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Aula 00
00000000000 - DEMO
Prof. Túlio Lages
Aula 00
APRESENTAÇÃO
Ol‡!
Meu nome Ž Tœlio Lages e, com imensa satisfa•‹o, serei o analista de Direito
Constitucional do Passo EstratŽgico!
Para conhecer um pouco sobre mim, segue um resumo da minha experi•ncia
profissional, acad•mica e como concurseiro:
INTRODUÇÃO
Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) " Princ’pios.".
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que os assuntos
possuem import‰ncia mŽdia.
Boa leitura!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para identificarmos estatisticamente quais assuntos s‹o os mais cobrados pela banca,
classificamos, todas as quest›es cobradas em provas de n’vel mŽdio realizadas pelo
Cespe desde 2008.
Com base na an‡lise estat’stica das quest›es colhidas (por volta de 1.307!), temos o
seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s) neste relat—rio:
% aproximado de cobran•a em
provas de n’vel mŽdio
Assunto
realizadas pelo Cespe desde
2008
Princ’pios da
Administra•‹o Pœblica 3,7%
Tabela 1
Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das provas do Cespe
para cargos de n’vel mŽdio, que o assunto ÒPrinc’pios da Administra•‹o PœblicaÓ
possui import‰ncia mŽdia, j‡ que foi cobrado em 3,7% das assertivas.
...
ƒ importante destacar que os percentuais de cobran•a, para cada tema, podem variar
bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte classifica•‹o quanto ˆ import‰ncia dos
assuntos:
De 3% a 6,9% MŽdia
De 7% a 9,9% Alta
10% ou mais Muito Alta
Tabela 2
GABARITO: ERRADO
Os princ’pios da administra•‹o pœblica se aplicam a todos os entes de todos os
poderes, sejam eles da Administra•‹o Pœblica Direta ou Indireta, como no caso da
quest‹o. Vamos dar uma olhada no art. 37 da CF/88:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos
princ’pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte:
GABARITO: ERRADO
Pelo princ’pio da legalidade a Administra•‹o Pœblica s— poder‡ agir como a lei
determina diferentemente do particular ao qual Ž permitido tudo que a lei n‹o
pro’ba.
Como n‹o h‡ hierarquia entre os princ’pios que regem a Administra•‹o Pœblica, eles
devem ser aplicados em harmonia.
Portanto, a Administra•‹o Pœblica dever‡ sim agir com efici•ncia, em raz‹o do
princ’pio da efici•ncia, porŽm, tal efici•ncia dever‡ sempre estar adequada aos
limites da lei.
3.(Cespe/2016/TCE/PA/AUXILIAR TƒCNICO DE CONTROLE EXTERNO) No
que se refere aos princ’pios da administra•‹o pœblica, julgue o item subsequente.
O princ’pio da efici•ncia norteia essencialmente a presta•‹o de servi•os pœblicos ˆ
coletividade, sem impactar, necessariamente, rotinas e procedimentos internos da
administra•‹o.
GABARITO: ERRADO
O princ’pio da efici•ncia apresenta dois aspectos: o primeiro diz respeito ao modo
de atua•‹o do agente pœblico, buscando seu melhor rendimento e,
consequentemente, logrando melhores resultados.
O segundo aspecto diz respeito ˆ organiza•‹o, estrutura e disciplina no ‰mbito da
Administra•‹o Pœblica, com o fim de alcan•ar melhores resultados na presta•‹o do
servi•o pœblico.
Portanto, o princ’pio da efici•ncia impacta n‹o s— a presta•‹o do servi•o pœblico,
mas tambŽm a organiza•‹o da administra•‹o pœblica e seus agentes.
4.(Cespe/2017/SEDF/TƒCNICO DE GESTÌO EDUCACIONAL) Em rela•‹o aos
princ’pios da administra•‹o pœblica e ˆ organiza•‹o administrativa, julgue o item
que se segue.
O administrador, quando gere a coisa pœblica conforme o que na lei estiver
determinado, ciente de que desempenha o papel de mero gestor de coisa que n‹o Ž
sua, observa o princ’pio da indisponibilidade do interesse pœblico.
GABARITO: CERTO
O interesse pœblico Ž indispon’vel, n‹o pode o administrador pœblico, ao gerir a
GABARITO: CERTO
O princ’pio da impessoalidade pode ser observado sob o aspecto de que o agente
pœblico deve praticar atos apenas voltados a atingir o interesse pœblico, n‹o
podendo consagrar em sua atua•‹o meros interesses particulares, pois, o interesse
pœblico Ž indispon’vel.
Portanto, a edi•‹o do ato administrativo visando a fins estritamente particulares
viola o princ’pio da impessoalidade.
6.(Cespe/2014/CADE/AGENTE ADMNISTRATIVO) Com rela•‹o ao direito
administrativo, julgue o item seguinte.
Ainda que as sociedades de economia mista sejam pessoas jur’dicas de direito
privado com capital composto por capital pœblico e privado, a elas aplicam-se os
princ’pios expl’citos da administra•‹o pœblica.
GABARITO: CERTO
As sociedades de economia mista comp›em a Administra•‹o Pœblica Indireta e,
portanto, est‹o submetidas aos princ’pios da administra•‹o pœblica, de acordo com
o art. 37, caput da CF/88:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos
princ’pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte: (...)
GABARITO: CERTO
Todos os poderes devem observar os princ’pios da administra•‹o pœblica, segundo o
art. 37, caput da CF/88:
GABARITO: CERTO
Pelo princ’pio da legalidade, a Administra•‹o Pœblica s— poder‡ atuar de acordo com
a lei e somente poder‡ realizar o que a mesma permitir.
9.(Cespe/2015/FUB/ASSISTENTE) A administra•‹o pœblica Ž regida por
princ’pios fundamentais que atingem todos os entes da Federa•‹o: Uni‹o, estados,
munic’pios e o Distrito Federal. Com rela•‹o a esse assunto, julgue o item
subsecutivo.
De acordo com o princ’pio da moralidade, os agentes pœblicos devem atuar de
forma neutra, sendo proibida a atua•‹o pautada pela promo•‹o pessoal.
GABARITO: ERRADO
A assertiva, na verdade, diz respeito ao princ’pio da impessoalidade, n‹o o da
moralidade.
De acordo com o princ’pio da impessoalidade o agente pœblico deve atuar de
maneira imparcial no tratamento dispensado aos particulares. AlŽm disso, n‹o pode
o agente promover-se pessoalmente associando sua imagem a uma realiza•‹o
governamental, de acordo com o ¤ 1¼ do art. 37, da CF/88:
Art. 37. (...)
¤ 1¼ A publicidade dos atos, programas, obras, servi•os e campanhas dos
—rg‹os pœblicos dever‡ ter car‡ter educativo, informativo ou de orienta•‹o
social, dela n‹o podendo constar nomes, s’mbolos ou imagens que
caracterizem promo•‹o pessoal de autoridades ou servidores pœblicos.
GABARITO: ERRADO
Na an‡lise da moralidade administrativa n‹o ser‡ levada em considera•‹o a
inten•‹o do agente, pois, no princ’pio da moralidade analisa-se o caso concreto com
enfoque na boa fŽ objetiva do agente (e n‹o subjetiva).
Portanto, pouco importa se o agente n‹o tinha inten•‹o de praticar o ato violando o
princ’pio da moralidade, o ato ser‡ considerado imoral se na an‡lise objetiva for
constatado que o agente violou a regra da moralidade.
11.(Cespe/2013/AGENTE PENINTENCIçRIO FEDERAL) Com refer•ncia ˆ
administra•‹o pœblica e seus agentes, julgue o item subsequente.
O princ’pio da impessoalidade, referido na Constitui•‹o Federal de 1988, nada mais
Ž que o cl‡ssico princ’pio da finalidade, o qual imp›e ao administrador pœblico que
s— pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal Ž unicamente aquele que a
norma de direito indica como objetivo do ato, de forma impessoal.
GABARITO: CERTO
A assertiva est‡ correta, o princ’pio da impessoalidade Ž sin™nimo do princ’pio da
finalidade e, de acordo com este princ’pio, o agente pœblico deve buscar sempre o
fim pœblico em seu ato (interesse pœblico), n‹o se pautando por pretens›es
pessoais.
12.(CESPE/2012/ANAC/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Com rela•‹o ˆ
administra•‹o pœblica e sua regulamenta•‹o constitucional, julgue o seguinte item.
Conforme o texto constitucional, a administra•‹o pœblica dever‡ obedecer aos
princ’pios da efici•ncia, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da
legalidade.
GABARITO: CERTO
ƒ isso mesmo, conforme art. 37, caput da CF/88:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos
princ’pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte:
GABARITO: ERRADO
O art. 37, caput da CF/88 prescreve que os princ’pios a serem observados pela
Administra•‹o Pœblica s‹o aplic‡veis a todos os poderes de todos os entes, portanto
a DPF, que Ž —rg‹o do executivo federal, tambŽm se submete ao princ’pio da
publicidade, no ‰mbito administrativo.
14.(Cespe/2015/MPU/TƒCNICO DO MPU) O servidor respons‡vel pela
seguran•a da portaria de um —rg‹o pœblico desentendeu-se com a autoridade
superior desse —rg‹o. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a
partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que
entrassem e sa’ssem do im—vel.
Com refer•ncia a essa situa•‹o hipotŽtica, julgue o item que se segue.
O ato praticado pela autoridade superior, como todos os atos da administra•‹o
pœblica, est‡ submetido ao princ’pio da moralidade, entretanto, considera•›es de
cunho Žtico n‹o s‹o suficientes para invalidar ato que tenha sido praticado de
acordo com o princ’pio da legalidade.
GABARITO: ERRADO
A Administra•‹o Pœblica, pelo princ’pio da moralidade, est‡ adstrita a praticar seus
atos pautados na Žtica administrativa, sendo pressuposto de validade dos atos
administrativos que, portanto, n‹o devem somente obedecer ˆ letra fria da
legisla•‹o.
15.(Cespe/2015/FUB/ASSISTENTE) A administra•‹o pœblica Ž regida por
princ’pios fundamentais que atingem todos os entes da Federa•‹o: Uni‹o, estados,
munic’pios e o Distrito Federal. Com rela•‹o a esse assunto, julgue o item
subsecutivo.
Apesar de o princ’pio da moralidade exigir que os atos da administra•‹o pœblica
sejam de ampla divulga•‹o, veda-se a publicidade de atos que violem a vida privada
do cidad‹o.
GABARITO: ERRADO
O princ’pio que exige que os atos da Administra•‹o sejam de ampla divulga•‹o Ž o
princ’pio da publicidade e n‹o o da moralidade.
Com base na an‡lise das quest›es sobre o(s) assunto(s) deste relat—rio, para um
bom desempenho na sua prova, recomendamos que sejam compreendidos e
memorizados, pelo menos, os seguintes pontos:
sistema de controle interno (art. 70, caput e art. 74, inciso II) e controle
judicial.
7.! Princ’pios impl’citos da Administra•‹o Pœblica: conceito. Relev‰ncia dos
princ’pios impl’citos frente aos princ’pios expressos.
8.! Princ’pio da supremacia do interesse pœblico: conceito. N‹o incid•ncia direta
nos casos de atua•‹o interna ou na condi•‹o de agente econ™mico (CF, art.
173, ¤1¼, inciso II).
9.! Princ’pio da indisponibilidade do interesse pœblico: conceito. Car‡ter de poder-
dever dos poderes conferidos ˆ Administra•‹o. Conceito de interesse pœblico
prim‡rio e secund‡rio.
10.! Princ’pio da presun•‹o de legitimidade e veracidade: conceito e relatividade.
10.1 Para alunos intermedi‡rios e avan•ados, que j‡ possuem alguma base
em direito administrativo e direito constitucional: a veda•‹o ˆ recusa a
documentos pœblicos por parte dos entes federativos, consoante CF, art.
19, inciso II, como decorr•ncia do princ’pio da presun•‹o de
legitimidade.
11.! Princ’pio da autotutela: conceito. Sœmulas 473 e 346 do STF. Rela•‹o com o
princ’pio do contradit—rio e ampla defesa. Diferen•a entre autotutela e tutela.
12.! Princ’pio da continuidade dos servi•os pœblicos: conceito. Consequ•ncias
decorrentes: proibi•‹o relativa de greve nos servi•os pœblicos, consoante CF,
art. 37, inciso VII; institutos da supl•ncia, delega•‹o e substitui•‹o;
impossibilidade de invoca•‹o do contrato n‹o cumprido; faculdade de utiliza•‹o
de equipamentos e instala•›es da empresa contratada, bem como a
possibilidade de encampa•‹o da concess‹o de servi•o pœblico. Precedentes
importantes:
12.1.! ÒA administra•‹o pœblica deve proceder ao desconto dos dias de
paralisa•‹o decorrentes do exerc’cio do direito de greve pelos servidores
pœblicos, em virtude da suspens‹o do v’nculo funcional que dela decorre,
permitida a compensa•‹o em caso de acordo. O desconto ser‡, contudo,
incab’vel se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta il’cita do
Poder PœblicoÓ2
12.2.! ÒO exerc’cio do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, Ž
vedado aos policiais civis e a todos os servidores pœblicos que atuem
diretamente na ‡rea de seguran•a pœblicaÓ3.
2
STF Ð RE 693.456.
3
STF Ð ARE 654.432.
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
A seguir, apresentamos um question‡rio por meio do qual Ž poss’vel realizar uma
revis‹o dos principais pontos da matŽria. Faremos isso para todos os t—picos do
edital, um pouquinho a cada relat—rio!
ƒ poss’vel utilizar o question‡rio de revis‹o de diversas maneiras. O leitor pode, por
exemplo:
1.! ler cada pergunta e realizar uma autoexplica•‹o mental da resposta;
2.! ler as perguntas e respostas em sequ•ncia, para realizar uma revis‹o mais r‡pida;
3.! eleger algumas perguntas para respond•-las de maneira discursiva.
princ’pios administrativos.
6)! O que preceitua o princ’pio da impessoalidade?
O princ’pio da impessoalidade imp›e que a a•‹o da Administra•‹o deve estar
voltada para a atingir o objetivo previsto (expressamente ou virtualmente) em
lei, o qual visar‡ atender sempre a uma finalidade: o interesse pœblico.
Assim, o administrador n‹o pode atuar para atender a objetivo diverso do
estabelecido em lei Ð que ser‡ sempre o interesse pœblico Ð, ou de pratic‡-lo em
benef’cio pr—prio ou de terceiros.
7)! O interesse pœblico pode coincidir com o privado? Comente.
Em algumas situa•›es, o interesse pœblico pode coincidir com o privado, ent‹o a
atua•‹o da Administra•‹o pode, licitamente, acabar atendendo, alŽm do
interesse pœblico, ao interesse particular de certa pessoa ou grupo de pessoas.
O que Ž vedado pelo princ’pio da impessoalidade Ž que a•‹o do administrador
n‹o atinja o interesse pœblico previsto na lei como objetivo de tal atua•‹o, ou
seja, que se busque atender a outra finalidade ou somente ao interesse pr—prio
ou de terceiros.
8)! Comente a compreens‹o do princ’pio da impessoalidade sob o enfoque
da imputa•‹o dos atos praticados pelos agentes pœblicos diretamente ˆs
pessoas jur’dicas em que atuam.
O princ’pio da impessoalidade tambŽm deve ser compreendido sob o enfoque da
imputa•‹o dos atos praticados pelos agentes pœblicos diretamente ˆs pessoas
jur’dicas em que atuam. Decorre de tal preceito que, como os atos n‹o devem
ser entendidos como praticados pelo agente pœblico A ou agente pœblico B, mas
sim pela Administra•‹o Pœblica, esse viŽs do princ’pio da impessoalidade acaba
por retirar dos agentes pœblicos a responsabilidade pessoal, perante terceiros,
pelos atos que praticam.
9)! ƒ poss’vel a compreens‹o do princ’pio da impessoalidade sob o viŽs da
veda•‹o ˆ promo•‹o pessoal de autoridades e servidores pœblicos?
Sim, o princ’pio da impessoalidade pode ser compreendido sob o viŽs da
veda•‹o ˆ promo•‹o pessoal de autoridade e servidores pœblicos conforme
CF/88, art. 37, ¤ 1¼ disp›e:
¤ 1¼ A publicidade dos atos, programas, obras, servi•os e campanhas dos
—rg‹os pœblicos dever‡ ter car‡ter educativo, informativo ou de orienta•‹o
social, dela n‹o podendo constar nomes, s’mbolos ou imagens que
caracterizem promo•‹o pessoal de autoridades ou servidores pœblicos.
4
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
5
Meirelles, 2014, p. 92.
6
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
Com base nesses dois dispositivos, verifica-se que a regra geral deve ser a
==0==
7
Carvalho Filho, 2016, p. 27.
8
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424
ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
b) sistema de controle interno (art. 70, caput e art. 74, inciso II);
c) controle judicial Ð JosŽ dos Santos Carvalho Filho entende que ocorrer desde
que haja comprovada ilegalidade9.
Para fins de fixa•‹o, vejamos o teor dos dispositivos mencionados:
Art. 70. A fiscaliza•‹o cont‡bil, financeira, or•ament‡ria, operacional e
patrimonial da Uni‹o e das entidades da administra•‹o direta e indireta,
quanto ˆ legalidade, legitimidade, economicidade, aplica•‹o das subven•›es
e renœncia de receitas, ser‡ exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
(...)
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser‡ exercido
com o aux’lio do Tribunal de Contas da Uni‹o, ao qual compete:
(...)
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judici‡rio manter‹o, de forma
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
(...)
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto ˆ efic‡cia e
efici•ncia, da gest‹o or•ament‡ria, financeira e patrimonial nos —rg‹os e
entidades da administra•‹o federal, bem como da aplica•‹o de recursos
pœblicos por entidades de direito privado;
9
Carvalho Filho, 2016, p. 33.
Sœmula 346:
A administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus pr—prios atos.
Inclusive, sobre o direito de greve dos servidores, convŽm destacar que o STF
proferiu recente entendimento no sentido de que os dias parados por greve de
servidor devem ser descontados, exceto se houver acordo de compensa•‹o11.
b)! necessidade de institutos como a supl•ncia, a delega•‹o e a substitui•‹o
para preencher as fun•›es pœblicas temporariamente vagas;
10
Di Pietro, 2016, p. 102.
11
STF, RE 693.456.
Tal regra tambŽm Ž aplic‡vel ao MinistŽrio Pœblico por for•a do art. 129, ¤4¼ da
CF:
12
Di Pietro, 2016, p. 117-118.
Tœlio Lages
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito
constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; S‹o Paulo: MƒTODO,
2013.
ALVES, Erick. Direito Administrativo p/ AFRFB Ð 2017. EstratŽgia Concursos.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo. 5. ed. Bras’lia:
STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CARVALHO FILHO, JosŽ dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. S‹o
Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte:
F—rum, 2016.
JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder normativo. 1. ed. S‹o
Paulo: Baraœna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo: Saraiva,
2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o Paulo:
Malheiros, 2014.