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ESU
Yangi => É o primeiro e mais velho dos Esús, Seria a primeira forma
a surgir no mundo, conhecido também por Elegbara. Seus caminhos
vem por Orunmilá e Iyemonjá. Por ser considerado o Esú primordial,
também tem ligação com Osun. Seu ritual não é feito a luz de velas,
mas a luz de lamparinas. Só come quando Osun come no Barracão.
Para assentar esse Esú o Babalorisá precisara de uma pessoa do sexo
masculino que seja militar, e seja iniciado no culto, para assentar a
pessoa terá que estar fardada.
EXÚ AKESAN (Oyá e Xangô) => É conhecido como aquele que traduz
a fala dos Orixás no jogo de búzios, pois é o guardião do mercado de
Oyó e sabendo assim de tudo que se passa. O principal elemento de
seu assentamento é o olho de boi.
EXÚ LAALU => Vem pelos caminhos de Oxossi, Logun Edé e Osalá.
Se veste de branco e não leva Oti nem Dendê.
EXÚ ONÃ =>Pelos caminhos de Osun. Esse Esú não aceita os axés
dos bichos que lhe são sacrificados, os axés dos bichos vão para cima
do igbá de Ogun depois de preparados.
EXÚ INÃ => Representado pelo Égan, pelo pássaro e pelo Ekodidé.
Responsável por distribuir as energias do asé. É invocado no Ritual do
Ipade.
EXÚ ALÊ => Pertence ao culto das Iyá mi. Invocado no Ritual de
Ipadè e Olubajé. É assentado para o Obaluayè da casa. Assenta-se
juntamente com as Iyá mi sob a copa de uma árvore.
EXÚ OLOBÉ => Este Esú é o dono da faca. É ele que separa as
frações de substâncias para formar outros seres diferentes. Anda
pelas madrugadas, sempre procurando os profanadores de oferendas
postas nas encruzilhadas. Sua cor é azul arroxeado. Ele é o
sacerdote, sacrificador da sociedade das ÌYÁMI ÀJÉ.
OGUM
ONIRE => Aquele que lutou pelo seu reino do ire e saiu vitorioso de
onde surgiu o seu nome. branco. Veste azul. verde e prata. broto de
dendezeiro. assim como todos os minérios. primando por fazer
sempre o melhor das responsabilidades que lhes confiam. cuja lenda
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OGUM MEJE
=>Ogum nesta fase caminha com exu, notando-se a partir, daí que é
um santo muito
quente. Seus orôs devem ser feitos com seriedade e convicção.Coloca
mos ebô nos quatros cantos da casa.
OGUM JÁ
=>Esta qualidade de Ogum veste branco, suas contas são em azul m
arinho,sendo o
delogum e kelê dos seus filhos, fechados com firmas de Yemonja eOx
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OGUM ALAGBEDE
=>Este orisa como os demais Oguns veste muito mariwo. Sua conta
é verde leitosa e sua
roupa pode ser verde clara, prata e branco e este santo diz alenda qu
e ele é esposo de Yia Ogunté, razão pela qual deve ser assentada e
vice versa.
ODÉ
ODÉ ONISANGBO ESTE ODÉ FAZ ORO COM OGUN E OMOLU. ALEM
DE FAZER ORO COM SEUS IRMÃOS DANA DANA E ONISEWE.
ESTE ODÉ FOI QUEM MATOU UMA ONÇA E POR ISSO SE VESTE COM
SUA PELE E FICOU COM UMA CICATRIZ NO ROSTO DE UM
ARRANHÃO QUE ELA PROVOCOU.
ODÉ IGBO ESTE ODE FAZ ORO COM ODE OTIN, POIS ELES DOIS
SAO COMPANHEIROS E OMOLU.
ODÉ KARÈESTE ODE FAZ ORO COM LOGUN EDE E OYA SENDO
ESTE ORISA SIMBOLIZADO PELO CUPIDO SENDO CONSIDERADO O
OSOSSI DO AMOR.
OSSAIM
Sua roupagem é verde clara com atacans não tem impulsas nem
peitoral
e na cabeça trás 1 torso com uma pluma branca de ema.
Trás nas mãos uma ramagem de folhas.
OMOLU
Oliboji => Caminha com Oxumarê. Suas cntas são terracota, rajada
de preto e branco, com firmas de Oxumarê.
NANÃ
Nanã Abenegi: Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que
traz Oxumarê, Oxossi Olodé, Oya e Yemanjá.
Nanã Adjaoci ou Ajàosi: É a guerreira e agressiva que veio de Ifé, as
vezes confundida com Obá. Mora nas águas doces e veste-se de azul.
Nanã Ajapá: É a guardiã que mata, vive no fundo dos pântanos, é um
Orixá bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de
Ajapá. Está ligada aos mistérios da morte e do renascimento.
Destaca-se como enfermeira; cuida dos velhos e dos doentes, toma
conta dos moribundos. Nela predomina a razão.
Nanã Asainan: Provisoriamente sem dados inerentes a este caminho
do Orixá Nanã.
Nanã Buruku: Também é chamada Olú waiye (senhora da terra), ou
Oló wo (senhora do dinheiro) ou ainda Olusegbe. Este Orixá veio de
Abomey; ligado à água doce dos pântanos, usa um ibirí azul.
Nanã Iyabahin: Provisoriamente sem dados inerentes a este caminho
do Orixá Nanã.
Nanã Obaia ou Obáíyá: É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos;
usa contas cristal vestes lilás e veio do país Baribae.
Nanã Omilaré: É a mais velha, acredita-se ser a verdadeira esposa de
Oxalá. Associada aos pântanos profundos e ao fogo. É a dona do
universo, a verdadeira mãe de Omolu Intoto. Veste musgo e cristal.
Nanã Savè: Veste-se de azul e branco, e usa uma coroa de búzios.
Nanã Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a
principal, come directo na lagoa, dando origem a outros caminhos.
Para chamá-la, a ekeji tem que ir batendo com seus otás para fazê-la
pegar suas filhas.
Nanã Oporá: Veio de Ketu, coberta de òsun vermelho. É a mãe de
Obaluaiyê, ligada a terra, temida, agressiva e irascível.
OSUMARÊ
SANGO
Aganju => Significa terra firme. Tem perna de pau e é casado com
Yemanjá. É o filho mais novo de Oranian. É o mais cruel, é aquele
que leva o coração do inimigo na ponta da lança, é o Xangô
amaldiçoado que matou e comeu a própria mãe.
Airá Intile => É o filho rebelde de Obatalá. Airá Intilé foi um filho
muito difícil, causando dissabores a Obatalá. É dele o mito que conta
a primeira vez que Airá Intilé se submeteu a alguém. Airá tinha
sempre ao pescoço colares de contas vermelhas que Obatalá desfez e
alternou as contas encarnadas com as contas brancas dos seus
próprios colares. Obatalá entregou a Intilé o seu novo colar, vermelho
e branco. Daquele dia em diante, toda terra saberia que ele era seu
filho. E para terminar o mito, Obatalá fez com que Airá Intilé o
levasse de volta ao seu palácio pelo rio, carregando-o em suas
costas. Neste caminho, Airá Intilé dá aos seus filhos um ar altivo e de
sabedoria, prepotente, equilibrado, intelectual, severo, moralista,
decidido.
OYÁ
OBÁ
Obá Gideo
Obá Rewá
Em qualquer das suas qualidades é uma guerreira destemida, mas
ressentida. Veste-se de vermelho, branco e dourado. Carrega espada
e escudo. Gosta de acarajé, aberém, feijão fradinho, cabras, galinhas
e coquéns. Recebe culto às quartas-feiras e os seus filhos são em
pequeno número.
YEWÁ
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- GEBEUYIN
=> A primeira a surgir no mundo. Faz os banhos de ervas darem posi
tivamente e traz abundância nos alimentos. Veste vermelho maravilh
a e o amarelo claro. Come com OMOLÚ, OYA e ÒSUN. Nas tempestad
es essa YEWÀ tem o poder de transformar-
se numa serpente azulada. Isto porque ao ser enganado por YEWÀ, s
ôbre onde encontrava-
se ÒRÚNMÌLÀ, IKÙ ( a morte ) encantou uma serpente, para que qua
ndo ela visse ÒRÚNMÌLÀ, emitisse um som que onde estivesse IKÙ ou
viria e comeria ÒRÚNMÌLÀ. YEWÀ sabedorado que IKÙ havia feito, ma
tou a cobra e comeu, passando , assim, a emitir o mesmo som. Procu
rando mais uma vez enganar IKÙ, pois se ÒRÚNMÌLÀ estava presente
, YEWÀ corria para putro lado e emitia o som da serpente, chamando
IKÙ para outra parte.
- GYRAN
=> Ela é a deusa dos raios do sol. Controla os raios solarespara que
êles não destruam a terra. Ela é a formação de um arco-
iris duplo que aparece em torno do sol. É ela quem ordena ao sol que
ilumine a lua. Metade deste Òrìsá é YEWÀ e a outra é BESSEN.Possui
fundamento com a pedra ametista. Seu OTÀ é esverdeado. A platina,
o rubi, o ouro e o bronze vão em seu assentamento. Come com OMO
LÚ, ÒSUN e ÒSÓÒSÌ.
OSUM
LOGUN EDÉ
YEMOJÁ
Yemanjá AWOYÓ
A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes;
usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante
no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio,
usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arco-íris.
Yemanjá AKUARA:
A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-
se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é
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Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo
do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa.
Adora carneiro. Come com Nanã.
Yemanjá Ataramaba:
Yemanjá Ataramogba ou Iyáku: Vive na espuma da ressaca da maré.
Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger.
Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.
Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem
cuidou de Oxumarê. Esposa de Oranian e muito festejada durante as
festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco
leitosas, rajadas de vermelho e azul.
Yemanjá KONLÉ ou Konla: A da espuma. Está na ressaca da maré;
enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante,
vive nas hélices dos barcos.
O seu mito conta que ela afoga os pescadores.
Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo: Mora nos bosques, em um pequeno
poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse
caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira.
Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se
quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram
as sete correntes oceânicas.
Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce
sendo muito feminina e vaidosa.
Yemanjá Ogunté: Considerada a nova guerreira, dona da espada,
esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi.
O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das
praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um
facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho,
cristal, ou verde e branco.
Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara
e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de
Egbado.
Yemanjá Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do
Padê, veste de branco, rosa e azul claro.
13. Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.
Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure: É a mensageira de
Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no
esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia
dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta
meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane
na conta, começa de novo e essa operação se prolonga
indefinidamente. Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável,
mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e
é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do
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OSALÁ
com as árvores, traz uma flauta de osso que lembra sua relação
com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois
veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é confeccionado
em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades
conhecidas. É um Orixá rico.
Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo
é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimónia de saudações é
de dezasseis em dezasseis dias. Orixá muito velho, de idade
avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade.
Dança apoiado no opaxoró. Treme de frio e velhice. Detesta a
violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia
cores fortes, principalmente o vermelho. A ele pertencem os
metais e substâncias brancas; não suporta cavalos.
"Se ela diz que é pra matar, eles matam, se ela diz pra levar os
intestinos de alguém, levarão".