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O MAL-ESTAR DO MAL-ESTAR:

CULTURA EM DISPUTA ENTRE NIETZSCHE, FREUD E TORRES-GARCÍA

Daniele Machado
Mestranda em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF)

As ideias que disputam a construção do conceito de cultura caminham por


diversas direções entrelaçadas com as questões do mal-estar. Servindo como
instrumento de poder e também de subversão do mesmo, após uma abordagem
sobre as perspectivas de Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud, será
acrescentada uma tela de Joaquin Torres García que desestrutura as
demarcações sobre mal-estar dos dois primeiros autores, a partir de uma
perspectiva latino-americana.

A abordagem sobre pontos determinantes na construção da cultura aparece


diferente entre Nietzsche e Freud. Enquanto o primeiro segue uma linha de
investigação bastante recortada na Europa, em especial influenciada pelo
cristianismo, o segundo tem uma proposta bastante abrangente, trazendo o mal-
estar humano, como traço inerente do indivíduo que sempre estará em busca da
completude com o todo, experimentada em seu início de vida, em especial com
o seio materno, sua primeira fonte de prazer.

Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de


rapina não surpreende, mas não é motivo para
censuras às aves de rapina o fato de pegarem as
ovelhinhas (Primeira dissertação, item 13, página 32)

O trecho escolhido de A genealogia da moral (1887) foi a primeira


dissertação “Bom” e “Mau”, “Bom” e “Ruim”. Nesta, Nietzsche apresenta as
relações entre o nobre e o escravo como determinantes para a compreensão de
como se deu a construção de uma cultura baseada na moral cristã vencedora e
que acabou por se impor. Os homens de sentimentos nobres e fortes, que não
limitam seus impulsos, os verdadeiros nobres, na cultura europeia cristã oriunda
dos escravos, tiveram seus ímpetos limitados. Tal é a origem da palavra “bom”.
Sendo, então, a cultura adestradora, que torna o homem civilizado e, portanto,
manso.
Seria então o ressentimento daqueles de comportamento escravo aos de
atitudes nobres, desimpedidas, que acabam por fundar a cultura. Esta que
condena as ações não ponderadas, e que interpreta os atos, agregando a estes
um sujeito. Para Nietzsche não há nada por trás do agir. O agente é
acrescentado posteriormente à ação. A reação daqueles de moral escrava e
seus atos consequente seriam, para o autor, instrumentos da cultura. E esta,
assim definida, em disputa com outras, acaba por prevalecer, protagonizando o
cenário muitas vezes.
Nessa disputa das relações nobres e servis, há ainda outra questão
colocada por Nietzsche, o desejo de dominação do homem. Este, funciona
perfeitamente com a proposta cristã de não se vingar, pois isto pertence a deus.
Sempre há um responsável que tutela o povo e que administra a todos, que
devem conter seus impulsos em prol do coletivo, da cultura assim construída. No
cristianismo se vai além e não apenas a vingança pertence a deus, como a
verdadeira vida está no fim, após a morte e o julgamento que vingará os cristãos.
Nas sociedades ocidentais ou colonizadas pelo ocidente, a vingança é
secularizada e recebe outros nomes. Os “pecadores” passam a “criminosos” que
“infringiram a lei” e devem ser punidos com restrições em suas vidas e até delas
por completo.
Trata-se, portanto, de um mal-estar elaborado ao longo da escrita dos
teóricos da teologia cristã que trataram de teorizar sobre os escritos dos
evangelhos sobre a vida de Jesus Cristo e das cartas de Paulo no Novo
Testamento da Bíblia. As origens da “moral escrava”, que não se rebela, que dá
a outra face para apanhar, que espera o Messias que libertará o povo e o salvará,
abandonando uma autonomia guerreira e delegando a sua existência a um pai
invisível que milagrosamente os livrará, estão nos escritos reunidos neste que é
o livro mais difundido do mundo. Mais que o próprio Cristo e suas histórias, foi a
teologia escrita a partir dele a base da cultura criticada por Nietzsche. O Cristo
que optou por ser o cordeiro sacrificado pela humanidade, punido pelo ambicioso
e sem escrúpulos Império Romano, foi assumido séculos depois para salvar a
existência dele. Após o seu fim decretado, estava dada como vencedor aquele
que se resigna, que abdica dos seus desejos, que se recolhe pelo coletivo, que
abre mão da disputa e dos seus interesses porque Deus deseja que o homem
seja bom. A teologia edificada na narrativa disposta através da organização dos
textos, e, posteriormente, com a teorização sobre estes acerca do manual do
“bom” comportamento da família cristã, celebra o Messias que virá de novo a
terra para buscar o seu povo que aqui não vive a verdadeira vida. Deixo aqui
sinalizada uma questão que será retomada mais a frente, a transferência da
delegação de responsabilidade sobre si, que, com a queda do absolutismo,
passa de Deus aos representantes do povo, através do Estado. Esta
transferência foi bem analisa por Maria Cristina Franco Ferraz em Colônia penal:
uma leitura dos trópicos, onde trabalha a fina ironia de Franz Kafka em sua
novela sobre as promessas de mais igualdade, racionalidade, justiça e
inflexibilidade da máquina jurídica europeia em vigor no século XIX.
Para Sigmund Freud no Mal estar na cultura (1930), a discussão sobre o
mal-estar gira em torno do prazer inicial que gera a incompletude, e que move o
ser humano na busca eterna pela saciedade, onde a cultura chega até o bebê
inicialmente como o mundo externo, no qual encontra suas primeiras sensações
de dor, desprazer e ausência. Para Freud, a total integração entre o bebê e o
mundo externo, desintegrada de forma abrupta e nunca totalmente
compreensível, faz com que o ser humano identifique como a fonte de seu mal-
estar um objeto, externo ao seu ser, quando a sua real origem está dentro dele.
Entre pontos que aqui interessa, Freud inicia seu texto interrogando-se
sobre o “sentimento oceânico” sobre o qual um amigo falava, se teria conexão
com algo pré-religioso na humanidade, ou, mais especificamente, se teria
conexão com as primeiras sensações de dor e desprazer que iniciam o longo
processo de delimitação entre o ser humano e o mundo externo com os objetos.
E segue com as possíveis relações entre o tal sentimento oceânico e a
necessidade religiosa do “ser humano comum”, e o que exatamente o homem
busca através da religião se felicidade, alívio do sofrimento e/ou busca do
sentimento oceânico inicial, na origem de tudo, onde não havia separação entre
o eu e o mundo externo. Com o objetivo de compreender a fonte do mal-estar,
após estas incursões, Freud acaba por concluir, admitindo poder errado, que,
apesar de todos os valores de difícil convivência, os quais construíram a cultura
em que se vivia, não se tratava de ser esta a fonte do mal-estar que pairava, mas
o próprio eu. Não havendo, portanto, no mundo externo, objeto que pudesse por
fim ao mal-estar, apesar de a paixão, arte e a religião, por exemplo, serem
capazes de aliviá-lo. Esta última com alguns danos colaterais.
É interessante que no período conhecido como o renascimento de valores
da antiguidade greco-romana, coincidem o retorno de valores hedonistas com,
posteriormente, o barroco e a queda dos antigos regimes absolutistas, onde o
Estado, defensor e sustentador da nascente burguesia, passa a dividir e assumir
cada vez mais o papel do deus cristão a quem era delegada a vingança. Se no
contexto medieval europeu disputava-se o poder entre o clero e o rei, os Estados
Nacionais surgem dando “participação popular” e organizando um sistema que,
pelo menos aparentemente, passam a proteger o povo, que vinha servilmente
sendo explorado pelos nobres, e, ao mesmo tempo, tinham o prazer condenado
pela igreja. Então as investigações freudianas que conectam o mal-estar e a
ausência de prazer, alguns séculos depois do retorno dos ideais hedonistas,
talvez não pudessem ser realizadas se estes não tivessem retornado as
discussões. A esse debate acrescenta-se, então, ainda que sem uma citação de
Nietzsche por Freud, a compreensão trazida décadas antes, que identificando o
mal-estar com a castrações das pulsões justamente nesse objeto localizado no
mundo externo ao eu, na cultura que classificava com valores pejorativos os
ímpetos instintivos, inserindo um hiato antes do agir. Este, não só teve o agente
incorporado às ações depois nas interpretações, mas também antes,
determinado o que poderia ser feito ou não.
O surgimento do cristianismo burguês concretizado com a Reforma,
desloca o prazer, o instinto, ainda mais para a marginalidade, como analisa
Michel Foucault na História da Sexualidade I. O prazer tido como impuro, que se
opunha aos deleites da vida eterna prometida na construção do catolicismo, com
a reforma passa a enfrentar um outro opositor, o trabalho. Este passa a competir
com as promessas de eternidades, como bem analisa Max Weber em A ética
protestante e o espírito do capitalismo. A família protestante burguesa, antes de
almejar a vida eterna, deveria honrar o trabalho na terra, tentando acumular o
possível para quem sabe um dia alcançar os meios de produção. Aos servos
feudais restava apenas o desejo pelo paraíso eterno, de preferência bem
distante do inferno.
Nesse sentido, cabe ainda trazer que as religiões cristãs não ficam sem
lugar quando a função punitiva, a ser realizada por Deus no Juízo Final, passa a
ser protagonizada pelo Estado. Na dança das cadeiras que ocorre ao longo
desses anos, elas se misturam ao Estado, como podemos presenciar
cotidianamente no Brasil, tendo total controle sobre as pautas que lhe
interessam. Por outro lado, as hipóteses sobre a sobrevivência da religião
algumas décadas depois ficam sem lugar. Na busca do ser humano por servir,
colocada por Nietzsche, sempre cabem mais senhores. A autonomia do sujeito
segue em confronto com essa necessidade, com o sentimento oceânico trazido
por Freud, sempre alcançável nas religiões que se multiplicaram e se refinaram
desde então. Na fragmentação do sujeito, identificada por alguns no que se
chama por “pós-modernidade” fica ainda mais evidente a conexão entre a
necessidade religiosa e o sentimento oceânico conforme colocado por Freud. É
a possibilidade de reconstrução dos cacos que sobraram dispersos nessa
fragmentação, dando a sensação de conexão com o todo, experimentada nos
primeiros momentos da vida, ainda que momentaneamente.
É interessante também compreender metodologicamente o trabalho de
ambos, que talvez se possa dizer, andam nos limites da ciência, adicionando a
esse vocabulário palavras como intuição, sensibilidade, afeto. Na investigação
genealógica, como bem analisa Michel Foucault no segundo capítulo de A
metafísica do poder, através de uma palavra é possível levantar acontecimentos
em suas marginalidades, distantes da história comumente praticada pelos
vencedores, mas não em oposição a esta, e sim à origem e quaisquer
teleologias. Para Nietzsche, afirma Foucault, onde se traça como começo
histórico das coisas, não está a origem preservada, mas a discórdia, as
diferenças, não essenciais.
Esse começo histórico e toda a trajetória que evolui após, assim é feito
não em busca de uma verdade, mas assumindo as possibilidades dadas,
“substituindo um erro por outro” (conforme bem dito pela professora Maria
Cristina em aula). Esse é um bom gancho entre os métodos utilizados por esses
autores. A escrita de Sigmund Freud fica exatamente neste limite, entre a escrita
de uma “ciência” que vai terminar por atender pessoas e trata-las – seja de uma
“doença” específica ou de um mal-estar indenominado –, porém a ironia contida
em toda a sua escrita abre brechas de respiro nas incursões que o psicanalista
vai realizando, deixando o leitor sempre em dúvida nas seguidas argumentações
que vai construindo e descontruindo, inclusive assumindo seu estado de dúvida
permanente, que inclusive, poderia ser um erro.
Sob o desejo de trazer sentido de forma mais pontual nesse debate, a
partir do contexto latino-americano de onde escrevo estas divagações, trago
para essa discussão a tela de Joaquín Torres-García (Montevidéu, 1874 – 1949),
Constructivismo en blanco y rosa (1932). Esta, traz em sua trajetória, um
encontro entre a cultura moderna europeia praticada pelas ex-colônias nos
trópicos e o mal-estar agregado em parte a essa modernidade e a exploração
colonial consequente dela, a cultura que permanece após as independências, e
em parte a contemporaneidade que vai incendiar essas relações. Torres García
é reconhecido mundialmente como um dos maiores ou talvez o maior artista da
América Latina. Sua trajetória é marcada pela colaboração com uma das
vanguardas europeias do início do século XX junto a Piet Mondrian e Theo Von
Doesburg, o Neoplasticismo. Este defendia, entre pinturas, objetos e textos a
interação com o cosmos através da ordem e da razão presente nas produções,
argumentando que esta era a prática dos povos antigos, com produções

totalmente abstratas. O processo de abstração construído por Mondrian através


da representação de uma macieira é um exemplo desses ideais que
desembocarão no Neoplasticismo. Seguem abaixo três pinturas A árvore
vermelha (1908), A árvore cinzenta (1912) e Macieira em flor (1912).
Aos poucos Torres García
se destaca até se separar de vez
do Neoplasticismo para se dedicar
cada vez mais aos textos,
pinturas, desenhos e esquemas
que vão desemborcar no
volumoso livro de 1941
Universalismo Construtivo. À
proposta do Neoplasticismo,
Torres García acrescenta
algumas figurações, questão que
entrava em total desacordo com a radicalidade do movimento.
O artista que é marcado pelo desenho do mapa da América do Sul “de
cabeça para baixo”, reorientando o mapa apontando que o Sul é que era o Norte
e não o contrário afirmado pelas cartografias nas escolas, constrói um
movimento na primeira metade do século XX, no pequeno Uruguai, em conversa
com as vanguardas europeias da qual fez parte independente de suas origens,
que afirma dentro dessa modernidade a identidade do Sul. Seria impossível
abdicar da cultura vivenciada no Uruguai, construída, em parte, pelo período
colonial. A modernidade aqui vivida enquanto cultura, foi iniciada como
administração, sendo o país colônia de sua metrópole espanhola. Não será
possível desenvolver bem aqui, mas fica a questão de como pensar esse mal-
estar da modernidade, da civilização, cujo modelo que temos mais forte é o
europeu, como um cidadão latino-americano? É um mal-estar periférico,
deslocado certamente da experiência protagonista e central da Europa dentro da
modernidade.
Para o artista uruguaio, a unidade buscada pela sua produção, passava
pelo encontro com os poucos exemplares disponíveis da arte dos povos antigos
da América do Sul e pela incorporação da figuração às linhas retas que
ordenavam a superfície da tela. Construtivismo em branco e rosa (1932),
trabalho que segue abaixo, aqui é inserido como um recorte da atualização dos
debates sobre cultura entre Nietzsche e Freud para este contexto.
Elementos básicos que constroem a cultura com a qual o indivíduo se
depara nos seus primeiros desprazeres, o mundo externo com todo o mal estar,
a civilização com a qual se assina um contrato antes mesmo de nascer, tem aqui
diversas figuras “básicas” que podem ser encontradas em diversos povos. O
homem, a mulher, o lar, a construção – com etapas de sofisticação na
“engenharia civil” como a casa em vários andares, a ponte, os arcos –, a
organização para produção de alimentos que possibilitou o sedentarismo com a
âncora, o peixe, e o barco. Sendo este último também relacionado ao encontro
com outros povos, que trazem novas tradições e incorpora novos hábitos a tal
cultura. Há ainda uma garrafa, que também traz a independência que permite
percorrer longas distâncias sem o acesso a água potável, mas também há a
habilidade na produção manual, em especial a cerâmica, que foi um avanço nas
técnicas de produção de ferramentas.
Na segunda imagem, há apenas um pedaço do que sobrou da tela do
artista uruguaio que faleceu em 1949. Em 8 de julho de 1978, estava em cartaz
no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) a exposição Arte Agora
III: América Latina, Geometria Sensível, com curadoria de Roberto Pontual. A
mostra que apresentava 26 jovens artistas latino-americanos, tinha um destaque
especial para a obra construtivista de Joaquin Torres García que apresentava
quase 80 obras. Praticamente toda a exposição e o acervo do MAM-RJ se
tornaram cinzas e escombros com o fogo de causas desconhecidas que tomou
o museu neste dia 8. De Torres García sobrou este fragmento, do qual não se
sabe a localização, que pode ser visualizado em uma fotografia de pouco
destaque em um caderno especial do Jornal do Brasil na cobertura do incêndio.
A cultura, o mundo externo ao eu, é pensada neste texto com a
particularidade de sua imposição, em outras condições, aos diversos povos pré-
colombianos. A “cultura” ocidental, europeia, moderna, marcante na arte
moderna e em seus museus, se torna um ponto de partida e conversa a partir do
Universalismo Construtivo de Torres García. Mas, quando a tela, e não apenas
ela, mas todo o museu sofre em chamas, a pintura moderna dos trópicos, e a
discussão sobre cultura que ela promove, se transforma em um happening
contemporâneo da dita fragmentação do sujeito “pós-moderna”. O incêndio do
MAM-RJ, esta fotografia e o fragmento da tela provocam eles mesmos um mal-
estar geral de dimensões internacionais, como se relatou em jornais da época,
a maior tragédia na arte mundial depois da segunda guerra.
A partir do mal-estar periférico dentro da discussão da psicanálise na
modernidade europeia na América Latina, debatido mais acima, como pensar o
episódio do incêndio que deixa em chamas o templo da modernidade no Brasil,
os artistas e em especial essa obra? O incêndio, proposto como um happening,
um acontecimento na arte contemporânea, questiona radicalmente os
parâmetros que orientam o fazer arte nesta parte do mundo, seja individual ou
institucionalmente. As estruturas que sustentavam confortavelmente a cultura a
que estava incorporada esse mal-estar são totalmente deslocadas com este
evento. Torna cinzas o acervo moderno, cheio de exemplares dos gênios
europeus, e deixa em cadáver/esqueleto o museu, a cidade e a arte
contemporânea que deve se reinventar a partir daí, não se tratando de uma nova
situação, a construção a partir de fragmentos, mas do que sempre foi,
fragmentação.
Em evidência com o incêndio, este mesmo que meio esquecido, ficaram
as estruturas ruídas. Ruínas de um passado colonial escravocrata em que pouco
a cidade se sentia representado, que mantinha e mantem suas sobrevivências e
ruídas porque foi possível atentar-se para o estado de fragmentação permanente
da instituição cultural nestas terras, que talvez devessem reorientar seus
parâmetros e compreender o mal-estar que paira por aqui, cujo o fogo no MAM-
RJ mostrou o quanto é emergente.

REFERÊNCIAS
FERRAZ, M C F. Na colônia penal: uma leitura dos trópicos. Em: Ruminações:
cultura letrada e dispersão hiperconectada. Rio de Janeiro: Garamond, 2015.
______________. Genealogia: aposta metodológica. Em: Ruminações: cultura
letrada e dispersão hiperconectada. Rio de Janeiro: Garamond, 2015.
FREUD, S. Mal-estar na cultura. Porto Alegre: L&PM Editores, 2010.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade I, a vontade de saber. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2014.
_____________. Nietzsche, a genealogia e a história. Em: A microfísica do
poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral – uma polêmica. Rio de Janeiro:
Companhia das Letras, 2009.

Daniele Machado é mestranda em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF),


onde desenvolve a dissertação Imagens do incêndio do MAM-RJ: em torno do
cadáver de um projeto moderno com orientação de Tania Rivera. Historiadora
da arte (UFRJ), defendeu o trabalho de conclusão de curso de mesmo título com
orientação de Tadeu Capistrano. É Editora-chefe da Revista Desvio e
Coordenadora de Pesquisa e Públicos do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
onde realiza os projetos Linhas de Tempos: 20 anos do Centro Municipal de Arte
Hélio Oiticica e Arte em geral: Atelier Gaia, entre outros.

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