dos sistemas elétricos de potência,
principalmente na avaliação dos impactos das conexões de novas instalações
à rede básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Portanto, um dos objetivos
desta linha de pesquisa é disponibilizar para as empresas do setor elétrico o
programa HarmZs, que é uma ferramenta computacional capaz de realizar
estudos de comportamento harmônico de sistemas elétricos de potência com
precisão, eficiência e estando no estado da arte dos métodos e técnicas de
cálculo de harmônicos e projetos de filtros.

Atualmente, busca-se ampliar este tópico da linha de pesquisa por meio do


desenvolvimento de uma metodologia para a construção de equivalentes
dinâmicos de redes elétricas para estudos de transitórios eletromagnéticos.
Depois de implementada, esta facilidade aumentará o espectro de aplicações
do programa HarmZs, tornando-o, também, uma ferramenta complementar
importante em estudos de transitórios eletromagnéticos.

Outros problemas que são objeto de estudos desta linha de pesquisa estão
relacionados à constante expansão do SIN. Esta expansão resulta em aumento
dos níveis de suas correntes de curto-circuito, podendo superar a capacidade
de interrupção dos disjuntores utilizados em sua proteção. Uma consequência
importante da ocorrência de faltas em sistemas elétricos de potência é o
afundamento de tensão em barras vizinhas àquela onde ocorreu o curto-
circuito. Este afundamento de tensão pode ter consequências importantes na
qualidade de energia necessária em diversos tipos de processos industriais,
podendo causar perda de produção ou diminuição da qualidade dos produtos
fabricados.
Portanto, o outro objetivo desta linha de pesquisa é disponibilizar para as
empresas do setor elétrico o programa ANAFAS, que é uma ferramenta
computacional capaz de realizar estudos de curto-circuito considerando
diversos tipos de faltas (inclusive simultâneas) com precisão e eficiência. Os
resultados obtidos nestes estudos podem ser diretamente utilizados para
solucionar os problemas citados acima (indicação dos disjuntores superados e
barras mais sensíveis a afundamentos de tensão) bem como para o
dimensionamento de novos equipamentos por requisito de corrente de curto-
circuito e para o projeto e manutenção eficiente de sistemas de proteção para
sistemas elétricos de potência de grande porte.

A linha está relacionada às linhas de pesquisa "Análise de Redes em Regime


Permanente", "Confiabilidade de Transmissão e Geração" e "Expansão de
Sistemas de Transmissão e Distribuição".

ANAFAS - Análise de Faltas Simultâneas


O programa computacional ANAFAS (Análise de Faltas Simultâneas) é
utilizado para cálculo de curtos-circuitos na rede elétrica. Permite a execução
automática de grande número de faltas, inclusive deslizantes, resultados
orientados a pontos de falta ou de monitoração, estudo automático de
superação de disjuntores, obtenção de equivalentes e cálculo automático da
evolução dos níveis de curto. É desenvolvido sob a linha de pesquisa
"Planejamento, Operação e Análise de Redes Elétricas".

O programa está integrado ao SAPRE (Sistema de Análise e Projeto de Redes


Elétricas), que dispõe de editor gráfico de diagramas, interação e resultados
pelo diagrama. Sua interface gráfica, aliada ao uso dos aplicativos de pós-
processamento de resultados FormCepel e do EditCepel, permite maior
versatilidade e aumento de produtividade. Os arquivos de dados da rede para
uso no programa ANAFAS estão disponíveis para download na Web em sites
de algumas instituições setoriais.

Entre os principais usuários do ANAFAS estão: entidades setoriais, como


Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE); empresas Eletrobras; agentes de geração, transmissão e
distribuição; grandes consumidores industriais; produtores independentes;
universidades (versões acadêmicas).

HarmZs - Estudos de Comportamento Harmônico e Análise Modal de Redes


Elétricas
O programa computacional HarmZs (Estudos de Comportamento Harmônico e
Análise Modal de Redes Elétricas) é baseado na modelagem de redes elétricas
por meio da matriz Y(s) e por Sistemas Descritores, os quais permitem que
análises de redes elétricas sejam realizadas sobre todo o plano complexo s, e
não apenas sobre o eixo imaginário j , como ocorre em programas
convencionais de análise de harmônicos. É desenvolvido sob a linha de
pesquisa "Planejamento, Operação e Análise de Redes Elétricas".

A principal vantagem desse domínio expandido é permitir a análise modal de


redes elétricas de grande porte, que fornece importantes informações sobre o
sistema como, por exemplo, os modos de oscilação natural (ressonâncias do
sistema) e os equipamentos que mais participam desses modos
(sensibilidades).

Além da análise modal, o HarmZs pode efetuar diversos tipos de estudos


relacionados à presença de harmônicos nas redes elétricas, como a
determinação das distribuições de correntes e tensões harmônicas e a
determinação de impedâncias harmônicas próprias de barras do sistema e de
transferência entre elas.

O programa pode utilizar como dados de entrada os arquivos dos programas


ANAREDE (Análise de Redes Elétricas) e ANATEM (Análise de Transitórios
Eletromecânicos), de onde são extraídas, automaticamente, informações para
a modelagem da rede elétrica.

O HarmZs vem se destacando na análise harmônica devido à presença de


conversores Corrente Contínua de Alta Tensão (CCAT), parques eólicos,
Flexible AC Transmission Systems (equipamentos FACTS), fornos a arco e
outros tipos de cargas lineares nos sistemas elétricos.

Entre os principais usuários do HarmZs estão: entidades setoriais, como


Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa
Energética (EPE); empresas Eletrobras; agentes de geração, transmissão,
distribuição; empresas de consultoria; universidades (versões acadêmicas).

Fonte:
http://www.cepel.br/linhas-de-pesquisa/menu/analise-de-harmonicos-e-curto-
circuitos.htm

TÉCNICAS COMPUTACIONAIS APLICADAS À ÁREA ELÉTRICA


A linha de pesquisa "Técnicas Computacionais Aplicadas à Área Elétrica"
engloba atividades de domínio tecnológico e de inovação em um conjunto de
técnicas necessárias à pesquisa e, principalmente, ao desenvolvimento de
programas computacionais para aplicações reais em sistemas elétricos de
grande porte. Essas técnicas asseguram que os programas computacionais
para a área elétrica atendam plenamente aos requisitos de robustez, qualidade,
confiabilidade, desempenho, usabilidade, manutenibilidade e segurança.

Dentre as diversas tecnologias envolvidas nesta linha de pesquisa, destacam-


se:

- Gerenciamento de dados: os programas da área utilizam grandes massas de


dados, que precisam ser administrados adequadamente para estarem sempre
atualizados, corretos e facilmente disponíveis.

- Visualização científica: os resultados dos programas, que podem consistir em


grandes quantidades de informação, precisam ser apresentados de forma
apropriada para permitir a análise rápida e precisa.
- Interfaces de usuário: a obtenção de níveis adequados de usabilidade em
programas computacionais complexos requer o desenvolvimento de interfaces
de usuário apropriadas.

- Processamento distribuído: os requisitos de desempenho de alguns


programas, aliados às características dos problemas por eles tratados, tornam
recomendável ou mesmo indispensável a aplicação de técnicas de
processamento distribuído.

- Processamento e suporte via web: as tecnologias de processamento via web,


incluindo a distribuição remota de programas, desempenham um papel
importante na interação das equipes de desenvolvimento com os usuários
finais.

- Segurança cibernética: uma das tecnologias computacionais que mais


rapidamente ganha importância no setor elétrico, sua aplicação visa assegurar
que os programas sejam distribuídos e utilizados de forma confiável tanto do
ponto de vista do usuário quando do Cepel.

- Análise de Desempenho: os programas podem realizar cálculos complexos


envolvendo grandes massas de dados; portanto, o desempenho é um requisito
crítico. A utilização dessas técnicas facilita a avaliação desse desempenho e
possibilita aperfeiçoamentos importantes em algoritmos e estruturas de dados.

- Teste Automático de Software: a automatização parcial do processo de


execução de casos de teste contribui significativamente para a garantia da
qualidade e confiabilidade dos programas computacionais.

Além da utilização destas tecnologias nos programas das demais linhas de


pesquisa relacionadas com Redes Elétricas, esta linha de pesquisa desenvolve
os programas computacionais EditCepel, FormCepel, PlotCepel e CDUEdit.

A linha está relacionada às linhas de pesquisa "Análise de Redes em Regime


Permanente", "Análise de Harmônicos e Curto-Circuitos", "Análise de Redes
em Regime Dinâmico", "Confiabilidade de Transmissão e Geração" e
"Expansão de Sistemas de Transmissão e Distribuição".

http://www.cepel.br/linhas-de-pesquisa/menu/tecnicas-computacionais-
aplicadas-a-area-eletrica.htm

2.QUAL A CORRELAÇÃO ENTRE O TIPO DE TRANSITÓRIO E A ANÁLISE,


QUE SEJA SUFICIENTE PARA DETERMINAR SUA INFLUÊNCIA NO
SISTEMA?

CORRELAÇÃO
É o estudo do grau de associação entre variáveis. Na correlação interessa
observar se duas ou mais variáveis são independentes ou variam juntas.
Como o objetivo da análise de correlação é medir a intensidade de relação
entre as variáveis, devemos estar atentos aos princípios desta relação. Nas
correlações supostamente lógicas, as relações causais se compreendem
claramente. Nas chamadas correlações ilusórias não se encontra nenhuma
conexão razoável entre as variáveis.

Tipos de Correlação:
Correlação Simples - quando se estuda o grau de relação entre duas variáveis,
sendo uma dependente (Yi) e outra independente (Xi).
Correlação Múltipla - quando se estuda o grau de relação simultânea entre a
variável dependente e duas ou mais variáveis independentes.
Correlação Parcial - no caso de uma relação múltipla, quando se estuda a
relação pura entre duas variáveis, depois de eliminada estatisticamente a
influência de outras variáveis independentes.

CORRELAÇÃO LINEAR
Investiga a existência de associação entre duas variáveis, isto é, o grau de
inter-relacionamento entre a variável dependente e a independente. Porém
devemos ficar atentos que a correlação linear simplesmente comprova uma
variação concomitante entre duas variáveis, não significando, a priori, que uma
é causa da outra, visto que muitas outras variáveis, não consideradas no
estudo, podem afetar o comportamento da variável dependente. De acordo
com a relação entre as variáveis esta correlação pode ser:

Direta ou Positiva - quando a variável dependente está diretamente relacionada


com a variável independente. Ex.: Renda e Consumo.

Indireta ou Negativa - quando a variável dependente tem relação inversamente


proporcionalmente com a variável independente. Ex.: Preço e Demanda.

Nula - quando não há inter-relação entre as variáveis.

Um sistema elétrico de potência é normalmente formado por geradores,


transformadores elevadores e abaixadores, linhas de transmissão e
alimentadores de distribuição. Estes geradores transformam a energia
mecânica em energia elétrica e injetam potência gerada para a rede de
transmissão.
A energia mecânica é fornecida por turbinas hidráulicas, eólica ou a vapor, de
diversas fontes como carvão, gás, óleo, entre outras. A transmissão é realizada
em tensões elevadas (138kV, 230kV e 500kV) para minimizar as perdas.
Assim, os geradores que geralmente ficam afastados dos grandes centros
urbanos produzem energia em níveis de tensão entre 10 a 30 kV e, em
seguida, esta energia é elevada para níveis de tensões de transmissão por
transformadores elevadores abastecendo todo o sistema de potência. A
potência entregue aos grandes centros de carga não pode, em geral, ser
consumida nos níveis de tensão em que é realizada a transmissão. Desta
forma, são utilizados transformadores abaixadores com a finalidade de reduzir
as tensões para níveis desejados. Para a operação satisfatória deste sistema,
ou seja, abastecimento permanente às cargas, é necessária a análise de dois
modos de operação: permanente e transitório.

Sabe-se que os sistemas de potência funcionam sob perturbações constantes


decorrentes de evolução nas cargas e chaveamentos de elementos da rede.
Supondo-se que este sistema opere, em determinado período, sem essas
variações, podemos definir um estado permanente senoidal à frequência
nominal. Este regime permanente é caracterizado pelo chamado fluxo de
potência entre barras em uma determinada situação de carga definida como
ponto de operação.

Definido o fluxo de potência, o regime dinâmico ou transitório consiste


basicamente no comportamento temporal das máquinas síncronas perante
alguma situação de contingência. Desta forma, o sistema oscila até encontrar
um novo ponto de operação que pode ser estável. Ou seja, este regime é
caracterizado pela dinâmica de transição entre estados.

Como todas as grandezas, Tensão, Frequência, Corrente, Impedância e


Potência, estão correlacionadas em um Sistema Elétrico de Potência, é
necessário recorrer aos programas computacionais para simular centenas ou
milhares de cenários possíveis para obter com grande precisão, qual será o
seu comportamento, minimizar seus efeitos e finalmente determinar quais
serão os limites de operação.

DESEQUILÍBRIO E ASSIMETRIA EM SISTEMAS TRIFÁSICOS

O desequilíbrio em sistemas trifásicos senoidais pode ser definido como sendo


um estado onde as grandezas elétricas de tensão e/ou corrente elétrica
apresentam diferentes amplitudes em suas formas de onda. Enquanto que a
assimetria em sistemas trifásicos pode ser definida como sendo o estado do
sistema onde as grandezas elétricas de tensão e/ou corrente elétrica
apresentam defasagens diferentes de 120Â elétricos.

Na atual realidade do sistema elétrico, a tensão elétrica pode apresentar,


normalmente, somente desequilíbrio, isto é, diferentes amplitudes em suas
formas de onda. Isso porque, a defasagem entre as tensões do sistema
trifásico é um resultado da geometria dos geradores que hoje alimentam o
sistema, dificultando a assimetria entre as fases.

A presença de cargas trifásicas desequilibradas, tais como fornos de indução


ou fornos a arco, proporcionam desequilíbrios de corrente e conseguintemente
pode ocasionar desequilíbrios de tensão, uma vez que as correntes absorvidas
por essas cargas não são simétricas (defasagens de 120Â entre si) nem
tampouco são equilibradas (amplitudes iguais entre si).

Outra fonte de desequilíbrio relevante do sistema elétrico se dá pela presença


de cargas monofásicas, principalmente quando distribuídas de maneira não
uniforme. Ou mesmo de consumidores trifásicos cujas instalações possuem
uma má distribuição de carga. Essas configurações proporcionam correntes
desequilibradas e que, por consequência, podem ocasionar desequilíbrios de
tensão.

Além disso, desequilíbrios de tensão podem ocorrer devido à existência de


linhas de transmissão mal transpostas, onde as características elétricas destas
linhas, como a impedância, não são uniformes no seu percurso, ou também por
transformadores com enrolamentos não simétricos.

No entanto, além de problemas de desequilíbrio caracterizados por essas


configurações citadas, o sistema elétrico hoje está sujeito ao aparecimento de
distorções harmônicas em suas formas de onda de tensão e corrente elétrica.

Assim, o problema de desequilíbrio e assimetria é agravado principalmente


pelo aumento da presença de cargas não lineares, proporcionando correntes
distorcidas. Dependendo da configuração das cargas no sistema, as distorções
tanto na corrente elétrica como na tensão elétrica, podem ser de caráter
desequilibrado e/ou assimétrico.

O resultado dessa nova realidade do sistema elétrico são sistemas trifásicos


não senoidais que podem apresentar desequilíbrios e assimetrias desde a
frequência fundamental até as harmônicas que venham a compor o sistema.

Sendo assim, quando trata-se de sistemas trifásicos não senoidais, a definição


clássica de desequilíbrio necessita ser revista a fim de ser compreendida para
as condições não senoidais do sistema.

Os Sistemas Elétricos de Potência estão sujeitos a uma ampla gama de


distúrbios e perturbações. Dependendo do tipo e magnitude, a perturbação
pode causar sérios danos aos sistemas elétricos e levar a grandes mudanças
estruturais devido à atuação dos dispositivos de proteção e consequente
isolamento dos elementos sob falta. Quando a perturbação é severa, como um
curto-circuito trifásico, os estudos de estabilidade são denominados de
"Estabilidade Transitória" (ou estabilidade a grandes perturbações). Em tais
estudos, o foco é a análise de sincronismo dos inúmeros geradores síncronos
operando em paralelo, que podem sofrer aceleração ou desaceleração dos
ângulos do rotor devido ao desequilíbrio entre potência mecânica e elétrica,
encontrando ou não um novo ponto de equilíbrio. Neste contexto, a atuação
dos relés e disjuntores deve ser suficientemente rápida para eliminar o defeito
e evitar danos severos aos equipamentos e a perda de sincronismo entre os
geradores síncronos. Logo, encontrar o tempo crítico de abertura dos
disjuntores torna-se crucial para a parametrização correta dos equipamentos
de proteção e, consequentemente, para manter o sistema transitoriamente
estável. A partir dessas considerações, devemos realizar a análise de
estabilidade transitória de sistemas multimáquinas, considerando distúrbios do
tipo curto-circuito trifásico, e encontrar os tempos críticos de abertura de
disjuntores. O estudo de estabilidade transitória consiste nos casos envolvendo
variações grandes e bruscas (impactos) de gerações e/ou cargas, as quais
podem provocar perdas de sincronismo entre as máquinas síncronas ligadas
no sistema
Estabilidade transitória está relacionada com a capacidade do sistema para
manter o sincronismo quando submetido a uma perturbação grave, tal como
um curto-circuito em uma linha de transmissão.
Falta em um circuito elétrico é caracterizada por qualquer falha que interfira no
fluxo de corrente deste circuito. As faltas podem ser classificadas como:
Faltas Simétricas.
Faltas Assimétricas.
As faltas simétricas, compreendem as faltas do tipo trifásicas, na qual a análise
é realizada em apenas uma das fases, os sinais de tensão e corrente são
equilibrados.
O defeito causado pela perda de sincronismo deve ser eliminado rapidamente,
em um período de tempo menor que 1 segundo para se garantir a estabilidade,
por isso é necessário calcular o tempo crítico de abertura dos disjuntores.
Assim é possível ajustar os equipamentos necessários para proteção do
sistema.
Um sistema elétrico de potência, comumente, é um sistema de grande porte e
sua estabilidade está atrelada a uma série de equipamentos de operação e
controle e também, pela técnica de operação e pelo carregamento do sistema.
Assim, a análise de estabilidade não é algo trivial (BARBI, 1985).
Ainda segundo Barbi (1985), a década de oitenta trouxe consideráveis desafios
aos engenheiros de potência devido ao substancial crescimento dos sistemas
elétricos com transmissão cobrindo longas distâncias. Algumas dificuldades
comumente encontradas foram controlar as tensões nas barras, a não-
convergência de fluxos de potência e pequena margem de estabilidade
transitória. Logo, comportamentos não-lineares do sistema tornaram-se
importantes para a manutenção da operação.
O problema de estabilidade em máquinas síncronas tem relação com o
desempenho das mesmas após uma perturbação (distúrbio) no sistema,
acarretando o reajuste dos ângulos de tensão das máquinas. Caso essa
perturbação crie um desbalançeamento entre o suprimento e a demanda de
potência, um novo estado de funcionamento (operação) é necessário, com
posterior ajuste dos ângulos de tensão. Independentemente da situação, todas
as máquinas síncronas interligadas devem se manter em sincronismo, caso o
sistema seja estável, ou seja, todas elas devem manter o funcionamento em
paralelo e com a mesma velocidade (GUIMARÃES, 2009).
No estado de regime permanente existe um equilíbrio entre o torque mecânico
(ou potência mecânica) e o torque de carga elétrica (ou potência elétrica).

Em estudos de estabilidade, normalmente é necessário obter o resultado de


uma perturbação da rede para um grande número de máquinas síncronas.
Logo, algumas simplificações se tornam essenciais. Caso contrário, uma
modelagem detalhada resultaria em uma complexidade para a resolução, e,
por consequência, geraria um grande número de equações diferenciais. Com
isso, o modelo mais adequado para esse estudo é o modelo clássico.
Este modelo é chamado de clássico, visto que foi um dos primeiros a ser usado
em estudos de estabilidade dinâmica, sendo amplamente aplicado até os dias
atuais. Nele, o fluxo concatenado pelo circuito de campo da máquina síncrona
é considerado constante por um intervalo de tempo igual a 1 ou 2 segundos. O
modelo clássico é de grande importância para os estudos dos conceitos
básicos de estabilidade (YU, 1983; ANDERSON e FOUAD, 1993; KUNDUR,
1994).
Para medir as grandezas eletromagnéticas da máquina, adota-se uma
referência. Quando se estabelece uma referência fixa ao estator para medi-las,
apresenta-se uma variação no tempo em função de (teta), pois a máquina
síncrona é uma máquina elétrica girante.
Uma forma de simplificar o modelo é adotar uma referência girante que
acompanhe o movimento do rotor, criando por sua vez novas variáveis para o
estator, que passam a ser independentes do tempo.
A referida simplificação pode ser feita pela Transformação de Park, que
consiste em uma transformação linear que simplifica as equações da máquina.
Em outras palavras, fisicamente transforma os enrolamentos estatóricos fixos e
enrolamentos rotóricos girantes em enrolamentos estatóricos fixos e rotóricos
pseudo-estacionários (BARBI, 1985).
em cada máquina, fazendo com que a velocidade do rotor permaneça
constante. Se o sistema sofre uma perturbação, esse equilíbrio se desfaz,
resultando em aceleração ou desaceleração dos rotores das máquinas (DA
MATA, 2010).
O aumento dos sistemas e suas interligações torna-se difícil a manutenção do
sincronismo entre as várias partes de um sistema de potência. A habilidade
desse sistema e seus componentes para desenvolver forças que conservem o
sincronismo e o equilíbrio é chamada de estabilidade (STEVENSON JR.,
1978).
A estabilidade do sistema de potência é a capacidade de um sistema de
energia elétrica dada uma condição de operação inicial, de recuperar um
estado de equilíbrio operacional, depois de sujeito a uma perturbação física,
com variáveis de sistema mais limitado, de modo que praticamente todo o
sistema permanece intacto (KUNDUR, et al., 2004).
Segundo GUIMARÃES (2009) o elemento importante no caso de um sistema
multimáquinas é a diferença angular, onde o ângulo do rotor é medido com
relação a uma referência girando a velocidade síncrona.

Durante grandes contingências, a operação de relés de proteção e disjuntores


espalhados pelo sistema elétrico dá origem a um grande volume de
mensagens de alarmes, que dependendo da disponibilidade do sistema de
comunicação são enviados, juntamente com outros valores supervisionados,
aos centros de controle do sistema (Handschin et al., 1996).

Após a ocorrência de distúrbios com desligamentos definitivos, a prioridade é


restaurar o sistema elétrico atingido. No entanto, antes desta etapa é
necessário:

Identificar o(s) componente(s) que estão em falta (selecionar a hipótese mais


provável);
Efetuar manobras para isolar o componente com defeito, caso seja necessário
inspeção por parte das equipes de manutenção;
Restaurar as partes do sistema atingidas pelo desligamento, mas que não
estão em falta;
Caso haja necessidade, as equipes de manutenção são deslocadas para que o
defeito possa ser corrigido (isto geralmente ocorre quando algumas proteções
operam, bloqueando o equipamento protegido);
Finalmente, restaurar a(s) parte(s) onde ocorreu o defeito.
Destas etapas, a primeira corresponde ao diagnóstico de faltas. Com a seleção
da hipótese correta, consegue-se minimizar o tempo de interrupção e o risco de
agravar a situação ou danificar equipamentos, religando-os indevidamente.

Uma grande variedade de dispositivos de proteção é instalada no sistema


elétrico, dependendo do equipamento a ser protegido e do seu nível de tensão.
Cada tipo de dispositivo de proteção é dotado de certos critérios capazes de
detectar o estado anormal do componente elétrico.

A aplicabilidade de um sistema de diagnóstico de faltas depende de diferentes


tipos de relés de proteção a serem considerados (Handschin et al., 1996):

Relés diferenciais (transformadores, geradores);


Relés de distância (linhas);
Relés de sobrecorrente instantâneo ou temporizado, com ou sem unidade
direcional (linhas e transformadores);
Relés de sobrecorrente de neutro temporizado, com ou sem unidade direcional
(linhas e transformadores).
Geralmente, os relés instantâneos protegem o equipamento, enquanto que as
unidades temporizadas servem como retaguarda.

Outros tipos de relés, tais como: Buchholz e temperatura, no caso de


transformadores; relés da teleproteção, no caso das linhas (recepção e partida
da teleproteção, chave de bloqueio da portadora, etc.); e relés utilizados em
disjuntores (baixa pressão de SF6, discordância de pólos, etc.), também podem
ser considerados. O tipo e a quantidade de informações disponíveis dependem
exclusivamente do sistema elétrico em consideração.

Problemas inerentes à tarefa de diagnóstico de faltas envolvendo relés,


disjuntores, canais de comunicação, entre outros, devem ser levados em
consideração. A metodologia de solução a ser implementada deve ser
escolhida levando-se em conta os seguintes fatores:

Falhas em relés ou disjuntores, e faltas múltiplas, complicam o processo de


diagnóstico de faltas. No primeiro caso a falta é eliminada através da proteção
de retaguarda, implicando em uma grande área desligada. No segundo caso, o
número de combinações possível torna o problema de diagnóstico bastante
complexo, devido a sua natureza combinatória;
Aquisição de dados corrompidos;
Falha no sistema de transmissão de dados e unidades terminais remotas;
Perda de informações, quando o volume de dados a ser transmitido for muito
grande. Esta situação pode surgir durante a ocorrência de falta extremamente
grave com muitos desligamentos;
Nem todas as subestações possuem registro de seqüência de eventos;
Imprecisão nos tempos de ocorrência dos eventos;
Alarmes que surgem pela ocorrência de eventos secundários podem ser
facilmente misturados com alarmes causados pela perturbação primária;
Dificuldade em simular eventos raros e falta de dados históricos prejudica o
progresso de trabalhos na área, uma vez que esses compõem a base para o
desenvolvimento de modelos;
A experiência do operador só pode ser obtida na prática, mas faltas severas
ocorrem poucas vezes. A experiência adquirida sobre uma determinada falta,
nem sempre é aplicável sobre a ocorrência de outras (Fu et al., 1995).
Por fim, o diagnóstico de faltas ou estimação da seção em falta é definido como
um problema de tomada de decisão, onde várias hipóteses (seções em falta),
previamente formuladas, competem entre si, cabendo ao operador ou à
ferramenta computacional de apoio, selecionar a mais provável (Park et al.,
1999).

Os sistemas SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) e/ou EMS


(Energy Managment Systems) são as principais fontes de informações
disponíveis aos operadores do centro de controle, as quais possibilitam um
diagnóstico on-line, antes da etapa de restauração do sistema. Tipicamente,
estes sistemas são compostos por computadores para processamento dos
dados, unidades terminais remotas (UTR) espalhadas geograficamente para
coleta e envio dos dados das subestações e usinas, sistemas de comunicação,
e interfaces homem-máquina.

As informações disponíveis aos operadores (seqüência de eventos e topologia


do sistema) também são empregadas pelos engenheiros de proteção, para
produção de um diagnóstico mais preciso off-line. Este diagnóstico também
verifica, além da causa da falha, se o comportamento dos dispositivos de
proteção foi adequado. Estes engenheiros contam também com informações
coletadas pelos oscilógrafos, ou pelos registradores digitais de perturbação
(RDP). Este conjunto de dados é essencial para a avaliação da operação da
proteção, mas durante condições extremas podem produzir uma sobrecarga de
informações (Bell et al., 1998).

Um dos maiores problemas relativos ao registrador digital de perturbações está


relacionado ao grande número de perturbações e dados registrados. Tal
problema pode ser contornado com o desenvolvimento de rotinas capazes de
distinguir faltas transitórias e outros eventos transitórios que não representem
uma falta permanente.

No Brasil, as companhias energéticas estão substituindo os oscilógrafos


convencionais pelos registradores digitais de perturbações, resultando em
benefícios à operação, entre os quais citam-se (Gomes et al., 1999):

Operação confiável (confiabilidade dos dados referentes a uma perturbação);


Banco de dados em meios computadorizados (histórico com acesso rápido);
Gerenciamento integrado com os registros provenientes da proteção digital;
Centralização das informações;
Função de localização de defeitos - simulações realizadas pelos engenheiros
da ELETROSUL, mostram um erro médio de 3,66%, o que representa um bom
desempenho desta função (Terreros et al., 1999).

Os sistemas de transmissão, constituídos por linhas de transmissão e


subestações de alta e extra-alta tensão, são normalmente gerenciados pelos
sistemas SCADA e/ou EMS. A monitoração em tempo real desses sistemas
viabiliza a implementação de ferramentas computacionais para diagnosticar
faltas. A maioria dos artigos publicados nesta área utiliza informações sobre os
estados de relés e disjuntores (Rodrigo et al., 1996).

Por outro lado, os sistemas de distribuição não são tão bem monitorados. Em
muitos sistemas de distribuição existentes, não há a disponibilidade de
registradores de seqüência de eventos e tomadas de tempos precisas sobre a
operação de relés e disjuntores (Teo & Gooi, 1998). A monitoração destes
sistemas geralmente se restringe a relés e disjuntores até a saída de baixa
tensão das subestações.

Devido à falta de informações, a tarefa de diagnóstico em sistemas de


distribuição operando em 23 kV ou menos é bastante diferente daquela em
tensões mais altas. Geralmente, os operadores tomam consciência da
ocorrência da falta ao receberem reclamações, via telefone, dos consumidores.
Tal fato implica em uma grande demanda de tempo por parte do operador para
tomar conhecimento e identificar a causa dos desligamentos em situações de
emergência.

Além disso, as perturbações em sistemas de distribuição normalmente ocorrem


em condições críticas de tempo e, ao contrário dos sistemas de transmissão,
muitas faltas podem ser geradas simultaneamente, sobrecarregando os
engenheiros de distribuição, que rapidamente recebem um grande número de
mensagens, relatórios de danos e reclamações telefônicas realizadas pelos
consumidores (Montakhab & Adams, 1998).

Na maioria dos sistemas de distribuição são utilizados métodos manuais para


determinar a causa dos desligamentos. É bastante comum o envio de uma
equipe ao campo para realizar inspeções visuais nos alimentadores, sendo a
comunicação entre o operador e a turma de campo realizada por meio de
rádios. A implementação do sistema SCADA e a automação dos sistemas de
distribuição possibilitariam o uso de programas computacionais para apoiar os
operadores na tarefa de determinar a seção defeituosa que deu origem aos
desligamentos (Rodrigo et al., 1996).

Alguns artigos publicados na área de diagnóstico em sistemas de distribuição,


devido à falta de dados adicionais, utilizam informações sobre o mapeamento
de reclamações realizadas por consumidores via telefone e instalação de
sensores ao longo da rede. Chang & Wen (1998) utilizam estas informações e
apresentam um método que leva em consideração a localização, seletividade e
as possibilidades de operação do sistema de proteção em sistemas de
distribuição de baixa tensão. O dispositivo de proteção mais provável de ter
operado é encontrado através de uma eficiente busca, utilizando-se para tal, o
método de busca tabu.

O trabalho desenvolvido por Mohamed & Rao (1995), além de detectar a falta e
estimar a seção em que esta ocorreu, classifica o tipo da falta, incluindo a
abertura de condutores (mono ou bipolar). A cada uma das funções é
associada uma rede neural treinada pelo algoritmo de retropropagação. Cada
conjunto de treinamento é composto pela corrente e tensão de fase e
seqüência da subestação à qual está ligado o alimentador a ser monitorado.
Durante o treinamento, são considerados vários níveis de carga (20%-100%) e
diversos eventos (operação normal e anormal - falta de baixa e alta
impedância). Com a divisão do alimentador de 24 kV em três seções a serem
investigadas, o solo é classificado como, úmido, moderado, ou seco, sendo
cada uma dessas classificações subdivididas em três níveis de condutibilidade
(baixa, média e alta). Durante o treinamento são utilizados 160, 384 e 531
padrões, de modo a representar a operação normal, anormal de baixa e alta
impedância, respectivamente.

Em sistemas de distribuição, falta monofásica, bifásica e trifásica com baixa


impedância de falta apresentam correntes suficientes para operar os
dispositivos de proteção. Em contrapartida, faltas monofásicas em sistemas
conectados em delta (não aterrados), e de alta impedância (com formação de
arco) em sistemas em estrela aterrados, nem sempre resultam em corrente
suficiente para operar o dispositivo de proteção (Buttler et al., 1997).

Buttler et al. (1997) utilizam informações sobre as correntes de fase (A, B e C)


e de neutro (em sistemas aterrados), além do conhecimento do especialista
sobre o comportamento dessas variáveis mediante a ocorrência de uma falta. A
partir de tal conhecimento, uma rede neural foi treinada para classificar a fase e
a provável distância da falta. Quatro tipos diferentes de falta monofásica são
considerados: condutor não rompido (condutor em contato com o chão,
árvores, etc.), condutor rompido tocando o chão no lado da subestação,
condutor rompido tocando o chão no lado da carga, e abertura monopolar do
condutor sem nenhum lado em contato com o chão.

Detecção de defeitos em alimentadores de distribuição, com alta impedância


de falta, também, foi motivo de pesquisa para Jota & Jota (1998). A técnica
proposta consiste em analisar a resposta do alimentador a impulsos de ondas
periodicamente injetadas no início do mesmo. As respostas são comparadas
com padrões previamente armazenados em um banco de dados, sendo estes
obtidos com o alimentador operando normalmente para as diversas
configurações possíveis. O sistema proposto processa a informação adquirida
do alimentador com aquela contida na base de dados, utilizando a máquina de
inferência difusa para indicar a possível ocorrência de anomalias.

Qual a melhor abordagem para cada tipo/origem de perturbação ou distúrbio no


sistema?
Para realizar a analise dos distúrbios que afetam a qualidade da energia
elétrica (QEE), vão-se
verificar quais seriam as condições ideais de operação de um sistema elétrico.
Assim, na falta de
critérios específicos para avaliar a qualidade de energia, pode-se comparar as
condições reais de
operação com características de um sistema ideal, estabelecendo uma escala
quantitativa e
classificatória para os desvios.
Os problemas relacionados com a qualidade da energia elétrica normalmente
se manifestam
quando um equipamento alimentado pela rede elétrica deixa de funcionar como
deveria. Assim, uma
lâmpada que apresenta variações luminosas, um motor que sofre vibrações
mecânicas, equipamentos
operando com sobreaquecimento, proteções atuando intempestivamente,
capacitores com
sobretensões ou sobrecorrentes podem ser indícios de problemas na qualidade
da energia suprida.
Do ponto de vista estritamente elétrico, pode-se afirmar que todos estes
problemas são
decorrentes do fato de as tensões supridas pela rede não serem
absolutamente reguladas ou, em outras
palavras, devido às não idealidades do alimentador que não é capaz de operar
como uma fonte ideal
de tensão. Tal comportamento decorre, em primeira análise, da existência de
uma impedância
equivalente associada à fonte de tensão.
Do ponto de vista da modelagem básica de um circuito elétrico, normalmente é
suficiente
basear a análise em conceitos tão simples quanto a lei de Ohm, as leis de
Kirchhoff, as equações que
relacionam tensão e corrente em indutores e capacitores e os teoremas de
Thévenin e Norton.
Obviamente este enfoque não leva em conta, diretamente, fenômenos
eletromagnéticos
associados à presença de campos e sua interação com o circuito. Esta área é
mais bem analisada em
termos de Compatibilidade, Interferência e Susceptibilidade eletromagnéticas,
que fogem do foco
principal deste curso, mas que não devem ser negligenciadas como efeitos
correlacionados aos
problemas de QEE.

Os principais fenômenos responsáveis pela degradação da qualidade da


energia, definidos como Itens de Qualidade, são:
Transitórios;
Afundamentos de tensão de curta duração "Voltage
Sag";
Elevações de tensão de curta duração "Voltage Swell";
Subtensão em Regime Permanente;
Sobretensão em Regime Permanente;
Interrupções no Fornecimento de Energia;
Oscilações de Tensão;
Harmônicos;
Desequilíbrios;
Nível CC;
Interharmônicos;
"Notching";
Ruídos;
Variações na freqüência da tensão do sistema.

Fenômenos eletromagnéticos oriundos de alterações súbitas nas condições


operacionais de um sistema de energia elétrica. Geralmente, a duração de um
transitório é muito pequena, mas de grande importância, uma vez que
submetem equipamentos a grandes solicitações de tensão e/ou corrente.
Existem dois tipos de transitórios: os impulsivos, causados por descargas
atmosféricas, e os oscilatórios, causados por chaveamentos.

Um transitório impulsivo (normalmente causado por descargas atmosféricas)


pode ser definido como uma alteração repentina nas condições de regime
permanente da tensão, corrente ou ambas, caracterizando-se por apresentar
impulsos unidirecionais em polaridade (positivo ou negativo) e com freqüência
bastante diferente daquela da rede elétrica.

Em sistemas de distribuição o caminho mais provável para as descargas


atmosféricas é através de um condutor fase, no primário ou no secundário,
causando altas sobretensões no sistema. Uma descarga diretamente na fase
pode gerar também subtensões de curta duração ("sag") e interrupções.

Altas sobretensões transitórias podem também ser geradas por descargas que
fluem ao longo do condutor terra, causando os seguintes problemas:

Elevação do potencial do terra local, em relação a outros terras, em vários kV.


Equipamentos eletrônicos conectados entre duas referências de terra, tais
como computadores conectados a modems, podem ser danificados quando
submetidos a altos níveis de tensão.

Indução de altas tensões nos condutores fase, quando as correntes passam


pelos cabos a caminho do terra.

Um transitório oscilatório é caracterizado por uma alteração repentina nas


condições de regime permanente da tensão e/ou corrente possuindo valores de
polaridade positiva e negativa. Estes transitórios normalmente são decorrentes
de energização de linhas, corte de corrente indutiva, eliminação de faltas,
chaveamento de bancos de capacitores e transformadores, etc.

Os transitórios oscilatórios de média-frequência podem ser causados por:


energização de capacitor "back-to-back" (resultando em correntes transitórias
de dezenas de kHz), chaveamento de disjuntores para eliminação de faltas e
também como resposta do sistema a um transitório impulsivo.

Os distúrbios elétricos, causadores de baixa qualidade de energia elétrica, in-


dependente da sua causa, podem gerar perdas consideráveis aos
consumidores de
energia, sendo as indústrias as mais afetadas, uma vez que tais distúrbios
podem
causar o funcionamento incorreto ou até mesmo a queima dos equipamentos
conec-
tados à rede elétrica e, consequentemente, interromper um processo de
produção.
Com isso, desperta-se uma preocupação por parte das concessionárias de
energia
elétrica em garantir a qualidade do produto e, por outro lado, desperta-se
também
o interesse dos usuários de energia em monitorar a qualidade da energia
elétrica
recebida. Este interesse de ambas as partes tem motivado o desenvolvimento
de
sistemas de monitoramento da qualidade de energia elétrica.
As principais atividades a serem realizadas em um monitoramento da
Qualidade de energia elétrica:
caracterizar de forma simples, rápida e eficiente as variações da tensão e
corrente que podem afetar equipamentos sensíveis;
processar as variações da tensão e corrente para entender como os
equipamentos eletrônicos podem ser uma fonte de distorção da forma de onda
(transitórios
e harmônicos);
monitorar de forma online o sistema elétrico classificando o distúrbio com
precisão e possibilitando a identificação da fonte geradora do mesmo;
desenvolver equipamentos de monitoramento da QEE que não apenas
capturem os distúrbios, mas também processem os mesmos de forma a
classificá-
los;
processar as formas de onda da tensão e corrente correlacionando-as com
problemas em equipamentos ou sistemas (tais como cabos, emendas, e
contato
com árvores);
processar as formas de onda da tensão e corrente com o objetivo de localizar a
fonte causadora do distúrbio.
Eletrônica de Potência

1 - [79627] O nível de controle dos dispositivos semicondutores de potência é


divido em:
e) Chaves on-off.

2 - [79651] Comparando o SCR como o TRIAC, podemos afirmar:

d) Ambos se conduzem: diretamente polarizados e pulso positivo no gate.

3 - [102149] As perdas de energia nos semicondutores de potência, operando


como chaves, são divididas em:

a) Perdas em condução e Perdas em comutação.

4 - [79645] Comparando o diodo com o SCR, podemos afirmar:


Diodo: conduz quando está diretamente polarizado; SCR: conduz
e) quando está diretamente polarizado, com pulso positivo no gate.

O amplificador operacional é um dispositivo muito versátil devido à


sua imensa diversidade de aplicações além de características ideais
para operação. Em relação às suas características ideais, analise as
afirmativas a seguir.
I. Ganho de tensão infinito.
II. Impedância de entrada nula e de saída infinita.
III. Resposta de frequência infinita.
IV. Sensibilidade à temperatura.
Estão corretas apenas as afirmativas

A figura ilustra dois amplificadores operacionais em série; analise-a.

Qual o valor do ganho de tensão global, ou seja, a relação entre Vo/ Vi?

d) –45.
Eletrônica e Laboratório de Eletrônica II
Ciclo 01
QO_01
Questão 1 de 4
1 - [63220] O que é carga ativa? Como ela interfere no AD?
A resistência de carga é substituída pela impedância dos transistores
b) do circuito espelho, aumentando o ganho do amplificador.

Questão 2 de 4
2 - [63164] Qual a principal vantagem do Amplificador Diferencial em relação
ao amplificador classe A - emissor comum.

a) O AD, em modo comum, minimiza (quase elimina) o ruído ripple.

Questão 3 de 4
3 - [63030] Com relação aos Amplificadores Diferenciais, escolha a
alternativa/afirmativa correta:

Apresentam duas entradas e amplifica a diferença de tensão entre


b) elas.

Questão 4 de 4
4 - [63227] São características de um circuito espelho:
I- Copiar a corrente que passa em um dispositivo ativo.
II- Mantém a corrente de saída constante e dependente da carga.
III- Utilizam transistores idênticos.
IV- BJTs: interliga-se a base de um a base de outro.
V- MOSFETs: interliga-se os gates e o dreno de um com seu próprio gate.

d) Afirmativas I, III, IV e V estão corretas.

Um espelho de corrente é um circuito projetado para copiar a corrente


elétrica que passa em um dispositivo ativo por meio do controle da corrente em
outro dispositivo ativo de um circuito, mantendo a corrente de saída constante,
independentemente da carga.
A corrente sendo 'copiada' pode ser, e às vezes é, uma corrente de
sinal alternante.
Conceptualmente, um espelho de corrente ideal é simplesmente um
amplificador de corrente ideal.
O espelho de corrente é usado para fornecer correntes de
polarização e cargas ativas a circuitos.
Também pode ser usado para modelar uma fonte de corrente realista
(uma vez que não existem fontes de corrente ideais).
A topologia do circuito aqui abordado aparece em vários circuitos
integrados monolíticos, tratando-se de um espelho de corrente de Widlar
sem resistência emissora de degeneração no transístor de "output".
Esta topologia só poderá ser feita num circuito integrado, uma vez que a
combinação deve ser o mais aproximada possível, e não pode ser obtida com
discretos.
Uma outra topologia é o espelho de corrente de Wilson. O espelho
de Wilson resolve o problema de efeito de Early neste tipo de montagem.

Output or collector characteristics for a common-base transistor amplifier.


In the active region the collector-base junction is reverse-biased, while the
base-emitter junction is forward-biased.
Na região ativa, a junção coletor-base é polarizada reversamente,
enquanto a junção base-emissor é polarizada para frente.

Ciclo 02
QO_02
Questão 1 de 4
1 - [56679] É característica de um amplificador operacional ideal:

d) Um ganho infinito

Questão 2 de 4
2 - [56676] O símbolo abaixo representa:

a) Amplificador Operacional.

Questão 3 de 4
3 - [85078] Considere o circuito abaixo, sendo: R2=1K, R1=500. Para Vo=24V,
calcular a tensão de saída.

b) Vout=-48V
Questão 4 de 4
4 - [56680] O circuito abaixo construído com OPAMP é um:

e) Amplificador inversor

Ciclo 03
QO_03
QO - Questões Online - Dependência do ciclo 3 (Graduação EaD)
Questão 1 de 4
1 - [68445] O primeiro passo para implantar qualquer ação de controle é
calcular o erro do processo. Podemos definir erro do processo como:

a) Erro = Setpoint - Valor Atual

Questão 2 de 4
2 - [68440] Com relação ao UJT, podemos afirmar:
I- As impurezas tipo P difundidas apresentam um nível de
concentração superior ao tipo N, dando origem a uma junção P-N,
por isso o nome uni-junção.
II- A razão intrínseca depende da construção do UJT, isto é, da posição
em que o terminal de emissor é inserido na fatia de material tipo N.
III- A resistência interbase é medida entre os terminais B1 e B2, então:
RBB = RB1 + RB2
IV- Podemos controlar o UJT para atual como chave (ON-OFF) entre os
terminais E e B1, para tal, a tensão presente no emissor deve ser
superior à tensão de referência em B2.

e) Todas as afirmativas estão corretas.

Questão 3 de 4
3 - [68332] Ação de controle proporcional (P), é:
I- Atua proporcional ao erro, logo, existe uma relação linear entre o
sinal de erro de entrada e saída do controlador. Ação rápida e
imediata.
II- Atua na saída do controlador aumentando numa faixa proporcional à
integral do erro da variável controlada. Ação final e precisa.

d) Afirmativas I e II estão corretas.

AÇÃO PROPORCIONAL: A amplitude do sinal de correção é proporcional a


amplitude do desvio entre setpoint (SP) e a variável controlada (PV), Este vídeo
inicia a série de vídeos de controle automático PID.
Inicialmente serão apresentados alguns exemplos bem simples sobre as ações
de controle e posteriormente tentaremos algumas demonstrações em malha
fechada.
A Serttec agradecerá a colaboração de todos os companheiros com críticas ou
recomendações para que possamos melhorar este material e cada vez mais
facilitar a vida dos técnicos em automação.

Questão 4 de 4
4 - [68337] Qual a vantagem do TRIAC em relação ao SCR em relação ao
disparo e condução?

TRIAC: dispara com pulso positivo e negativo no gate e conduz


d) nos semiciclos positivo e negativo.

Ciclo_04
QO_04
QO - Questões Online - Dependência do ciclo 4 (Graduação EaD)
Questão 1 de 4
1 - [73129] O que é um multivibrador monoestável?
É um dispositivo caracterizado pela presença de dois
c) estados de saída, sendo que um deles é estável e o outro
instável.

Questão 2 de 4
2 - [35034] O que é um multivibrador astável?
Dispositivo caracterizado pela presença de dois estados de
b) saída instáveis.

Questão 3 de 4
3 - [68459] O fator de ripple (RP) para retificadores sem capacitor de filtro e
carga resistiva, em meia onda e onda completa, respectivamente, são:

b) 121% e 48,4%
Questão 4 de 4
4 - [68456] Com relação aos retificadores não controlados, podemos afirmar:
I- Retificadores em onda completa apresentam um rendimento o dobro
dos retificadores em meia onda.

c) Somente afirmativa I está correta.

Ciclo_05 QO_05
Questão 1 de 4
1 - [68467] Podemos definir o multivibrador monoestável como:
I- dispositivo caracterizado pela presença de dois estados de saída,
sendo um deles estável e outro instável. Aplicação: Temporizadores.

a) Somente a afirmativa I está correta.

Questão 2 de 4
2 - [68474] Podemos definir o multivibrador astável como:
I- dispositivo caracterizado pela presença de dois estados de saída
instáveis. Aplicação: Osciladores.

c) Somente afirmativa III está correta.

Questão 3 de 4
3 - [68475] Para o circuito montado com o CI 555, atuando como temporizador.
calcular o valor do resistor R para uma temporização de 30 segundos. Dado:
C=10microF
c) R=2,73Mohm

Questão 4 de 4
4 - [68471] Podemos definir o multivibrador biestável como:
I- dispositivo caracterizado pela presença de dois estados de saída
estáveis. Aplicação: FF-RS.
II- dispositivo caracterizado pela presença de dois estados de saída estáveis. Aplicação: FF-RS.

b) Somente afirmativa II está correta.


Questão 1 de 4
1 - [63005] O número 5669(10) corresponde, respectivamente, em binário e
hexadecimal:

e) 1011000100101(2); 1625(16)

Questão 2 de 4
2 - [62994] Analise as afirmativas e responda:
III- O código BCD não é um novo sistema de contagem e sim um código
decimal.
IV- O código GRAY tem como característica distinta que apenas um bit muda
entre dois números sucessivos e sequenciais.
V- O código ASCII é composto por 7 bits e tem 128 representações.

c) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.

Questão 3 de 4
3 - [63025] Com relação as portas lógicas podemos afirmar:
I- PORTA OU: a saída será zero, se e somente se, todas as entradas forem
zero.
II- PORTA E: a saída será 1, se e somente se, todas as entradas forem 1.
III- PORTA NÃO: a saída sempre é o complemento da entrada.
IV- PORTA NÃO OU: a saída será 1, se e somente se, todas as entradas forem
zero.
V- PORTA NÃO E: a saída será zero, se e somente se, todas as entradas
forem 1.

e) Todas as afirmativas estão corretas

Questão 4 de 4
4 - [63012] Que faixa de valores decimais pode ser representado por números
hexadecimais de três dígitos?

b) 0 - 4095(10)

N 3
, são de 0 a 4095, corresponde a 4096 valores
163  1  4096  1  409510
diferentes.
Ciclo 2
Questão 1 de 4
1 - [63835] Usando a Álgebra de Boole, podemos afirmar:
S=XYZ+XYZW
É igual a:

e) S=XYZ

Questão 2 de 4
2 - [56667] Em qual das seguintes condições de entrada a saída de uma porta
OR será 0?

e) 0,0

Questão 3 de 4
3 - [60914] Quais as três formas úteis de polarizar o transistor BJT.

Polarização reversa-reversa, polarização direta-direta e


d) base-coletor reversamente

Questão 4 de 4
4 - [56666] O circuito que realiza a operação lógica NÃO é denominado

a) Porta inversora

Eletrônica Digital e Laboratório de Eletrônica Digital.


Ciclo 1
QO_1

Questão 1 de 4
1 - [63005] O número 5669(10) corresponde, respectivamente, em binário e
hexadecimal:

a) 1010010001101(2); 1625(16)

b) 1110001010000(2); F5D(16)

c) 1011000100101(2); 155D(16)
d) 1010000100101(2); F5D(16)

e) 1011000100101(2); 1625(16)

Questão 2 de 4
2 - [62994] Analise as afirmativas e responda:
I- No sistema binário, com N=4 dígitos, podemos contar até 16 (10).
II- No sistema hexadecimal, com N=1 dígito, podemos contar até 16(10).
III- O código BCD não é um novo sistema de contagem e sim um código
decimal.
IV- O código GRAY tem como característica distinta que apenas um bit muda
entre dois números sucessivos e sequenciais.

a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.

b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

c) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.

d) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.

e) Apenas a afirmativa V está correta.

V- O código ASCII é composto por 7 bits e tem 128 representações.

Questão 3 de 4
3 - [63025] Com relação as portas lógicas podemos afirmar:
I- PORTA OU: a saída será zero, se e somente se, todas as entradas forem
zero.
II- PORTA E: a saída será 1, se e somente se, todas as entradas forem 1.
III- PORTA NÃO: a saída sempre é o complemento da entrada.
IV- PORTA NÃO OU: a saída será 1, se e somente se, todas as entradas forem
zero.
V- PORTA NÃO E: a saída será zero, se e somente se, todas as entradas
forem 1.

a) Somente alternativa I está correta.

b) Somente a afirmativa II está correta.

c) Somente afirmativa III está correta.

d) Somente afirmativas IV e V estão corretas.

e) Todas as afirmativas estão corretas

Questão 4 de 4
4 - [63012] Que faixa de valores decimais pode ser representado por números
hexadecimais de três dígitos?

a) 0 - 4096(10)

b) 0 - 4095(10)

c) 0 - 5000(10)

d) 0 - 5096(10)

e) 0 - 5095(10)

N 3
, são de 0 a 4095, corresponde a 4096 valores
163  1  4096  1  409510
diferentes.

Ciclo 2

QO_02

Questão 1 de 4
1 - [63835] Usando a Álgebra de Boole, podemos afirmar:
S=XYZ+XYZW
É igual a:
a) S=XY

b) S=XZ

c) S=YZ

d) S=XYZW

e) S=XYZ

Questão 2 de 4
2 - [56667] Em qual das seguintes condições de entrada a saída de uma porta
OR será 0?

a) 1,2

b) 1,1

c) 0,1

d) 1,0

e) 0,0

Questão 3 de 4
3 - [60914] Quais as três formas úteis de polarizar o transistor BJT.

As duas junções diretamente, junção base-emissor


a) diretamente e a junção base-coletor reversamente.

Junções reversamente diretamente, base-emissor


b) diretamente e polarização direta-reversa.

Polarização reversa-reversa, polarização direta-direta e


c) polarização direta-reversa.

Polarização reversa-reversa, polarização direta-direta


d) e base-coletor reversamente

e) N.D.A.
Questão 4 de 4
4 - [56666] O circuito que realiza a operação lógica NÃO é denominado

a) Porta inversora

b) Porta sucessora

c) Amplificador digital

d) Amplificador Analógico

e) Redutor digital analógico

Ciclo 3

QO_03

Questão 1 de 4
1 - [68321] Quais serão os estados de Q e Q após um FF ter sido ressetado?

a) Q  1; Q  0

b) Q  Q 1

c) QQ0

d) Q  0 e Q 1

e) todas estão certas

Questão 2 de 4
2 - [68327] Considerando que as entradas PRESET E CLEAR de um FF
apresentam um círculo em sua entrada (conforme desenho)
Podemos afirmar:

a) As entradas PRESSET E CLEAR são ativas em nível alto.

PRE: ativo em nível alto.


b)
CLR: ativo em nível baixo.

PRE: ativo em nível baixo.


c)
CLR: ativo em nível alto.

d) As entradas PRESSET E CLEAR são ativas em nível baixo.

e) todas estão erradas.

Questão 3 de 4
3 - [68324] Que tipo de FF é o mais indicado para transferência síncrona por
requerer um número menor de conexões entre os FFs?

a) FF-D

b) FF-JK

c) FF-SR

d) LATCH NOR

e) LATCH NAND

Questão 4 de 4
4 - [68323] Qual a diferença entre a operação de uma entrada assíncrona e de
uma entrada síncrona?

a) são iguais com relação a entrada de clock.

b) ambas dependem do pulso clock.

c) ambas não depedem do pulso de clock.

d) entradas assíncronas operam independente do pulso de clock.

e) entradas síncronas operam independente do pulso de clock.

Ciclo 4

QO_04

Questão 1 de 4
1 - [71416] Comparando as memórias ROM com as RAM, podemos afirmar:
I- ROM: são memórias não voláteis.
II- ROM: aplicadas em microcontroladores dedicados.
III- RAM: são memórias de acesso direto para leitura e escrita.
IV- RAM: são memórias voláteis.

a) Somente alternativa I está correta.

b) Somente alternativa II está errada.

c) Somente alternativa II está correta.

d) Somente alternativa I está errada.

e) Todas estão corretas.

Questão 2 de 4
2 - [71415] Com relação às memórias RAM, podemos afirmar:
a) Memória semicondutora com operação somente de escrita.

b) Memória semicondutora com operação somente de leitura.

c) Memória semicondutora com operação de leitura e escrita.

d) São memórias não voláteis.

e) Todas estão erradas

Questão 3 de 4
3 - [71417] A memória FLASH, apresenta as característica:

a) Memória de alta velocidade, somente para escrita, não volátil.

b) Memória de alta velocidade, somente para leitura, não volátil.

c) Memória de alta velocidade, somente para leitura, volátil.

d) Memória de alta velocidade, somente para escrita, volátil.

e) Todas estão erradas.

Questão 4 de 4
4 - [71414] Com relação às memórias ROM, podemos afirmar:

a) Memória semicondutora com operação somente de escrita.

b) Memória semicondutora com operação somente de leitura.

c) Memória semicondutora com operação de escrita e leitrura.

d) São memórias voláteis.

e) Todas as respostas estão corretas.


Ciclo 5

QO_05

Questão 1 de 4
1 - [71418] As memórias RAM estáticas (SRAM), apresentam as
características:
I- São FF que permanecem num dado estado, desde que a
alimentação seja mantida.
II- A célula MOS usa MOSFET e requer menos área no chip para a
mesma capacidade.
III- Para o ciclo de leitura a CPU fornece RW  CD  1
IV- IV- Para o ciclo de escrita a CPU fornece RW  CS  0

a) Somente afirmativa I está correta.

b) Somente afirmativa II está correta

c) Somente afirmativa III está correta

d) Afirmativas III e IV estão corretas.

e) afirmativas I, II e IV estão corretas.

Questão 2 de 4
2 - [71430] Comparando as memórias SRAM com as DRAM, podemos afirmar:
I- As DRAMs devem ser tratadas de forma mais complexa que as
SRAM, devido ao refresh.
II- As DRAMs tem maior capacidade e menos consumo que as SRAMs.
III- As SRAMs são, geralmente, mais répidas que as DRAMs.

a) Somente afirmativa I está correta.

b) Somente afirmativa II está correta.

c) Somente afirmativa III está correta.

d) Todas estão erradas.


e) Todas estão certas

Questão 3 de 4
3 - [71431] As memórias DRAM apresentam as características:

a) O refresh tem que ocorrer a cada 2, 4 ou 8ms.

b) Alguns chips DRAM incorporam os circuitos de controle de refresh.

c) Estrutura matricial com células de i bit.

d) Todas estão certas.

e) Todas estão erradas.

Questão 4 de 4
4 - [71429] As memórias RAM Dinâmicas (DRAM), aprersentam as
características:

a) Necessitam de refresh para evitar a fuga de dados.

b) Armazenam informações igual a SRAM.

c) Apresentam densidade menor que as SRAM, devido ao refresh.

d) São memórias somente de leitura.

e) Todas estão erradas.

Eletrônica Digital e Laboratório de Eletrônica Digital

Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
· Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar
as questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde
que não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
· Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
· Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
· Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo,
diagramação ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de
fechamento do exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
· O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de
Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

Eletrônica Digital e Laboratório de Eletrônica Digital.

Ciclo 1

QO_1

Questão 1 de 4
1 - [63005] O número 5669(10) corresponde, respectivamente, em binário e
hexadecimal:

a) 1010010001101(2); 1625(16)

b) 1110001010000(2); F5D(16)

c) 1011000100101(2); 155D(16)

d) 1010000100101(2); F5D(16)

e) 1011000100101(2); 1625(16)
Questão 2 de 4
2 - [62994] Analise as afirmativas e responda:
I- No sistema binário, com N=4 dígitos, podemos contar até 16 (10).
II- No sistema hexadecimal, com N=1 dígito, podemos contar até 16(10).
III- O código BCD não é um novo sistema de contagem e sim um código
decimal.
IV- O código GRAY tem como característica distinta que apenas um bit muda
entre dois números sucessivos e sequenciais.

a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.

b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

c) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.

d) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.

e) Apenas a afirmativa V está correta.

V- O código ASCII é composto por 7 bits e tem 128 representações.

Questão 3 de 4
3 - [63025] Com relação as portas lógicas podemos afirmar:
I- PORTA OU: a saída será zero, se e somente se, todas as entradas forem
zero.
II- PORTA E: a saída será 1, se e somente se, todas as entradas forem 1.
III- PORTA NÃO: a saída sempre é o complemento da entrada.
IV- PORTA NÃO OU: a saída será 1, se e somente se, todas as entradas forem
zero.
V- PORTA NÃO E: a saída será zero, se e somente se, todas as entradas
forem 1.

a) Somente alternativa I está correta.


b) Somente a afirmativa II está correta.

c) Somente afirmativa III está correta.

d) Somente afirmativas IV e V estão corretas.

e) Todas as afirmativas estão corretas

Questão 4 de 4
4 - [63012] Que faixa de valores decimais pode ser representado por números
hexadecimais de três dígitos?

a) 0 - 4096(10)

b) 0 - 4095(10)

c) 0 - 5000(10)

d) 0 - 5096(10)

e) 0 - 5095(10)

N 3
, são de 0 a 4095, corresponde a 4096 valores
163  1  4096  1  409510
diferentes.

Ciclo 2

QO_02

Questão 1 de 4
1 - [63835] Usando a Álgebra de Boole, podemos afirmar:
S=XYZ+XYZW
É igual a:

a) S=XY
b) S=XZ

c) S=YZ

d) S=XYZW

e) S=XYZ

Questão 2 de 4
2 - [56667] Em qual das seguintes condições de entrada a saída de uma porta
OR será 0?

a) 1,2

b) 1,1

c) 0,1

d) 1,0

e) 0,0

Questão 3 de 4
3 - [60914] Quais as três formas úteis de polarizar o transistor BJT.

As duas junções diretamente, junção base-emissor


a) diretamente e a junção base-coletor reversamente.

Junções reversamente diretamente, base-emissor


b) diretamente e polarização direta-reversa.

Polarização reversa-reversa, polarização direta-direta e


c) polarização direta-reversa.

Polarização reversa-reversa, polarização direta-direta


d) e base-coletor reversamente

e) N.D.A.

Questão 4 de 4
4 - [56666] O circuito que realiza a operação lógica NÃO é denominado

a) Porta inversora

b) Porta sucessora

c) Amplificador digital

d) Amplificador Analógico

e) Redutor digital analógico

Ciclo 3

QO_03

Questão 1 de 4
1 - [68321] Quais serão os estados de Q e Q após um FF ter sido ressetado?

a) Q  1; Q  0

b) Q  Q 1

c) QQ0

d) Q  0 e Q 1

e) todas estão certas

Questão 2 de 4
2 - [68327] Considerando que as entradas PRESET E CLEAR de um FF
apresentam um círculo em sua entrada (conforme desenho)
Podemos afirmar:

a) As entradas PRESSET E CLEAR são ativas em nível alto.

PRE: ativo em nível alto.


b)
CLR: ativo em nível baixo.

PRE: ativo em nível baixo.


c)
CLR: ativo em nível alto.

d) As entradas PRESSET E CLEAR são ativas em nível baixo.

e) todas estão erradas.

Questão 3 de 4
3 - [68324] Que tipo de FF é o mais indicado para transferência síncrona por
requerer um número menor de conexões entre os FFs?

a) FF-D

b) FF-JK

c) FF-SR

d) LATCH NOR

e) LATCH NAND

Questão 4 de 4
4 - [68323] Qual a diferença entre a operação de uma entrada assíncrona e de
uma entrada síncrona?

a) são iguais com relação a entrada de clock.

b) ambas dependem do pulso clock.

c) ambas não depedem do pulso de clock.

d) entradas assíncronas operam independente do pulso de clock.

e) entradas síncronas operam independente do pulso de clock.

Ciclo 4

QO_04

Questão 1 de 4
1 - [71416] Comparando as memórias ROM com as RAM, podemos afirmar:
V- ROM: são memórias não voláteis.
VI- ROM: aplicadas em microcontroladores dedicados.
VII- RAM: são memórias de acesso direto para leitura e escrita.
VIII- RAM: são memórias voláteis.

a) Somente alternativa I está correta.

b) Somente alternativa II está errada.

c) Somente alternativa II está correta.

d) Somente alternativa I está errada.

e) Todas estão corretas.

Questão 2 de 4
2 - [71415] Com relação às memórias RAM, podemos afirmar:
a) Memória semicondutora com operação somente de escrita.

b) Memória semicondutora com operação somente de leitura.

c) Memória semicondutora com operação de leitura e escrita.

d) São memórias não voláteis.

e) Todas estão erradas

Questão 3 de 4
3 - [71417] A memória FLASH, apresenta as característica:

a) Memória de alta velocidade, somente para escrita, não volátil.

b) Memória de alta velocidade, somente para leitura, não volátil.

c) Memória de alta velocidade, somente para leitura, volátil.

d) Memória de alta velocidade, somente para escrita, volátil.

e) Todas estão erradas.

Questão 4 de 4
4 - [71414] Com relação às memórias ROM, podemos afirmar:

a) Memória semicondutora com operação somente de escrita.

b) Memória semicondutora com operação somente de leitura.

c) Memória semicondutora com operação de escrita e leitrura.

d) São memórias voláteis.

e) Todas as respostas estão corretas.


Ciclo 5

QO_05

Questão 1 de 4
1 - [71418] As memórias RAM estáticas (SRAM), apresentam as
características:
V- São FF que permanecem num dado estado, desde que a
alimentação seja mantida.
VI- A célula MOS usa MOSFET e requer menos área no chip para a
mesma capacidade.
VII- Para o ciclo de leitura a CPU fornece RW  CD  1
VIII- IV- Para o ciclo de escrita a CPU fornece RW  CS  0

a) Somente afirmativa I está correta.

b) Somente afirmativa II está correta

c) Somente afirmativa III está correta

d) Afirmativas III e IV estão corretas.

e) afirmativas I, II e IV estão corretas.

Questão 2 de 4
2 - [71430] Comparando as memórias SRAM com as DRAM, podemos afirmar:
IV- As DRAMs devem ser tratadas de forma mais complexa que as
SRAM, devido ao refresh.
V- As DRAMs tem maior capacidade e menos consumo que as SRAMs.
VI- As SRAMs são, geralmente, mais répidas que as DRAMs.

a) Somente afirmativa I está correta.

b) Somente afirmativa II está correta.

c) Somente afirmativa III está correta.

d) Todas estão erradas.


e) Todas estão certas

Questão 3 de 4
3 - [71431] As memórias DRAM apresentam as características:

a) O refresh tem que ocorrer a cada 2, 4 ou 8ms.

b) Alguns chips DRAM incorporam os circuitos de controle de refresh.

c) Estrutura matricial com células de i bit.

d) Todas estão certas.

e) Todas estão erradas.

Questão 4 de 4
4 - [71429] As memórias RAM Dinâmicas (DRAM), aprersentam as
características:

a) Necessitam de refresh para evitar a fuga de dados.

b) Armazenam informações igual a SRAM.

c) Apresentam densidade menor que as SRAM, devido ao refresh.

d) São memórias somente de leitura.

e) Todas estão erradas.

Eletrônica de Potência

Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar as
questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde que
não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo, diagramação
ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de fechamento do
exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

QO_1

1 - [79627] O nível de controle dos dispositivos semicondutores de potência é


divido em:

a) chaves não controladas conduzindo ou bloqueadas.

b) chaves controladas conduzindo ou bloqueadas.

c) chaves semicontroladas conduzindo ou bloqueadas.

d) chaves não controladas, chaves semicontroladas e chaves controladas.

e) Chaves on-off.

2 - [79651] Comparando o SCR como o TRIAC, podemos afirmar:

a) Ambos se conduzem: reversamente polarizados e pulso negativo no gate.

b) Ambos se bloqueiam: reversamente polarizados e pulso positivo no gate.

c) Ambos se bloqueiam: reversamente polarizados e pulso negativo no gate.

d) Ambos se conduzem: diretamente polarizados e pulso positivo no gate.


e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.

3 - [102149] As perdas de energia nos semicondutores de potência, operando


como chaves, são divididas em:

a) Perdas em condução e Perdas em comutação.

b) Perdas de controle e monitoração.

c) Perdas de corrente e comunicação.

d) Perdas de tensão e comunicação.

e) Perdas de comunicação e monitoração.

4 - [79645] Comparando o diodo com o SCR, podemos afirmar:

a) Diodo e SCR: conduzem quando está diretamente polarizado.

Diodo: conduz quando está diretamente bloqueado; SCR: bloqueia quando


b) está diretamente polarizado.

Diodo: bloqueia quando está reversamente polarizado; SCR: conduz


c) quando está diretamente polarizado.

Diodo: conduz quando está diretamente polarizado; SCR: conduz quando


d) está diretamente polarizado, com pulso negativo no gate.

Diodo: conduz quando está diretamente polarizado; SCR: conduz quando


e) está diretamente polarizado, com pulso positivo no gate.

QO_2
uestão 1 de 4
1 - [92603] Considere o retificador monofásico não controlado, onda completa.
Sendo alimentado com uma tensão eficaz de 127V/60Hz, com carga
fortemente indutiva. Sendo R=20Ω. Calcular:

- Tensão média na carga.


- Corrente média na carga.
- VLmed = 11,44V
a)
- ILmed= 5,72A

- VLmed = 11,434V
b)
- ILmed= 57,2A

- VLmed = 114,34V
c)
- ILmed= 0,99A

- VLmed = 114,34V
d)
- ILmed= 572mA

- VLmed = 114,34V
e)
- ILmed= 5,72A

Questão 2 de 4
2 - [110670] Considere o retificador monofásico não controlado, onda
completa. Sendo alimentado com uma tensão eficaz de 127V/60Hz, com carga
fortemente indutiva. Sendo R=20 Ω Calcular:

- Tensão média na carga;


- Corrente média na carga.

- Tensão média na carga: VLmed=11,43V


a)
- Corrente média na carga: ILmed=57,2A

- Tensão média na carga: VLmed=114,34V


b)
- Corrente média na carga: ILmed=0,99A

- Tensão média na carga: VLmed=114,34V


c)
- Corrente média na carga: ILmed=0,572A

- Tensão média na carga: VLmed=114,34V


d)
- Corrente média na carga: ILmed=5,72A

e) - Tensão média na carga: VLmed=11,44V


- Corrente média na carga: ILmed=5,72A

Questão 3 de 4
3 - [89660] Com base no circuito apresentado, qual a função do diodo DRL ?

b) c)
a)

a) Evitar que a tensão na carga se torne instantaneamente positiva.

b) Evitar que a tensão na carga se torne instantaneamente negativa.

c) Evitar que a tensão na carga varie.

d) Evitar que a tensão na carga oscile bruscamente.

e) Todas as afirmativas estão erradas.

Carga RL com diodo de roda-livre


Para evitar que a tensão na carga se torne instantaneamente negativa devido à
presença da indutância, emprega-se o diodo de roda-livre, também chamado
de diodo de circulação, diodo de retorno ou de diodo de recuperação. A
estrutura do retificador estão apresntados nas Figuras, a), b) e c), acima.

Questão 4 de 4
4 - [79629] Para o circuito retificador trifásico, não controlado, ponte completa,
também conhecido como Ponte de Graetz, podemos afirmar:
I. Não é necessário o neutro acessível.
II. A corrente de carga flui por dois diodos (1 da parte superior r e outro da
parte inferior) da ponte.
III. Cada diodo conduz durante 120°.
IV. A frequência da componente fundamental da tensão é igual a 3 vezes a
frequência das tensões de alimentação (circuito trifásico).

a) Somente a afirmativa I está correta.

b) Somente a afirmativa II está correta.

c) Somente a afirmativa III está correta.

d) Somente a afirmativa IV está correta.

e) As afirmativas I, II e III estão corretas.

QO_3

Questão 1 de 4
1 - [79638] Para o retificador trifásico controlado de meia onda, carga resistiva,
podemos afirmar:

a) Fornecem tensão média DC aumentada na saída.

Chamamos de circuito de 3 pulsos, pois a pulsação


b) da tensão DC é 3 vezes a frequência de entrada.

Os disparos dos SCRs são sincronizados com a


c) rede e atrasados de 30°.

Para cargas indutivas, dependendo do valor da


d) tensão média na carga, pode operar como retificador
ou inversor.

e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.

Questão 2 de 4
2 - [92611] Com base nas formas de ondas do retificador monofásico
controlado, carga resistiva, podemos afirmar:

a) A tensão média na carga é nula.

b) A corrente média na carga é nula.

Quanto maior o ângulo de disparo maior o valor da tensão


c) média na carga.

d) Somente após o angulo de disparo  d temos tensão na carga.

e) todas estão certas.

Questão 3 de 4
3 - [89672] O gráfico abaixo representa a relação entre a tensão média na
carga e o ângulo de disparo do tiristor.
Considere o ângulo de disparo igual a 90°. Então, para uma tensão eficaz de
entrada de 127 V, a tensão média de saída será

a) 57,15 V

b) 2,875V

c) 0,00 V

d) 28,57 V

e) 5,715 V

Questão 4 de 4
4 - [65650] Considere um circuito retificador monofásico controlado, em meia
onda com carga resistiva. Se a tensão de alimentação desse circuito for
220V(eficaz), calcular a tensão média na carga para os seguintes ângulos de
disparo:
I-   0
II-   

I: 99V
a)
II: 0V
I: 45V
b)
II: 0V

I: 127V
c)
II: 0V

I: 0V
d)
II: 99V

I: 220V
e)
II: 0V

QO_4

Questão 1 de 4
1 - [97267] Um transistor possui quantas regiões dopadas?

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

e) 5

Questão 2 de 4
2 - [118207] Para o retificador monofásico controlado, em onda completa e em
ponte, temos:

Com carga resistiva (R), apresenta valor de


a) tensão média na carga igual ao retificador de
onda completa a diodo.

Com carga RL, se a indutância L for grande o


b)
suficiente, para que a corrente não se anule
antes do próximo disparo, a condução é dita
contínua.

Com carga RLE, o conversor pode operar


como retificador para VLmed positivo (VLmed
c) > 0) ou operar como inversor se VLmed for
negativo (VLmed < 0).

Todas as alternativas anteriores estão


d) corretas.

e) Todas as alternativas estão incorretas.

Questão 3 de 4
3 - [72898] Com base nas formas de ondas do retificador monofásico
controlado, carga resistiva, podemos afirmar:

Somente após o ângulo de disparo  d , temos


a) tensão na carga
b) A tensão média na carga é nula.

c) A corrente média na carga é nula.

Quanto maior o ângulo de disparo maior o valor da


d) tensão média na carga.

e) Todaes estão erradas.

Questão 4 de 4
4 - [118208] Quando se exigem altos níveis de potência e tensão média DC
aumentada na saída, adotamos os retificadores trifásicos controlados. Posto
isso, podemos afirmar:

I. A tensão média na carga será maior quanto menor for o ângulo de


disparo.
II. O ângulo de disparo é nulo quando duas ondas de tensão se
interceptam. Portanto, os disparos dos SCRs devem ser
sincronizados com a rede e atrasados de 30°.
III. O retificador trifásico controlado em onda completa é composto por
dois retificadores trifásicos de três pulsos ligados em série.
IV. Para o retificador trifásico semicontrolado, em ponte, não é possível
ter tensão negativa na carga.

a) Somente afirmativa I está correta.

b) Somente afirmativa II está correta.

c) Somente afirmativa III está correta.

d) Somente afirmativa IV está correta.

e) Todas as afirmativas estão corretas.

Automação e Laboratório de Automação


Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar
as questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde
que não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo,
diagramação ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de
fechamento do exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de
Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

Ciclo_01
QO_01

Questão 1 de 2
1 - [26133] Assinale a alternativa que contém os principais fatores que devem
ser considerados para a elaboração de projetos:

a) Resistência; custo; segurança.

b) Tipo de fixação; atrito; forma

c) Peso; rigidez; tipo de união

d) União móvel; controle; desgaste

e) Transmissão; lubrificação; manutenção


Resposta da questão
Resposta correta "a". Contém os elementos corretos apresentados em sala de
aula.

Questão 2 de 2
2 - [26137] Assinale a alternativa que reflete a classificação dos tipos de uniões
quanto ao movimento relativo entre as partes unidas:

a) União flexível; união elástica; união móvel.

b) União permanente; união fixa; união elástica.

c) União desmontável; união móvel; união fixa.

d) União de apoio; união fixa; união elástica.

e) União fixa; união móvel; união elástica.

Resposta da questão
Resposta correta "e". Apresenta as definições corretas apresentadas em sala
de aula

Ciclo_02
QO_02

Questão 1 de 2
1 - [110111] Nos diagramas de Ladder, são reconhecidos seis tipos de
bobinas. O símbolo abaixo representa uma bobina:

a) inversa.
b) set (ou reset).

c) detectora de variação.

d) temporizadora.

e) temporizadora com um bloco.

Resposta da questão
Letra A

Questão 2 de 2
2 - [105931] As ações integral e derivativa não são técnicas isoladas de
controle, sendo aplicadas em conjunto com a ação proporcional, visando a
correção dos erros apresentados por elas. A ação proporcional refere-se ao
controle mais preciso, adequando o sinal de correção e aproximando-se do
Setpoint de forma sutil. Qual algoritmo de controle é formado pelo conjunto das
três ações apresentadas no texto?

a) Controle por realimentação.

b) Controle em malha fechada.

c) Controle antecipativo.

d) Controle PID.

e) Controle liga/desliga.

Resposta da questão
Alternativa correta: D
Resposta comentada: Sabemos que o controle que apresenta o
algoritmo proporcional em conjunto com as ações integral e derivativa é o
controle Proporcional Integral Derivativo (PID). Apesar de se tratar de um
controle em malha fechada, a alternativa que melhor se encaixa no enunciado
é a “Controle PID”.
Ciclo_03
QO_03

Automação e Laboratório de automação


Questão 1 de 2
1 - [105058] Marcado de uma rede de Petri é o conjunto e disposição das
marcas na rede num instante concreto de tempo. As marcas numa rede de
Petri seguem regras básicas relacionadas ao comportamento destas e
permitem fazer a análise da rede em qualquer instante de tempo. Qual opção
abaixo configura uma regra correta de uma rede Petri?

a) Um componente passivo sempre possui um número negativo.

Cada marca é representada por um ponto vermelho dentro do


b)
componente ativo que lhe corresponde.

As marcas numa rede de Petri são representadas usando o vetor y,


com elementos. Esses n elementos fazem referência à quantidade
c)
de elementos ativos dos quais está composta a rede que está
sendo analisada.

Nas redes de Petri, não existem diferentes componentes e


d) conexões.

O mecanismo de transição de estado nas redes de Petri é feito pela


movimentação dos marcadores iniciais por meio da rede. Quando
e) uma transição é ativa, falamos que ela pode ocorrer. Se um evento
estiver ativado, ele ocorre se todas as suas pré-condições foram
satisfeitas.

Questão 2 de 2
2 - [87554] Considerando as afirmações abaixo sobre ações de controle de
processos (on-off, Proporcional, Integral, Derivativa) e suas combinações:

I. Este tipo de controle combina características de estabilidade com


eliminação do erro em um único controlador. Faz com que o sinal de
erro seja minimizado pela ação proporcional, zerado pela ação
integral e obtido em uma velocidade antecipada pela ação derivativa.
É indicado para processos nos quais a dinâmica dominante é de
segunda ordem.

Sabemos que o controle que apresenta o algoritmo proporcional em


conjunto com as ações integral e derivativa é o controle Proporcional
Integral Derivativo (PID). Apesar de se tratar de um controle em
malha fechada, a alternativa que melhor se encaixa no enunciado é a
“Controle PID”.
II. Este controle normalmente é empregado em processos que podem
admitir certa oscilação contínua da variável de controle em torno do
valor desejado. São exemplos de instrumentos utilizados neste tipo
de controle os pressostatos, termostatos e chaves de nível. (On-off)

O controlador on-off apresenta em sua ação um caráter oscilatório. Esta


oscilação pode ser reduzida a partir da regulagem do intervalo diferencial,
porém tal prática aumenta o número de comutações por minuto do
controlador, reduzindo sua vida útil.

III. Este controle elimina o erro de forma automática gerando uma


resposta transitória adequada pela ação proporcional. (PI)
IV. Este tipo de controle fornece uma saída proporcional ao erro
permitindo o ajuste do ganho ou da banda proporcional pelo
operador, de modo que o erro possa ser compensado. (P)
V. Este tipo de controle, na prática, não pode ser utilizado isoladamente,
porém, ao ser utilizado com outro tipo de controle, melhora a
estabilidade do sistema. (PD)

Ante o exposto, a ação de controle derivativa antecipa o erro atuante e


inicia uma ação corretiva antecipada, tendendo a aumentar a estabilidade
do sistema.
Esta ação de controle introduz um amortecimento no sistema e,
portanto, permite a aplicação de um valor maior do ganho K, resultando em
uma otimização na precisão em regime estacionário.
A ação de controle derivativo nunca é usada sozinha, devido a operar
em função da taxa de variação do erro atuante e não sobre o erro atuante.
Assumindo que “P” representa ação proporcional, “I” a ação integral e “D” a
ação derivativa. Assinale a alternativa que relaciona as afirmações, na
ordem em que foram apresentadas, com sua respectiva ação de controle.

a) PD, On-off, P, PI, PID.

b) PID, On-off, PI, P, PD.

c) PID, PD, PI, P, On-off.

d) PI, On-off, P, PID, PD.

e) PID, On-off, PD, P, PI.

Instalações Elétricas Predial


Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar
as questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde
que não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo,
diagramação ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de
fechamento do exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de
Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

CICLO_01
QO_01

Questão 1 de 2
1 - [101577] Um equipamento que apresenta grau de proteção IP 64, é:

Totalmente protegido contra penetração de poeira.


a) Protegido contra projeções de água.

Totalmente protegido contra penetração de poeira.


b) Protegido contra água aspergida.

Totalmente contra objetos sólidos maior que 1,0 mm.


c) Protegido contra projeções de água.

Totalmente contra objetos sólidos maior que 2,5 mm.


d) Protegido contra projeções de água.
Proteção relativa contra penetração de poeira.
e) Protegido contra projeções de água.

Resposta da questão
Proteção IP:

Questão 2 de 2
2 - [101603] A NBR-5444/89, apresenta os símbolos gráficos utilizados para
projetos em instalações elétricas prediais. Analise os símbolos apresentados e
responda:

A- Condutores fase, neutro, retorno e terra em eletrodutos,


a) respectivamente.

B- Eletrodutos que sobe, desce, passante descendo, passante subindo,


b) respectivamente.
c) C- Quadro geral de luz e força aparente.

D- Tomadas de luz na parede: 300 mm do piso acabado, 1300 mm do piso


d) acabado e 2000 mm do piso acabado, respectivamente.

e) Todas estão corretas

Resposta da questão
Vide unidade 1, paginas 42 - 47.

CICLO_02
QO_02

Questão 1 de 2
1 - [90185] Dentre os critérios listados abaixo, quais são usados para
dimensionar condutores?
I- SOBRECARGA;
II- PERDAS DE AQUECIMENTO;
III- CURTO CIRCUITO;
IV- TENSÃO APLICADA;
V- SEÇÃO MÍNIMA.

a) I, II.

b) II, IV.

c) III, V.

d) IV, V.

e) I, III, V.

Resposta da questão
Critérios para dimensionamento de condutores, são 6:
- seção mínima dos condutores;
- máxima capacidade de condução;
- queda de tensão;
- sobrecarga;
- curto circuito;
- proteção contra choques elétricos.
Questão 2 de 2
2 - [101796] Considerando um circuito monofásico, fase, neutro e terra, sendo
o condutor fase de # 35mm², qual a bitola dos condutores neutro e terra,
respectivamente

Neutro:#25mm²
a)
Terra:#16mm²

Neutro:#35mm²
b)
Terra:#16mm²

Neutro:#25mm²
c)
Terra:#25mm²

Neutro:#35mm²
d)
Terra:#35mm²

Neutro:#35mm²
e)
Terra:#25mm²

Resposta da questão
Para circuito monofásico:
# fase = # neutro = 35mm²
Terra conforme tabela 59 NBR 5410:#16mm².
Voltar à página inicial

CICLO_03
QO_03
Questão 1 de 2
1 - [105717] Tensão de toque é:

Aquela que está sujeita o corpo humano quando em contato com


a) partes metálicas, acidentalmente, energizadas.

Quando o indivíduo é submetido a uma diferença de potencial entre


b) dois pontos do solo, separados pela distância de 1,0 m.
Aquela que está sujeita o corpo humano quando em contato com o
c) condutor terra.

Diferença de potencial que está sujeita um indivíduo sob uma Linha


d) de Transmissão.

e) Diferença de potencial entre fase e o sistema de aterramento.

Questão 2 de 2
2 - [105756] A figura abaixo corresponde a qual tipo de esquema ?

a) SEsquema TT

b) Esquema TN-C

c) Esquema IT

d) Esquema TN-S

e) Esquema TN-C-S

A NBR 13570 trata das instalações elétricas em locais de afluência de público e


seus requisitos específicos. Considerando o que dispõe a norma mencionada,
avalie os seguintes enunciados:
I- quanto a iluminação, em ambientes com área superior a 100 m2,
acessíveis ao público, devem ser previstos no mínimo dois circuitos
terminais de iluminação.
II- quanto as tomadas de corrente, para equipamentos com corrente
nominal superiora 16 A, devem ser previstos circuitos terminais
independentes.
III- quanto a iluminação, as lâmpadas instaladas em locais acessíveis ao
público, situadas a uma altura inferior a 2,50 m do piso acabado,
devem ser dotadas de proteção específica contra choques ou outras
ações mecânicas.
IV- quanto a instalação de cabos, pode ser permitida a instalação de
cabos diretamente embutidos em alvenaria, quando necessário.

Dos enunciados acima, pode-se afirmar que:

 a) apenas I, II e III estão corretas.


 b) apenas II, III e IV estão corretas.
 c) apenas III e IV estão corretas.
 d) apenas II está correta.
 e) apenas III está correta.

Instrumentação e Laboratório de Instrumentação

Silvio Nunes
https://www.youtube.com/watch?time_continue=15&v=BM2ICovJdaY

Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar as
questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde que
não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo, diagramação
ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de fechamento do
exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

CICLO_01
QO_01

Questão 1 de 2
1 - [102206] Em uma planta de processo industrial, existem instrumentos que
realizam leituras de variáveis como pressão, nível, vazão e temperatura, com o
intuito de supervisionar e controlar esse processo. Com respeito a
transmissores de pressão, afirma-se que:

a pressão estática somente é medida e enviada por um transmissor


a) de pressão diferencial.

as placas com orifício concêntrico, com orifício segmental e com


b) orifício hexagonal compõem os três tipos de placas de orifício para a
determinação de pressão diferencial

o alcance ou span em um instrumento com faixa de 0,2 a 1,0


c) kgf/cm2 corresponde a 0,8 kgf/cm2 .

o alcance ou span em um instrumento com faixa de 0,5 a 1,0


d) kgf/cm2 corresponde a 1,0 kgf/cm2 .

o transmissor pneumático não pode ser utilizado em áreas com risco


e) de explosão por ser um causador de centelhas elétricas.

Resposta da questão
as placas com orifício concêntrico, com orifício segmental e com orifício
hexagonal compõem os três tipos de placas de orifício para a determinação de
pressão diferencial

Questão 2 de 2
2 - [102203] No controle de temperatura ilustrado na figura abaixo, a ação do
controlador é inversa, ou seja, quando a temperatura aumenta, o sinal de saída
diminui, o que é feito pelo mesmo sinal de controle em faixa dividida. Qual
acessório das válvulas de controle tem papel fundamental para a ação do
sistema de controle ilustrado?

a) Chave limite

b) Válvula solenoide

c) Volante

d) Posicionador

e) Sensor de temperatura

Resposta da questão
Posicionador

CICLO_02
QO_02

Questão 1 de 2
1 - [115027] De acordo com a figura são dados: D1= 50 mm; D2= 25 mm; Vm1=
1m/s, determinar Vm2 e Q1. (Escolher a alternativa mais próxima do resultado)
Fórmula: Q=A1.v1=A2.v2
a) 10 m/s e 0,002 m3/s

b) 2 m/s e 0,003 m3/s

c) 7 m/s e 0,002 m3/s

d) 9 m/s e 0,003 m3/s

e) 4 m/s e 0,002 m3/s

Resposta da questão
Q=A1.v1=A2.v2
[3,14159 x 0,0252].1=[3,14159 x 0,01252].vm2
vm2 = 0,000625/0,00015625 = 4 m/s
Q=A1.v1 = 3,14159 . 0,000625 = 0,00196 ou 0,002 m3/s

Questão 2 de 2
2 - [115803] Uma mangueira de diâmetro de 3 cm é usada para encher um
balde de 30 litros. Sabe-se que leva 1 minuto para encher o balde. Um
brincalhão aperta a saída da mangueira até ela ficar com um diâmetro de 10
mm, e acerta o vizinho com água. Qual é a velocidade com que a água sai da
mangueira em cm/s? Fórmula: Q=A1.v1=A2.v2.

a) 236,6

b) 336,6

c) 436,6
d) 536,6

e) 636,6

Resposta da questão
Área transversal da mangueira = π x R2 = 3,14159 x 1,52= 3,14159 x 2,25 =
7,068 ou 7,07 cm2
Q = 30 L/min = 30000/60 = 500 cm3/s Q= A1 x v1 => v1 = Q / A1= 500 / 7,07 =
70,72 cm/s
A1.v1=A2.v2 => v2= (A1/A2).v1
A2 = π x R2 3,14159 . 0,52 = 3,14159 x 0,25 = 0,7854 cm2 (cuidado com as
unidades aqui)
v2= (A1/A2).v1= (7,07/0,7854). 70,72 = 636,6 cm/s

CICLO_03
QO_03

Questão 1 de 2
1 - [113589] Sobre os medidores de nível e suas operações de medição,
analise as afirmativas a seguir.
I A medida do nível de um reservatório contendo líquido ou sólido é
promovida com objetivo de manter essa variável em um valor fixo ou entre dois
valores determinados, ou, ainda para determinar o volume ou a massa do fluido
em questão, sendo essa operação feita por medição direta ou indireta.
II O nível é uma variável importante na indústria não somente para
a operação do próprio processo, mas também para fins de cálculo de custo e
de inventário.
III São exemplos de medidores de nível por medição direta os dos
tipos deslocadores e capacitivos.

Está correto o que se afirma em ?

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III apenas.

e) I, II e III.
2 - [113637] Um sensor de pressão, localizado no fundo de um reservatório, é
utilizado como instrumento de medição de nível. Considere a massa específica
do líquido contido no reservatório igual a 1,2 kg/L e a aceleração da gravidade
igual a 10 m/s2. Para uma leitura de pressão manométrica de 66 kgf/cm 2, o
nível, em m, corresponde a: Fórmula: P = h.d

a) 1,2

b) 5,5

c) 6,6

d) 55,0

e) 66,0

Maquinas Elétricas

Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar as
questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde que
não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo, diagramação
ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de fechamento do
exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

CICLO_01
QO_01

Questão 1 de 2
1 - [101032] Um exemplo para fazer com que motores de indução trifásicos
partam com tensão reduzida é diminuindo assim o seu pico na corrente de
partida, qual destes equipamentos pode ser utilizado?

a) o relé bimetálico de sobrecarga.

b) o fusível de baixa tensão.

c) a chave seccionadora tripolar.

d) o contactor magnético.

e) a chave compensadora.
Resposta da questão
a chave compensadora.
A chave compensadora serve para reduzir a tensão induzida nos
motores trifásicos de indução, fazendo assim, com que, diminua a
corrente de pico de partida.
Questão 2 de 2
2 - [100235] A figura 1, apresentada representa um diagrama de comando e
força para um motor trifásico. O tipo de acionamento correspondente ao
esquema é partida é:

a) Chave compensadora.
b) com soft-start.

c) Partida direta.

d) estrela-triângulo.

e) com capacitor shunt


Resposta da questão
Partida direta

CICLO_02
QO_02

Questão 1 de 2
1 - [105886] Um motor de indução trifásico de 6 polos / 60 [Hz] opera com
carga e escorregamento de 2%. A velocidade de rotação do seu eixo é, em
[rpm]:

a) 1.200.

b) 782.

c) 1.764.

d) 600.

e) 1.176.
Resposta da questão
1.176.
Voltar à página inicial
Questão 2 de 2
2 - [106565] Descreva corretamente um transformador de instrumentação:
O transformador de potencial indutivo é capaz de transformar uma alta
tensão aplicada em seu enrolamento primário, seja contínua ou
a) alternada, para uma tensão reduzida em seu enrolamento secundário,
tipicamente 115,0 [V].

O transformador de potencial capacitivo é utilizado em circuitos de baixa


e média tensões, até 13,8 [kV], para transformar uma tensão contínua
b) aplicada em seu enrolamento primário, para uma tensão reduzida em
seu enrolamento secundário, tipicamente 115,0 [V].

O transformador de potencial óptico permite a medição da potência


c) luminosa de uma fonte de luz para aplicações em luminotécnica.

O transformador de corrente indutivo é capaz de transformar uma alta


corrente alternada aplicada em seu enrolamento primário para uma
d) corrente reduzida em seu enrolamento secundário, tipicamente nos
valores de 1 [A] ou 5 [A].

O transformador de potencial óptico permite a medição direta de


tensões eficazes, seja em corrente contínua ou alternada, através da
e) luz que percorre uma fibra óptica ligada a um eletroímã, suscetível à
intensidade do campo elétrico do condutor primário.
Resposta da questão
É um transformador de corrente indutivo, é capaz de transformar uma alta
corrente alternada aplicada em seu enrolamento primário para uma corrente
reduzida em seu enrolamento secundário, tipicamente nos valores de 1 [A] ou 5
[A].
Voltar à página inicial

CICLO_03
QO_03

Questão 1 de 2
1 - [105533] A figura precedente ilustra as ligações das bobinas durante o
funcionamento de um motor de indução trifásico no intervalo de partida. Todas
as bobinas são idênticas e cada fase possui duas bobinas com terminais
externos acessíveis. Por meio dos terminais Ra, Sa e Ta, ocorre a alimentação
do motor, enquanto os terminais Rb, Sb e Tb ficam abertos na partida. Após o
motor atingir o regime permanente, os terminais Rb, Sb e Tb ficarão em curto-
circuito até que o motor seja desligado. Com base nessas informações e na
figura apresentada, assinale a opção correta.

Caso o motor tenha oito polos e seja ligado a uma rede elétrica com
a) frequência igual a 60 Hz, a velocidade síncrona desse motor será, em
regime permanente, igual a 900 rpm.
Para os terminais Rb, Sb e Tb terem passado do estado aberto para
b) curto-circuito, certamente foi necessário utilizar um conversor de
frequência devidamente ajustado.
Se uma carga mecânica estiver ligada ao eixo do motor, a potência
c) elétrica requerida para a partida do motor será igual ao dobro da
potência de operação em regime permanente.

d) Durante a partida, o motor está conectado em estrela.

Na partida, o motor funciona em ligação triângulo, mas, durante o


e) regime permanente, fica com duas bobinas por fase, em paralelo,
ligadas em estrela.

e
Na partida, o motor funciona em ligação triângulo, mas, durante o regime
permanente, fica com duas bobinas por fase, em paralelo, ligadas em estrela.

a) Como os terminais Rb, Sb e Tb são curto-circuitados ao atingir o regime


permanente, o motor passa a ter 4 polos dali em diante. Assim a velocidade
final em rpm será W = 120*f/p = 120*60/4 = 1800 rpm. ERRADO.

A letra a) não está certa?


n = (120/p)*f
n = (120/8)*60
n = 900 rpm

Questão 2 de 2
2 - [109588] Um transformador ideal em que o número de espiras do
enrolamento secundário é metade que o do enrolamento primário, se estamos
alimentando um consumidor com potência de 300 KVA , em tensão de 13.8 KV
qual será a tensão e a corrente no secundário?

a) 6.9 KV e 43,5 A

b) 7 KV e 42,85 A

c) 7 KV e 23 A

d) 6.9 KV e 25,1 A

e) 6.9 KV e 42,5 A

CICLO_03
QO_04
Questão 1 de 2
1 - [109623] Um transformador de 500 KVA, ligado em triangulo / estrela
aterrado, V Primário = 13,8KV e V secundário = 220 V, qual é a relação de
transformação e a corrente no secundário, qual o disjuntor vai ser usado no
secundário. considerar cos    1 , 3 *V * I *cos  

a) 36,3:1 e I sec. = 1000 A => disj. 1200 A

b) 62,7:1 e I sec. = 1000 A => disj. 1200 A

c) 36,3:1 e I sec. = 1190 A => disj. 1200 A

d) 62,7:1 e I sec. = 1316 A => disj. 1500 A

e) 58,9:1 e Isec. = 1400 A => disj. 1500A.

Resposta da questão
13800/220 = 62,7
I sec. = 500000/380 = 1316,0 A.
62,7:1 e I sec. = 1316 A => Disj. 1500 A.

Questão 2 de 2
2 - [109667] Um projetista está fazendo o projeto elétrico de uma indústria,
onde a carga total instalada nesta foi calculada em 268 KVA, mas junto com o
engenheiro de produção da indústria chegaram à conclusão que durante uma
produção de pico, a demanda máxima seria de 189 KVA, qual seria a potência
do transformador ser instalado se a norma da concessionária local determina
que acima de 75 KVA o fornecimento deve ser em AT 13,8 KV, sendo que os
transformadores comerciais mais próximos desta carga seriam 150, 225 e 300
KVA, qual seria a corrente deste na baixa tensão, sabendo que a carga
funcionara em 220V. Considerar. cos    1 , 3 *V * I *cos  

a) Tr 150 KVA – I sec. = 395 A

b) Tr 225 KVA – I sec. = 592 A

c) Tr 250 KVA – I sec. = 658 A

d) Tr 300 KVA – I sec. = 789 A

e) Tr 500 KVA – I sec. = 1315 A


Resposta da questão
A potência do transformador deve ter um valor comercial e estar acima da
demanda máxima. 3 *V * I *cos   como a demanda max. é 189 KVA o
tranformador maior seria de 225 KVA e a corrente no secundário seria
225000/380 ja que o cos é igual a 1. isso daria I sec. = 592 A.

CICLO_01
QO_01

Questão 1 de 2
1 - [102206] Em uma planta de processo industrial, existem instrumentos que
realizam leituras de variáveis como pressão, nível, vazão e temperatura, com o
intuito de supervisionar e controlar esse processo. Com respeito a
transmissores de pressão, afirma-se que:

a pressão estática somente é medida e enviada por um transmissor


a) de pressão diferencial.

as placas com orifício concêntrico, com orifício segmental e com


b) orifício hexagonal compõem os três tipos de placas de orifício para a
determinação de pressão diferencial

o alcance ou span em um instrumento com faixa de 0,2 a 1,0


c) kgf/cm2 corresponde a 0,8 kgf/cm2 .

o alcance ou span em um instrumento com faixa de 0,5 a 1,0


d) kgf/cm2 corresponde a 1,0 kgf/cm2 .

o transmissor pneumático não pode ser utilizado em áreas com risco


e) de explosão por ser um causador de centelhas elétricas.

Resposta da questão
as placas com orifício concêntrico, com orifício segmental e com orifício
hexagonal compõem os três tipos de placas de orifício para a determinação de
pressão diferencial

Questão 2 de 2
2 - [102203] No controle de temperatura ilustrado na figura abaixo, a ação do
controlador é inversa, ou seja, quando a temperatura aumenta, o sinal de saída
diminui, o que é feito pelo mesmo sinal de controle em faixa dividida. Qual
acessório das válvulas de controle tem papel fundamental para a ação do
sistema de controle ilustrado?

a) Chave limite

b) Válvula solenoide

c) Volante

d) Posicionador

e) Sensor de temperatura

Resposta da questão
Posicionador

CICLO_02
QO_02
Questão 1 de 2
1 - [115027] De acordo com a figura são dados: D1= 50 mm; D2= 25 mm; Vm1=
1m/s, determinar Vm2 e Q1. (Escolher a alternativa mais próxima do resultado)
Fórmula: Q=A1.v1=A2.v2

a) 10 m/s e 0,002 m3/s

b) 2 m/s e 0,003 m3/s

c) 7 m/s e 0,002 m3/s

d) 9 m/s e 0,003 m3/s

e) 4 m/s e 0,002 m3/s

Resposta da questão
Q=A1.v1=A2.v2
[3,14159 x 0,0252].1=[3,14159 x 0,01252].vm2
vm2 = 0,000625/0,00015625 = 4 m/s
Q=A1.v1 = 3,14159 . 0,000625 = 0,00196 ou 0,002 m3/s

Questão 2 de 2
2 - [115803] Uma mangueira de diâmetro de 3 cm é usada para encher um
balde de 30 litros. Sabe-se que leva 1 minuto para encher o balde. Um
brincalhão aperta a saída da mangueira até ela ficar com um diâmetro de 10
mm, e acerta o vizinho com água. Qual é a velocidade com que a água sai da
mangueira em cm/s? Fórmula: Q=A1.v1=A2.v2.

a) 236,6

b) 336,6
c) 436,6

d) 536,6

e) 636,6

Resposta da questão
Área transversal da mangueira = π x R2 = 3,14159 x 1,52= 3,14159 x 2,25 =
7,068 ou 7,07 cm2
Q = 30 L/min = 30000/60 = 500 cm3/s Q= A1 x v1 => v1 = Q / A1= 500 / 7,07 =
70,72 cm/s
A1.v1=A2.v2 => v2= (A1/A2).v1
A2 = π x R2 3,14159 . 0,52 = 3,14159 x 0,25 = 0,7854 cm2 (cuidado com as
unidades aqui)
v2= (A1/A2).v1= (7,07/0,7854). 70,72 = 636,6 cm/s

CICLO_03
QO_03

Questão 1 de 2
1 - [113589] Sobre os medidores de nível e suas operações de medição,
analise as afirmativas a seguir.
I A medida do nível de um reservatório contendo líquido ou sólido é
promovida com objetivo de manter essa variável em um valor fixo ou entre dois
valores determinados, ou, ainda para determinar o volume ou a massa do fluido
em questão, sendo essa operação feita por medição direta ou indireta.
II O nível é uma variável importante na indústria não somente para
a operação do próprio processo, mas também para fins de cálculo de custo e
de inventário.
III São exemplos de medidores de nível por medição direta os dos
tipos deslocadores e capacitivos.

Está correto o que se afirma em ?

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III apenas.
e) I, II e III.

2 - [113637] Um sensor de pressão, localizado no fundo de um reservatório, é


utilizado como instrumento de medição de nível. Considere a massa específica
do líquido contido no reservatório igual a 1,2 kg/L e a aceleração da gravidade
igual a 10 m/s2. Para uma leitura de pressão manométrica de 66 kgf/cm 2, o
nível, em m, corresponde a: Fórmula: P = h.d

a) 1,2

b) 5,5

c) 6,6

d) 55,0

e) 66,0
(UFRGS) O primário de um transformador alimentado por uma corrente elétrica
alternada tem mais espiras do que o secundário. Nesse caso, comparado com
o primário, no secundário:
a) a diferença de potencial é a mesma e a corrente elétrica é contínua
b) a diferença de potencial é a mesma e a corrente elétrica é alternada
c) a diferença de potencial é menor e a corrente elétrica é alternada
d) a diferença de potencial é maior e a corrente elétrica é alternada
e) a diferença de potencial é maior e a corrente elétrica é contínua

Resposta Questão 1
O enrolamento primário do transformador possui mais espiras do que o
secundário, sendo assim, o transformador é um rebaixador de tensão, ou seja,
a tensão é menor no enrolamento secundário do transformador. A resposta
correta é dada na alternativa c.

(Unisinos-RS) As companhias de distribuição de energia elétrica utilizam


transformadores nas linhas de transmissão. Um determinado transformador é
utilizado para baixar a diferença de potencial de 3 800 V (rede urbana) para
115 V (uso residencial).
Nesse transformador:
I. O número de espiras no primário é maior que no secundário;
II. A corrente elétrica no primário é menor que no secundário;
III. A diferença de potencial no secundário é contínua.
Das afirmações acima:
a) Somente I é correta.
b) Somente II é correta.
c) Somente I e II são corretas.
d) Somente I e III são corretas.
e) I, II e III são corretas.

Resposta Questão 2
Afirmação I – Verdadeira
A relação entre o número de espiras nos enrolamentos primário e secundário
do transformador é dada pela equação:
NP = VP
NS VS
Dados:
VP = 3.800V e VS = 115 V
NP = 3.800
NS 115
NP = 33,04
NS
NP = 33,04 NS
NP > NS
Afirmação II – Verdadeira
A relação entre a corrente elétrica e os enrolamentos primário e secundário do
transformador é dada por:
VP iP = VS iS
3.800iP = 115 iS
iP = 115 iS = 0,03 iS
3800
iP <iS
Afirmação III – Falsa
Os transformadores só funcionam com tensões alternadas.
Alternativa correta – c

A tensão elétrica fornecida pelas empresas energéticas em alguns estados do


Brasil é 220V, porém muitos aparelhos domésticos trabalham com tensões
bem inferiores e já possuem transformadores integrados. Supondo que um
aparelho funcione com tensão elétrica de 20V e possua um transformador
integrado com 1500 espiras no enrolamento primário. Quantas espiras são
necessárias no enrolamento secundário para que a tensão não supere os 20V?

Resposta Questão 3
NP = VP
NS VS
1.500 = 220
NS 20
NS = 1.500 x 20
220
NS = 137 Espiras
A corrente elétrica que passa pelo enrolamento primário do transformador, que
tem 800 espiras, é iP = 15A. Calcule a corrente no enrolamento secundário do
transformador, sabendo que ele possui 100 espiras.

Resposta Questão 4
NP = iS
NS iP
800 = iS
100 15
iS = 15 x 800
100
iS = 120 A

Sistemas Microcontrolados e Microprocessados

Orientações
Prezado aluno,
Para responder às questões online, siga as orientações a seguir:
Você tem uma chance para responder o exercício, portanto, para visualizar
as questões, você poderá avançar e voltar quantas vezes necessárias, desde
que não finalize o teste, pois, clicando no botão finalizar, você não poderá
responder novamente.
Leia atentamente os enunciados, responda e, antes de finalizar retorne
conferindo se respondeu todas as questões, e só após a conferência finalize o
exercício.
Após clicar no botão Finalizar, o exercício é fechado e o sistema emitirá um
protocolo; o mesmo será enviado em seu e-mail. Guarde o e-mail para
eventuais dúvidas ou problemas.
Se a questão a seu ver apresentar algum problema de conteúdo,
diagramação ou qualquer outro que impeça a compreensão, após o prazo de
fechamento do exercício, você poderá solicitar uma Ocorrência de Questão.
O prazo de fechamento do exercício sempre acompanha o horário de
Brasília.

ATENÇÃO

 Você poderá realizar a prova 1 vez;

Ciclo_01
QO_01

Questão 1 de 4
1 - [100182] Qual das opções abaixo não é um bloco funcional do
microcomputador?

a) Unidade de entrada

b) Unidade de saída

c) Unidade de memória

d) Unidade central de processamento

e) Unidade de barramento

Questão 2 de 4
2 - [100599] O que são "flip – flops"?

a) Unidade básica de representação de dados

b) Processo pelo qual as operações lógicas são executadas pela máquina

c) Conjunto de instruções apresentadas ao computador

d) Determinado número de bits

e) São dispositivos de armazenamento nos sistemas dos computadores.

Questão 3 de 4
3 - [103149] Indique a alternativa que não corresponde a uma parte presente
na UCP (ou CPU) de um microprocessador:

a) Unidade de Controle

b) Memória RAM.

c) Registradores.
d) Unidade Lógica e Aritmética.

e) Barramento.

Questão 4 de 4
4 - [100606] O que é "bit"?

a) São dispositivos de armazenamento nos sistemas dos computadores

b) É o processo pelo qual as operações lógicas são executadas pela máquina

c) Uma unidade básica de representação de dados

d) Representa uma diretriz

e) Um conjunto de instruções

Ciclo_02
QO_02

Questão 1 de 4
1 - [78333] Com relação às tecnologias de memória RAM, podemos afirmar:

A tecnologia de memória RAM dinâmica é mais rápida do que a RAM


a) estática.

A tecnologia de memória RAM estática (CACHE, por exemplo) é mais


b) rápida do que a tecnologia de memória RAM dinâmica.

c) A memória RAM é constituída por pastilhas PROM.

d) A memória RAM é constituída por pastilhas EPROM.

e) O acesso à memória RAM é mais rápido do que o acesso aos registradores.


Questão 2 de 4
2 - [78320] A memória caracterizada por ser de somente leitura
e utilizada para armazenar programas e microprogramas que
são gravados "de fábrica" é denominada:

a) PROM

b) RAM

c) EPROM

d) EEPROM

e) ROM

Questão 3 de 4
3 - [116426] A informação contida em uma variável que assume
somente dois estados dá-se o nome de BIT.
Então podemos afirmar que:

a) O agrupamento de 8 BITS = 1 BYTE

b) Cada BIT representa 256 informações

c) O agrupamento de 2 BITS = 1 WORD (palavra)

d) O agrupamento de 8 BYTES = 1 WORD (palavra)

e) O agrupamento de 2 BITS = 2 WORD (dupla palavra)

Questão 4 de 4
4 - [78328] O nome da memória de somente leitura que pode
ser programada no ambiente do "cliente" é:

a) PROM
b) EPROM

c) EEPROM

d) RAM

e) ROM

Ciclo_03
QO_03

Questão 1 de 4
1 - [78362] Na programação assembly, uma macro significa:

Um conjunto de instruções que podem ser invocadas quando


a) necessário.

b) Uma instrução condicional.

c) Uma ferramenta para acelerar o processamento dos dados.

d) Uma estrutura de repetição.

e) Um rótulo de dados.

Questão 2 de 4
2 - [54343] A capacidade de uma memória 16X8 é:

a) 16 bits.

b) 8 bits.

c) 24 bits.

d) 128 bits.

e) 256 bits.
Questão 3 de 4
3 - [78342] Uma das diferenças mais significativas entre um processador e um
microcontrolador é a existência de:

Dispositivos de entrada para as respectivas interiorização e


a) exteriorização de dados nos microcontroladores.

b) Barramento nos processadores.

c) Memória nos processadores.

d) Registradores nos microcontroladores.

e) ULA nos processadores.

Questão 4 de 4
4 - [78345] "São CPUs que apresentam um conjunto de instruções complexas.
Estas são instruções sofisticadas e potentes, facilitando muito a tarefa da
programação para o usuário, além de reduzirem a quantidade necessária de
memória de programa". O texto se refere à tecnologia:

a) SISC

b) CISC

c) RISC

d) LISP

e) Harvard

Ciclo_04
QO_04

Questão 1 de 4
1 - [71556] A técnica que permite ao microcontrolador ou processador extrair
da memória o código da próxima operação enquanto executa uma instrução é
denominado:

a) Pipelining.
b) Cache.

c) Virtualização.

d) Execução síncrona.

e) Execução assíncrona.

Pipelining
Cada ciclo de instrução inclui as fases Q1, Q2, Q3 e Q4. A extração do código
de uma instrução da memória de programa é feita num ciclo de instrução,
enquanto que a sua descodificação e execução, são feitas no ciclo de instrução
seguinte. Nesta técnica (pipelining), o microcontrolador ao mesmo tempo em
que executa uma instrução, extrai simultaneamente da memória o código da
instrução seguinte. Na prática, cada instrução demora um ciclo de instrução
para ser executada. No entanto, se a instrução provocar uma mudança no
conteúdo do contador de programa (PC), ou seja, se o PC não tiver que
apontar para o endereço seguinte na memória de programa, mas sim para
outro, como no caso de saltos ou de chamadas de subrotinas, então, deverá
ser considerado que a execução desta instrução tem o tempo de duração de
dois ciclos. Isto acontece, porque a instrução vai ter que ser processada
novamente, porém, desta vez, a partir do endereço correto. O ciclo de
chamada começa na fase Q1, escrevendo a instrução no registro de instrução
(Instruction Register – IR). A decodificação e execução continuam nas fases
Q2, Q3 e Q4 do clock.

Questão 2 de 4
2 - [71558] Ao programar um microcontrolador utilizando-se a linguagem C, o
indicador de início e fim de bloco de comandos são os caracteres:

a) // //

b) * *

c) { }

d) ; ;

e) [ ]

Questão 3 de 4
3 - [78360] Após a compilação de um programa escrito em Assembly, teremos
quais arquivos resultantes?

Arquivo de execução, arquivo de erros no programa e arquivo de


a) listagem.

b) Arquivo de execução e arquivo de erros no programa.

c) Arquivo de execução e arquivo de listagem.

d) Arquivo de listagem.

e) Arquivo de erros.

Questão 4 de 4
4 - [92403] Com relação à programação de microcontroladores, uma directiva
é:

a) Uma identificação de rótulo.

b) Um comentário.

c) Uma instrução.

Parecida com uma instrução, mas ao contrário desta ela é independente


d) do tipo do microcontrolador.

e) Uma biblioteca.

Uma DIRETIVA é parecida com uma INSTRUÇÃO, porém, ao contrário desta,


é independente do tipo de microcontrolador e é uma característica inerente à
própria linguagem Assembly. As diretivas servem-se de variáveis ou registros
para satisfazer determinados propósitos. Por exemplo, NIVEL, pode ser uma
designação para uma variável localizada no endereço 0Dh da memória RAM.
Deste modo, a variável que reside nesse endereço, pode ser acedida pela
palavra NIVEL. É muito mais fácil a um programador recordar a palavra NIVEL
do que lembrar-se que o endereço 0Dh contém informação sobre o nível.

Ciclo_05
QO_05
1 - [120863] A norma IEC 61131-3, definiu os seguintes tipos de linguagem

Diagrama de Blocos de Funções (FBD), Ladder (LD), Sequenciamento


a) Gráfico de Funções (SFC), Lista de Instruções (IL), Texto Estruturado (ST).

Gráfica, Texto, Diagrama de Blocos de Funções (FBD), Ladder (LD),


b) Sequenciamento Gráfico de Funções (SFC)

c) Gráfica, Texto, Organizada, Lista de Instruções (IL), Texto Estruturado (ST).

d) Gráfica, Texto, Organizada, Descentralizada, Sequencial.

e) Gráfica, Texto, Organizada, Estruturado, Sequencial.

Linguagens de Programação na IEC 61131 Existem cinco tipos básicos de


linguagem que normalmente são encontradas em controladores programáveis
e são padronizadas pela norma IEC 61131-3: Linguagens Textuais - Texto
Estruturado (Strutured Text – ST) - Lista de Instruções (Instruction List – IL)
Linguagens Gráficas - Diagrama Ladder (LD) - Diagrama Blocos Funcionais
(Function Block Diagram – FBD) Dentro dos elementos comuns definidos pela
norma existe o Seqüenciamento Gráfico de Funções ou Sequential Function
Chart (SFC). O SFC descreve graficamente o comportamento seqüencial de
um programa de controle e é derivado das técnicas de modelagem por Redes
de Petri e da norma IEC 848 que define o padrão Grafcet. 70 77 78 79 80 81 82
83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 NEMA Programmable Controllers
Committee formed (USA) GRAFCET (France) IEC 848, Function Charts DIN
40719, Function Charts (Germany) NEMA ICS-3-304, Programmable
Controllers (USA) IEC SC65A/WG6 formed DIN 19 239, Programmable
Controller (Germany) MIL-STD-1815 Ada (USA) IEC SC65A(Sec)67 Type 3
report recommendation 96 IEC 65A(Sec)38, Programmable Controllers IEC
1131-3 IEC SC65A(Sec)49, PC Languages IEC 64A(Sec)90 IEC 61131-3 name
change A partir destes dois padrões, o SFC possui alterações necessárias para
se viabilizar a conversão de um modelo com representação padrão em um
conjunto de elementos de controle de execução adequados a projetos de
automação. O SFC consiste de passos, interligados com blocos de ações e
transições. Cada passo representa um estado particular do sistema sendo
controlado. Cada elemento ou programa nesta linguagem pode ser programado
em qualquer linguagem textual ou gráfica IEC, incluindo-se o próprio SFC
quando disponível na ferramenta de programação em questão. Devido a sua
estrutura geral ser mais adequada à representação global de projetos de
automação e de programas de grande porte, o SFC funciona também como
uma ferramenta de comunicação entre equipes de projetistas, integrando
pessoas de diferentes formações, departamentos e países. A figura a seguir
exemplifica um trecho de código em SFC:

Questão 2 de 4
2 - [120866] Dado o diagrama Ladder, determine a equação lógica
correspondente:

a) L  B  C A

b) L   A  D  C

c) L   B  C   A   B  D 

d) 
L  A B C 
e) L  A B  C

Questão 3 de 4
3 - [120864] Como é feita a avaliação de leitura dos degraus do diagrama
Ladder?

São executados da direita para a esquerda e, de cima para baixo ( exceto


a) quando houver instruções de desvio), uma lógica após a outra e, repetidas
ciclicamente.

São executados da esquerda para a direita e, de cima para baixo ( exceto


b) quando houver instruções de desvio), uma lógica após a outra e, repetidas
ciclicamente.

São executados da esquerda para a direita e, de baixo para cima ( exceto


c) quando houver instruções de desvio), uma lógica após a outra e, repetidas
ciclicamente.

São executados da direita para a esquerda e, de baixo para cima ( exceto


d) quando houver instruções de desvio), uma lógica após a outra e, repetidas
ciclicamente.

e) Não segue regras ou padrão.

Questão 4 de 4
4 - [120865] Conceitue borda de subida e borda de descida, respectivamente:
Subida: Marca o instante exato em que o nível lógico do sinal mudou
de "1" para "0"
a)
Descida: Marca o instante exato em que o nível lógico do sinal mudou
de "0" para "1"

b) Marca o intervalo exato em que o nível lógico do sinal fica constatnte.

Subida: Marca o instante exato em que o nível lógico do sinal mudou


de "0" para "1"
c)
Descida: Marca o instante exato em que o nível lógico do sinal mudou
de "1" para "0"

d) Marca o instante exato em que o sinal se modifica de alto bara baixo.

e) Marca o instante exato em que o sinal se modifica de baixo bara alto.


Atividades de:
Análise de Sistemas Microcontrolados e Microprocessados

Questões Online
Ciclo 1
1 - [51602] A principal diferença entre um microcontrolador de um
microcoprocessador é a presença de:

a) Uma Unidade Lógica Aritmética no microcontrolador.

b) Uma Unidade de Controle no microcontrolador.

c) Conversores AD/DA e portas de entrada e saída nos microcontroladores.

d) Uma Unidade Lógica Aritmética no microprocessador.

e) Uma Unidade de Controle no microprocessador.

Resposta da questão
Conversores AD/DA e portas de entrada e saída nos microcontroladores.
Voltar à página inicial

2 - [51603] Indique a alternativa que não corresponde com uma parte presente
na ULA de um microprocessador:

a) Unidade de Controle

b) Memória RAM.

c) Registradores.

d) Unidade Lógica e Aritmética.

e) Barramento.

Resposta da questão
Memória RAM.
Ciclo 2
1 - [58969] Com relação às tecnologias de memória RAM podemos afirmar:

a) A tecnologia de memória RAM dinâmica é mais rápida do que a RAM estática.

A tecnologia de memória RAM estática (CACHE, por exemplo),


b)
é mais rápida do que a tecnologia de memória RAM dinâmica.

c) A memória RAM é constituída por pastilhas PROM.

d) A memória RAM é constituída por pastilhas EPROM.

e) O acesso à memória RAM é mais rápido do que o acesso aos registradores.

Resposta da questão
A tecnologia de memória RAM estática (CACHE, por exemplo), é mais rápida
do que a tecnologia de memória RAM dinâmica.

[58965] A memória caracterizada por ser de somente leitura e utilizadas


para armazenar programas e microprogramas que são gravados "de fábrica",
são denominadas:

a) PROM

b) RAM

c) EPROM

d) EEPROM

e) ROM

Resposta da questão
ROM.

Ciclo 3
1 - [71552] A arquitetura de hardware que separa uma memória para as
instruções e outra memória para os dados é denominada:
a) Arquitetura de Von Neumann

b) Arquitetura de Harvard

c) Arquitetura hibrida.

d) Arquitetura multitarefa.

e) Arquitetura em blocos.

Resposta da questão
Arquitetura de Harvard

2 - [71554] Uma das diferenças mais significativas entre um processador e um


microcontrolador é a existência de:

a) Dispositivos de entrada para as respectivas interiorização e exteriorização de dados n

b) Barramento nos processadores.

c) Memória nos processadores.

d) Registradores nos microcontroladores.

e) ULA nos processadores.

Resposta da questão
Dispositivos de entrada para as respectivas interiorização e exteriorização de
dados nos microcontroladores.

Ciclo 4

1 - [71556] A técnica que permite ao microcontrolador ou processador extrair


da memória o código da próxima operação enquanto executa uma instrução é
denominado:

a) Pipelining.

b) Cache.
c) Virtualização.

d) Execução síncrona.

e) Execução assíncrona.

Voltar à página inicial

2 - [78345] "São CPUs que apresentam um conjunto de instruções complexas.


Estas são instruções sofisticadas e potentes, facilitando muito a tarefa da
programação para o usuário, além de reduzirem a quantidade necessária de
memória de programa". O texto se refere à tecnologia:

a) SISC

b) CISC

c) RISC

d) LISP

e) Harvard

Ciclo 1
Ciclo 2
Ciclo 3
Ciclo 4
Unidade de gerenciamento de memória
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Unidade de Gerenciamento de Memória)

MMU 68451 - Poderia ser utilizada no Motorola 68010


Unidade de Gerenciamento de Memória ou MMU (do inglês Memory
Management Unit) é um dispositivo de hardware que traduz endereços virtuais
em endereços físicos, é geralmente implementada como parte da Unidade
Central de Processamento ou CPU (Central Processing Unit), mas pode
também estar na forma de um circuito integrado separado. Um MMU é efetivo
em gerenciamento de memória virtual, manipulação e proteção de memória,
controle de cache e, em arquiteturas mais simples de computador, como em
sistemas de 8 bits, bank switching.
Em designs anteriores de microprocessadores, o gerenciamento de memória
era feita por um circuito integrado separado como o do VLSIVI475 (1986),
o Motorola 68851(1984) usado com a CPU do Motorola 68020 no Macintosh II,
ou o Z8015 (1985)[1] usado com a família de processadores Zilog Z8000. Mais
tarde microprocessadores como o do Motorola 68030 a o Zilog Z280 colocaram
a MMU junta com a CPUum mesmo circuito integrado assim como fez a Intel
80286 e mais tarde os processadores x86.

VLSI VI475 MMU "Apple HMMU" do Macintosh II utilizado no Motorola 68020


Na MMU, o valor no registro de re-locação é adicionado a todo o endereço
lógico gerado por um processo do utilizador na altura de ser enviado para
a memória.
O programa do utilizador manipula endereços lógicos; ele nunca vê endereços
físicos reais.

Índice
[esconder]

 1Funcionamento
 2Vantagens
 3Desvantagens
 4Exemplos
o 4.1ARM
o 4.2VAX
o 4.3IA-32/x86
o 4.4x86-64
o 4.5Heterogeneous System Architecture (HSA)
 5Referências
 6Ligações externas

Funcionamento[editar | editar código-fonte]

Esquema da Operação de uma MMU.[2]


A memória principal está dividida em dois tipos: a memória física e a memória
lógica. A memória lógica é aquela que é visível para os programas, sempre que
um programa utilizar memória é esta que estará sendo utilizada. A memória
física é a que é implementada em circuitos digitais e é nela que a memória
lógica é fisicamente armazenada, geralmente a memória lógica é maior do que
a memória física. Para que isso funcione é necessário que seja realizada uma
tradução de endereços lógicos para endereços físicos de memória para que um
programa que utiliza da memória lógica possa ter uma memória física alocada
para si. Para isso é necessário um processo de tradução de endereços lógicos
para endereços físicos e esse processo é realizado pela unidade de
gerenciamento de memória (MMU).[3]
O sistema atual de MMU divide o espaço de endereçamento virtual (endereços
utilizados pelo processador) em páginas, cujo tamanho é de 2n, normalmente
essas páginas possuem poucos kilobytes mas podem ser muito maiores. A
maioria dos MMUs usa uma tabela páginas na memória chamado de "Page
table" (Tabela de página), contendo uma "Page table entry" (PTE ou Entrada
da tabela de páginas em português) por página, para mapear números de
páginas virtuais para números de páginas físicas na memória principal. A PTE
(Page table entry) usa uma cache associada chamada Translation Lookaside
Buffer (TLB) que é utilizado para evitar a necessidade de acessar a memória
principal toda vez que um endereço virtual é acessado. Outras Unidades de
gerenciamento de memória podem ter uma matriz privada de
memória[4] ou registradores que mantenham um conjunto de tabelas de
páginas. Quando o TLB falha uma tradução, um mecanismos mais lento
envolvendo um hardware específico de dados estruturados ou um software
auxiliar é usado.[5]
Normalmente o tamanho de uma página é de 4 KiB. Sendo assim, em um
espaço de endereçamento de 32 bits, cada processo tem acesso a 4 GiB de
memória virtual, o que corresponde a 1 MB de páginas de memória.[6]
A PTE também tem informações referente à modificação/escrita da página
(dirty bit), quando ela foi utilizada pela última vez (bit de acesso para
a LRU(Least recently used) algoritmo de substituição de página), que tipo de
processos podem ler e escrever na página e se ela deve ir para a cache.
Às vezes, a PTE proíbe o acesso a uma página virtual, porque esta talvez não
esteja alocada na memória RAM física. Neste caso a MMU sinaliza uma “falha
na página" para a CPU, a partir daí o sistema operacional então tenta encontrar
um espaço vazio na RAM e gera uma nova PTE para mapear essa página para
o endereço virtual requisitado.[5]

Vantagens[editar | editar código-fonte]


Em alguns casos, um erro de página pode indicar um “bug” no software, que
pode ser prevenido através da proteção de memória: um sistema operacional
pode usá-lo para proteger contra programas “errantes”, não permitindo o
acesso à memória que um programa específico não deveria ter acesso.
Normalmente, um sistema operacional atribui a cada programa de seu próprio
espaço de endereço virtual.[5]
A MMU também diminui o problema da fragmentação da memória. Depois de
blocos de memória serem alocados e liberados, a memória livre pode ficar
fragmentada. Com a memória virtual, uma faixa continua de endereços virtuais
podem ser mapeados em vários blocos não contínuos de memória física, esse
mapeamento de endereços virtuais não contínuos é um dos benefícios da
paginação.[5]

Desvantagens[editar | editar código-fonte]


A TLB(Translation Lookaside Buffer) tem um custo elevado devido ao custo dos
registradores que possuem também um preço elevado, seu tamanho é limitado
e cada MMU possui apenas uma única TLB sendo esta então compartilhada
por todos os processos.[6]

Exemplos[editar | editar código-fonte]


Muitos sistemas modernos dividem a memória em páginas com o tamanho de
4 a 64 KiB, normalmente com a capacidade para usar paginas grandes de 2
MiB a 1 GiB. As traduções das páginas são armazenados na TLB(Translation
lookaside buffer).
ARM[editar | editar código-fonte]
Processadores de aplicativos baseados na arquitetura ARM implementam uma
MMU definida pela arquitetura do sistema de memória virtual do ARM. A ARM
utiliza uma tabela de página de dois níveis se estiver usando páginas de 4 KB e
64 KB, ou uma tabela de página de um nível no caso de páginas de 1 MB e 16
MB. PTEs incluem permissão de leitura/acesso de gravação baseado no
privilégio, informações que serão alocadas na memória cache, e o Bit NX.[7]
VAX[editar | editar código-fonte]
As páginas do VAX são de 512 bytes, o que é relativamente pequeno
comparado com outros sistemas por isso o Sistema operacional pode tratar
várias páginas como se fossem uma página maior. Por exemplo, o Linux no
VAX agrupa oito páginas assim o sistema é visto como se tivesse páginas de 4
KiB. O VAX divide a memória principal física em quatro regiões cada uma com
1 GiB, e cada uma dessas quatro regiões tem um propósito fixo, são elas.

 P0: Usada para propósitos gerais;


 P1: Usado para controle;
 S0: Espaço do sistema que é global para todos os processos e operações
de armazenamento, código e dados;
 S1: Que não é utilizado, é um espaço reservado;
A MMU do VAX não possui o Bit de Acesso (Accessed Bit) portando os
Sistemas Operacionais que implementam a paginação devem encontrar um
meio de emular o bit de acesso para que este possa funcionar eficientemente.
IA-32/x86[editar | editar código-fonte]
A arquitetura x86 possui uma MMU muito complexa com vários modos de
operação devido à compatibilidade que foi mantida ao longo dos anos com a
evolução do x86. Na IA-32 a CPU primeiro divide a memória em páginas de 4
KiB, o endereço da memória é mascarado para que não seja maior do que 32
bits. O resultado desse endereço pode ser pesquisado através de uma
estrutura de árvore, que é dividido da seguinte forma 10 bits para a raiz, 10 bits
para as folhas e os outros 12 bits são copiados diretamente para o resultado.
x86-64[editar | editar código-fonte]
A x86-64 é uma extensão de 64 bits do x86, a diferença é que quando usado
páginas de 4 KiB a tabela de páginas tem quatro níveis ao invés de três. O
endereço virtual é dividido em 9 bits para cada um dos quatro níveis da árvore,
12 bits copiados diretamente para o resultado e os 16 restantes ficam
inutilizados. Em páginas de 2 MiB são apenas 3 níveis da tabela de páginas.
Algumas CPUs mais novas da arquitetura x86 também suportam páginas de 1
GiB com dois níveis de paginação.
Heterogeneous System Architecture (HSA)[editar | editar código-fonte]
A arquitetura de sistema heterogêneo ou HSA (Heterogeneous System
Architecture em inglês) é uma arquitetura de processador que integra
a CPU com os processadores gráficos (GPUs) no mesmo barramento com
tarefas e memória compartilhada. Essa arquitetura possui um espaço de
endereço virtual unificado para CPUs, GPUs e DSPs, tornando obsoleto os
sistemas de mapeamento e cópia de dados das arquiteturas atuais.[8]

Esquema da HSA

Referências

1. Ir para cima↑ http://www.ic-on-


line.cn/download.php?id=1636768&pdfid=8CDCD77507C0152F6FE714
6D00161DE3&file=0319\z8015-cs_1637095.pdf, Abril 1985
2. Ir para cima↑ Tanenbaum, Andrew Stuart (2008). Modern operating
systems. [S.l.: s.n.] ISBN 0136006639
3. Ir para cima↑ Contribuidores de Wikiversidade (22 julho 2014 02h39min
UTC). «Introdução aos Sistemas Operacionais/Gerência de Memória».
Wikiversidade. Consultado em 25 maio 2015 23h43min UTC Verifique
data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
4. Ir para cima↑ Spectra 70 70-46 Processor Manual (PDF) . RCA. Março
1968. p. 4. Recuperado Agosto 15, 2013.
5. ↑ Ir para:a b c d Frank Uyeda (2009). «Lecture 7: Memory
Management» (PDF). CSE 120: Principles of Operating Systems (em
inglês). UC San Diego. Consultado em 4 de dezembro de 2013
6. ↑ Ir para:a b «Sistemas operacionais/Gerência de memória». Consultado
em 24 de maio de 2015
7. Ir para
cima↑ http://infocenter.arm.com/help/topic/com.arm.doc.ddi0344i/DDI03
44I_cortex_a8_r3p1_trm.pdf
8. Ir para cima↑ Wikipedia contributors (7 Maio 2015). «Heterogeneous
System Architecture». Wikipedia, The Free Encyclopedia. Consultado
em 25 Maio 2015
Este artigo foi originalmente baseado em material do Free On-line Dictionary of
Computing que é licenciado sob a GFDL.

Ligações externas

Microprocessador
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Este artigo ou secção contém fontes no fim do texto, mas que não são citadas no corpo do
artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde março de 2010)
Por favor, melhore este artigo inserindo fontes no corpo do texto quando necessário.
O microprocessador, geralmente chamado apenas de processador, é
um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de
um computador. Todos os computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-
se nele para executar suas funções, podemos dizer que o processador é o
cérebro do computador por realizar todas estas funções.
Um microprocessador incorpora as funções de uma unidade central de
computação (UCP) em um único circuito integrado, ou no máximo alguns
circuitos integrados. É um dispositivo multifuncional programável que aceita
dados digitais como entrada, processa de acordo com as instruções
armazenadas em sua memória, e fornece resultados como saída.
Microprocessadores operam com números e símbolos representados
no sistema binário.
Arquitetura interna de um microprocessador dedicado para processamento de
imagens de ressonância magnética, a fotografia foi aumentada 600 vezes, sob
luz ultravioleta para se enxergar os detalhes

Vista inferior de um Athlon XP 1800+ núcleo Palomino, um microprocessador


moderno.
O microprocessador é um circuito integrado formado por uma camada
chamada de mesa epitaxial de silício, trabalhada de modo a formar
um cristal de extrema pureza, laminada até uma espessura mínima com grande
precisão, depois cuidadosamente mascarada por um processo fotográfico e
dopada pela exposição a altas temperaturas em fornos que contêm misturas
gasosas de impurezas. Este processo é repetido tantas vezes quanto
necessário à formação da microarquitetura do componente.
Responsável pela execução das instruções num sistema, o microprocessador,
escolhido entre os disponíveis no mercado, determina, em certa medida a
capacidade de processamento do computador e também o conjunto primário
de instruções que ele compreende. O sistema operativo é construído sobre
este conjunto.
O próprio microprocessador subdivide-se em várias unidades, trabalhando em
altas freqüências. A ULA(Unidade Lógica e Aritmética), unidade responsável
pelos cálculos aritméticos e lógicos e os registradores são parte integrante do
microprocessador na família x86, por exemplo.
Embora seja a essência do computador, o microprocessador diferente
do microcontrolador, está longe de ser um computador completo. Para que
possa interagir com o utilizador precisa de: memória, dispositivos
de entrada/saída, um clock, controladores e conversores de sinais, entre
outros. Cada um desses circuitos de apoio interage de modo peculiar com os
programas e, dessa forma, ajuda a moldar o funcionamento do computador.

Índice
[esconder]

 1História
 2Componentes
o 2.1Unidade lógica e aritmética
o 2.2Unidade de controle
o 2.3Registradores
o 2.4Unidade de Gerenciamento de Memória
o 2.5Unidade de ponto flutuante
 3Frequência de operação
 4Arquitetura
 5Modelos de computação
 6Exemplos de microprocessadores
 7Propósito geral e dedicado
 8Processadores multinucleares
 9Sistemas multiprocessados
 10Capacidade de processamento
 11Referências
 12Ver também
 13Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]

Intel 8008, um dos primeiros microprocessadores comerciais.


O primeiro microprocessador comercial foi projetado pela Intel em 1971 para
atender uma empresa japonesa que precisava de um circuito integrado
especial para as suas atividades.[1] A Intel projectou o 4004, que era um circuito
integrado programável que trabalhava com registradores de 4 bits, 46
instruções, clock de 740 kHz e possuía cerca de 2300 transistores. Percebendo
a utilidade desse invento a Intel prosseguiu com o desenvolvimento de novos
microprocessadores: 8008 (o primeiro de 8 bits) e a seguir o 8080 e o
microprocessador 8085. O 8080 foi um grande sucesso e tornou-se a base
para os primeiros microcomputadores pessoais na década de 1970 graças
ao sistema operacional CP/M. Da Intel saíram alguns funcionários que
fundaram a Zilog, que viria a lançar o microprocessador Z80, com instruções
compatíveis com o 8080 (embora muito mais poderoso que este) e também de
grande sucesso. A Motorola possuía o 68000 e a MOS Technology o 6502. A
Motorola ganhou destaque quando implantou o MC68000P12, de 12 MHz com
arquitetura de 32 bits (embora seu barramento de dados fosse de 24 bits e o de
endereços de 16 bits), no Neo-Geo, um poderoso Arcade da SNK que
posteriormente ganharia a versão AES (console casero) e CD (versão CD),
todos eles com o mesmo hardware inicial.
Todos os microprocessadores de 8 bits foram usados em muitos computadores
pessoais (Sinclair, Apple Inc., TRS, Commodore, etc).
Em 1981 a IBM decidiu lançar-se no mercado de computadores pessoais e no
seu IBM-PC utilizou um dos primeiros microprocessadores de 16 bits,
o 8088 (derivado do seu irmão 8086 lançado em 1978) que viria a ser o avô
dos computadores atuais. A Apple nos seus computadores Macintosh utilizava
os processadores da Motorola, a família 68000 (de 32 bits).
Outros fabricantes também tinham os seus microprocessadores de 16 bits, a
Zilog tinha o Z8000, a Texas Instruments o TMS9900, a National
Semiconductor tinha o 16032,mas nenhum fabricante teve tanto sucesso como
a Intel, que sucessivamente foi lançando melhoramentos na sua linha 80X86,
tendo surgido assim (por ordem cronológica) o 8086,
8088, 80186, 80188, 80286, 80386, 80486, Pentium, Pentium Pro, Pentium
MMX, Pentium II, Pentium III, Pentium IV, Pentium M, Pentium D, Pentium Dual
Core, Core 2 Duo, Core 2 Quad, Core i3, Core i5 e Core i7. Para o IBM-AT foi
utilizado o 80286, depois um grande salto com o 80386 que podia trabalhar
com memória virtual e multitarefa, o 80486 com coprocessador
matemático embutido e finalmente a linha Pentium, com pipeline de
processamento.
Como grande concorrente da Intel, a AMD aparece inicialmente como
fabricante de microprocessadores da linha x86 alternativa mas a partir de um
certo momento deixou de correr atrás da Intel e partiu para o desenvolvimento
de sua própria linha de microprocessadores:
K6, Athlon, Duron, Turion, Sempron, Phenom.
Paralelamente à disputa entre Intel e AMD, a IBM possuía a
linha PowerPC utilizada principalmente pelos microcomputadores da Apple.
A evolução tecnológica envolvida é surpreendentemente grande, de
microprocessadores que trabalhavam com clock de dezenas de KHz e que
podiam processar alguns milhares de instruções por segundo, atingiu-se clocks
na casa dos 7 GHz e poder de processamento de dezenas de bilhões de
instruções por segundo. A complexidade também cresceu: de alguns milhares
de transístores para centenas de milhões de transístores numa mesma
pastilha.
O CPU tem como função principal unificar todo o sistema, controlar as funções
realizadas por cada unidade funcional, e é também responsável pela execução
de todos os programas do sistema, que deverão estar armazenados na
memória principal.

Componentes[editar | editar código-fonte]


O processador é composto por alguns componentes, cada um tendo uma
função específica no processamento dos programas.
Unidade lógica e aritmética[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Unidade lógica e aritmética
A Unidade lógica e aritmética (ULA) é a responsável por executar efetivamente
as instruções dos programas, como instruções lógicas, matemáticas, desvio,
etc.
Unidade de controle[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Unidade de controle
A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa de controle das ações a
serem realizadas pelo computador, comandando todos os outros componentes.
Registradores[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Registrador (informática)
Os registradores são pequenas memórias velozes que armazenam comandos
ou valores que são utilizados no controle e processamento de cada instrução.
Os registradores mais importantes são:

 Apontador de Instruções (PC) – Guarda o endereço da próxima instrução a


ser executada;
 Registrador de Instrução (RI) – Armazena a instrução que está sendo
executada;
 Apontador de Pilha (SP) – Guarda o endereço da pilha de execução do
programa.
Unidade de Gerenciamento de Memória[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Unidade de Gerenciamento de Memória
A MMU (em inglês: Memory Management Unit) é um dispositivo
de hardware que transforma endereços virtuais em endereços físicos e dá
suporte para o sistema operacional administrar a alocação da memória
principal do computador entre os diversos programas em execução no
computador.
Unidade de ponto flutuante[editar | editar código-fonte]
Nos processadores atuais são implementadas unidades de cálculo de números
reais. Tais unidades são mais complexas que ULAs e trabalham com
operandos reais, também chamados de ponto flutuante, com tamanhos típicos
variando entre 32, 64 e 128 bits.

Frequência de operação[editar | editar código-fonte]


O relógio do sistema (Clock) é um circuito oscilador a cristal (efeito
piezoelétrico) que tem a função de sincronizar e ditar a medida de tempo de
transferência de dados no computador. Esta freqüência é medida em ciclos por
segundo, ou Hertz.
A capacidade de processamento do processador não está relacionada
exclusivamente à frequência do relógio, mas também a outros fatores como:
largura dos barramentos, quantidade de memória cache, arquitetura do
processador, tecnologia de co-processamento, tecnologia de previsão de saltos
(branch prediction), tecnologia de pipeline, conjunto de instruções, etc.
O aumento da frequência de operação nominal do processador é
denominado overclocking.

Arquitetura[editar | editar código-fonte]


Existem duas principais arquiteturas usadas em processadores:

 A arquitetura de Von Neumann. Esta arquitetura caracteriza-se por


apresentar um barramento externo compartilhado entre dados e endereços.
Embora apresente baixo custo, esta arquitetura apresenta desempenho
limitado pelo gargalo do barramento.
 A arquitetura de Harvard. Nesta arquitetura existem dois barramentos
externos independentes (e normalmente também memórias independentes)
para dados e endereços. Isto reduz de forma sensível o gargalo de
barramento, que é uma das principais barreiras de desempenho, em
detrimento do encarecimento do sistema como um todo.

Modelos de computação[editar | editar código-fonte]


Existem dois modelos de computação usados em processadores:

 CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um


Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD;
possui um grande conjunto de instruções (tipicamente centenas) que são
armazenadas em uma pequena memória não-volátil interna ao
processador. Cada posição desta memória contém as microinstruções, ou
seja, os passos a serem realizados para a execução de cada instrução.
Quanto mais complexa a instrução, mais microinstruções ela possuirá e
mais tempo levará para ser executada. Ao conjunto de todas as
microinstruções contidas no processador denominamos microcódigo. Esta
técnica de computação baseada em microcódigo é
denominada microprogramação.
 RISC (em inglês: Reduced Instruction Set Computing, Computador com um
Conjunto Reduzido de Instruções) usada em processadores PowerPC (da
Apple, Motorola e IBM) e SPARC (SUN); possui um conjunto pequeno de
instruções (tipicamente algumas dezenas) implementadas diretamente em
hardware. Nesta técnica não é necessário realizar a leitura em uma
memória e, por isso, a execução das instruções é muito rápida
(normalmente um ciclo de clock por instrução). Por outro lado, as instruções
são muito simples e para a realização de certas tarefas são necessárias
mais instruções que no modelo CISC.
Exemplos de microprocessadores[editar | editar código-fonte]

Uma microcontroladora, um exemplo de microprocessador.

Uma GPU.

 Microprocessadores — São utilizados nos computadores pessoais, onde


são chamadas de Unidade Central de
Processamento (CPU), workstations e mainframes. Podem ser
programados para executar as mais variadas tarefas.
 Processadores Digitais de Sinal (DSP do inglês Digital Signal Processor) —
são microprocessadores especializados em processamento digital de sinal
usados para processar sinais de áudio, vídeo, etc., quer em tempo real quer
em off-line. Estão presentes, por exemplo, em aparelhos
de CD, DVD e televisores digitais. Em geral, realizam sempre uma mesma
tarefas simples.
 Microcontroladores — Processadores relativamente flexíveis, de relativo
baixo custo, que podem ser utilizados em projetos de pequeno tamanho.
Podem trazer facilidades como conversores A/D[desambiguação
necessária] embutidos, ou um conjunto de instruções próprias para
comunicação digital através de algum protocolo específico.
 GPU — (ou Unidade de Processamento Gráfico), é um microprocessador
especializado em processar gráficos. São utilizadas em placas de vídeo
para fazer computação gráfica.

Propósito geral e dedicado[editar | editar código-fonte]


Durante o processo de desenvolvimento do design de um processador, uma
das características que se leva em conta é o uso que ele se destina.
Processadores gráficos e controladoras por exemplo não tem o mesmo fim que
um processador central.
Processadores de propósito geral podem executar qualquer tipo de software,
embora sua execução seja mais lenta que o mesmo sendo executado em um
processador especializado.
Processadores dedicados são fabricados para executarem tarefas específicas,
como criptografia, processamento vetorial e gráfico, sendo nesse caso bem
mais rápidos do que processadores de propósito geral em tarefas equivalentes.
No caso do processamento gráfico, existem as GPUs, que são
microprocessadores geralmente com memória dedicada e especialmente
desenvolvidos para cálculos gráficos.
Nem sempre os processadores seguem definidamente esses dois modelos,
sendo o motivo disso que muitos processadores modernos incorporam
processadores especializados (co-processador), para cálculos de criptografia,
processamento de vetores, etc.

Processadores multinucleares[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: multinúcleo
Até poucos anos atrás usou-se microprocessadores para atividades
domésticas ou de negócios com simples núcleo. Atualmente estão sendo
utilizados microprocessadores de múltiplos núcleos para melhorar a
capacidade de processamento. Espera-se que no futuro os Sistemas
Operacionais domésticos sejam compilados para trabalhar com processadores
de múltiplos núcleos corretamente, realizando assim inúmeras tarefas ao
mesmo tempo (como já acontece com os supercomputadores).

Sistemas multiprocessados[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Multiprocessamento
Em muitos sistemas o uso de um só processador é insuficiente. A solução
nesses casos é usar dois ou mais processadores em multi processamento,
aumentando assim a quantidade de processadores disponíveis ao sistema
operacional.
Sistemas multiprocessados podem ser de basicamente dois tipos:

 Multiprocessamento simétrico (SMP): os processadores compartilham a


mesma memória, embora possam ter caches separadas. O sistema
operacional deve estar preparado para trabalhar com coerência de caches
e, principalmente, evitar condições de corrida na memória principal.
 Acesso não uniforme à memória (NUMA): a cada processador é associado
um banco de memória. Nesse caso, o sistema operacional trata cada banco
separadamente, pois cada banco tem um custo de acesso diferente,
dependendo de qual o processador a que está associado e onde está
sendo executado o processo que tenta acessar a memória.

Capacidade de processamento[editar | editar código-fonte]


A capacidade de processamento de um microprocessador é de certa forma
difícil de medir, uma vez que esse desempenho pode se referir a quantidade
máxima teórica de instruções que podem ser executadas por segundo, que
tipos de instruções são essas, em Flops (instruções de ponto flutuante por
segundo), podendo essa ser de precisão simples, dupla, quádrupla,
dependendo do contexto, e em MIPS (milhões de instruções por segundo),
sendo essas operações com números inteiros.
Somente a capacidade máxima teórica de um microprocessador não define seu
desempenho, somente dá uma noção da sua capacidade, uma vez que sua
arquitetura, barramento com a memória, entre outros, também influenciam no
seu desempenho final. Sendo assim, sua capacidade de processamento é
medida comparando-se a velocidade de execução de aplicativos reais,
podendo-se assim, testar seu desempenho em atividades comuns.

Referências

1. Ir para cima↑ MANUEL MARTINS, J., Introdução ao Projecto com


Sistemas Digitais e Microcontroladores

Ver também[editar | editar código-fonte]

A Wikipédia tem o
portal:

 Portal de
eletrônica

 Anexo:Lista de arquiteturas de processadores


 Intel Corporation
 Advanced Micro Devices
 Lista de microprocessadores da Intel
 Lista de microprocessadores AMD

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

 HowStuffWorks - Como funcionam os microprocessadores


 CPU Database (relação de processadores)
Unidade de gerenciamento de memória
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Unidade de Gerenciamento de Memória)

MMU 68451 - Poderia ser utilizada no Motorola 68010


Unidade de Gerenciamento de Memória ou MMU (do inglês Memory
Management Unit) é um dispositivo de hardware que traduz endereços virtuais
em endereços físicos, é geralmente implementada como parte da Unidade
Central de Processamento ou CPU (Central Processing Unit), mas pode
também estar na forma de um circuito integrado separado. Um MMU é efetivo
em gerenciamento de memória virtual, manipulação e proteção de memória,
controle de cache e, em arquiteturas mais simples de computador, como em
sistemas de 8 bits, bank switching.
Em designs anteriores de microprocessadores, o gerenciamento de memória
era feita por um circuito integrado separado como o do VLSIVI475 (1986),
o Motorola 68851(1984) usado com a CPU do Motorola 68020 no Macintosh II,
ou o Z8015 (1985)[1] usado com a família de processadores Zilog Z8000. Mais
tarde microprocessadores como o do Motorola 68030 a o Zilog Z280 colocaram
a MMU junta com a CPUum mesmo circuito integrado assim como fez a Intel
80286 e mais tarde os processadores x86.

VLSI VI475 MMU "Apple HMMU" do Macintosh II utilizado no Motorola 68020


Na MMU, o valor no registro de re-locação é adicionado a todo o endereço
lógico gerado por um processo do utilizador na altura de ser enviado para
a memória.
O programa do utilizador manipula endereços lógicos; ele nunca vê endereços
físicos reais.

Índice
[esconder]

 1Funcionamento
 2Vantagens
 3Desvantagens
 4Exemplos
o 4.1ARM
o 4.2VAX
o 4.3IA-32/x86
o 4.4x86-64
o 4.5Heterogeneous System Architecture (HSA)
 5Referências
 6Ligações externas

Funcionamento[editar | editar código-fonte]

Esquema da Operação de uma MMU.[2]


A memória principal está dividida em dois tipos: a memória física e a memória
lógica. A memória lógica é aquela que é visível para os programas, sempre que
um programa utilizar memória é esta que estará sendo utilizada. A memória
física é a que é implementada em circuitos digitais e é nela que a memória
lógica é fisicamente armazenada, geralmente a memória lógica é maior do que
a memória física. Para que isso funcione é necessário que seja realizada uma
tradução de endereços lógicos para endereços físicos de memória para que um
programa que utiliza da memória lógica possa ter uma memória física alocada
para si. Para isso é necessário um processo de tradução de endereços lógicos
para endereços físicos e esse processo é realizado pela unidade de
gerenciamento de memória (MMU).[3]
O sistema atual de MMU divide o espaço de endereçamento virtual (endereços
utilizados pelo processador) em páginas, cujo tamanho é de 2n, normalmente
essas páginas possuem poucos kilobytes mas podem ser muito maiores. A
maioria dos MMUs usa uma tabela páginas na memória chamado de "Page
table" (Tabela de página), contendo uma "Page table entry" (PTE ou Entrada
da tabela de páginas em português) por página, para mapear números de
páginas virtuais para números de páginas físicas na memória principal. A PTE
(Page table entry) usa uma cache associada chamada Translation Lookaside
Buffer (TLB) que é utilizado para evitar a necessidade de acessar a memória
principal toda vez que um endereço virtual é acessado. Outras Unidades de
gerenciamento de memória podem ter uma matriz privada de
memória[4] ou registradores que mantenham um conjunto de tabelas de
páginas. Quando o TLB falha uma tradução, um mecanismos mais lento
envolvendo um hardware específico de dados estruturados ou um software
auxiliar é usado.[5]
Normalmente o tamanho de uma página é de 4 KiB. Sendo assim, em um
espaço de endereçamento de 32 bits, cada processo tem acesso a 4 GiB de
memória virtual, o que corresponde a 1 MB de páginas de memória.[6]
A PTE também tem informações referente à modificação/escrita da página
(dirty bit), quando ela foi utilizada pela última vez (bit de acesso para
a LRU(Least recently used) algoritmo de substituição de página), que tipo de
processos podem ler e escrever na página e se ela deve ir para a cache.
Às vezes, a PTE proíbe o acesso a uma página virtual, porque esta talvez não
esteja alocada na memória RAM física. Neste caso a MMU sinaliza uma “falha
na página" para a CPU, a partir daí o sistema operacional então tenta encontrar
um espaço vazio na RAM e gera uma nova PTE para mapear essa página para
o endereço virtual requisitado.[5]

Vantagens[editar | editar código-fonte]


Em alguns casos, um erro de página pode indicar um “bug” no software, que
pode ser prevenido através da proteção de memória: um sistema operacional
pode usá-lo para proteger contra programas “errantes”, não permitindo o
acesso à memória que um programa específico não deveria ter acesso.
Normalmente, um sistema operacional atribui a cada programa de seu próprio
espaço de endereço virtual.[5]
A MMU também diminui o problema da fragmentação da memória. Depois de
blocos de memória serem alocados e liberados, a memória livre pode ficar
fragmentada. Com a memória virtual, uma faixa continua de endereços virtuais
podem ser mapeados em vários blocos não contínuos de memória física, esse
mapeamento de endereços virtuais não contínuos é um dos benefícios da
paginação.[5]

Desvantagens[editar | editar código-fonte]


A TLB(Translation Lookaside Buffer) tem um custo elevado devido ao custo dos
registradores que possuem também um preço elevado, seu tamanho é limitado
e cada MMU possui apenas uma única TLB sendo esta então compartilhada
por todos os processos.[6]
Exemplos[editar | editar código-fonte]
Muitos sistemas modernos dividem a memória em páginas com o tamanho de
4 a 64 KiB, normalmente com a capacidade para usar paginas grandes de 2
MiB a 1 GiB. As traduções das páginas são armazenados na TLB(Translation
lookaside buffer).
ARM[editar | editar código-fonte]
Processadores de aplicativos baseados na arquitetura ARM implementam uma
MMU definida pela arquitetura do sistema de memória virtual do ARM. A ARM
utiliza uma tabela de página de dois níveis se estiver usando páginas de 4 KB e
64 KB, ou uma tabela de página de um nível no caso de páginas de 1 MB e 16
MB. PTEs incluem permissão de leitura/acesso de gravação baseado no
privilégio, informações que serão alocadas na memória cache, e o Bit NX.[7]
VAX[editar | editar código-fonte]
As páginas do VAX são de 512 bytes, o que é relativamente pequeno
comparado com outros sistemas por isso o Sistema operacional pode tratar
várias páginas como se fossem uma página maior. Por exemplo, o Linux no
VAX agrupa oito páginas assim o sistema é visto como se tivesse páginas de 4
KiB. O VAX divide a memória principal física em quatro regiões cada uma com
1 GiB, e cada uma dessas quatro regiões tem um propósito fixo, são elas.

 P0: Usada para propósitos gerais;


 P1: Usado para controle;
 S0: Espaço do sistema que é global para todos os processos e operações
de armazenamento, código e dados;
 S1: Que não é utilizado, é um espaço reservado;
A MMU do VAX não possui o Bit de Acesso (Accessed Bit) portando os
Sistemas Operacionais que implementam a paginação devem encontrar um
meio de emular o bit de acesso para que este possa funcionar eficientemente.
IA-32/x86[editar | editar código-fonte]
A arquitetura x86 possui uma MMU muito complexa com vários modos de
operação devido à compatibilidade que foi mantida ao longo dos anos com a
evolução do x86. Na IA-32 a CPU primeiro divide a memória em páginas de 4
KiB, o endereço da memória é mascarado para que não seja maior do que 32
bits. O resultado desse endereço pode ser pesquisado através de uma
estrutura de árvore, que é dividido da seguinte forma 10 bits para a raiz, 10 bits
para as folhas e os outros 12 bits são copiados diretamente para o resultado.
x86-64[editar | editar código-fonte]
A x86-64 é uma extensão de 64 bits do x86, a diferença é que quando usado
páginas de 4 KiB a tabela de páginas tem quatro níveis ao invés de três. O
endereço virtual é dividido em 9 bits para cada um dos quatro níveis da árvore,
12 bits copiados diretamente para o resultado e os 16 restantes ficam
inutilizados. Em páginas de 2 MiB são apenas 3 níveis da tabela de páginas.
Algumas CPUs mais novas da arquitetura x86 também suportam páginas de 1
GiB com dois níveis de paginação.
Heterogeneous System Architecture (HSA)[editar | editar código-fonte]
A arquitetura de sistema heterogêneo ou HSA (Heterogeneous System
Architecture em inglês) é uma arquitetura de processador que integra
a CPU com os processadores gráficos (GPUs) no mesmo barramento com
tarefas e memória compartilhada. Essa arquitetura possui um espaço de
endereço virtual unificado para CPUs, GPUs e DSPs, tornando obsoleto os
sistemas de mapeamento e cópia de dados das arquiteturas atuais.[8]

Esquema da HSA

Referências

1. Ir para cima↑ http://www.ic-on-


line.cn/download.php?id=1636768&pdfid=8CDCD77507C0152F6FE714
6D00161DE3&file=0319\z8015-cs_1637095.pdf, Abril 1985
2. Ir para cima↑ Tanenbaum, Andrew Stuart (2008). Modern operating
systems. [S.l.: s.n.] ISBN 0136006639
3. Ir para cima↑ Contribuidores de Wikiversidade (22 julho 2014 02h39min
UTC). «Introdução aos Sistemas Operacionais/Gerência de Memória».
Wikiversidade. Consultado em 25 maio 2015 23h43min UTC Verifique
data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
4. Ir para cima↑ Spectra 70 70-46 Processor Manual (PDF) . RCA. Março
1968. p. 4. Recuperado Agosto 15, 2013.
5. ↑ Ir para:a b c d Frank Uyeda (2009). «Lecture 7: Memory
Management» (PDF). CSE 120: Principles of Operating Systems (em
inglês). UC San Diego. Consultado em 4 de dezembro de 2013
6. ↑ Ir para:a b «Sistemas operacionais/Gerência de memória». Consultado
em 24 de maio de 2015
7. Ir para
cima↑ http://infocenter.arm.com/help/topic/com.arm.doc.ddi0344i/DDI03
44I_cortex_a8_r3p1_trm.pdf
8. Ir para cima↑ Wikipedia contributors (7 Maio 2015). «Heterogeneous
System Architecture». Wikipedia, The Free Encyclopedia. Consultado
em 25 Maio 2015
Este artigo foi originalmente baseado em material do Free On-line Dictionary of
Computing que é licenciado sob a GFDL.

You might also like