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PATOLOGIA E TERAPIA
Terapia das construções é o ramo da engenharia que trata da correção dos problemas
patológicos apresentados pela construção.
CAUSAS ECONÔMICAS
CAUSAS PROFISSIONAIS
CONSEQUÊNCIAS
VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) – valores teóricos de vida útil estabelecido por
projetistas, construtoras em atendimento às normas brasileiras. A melhor forma para
se determinar a VUP para uma parte de uma edificação é através de pesquisa de
opinião entre técnicos, usuários e agentes envolvidos com o processo de construção.
A VUP pode ainda ser entendida como uma definição prévia da opção do usuário pela
melhor relação custo global versus tempo de usufruto do bem.
Para que a VUP possa ser atingida, a NBR 15575-1-13 traz como necessário que sejam
atendidos simultaneamente todos os seguintes aspectos:
SISTEMA VUP
Superior
Mínimo Intermediário
Estrutura 50 63 75
Pisos internos 13 17 20
Vedação vertical
40 50 60
externa
Vedação vertical
20 25 30
interna
Cobertura 20 25 30
Hidrossanitário 20 25 30
O valor final atingido de vida útil será uma composição do valor teórico calculado
como vida útil de projeto (VUP), influenciada positivamente ou negativamente pelas
ações de manutenção.
ERRO X DURABILIDADE
ERROS DE PROJETO
ERROS DE EXECUÇÃO
Erro de leitura e interpretação dos projetos
Erro de bitola e posicionamento das armações
Retirada do escoramento antes do tempo
Falta de cobrimento das armaduras
Falta de qualidade do concreto
Dosagem incorreta relação água-cimento
Uso inadequado de agentes desmoldantes
Falta ou adensamento incorreto
Tempo e permanência de escoramento
Não atendimento à NBR 6118/14 – Projeto de estruturas de concreto
PATOLOGIA EM ESTRUTURAS
A NBR 6118/14 – projeto de estruturas de concreto – procedimentos, define como
mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita todos aqueles
relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações
cíclicas, retração, fluência e relaxação, bem como as diversas ações que atuam sobre a
estrutura.
AÇÕES MECÂNICAS
Cargas em excesso
Cargas imprevistas
Falha de execução (falta de armadura)
Concreto com características inferiores ao previsto
MOVIMENTAÇÃO DE ORIGEM TÉRMICA
Dilatação e contração não previstas
Juntas de dilatação bloqueadas ou inexistentes
Variação cíclica de temperatura
Fogo – NBR 15200/12 – Projeto de estruturas de concreto em situações de
incêndio.
Tempo de resistência ao fogo: tempo durante o qual um elemento estrutural, estando
sob ação do incêndio – padrão não sofrendo colapso estrutural.
TRRF – tempo requerido de resistência ao fogo, que é o tempo mínimo de resistência
ao fogo, de um elemento construtivo quando sujeito ao incêndio-padrão.
IMPACTOS
Podendo ser de pequena ou grande energia, tendo como ação preventiva a execução
de barreiras protetoras em pilares sujeitos à choques mecânicos.
AÇÕES CÍCLICAS
Sismos – NBR 15421/06 – Projeto e estruturas resistentes à sismos –
procedimentos
Ventos
Tráfego de veículos pesados
RETRAÇÃO, FLUÊNCIA E RELAXAÇÃO
Efeitos diferidos no tempo, não previstos.
PATOLOGIAS NO CONCRETO
Ataque por sulfatos
RAA – reação álcali-agregado
Ataque por cloretos
Carbonatação
Ataques microbiológicos
Lixiviação
Eflorescência
PATOLOGIA NO AÇO
Corrosão: mecanismos preponderantes de deterioração relativos a armadura.
INFILTRAÇÕES
Avaliação dos danos causados, retirada do material deteriorado
Proteção do concreto – drenagem e impermeabilização
Mantas asfálticas, PVC, acrílicos
Pinturas hidro-repelentes
Pinturas for formação de película
Acrílicas,epóxis
Injeção de poliuretano
EFLORESCÊNCIAS
Lavagem do local com água e auxilio de escova, ácidos
Ataque por sulfatos/ ataque por ácidos
Identificação e eliminação da fonte de contaminação
Retirada do concreto danificado
Eliminação do sulfato ou ácido contaminante do concreto
Injeção de fissuras
Mapeamento de zonas danificadas
Reconstituição com argamassas poliméricas
Efetivar a cura adequada e proteção superficial
REAÇÕES RAA
Injeção com carbonato de lítio
Injeção com epóxi – reconstituição do elemento estrutural
Encamisamento por concreto armado
Protensão e impermeabilização
CARBONATAÇÃO
Identificar e mapear o grau de carbonatação
Realizar a realcalinização: química ou eletroquímica
Proteção superficial do concreto