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Boaventura de Sousa Santos, Reinventar a democr Lisbor ArelagGo leitor / texto lido constitui sempre um contronto em que a leitura voi recuife cando 0 texto num processo dialégico de conformidade e desassossego, de adeséo © perplexidade. Foi esta dialéctico que persistentemente presidiu 4 leitura que fizemos da obra de Booventure de Sousc Santos (BSS} Reinventar a democracio que aqui recenseamos. E co foz8-lo por escrito, de novo dames forma 20 escrito @ lide, no respeito pelo texto e pela leitura, Recensearmos BSS 6 um alrevimento nosso. Fazémo-lo, contudo, por pensormos que qualquer leitura séria 6 sempre “uma leitura” que vale pela recriagéo que implica. Este ensoio de BSS & um texto inserido na colecgéo “cadernes democraticos” do Gradiva, em 6 capitulos curtos, mas muito densos, em que uma cerrado identificagéo de conceitos assegura as assercées que conslituem © percurso reflexivo da comuni- cagio. Mau grado a profuséo de conceitos de que 0 texto esié embebido, hé, na cons- trugdo do discurso, uma preocupagéo que opelidaremos, a falic de melhor, de peda- gégico. E que, tropecando, embora, aqui e ali, com nocées desenvolvidas noutras obras do autor @ com afirmagées judicatives que go fundementa, caminhar no texto é um exercicio de acompanhamento de uma explanagéo légica em que tudo se orficula @ nos conduz ao argumento e proposta finois. Tendo os homens delegado no Estado o popel de garante dos seus dircitos colectivos, que evolugao se produziu nos sociedades modernas que n&o permite mais o continuidade desse compromisso? Por que precisamos de um novo conirato social? Por que faliu o modelo vigente, baseado em concepgées revolucionérias de hé 300 anos (Locke, Hobbes, Rousseau)? E da incipiéncio do contrato social da medernidade numa sociedade hoje mundializada, social e politicomente frogmentada e excludente e Recens6o Critica 2002 acia Gradiva/ F. Mario Soares, Cadernos Democréticos, 2° edigéo de inadicbilidade da reinvengdo da demo- cracia que trata @ obra de BSS, No 12 capitulo intitulado “Contrato Social da Modernidade”, BSS privilegia o entendimento do que é, hoje, a nivel mundial, o Estado e a sua relagdo com a sociedade civil. 300 anos apés Hobbes, 200 anos apés Rousseau, o contrato social configura-se-Ihe ser “yma metéfora funda- dora da racionotidade social e politica da modernidade ocidental" e resulta da necessidade de garantir a democraticidede no equilibrio dinamico entre regulagao e emancipagéo social. Repescondo a tese do autor desenvolvida noutra obra (Santos, 1991) em que defende que o projecto sécio- cultural da modernidade assenta em dois pilores ~ 0 de regulagéo e o da oman- cipagéo, sublinhamos que BSS situa a emergéncia deste projecto a partir do século XMI, 86 $e iniciando © seu cumprimento a partir do século XVIll com a emergéncia do copitolismo. O contrato social seria, pois, 0 meio através do qual os actores sociais desenvolveram a ideia de igualdade e criaram formas de solidariedede e garantia de direitos. Através do contrato social gorantir-se-iam " o bem comume a vontade geral”(p. 8) através da “legitimidade da governagao, bem-estar econémico e social, seguranca ¢ identidade colectiva” (p.11). Porém, pela natureze de contrate que é, a contratualizagéo faz-se com e para uns, excluinde outros, ao definir critérios & fronteiras. O contrato social nas sociedades medernas foi sofrendo mutagdes ao longo da sua vigéncia, numa eterna procura de legitimagéo pela abrangéncia dos incluidos, num proceso sisifico, no dizer do autor, de inclyséo/exclusGo, Com a emergéncia e a expansde do capitalismo, a nocdo de bem piblico foi-se desdobrando em diferentes “bens publicos’, resultantes da fragmen- tacéo social, de interesses diferentes que, por efeito da tensdo dos dois pilares da modernidade, obrigaram a contraiua- lizagdes porcelares © até contraditérias | | Revisto Lusétona de Fducagao Recenso Critic balizadas pelos trés dispositivos operacionais do contrato social que BSS tombém apelida de “irés grandes constelacées institucionais” (p.11): @ socializagéo da economia, a politizagao do Estado, a nacionalizagéo da identidade cultural. Os conceitos inclufdos nestes tr8s dispositivos, que véo ossumir importancia no entendimento dos capitulos seguintes, articulam-se numa relagéo de reforgo miluo. A sociolizagéo da economia foi o inevitavel resultado da conquista de direitos dos trabalhadores pelo reconhe- cimento da sua condigéo de cidodéos. Diz BSS que" a regulagao do tempo de trabalho, das condigées de trabalho e de salério, a cringdio de seguros sociais obrigatérios e de seguranga social, 0 reconhecimento da greve, dos sindicatos e da negociagdo e conirotagéo colecliva séo momentos decisivos do longo percurso histérico da socializacéo da economia” (p.12), percurso que se vinculo & democracia. Neste ganho nem todos foram ganhadores. O autor lembra que nesta socializagéo nao contaram @ naturezo nem aqueles “aos quais o trabalho néo deu acesso a cidadania” (p. 14) (referem-se os crimes ecolégicos e os descriminogées racigis e sexuais no local de trabalho}. A vineulogéo do economia aos direitos socicis obriga-se por processos de regula- mentagéo normativa e pela criagéo de instituigdes. E oo Estado que compete esto garantia. Na posse do poder regulatério ceniral, 0 Estodo politiza-se ¢ 0 sua legiti- midade depende do seu papel no equilibrio dinémico das dues forges. E uma vez mais ume dicotomia em tense que caracteriza a modernidade e constitui o Estado moder- no: @ tense capitalismo/democracia. Num processo em que o Estado fortemente politi- zodo regula a garantia democrética, sho todos os outros espacos excluidos deste popel. No contrato a nacionalizagéo do identi- dade cultural dos diferentes grupos sociois faz-se no espaco e tempo nacional e enquadra e esiabiliza os critérios de incluséo/exclusdo que @ sociclizagao do economia e a politizagéo do Estado pro- movem, elegendo como nacionais apenas 0s possvidores da cultura dos inclufdos. Revista Lusdfone de Educacéo Terminade a leitura do 1° capitulo fica- nos como marca indelével desta reflexdo a persisténcia dos excluidos no modelo vigente do contrato social, e que, na tese de BSS, seré expressdo do défice de cumprimento do paradigma da modernidade', Ques- fionamo-nos agora se, sendo, qualquer confrate, por natureza, excludente - € 0 autor quem o diz (p. 6) -, por que procurar um novo @ nao reforgar neste os meca- nismos democraticos, tanto mais que o proprio BSS reconhece néo se ter esgotado no modelo da modernidade o pédlo da emancipacao, resgatando-a através do eixo do regulagae por intermédio do principio do comunidade (Santos, 1991). No 2° capitulo, infitulado "A crise do contrato social”, o autor procura demonstrar a evidéncie da faléncia do modelo do contrato social moderno e a possivel emergéncia de um novo. Atribui o possibi- lidade de uma “iransiggo paradigmatica” as profundas clteragées na organizacéo dos sociedades modernas que se vém verificando com "grande turbuléncia” e que datam de “hé mais de uma década” (p. 17), ov seja desde os anos 90 do século XX. Na carocterizegéo, BSS utiliza referéncias que definiv como pressupostos de gestao do contrato social moderno: constata assim a perca de sentido do regime geral de valores pela fragmentagao social e “proliferagso cadtica dos poderes” (p.18}, 05 efeitos negotives da perturbagée do sistema comum de medidas, designadamente a alteragéo dos escalas ao nivel do tempo e do espago ea perca da importancia do espaca-tempo nacional pela imposigao do global e local. Na cerecterizacéo destas mutagdes do poradigma o autor enfotiza especialmente as adulteragdes neoliberais dos irés dispositives operacioncis da contratualizagao social moderna, adulteragées que decorrem de quatro consensos liberais: o consenso econémico neoliberal ov consenso de Washington que liberalize os mercados e promove a desregulamentagéo, a privati- za¢é0, 0 desinvestimento nas medidas sociais, a redugao do défice publico a nivel mundial; o consense do Estado fraco que, desapossado do poder regulatério, deixa de ser o delegado da sociedade civil e se torna opesio a esta; o consenso democratico liberal que promove o acesso dos Estados co finenciamento internacional & cust da diminvigéo das condig6es democréticas {as fungdes de regulagdo situam-se assim fora do Estado nacional); 0 consenso do primado do direito dos tribunais que num nove quadro juridico transfere a contra- tualizagao social para a contratuclizagéo individual pela execerbagéo do sector privado. Facilmente se entende que estas Iransformagées induzem processos de inversdo aos que o dinémica da tensao democracia/ capitalismo de modernidede produziam. Tende-se para a dessocializagéo do economia, para a despolitizago do Estado e pore a desnacionlizagao da identidade cultural, Estas alteragées produzem efeitos drésticos no modelo do contrato social moderno. Reconhecendo que hoje é comum falar-se de “contratualizagéo das relacdes sociais, das relagées de trabalho, das relacoes politicas dos Estados com as organizagées sociois” (p. 22) como nunca até aqui, BSS entende, entretanto, que se trata de contra- tualizacées que se afastam grandemente da ideia moderna fundadora do contrato social € que $6 beneficiom grupos restritos. Contrariamente a este, os contratos actuais so “individualistas, moldados na ideic do contrato do direito civil (...) @ ndo na ideia de contrato social entre agregagées colectivas de interesses sociais divergentes"(p. 22), minimizando a intervencéo do Estado e as condig6es, tidas por incontornéveis porque universais, néo séo passiveis da dinémica do conflito, antes sendo de oceitago inexorével por parte do mais fraco. Sar este ‘© caso do consenso de Washington e das suas repercussdes co nivel nacional e individual. Esta situagéo revela-se, segundo ‘c.autor, promotora de processos de excluséo extensiva. Vio de acesso & cidadania pela vinculagéo do processo de socializagéo da economia 4 democracia, o trabalho € hoje, neste processo de paradoxal recuo nos direitos, segundo 0 autor, potencial condigéo de exclusdo. E aliés a légica de exclusdo que preside G0 desenho conceptual que 0 autor delineia do nascimento e queda do contrato social da modernidade. Recenséo Critica Note-se que a narrotive de BSS néo se situa neste ou naquele pais, nesta ov naquela sociedade. £ uma viséo mun- dializada, centrada no ocidentalidade, potenciadora de uma compreensdo trans- nacional e globalizante. Quando muito divide 0 espacgo geogréfico em paises centrais, periféricos e semiperiféricos que, pelos desiguais condigées socicis, poltticas, econémices e culturais da sua historia nacional so, na forme e no tempo, diferen- temente atravessados por estas mutogdes produzidas por um ovassalador sistema econémico mundial’, Os riscos que esta moldura comporta congregam-se na imagem de um mundo de futuro apocaliptico de poucos incluidos e muitos excludes numa visée maniqueista de sociedades claramente divididas por apartheids societais de zones urbanas civilizadas e protegides por accéo demo- crética do Estado e guetos selvagens onde nao se verifica um Estado de direito e de onde poucos ganharée acesso & outra zona. A diferenga de poderes promove o exercicio da regulag&o social pelos mais poderosos, disforgada pela falsa demo- cratizagéo do acesso ao consumo e controlada pela produgéo de sentimentos de inseguranga. Ao risco desta organizacéo social chama BSS, no 3° capitulo, a Yemergéncia do fascismo societal”. Ciente da conotagéo violenta que o termo fascismo assume, © autor apressa-se a fozer a distingéo, definindo-o como um regime social e civilizacional e néo politico que, pela manipulagéo da democracia (por formas de promogao e néo de extingéo), promove o copitalismo®. © fascismo societal constitui- se ossim por varios fascismos, sendo o mais devasiador 0 fascismo financeiro que assenta no especulagao financeira dos mercados de valores e de moedas acessivel aos individuos e insfituigdes. De carécter internacional e virtualmente instanténeo no espago e no tempo, o jogo financista das bolsas de valores pode arrasar a economia de um pais. Nesta leitura sobre 0 real, 0 autor identifica como de fascismo financeiro © modelo operacional do AMI, Acordo Multilateral de Investimentos, ¢ das agéncias de rating (empresas acreditadas inter- nacionalmente para avaliar 6 situagdo Revisio Lusdfona de Educagée Recensdo Critica (ea financeira dos Estados ¢ classificé-las como de oportunidade ou nao de investimento}. Para "née cruzor os bragos” e evitor os riscos, BSS propde, como “exigéncia cosmopolita do tempo presente” (p. 46), uma alternative das alternativas — néo hé aliernativas possiveis dentro do paradigma moderno, é num novo paradigma que reside a alternativa vidvel. E por isso é uma nova epistemologio que se propée - a trojectéria. do pensamento cientifico moderno parte do ca0s {ignoréncio) para o ordem (sober). A que & proposia parte do colonialismo para a solidariedade, Substitui-se o conhecimento como regulacée pelo conhecimento como emoncipagéo®. Pela mesma légico se substitui o distingdo entre estrutura e acgéo propria do pensamento cientifico moderne pela distingdo entre acgéo conformista, aceitante do statue quo e accéo-com- clinamen de carécter imprevisivel @ nao orgenizado, adequado ao desalinhamento das escalas do espaco-tempo de hoje, capoz de retribuigéo de inseguranga pelos excluides aos inclufdos. E a criagéo de um espaco- tempo de deliberagéo democratica {p. 46). . ‘O novo paradigma, soide de exigéncio cosmopolita, fundamentaré um novo controto social, abrangentemente inclusivo, por critérios de igualdade e diferenga, num espaco-lempo local, regional, global e fransnecional Em conformidade com 0 troco orientador do texto que articula a evolugéo do projecto socio - cultural da modernidade com o esvaziamento do contrato social fundador, BSS assume que o construgdo de um novo contrato social tem de partir, antes de mais, da "neviralizagéo da Iégica da exclu- s60"[p.47}. Para tol recorre aos dois vectores = trabalho e Estado - que, destituides, no paradigma moderno, das suas apténcias democratizantes, poderao adquirir, através de novas formas e & luz do cosmopolitismo, potencial criador de “espacos-tempos de deliberagéo democratica”. Como reslituir 20 trabelho © seu vinculo & cidadonia e como restitvir & contratveli- z0¢40 um popel de incluséo? Pela “redesco- beria democratica do trabalho”, BSS impée @ exisiéncia de condigées: Revisio Luséfono de Educagéo 1. a partithe demoerética do trabalho - pariilha com a natureza (com quem compete no légica capitalista), partitha global de redistribuigao mais equitative (através do redugéo do horério de trabalho, da fixacéo internacional de direitos laborais, da flexi- bilizagao das leis da imigragéo pera um cidadania clargade}. 2. 0 reconhecimento do polimorfismo do trabalho e a promogéo da quolificagio profissional — 0 autor adverte que néo se trata de uma atipizagéo do trabalho conducente a formas excludentes de contratualizagéio, mas do reconhecimento de qualquer tipo de trabalho e da respectiva qualificagéo profissional. 3. a exigéncia de regulagéo internacional que limite os efeitos destrutivos do capita- lismo financeiro, através do imposto Tol e do perdao da divida externa dos paises mais pobres. 4, a reinvengéo do movimento sindical - acutilante é a observagao de BSS quando afirma que “contrariamente &s aspirages do movimento operério do sec. XIX, foram 0s capitolistas de todo o mundo que se uniram e néo os operarios"(p. 56). Agora a questéo & também transnacional, mas também locel, sob a forma de movimento e nde de instituigé0, construindo “um arco de solidoriedade adequado as novas condigdes de excluséo social e as formas de opresséio nas relagées na produgéo"(p.57}. Decorrenie do desoparecimento de um centro politico de regulagéo social na nova organizagéo politica emergente “mais vasta que 0 Estado (...) e que integra um conjunto hibrido de fluxes, redes e orgonizagées em que se combinam e interpeneiram elementos eslotais e ndo estalais, nacionais e globsis"” {p. 59), onde as bens pubicos s60 disputados e negociades, com mediagao do Estado néo ja contro, mes ainda “imaginagéo do centro” (p. 60). Nesta nova organizagéo, favordvel co desenvolver de regulogdes antidemo- craticas, defende 0 autor que o Estado deve assumir-se elemento orticulodor, num espago publicotde democraciorestibutva, transformando-se no que BSS designa por Estado como novissimo movimento social, Ademocracia represenictiva, propria do Esto- do como centro e a0 servigo do capitalismo, néo sendo redistributiva ndo cabe neste espace publica. BSS defende entao uma democracia perticipativa de que hé ia experiéncias no mundo. Nume époce de transigé0 paradigmatica BSS propée um Estado cinda experimental, democrético na observancia do direito &s experiéncias alternativas institucionais democréticos e da gorontia de podrées de incluséo, fomen- lador do porticipagde aciiva e continua dos cidadéos, consequentemente um Estado de bem-estor Graga Anibal Notas " No desenvolvimento do sua fese sobre o porodigma do modarridads, ooulorelribui odéfice no cumprimento de olgumas das promessas da modernidade 6 “eonsitugdo absiracta des plares (que) confere cada tum doles uma espiragée de infinitude, uma vocaséo mavimalita, querssja a méxime regulagéo ou a méxma ‘emancipagto, qe torna problematic, se nBo maemo Jimpanséves,esralégias de compatibiizagao entre ees, ‘05 quais necessariamente leréo de ser ossenies em cedncios motuas e compromissos progmaticos” (antos, 1994, p.71) BSS define estos irs tipologias num texo.em que reflecte sobre ocordcter semipariferico de Portugal. “ sabido que e order exenémiza mundial ou e sistema mundial de Estados tem um contro (os pisos copitalistes ‘erangodes}, uma periferia (os poises chamodosteceire ‘mundo) e, entre ambos, uma zone intermédia muito heteréelle onde coube o maioria dos polses socilistos de Estado da Europa de Leste e os paises copitolistas semiperiférics, al como Portugal, « Grécia, « anda, lalver oinda a Expanha, isto para me limitor 6 semiperiferia no contaxto europeu” (Santos, 1994, 2.84) 2 Reconhecendo a linha de pensamento do autor jlgamos confudo que o nebulosidede com que é defnida © ‘ogdo, perme de alguma formo branquearo regime rininoto que o Historie denice 4“ Otarmo "cosmopoliizmo” 6 defiide por BSS como" 0 ‘rgorizagGo iransnacional de ressténcia de Estados. nogdo, regiées, classes ou grupos socics viimizados pelos Irocas dosiguats de que se alimentam os locolismos globalizados ¢ 0s globalism localizedos, Uzond em sev benefco os porilidades de interocgoo trensnecione radas pele sistema mundial em trandigo (a Sentos, 2002, pp. 72-73), 20 paradigme' de medersidede compricnse no equitbio dinémice da vineviegéo dos eixos regulatorio © emancipetéro. Novito iugar, BSS reafirma que.” & Giancia moderna exouriv as energios eroneipatdriar™ bela imporioo da racionoidede cognivo-nsrumer‘al "com isto 0 conhecimento-requlegéo conquistou a Primaria: © disciplina transformou-se no forma hegemdnica de saber ¢ 0 caos na forma hegeménica de ignordncio, Este desequilibrio 0 favor do Recenséo Critica 1 conhecimentaragulagbo permity a ext shim recodiicor nos seus préprios fermot os estados ou momentos do

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