Professional Documents
Culture Documents
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA - AFO
NO SETOR PÚBLICO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................4
2
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
9.1) CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL.....................................................................................................................25
9.2) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL............................................................................................................................26
9.3) ESTRUTURA PROGRAMÁTICA...........................................................................................................................30
9.4) LOCALIZAÇÃO ESPACIAL - REGIONALIZAÇÃO.............................................................................................33
9.5) EXEMPLO DE APLICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS..........................................................................33
9.6) CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA DESPESA................................................................................34
X – PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS DA UNIÃO..................................................................38
10.1) CICLO DA GESTÃO, SOB O PONTO DE VISTA DO ÓRGÃO/ ENTIDADE...................................................38
10.2) CICLO DA GESTÃO, SOB O PONTO DE VISTA DO ENTE DA FEDERAÇÃO.............................................40
10.3) PREMISSAS DO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO ATUAL.................................................................................41
10.4) ETAPAS BÁSICAS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS ORÇAMENTOS.............................................41
10.5) ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA..........................................................................................42
XI – MECANISMOS RETIFICADORES DO ORÇAMENTO.....................................................................................47
11.1) ABERTURA DOS CRÉDITOS ADICIONAIS.......................................................................................................48
11.2) VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ADICIONAIS.........................................................................................................48
11.3) FONTES DE FINANCIAMENTO PARA OS CRÉDITOS ADICIONAIS............................................................49
XII – EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA.............................................................................................50
12.1) DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITO................................................................................................................50
12.2) EMPENHO..............................................................................................................................................................51
12.3) LIQUIDAÇÃO........................................................................................................................................................52
12.4) PAGAMENTO.........................................................................................................................................................52
XIII – EXERCÍCIO FINANCEIRO.................................................................................................................................53
XV – RESTOS A PAGAR...................................................................................................................................................54
XVI) BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................................55
3
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
I – INTRODUÇÃO
1
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças, 14ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987, p.2.
2
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário, 6ª ed. São Paulo: Saraiva, p17.
3
GOMES, Carlos R. de Miranda. Manual de Direito Financeiro e Finanças. 2ª ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2000,p40.
4
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
“Em sentido formal é o conjunto de Órgãos instituídos para consecução dos objetivos
do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral;
em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços públicos
próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. Numa visão global, a
Administração Pública é, pois, todo o aparelhamento do Estado pré-ordenado à realização de serviços,
visando à satisfação das necessidades coletivas. A administração não pratica atos de governo; pratica,
tão somente, atos de execução com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do
Órgão e de seus agentes”.
4
FONROUGE, Giuliani. Derecho Financiero, 2ª.ed. Buenos Aires: Depalma,1970, p.3-4
5
GIACOMONI, James. Orçamento Público.6ª. ed. São Paulo: Atlas, 1996.p.58.
6
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997, p.59
5
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
I – a administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da
Presidência da República e dos Ministérios;
II – a administração indireta, que compreende as entidades dotadas de personalidade jurídica
própria, nas seguintes categorias:
a)autarquias;
b)empresas públicas;
c)sociedades de economia mista;
d)fundações públicas”
2.1) Autarquias
É a entidade, criada por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
Características:
6
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Características:
Características:
pessoa jurídica de direito privado (administração indireta);
não goza de privilégios tributários;
regime trabalhista: CLT;
sujeitam-se `a Lei 8.666/93 (licitações e contratos);
não pode ter sua falência requerida, mas pode ter seus bens penhorados; e
legislação contábil: Lei 6.404/76 (c/ alterações) e Lei 4.320/64 em caráter
suplementar no tocante ao registro contábil de recebimento de dotações do Orçamento
Fiscal e da Seguridade;
7
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Características:
personalidade jurídica de direito público ou privado, atribuída por lei;
não sujeita à falência, nem pode ter seus bens penhorados;
a com personalidade jurídica de direito público sujeita-se integralmente ao RJU e
as de direito privado ao regime trabalhista CLT;
sujeitam-se à Lei das Licitações (8.666/93);
recursos oriundos dos Orçamentos geral da União (fiscal e seguridade social);
legislação contábil Lei 4.320/64;
Objetiva o interesse público; e
Área de atuação definida por lei complementar (EC nº 19/98)
Além das categorias discriminadas no Decreto-lei n.º 200/67, existem outras entidades
de administração indireta, como os Serviços Sociais Autônomos, considerados como entidades
paraestatais de cooperação, os Fundos Especiais as recém categorias introduzidas (baseadas do
modelo norte-americano) pelo Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo
extinto Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado e aprovado pelo Presidente da
República em Novembro/95, que veio introduzir novas formas de Administração Pública.. Têm-se
como exemplo dessas as Agências Autônomas ou Agências Executivas, Organizações Sociais e as
Agências Reguladoras, conforme detalhadas a seguir:
7
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 24ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997, p.336
8
A etimologia da palavra paraestatal indica tratar-se de ente disposto paralelamente ao Estado para executar, em parceria
com este, atividades de interesse do Estado, mas não privativo deste.
9
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997, p.329.
8
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
São entidades privadas (pessoas jurídicas de direito privado), sem fins lucrativos,
destinadas ao exercício de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento
tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Não fazem parte da
Administração Pública. O poder público e a comunidade deverão estar representados nessas
entidades, cujos membros serão de notória capacidade profissional e idoneidade moral. Suas
atividades são desenvolvidas de acordo com o contrato de gestão assinado com o ministério
supervisor e o Conselho de Administração da respectiva organização social – recebem dotações
orçamentárias públicas. Não estão sujeitas ao regime jurídico único dos servidores, nem à lei de
licitações, porém não devem se afastar dos princípios gerais dessas leis. São declaradas de interesse
social e de utilidade pública. Essas organizações estão passíveis do controle interno e do controle
externo pelo TCU. Em outras palavras, significa dizer que, deverão apresentar prestações de contas
aos respectivos Órgãos de controle.
9
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
A Lei Orçamentária Anual - LOA, também chamada de “Lei de Meios”, é uma lei que
contém a discriminação da receita e despesa pública, de forma a evidenciar a política econômico -
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios orçamentários expressos na
Constituição e na Lei nº 4.320/64. A LOA possibilita os meios necessários para o desempenho da
função pública.
10
BRASIL. Ministério do Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento federal. Instruções para elaboração da
proposta orçamentária da União para 2000; Manual Técnico de Orçamento (MTO-02). Brasília, Impresa Nacional,
1999. P. 11.
10
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
O parágrafo 5º do art. 165 da Constituição Federal define que a lei orçamentária anual
compreenderá um conjunto formado por três orçamentos:
Orçamento Fiscal – referente aos Poderes da União, seus fundos, Órgãos e entidades
da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
Unidade – Segundo esse princípio, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento e não mais que um para cada exercício financeiro. Visa-se com esse princípio
eliminar a existência de orçamentos paralelos.
11
Inclusão de matéria não pertinente à matéria orçamentária.
12
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 6ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1996,p. 78.
13
Este princípio é também conhecido como da discriminação ou especialização.
11
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Publicidade - Define esse princípio que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado
(publicado) por meio dos veículos oficiais de comunicação/divulgação para conhecimento público e
para a eficácia de sua validade, que é o princípio exigido para todos os atos oficiais do governo.
Universalidade - Por esse princípio o orçamento deve conter todas as receitas e todas
as despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, Órgãos e Entidades da Administração
Direta e Indireta. (Art. 165, § 5º - CF).
IV – CONCEITOS BÁSICOS
A Lei nº 4.320/64, no seu artigo 14, e seu parágrafo único, define Unidade
Orçamentária como
12
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Competências:
formular as Diretrizes Orçamentárias e consolidar os orçamentos anuais;
gerenciar o processo de orçamento federal;
preparar o projeto de Lei de Diretrizes e os manuais técnicos orçamentários para
elaboração das propostas orçamentárias;
orientar e coordenar as ações dos Órgãos Setoriais;
analisar e consolidar as propostas orçamentárias dos Órgãos Setoriais, elaborando
a proposta da União;
elaborar o programa de trabalho da União;
acompanhar o cumprimento do programa de trabalho e realizar a avaliação físico-
financeira dos projetos e atividades; e
disciplinar os critérios da execução orçamentária.
13
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Competências:
preparar instruções para elaboração das propostas orçamentárias setoriais, como
unidade orçamentária do Órgão Superior;
orientar e coordenar as ações dos Órgãos seccionais;
analisar e consolidar as propostas orçamentárias dos Órgãos seccionais, elaborando
a proposta do Ministério;
acompanhar o cumprimento do programa de trabalho e realizar a avaliação físico-
financeira dos projetos e atividades do Ministério;
elaborar e controlar a programação de desembolso; e
disciplinar os critérios da execução orçamentária, observadas as normas do Órgão
central.
O orçamento clássico foi utilizado no Brasil até o advento da Lei 4.320/64. Segundo
Giacomoni (1996):
"O Orçamento clássico adotava classificações suficientes apenas para instrumentalizar
o controle de despesas. Duas eram as classificações clássicas:
- por unidades administrativas (isto é, os Órgãos responsáveis pelos gastos); e
- por objeto ou item de despesa (pessoal, material etc.).
O Orçamento assim classificado é, antes de qualquer coisa, um inventário dos ‘meios’;
com os quais o Estado conta para levar a cabo suas tarefas . É, pois, bastante apropriado o rótulo de
‘Lei de Meios’ ao Orçamento tradicional." 14
O Orçamento tradicional mostrou-se ineficaz, principalmente, por não contemplar um
programa de trabalho e um conjunto de objetivos a atingir. A base para a orçamentação era de acordo
com o que gastavam no exercício anterior, e não, em função do que se pretendia realizar.
14
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
“As atividades desenvolvidas pelo Setor Público da economia devem estar sujeitas a
algum teste de eficiência. Os recursos sacados da atividade privada não podem ser desperdiçados pela
duplicação de esforços e programas de ação desnecessários.
A maior parte dos Órgãos governamentais não opera sob leis de mercado. Os conceitos
de preço e lucro não se aplicam ao seu produto. O próprio conceito de produto é, muitas vezes,
abstrato: como definir o produto do Gabinete de uma Secretaria de um Ministério?
Algumas técnicas foram desenvolvidas com vistas a aumentar a eficiência do Setor
Público: Uma delas - a do Orçamento-Programa - foi desenvolvida para auxiliar os produtores estatais
na tarefa de planejar os gastos e avaliar o avanço do produto.”15
15
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
nos Ministérios mencionados, que terão de aplicá-las em ações produtoras de reflexos sobre as
endemias nacionais.
16
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
17
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
18
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
19
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
20
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
20
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa Reis.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM,
1993.
21
GIACOMONI, James. Orçamento Público.6ª.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
21
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Receita de Serviços
Transferências Correntes
Operações de Créditos
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferência de Capital
Outras Receitas de Capital
Outras Receitas Correntes – envolvem diversas outras receitas não enquadradas nas
classificações anteriores (multas, indenizações)
22
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Esta classificação é realizada sob a ótica da destinação dos recursos, ou seja, qualquer
despesa para que seja executada necessita indicar a fonte de seus recursos. Baseado neste aspecto
surgiu a classificação pela origem para demonstrar a origem dos recursos, que pode ser:
23
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
CLASSIFICAÇÃO
NÍVEL DISCRIMINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
A receita orçamentária passa por quatro fases denominadas estágios, que são:
22
CONSTITUÍÇÃO FEDERAL, art.159
24
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
a) Classificação institucional;
b) Classificação funcional;
c) Classificação programática;
d) Classificação por regionalização; e
e) Classificação quanto à natureza da despesa
planejamento;
elaboração orçamentária;
execução orçamentária;
controle interno; e
custos.
23
Manual Técnico de Orçamento – MTO-02 2000 p. 37-40.
25
26/08/18 03:58
Produto 4
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Por ser de aplicação comum e obrigatória no âmbito dos Municípios, dos Estados e da
União, a classificação funcional permitirá a consolidação nacional dos gastos do Setor Público.
Função
Subfunção
Programa
Ações (Projeto, Atividade e Operação Especial)
26
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
27
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
24
Manual Técnico de Orçamento – MTO-02/2000. P. 37/38
28
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
273 – Previdência Complementar
274 – Previdência Especial
10 – Saúde 301 – Atenção Básica
302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 – Suporte Profilático e Terapêutico
304 – Vigilância Sanitária
305 – Vigilância Epidemiológica
306 – Alimentação e Nutrição
11 – Trabalho 331 – Proteção e Benefício ao Trabalhador
332 – Relações de Trabalho
333 – Empregabilidade
334 – Fomento ao Trabalho
12 – Educação 361 – Ensino Fundamental
362 – Ensino Médio
363 – Ensino Profissional
364 – Ensino Superior
365 – Educação Infantil
366 – Educação de Jovens e Adultos
367 – Educação Especial
13 – Cultura 391 – Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico
392 – Difusão Cultural
14 – Direitos da Cidadania 421 – Custódia e Reintegração Social
422 – Direitos Individuais, Coletivos e Difusos
423 – Assistências aos Povos Indígenas
15 – Urbanismo 451 – Infra-Estrutura Urbana
452 – Serviços Urbanos
453 – Transportes Coletivos Urbanos
16 – Habitação 481 – Habitação Rural
482 – Habitação Urbana
17 – Saneamento 511 – Saneamento Básico Rural
512 – Saneamento Básico Urbano
18 – Gestão Ambiental 541 – Preservação e Conservação Ambiental
542 – Controle Ambiental
543 – Recuperação de Áreas Degradadas
544 – Recursos Hídricos
545 - Meteorologia
19 – Ciência e Tecnologia 571 – Desenvolvimento Científico
572 – Desenvolvimento Tecnológico
573 – Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico
20 – Agricultura 601 - Promoção da Produção Vegetal
602 – Promoção da Produção Animal
603 – Defesa Sanitária Vegetal
604 – Defesa Sanitária Animal
605 – Abastecimento
606 – Extensão Rural
607 - Irrigação
21 – Organização Agrária 631 – Reforma Agrária
632 - Colonização
22 – Indústria 661 – Promoção Industrial
662 – Produção Industrial
663 – Mineração
664 – Propriedade Industrial
665 – Normatização e Qualidade
29
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
23 – Comércio e Serviços 691 – Promoção Comercial
692 – Comercialização
693 – Comércio Exterior
694 – Serviços Financeiros
695 - Turismo
24 – Comunicações 721 – Comunicações Postais
722 - Telecomunicações
25 – Energia 751 – Conservação de Energia
752 – Energia Elétrica
753 – Petróleo
754 - Álcool
26 – Transporte 781 – Transporte Aéreo
782 – Transporte Rodoviário
783 – Transporte Ferroviário
784 – Transporte Hidroviário
785 – Transportes Especiais
27 – Desporto e Lazer 811 – Desporto de Rendimento
812 – Desporto Comunitário
813 - Lazer
28 – Encargos Especiais 841 – Refinanciamento da Dívida Interna
842 – Refinanciamento da Dívida Externa
843 – Serviços da Dívida Interna
844 – Serviços da Dívida Externa
845 – Transferências
846 – Outros Encargos Especiais
quando entendido que efetivamente contribuem para a consecução de seus objetivos. Quando não, as
operações especiais não se vincularão a programas.
9.3.1) PROGRAMAS
Programas finalísticos;
Programas de gestão das políticas públicas;
Programas de serviços ao Estado;
Programa de apoio administrativo.
31
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
9.3.2) AÇÕES
São de três naturezas diferentes as ações de governo que podem ser classificadas como
categorias de programação orçamentária: atividade, projeto e operação especial.
Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de
governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”.
São despesas passíveis de enquadramento nesta ação: amortizações e encargos,
aquisição de títulos, pagamento de sentenças judiciais, transferências a qualquer título (não confundir
com descentralização), fundos de participação, operações de financiamento (concessão de
32
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Codificação:
Os dois primeiros campos propiciam, com seu conteúdo, a indicação de cada estado e
suas respectivas "esferas orçamentárias", ou seja, informam que os dados são da União (Estado 01) e
especificam o tipo de Orçamento: Fiscal (Esfera 10), Seguridade ou de Investimento.
33
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
ESTADO 01 União
ESFERA ORÇAMENTÁRIA 10 Orçamento Fiscal
ÓRGÃO 22 Ministério da Agricultura, do Abastecimento
UNIDADE 101 Produtos Bovinos
Ministério – Nacional
da Agricultura, do Abastecimento
FUNÇÃO 20 Produtos Bovinos
Agricultura – Nacional
SUBFUNÇÃO 604 Produção Animal
PROGRAMA xxxx Defesa Sanitária Animal
PROJETO/ATIVIDADE 2154 Classificação e Inspeção de Produtos de Origem
REGIONALIZAÇÃO 0001 Animal
Classificação de Produtos Bovinos – Nacional
IDENT OC. 9999 Outros Recursos
Para classificar uma despesa quanto à sua natureza deve-se considerar a categoria
econômica, o grupo a que pertence, a modalidade da aplicação e o elemento.
O código da classificação da natureza da despesa é constituído por seis algarismos,
onde:
1º indica a categoria econômica da despesa;
2º indica o grupo da despesa;
3º/4º indicam a modalidade da aplicação;
5º/6º indicam o elemento da despesa (objeto de gasto).
Para classificar uma despesa quanto à sua natureza, devem ser identificados: a
categoria econômica, o grupo de despesa a que pertence, a forma de realização ou a modalidade de
aplicação dos recursos a ela consignados, isto é, se a despesa vai ser realizada diretamente pela
unidade orçamentária de cuja programação faz parte, ou indiretamente, mediante transferência a
outro organismo ou entidade integrante ou não do Orçamento; e, finalmente o seu objeto de gasto ou
elemento de despesa.
A classificação econômica cumpre uma função distinta da funcional. O seu papel é dar
indicações sobre os efeitos que os gastos públicos têm sobre a economia como um todo. Pode, por
34
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
25
BURKHEAD, J. Citado por FILELLINE Alfredo em ,Economia do Setor Público.
35
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Essa mesma argumentação serve para outras situações classificáveis como Inversões
Financeiras: aquisição de bens de capital já em utilização e aquisição de títulos representativos do
capital e empresas já constituídas quando a operação não importa aumento de capital. No caso de
despesas de participação na constituição ou aumento de capital de empresas, haverá Inversão
Financeira quando a empresa for comercial ou financeira e investimento quando essa for industrial ou
agrícola. A razão para tal distinção é que os empreendimentos comerciais e financeiros são
basicamente de intermediação e não produtivos, como o são aqueles industriais e agrícolas.
36
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens
fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma,
subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e
outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.
37
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
38
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
39
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Ressalte-se que na execução de todas essas etapas deve existir o que se denomina
Controle Interno Administrativo do gestor que é, a princípio, de responsabilidade da própria
entidade, devendo obedecer, todavia, às orientações dos órgãos centrais dos macros sistemas,
principalmente, do órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo –
Controladoria-Geral da União - CGU/SFC.
O órgão ou entidade deve atuar, ainda, de acordo com as diretrizes traçadas pelos
órgãos centrais dos Macros Sistemas de Planejamento, de Orçamento Federal, de Administração
Financeira, de Contabilidade Federal e de Controle Interno.
Cada órgão central tem precedência técnica sobre os todos órgãos e unidades gestoras
da União, na atividade específica sob a sua gerência, inclusive em relação aos outros órgãos centrais,
ou seja, os órgãos, em geral, ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão
central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem
integrados.
40
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
procedimentos são efetivados pelos órgãos superiores (Ministérios) em sintonia com as diretrizes,
objetivos e metas traçadas pelos órgãos centrais de cada Macro Sistema.
41
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Planejamento Governamental
42
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
A Lei Complementar - a mesma que tratará dos Orçamentos - deverá dispor sobre a
organização e duração dos planos plurianuais (art.165 § 9º,I). O projeto plurianual, que deverá ser
encaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro presidencial, abrigará o período que vai até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subseqüente.
43
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
"que para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003, toda ação finalística
do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos
estratégicos definidos para o período do Plano.
parágrafo único: entende-se como ação finalística aquela que oferta bem ou serviço
para atendimento direto a demandas da sociedade.26
26
Decreto 2829, de 29 de outubro de 1998.
27
Manual de Elaboração e Gestão (PPA 2000)
44
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
§ 2º - até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II,
serão obedecidas as seguintes normas:
UNIDADE
ORÇAMENTÁRIA
Elabora a proposta orçamentária e encaminha à
(*) Secretaria Executiva do Órgão/Ministério.
45
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
SECRETARIA
EXECUTIVA DO
Analisa preliminarmente, faz correções, revisa e
ÓRGÃO consolida as propostas parciais das unidades.
Encaminha à Secretaria de Orçamento Federal até
29 de julho.
(*) No sentido de Unidade Interna do Órgão responsável pela elaboração da proposta orçamentária.
A Lei Orçamentária Anual estima a receita e fixa a despesa para cada exercício
financeiro.
28
Contudo devem ser observados não apenas esses princípios, mas outros decorrentes de outros atos normativos.
47
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Os Créditos Extraordinários são abertos por Decreto do Poder Executivo que deles
dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo30.
48
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
Operações de créditos - são empréstimos obtidos pelo Estado, podendo ser internas
ou externas. Será interna quando contraída dentro do próprio País; e externa quando contratada fora
deste.
49
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
50
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
12.2) EMPENHO
O empenho da despesa é ato de autoridade, legalmente autorizada para tal fim. Não se
deve confundir, empenho da despesa com nota de empenho; este, é a materialização daquele.
Modalidades de Empenho
Estimativo – Será emitido empenho por estimativa, quando não se puder determinar o
montante da despesa. Exemplo: água, luz, telefone.
32
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa Reis.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM,
1993.p. 58.
51
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
12.3) LIQUIDAÇÃO
12.4) PAGAMENTO
52
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
33
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa ReisE.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM,
1993.p.34
34
Lei 4.320. Comentada por J. Teixeira Machado Jr. e Heraldo da Costa ReisE.25ª.ed.ver.atual. Rio de Janeiro: IBAM,
1993.p.77 e 78
53
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
O tesouro nacional autoriza o Banco Central - Bacen a efetuar o saque nas reservas
bancárias disponibilizando os recursos junto ao Banco do Brasil para que este efetue os pagamentos
aos credores externos ao SIAFI.
XV – RESTOS A PAGAR
a) Restos a Pagar Não Processados - referem-se aos empenhos não liquidados até 31
de dezembro.
b) Restos a Pagar Processados - referem-se aos empenhos liquidados e não pagos até
31 de dezembro.
54
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
“É vedado ao titular de Poder ou Órgão referido no art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que
haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão
considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.”
XVII) BIBLIOGRAFIA
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças,14ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
1987.
55
26/08/18 03:58
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA - AFO
MACHADO Jr., J. Teixeira. e REIS, Heraldo da Costa . Lei 4.320/64 Comentada. .25ª.ed.ver.atual
Rio de Janeiro: IBAM, 1993.
MEIRELLES, Hely. Direito Administrativo Brasileiro, 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997.
MOTA, Francisco G.L. 2002. Contabilidade Aplicada Á Administração Pública. 6ª ed, 2ª tiragem.
Brasília: Vestcon.
56
26/08/18 03:58