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PROTOCOLO DE PADRONIZAÇÃO DE

MEDICAÇÕES PARA USO EM BOMBA DE INFUSÃO


E BOMBA DE SERINGA-SUS

Introdução:

A Bomba de Infusão é um equipamento, utilizado para introduzir no sistema circulatório de


maneira rigorosa, líquidos e agentes farmacológicos através de vias intravenosas (IV), epidurais e
mais raramente intra-arteriais. Este, geralmente é empregado quando se necessita maior precisão na
aplicação de fluidos e/ou drogas no paciente, ou quando é necessário empregar fluxos maiores que
os obtidos com sistemas gravitacionais ajustados manualmente e para manter níveis de fluidos
corpóreos em pacientes pediátricos, NPP (nutrição parenteral), quimioterápicos, infusão rigorosa,
contínua ou intermitente de drogas, permitindo um controle rigoroso da concentração e do volume
infundido, reduzindo flutuações, assegurando assim uma terapêutica contínua.
A administração contínua de drogas pode ser considerada a aplicação mais importante dos
dispositivos de infusão, pois a concentração de uma droga em seu sítio de ação deve ser
suficientemente alta para ser efetiva, mas não tão elevada a ponto de ser tóxica.
Por se tratar de um recurso específico na infusão rigorosa de drogas e fluidos, a indicação do
uso da bomba de infusão deve estar obrigatoriamente em prescrição médica, contemplando a
medicação a ser administrada, a dose, a via de administração, o volume e a velocidade de infusão,
devidamente assinada e carimbada pelo médico responsável.

Objetivo:
Garantir a segurança do paciente com relação à infusão de drogas, utilizando Bombas de
Infusão e determinar o uso racional deste equipamento.

Metodologia:

Padronizar as medicações que serão infundidas, para o controle seguro e racional do uso de
bomba de infusão. (Anexo I)

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Conclusão:
Incorporar avanços tecnológicos no cuidado direto ao paciente é uma ferramenta importante
na redução de erro e consequentemente na prevenção de efeitos adversos. Entretanto, essa
tecnologia deve ser usada com cautela respeitando as normas e diretrizes da instituição a qual
estamos vinculados assim como as questões de necessidade e custo-benefício.

Referências Bibliográficas

Button, V, L, S, N. Dispositivos de Infusão.


Cassiani, S, H, B; Gimenes, F, R, E; Monzani, A, A, S. O uso da tecnologia para a segurança do
paciente. Rev. Eletr. Enf.(Internet), 2009.
Baseado no Protocolo de padronização de medicações para uso em bomba de infusão e bomba de
seringa-SUS do Hospital de Base.

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APROVAÇÕES

______________________________ _________________________________
Bruna Cury Borim Alari Furlan de Jesus
Enfermeira CEP HCM Coordenadora de Enfermagem HCM

________________________________ _________________________________
Maria Regina L. Jabour Dr. Paulo Poiatti
Superintendente Assistencial Diretor Clinico HCM

________________________________ ________________________________
Dra. Ana Luiza A. A. S. Rodrigues Dra. Eloisa Aparecida Galão
Médica Resp. Emergência Pediátrica Vice-Diretora Administrativa HCM

________________________________
Dr. Antônio Carlos Gusson
Diretor Administrativo HCM

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ANEXO I

Relação das medicações padronizadas para uso em bomba de infusão, sem necessidade de
autorização prévia:

1- QUIMIOTERÁPICOS:
 Ácido Folínico (Leucovorin)
 Asparaginase (Elspar)
 Bevacizumabe (Avastin)
 Bleomicina (Blenoxane)
 Carboplantina (B-Platin)
 Carmustina (Becenun)
 Cetuximabe (Erbitux)
 Ciclofosfamida (Genuxal)
 Cisplatina (C-Platin)
 Citarabina (Citarax)
 Cladribina (Lestatin)
 Dacarbazina (Dacarb)
 Dactinomicina (Cosmegen)
 Daunonubicina (Daunocin)
 Docetaxel (Taxotere)
 Doxorrubicina (Adriblastina)
 Eculizumab (Soliris)
 Epirrubucina (Epirrubicin)
 Etoposideo (Vepesid)
 Fludarabina (Fludara)
 Fluorouracil
 Gencitabina
 Idarrubicina
 Ifosfamida
 Irinotecano (Camptosar)
 Melfalano (Alkeran)
 Metrotexato
 Mitomicina (Mitocin)

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 Mitoxantrona (Mitostate)
 Oxaliplatina (Eloxatin)
 Pamidronato (Aredia)
 Panitumumab (Vectibix)
 Paclitaxel (Taxol)
 Rituximabe (Mabthera)
 Trastuzumab (Herceptin)
 Teniposídeo (Vumon)
 Topotecano, cloridrato (Hycamtin)
 Vinorelbina (Navelbine)
 Vincristina (Oncovin)
 Vimblastina (Velban)

2- MEDICAÇÃO DE RISCO:
 Adrenalina
 Alprostadil
 Amiodarona
 Aminofilina
 Atracúrio
 Cisatracúrio
 Cetamina (Ketalar)
 Clonidina
 Cloreto de potássio 19,1%
 Cloreto de sódio 20%
 Dexmedetomidina (Precedex)
 Dopamina
 Dobutamina
 Esmolol
 Estreptoquinase (Estreptase)
 Fentanila (Fentanil)
 Furosemida
 Gluconato de Cálcio
 Heparina
 Insulina

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 Levosimendan (Simdax)
 Lidocaína 20% s/v
 Midazolam (Dormonid)
 Metilpredinisolona (Solu-medrol)
 Milrinona (Primacor)
 Morfina
 Nitroprussiato de sódio (Nipride)
 Nitroglicerina (Tridil)
 Noradrenalina
 Ocitocina (Orasthin) - GO
 Octreotida (Sandostatin) (EV – 5 dias em bomba)
 Pancurônio (Pavulon)
 Propofol (Diprivan)
 Protamina
 Salbutamol
 Sulfato de magnésio 10% e 50%
 Tirofiban (Agastrat)
 Terbutalina (Brycanil)
 Vasopressina (Encrise)

3- NUTRIÇÃO PARENTERAL (NPP)

4- ANTIMICROBIANOS
 Anfotericina B Lipossomal (Ambisome)
 Anfotericina B

5- OUTROS:
 Vimizim
 Nagazayme
 Hiper-hidratação com Bicarbonato de Sódio

OBSERVAÇÃO 1: Estão inclusos neste protocolo quaisquer medicamentos ou soluções que


necessitem de infusão em cateter venoso central, especialmente em CCIP/PICC e Port-a-cath .

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OBSERVAÇÃO 2: Fluxo de infusão de Hidratação Venosa de Manutenção (HVM) deverá ser igual
ou menor que 20 ml/h.
OBSERVAÇÃO 3: Situações onde a avaliação médica indica que uma droga não inclusa em lista
necessita ser controlada por bomba de infusão, o mesmo deverá solicitar autorização para o uso do
equipamento, seguindo o fluxograma (anexo II). Quem ficará responsável pela autorização no HCM
será Dra. Ana Luiza A. A. da Silva Rodrigues. (anexo III)

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ANEXO II

FLUXOGRAMA DE SOLICITAÇÃO DE USO DE BOMBA DE INFUSÃO

O médico verifica a necessidade


da infusão ser controlada por
bomba de infusão.

O médico responsável pelo paciente


preenche a ficha de
solicitação de uso da bomba de infusão
em MV PEP - Arquivos PDF - Bomba de
infusão, justificando a necessidade
da utilização do equipamento.

Entregar a ficha assinada à enfermeira


do setor que encaminhará à
auditoria (SUS ou CONVÊNIO). Esta,
avaliará a solicitação e autorizará ou
não o uso do equipamento e devolverá
a ficha ao setor no qual o paciente
permanece internado.

Parecer negativo Parecer positivo

A medicação será instalada


O médico será comunicado
em bomba de infusão e o
pelo enfermeiro do plantão e
documento de autorização
deverá adequar a prescrição
deverá ser anexado no
prontuário
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ANEXO III

MODELO DO IMPRESSO DE SOLICITAÇÃO DE USO DE BOMBA DE INFUSÃO

Nome paciente:___________________________________________________________
Atendimento:____________________________________Prontuário:_________________
Idade:___________________________________________________________________
Unidade internação:________________________________________________________

Medicação a ser controlada por bomba de infusão:


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Justificativa da necessidade do equipamento:


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Data: _____/_____/_____
Assinatura e carimbo do médico solicitante: ___________________________________________

Parecer do médico auditor:


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Data: _____/_____/_____
Assinatura e carimbo do médico auditor: ___________________________________________

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