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QUÍMICO A26R18-PRO-6-001
2. Identificação de Perigos
Classificação da substância ou mistura:
Líquidos inflamáveis: Categoria 3
Corrosão/irritação à pele: Categoria 2
Lesões oculares graves/irritação ocular: Categoria 2
A Sensibilização à pele: Categoria 1
Perigoso ao ambiente aquático
Agudo: Categoria 2 – Perigoso ao ambiente aquático
Crônico: Categoria 2
Perigo! De acordo com a classificação e rotulagem harmonizadas (CLP00) aprovadas pela União Europeia,
esta substância pode ser fatal por ingestão e penetração nas vias respiratórias, é tóxica para a vida
aquática com efeitos duradouros, é um líquido e vapor inflamáveis, é nociva por ingestão, é nocivo em
contato com a pele, provoca irritação ocular grave, é nocivo se inalado, provoca irritação da pele e pode
causar uma reação alérgica cutânea.
Frase(s) de perigo:
Resposta à emergência:
P302 + P352 - EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave com água e sabão em abundância.
P331 - NÃO provoque vômito.
Armazenamento: P403 + P233 - Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente
fechado.
Outros perigos que não resultam em uma classificação: Recipientes podem explodir se aquecidos.
Quando aquecidos, este líquido libera gases irritantes e tóxicos.
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da vítima com água em abundância. Caso sinta indisposição, contate um centro de informação
toxicológica ou um médico.
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios: Provoca irritação à pele com vermelhidão,
ressecamento e dor. Provoca irritação ocular com vermelhidão, dor e lacrimejamento. Pode provocar
irritação das vias respiratórias. Pode provocar sonolência ou vertigem. Pode ser fatal se ingerido e
penetrar nas vias respiratórias.
Notas para o médico: Se necessário, o tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas
de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória.
7. Manuseio e Armazenamento
MANUSEIO:
Medidas técnicas
Prevenção da exposição do trabalhador: Manusear de acordo com as normas de segurança
Estabelecidas. Utilizar os equipamentos de proteção individual indicados;
Prevenção de incêndio e explosão: Manter afastado, todas as fontes de calor e ignição;
Precauções para manuseio seguro: Utilizar equipamento individual de segurança adequado;
Orientações para manuseio seguro: Prever boa ventilação dos locais de trabalho, assim como a
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captação dos vapores na sua fonte de emissão, em especial quando os solventes são utilizados a quente.
Evitar o contato prolongado ou repetido do produto.
ARMAZENAMENTO:
Medidas técnicas apropriadas: Local bem ventilado, ao abrigo de toda fonte de ignição, de calor e
produtos incompatíveis;
Condições de armazenamento
Adequadas: Manter o produto em local fresco, bem ventilado, seco, afastado de fontes de calor e
Ignição. Manter as embalagens bem fechadas.
A evitar: Próximo a produtos incompatíveis.
De sinalização de risco: Cuidado: produto inflamável
Produtos e materiais incompatíveis: Produtos oxidantes.
Algumas vezes, os índices TLV estabelecidos pela ACGIH podem diferir daqueles determinados pela
OSHA, isto acontece porque os padrões da OSHA são modificados através de emendas regulamentadoras
do Ministério do Trabalho nos EUA, num processo longo e demorado, enquanto os índices da ACGIH são
atualizados anualmente, com base em dados científicos recentes. Assim, para garantir a proteção
adequada dos trabalhadores, segue-se o padrão ACGIH para uma certa substância química, se este for
mais baixo que o padrão OSHA.
Efeitos Agudos
A dose letal oral média de terebintina é relatado para variar a partir de 15 ml (13g) a 150 mL (129g)
(DEICHMANN E GERARDE, 1964; Citado por ANONYMOUS, 1967; GRAPEL, 1901; STANWELL 1901;
MAITLAND, 1931; Todos citados pela ACGIH, 1991; MCGUIGAN, 1985; Citado por LEWANDER e
ALEGUAs, 1998). A dose mínima letal para as crianças foi estimada em 14g (16mL) (Jill et al, 1975;. Citado
por LEWANDER e ALEGUAS, 1998).
A ingestão de terebintina geralmente resulta em irritação das vias gastrointestinais e sistema nervoso
central (SNC), causando também depressão dentro de duas a três horas. Estes efeitos geralmente
desaparecem dentro de 12 horas, exceto em casos de exposição severa. Sinais e sintomas de
envenenamento por terebintina incluem náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza, sonolência ou agitação
(LEWANDER E ALEGUAS, 1998) e em glicosúria, hematúria, albuminúria e, anúria (CHAPMAN, 1941). A
inalação de terebintina provoca uma irritação das membranas mucosas do nariz e do trato respiratório
superior, tosse, brônquica inflamação, salivação, dor de cabeça, tontura, náusea e dificuldade para respirar
(ANONYMOUS, 1967; ICSC, 1990). A dificuldade para respirar pode não ser aparente até várias horas
após a exposição e pode ser agravada pela atividade física (ICSC, 1990).
Pneumonite química pode resultar da aspiração do produto, e está associada com dispneia, edema agudo
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pulmonar e cianose. A terebintina age como depressora do SNC, resultando na perda de reflexos e,
finalmente, coma (CHAPMAN, 1941). A morte pode ocorrer como resultado de exposições extremas
(Tipicamente inalação ou ingestão) (CAPI, 1990). O consumo de álcool é relatado para aumentar a efeitos
prejudiciais de terebintina ingerido ou inalado (CAPI, 1990).
Efeitos Cutâneos
Ocorrências de dermatite alérgica, como resultado de exposições dérmicas a terebintina tem sido bem
documentadas (RUDNER ET AL., 1973), e é evidente a partir da literatura publicada que as exposições
dérmicas representam uma preocupação para higiene ocupacional (SANTODONATO, 1985).
Efeitos Crônicos
Há um número limitado de estudos investigando os efeitos crônicos associados à exposição ocupacional de
terebintina. Efeitos tóxicos crônicos incluem atrofia cerebral, alterações de comportamento, anemia e danos
à medula óssea, glomerulonefrite e dermatite (SANDMEYER, 1981; Citado por SANTODONATO, 1985).
Efeitos hematológicos também foram anotados. Os primeiros estudos de pintores nos Estados Unidos,
França, Austrália apontou resultados conflitantes sobre a toxicidade renal (NICHOLL, 1911;. HEIM et al,
1923
Proteção respiratória: Máscara de proteção respiratória com filtro contravapores e névoas orgânicas.
Proteção das mãos: Luvas de proteção do tipo PVC (vinil).
Medidas de controle de engenharia: Manter ventilação adequada. Manter chuveiro de emergência e lava
olhos próximos dos locais de trabalho.
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15. Regulamentações
FISPQ: Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico em conformidade com o Decreto 2657 de
03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto químico, quanto à proteção, à
segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada de Material Safety Data
Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 14725- 4, segunda edição 03/08/2012, válida a partir de
03/09/2012, apresenta informações para a elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. Esta norma
estabelece que as informações sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções
determinadas, cuja terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas.
US OSHA Padrão de Comunicação de Risco: Produto avaliado de acordo com OSHA 29 CFR 1910.1200
e determinado como sendo perigoso.
Considerações gerais:
Definições e abreviações:
Referências:
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