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Descrição do equipamento....................................................................Página 9
Procedimento Experimental.................................................................Página 10
Análise de Resultados...........................................................................Página 11
Conclusões.............................................................................................Página 18
Bibliografia.............................................................................................Página 19
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Objectivos
Tem-se como objectivo estudar e verificar experimentalmente a equação de
Bernoulli medindo a Pressão Estática e Pressão Dinâmica de um caudal de ar longo
de uma conduta convergente-divergente utilizando um tubo de Prandtl (tubo de pitot
com tomadas de pressão estática).
Introdução
A medição é feita numa conduta de Venturi instalada na bancada de
circulação de ar AF 10ª, terá que se ter em consideração as limitações desta
equação, para que possa ser aplicada. Iremos demonstrar como pode ser bastante útil
em casos práticos, o que é deveras muito relevante para engenharia.
No escoamento é efectuada uma medição combinada de pressão estática e total
pelo tubo de Pitot.
Vamos exibir graficamente a variação da velocidade do escoamento ao longo
da conduta, medida pelo tubo de Pitot-Estático, comparando-a com a distribuição
prevista a partir da Equação da Continuidade. E apresentar, igualmente, sob a forma
gráfica, as variações de Pressão Estática e Pressão Dinâmica ao longo da conduta.
Para testar várias das suas teorias e instrumentos, usou o Rio Sena tendo
realizado experiências com vista a determinar a velocidade de escoamento da água
em diferentes partes da secção transversal do rio.
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Pitot foi o responsável pela invenção de um instrumento, que permite medir a
velocidade dos fluidos em escoamentos, que é chamado de Tubo de Pitot, em sua
homenagem, ainda muito utilizado.
Equação de Bernoulli
A Equação de Bernoulli surgiu em 1738 por Daniel Bernoulli ,tendo sido
completada em 1755 por Leonhard Euler. Formulada com apoio na “equação da
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energia para escoamento estacionário”, esta relaciona a pressão, a velocidade e a
elevação do fluido, num escoamento potencial.
A equação de Bernoulli pode ser expressa entre dois pontos quaisqueres na
mesma linha de corrente, não sendo assim necessário recorrer a um volume de
controle, o que se revela bastante útil. O facto da constante só poder ser calculada
entre pontos da mesma linha de corrente, não invalida que possamos escolher outras
linhas de corrente. Mas diferentes linhas de corrente, possuem diferentes constantes
de bernoulli, porém a relação continua válida logo podemos aplica-la a qualquer
ponto do escoamento.
É estabelecida uma relação aproximada entre pressão, velocidade e elevação, e
é valida em regiões de escoamento incompressível (podemos considerar os gases
como fluidos incompressíveis para velocidades de escoamento inferiores a 0,3
MACH), apenas aplicavél em regime permanente e onde as forças de atrito
resultantes são desprezáveis. A equação tem também como restrições a ausência de
trabalho de eixo e trocas de calor ( sem bombas ou turbinas, e adiabático). As
forças de atrito resultantes são desprezáveis, no entanto todos os fluidos possuem
alguma viscosidade (não existe um “fluido não viscoso”), essa aproximação não
pode ser válida para todo o campo de escoamento de interesse prático. Assim
sendo, não podemos aplicar a equação de Bernoulli em toda a parte de um
escoamento mesmo quando a viscosidade do fluido é pequena, no entanto a
aproximação é razoável em determinadas regiões que designamos de escoamento
sem viscosidade; resultando assim por exemplo( pois a expressão pode assumir
váias formas) na seguinte expressão:
A pressão total resulta da soma das pressão estática com a pressão dinâmica, pode
ser representada desta forma:
Equação da continuidade:
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Escoamento permanente ao longo de um tubo com áreas variáveis
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O ensaio foi realizado numa bancada de circulação de ar AF10A – TecQuipment . A
esta bancada estão acoplados outros equipamentos nomeadamente o
multimanómetro e o tubo de Prandtl.
Bancada de circulação de ar
A bancada é constituída por um ventilador que faz circular ar atmosférico através
de uma conduta de secção variável, com as dimensões ilustradas na figura 5.
2. Liga-se o ventilador.
7. Desliga-se o Ventilador.
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Na tabela 1 apresenta-se os valores referentes às medições efectuadas no
laboratório que corresponde ás posições X de medição ao longo do comprimento da
conduta, altura de fluido total (htotal), altura de fluido estático (hestático) e altura de
fluido a pressão atmosférica em cada ponto.
Tabela 1 – Medições efectuadas no laboratório
X (mm) Altura total (cm) Altura estática (cm) Altura Tubo (cm)
h total h estático h atm
0 40,4 40,6 50
10 40,4 49,9 50
20 40,4 53,8 50
30 40,4 56 50
40 40,4 58,7 50
50 40,4 60,3 50
60 40,4 61,3 50
70 40,4 61,6 50
80 40,4 61,9 50
90 40,4 61,6 50
100 40,4 60,9 50
110 40,4 60 50
120 40,4 59 50
130 40,4 58 50
140 40,4 57,2 50
150 40,4 56,4 50
160 40,4 55,6 50
170 40,4 54,9 50
180 40,4 54,3 50
190 40,4 53,7 50
200 40,4 53,3 50
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210 40,4 52,7 50
220 40,4 52,3 50
230 40,4 51,9 50
240 40,4 51,5 50
250 40,4 51,2 50
260 40,4 50,9 50
270 40,4 50,7 50
280 40,4 50,4 50
290 40,4 50 50
300 40,4 50 50
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150 40,4 56,4 -16
160 40,4 55,6 -15,2
170 40,4 54,9 -14,5
180 40,4 54,3 -13,9
190 40,4 53,7 -13,3
200 40,4 53,3 -12,9
210 40,4 52,7 -12,3
220 40,4 52,3 -11,9
230 40,4 51,9 -11,5
240 40,4 51,5 -11,1
250 40,4 51,2 -10,8
260 40,4 50,9 -10,5
270 40,4 50,7 -10,3
280 40,4 50,4 -10
290 40,4 50 -9,6
300 40,4 50 -9,6
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Segundo estas fórmulas, podemos calcular as pressões:
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150 736,86 -491,24 1228,10
160 736,86 -429,84 1166,70
170 736,86 -376,11 1112,97
180 736,86 -330,05 1066,91
190 736,86 -284,00 1020,86
200 736,86 -253,30 990,16
210 736,86 -207,24 944,10
220 736,86 -207,24 913,40
230 736,86 -145,84 882,70
240 736,86 -115,13 852,00
250 736,86 -92,11 828,97
260 736,86 -69,08 805,94
270 736,86 -53,73 790,59
280 736,86 -30,70 767,56
290 736,86 0,00 736,86
300 736,86 0,00 736,86
2000.00
1500.00
1000.00
Pressão (Pa)
500.00
0.00
10 30 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250 270 290
-500.00
-1000.00
-1500.00
X (mm)
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Cálculo das relações das velocidades experimentais e teóricas:
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230 63,5
38,356 0,731 0,693
240 65,2
37,683 0,719 0,675
250 66,9
37,170 0,709 0,658
260 68,6
36,650 0,699 0,641
270 70,3
36,299 0,692 0,626
280 72
35,767 0,682 0,611
290 73,6
35,044 0,668 0,598
300 75,3
35,044 0,668 0,584
Velocidade do escoamento
60
50
40
V (m/s)
30
Velocidade do
20 escoamento
10
0
20
40
60
80
0
140
100
120
160
180
200
220
240
260
280
300
X (mm)
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Gráfico das relações teóricas e experimentais :
1.200
1.000
Relação
experimental
0.800
0.600
0.200
0.000
10
20
30
40
50
60
70
80
90
200
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
Em que u/ut foi determinado pela equação de Bernoulli com os valores obtidos da
experiência, Lt/L resulta da aplicação da equação da continuidade.
Conclusões
No gráfico das pressões, pode verificar-se como era de esperar que a pressão
estática diminui até a zona com menor largura (secção convergente), mantém-se
aproximadamente constante durante essa zona, e depois cresce novamente durante a
secção divergente da conduta. Em relação ao eixo das abcissas denota-se uma
simetria da pressão dinâmica relativamente á pressão estática, crescendo na zona
convergente, mantendo-se na zona da garganta (atinge valor máximo) e decrescendo
na zona divergente.
Bibliografia informática
http://ltodi.est.ips.pt/mmoreira/PUBLICACOES_P/bernoulli_2003.pdf
http://www.fisica.net/hidrodinamica/hidrodinamica.pdf
http://www.alunosonline.com.br/fisica/equação-continuidade.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aerodinâmica
Bibliografia impressa
Frank M. White, “Mecânica dos Fluidos”, McGraw Hill (4ª edição)
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