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movimento beatnik.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo analisar as relações entre as influências
sociais, o estilo de vida, as preferências artísticas e a estética pessoal de grupos de
contracultura com os mesmos fatores vigentes na sociedade em que o grupo se
constituiu. Como estudo de caso, trabalharemos com o movimento beatnik, que teve
origem no final da década de 40, e era formado por jovens que, através de um
movimento literário próprio, um estilo de vida inspirado na filosofia existencialista e
uma estética melancólica, expressavam sua contestação ao contexto social, político e
cultural de sua época. Para isso, será feita uma pesquisa bibliográfica de caráter
qualitativo, buscando, primeiramente, compreender os fatores sociológicos e culturais
que compunham tal cenário para, posteriormente, compreender os significados dos
elementos presentes na cultura do grupo e a relação entre ambos. Com tal análise, é
possível perceber que os movimentos de contracultura surgem através de pessoas que,
com uma percepção crítica e não-conformista, contestam aspectos da sociedade vigente
em que estão inseridos através das artes, das correntes de pensamento e da estética.
Resumo:
This study aims to analyze the relationship between social influences, the
lifestyle, aesthetic preferences and personal artistic counterculture groups with the same
factors prevailing in the society in which the group established. As a case study, work
with the beatnik movement, which originated in the late 40s, and was formed by young
people who, through himself a literary movement, a lifestyle inspired by the
existentialist philosophy and aesthetics of melancholy, expressed their challenge to the
social, political and cultural life of his time. This will be done a literature search for
qualitative, seeking first to understand the sociological and cultural factors that made for
such a scenario, then, to understand the meanings of the elements present in the gang
culture and the relationship between them. With such analysis, it is possible to realize
that the counterculture movements of people come through that with a critical
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Bacharel em Design de Moda e Tecnologia, pesquisadora de moda e Mestranda em Processos e
Manifestações Culturais.
perception and non-conformist, challenge aspects of current society in which they live
through the arts, the currents of thought and aesthetics.
Introdução
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Embora “algumas práticas de agrupamentos juvenis específicos já tenham sido identificadas no período
anterior” à Segunda Guerra Mundial (FEITOSA, 2003, p.1), foi depois da mesma que, em função da
prosperidade financeira atingida pelos Estados Unidos e pelo sentimento de oposição aos modelos
governamentais, que grupos comportamentais específicos passaram a se formar. Até então, os conceitos
de “cultura jovem” e de “juventude” não estavam de fato consolidados. (FEITOSA, 2003)
A maneira com que as pessoas de determinado período ou grupo social se
vestem, se comunicam, produzem ou consomem bens culturais é um reflexo direto do
que acontece ao seu redor e da maneira com que elas percebem tais acontecimentos.
Assim como a análise desses elementos pode ajudar a compreender um determinado
período histórico, a análise do período histórico pode também fazer com quem
compreendamos tais posicionamentos e comportamentos dentro do grupo social.
A professora Ana Claudia Oliveira, em seu texto de apresentação do livro
Moda e Linguagem, da socióloga Kathia Castilho, confirma essa teoria, dizendo que:
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De acordo com Clifford Geertza, no livro “A Interpretação da Cultura” (1989), ideologias são coleçoes
de propostas políticas, “talvez um tanto intelectualizadas e impraticáveis, mas, de qualquer forma,
idealistas”, podendo também ser chamadas de “romances sociais”.
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Podemos definir contracultura com um ideário, conjunto de fatores, práticas ou manifestações que
contestam os valores vigentes na cultura dominante ou de massa de determinado contexto sócio-histórico.
A contra cultura e o movimento beatnik – uma história de contestação
social.
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Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética.
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A URSS (União das Repúblicas Socialistas) foi uma nação constituída de várias repúblicas soviéticas.
comunismo) de suas áreas de influência, o que, nas concepções dos próprios norte-
americanos, seria o mundo inteiro. O país se auto-intitulava “guardião da democracia
ocidental”, disposto a fornecer ajuda a qualquer país “ameaçado pelo comunismo”
(BRANDÃO; DUARTE, 1990).
Esse confronto político, militar, econômico e ideológico entre as potências
supracitadas e seus aliados nunca chegou a tornar-se um conflito de fato. Apesar disso,
foi suficiente para “aprofundar o abismo que separava o Ocidente capitalista do mundo
comunista” (BRANDÃO; DUARTE, 1990, p.15).
Temendo uma nova crise, uma vez que seus principais mercados consumidores
– os europeus – encontravam-se economicamente arrasados após o conflito, o governo
norte-americano instaurou políticas de emprego, induzindo o comunismo à população,
além de desenvolver medidas que auxiliassem seus parceiros capitalistas que haviam
sido fortemente atingidos pela guerra a se reerguerem. Passando a conceder uma série
de investimentos públicos e empréstimos aos países em questão, os Estados Unidos
alegavam que seu principal objetivo era repelir o fim do socialismo que ameaçava uma
expansão.
Porém, o auxílio do governo norte-americano se deve principalmente ao fato
de que o que havia não era uma real preocupação com o comunismo e os países por ele
afetados. Sua intenção era “impor um modelo econômico multinacional, fundamental
para a manutenção da supremacia econômica externa dos Estados Unidos”
(BRANDÃO; DUARTE, 1990, p.16). D qualquer forma, uma boa parte dos cidadãos
norte-americanos discordava desse posicionamento e temiam que uma nova guerra de
fato se concretizasse.
Porém, da mesma maneira como se diz que esse conflito nunca chegou a se
concretizar, “de fato”, da mesma maneira ele também não teve um fim. O que ocorreu,
depois de a tensão entre as duas potências atingir um nível quase insustentável, quando
bases de mísseis soviéticos foram descobertas em Cuba 7, foi uma espécie de
coexistência pacífica.
Com o suposto fim da Guerra Fria, estabeleceu-se uma nova ordem mundial.
Com um mundo em desordem, a única certeza que se tinha é que aquele era um
momento não apenas marcado pelo fim de conflitos internacionais, mas sim o fim de
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“Em outubro de 1962, os norte-americanos descobriram bases de mísseis soviéticos em Cuba, e
Kennedy (então presidente americano) deu um ultimato a Nikita Kruschev (primeiro-ministro soviético)
para a retirada dos foguetes. Essa situação colocou o mundo bem perto de uma guerra nuclear, até que
Kruschev aceitasse as exigências do presidente norte-americano, em troca de um compromisso formal de
absoluto respeito dos EUA pela soberania de Cuba.’ (BRANDÃO; DUARTE, p.43)
uma era para todo mundo. Um clima de incerteza pairava no ar, e o sentimento de
melancolia e de perda pós-guerra era suprido por bens materiais. A população norte-
americana gozava de um excelente desempenho, o que possibilitou a difusão de uma
cultura de consumo para a classe média.
Os avanços no consumo, somados ao retorno dos maridos ao lar, depois de um
longo período fora de casa em função da guerra, deram origem a um grande crescimento
no índice de natalidade nos Estados Unidos, fenômeno que foi chamado de baby boom.
Num período em que não faltavam empregos e oportunidades, um grande aumento
populacional, que para países subdesenvolvidos seria um quadro problemático, para os
norte-americanos era motivo de euforia: um aumento populacional significava também
um impulso na sociedade de consumo. (LOPES, 2006)
Essa sociedade de consumo que se formava, trazia em si não apenas um
interesse por bens materiais e utilitários, mas bens da industrial cultural também, que
apresentava uma explosão em diversos campos:
Para esses jovens, uma boa parte da indústria cultural era destinada e um
mercado especializado se formava. Era uma geração de jovens consumistas, que
aproveitavam o conforto que a modernidade lhes oferecia. Os jovens desse período
passam a ser o tipo de consumidor que, a partir de então, viraria “tudo de cabeça pra
baixo”. É o que a editora de moda Diana Vreeland definiu como Youthquake ou
“Terremoto Jovem” (PALOMINO, 2003, p.58). Através desse processo, a revolução
cultural jovem foi a matriz de uma revolução muito mais ampla, refletindo-se nos
costumes, no gosto cultural e no apreço pelo lazer em toda uma sociedade.
De acordo com KEHL (2007), esses jovens privilegiados circulavam entre
clubes, envolviam-se com atividades esportivas, freqüentavam lanchonetes, passavam a
consumir com maior constância guloseimas, roupas, cosméticos e acessórios para
carros. Essa infinidade de novos bens de consumo surgia impulsionada pela
prosperidade financeira e para impulsionar o consumo. A fim de manter a economia
interna do país estável e em contínuo crescimento, os fabricantes e as agências de
publicidade encarregavam-se de incentivar os cidadãos a consumir cada vez mais.
Amparados por uma economia em crescimento e incentivados por novos
movimentos culturais, os jovens passaram a criar sua própria cultura, que incluía
vestimentas diferenciadas dos mais velhos e preferências musicais diferenciadas.
Os jovens que haviam crescido em meio à insegurança da guerra muitas vezes
encaravam esse “novo mundo”, impulsionado pela indústria cultural e pelas facilidades
de compra “de uma forma confusa e ansiavam por maiores espaços: mesmo fora do
mercado de trabalho, a necessidade de comprar, criada pelo marketing, fazia emergir o
‘desajuste’ desses jovens” (LOPES, 2006).
Era um período de oposições e contrastes: enquanto alguns jovens se
encantavam com a prosperidade até então desconhecida e alimentavam o consumismo
influenciado pelo governo, outros inconformavam-se, questionando seu papel na
sociedade e refletindo sobre a maneira com que as massas estavam submissas e
alienadas:
Apesar do progresso e da industrialização, a sociedade norte-americana
permaneceu com valores morais arcaicos e preconceituosos, criando um
vazio e uma insatisfação na juventude, principalmente da classe média.
É dentro desse contexto que surge uma cultura própria da juventude, reflexo
de suas tendências comportamentais de revolta, expressa principalmente
pela música, de forma individualizada ou em pequenos grupos.
(BRANDÃO; DUARTE, 1990, p.12)
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Embora o termo tenha sido passado a usar apenas na década de 80, ele se aplica a uma série de grupos
surgidos algumas décadas antes.
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O sistema, o grupo dominante de uma sociedade. (CARMO, 2000)
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A sociedade onde o aparato industrial atinge o ápice da sua integração organizacional e “na qual seus
governantes justificam-se através de especialistas técnicos que, por sua vez, se justificam através de
formas cientfícas de conhecimento para além das quais não cabe recurso algum. Tem como característica
a capacidade de se fazer ideologicamente invisível, expande seu poder como um imperativo cultural
incontestável” (PEÇANHA apud HOFFMANN, 2008).
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Jack Kerouac (1922-1969), escritor norte-americano tido como o maior ícone e um dos precursores do
movimento beat.
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Naqueles anos, o mundo descobria um novo medo: a ameaça permanente da guerra nuclear (CARMO,
2000, p.29).
Inconformados, os escritores da chamada beat generation buscavam refletir
sobre a multidão solitária absorvida pela ânsia de segurança, pela submissão
generalizada, pelo conformismo e pela necessidade de identificação com a
imagem que a sociedade exige de cada um (CARMO, 2000, p.29).
Uma série de artistas, ao longo do tempo, foram influenciados pela obra literária
de Kerouac, em especial “Pé na Estrada”:
Desta forma, o termo “geração beat”, bem como a cultura produzida por esta,
não consistem em “movimento estético-literário organizado” e com normas
preestabelecidas. Este se referia, na realidade, a poetas e escritores (como, além dos já
citados Kerouac, Burroughs e Gingsberg, também Lawrence Ferlinghetti, Gregory
Corso, Gary Synder, etc.) que viviam de maneira nômade pela América dos anos 50 e
mostraram, no campo das artes, que “poesia e prosa podiam ser criadas como uma
experiência vivida pelo próprio autor, fora de qualquer padrão acadêmico-universitário”
(BRANDÃO; DUARTE, 1990, p.26 e 27).
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O estilo literário beat pode ser considerado “laudatório, verborrágico, impressionista, vertiginoso,
incontido, ‘espontâneo’, repleto de sonoridade, de gíria, de coloquialismo e de aliterações (...)” (BUENO,
na introdução de KEROUAC, 2008, p.11). Além de Kerouac, os principais autores do movimento foram
movimento William S. Burroughs e Allen Ginsberg.
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Besouros
Logo a imprensa, contrariando a contestação dos beats criou, com intenção
depreciativa, a expressão beatnik, que consistia da fusão de beat com nik, terminação da
palavra Sputnik, o primeiro satélite soviético lançado no espaço, em 1957. O termo
tinha a intenção de designar “os rebeldes jovens americanos aludindo à suposta simpatia
deles pelas idéias esquerdistas e de revolta contra o conformismo” (CARMO, 2000,
p.29).
O movimento beat pode ser considerado uma das expressões mais significativas
da contracultura. Foi com ele que surgiu “o primeiro movimento literário
verdadeiramente popular que acontecia nos Estados Unidos desde a Geração Perdida da
Década de 2016” (PEÇANHA, 1987 apud HOFFMANN, 2008, p.43). Além disso,
deixou também marcas na história da arte tendo como ícone o artista plástico Jackson
Pollock17 – amigo de Jack Kerouac e conhecido como Jack the Dripper.
Para os críticos, eles eram apenas jovens burgueses revoltados com suas próprias
vidas. Mas, rejeitando os velhos valores burgueses, os beats iniciavam um movimento
de valorização da espontaneidade e da natureza, além da “expansão da percepção”,
oportunizada pelas drogas, pelo jazz e pelas religiões orientais (CARMO, 2000, p.28):
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Grupo de literários norte-americanos que viviam na Europa, especialmente em Paris, na década de 20.
Dentre eles, destacavam-se Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald. Além de escritores, alguns músicos
do jazz também fizeram parte do movimento.
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Pintor norte-americano que foi referência no movimento do expressionismo abstrato.
Os beats estavam relacionados com os existencialistas franceses surgidos no
pós-guerra. Tendo como “papa” (CARMO, 2000) o filósofo Jean-Paul Sarte 18 (1905-
1980), o existencialismo era uma corrente de pensamento surgida na França, no período
que sucedeu à Segunda Guerra Mundial:
Como se pode perceber, o estilo pessoal dos jovens do movimento beat, embora
tenha vindo a tornar-se moda para mesmo aqueles que não pertenciam ao movimento,
traduzia os anseios e sentimentos dessa geração. As roupas pretas e a certa rigidez do
estilo dândi, os cabelos lisos, a palidez dos rostos eram claramente um retrato da
melancolia de uma juventude que não via seu papel na sociedade e não sabia que futuro
lhe aguardava.
Considerações finais
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Uma das mais reconhecidas estilistas das décadas de 50 e 60, foi a responsável pela criação da
minissaia e envolvia-se com o movimento beat.
que estão profundamente inseridas no contexto sociológico de seu tempo, podendo
assim identificar os novos comportamentos que, futuramente, substituirão os então
vigentes. Assim, podemos dizer que entre moda e história se estabelece uma relação
mutuamente constitutiva.
Para realizar tal estudo e compreensão, existe certa dificuldade em estabelecer
conceitos definitivos sobre o fenômeno moda, relacionado com fatores sociológicos. Da
mesma forma, há uma complexidade em definir e limitar os grupos sociais e seus
períodos, considerando que as transformações mundiais ocorrem de maneira sutil e
progressiva, fazendo com que, durante alguns períodos de transição, a sociedade mescle
características dos movimentos que está prestes a deixar para trás com outras dos que
estão sendo inseridos em sua realidade.
Precursores das idéias de contracultura, indo contra os padrões de consumo e
ideológicos da sociedade vigente, os beats deixaram um legado cultural e ideológico
que possibilitaram o surgimento de posteriores grupos contraculturais.
Percebemos, nesse estudo, a conexão entre os fatores sociológicos vigentes e a
moda utilizada pelas massas no período. Esse entendimento se fez necessário para que,
na análise isolada da contracultura, compreendêssemos o porquê de determinada
indumentária tribal. Compreendendo a história, se compreende o porquê da contestação;
compreendendo a estética vigente (moda), se compreende o porquê da estética do grupo
contestatório. Além da moda, vemos as artes – plásticas e literatura, por exemplo –
como características do grupo. Cremos que humanidade sempre utilizou as artes para
expressar sua revolta e contestação.
Com essa análise, acreditamos que as tribos também são fatores sociológicos,
sendo influenciadas por e influenciadoras de sua sociedade. Com isso, compreendemos
não apenas a história do grupo da contracultura estudado, mas também adquirimos uma
maior capacidade de compreensão dos grupos que surgiram posteriormente e continuam
surgindo, bem como compreender de onde surgem muitas dos modismos que
visualizamos nas passarelas e revistas de moda.
Todos esses fatores nos levam a confirmar que a moda não se limita, e mais, não
se foca apenas ao vestuário. Nela estão imbricados também fenômenos artísticos –
música, literatura, cinema, artes visuais –, de comunicação – televisão, rádio, mídia
impressa –, além de fatores comportamentais.
REFERÊNCIAS:
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008.
SARTRE, Jean-Paul. Esboço para uma teoria das emoções. Porto Alegre: L&PM,
2007.
TRINCA, Tatiane Pacanaro. Moda e Contracultura: uma relação paradoxal, s.l., s. ed.,
2005.