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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO FISPQ

QUÍMICO A26R18-PRO-6-001

TEREBINTINA 30/01/2018 Rev. 003

1. Identificação de Produto e Empresa

Nome do Produto: Terebintina


Nome da Empresa: Celulose Irani S/A
Endereço: Rodovia RS 040 - km 81 - Túnel Verde, Balneário Pinhal/RS
Telefone: (51) 3682-0100 Fax: (51) 3682-01001
E-mail: sac.resina@irani.com.br Site: www.irani.com.br
Eng. Químico Responsável: Carlos Vasconcelos dos Santos Filho CRQ 5ªR Nº 05303782

2. Identificação de Perigos
Classificação da substância ou mistura:
Líquidos inflamáveis: Categoria 3
Corrosão/irritação à pele: Categoria 2
Lesões oculares graves/irritação ocular: Categoria 2
A Sensibilização à pele: Categoria 1
Perigoso ao ambiente aquático
Agudo: Categoria 2 – Perigoso ao ambiente aquático
Crônico: Categoria 2

Elementos de Rotulagem GHS

Perigo! De acordo com a classificação e rotulagem harmonizadas (CLP00) aprovadas pela União Europeia,
esta substância pode ser fatal por ingestão e penetração nas vias respiratórias, é tóxica para a vida
aquática com efeitos duradouros, é um líquido e vapor inflamáveis, é nociva por ingestão, é nocivo em
contato com a pele, provoca irritação ocular grave, é nocivo se inalado, provoca irritação da pele e pode
causar uma reação alérgica cutânea.

Palavra de advertência: Atenção

Frase(s) de perigo:

H226 - Líquido e vapores inflamáveis


H315 - Provoca irritação à pele
H319 - Provoca irritação ocular grave
H317 - Pode provocar reações alérgicas na pele
H401 - Tóxico para os organismos aquáticos
H411 - Tóxico para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados

Frase(s) de precaução: Geral:

P102 - Mantenha fora do alcance das crianças.

Prevenção: P210 - Mantenha afastado do calor/faísca/chama aberta/superfícies quentes. — Não fume.


P280 - Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/proteção facial.
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P273 - Evite a liberação para o meio ambiente.

Resposta à emergência:
P302 + P352 - EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave com água e sabão em abundância.
P331 - NÃO provoque vômito.

Armazenamento: P403 + P233 - Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente
fechado.

Disposição: P501 - Descarte o conteúdo/recipiente em local adequado.

Outros perigos que não resultam em uma classificação: Recipientes podem explodir se aquecidos.
Quando aquecidos, este líquido libera gases irritantes e tóxicos.

3. Composição e Informações Sobre os Ingredientes


Nº CAS: 8006-64-2
N° ONU: 1299
Nº EU (EINEC 232-350-7)
Classificação Fiscal (NCM): 3805.10.00
Tipo de produto: A Terebintina é essencialmente uma mistura de isômeros hidrocarbônicos
monoterpênicos bicíclicos, C10H16: α-pineno, β-pineno, limoneno, 3-careno, canfeno. Pode conter
outros terpenos acíclicos, monocíclicos ou bicíclicos, terpenos oxigenados e anetol. A composição exata
varia de acordo com os métodos de refino e a idade, localização e espécies da árvore.
Estrutura dos maiores constituintes da terebintina:

3-Careno B-Pineno A-Pineno Limoneno Canfeno

Nome Comum ou Genérico: Aguarrás Vegetal.

4. Medidas de Primeiros Socorros


Inalação: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte
a respiração. Caso sinta indisposição, contate um centro de informação toxicológica ou um médico.
Contato com a pele: Remover as roupas contaminadas, lavar com água abundantemente. Se apresentar
irritação ou outros sintomas procurar atendimento médico.
Contato com os olhos: Se a vítima estiver usando lente de contato removê-las imediatamente. Lavar
com água abundante por 15 minutos com as pálpebras bem abertas. Verificar o movimento dos olhos.
Procurar um médico.
Ingestão: Não induza o vômito. Nunca forneça algo por via oral a uma pessoa inconsciente. Lave a boca

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da vítima com água em abundância. Caso sinta indisposição, contate um centro de informação
toxicológica ou um médico.
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios: Provoca irritação à pele com vermelhidão,
ressecamento e dor. Provoca irritação ocular com vermelhidão, dor e lacrimejamento. Pode provocar
irritação das vias respiratórias. Pode provocar sonolência ou vertigem. Pode ser fatal se ingerido e
penetrar nas vias respiratórias.
Notas para o médico: Se necessário, o tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas
de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória.

5. Medidas de Combate a Incêndio


Meios de extinção apropriados: O produto é inflamável, em caso de acidente, os extintores de pó
químico e de espuma são os mais eficazes, podendo ser usado também CO2.
Meios de extinção inadequados: Jatos de água de forma direta e água diretamente sobre o produto em
chamas.
Perigos específicos da substância ou mistura: Produto inflamável. O fogo pode produzir gases
irritantes e tóxicos. Recipientes podem explodir quando aquecidos. Vapores podem formar misturas
explosivas em contato com o ar. Risco de explosão em ambientes fechados. Resfrie recipientes fechados
com água pulverizada.
Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio: Equipamento de proteção respiratória do tipo
autônomo (SCBA) com pressão positiva e vestuário protetor completo que ofereça proteção contra o
calor. Afaste os recipientes da área do fogo, se isso puder ser feito sem risco.

6. Medidas de Controle de Derramamento e Vazamento


Remoção de fontes de ignição: Eliminar fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas, chamas então
fumar na área de risco. Isolar a área de risco impedindo a entrada;
Prevenção da Inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Utilizar equipamento individual de
segurança.
Precauções para o meio ambiente: Não direcionar o material derramado para quaisquer sistemas de
drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais.
Sistemas de alarme: Comunicar o órgão ambiental local no caso de vazamentos ou contaminação de
águas superficiais, mananciais ou solos.
Métodos e materiais para a limpeza: Coloque o material adsorvido em recipientes apropriados e remova-
os para local seguro. Para destinação final, proceder conforme a Seção 13 desta FISPQ.
Isolamento da área: Evacue a área num raio de no mínimo 50 metros. Mantenha as pessoas não
autorizadas afastadas da área.

7. Manuseio e Armazenamento
MANUSEIO:
Medidas técnicas
Prevenção da exposição do trabalhador: Manusear de acordo com as normas de segurança
Estabelecidas. Utilizar os equipamentos de proteção individual indicados;
Prevenção de incêndio e explosão: Manter afastado, todas as fontes de calor e ignição;
Precauções para manuseio seguro: Utilizar equipamento individual de segurança adequado;
Orientações para manuseio seguro: Prever boa ventilação dos locais de trabalho, assim como a
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captação dos vapores na sua fonte de emissão, em especial quando os solventes são utilizados a quente.
Evitar o contato prolongado ou repetido do produto.

ARMAZENAMENTO:
Medidas técnicas apropriadas: Local bem ventilado, ao abrigo de toda fonte de ignição, de calor e
produtos incompatíveis;
Condições de armazenamento
Adequadas: Manter o produto em local fresco, bem ventilado, seco, afastado de fontes de calor e
Ignição. Manter as embalagens bem fechadas.
A evitar: Próximo a produtos incompatíveis.
De sinalização de risco: Cuidado: produto inflamável
Produtos e materiais incompatíveis: Produtos oxidantes.

Materiais seguros para embalagens


Recomendadas: Tanques corretamente projetados e aprovados, ou recipientes metálicos, tambores e latas.

8. Controle e Exposição Individual


Avaliação da exposição (Limites Legais)
TLV (ACGIH): 20 ppm
PEL (OSHA): 100 ppm
IDLH (NIOSH): 800 ppm

Algumas vezes, os índices TLV estabelecidos pela ACGIH podem diferir daqueles determinados pela
OSHA, isto acontece porque os padrões da OSHA são modificados através de emendas regulamentadoras
do Ministério do Trabalho nos EUA, num processo longo e demorado, enquanto os índices da ACGIH são
atualizados anualmente, com base em dados científicos recentes. Assim, para garantir a proteção
adequada dos trabalhadores, segue-se o padrão ACGIH para uma certa substância química, se este for
mais baixo que o padrão OSHA.

Efeitos Agudos
A dose letal oral média de terebintina é relatado para variar a partir de 15 ml (13g) a 150 mL (129g)
(DEICHMANN E GERARDE, 1964; Citado por ANONYMOUS, 1967; GRAPEL, 1901; STANWELL 1901;
MAITLAND, 1931; Todos citados pela ACGIH, 1991; MCGUIGAN, 1985; Citado por LEWANDER e
ALEGUAs, 1998). A dose mínima letal para as crianças foi estimada em 14g (16mL) (Jill et al, 1975;. Citado
por LEWANDER e ALEGUAS, 1998).
A ingestão de terebintina geralmente resulta em irritação das vias gastrointestinais e sistema nervoso
central (SNC), causando também depressão dentro de duas a três horas. Estes efeitos geralmente
desaparecem dentro de 12 horas, exceto em casos de exposição severa. Sinais e sintomas de
envenenamento por terebintina incluem náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza, sonolência ou agitação
(LEWANDER E ALEGUAS, 1998) e em glicosúria, hematúria, albuminúria e, anúria (CHAPMAN, 1941). A
inalação de terebintina provoca uma irritação das membranas mucosas do nariz e do trato respiratório
superior, tosse, brônquica inflamação, salivação, dor de cabeça, tontura, náusea e dificuldade para respirar
(ANONYMOUS, 1967; ICSC, 1990). A dificuldade para respirar pode não ser aparente até várias horas
após a exposição e pode ser agravada pela atividade física (ICSC, 1990).
Pneumonite química pode resultar da aspiração do produto, e está associada com dispneia, edema agudo

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pulmonar e cianose. A terebintina age como depressora do SNC, resultando na perda de reflexos e,
finalmente, coma (CHAPMAN, 1941). A morte pode ocorrer como resultado de exposições extremas
(Tipicamente inalação ou ingestão) (CAPI, 1990). O consumo de álcool é relatado para aumentar a efeitos
prejudiciais de terebintina ingerido ou inalado (CAPI, 1990).

Efeitos Cutâneos
Ocorrências de dermatite alérgica, como resultado de exposições dérmicas a terebintina tem sido bem
documentadas (RUDNER ET AL., 1973), e é evidente a partir da literatura publicada que as exposições
dérmicas representam uma preocupação para higiene ocupacional (SANTODONATO, 1985).

Efeitos Crônicos
Há um número limitado de estudos investigando os efeitos crônicos associados à exposição ocupacional de
terebintina. Efeitos tóxicos crônicos incluem atrofia cerebral, alterações de comportamento, anemia e danos
à medula óssea, glomerulonefrite e dermatite (SANDMEYER, 1981; Citado por SANTODONATO, 1985).
Efeitos hematológicos também foram anotados. Os primeiros estudos de pintores nos Estados Unidos,
França, Austrália apontou resultados conflitantes sobre a toxicidade renal (NICHOLL, 1911;. HEIM et al,
1923

Exposição química ao metabolismo e toxicocinética


Terebintina é facilmente absorvido através do sistema gastrointestinal, vias respiratórias e pele (BAXTER,
2001). A solubilidade de terpenos no sangue humano é alta. Sangue: coeficientes de partição do ar são
15%, 23%, e 32% para αpineno, βpineno, e 3careno, respectivamente (FILIPSSON, 1996). Isto sugere que
absorção pelos pulmões é muito eficiente. Quando os voluntários humanos inalando terebintina (450
mg/m³, 80,7 ppm) durante a execução de atividades leves, as absorções relativas de αpineno, βpineno, e 3
careno foi em média de 62%, 66%, e 68%, respectivamente (FILIPSSON, 1996). As concentrações de α
pineno, βpineno, e 3careno no sangue atingiu o pico de duas horas após a administração de cerca de 9,5,
10.25, e 2,5 mmol/L, respectivamente.
Terebintina é uma substância lipofílica, ele se acumula nos tecidos adiposos. Em ratos, a maiores
concentrações de terebintina inalada foram encontrados no baço, rins, cérebro, e gordura periférica
(SPERLING ET AL, 1969;. Citada pela ACGIH, 1991; SAVOLAINEN E PFÄFFLI, 1978). Ratos expostos a
terebintina sendo, a 300 ppm (1.670 mg/m³), uma concentração três vezes maior do que as normas
estabelecidas pela OSHA e NIOSH (100 ppm ou 560mg/m³), demonstrou αpineno acumulada em cérebro e
gordura periférica ao longo do período de exposição de oito semanas (SAVOLAINEN E PFÄFFLI, 1978).
Não foram encontrados estudos que determinaram o tempo de residência de terebintina em sistemas
biológicos.
A eliminação de terebintina e seus metabolitos é principalmente realizada através do trato urinário
(LEWANDER E ALEGUAS, 1998). Quando terebintina foi inalado por voluntários humanos (450mg/m³, 80,7
ppm), apenas 28% da quantidade absorvida foi excretada inalterada conforme α pineno, β pineno, e
3careno. Em ar expirado; Até 4% do total de inalado αpineno foi excretada na urina como trans verbenol
(FILIPSSON, 1996).

Carcinogenicidade: Não foram encontrados estudo científicos adequados para a terebintina.

Medidas de proteção pessoal


Proteção dos olhos/face: Óculos de proteção contra respingos.
Proteção da pele: Sapatos fechados, vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo.
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Proteção respiratória: Máscara de proteção respiratória com filtro contravapores e névoas orgânicas.
Proteção das mãos: Luvas de proteção do tipo PVC (vinil).

Medidas de controle de engenharia: Manter ventilação adequada. Manter chuveiro de emergência e lava
olhos próximos dos locais de trabalho.

9. Propriedades Físico Químicas


Aparência: Líquido.
Cor: Incolor a levemente amarelado transparente
Odor: Odor característico de pinho
Ponto de fulgor (ºC): 37 - 40
Inflamabilidade: Inflamável
Peso específico: 0,860 - 0,875
Índice de refração a 20ºC: 1,465 - 1,478
Solubilidade em água: < 1%.
Solúvel em: Hidrocarbonetos aromáticos e álcoois.
Pressão de vapor a 20 ºC: < 3 mmHg.
Faixa de destilação (ºC): 150 -170.
Densidade de vapor (ar=1): 4,7
(Acetato de butila=1): < 1
% de voláteis: 100

10. Estabilidade e Reatividade


Estabilidade química: Estável nas condições normais de armazenamento e manuseio.
Reatividade: Não sofre polimerização
Possibilidade de reações perigosas: Não são conhecidas reações perigosas com relação ao produto.
Condições a serem evitadas: Temperaturas elevadas. Fontes de ignição. Materiais incompatíveis.
Materiais incompatíveis: Baseando-se nos dados dos ingredientes, espera-se que o produto seja
incompatível com: Agentes oxidantes fortes.
Produtos perigosos da decomposição: Em combustão libera gases irritantes e tóxicos, como monóxido
de carbono e dióxido de carbono.

11. Informações Toxicológicas


Informações de acordo com as diferentes vias de exposição
Toxicidade aguda: Pele: LD50 (coelho): alfa pineno: > 5000 mg/kg
beta pineno: > 5000 mg/kg
dipenteno: > 5000 mg/kg
Ingestão: LD50 (ratos): alfa pineno: 3700 mg/kg
betapineno: > 5000 mg/kg
dipenteno: 5300 mg/kg
Efeitos locais:
Olhos: irritação grave
Pele: irritação moderada
Sistema respiratório: irritação das vias aéreas superiores.
Toxidade crônica:
Perturbações nervosas, lesões cutâneas, perturbações digestivas, cardiorrespiratórias e urinárias.
Efeitos toxicologicamente sinérgicos:
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Convulsões e perturbações do equilíbrio


Efeitos específicos:
Produto inflamável e irritante.

12. Informações Ecológicas


Contaminação atmosférica: O Clean Air Act em 1990 não classificou terpenos, constituintes de
terebintina, como substâncias poluentes do ar. A Terebintina liberada no meio ambiente é totalmente
degradada por processos naturais dentro de alguns dias. A taxa de degradação depende da concentração
de terebintina, temperatura, disponibilidade de ar, e a presença de bactérias. A Aguarrás foi classificada
como tendo potencial zero como uma substância ODS ou pelo aquecimento global (GSCHEIDMEIER
FLEIG, 1996).

Contaminação de recursos hídricos: A terebintina é um produto natural e é completamente


biodegradável. Abaixo dos limites de solubilidade, a terebintina não representa um perigo para as estações
biológicas de tratamento de águas residuais (GSCHEIDMEIER E FLEIG, 1996). No entanto, a demanda
biológica e química de oxigênio para terebintina é excepcionalmente alta (IRWIN, 1997) sendo tóxica para a
vida aquática com efeitos duradouros.

13. Informações Sobre Tratamento e Disposição


Métodos de tratamento e disposição
Produto: Não jogar o material em esgotos, bueiros, solo ou qualquer fonte de água. O produto não
utilizado deve ser encaminhado para aterramento ou incineração, sempre com o conhecimento e
permissão do órgão ambiental local.
Restos de produtos: Conforme legislação local vigente.
Embalagem usada: Não reutilizar as embalagens. Enviar para recondicionadores qualificados.

14. Informações Sobre Transporte


Regulamentações nacionais e internacionais Terrestre:
N.º ONU: 1299
Classe de risco: 3
N.º de risco: 30
Grupo de embalagem: III
Regulamentações adicionais: Quantidade isenta: 1000 Kg

Carregamento e transporte rodoviário nacional:

Verificação do Caminhão e Transportadora Requisito

1.Equipamento/carroceria em boas condições Tanques, válvulas e


conexões sem vazamentos, tanque de combustível está fechado e sem RES 680/132 do CONTRAN
vazamento.

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2.Código de registro (ANTT) nas laterais externas da cabine de cada


RES 437 da ANTT
veículo automotor e de cada reboque ou semirreboque.

3.Adesivos de segurança de acordo com o produto. ABNT NBR 7500

4.Uso de EPI's necessários: Sapatos fechados em couro ou borracha,


ABNT NBR 9735
óculos de proteção, luvas.

5. Kit de emergência: jogo de ferramentas, fita para isolamento, 4


cones, calço para roda, pá antifaiscante, jogo de ferramentas, lanterna e
ABNT NBR 9735
material absorvente ou EPI's adequados ao tipo de produto que esta
transportando.
6.Veículo Equipado com Tacógrafo.
DEC. 96044
7.Certificado de Inspeção Veicular CIV – INMETRO.

8.Certificado de tanque limpo. -

9.Motorista possui treinamento específico para transporte de produtos


RES CONTRAN n° 168
perigosos (MOPP).

10.Veículo Licenciado pelo órgão ambiental. Lei nº 9077

11.Extintores de incêndio obrigatórios estão disponíveis e dentro do


RES CONTRAN Nº 157
prazo de validade.

12.Cabos para aterramento do tanque na hora do carregamento. NR 20


13. Ficha de emergência e envelope de transporte de acordo com o
ABNT NBR 7503 e Resolução ANTT N° 3665
produto transportado.
14. Lacres de Segurança. IN SRF No 248

15. Regulamentações

FISPQ: Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico em conformidade com o Decreto 2657 de
03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto químico, quanto à proteção, à
segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada de Material Safety Data
Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 14725- 4, segunda edição 03/08/2012, válida a partir de
03/09/2012, apresenta informações para a elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. Esta norma
estabelece que as informações sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções
determinadas, cuja terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas.

Transporte de Produtos Perigosos: Decreto Nº 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o regulamento técnico


para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras providencias). Resolução do
Ministério dos Transportes N° 420 de 12/fev. /2004, (aprova as instruções complementares ao regulamento
do transporte terrestre de produtos perigosos).

US OSHA Padrão de Comunicação de Risco: Produto avaliado de acordo com OSHA 29 CFR 1910.1200
e determinado como sendo perigoso.

Classificação harmonizada - Anexo VI do Regulamento (CE) no 1272/2008 (Regulamento CRE):


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Produto perigoso conforme definido pela União Europeia.

Classificação DSD (https://echa.europa.eu/information-on-chemicals/cl-inventory-


database/-/discli/details/28913)
Classificação Frases de Risco Indicação de Perigo
R10 10 XN
Xn; R20/21/22-65 20/21/22 N
Xi; R36/38 36/38
R43 43
N; R51-53 51/53
65
16. Outras Informações

Considerações gerais:

As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e compiladas de fontes


idôneas e capacitadas para emiti-las. Os dados dessa Ficha referem-se a um produto específico e podem
não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em combinação com outros. Estes dados são de
caráter complementar, fornecidos de boa-fé, representando o que de melhor se conhece sobre a matéria
em questão, não significando que o assunto tenha sido completamente exaurido.
A legislação específica, reguladora da matéria integrante da presente FISPQ, prevalece sobre os dados e
informações, acima explicitados.
Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja sempre manuseado de maneira segura e de
forma correta.

Definições e abreviações:

ACGIH = American Confederation of Governmental Industrial Hygienists (USA)


CA = Certificado de Aprovação
CAS = Chemical Abstract Service
DGR = Dangerous Goods Regulation
EPA = Environmental Protection Agency
EPI = Equipamento de Proteção Individual
FISPQ = Ficha Interna de Segurança de Produto Químico
IARC = International Agency for Research on Cancer
IATA = International Air Transport Association
IMDG = Código internacional de riscos para transporte seguro via marítima.
CE50: Effective Concentration (50%) = Dose letal para 50% da população testada
LC 50 = Lethal Concentration (50%) = Dose letal para 50% da população testada
LD 50 = Lethal Dose (50%) = Concentração letal para 50% da população testada
NR = Norma Regulamentadora
NBR = Norma Brasileira Reunida
OIT = Organização Internacional do Trabalho
ONU = Organização das Nações Unidas
OSHA = Occupational Safety and Health Administration
PEL = Limite de Exposição Permissível / Permissible Exposure Limit (USA)
TLV = Valor Limite de Tolerância / Threshold Limit Value (USA)

Referências:

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AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIALS HYGIENISTS. TLVs® E BEIs®:


baseado na documentação dos limites de exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias químicas e
agentes físicos & índices biológicos de exposição (BEIs®). Tradução Associação Brasileira de Higienistas
Ocupacional. São Paulo, 2012.
ABNT NBR 14725-3:2012 - Ficha de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ;
ANONYMOUS. 1967. Turpentine (Wood turpentine, gum spirits of turpentine, oil of turpentine). Am Ind. Hyg.
Assoc. J. 28:297-300.
CHAPMAN, E. M. 1941. Observations on the effect of paint on the kidneys with particular reference to the
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