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Indice

Introdução ....................................................................................................................................... 2

Teoria Cientifica sobre a Origem da Terra ..................................................................................... 3

Reacao da substancia Organicas e surgimento dos primeiros compostos ...................................... 5

A formação da primeira célula (primitiva) ..................................................................................... 8

TEORIAS ANTIGAS SOBRE A ORIGEM DOS SERES VIVOS] .............................................. 9

FIXISMO ........................................................................................................................................ 9

EXPERIÊNCIA DE PASTEUR ................................................................................................... 13

Conclusão...................................................................................................................................... 14

Referência bibliográfica ................................................................................................................ 15


Introdução
INTRODUÇÃO
O presente trabalho insere se no âmbito de pesquisas e investigação no que tange a
consolidação dos conhecimentos na disciplina de Biologia e tem como proposta de tema
Teorias antigas sobre a origem dos seres vivos; Teoria Cientifica sobre a Origem da Terra;
Experiencia de Pestur.
Teoria Cientifica sobre a Origem da Terra
O planeta teria se formado pela agregação de poeira cósmica em rotação, aquecendo-se depois,
por meio de violentas reacções químicas. O aumento da massa agregada e da gravidade catalisou
impactos de corpos maiores. Essa mesma força gravitacional possibilitou a retenção de gases
constituindo uma atmosfera primitiva.

O envoltório atmosférico primordial actuou como isolante térmico, criando o ambiente na qual se
processou a fusão dos materiais terrestres. Os elementos mais densos e pesados, como o ferro e o
níquel, migraram para o interior; os mais leves localizaram-se nas proximidades da superfície.
Dessa forma, constituiu-se a estrutura interna do planeta, com a distinção entre o núcleo, manto e
crosta (litosfera). O conhecimento dessa estrutura deve-se à propagação de ondas sísmicas
geradas pelos terremotos. Tais ondas, medidas por sismógrafos, variam de velocidade ao longo
do seu percurso até a superfície, o que prova que o planeta possui estrutura interna heterogênea,
ou seja, as camadas internas possuem densidade e temperatura distintas.

A partir do resfriamento superficial do magma, consolidaram-se as primeiras rochas, chamadas


magmáticas ou ígneas, dando origem a estrutura geológica denominado escudos cristalinos ou
maciços antigos. Formou-se, assim, a litosfera ou crosta terrestre. A liberação de gases
decorrentes do resfriamento do planeta originou a atmosfera, responsável pela ocorrência das
primeiras chuvas e pela formação de lagos e mares nas áreas rebaixadas. Assim, iniciou-se o
processo de intemperismo (decomposição das rochas) responsável pela formação dos solos e
conseqüente início da erosão e da sedimentação.

As partículas minerais que compõem os solos, transportados pela água, dirigiram-se, ao longo do
tempo, para as depressões que foram preenchidas com esses sedimentos, constituindo as
primeiras bacias sedimentares (bacias sedimentares são depressões da crosta, de origem diversa,
preenchidas, ou em fase de preenchimento, por material de natureza sedimentar), e, com a
sedimentação (compactação), as rochas sedimentares. No decorrer desse processo, as elevações
primitivas (pré-cambrianas) sofreram enorme desgaste pela ação dos agentes externos, sendo
gradativamente rebaixadas. Hoje, apresentam altitudes modestas e formas arredondadas pela
intensa erosão, constituindo as serras conhecidas no Brasil como serras do Mar, da Mantiqueira,
do Espinhaço, de Parima, Pacaraíma, Tumucumaque, etc, e, em outros países, os Montes
Apalaches (EUA), os Alpes Escandinavos (Suécia e Noruega), os Montes Urais (Rússia), etc. Os
escudos cristalinos ou maciços antigos apresentam disponibilidade de minerais metálicos (ferro,
manganês, cobre), sendo por isso, bastante explorados economicamente.

Nos dobramentos terciários podem haver qualquer tipo de minério. O carvão mineral e o petróleo
são comumente encontrados nas bacias sedimentares. Já os dobramentos modernos são os
grandes alinhamentos montanhosos que se formaram no contato entre as placas tectônicas em
virtude do seu deslocamento a partir do período Terciário da era Cenozóica, como os Alpes
(sistema de cordilheiras na Europa que ocupa parte da Áustria, Eslovênia, Itália, Suíça,
Liechtenstein, Alemanha e França), os Andes (a oeste da América do Sul), o Himalaia (norte do
subcontinente indiano), e as Rochosas.

A teoria mais aceita entre os cientistas afirma que a Terra se formou a partir do Big Bang, que foi
uma grande explosão de energia. A formação do planeta Terra teria ocorrido logo após o inicio
da formação do Sistema Solar. A data provável é de cerca de 5 bilhões de anos atrás. Existem
suposições de que o Sistema Solar tenha se formado a partir da agregação de poeira cósmica,
aquecendo-se pela liberação de energia proveniente dos impactos causados pelo choque dos
materiais em fusão. A Terra era uma bola incandescente que foi se resfriando com o passar do
tempo.

A partir deste processo houve a formação das camadas da Terra. Com os materiais mais densos
formando o núcleo (interno e externo), o manto (superior e inferior) e a crosta terrestre (superior
e inferior). A parte externa da Terra é chamada de litosfera, que é onde a vida se desenvolve.
Essa camada foi constituída a partir da consolidação do material incandescente, e é formada
basicamente por rochas.

Durante o processo de resfriamento da Terra houve a liberação de gases e vapores, os quais


originaram uma camada de ar envolvendo o planeta, chamada de atmosfera. A atmosfera é,
portanto, a camada de gases que envolvem o planeta Terra, composta por inúmeros tipos de
gases que ficam retidos devido à gravidade e o campo magnético da Terra. O tipo de gases
existentes foi se modificando com o tempo, sendo que na origem do planeta, havia a presença
de metano, amônia, nitritos, vapores de água e dióxido de carbono, enquanto atualmente o
oxigênio e o nitrogênio são predominantes, representando quase a totalidade dos gases presentes
na atmosfera. Esses gases contribuem para que a vida na Terra seja possível. Lembrando que a
Terra é composta de 78% de Nitrogênio, 21% de Oxigênio e 1% de outros gases.

Calcula-se que por volta dos 4,6 bilhões de anos atrás, a Terra estava em processo de
resfriamento, ocasionando um extenso período de chuvas, causadas pela condensação do vapor
de água que havia na atmosfera. Esta chuva acumulou-se nas partes mais baixas da superfície
terrestre, formando o que conhecemos por oceanos. Todas as águas existentes na superfície da
Terra constituem a hidrosfera. As águas da Terra estão em constante renovação, a partir do ciclo
hidrológico

Estima-se que há cerca de 3,5 bilhões de anos, surgiram os primeiros sinais de vida no planeta
Terra, as quais se constituíam enquanto vida vegetal e animal nos oceanos. O conjunto de toda
vida existente na Terra é chamado de biosfera. Para que a vida na Terra seja possível é
imprescindível o equilíbrio entre as esferas apresentadas

Reacao da substancia Organicas e surgimento dos primeiros compostos


Vamos começar pelo princípio... pelo princípio mesmo... há cerca de 3 biliões de anos atrás,
quando a Vida começou na Terra... A jovem Terra, com 1,5 biliões de anos, tinha todas as
condições para a vida como a conhecemos: uma temperatura estável, nem muito quente nem
muito fria, energia abundante proveniente do Sol, massa suficiente para manter uma atmosfera e
alguns ingredientes de que os organismos vivos são formados – carbono, oxigénio, hidrogénio e
azoto, elementos estes que formam 98% dos organismos vivos. E como é que tudo começou?
Como é que as moléculas complexas que foram os seres vivos se formaram a partir destes
átomos e moléculas simples que existiam no nosso planeta?

Em 1923 A. I. Oparin, um químico russo, apresentou uma teoria sobre a forma como teria
aparecido o primeiro composto orgânico, o precursor da Vida. Segundo ele na atmosfera da
Terra havia pouco ou nenhum oxigénio livre, mas havia um conjunto de gases contendo vapor de
água (H2O), assim como dióxido de carbono (CO2), azoto (N2), amoníaco (NH3) e metano
(CH4). O Sol diminuiu de intensidade, formaram-se nuvens, relâmpagos, e a chuva caiu. As
substâncias radioactivas no interior da Terra decaíram libertando energia. A conjunção de todos
estes factores permitiu que as primeiras moléculas orgânicas se formassem e evoluíssem
permitindo a Vida. Ou seja, gases simples desintegraram-se e os seus componentes juntaram-se
de forma mais complexa.

Nos anos 1950, Stanley Miller, um químico americano, fez algumas experiências para testar as
ideias de Oparin. Num dispositivo no seu laboratório na Universidade de Chicago, juntou
metano, amoníaco, água e hidrogénio para formar uma atmosfera idêntica aquela que, segundo
Oparin, rodeava a Terra. Quando aqueceu esses gases e os sujeitou a descargas eléctricas, a
simular relâmpagos, descobriu que, entre outras moléculas orgânicas, se formaram amino-ácidos.
Este resultado foi entusiasmante porque todas as proteínas, principais Numa outra experiência
Leslie Orgel, um cientista inglês, fez soluções muito diluídas de amoníaco e cianeto de
hidrogénio e congelou-as alguns dias. Quando analisou o “gelo” obtido identificou amino-ácidos
e adenina, um dos blocos constituintes do ADN.

Tanto Miller como Orgel mostraram que moléculas como as que existiam na atmosfera terrestre
primitiva podiam reagir entre si, em condições semelhantes às que existiam há biliões de anos na
Terra, para formar algumas das moléculas da Vida.

Pensa-se que os compostos orgânicos simples que se foram formando durante um longo período
se dissolveram nos oceanos primitivos, que gradualmente foram ficando enriquecidos com uma
grande variedade de material orgânico. Não se sabe é como é que foi a evolução desde estas
primeiras moléculas orgânicas até à formação de seres vivos com capacidade para se
reproduzirem. Uma coisa é certa neste processo de evolução, em colaboração com a água e a luz
do Sol e um conjunto de outros elementos, o átomo de carbono desempenhou, e ainda
desempenha, um papel fundamental.
há cerca de 3 biliões de anos atrás, quando a Vida começou na Terra… A jovem Terra, com 1,5
biliões de anos, tinha todas as condições para a vida como a conhecemos: uma temperatura
estável, nem muito quente nem muito fria, energia abundante proveniente do Sol, massa
suficiente para manter uma atmosfera e alguns ingredientes de que os organismos vivos são
formados – carbono, oxigénio, hidrogênio e azoto, elementos estes que formam 98% dos
organismos vivos. E como é que tudo começou? Como é que as moléculas complexas que foram
os seres vivos se formaram a partir destes átomos e moléculas simples que existiam no nosso
planeta?
Em 1923 A. I. Oparin, um químico russo, apresentou uma teoria sobre a forma como teria
aparecido o primeiro composto orgânico, o precursor da Vida. Segundo ele na atmosfera da
Terra havia pouco ou nenhum oxigénio livre, mas havia um conjunto de gases contendo vapor de
água (H2O), assim como dióxido de carbono (CO2), azoto (N2), amoníaco (NH3) e metano
(CH4). O Sol diminuiu de intensidade, formaram-se nuvens, relâmpagos, e a chuva caiu. As
substâncias radioativas no interior da Terra decaíram libertando energia. A conjunção de todos
estes factores permitiu que as primeiras moléculas orgânicas se formassem e evoluíssem
permitindo a Vida. Ou seja, gases simples desintegraram-se e os seus componentes juntaram-se
de forma mais complexa.

Um pouco mais:
Estima-se que o planeta Terra surgiu há aproximadamente 4,6 bilhões de anos e que, durante
muito tempo, permaneceu como um ambiente inóspito, constituído por aproximadamente 80%
de gás carbônico, 10% de metano, 5% de monóxido de carbono, e 5% de gás nitrogênio. O gás
oxigênio era ausente ou bastante escasso, já que sua presença causaria a oxidação e destruição
dos primeiros compostos orgânicos – o que não ocorreu, propiciando mais tarde o surgimento da
vida.
Nosso planeta foi, durante muito tempo, extremamente quente em razão das atividades
vulcânicas, jorrando gases e lava; ausência da camada de ozônio; raios ultravioletas, descargas
elétricas e bombardeamento de corpos oriundos do espaço. Sobre isso, inclusive, sabe-se que a
maioria do carbono e de moléculas de água existentes hoje foi parte constituinte de asteroides
que chegaram até aqui.
Foi esta água que permitiu, ao longo de muito tempo, o resfriamento da superfície terrestre, em
processos cíclicos e sucessivos de evaporação, condensação e precipitação. Após seu
esfriamento, estas moléculas se acumularam nas depressões mais profundas do planeta,
formando oceanos primitivos.
Agregadas a outras substâncias disponíveis no ambiente, arrastadas pelas chuvas até lá;
propiciaram mais tarde o surgimento de primitivas formas de vida. Muitas destas substâncias
teriam vindo do espaço, enquanto outras foram formadas aqui, graças à energia fornecida pelas
descargas elétricas e radiações.
Um cientista que muito contribuiu para a compreensão de alguns destes aspectos foi Stanley
Lloyd Myller, que, em 1953, criou um dispositivo que simulava as possíveis condições da Terra
primitiva; tendo como resultado final a formação de moléculas orgânicas a partir de elementos
químicos simples.

A formação da primeira célula (primitiva)


Todos os seres vivos possuem um código genético. Ao tomar como verdadeira essa afirmação, a
maioria dos biólogos também acredita que toda a vida existente na Terra descende de um único
ancestral, um ancestral representativo de todos os seres vivos e que pode ser chamado de o
último antepassado comum universal.
Com base em estudos, as primeiras células surgiram na terra há 3,5 bilhões de anos, no começo
do período pré-cambriano. A hipótese é que componentes da atmosfera primitiva, composta por
amónia (NH_3_3), metano (CH_4_4), água (H_2_2O), gás hidrogénio (H_2_2) e gás carbónico
(CO_2_2) sofreram influência de descargas eléctricas oriundas de tempestades frequentes, dos
raios ultravioletas e do calor. Com isso, os componentes combinaram-se formando as primeiras
moléculas orgânicas. Tais moléculas teriam-se aglomerado, formando aglomerados proteicos e,
assim, dado origem às primeiras formas de vida primitivas, que se alimentavam dos compostos
carbónicos inorgânicos presentes nos aglomerados, ou seja, seriam heterotróficos (hetero =
diferente; trofo = alimento). A partir do metabolismo desses aglomerados, formaram-se novos
compostos.
Os primeiros seres primitivos teriam sido anaeróbios, já que ainda não existia oxigénio na
atmosfera. Outra característica é que esses seres teriam a capacidade de se auto reproduzir,
mantendo sua individualidade, ou seja, seu ADN. Mecanismos evolutivos favoreceram o
surgimento de organismos autotróficos, que utilizavam o gás carbónico, água e energia do sol
para produzir seu próprio alimento. Com isso, estes produziram oxigénio liberado na atmosfera
durante o processo da fotossíntese, possibilitando o aparecimento de seres cada vez mais
diversificados, complexos e pluricelulares.
Os primeiros seres vivos seriam: Simples; Unicelulares; Heterotróficos; Fermentadores;
Anaeróbicos.
TEORIAS ANTIGAS SOBRE A ORIGEM DOS SERES VIVOS]
Os seres vivos da Terra actual estão adaptados ao meio em que vivem. Esta frase revela que
entre os seres vivos e o ambiente há um ajuste, uma harmonia fundamental para a sua
sobrevivência.
Inicialmente os Homens da ciência tentaram explicar a origem e multiplicidade das espécies
através de teorias fixistas: durante séculos admitiu-se que as espécies surgiram tal como hoje as
conhecemos e mantiveram-se imutáveis ao longo do tempo e das gerações, permanecendo
independentes quanto à sua origem.

FIXISMO
As explicações fixistas que, no mundo ocidental, foram aceites sem discussão até meados do
séc. XVIII, defendiam que as diferentes espécies, uma vez surgidas, se mantinham inalteradas
ao longo do tempo. Foi o contacto com a grande variedade da fauna e da flora de outros
continentes que, no final do séc. XVIII, levou a pôr em causa a perspectiva fixista
da origem das espécies.
A teoria fixista sobre a diversidade da vida na Terra, afirma que as espécies que existem hoje em
dia são idênticas às do passado, ou seja, todas elas apareceram adaptadas ao ambiente não
sofrendo qualquer alteração. A imutabilidade defendida por este princípio explica que as
extinções se devem, precisamente, a essa incapacidade de se adaptar ao ambiente por parte dos
seres vivos. Esta concepção opõe-se ao evolucionismo porque este defende a ideia que as
espécies actuais surgiram com transformações graduais sofridas por ancestrais e espécies
extintas.
O fixismo fundamentava-se nas ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles.
Platão
Defendia a existência de dois mundos: «um mundo real, ideal, perfeito e eterno» e um «mundo
ilusório e imperfeito», de que nos dávamos conta através dos nossos sentidos.
As variações que podem ser observadas nas populações de plantas e de animais eram, para
Platão, simples representações imperfeitas das formas perfeitas que eram, essas sim, reais.
Aristóteles
Aluno de Platão defendia a existência de uma escada da vida que tinha todos os seus de
grausocupados por espécies fixas, que não mudavam, não evoluíam, desde as mais simples até às
mais complexas.
A versão religiosa do fixismo chama-se criacionismo, que foi desenvolvida de muitas formas
diferentes, consoante a mitologia de cada religião. Num nível mais amplo, um criacionista é
aquele que acredita que uma entidade suprema, um deus é o criador absoluto do céu e terra, a
partir do nada, num ato de livre vontade. Para os teólogos, uma das bases para a concepção
criacionista da origem das espécies, está numa interpretação”à letra” do livro de Génesis.

TRANSFORMISMO
Maupertuis (1698-1759)
É um dos primeiros cientistas da época a apresentar uma concepção transformista. Defendia que
os organismos vivos derivam da mesma fonte inicial, sendo eliminados os que têm
características mais aberrantes e ficando aqueles com ligeiras alterações relativamente aos
progenitores.
Esta corrente veio em resposta ao Fixismo que propunham que a extinção de muitas espécies
seria devida a eventos especiais como, por exemplo, muitas catástrofes que exterminaramgrupos
inteiros de seres vivos. A partir do século XIX, uma série de pensadores passou a admitir a ideia
da substituição gradual de espécies por outras através de adaptações a ambientes em contínuo
processo de mudança. Essa corrente de pensamento, transformista, que vagarosamente foi
ganhando adeptos, explicava a adaptação como um processo dinâmico, ao contrário do que
propunham os fixistas. Para o transformismo, a adaptação é conseguida através de mudanças. À
medida que muda o meio, muda a espécie. Os adaptados ao ambiente em mudança sobrevivem.
Essa ideia deu origem ao evolucionismo. Evolução biológica é a adaptação das espécies a
meios continuamente em mudança. Essa mudança das espécies nem sempre implica
aperfeiçoamento ou melhora. Muitas vezes leva a uma simplificação. É o caso das tênias,
vermes achatados parasitas: embora nelas não exista tubo digestivo, estão perfeitamente
adaptadas ao parasitismo no tubo digestivo do homem e de muitos outros vertebrados.

4 CATASTROFISMO
O Catastrofismo foi a corrente de pensamento geológico mais aceite até meados do século
XVIII, sendo o seu principal defensor Georges Cuvier, pai da paleontologia.
Esta teoria explica a extinção de faunas e floras, por destruições sucessivas provocadas por
inusitadas catástrofes ou cataclismos, de larga amplitude, que foram ocorrendo ao longo dos
tempos geológicos e que atingiam enormes extensões da Terra.
«As catástrofes eram confinadas a certas regiões geográficas e depois da extinção de grande
parte da fauna e da flora locais, essa região era repovoada por espécies diferentes vindas de
outras regiões. Essas espécies seriam mais perfeitas que as anteriores e permaneciam fixas e
imutáveis até nova destruição.»
A ideia inicial de Georges Cuvier, sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para
catástrofes de acção global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra.
Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora
global, novos organismos seriam criados pela acção divina. Era a incorporação da teoria
catastrofista pelo criacionismo defendido por alguns naturalistas do século XIX, que também
defendiam que a última destas catástrofes havia sido o Dilúvio Bíblico.

5 GERAÇÃO ESPONTÂNEA
Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados
espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram
gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração
espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem;
origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando
argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos
originam-se de outros seres vivos preexistentes.
Ao contrário dos criacionistas, alguns cientistas admitiam que os seres vivos se formavam a
partir da matéria não viva.
Segundo Aristóteles, autor desta teoria, e influenciado pela teoria platónica da existência de um
mundo das imagens, afirmava que as espécies surgem por geração espontânea, ou seja, existiam
diversas fórmulas que dariam origem às diferentes espécies. Isto é, segundo ele, os organismos
podem surgir a partir de uma massa inerte segundo um princípio activo. (Por exemplo, nascer
um rato da combinação de uma camisa suja e de um pouco de milho).
A geração espontânea permaneceu como ideia principal do surgimento das espécies devido à
influência que as crenças religiosas incutiam na civilização ocidental, principalmente. Assim, a
geração espontânea tornou-se uma ideia chave para a teoria que surgiria a seguir.

6 LAMARCKISMO
Um dos primeiros adeptos do transformismo foi o biólogo francês Lamarck. No mesmo ano em
que nascia Darwin, Jean Baptiste Lamarck (1744-1829) propunha uma ideia elaborada e lógica.
Segundo ele, uma grande mudança no ambiente provocaria numa espécie a necessidade de se
modificar, o que a levaria a mudanças de hábitos.
Se o vento e as águas podem esculpir uma rocha, modificando consideravelmente sua forma,
será que os seres vivos não poderiam ser também moldados pelo ambiente? Teria o ambiente o
poder de provocar modificações adaptativas nos seres vivos?
Lamarck acreditava que sim. Considerava, por exemplo, que mudanças das circunstâncias do
ambiente de um animal provocariam modificações suas necessidades, fazendo que ele passasse
a adoptar novos hábitos de vida para satisfazê-las. Com isso o animal passaria a utilizar mais
frequentemente certas partes do corpo, que cresceriam e se desenvolveriam, enquanto outras
partes não seriam solicitadas, ficando mais reduzidas, até se atrofiarem.
Assim, o ambiente seria o responsável directo pelas modificações nos seres vivos, que
transmitiriam essas mudanças aos seus descendentes, produzindo um aperfeiçoamento da espécie
ao longo das gerações.
Com base nessa premissa, postulou duas leis. A primeira, chamada Lei do Uso e Desuso,
afirmava que, se para viver em determinado ambiente fosse necessário certo órgão, os seres
vivos dessa espécie tenderiam a valorizá-lo cada vez mais, utilizando-o com maior frequência, o
que o levaria a hipertrofiar. Ao contrário, o não uso de determinado órgão levaria à sua atrofia e
desaparecimento completo ao longo de algum tempo.
A segunda lei, Lamarck chamou de Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos. Através dela
postulou que qualquer aquisição benéfica durante a vida dos seres vivos seria transmitida aos
descendentes, que passariam a tê-la, transmitindo-a, por sua vez, às gerações seguintes, até que
ocorresse sua estabilização.
A partir dessas suas leis, Lamarck formulou sua teoria da evolução, apoiado apenas em alguns
exemplos que observara na natureza. Por exemplo, as membranas existentes entre os dedos dos
pés das aves nadadoras, ele as explicava como decorrentes da necessidade que elas tinham de
nadar. Cornos e chifres teriam surgido como consequência das cabeçadas que os animais davam
em suas brigas. A forma do corpo de uma planta de deserto seria explicada pela necessidade de
economizar água.

EXPERIÊNCIA DE PASTEUR
Louis Pasteur (1822 – 1895) “Resolveu” a polémica da origem dos microrganismos. Pasteur
adicionou caldo nutritivo em um balão de vidro com gargalo alongado. Em seguida aqueceu o
gargalo, imprimindo a esse um formato de tubo curvo (pescoço de cisne). Após a modelagem
prosseguiu com a fervura do caldo, submetendo-o a uma temperatura até o estado estéril
(ausência de microrganismo), porém permitindo que o caldo tivesse contacto com o ar.
Depois da fervura, deixando o balão em repouso por muito tempo, percebeu que o líquido
permanecia estéril.
Isso foi possível devido a dois factores:
O primeiro foi consequente ao empecilho físico, causado pela sinuosidade do gargalo. O segundo
ocasionado pela adesão de partículas de impureza e microrganismos às gotículas de água
formadas na superfície interna do gargalo durante a condensação do vapor, emitido pelo
aquecimento e resfriado quando em repouso.
Depois de alguns dias, ao verificar a não contaminação, Pasteur quebrou o gargalo, expondo o
caldo inerte aos microrganismos suspensos no ar, favorecendo condições adequadas para a
proliferação de germes.
Ao expor o caldo aos microrganismos do ar, Pasteur estava fazendo o experimento controle de
sua pesquisa. (fim da geração espontânea).
Demonstrou que uma solução nutritiva previamente esterilizada mantém-se estéril
indefinidamente mesmo na presença de ar (pasteurização).
Conclusão
No presente trabalho investigativo de biologia, apos as minhas pesquisas, conclui que a teoria
mais aceita entre os cientistas afirma que a Terra se formou a partir do Big Bang, que foi uma
grande explosão de energia. A formação do planeta Terra teria ocorrido logo após o inicio da
formação do Sistema Solar. A data provável é de cerca de 5 bilhões de anos atrás. Existem
suposições de que o Sistema Solar tenha se formado a partir da agregação de poeira cósmica,
aquecendo-se pela liberação de energia proveniente dos impactos causados pelo choque dos
materiais em fusão. A Terra era uma bola incandescente que foi se resfriando com o passar do
tempo.
Referência bibliográfica
Foto: Francis Leroy, Biocosmos/Science Photo Library / BBC News Brasil

 Meyers, D., Surfactant Science and Technology, 20th ed., VCH Publishers, Inc. New York (1988)
 http://educacao.globo.com/biologia/assunto/genetica/origem-e-evolucao-das-celulas-e-
hipotese-de-endossimbiose.html [acesso em 17 de Setembro de 2016]

Oleksiy Maksymenko/Alamy / BBC News Brasil

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