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CARTEIRAS RECOMENDADAS

COMENTÁRIO GERAL - 01/10/2010


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Passado o movimento de realização de Agosto, nossa bolsa voltou a andar e encerramos Setembro com alta de 6,58% nos 69.429 pontos
Acreditamos que a ausência de notícias e dados excessivamente ruins, associados aos bons fundamentos de nossa economia e as oportunidades que a nossa bolsa ofere-
ce, motivaram este movimento de altista. Chamou atenção o mercado cambial, com a desvalorização do Dólar e sua depreciação frente outras moedas. Se por um lado
isso favorece as exportações americanas, por outro motivou uma série de comentários, discussões e atuações de alguns países, entre eles o Brasil, como forma de defen-
der a competitividade de seus exportadores. Outro ponto de destaque do mês foi o cenário político e a intensificação da corrida eleitoral, que ao menos até agora parece
passar quase que desapercebida pelo mercado. Tivemos ainda o mega processo de capitalização da Petrobras que acabou contribuindo para a volatilidade e para o movi-
mento de câmbio com a entrada de recursos estrangeiros.
Para Outubro...o cenário de fundo permanece o mesmo.
Nos Estados Unidos, dados do mercado imobiliário, relatório de inflação do país e decisões de política monetária devem ficar no radar. O Banco Central americano deve
continuar na mira do mercado até que dê alguma sinalização de ação para reanimar a economia americana. No âmbito europeu os temores em torno da saúde financeira
dos países do bloco permanecem, com destaque para Irlanda que roubou a cena nos últimos dias do mês de setembro. Esse é um ponto importante a ser monitorado, pois
como aconteceu com a Grécia, caso aumentem as especulações a respeito de default de dívida da Irlanda, os mercados de ações tendem a ser impactados negativamen-
te. Na China teremos uma bateria de indicadores na terceira semana de outubro que poderá trazer volatilidade e expectativa.
No Brasil além das decisões das urnas, começam os resultados do 3º trimestre. Além disso, acreditamos que os dados a serem divulgados devem reforçar o viés positivo
para nossa economia interna, com a perspectiva de dados bons de renda, emprego, vendas de diversos setores. Em termos de inflação, é possível que vejamos uma certa
pressão em função de preços de commodities e matérias-primas se elevando. Por fim a reunião do Copom, marcada para o final do mês deverá mostrar que o Banco Cen-
tral finalizou o ciclo de aperto monetário, fixando a Selic em 10,75%.
Importante ainda ficar de olho no mercado de câmbio. Não só o Brasil, mas também outros países têm identificado a necessidade de atuar no mercado cambial como forma
de mitigar os efeitos nocivos sobre as exportações, decorrentes de uma taxa cambial tão depreciada.
Para outubro, apesar da economia mundial caminhar de forma lenta, especialmente nos países desenvolvidos, acreditamos que existam motivos para darmos continuidade
a este movimento de alta observado em setembro, especialmente em função do bom cenário interno. Cabe lembrar que no ano permanecemos praticamente estagnados,
com o Ibovespa acumulando leve valorização de 1,23%.
E começa novamente o ano! Bolsa praticamente zerada. Se o exterior não atrapalhar, agora é o momento!

CARTEIRA RECOMENDADA

Após batermos o Ibovespa por 5 meses consecutivos, acabamos tendo um Performance


desempenho que ficou aquém do esperado neste mês de Setembro. Ainda Ativo
Mensal Anual Inicial *
assim, no acumulado do ano superamos largamente o Ibovespa
Carteira XP 4,80% 10,57% 95,18%
A Carteira Recomendada XP teve uma valorização de 4,80%, enquanto o Ibovespa IBOV 6,58% 1,23% 46,82%
acumulou alta de 6,58%.
Fonte: XP Análise e Economatica
No ano, enquanto o Ibovespa acumula uma valorização de 1,23% temos repor- *Performance desde 30 de abril de 2009
tado uma alta de 10,57% em nossa carteira recomendada.

XP Investimentos
IMPORTANTE RESSALTAR QUE AMBAS AS CARTEIRAS SE BASEIAM EM ANÁLISES FUNDAMENTALISTAS DAS EMPRESAS E Área de Análise
TEM COMO FOCO RENTABILIDADE NO LONGO PRAZO, TENDO SEMPRE COMO REFERÊNCIA O IBOVESPA www.xpi.com.br
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CARTEIRA DIVIDENDOS

Num mês de alta da bolsa nossa carteira de Dividendos acabou ficando um Performance
pouco para trás... Ativo
Mensal Anual Inicial *
No mês de Setembro nossa Carteira de Dividendos acumulou valorização de 2,53%
Carteira XP 2,53% 16,30% 74,30%
ante a já citada alta de 6,58% do Ibovespa.
IBOV 6,58% 1,23% 72,52%
Fonte: XP Análise e Economatica
*Performance desde 02 de janeiro de 2009

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DESTAQUES, AJUSTES E MODIFICAÇÕES NA CARTEIRA RECOMENDADA

Após batermos o Ibovespa por 5 meses consecutivos, acabamos tendo um desempenho que ficou aquém do esperado neste mês de Setembro. Ainda
assim, no acumulado do ano, superamos com folga o Ibovespa

Nesse mês de Setembro nossa carteira não conseguiu replicar perfeitamente o movimento de alta observado no Ibovespa. Apesar da alta de 4,80% da
Carteira Recomendada XP, ainda ficamos com uma performance 1,78 p.p inferior a alta do principal índice da bolsa brasileira. No entanto, no acumula-
do do ano chegamos a uma alta de 10,57% ante 1,23% do Ibovespa.
Cabe lembrar que a bolsa acabou influenciada pelos desdobramentos do mega processo de capi- DESEMPENHO NO MÊS
talização da Petrobras e da alta observada nas ações no mês, o que explica em parte nosso de- VALE3 11,6%
sempenho aquém do Ibovespa. AMBV4 7,7%
Os destaques positivos do mês foram Vale e Ambev, que performaram acima do Ibovespa, como IBOV 6,6%
mostra o gráfico ao lado. Na ponta oposta, Metalúrgica Gerdau e Brookfield decepcionaram com
performance negativas. RAPT4 6,1%
GETI4 6,0%
MUDANÇAS OGXP3 5,6%
RETIRADA DE METALÚRGICA GERDAU (GOAU4) DA CARTEIRA: decidimos retirar as ações Metalúrgica Gerdau UGPA4 5,5%
em função do cenário para siderurgia e a perspectiva de um resultado fraco no 3T10. Acreditamos que o 3T10 ITSA4 5,2%
apresente volumes em patamares estáveis, mas com pressões de custos (carvão e sucata) que venham a
deteriorar margem. Além disso, a concorrência de produtos importados tem se intensificado o que reduz o
Carteira XP 4,8%
espaço para reajustar preços e assim mitigar pressões de margens. Na verdade, esses pontos não são exclusi- MRFG3 1,4%
vidade da Gerdau, esta é uma perspectiva ruim para todo setor. No entanto, com a divulgação de resultados se BISA3 0,3%
aproximando, é possível que as ações da Gerdau continuem sendo pressionadas na expectativa de um resulta-
do fraco. Sendo assim, optamos por não assumir exposição em siderurgia. Durante o período que esteve na -3,0% GOAU4
carteira, desde o início em 30/04/2009, as ações de GOAU4 apresentaram uma valorização de 36,48%.

RETIRADA DE AES TIETÊ (GETI4) DA CARTEIRA: decidimos retirar as ações de AES Tietê em função do bom desempenho de suas ações durante o período que esteve na carteira
(desde maio deste ano), no qual acumulou alta de 25,22%. Adicionalmente vimos que recentemente a empresa anunciou que perdeu a causa na justiça na qual ela buscava a valida-
ção de um contrato com a Eletropaulo de venda de energia até 2028. Como não conseguiu, ela terá que vender no mercado (seja o spot ou nos leilões) a energia produzida a partir
de 2015, data em que se encerra o atual contrato com a Eletropaulo. Com isso, ela passa a correr os riscos de mercado, além de incorrer em custos para reforçar o seu departamento
de comercialização de energia. Para os preços de energia, se estima que nos próximos 2 a 3 anos este persistam em patamares elevados; após isso (quando a empresa passaria a
vender sua energia no mercado) é possível que os preços caiam em função da entrada em operação de alguns grandes projetos de geração de energia (especialmente hidrelétricas)
que elevaria consideravelmente a oferta, conseqüentemente reduzindo o preço.

ENTRADA DE ABNOTE (ABNB3) NA CARTEIRA COM 5%: acreditamos que investir em ABnote é comprar ações de uma empresa, com excelente nível de governança corporativa, com
nível de endividamento baixo e que atua em segmentos que apresentam potencial de crescimento, em especial cartões com chip em geral. Entendemos que a empresa negocia
atrasada em termos de performance, comparada aos principais benchmarks e com múltiplos atrativos. Em termos de perspectivas, além de se beneficiar do crescimento do segmento
de cartões e de vendas para o setor de telefonia, acreditamos que a notícia do lançamento dos cartões com a bandeira ELO venha servir como trigger para o mercado observar o real
valor da empresa. Para mais informações acerca de ABnote por favor acesse a página 4 deste relatório.

ELEVAMOS EXPOSIÇÃO EM VALE (VALE3) EM 5%: resolvemos elevar nossa exposição em Vale mesmo com a alta recente do ativo. Acreditamos que as ações da empresa ainda apre-
sentam um potencial interessante de valorização e venha se beneficiando de um newsflow positivo: anúncio de dividendos extraordinários; um pujante programa de recompra de
ações o qual estima recomprar em mercado, por um período de 180 dias, até 5% de cada espécie de ações; perspectiva otimista quanto aos resultados a serem divulgados no final
do mês de outubro; o interesse anunciado de crescer no oriente através da captação de recursos na bolsa de Xangai e o anúncio do projeto de instalação de um centro de distribuição
de minério de ferro na China.

ELEVAMOS EXPOSIÇÃO EM BROOKFIELD (BISA3) EM 5%: optamos por aumentar nossa exposição a Brookfield devido a: (i) continuidade do cenário aquecido de vendas e lançamentos
de imóveis comerciais e residenciais; (ii) expectativa que prévia operacional do 3T10 seja divulgada na 2ª ou 3ª semana de outubro, evidenciando números robustos; (iii) em setem-
bro, o índice imobiliário reportou expressiva alta de 8,0%, frente a +6,0% do Ibovespa enquanto Brookfield acumulou apenas 0,33% de alta e; (iv) a empresa foi uma das poucas do
seu setor de atuação que revisou para cima guidance de vendas constatadas para 2010.

ELEVAMOS EXPOSIÇÃO EM ITAÚSA (ITSA4) DE 2%: elevamos marginalmente nossa exposição em Itaúsa em função das boas perspectivas para o setor financeiro, em especial o ItaúU-
nibanco, além de seu atraso relativo - no mês de setembro ela apresentou alta de cerca de 5,16%, enquanto o índice de empresas Financeiras (IFNC11) acumulou alta de 8,54%.

CARTEIRA EM SETEMBRO CARTEIRA PARA OUTUBRO

ATIVO PESO Saídas: ATIVO PESO


OGXP3 15% GOUA4 com 8%; OGXP3 15%
VALE3 10% GETI4 com 10%; VALE3 15%
GOAU4 8% UGPA4 10%
Entrada: 12%
UGPA4 10% ABNB3 com 5%;
ITSA4
ITSA4 10% AMBV4 8%
AMBV4 8% Ajustes: RAPT4 10%
RAPT4 10% Elevação de 5% em VALE3; BISA3 15%
GETI4 10% Elevação de 2% em ITSA4; MRFG3 10%
Elevação de 5% em BISA3; 5%
BISA3 10% Elevação de 1% em MRFG3;
ABNB3
MRFG3 9%

CARTEIRAS RECOMENDADAS XP
DESTAQUES, AJUSTES E MODIFICAÇÕES NA CARTEIRA DE DIVIDENDOS
APETITE POR RISCO E EVENTOS PONTUAIS AFETAM O DESEMPENHO DA CARTEIRA DIVIDENDOS. MAS O SALDO NO ANO AINDA É BASTANTE POSITIVO!
Neste mês de alta e recuperação da nossa bolsa, o apetite por risco falou mais alto e, com isso, ações consideradas defensivas fica-
ram para trás. Com isso vimos nossa carteira acumular alta de 2,53% frente 6,58% do Ibovespa.
No entanto, no ano, acumulamos 16,30% de alta, o que representa 15,08 p.p a DESEMPENHO NO MÊS
frente do Ibovespa.
IBOV 6,6%

Neste mês o destaque da carteira foram, mais uma vez, as ações da Equatorial Energia. Mas
GETI4 6,0%
infelizmente, como mostra o gráfico ao lado, foi um destaque negativo. Vamos tentar entender o TRPL4 4,3%
que ocorreu:
CREM3 3,8%
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou Notas técnicas referentes ao 3º ciclo de
revisão tarifária do segmento de distribuição. Ainda que as determinações acerca desse novo TLPP4 3,0%
ciclo saiam só em 2012, em 2011 começam as discussões sobre os parâmetros propostos duran-
te este mês pela Aneel. Carteira XP 2,5%
Em geral as Notas emitidas pela Aneel se mostraram bem negativas as distribuidoras em geral, -8,1% EQTL3
indicando que o novo ciclo de revisão não deverá trazer novidades muito positivas a estas. Isso
acabou afastando investidores dos ativos desse segmento. Com isso, vimos distribuidores e em-
presas mistas apresentarem semelhante queda: Coelce (-11,10%), Eletropaulo (-8,48%), CPFL (-4,56%), Copel (-3,12%), entre outros. Acreditamos que as
determinações sejam de fato negativas, mas que seu efeito prático devam ocorrer num longo prazo. Ainda assim, isso pode continuar a pressionar as empresas
desse segmento.
Creditamos a queda de Equatorial a esta notícia exógena que acabou afetando o setor como um todo e também a sua menor liquidez. Continuamos acreditando
nos bons fundamentos da empresa e entendemos que dentro deste segmento de distribuição, a Equatorial seja um excelente ativo, com disponibilidade de caixa
para investir em aquisições, projetos, ou pagar bons proventos no futuro.
Decidimos apenas por reduzir a participação de EQTL3 de 15% para 10% como forma de abrir espaço para elevar participação em TRPL4.

Tivemos ainda o anúncio de proventos por duas empresas:


- Cremer
A empresa comunicou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no valor bruto de R$ 0,11272707 por ação, um yield de 0,61%. Os Juros sobre o capital
próprio serão pagos aos acionistas em 26 de outubro de 2010, com as ações da Companhia passando a ser negociadas ex-juros sobre o capital próprio a partir
de 30 de setembro de 2010. Com isso a empresa acumula um yield de 26,4% nos últimos 12 meses.
-Telesp
O Conselho de Administração da empresa aprovou a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$ 0,40030/PN por ação preferencial. Também
foi aprovada a distribuição de juros sobre o capital próprio no valor total líquido de R$ 0,67582/PN. O montante total de R$ 1,07612/PN representa um yield de
2,62%, com as ações negociando "ex-juros" a partir de sexta-feira (1/10). O pagamento não foi definido, mas foi informado que deverá ser iniciado até o final do
exercício social de 2010.
MUDANÇAS
Para este mês decidimos apenas elevar a participação de Transmissão Paulista (TRPL4) de 20% para 30% da carteira em função dos juros e dividendos anun-
ciados no dia 30/09/2010. A empresa pagará no dia 25 de outubro um total de R$ 1,3831/ação, representando um yield de 2,68%. As ações serão negociadas
“EX” no dia 08 de outubro.
Para tornar isso possível reduzimos a participação de Cremer que anunciou juros recentemente e em Equatorial conforme mencionado acima.

CARTEIRA EM SETEMBRO CARTEIRA PARA OUTUBRO

Elevação: ATIVO PESO


ATIVO PESO TRPL4 de 20% para
30%;
TRPL4 20% TRPL4 30%
CREM3 25% Redução: CREM3 20%
GETI4 25% CREM3 de 25% para GETI4 25%
20%; TLPP4
TLPP4 15% 15%
EQTL3 de 15% para
EQTL3 15% 10%; EQTL3 10%

CARTEIRAS RECOMENDADAS XP
SAIBA MAIS:

ABNOTE (ABNB3)
Produtos da empresa: a ABNote é líder no fornecimento de soluções integradas para os mercados de cartões plásticos, sistemas de identificação e serviços
gráficos. Em outras palavras, um de seus produtos é a confecção dos cartões de débito e crédito, atrelados ou não a bancos. Além desses, a empresa traba-
lha com a confecção de cartões para as empresa de telefonia, fornecendo cartões tanto para telefonia pública quanto para móvel (SIM cards). Outro produto
da empresa são os sistemas de identificação, em outras palavras, os outros documentos que você carrega em sua carteira como carteira de identidade e
carteira de motorista por exemplo, além de documentos de veículos e selos notariais usados da Justiça. O último segmento de atuação da empresa são servi-
ços gráficos de impressão eletrônica e gráfica geral.
A empresa tem o nível mais alto de Governança Corporativa, listada no Novo Mercado e administradas por contratados, uma vez que o controle é pulveri-
zado e os principais acionistas da empresa são Fundos de investimentos. Com isso, podemos dizer que o free float da empresa é de 100%. Desconsiderando
os Fundos o Free Float da companhia fica em 73,5%.
Em termos de perspectivas, acreditamos que investir em ABnote é comprar ações de uma empresa que atua em segmentos que apresentam potencial de
crescimento, em especial cartões com chip em geral, em função de:
(i) Além de se beneficiar do crescimento do segmento de cartões e de vendas para o setor de telefonia, acreditamos que a notícia do lançamento dos cartões
com a bandeira ELO, esperado para outubro, venha servir como trigger para o mercado passar a observar o real valor da empresa.
(ii) A empresa começou a operar um contrato grande para substituição dos cartões Unibanco para ItaúUnibanco neste trimestre e isso deve se refletir em
números melhores já no 3T10.
(iii) Expectativa de lançamento em breve de um grande contrato com a Caixa Econômica Federal, que é o único dos grandes bancos que ainda não conta com
cartões com chip.
(iv) Em 2010 a empresa já anunciou duas aquisições no segmento de SIM Cards (cartões com chip para celulares). Isso permite a empresa incrementar recei-
tas com margens interessantes que apresenta esse nicho específico, contando com os players mais importantes como clientes - VIVO, OI, Claro e Tim.
Múltiplos: entendemos que a empresa negocia atrasada em termos de performance, comparada aos principais benchmarks e com múltiplos atrativos. A
análise relativa fica prejudicada, uma vez que não temos empresas diretamente comparáveis a ela. Em termos de múltiplos, vemos a empresa sendo negocia-
da a 10,5x P/L 2011E e a 1,85x P/VPA 2011E.
Em termos de dívida, vemos a AB Note numa situação totalmente tranqüila com uma posição de caixa de R$ 75 milhões para uma Dívida Bruta total de R$
185 milhões, concentrada no Longo Prazo (78%) e uma relação Dívida Líquida/Ebitda de 0,77x. Ou seja, em cerca de 9 meses de operação a empresa paga-
ria todas suas dívidas.

DISCLOSURE
1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não-institucionais) é realizado por escritórios parceiros de agentes autônomos de investimento. Todos os agentes autônomos
de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação
completa dos agentes autônomos vinculados à XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site www.cvm.gov.br <http://www.cvm.gov.br/> > Agentes Autônomos > Relação dos
Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar
ou gerir o patrimônio de investidores. O agente autônomo é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. William Castro Alves (“William”), analista de investimento autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo
5º, na Instrução Normativa/CVM 388/03, declara:
- que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente e autônoma, incluindo no que se
refere à XP Investimentos Corretora; - que não mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito das companhias cujos valores mobiliários foram objeto de análise no relató-
rio divulgado;
- que a XP Investimentos Corretora, nem os fundos e clubes de investimento por ela administrados, possuem participação acionária direta ou indireta igual ou superior a 1% (um por cento)
do capital social de quaisquer das companhias cujos valores mobiliários foram alvo de análise no relatório divulgado, estando a corretora, contudo, envolvida, na atividade de intermediação
de tais valores mobiliários no mercado;
- que não é titular, direta ou indiretamente, de valores mobiliários de emissão da companhia objeto de sua análise, que representem 5% (cinco por cento) ou mais de seu patrimônio pessoal,
nem está envolvido na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado;
- que nem ele nem a XP Investimentos Corretora recebem remuneração por serviços prestados ou apresenta relações comerciais com qualquer das companhias cujos valores mobiliários
foram alvo de análise no relatório divulgado, ou pessoa natural ou pessoa jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse desta companhia;
- que sua remuneração não está atrelada à precificação de quaisquer dos valores mobiliários emitidos por companhias analisadas no relatório, ou às receitas provenientes dos negócios e
operações financeiras realizadas pela XP Investimentos Corretora.

3. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situa-
ção financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar
uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são
necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investi-
mentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o pr opósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investi-
mentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

5. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que você não se sentir satisfeito com as soluções dadas pela empresa a seus problemas.
Para contato, ligue 0800 725 5534.

6. A carteira recomendada contempla os ativos de destaque na visão dos analistas da XP Investimentos. É um investimento de médio risco devido à qualidade dos ativos selecionados e por
ser considerado um produto de médio-longo prazo de investimento. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições do mercado, o cenário macro-econômico
e os eventos específicos das empresas podem afetar o desempenho do investimento. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais
disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

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