O documento descreve as atividades realizadas durante o Estágio Supervisionado II, incluindo observações de aulas, planejamento e regência de aulas. Ele destaca os desafios enfrentados, como manter o interesse dos alunos e lidar com a heterogeneidade das turmas. A conclusão ressalta a importância do estágio para unir teoria e prática na formação docente.
O documento descreve as atividades realizadas durante o Estágio Supervisionado II, incluindo observações de aulas, planejamento e regência de aulas. Ele destaca os desafios enfrentados, como manter o interesse dos alunos e lidar com a heterogeneidade das turmas. A conclusão ressalta a importância do estágio para unir teoria e prática na formação docente.
O documento descreve as atividades realizadas durante o Estágio Supervisionado II, incluindo observações de aulas, planejamento e regência de aulas. Ele destaca os desafios enfrentados, como manter o interesse dos alunos e lidar com a heterogeneidade das turmas. A conclusão ressalta a importância do estágio para unir teoria e prática na formação docente.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
RELATÓRIO FINAL REFERENTE AO FECHAMENTO DAS ATIVIDADES DA
DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
RESENHA DO TEXTO: “Prática de ensino: os estágios na formação do
professor.”
FEVEREIRO 2014 Introdução
O Estágio Supervisionado é o primeiro contato que o aluno-professor
tem com seu futuro campo de atuação. Por meio da observação, da participação e da regência, o licenciando poderá refletir sobre e vislumbrar futuras ações pedagógicas. Assim, a formação torna-se mais significativa quando essas experiências são socializadas e sala de aula com colegas, produzindo discussão, possibilitando uma reflexão crítica, construindo identidade e lançando, dessa forma, “um novo olhar sobre o ensino, a aprendizagem [e] a função do educador” (PASSERINI, 2007, p. 32).
Dessa forma, o Estágio Supervisionado se estabelece como um agente
contribuidor na formação do professor/ra, caracterizando-se como objeto de estudo e reflexão. Ao estagiar, nós, enquanto futuros professores, passamos a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem. Com isso faz uma nova leitura do ambiente (escola, sala de aula, comunidade), procurando meios para intervir positivamente.
A disciplina de Estágio Supervisionado II teve como objetivo
proporcionar aos acadêmicos, situações e experiências práticas que possibilita um contato com profissionais ligado a sua formação e a sua atuação nos diversos espaços nas instituições de Educação Básica. O estágio foi realizado no ensino fundamental, sendo a regência desenvolvida em todas as turmas, de do 1° ao 5° ano. O trabalho do supervisor na escola é de suma importância, pois a ação do supervisor na escolar é atribuída a funções complexas de apoio e parceria com o professor, o tipo de relação que ele estabelece com o grupo de professores, diretor, pais e demais funcionários e alunos ao qual liderar passa a ser a essência do desenvolvimento de seu trabalho.
Desenvolvimento
No estágio supervisionado I, as atividades desenvolvidas estavam
relacionadas ao levantamento de informações sobre a escola, como estrutura, número de professores, bem como o conhecimento das turmas, com observação das aulas, permitindo assim uma diagnose inicial da escola. Tais atividades deram subsídios para as posteriores regências, realizadas durante o Estágio Supervisionado II.
Tendo em vista o histórico de desinteresse das turmas ao qual tive
acesso pelas/os professores/ras, busquei durante as regências prender a atenção e despertar o interesse pelos alunos nas aulas, deste modo, foram feitas dinâmicas e os conteúdos foram abordados de forma mais contextualizada no que diz respeito às práticas sociais. Um grande obstáculo enfrentado durante as regências nas turmas foi o de cumprir com o que estava previsto no plano de estágio, uma vez que tinha- se que avançar nos conteúdos, devido aos inúmeros feriados e dias sem aula que tivemos nesse período, para que assim mais na frente o aluno não se sentisse prejudicado.
Outra dificuldade foi a heterogeneidade de faixa etária dos/das
alunos/nas, pois muitas vezes as atividade que poderiam caber bem para algumas crianças soaram infantilizadas para outras, devido a grande discrepância de idade e de conteúdos.
No estágio supervisionado II, a avaliação foi realizada em um processo
contínuo a fim de diagnosticar a aprendizagem do aluno e também avaliar o processo de ensino. Os instrumentos de avaliação foram: As atividades propostas, que permitiram obter informações sobre habilidades cognitivas, atitudes e procedimentos dos alunos em situações naturais e espontâneas.
Conclusão
Percebe-se que foi relevante realizar o projeto e executar as atividades
propostas que contribui de forma significativa no aprendizado dos alunos. O estágio é muito importante para a formação docente, que os acadêmicos encontram-se no ambiente do estágio uma grande oportunidade, - se não a maior, de unir a teoria e a prática, além de impregnar no estudante as peculiaridades daquela profissão. É com o estágio que o acadêmico constatará se realmente fez a escolha certa, de acordo com suas habilidades e particularidades, o que deseja exercer ao decorrer de toda a sua vida.
Na prática, enquanto processo de investigação, o professor como
pesquisador é papel imprescindível para a superação da dicotomia teoria- prática. A pesquisa se constitui num momento privilegiado de reflexão da prática educativa, centrando-se numa realidade concreta e histórica.
Referências
PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação inicial
de professores de matemática na ótica de estudantes do curso de licenciatura em matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciênciase Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina: UEL, 2007. Resenha: CARVALHO, Ana M. P. da. Prática de ensino: os estágios na formação do professor. São Paulo, Pioneira, 1985.
O texto discute a prática de ensino sob vários ângulos apresentando
alguns desafios e contradições que envolvem a operacionalização do Estágio/Prática de Ensino. Tendo em vista que o trabalho de planejamento, negociação com as escolas recebedoras, desenvolvimento e avaliação de atividades, concentrados no período letivo de um semestre, muitas vezes pode ficar despercebida uma questão fundamental, que é o movimento de aproximação de duas instituições de ensino, cada uma trazendo valores, objetivos imediatos, cultura e relações de poder diferentes, com o objetivo de realizarem um trabalho comum: a formação de professores, e união de duas questões antinômicas, a teoria e a prática, ou seja, mesmo havendo algumas contradições entre essas dois campos do conhecimento, elas não são dicotômicas. No meio destes dois campos de força está o estagiário, preocupado em cumprir os requisitos acadêmicos propostos pelo professor – orientador da disciplina e transitar de maneira satisfatória pela escola na busca de aprendizagens sobre a profissão.
Há a grande necessidade de que o estagiário encontre o seu lugar na
escola, dentro das relações de que participa e que o Estágio inclua no seu projeto uma proposta de mudança de enfoque, sugerindo que os alunos reconheçam sua própria presença e o seu papel no local do estágio, em vez de focalizarem suas atenções apenas nos fracassos encontrados. Dessa forma, o período do Estágio/Prática de Ensino, mesmo que transitório, pode tornar-se um exercício de participação, de conquista e negociação sobre as aprendizagens profissionais que a escola pode proporcionar.
As aprendizagens decorrentes do estágio poderá ser uma postura
metodológica utilizada pelos professores e alunos que trabalham com o Estágio/Prática de Ensino. A clareza de que cabe ao estagiário a tarefa de fazer da experiência com o trabalho de campo deverá ser um passo significativo para a construção da identidade profissional docente e a compreensão do processo educacional acontecido na escola e da cultura do magistério.
Por fim, a autora considera o Estágio como um lócus de formação do
professor reflexivo-pesquisador, de aprendizagens significativas da profissão, de cultura do magistério, de aproximação investigativa da realidade e do seu contexto social. Reafirma ainda o conceito de Estágio, como campo de conhecimento, que envolve estudos, análise, problematização, reflexão e proposição de soluções sobre o ensinar e o aprender, tendo como eixo a pesquisa sobre as ações pedagógicas, o trabalho docente e as práticas institucionais, situadas em contextos sociais, históricos e culturais.