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BRANDING E PESQUISA DE MERCADO

Aula 3: Planejamento de Pesquisa de


Mercado

Autor: Tarcisio Torres Silva


APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR CONTEUDISTA

Conteudista: Prof. Tarcisio Torres Silva


OBJETIVO DA AULA

• Apresentar a definição de pesquisa de mercado;

• Entender os diferentes tipos de pesquisa de


mercado;

• Apresentar as etapas de uma pesquisa;

• Compreender a função das técnicas amostrais.


CONTEÚDO GERAL DA AULA
• SIM (Sistemas de Informação de Marketing) e
pesquisa de mercado;

• Tipos de pesquisa de mercado;

• Métodos de pesquisa;

• Etapas da pesquisa de mercado;

• Técnicas amostrais.
SEÇÕES DA AULA

• Seção 1: Pesquisa de mercado;

• Seção 2: Etapas do processo de


pesquisa de mercado;

• Seção 3: Técnicas amostrais.


LEITURA FUNDAMENTAL

• SILVA, Tarcisio Torres. Planejamento


de pesquisa de mercado.
Departamento de Pós-Graduação e
Extensão. Valinhos, SP: Anhanguera
Educacional, 2010.
AULA 3: PLANEJAMENTO DE
PESQUISA DE MERCADO
Seção 1: Pesquisa de Mercado

Autor: Rodolfo Leandro de Faria Olivo


SUMÁRIO

• Sistema de informações de marketing


(SIM);

• Pesquisa de mercado;

• Tipos de pesquisa de mercado;

• Métodos de pesquisa.
INTRODUÇÃO

• Em que momentos uma empresa


deve fazer uso de pesquisa?

• Toda pesquisa é uma pesquisa de


mercado?
SIM (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
MARKETING)

• A pesquisa de mercado é uma das fontes de


informação gerencial possíveis.

• Ela faz parte do que Kotler (2005) chama de


SIM (Sistema de Informações de Marketing),
que inclui ainda os sistemas de registros
internos, o sistema de inteligência de marketing
e a análise de apoio à decisão de marketing.
SIM (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
MARKETING)

• O sistema de registros internos diz respeito


aos dados oriundos dos departamentos
internos da empresa sobre pedidos, vendas,
participação dos canais de distribuição, preços,
custos, estoque, contas, etc.

• Disponíveis em banco de dados.


SIM (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
MARKETING)

• O sistema de inteligência de marketing


constitui o conjunto de informações coletadas
pelos gerentes a fim de direcionar seus esforços.

• Podem ser informações relevantes de jornais,


revistas especializadas e sites e também aquelas
que podem conseguir conversando com clientes,
fornecedores e distribuidores.
EXPOMANAGEMENT
• Palestras, relacionamento e troca de
informações
Palestrantes
do evento que
ocorrerá em
2010

Fonte da figura: http://br.hsmglobal.com/contenidos/expomanagement_2


010.html?idCMSPortal=14&idCMSIdioma=3
SIM (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
MARKETING)

• O sistema de apoio à decisão de marketing


trata-se de uma série de ferramentas de
software e hardware que auxiliam a melhor
leitura dos bancos de dados disponíveis por
meio de modelos estatísticos.

• É também chamado de database marketing.


SIM (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
MARKETING)

• A pesquisa de marketing é referente às


demandas por informações específicas que
gerem estudos que possam esclarecer pontos
obscuros nas decisões de marketing de
produtos e serviços.

• Abrange um campo extenso de estudos.


TIPOS DE PESQUISA DE MERCADO

• Pesquisa do produto.
• Pesquisa de segmentação.
• Pesquisa de preço.
• Pesquisa de distribuição.
• Pesquisa de comunicação/propaganda.
• Pesquisa de análise de vendas.
TIPOS DE PESQUISA DE MERCADO

• Instituto Ipsos Marplan: pesquisa de mídia.

Fonte da figura: http://www.ipsos.com.br/imagens/fotos/marplan.jpg


MÉTODOS DE PESQUISA

Para a coleta de dados em pesquisa de


mercado, pode-se realizar:
• Estudos exploratórios;
• Estudos descritivos estatísticos (quantitativo);
• Estudos descritivos de caso (quantitativo);
• Estudos experimentais ou causais.

(Samara e Barros, 2007).


MÉTODOS DE PESQUISA

São considerados dados secundários:

Informações internas da empresa;

Informações de jornais e revistas, sites,


entrevistas e outros arquivos disponíveis.

Fonte da imagem: http://www.weno.com.br/blog/archives/jornal.gif


MÉTODOS DE PESQUISA

Também são consideradas como dados


secundários as informações
disponibilizadas:

• Pelo governo (IBGE - Instituto Brasileiro


de Geografia e Estatística -, Ministério da
Fazenda, Ministério da Educação, etc.).
MÉTODOS DE PESQUISA

• Pelas associações de diversos setores


da economia, como a ABF (Associação
Brasileira da Franchising) e a ANFAVEA
(Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores).
MÉTODOS DE PESQUISA
Estudos descritivos estatísticos (pesquisa
quantitativa)
Neste tipo de estudo, busca-se a quantificação das
relações de consumo, de forma a facilitar sua
visualização.
Por meio de questionários aplicados a uma
determinada parcela do público-alvo e através da
aplicação de métodos estatísticos, chega-se a
resultados numéricos.
EXEMPLO DE ESTUDO QUANTITATIVO

Fonte da figura: http://www.zaw.com.br/blog/img/grafico_celulares.jpg


EXEMPLO DE ESTUDO QUANTITATIVO

A pesquisa do instituto Synovate


divulgada da revista Época Negócios
em 2009 revela o intenso uso de
celulares entre os jovens do Brasil,
China e Inglaterra.

Fonte da figura: http://www.zaw.com.br/blog/img/grafico_celulares.jpg


MÉTODOS DE PESQUISA
Estudos descritivos de caso (pesquisa
qualitativa)
A pesquisa qualitativa refere-se a um estudo mais
aprofundado com determinado público.
Estes estudos preocupam-se em saber detalhes do
comportamento de compra dos consumidores, que
podem escapar nas perguntas fechadas das
pesquisas quantitativas.
MÉTODOS DE PESQUISA

Estudos descritivos de caso


(pesquisa qualitativa)
Método: entrevistas individuais ou
discussão em grupo

Grupo de discussão (focus groups) com


crianças
Fonte da figura: http://www.gdiworld.com/images/Trendmasterskids4_000.jpg
MÉTODOS DE PESQUISA
Estudos experimentais ou causais
Nestes estudos, procura-se estabelecer
relações de causa e efeito entre variáveis
escolhidas a fim de visualizar os possíveis
resultados caso alguma dessas variáveis
seja alterada nos produtos ou serviços da
empresa.
MÉTODOS DE PESQUISA

Estudos experimentais ou causais

Exemplos:

• Reações a mudanças de embalagem;

• Lançamentos de novos produtos


(Windows 7).
CONCLUSÕES
A pesquisa de mercado insere-se dentro do
SIM (Sistema de Informações de Marketing).

Ela refere-se à pesquisa destinada à tomada


de decisões relativas ao composto de
marketing (produto, preço, praça e
promoção), segmentação de mercado e
análise de vendas.
CONCLUSÕES

Os quatro métodos de pesquisa mais


comuns são os estudos exploratórios, os
estudos descritivos estatísticos (pesquisa
qualitativa), os estudos descritivos de caso
(pesquisa quantitativa) e os estudos
experimentais ou causais.
REFERÊNCIAS
KOTLER, P. Marketing Essencial. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
MALHOTRA, Naresh K. et al. Introdução à
pesquisa de marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos
de. Pesquisa de marketing: conceitos e
metodologia. 4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.
AULA 3: PLANEJAMENTO DE
PESQUISA DE MERCADO
Seção 2: Etapas do Processo de Pesquisa de
Mercado

Autor: Rodolfo Leandro de Faria Olivo


SUMÁRIO
• Introdução;
• Definição do problema;
• Determinação dos objetivos;
• Formulação da hipótese de pesquisa;
• Definição do público-alvo e amostra;
• Métodos de pesquisa;
• Métodos de coleta de dados;
• Análise dos dados;
• Apresentação dos resultados.
INTRODUÇÃO
Um projeto de pesquisa deve seguir uma
ordem de forma a construir etapas que irão
levar à solução da necessidade criada.

Fonte da figura: http://wiki.bemsimples.com/download/attachments/6881815/


auto-ayuda-aprenda-concluir-etapas-ir-em-frente-460x345-br.jpg
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

Definição do problema de pesquisa

Para se definir o problema, é necessário


perguntar o motivo pelo qual a pesquisa
será realizada e o que se espera a partir
dos seus resultados.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Definição do problema de pesquisa

Exemplo: Empresa que fabrica


amaciantes pretende aumentar a
quantidade de tamanhos de
embalagens disponíveis.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
A empresa produz hoje somente
embalagens de 1 litro, mas percebe
que a concorrência está lançados
novos formatos e gostaria de agir
estrategicamente.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Definição do objetivo de pesquisa
Nos objetivos de pesquisa, deve-se
pensar quais são as informações que se
quer buscar.
O que é essencial que seja pesquisado de
forma a resolver o problema?
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Definição do objetivo de pesquisa
Exemplo, considerando o problema anterior:
Objetivo primário
Avaliar a aceitação do público consumidor de
outros tamanhos de embalagem de
amaciante.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

Objetivos secundários

• Hábitos de consumo de amaciantes


(uso, tendências, dificuldades, etc.);

• Locais de compra;
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

• Freqüência de compra dos consumidores;

• Embalagens oferecidas pela concorrência;

• Relação custo x benefício;

• Impressão com relação às embalagens em


estudo (peso, tamanho, praticidade).
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

Formulação da hipótese de
pesquisa

As hipóteses são suposições que


podem ou não ser confirmadas pela
pesquisa.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
No exemplo do amaciante, poderíamos
formular a hipótese de que haverá boa
aceitação de novos formatos de
embalagens pelos consumidores, uma
vez que os hábitos e tamanhos das
famílias têm se diversificado.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

Definição do público alvo

O público-alvo da pesquisa tende a


ser o mesmo do produto ou serviço
que está se pesquisando.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Há casos em que se verifica um problema com
determinado segmento do público alvo total.
Definição do público-alvo
Exemplo: determinado produto voltado para
mulheres dos 20 aos 50 anos não está tendo
boa aceitação entre as mulheres mais jovens
(entre 20 e 30 anos).
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

Definição do público alvo


Poderia ser o caso do Creme
Nívea que, apesar da tradição,
deve manter a imagem moderna
para atrair as novas
consumidoras.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_DEu_-HurEKQ/SXcINOcoO7I/AAAAAAAAASU/7IvTNj5OWCA/s400/nivea+evolucao
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Amostra
Em raros casos, é possível
aplicar a pesquisa a todo o
público-alvo, por isso trabalha-
se com amostragem.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Uma amostra do grupo é capaz de
representar com boa aproximação o
comportamento geral.

Há várias técnicas de amostragem, a fim


de delimitar melhor o tamanho e a
qualidade da amostra.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Métodos de pesquisa

Citados anteriormente, referem-se aos estudos


exploratórios, aos estudos descritivos e aos
estudos experimentais ou causais.

Outros tipos de métodos incluem pesquisa de


imersão e a pesquisa de tendências de
mercado.
TRENDWATCHING
Instituto especializado em pesquisa de tendências
de mercado.

“Orgulho urbano”, uma das tendências para


2010 apontadas pelo instituto

Fonte: http://intoxicologist.files.wordpress.com/2009/09/absolut-boston-bottle-lineup-500.jpg
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO

Métodos de coleta de dados

A fase da coleta é, para Kotler


(2005), a mais dispendiosa.
Alguns pontos de atenção:
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Controle da veracidade das informações
transmitidas pelos entrevistados;

Verificação da seriedade dos dados


fornecidos pelo entrevistador;

Mapeamento das regiões e dos públicos


atingidos.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Análise dos dados

Nesta fase, os dados são tabulados e diversos


métodos estatísticos são aplicados.

No caso de pesquisas qualitativas, produzem-


se relatórios com os resultados e interpretações
das contribuições dos participantes.
ETAPAS DO PROCESSO DE PESQUISA DE
MERCADO
Apresentação dos resultados

Finalmente, o pesquisador apresenta os


resultados da pesquisa com as conclusões que
sua realização possibilitou.

A análise inteligente dos dados estabelece


direções para a tomada de decisão.
MC OFERTAS: AÇÃO BASEADA EM RESULTADO DE
PESQUISAS

Fonte: http://anyblogiwant.blogspot.com/2010/07/indice-gordurma-big-mac.html
CONCLUSÕES
Para a correta aplicação de uma pesquisa de
mercado, é necessário seguir etapas que darão
corpo e direcionamento à mesma.

Começa-se com a definição do problema, do


objetivo e da hipótese da pesquisa, passando
pela escolha do método, aplicação e por fim a
análise e apresentação de resultados.
SUGESTÃO DE CONSULTA

• O site do instituto Nielsen apresenta suas


soluções em pesquisa para as empresas.
• Além disso, apresenta interessantes estudos
globais com temas diversos, como a confiança
do consumidor e a felicidade do consumidor.
http://br.nielsen.com/site/index.shtml

Fonte: http://willscullypower.files.wordpress.com/2009/09/nielsen.jpg
REFERÊNCIAS
KOTLER, P. Marketing Essencial. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
MALHOTRA, Naresh K. et al. Introdução à
pesquisa de marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos
de. Pesquisa de marketing: conceitos e
metodologia. 4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.
AULA 3: PLANEJAMENTO DE
PESQUISA DE MERCADO
Seção 3: Técnicas Amostrais

Autor: Rodolfo Leandro de Faria Olivo


SUMÁRIO

• Plano de amostragem;

• Unidade de amostragem;

• Tamanho da amostra;

• Procedimento de amostragem;

• Cálculo amostral.
INTRODUÇÃO

Trabalhar com o público


total de um produto ou
serviço em uma pesquisa
na maioria das vezes é
inviável.

Por isso, opta-se pela


amostragem.

Fonte da figura: http://1.bp.blogspot.com/_9ZY63k6k-


TU/SwJ7rgPCzUI/AAAAAAAAAl0/UV2vU3SLvAk/s1600/QuantQualid.png
PLANO DE AMOSTRAGEM

Kotler (2005, p. 103) afirma que o plano de


amostragem na pesquisa deve estar baseado
em três decisões:

• Unidade de amostragem;

• Tamanho da amostra;

• Procedimento de amostragem.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Unidade de amostragem

Neste item, o pesquisador deverá definir


quem será o público-alvo que será objeto
da amostragem. Será todo o público-alvo
do produto ou serviço ou um fragmento do
mesmo?
PLANO DE AMOSTRAGEM

Exemplo: Revlon
Público-alvo para uma pesquisa de
mercado de batons: domicílios com
mulheres acima dos 18 anos localizados
nos Estados Unidos.

Fonte da figura: http://www.internacionalshop.com/REVLON/baton/pic/superlustrouspreto.jpg


PLANO DE AMOSTRAGEM

Tamanho da amostra
Quanto maior a amostra, mais confiável o resultado.
Porém, usando-se técnicas estatísticas corretas,
pode-se conseguir um resultado confiável.
Procedimento de amostragem
Aqui se deve estabelecer um critério de como os
entrevistados serão selecionados.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostras probabilísticas
Neste caso, utilizam-se métodos
estatísticos para a seleção dos
entrevistados.
Parte-se do princípio de que todo o público
tem chances iguais de ser selecionado.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra probabilística simples


Os elementos que farão parte da pesquisa
são escolhidos por meio de sorteio.
O público representa um estrato único.
Exemplo: donas de casa da cidade de São
Paulo.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra probabilística estratificada


Aqui há necessidade de subdivisão da
população a ser pesquisada.
Exemplo donas de casa da cidade de São
Paulo com idades entre 20 e 29 anos, 30
e 39 anos e 40 e 49 anos.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra probabilística sistemática

Exemplo: Pesquisa com estudantes de


Direito em Campinas.

1500 estudantes cadastrados.


PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra de 100 estudantes.

O intervalo da amostra probabilística sistemática


será:

• I = N (universo)/n (amostra)

• I = 1500/100

• I = 15
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra probabilística por conglomerado


Neste tipo de amostragem, a área a ser
pesquisada é subdivida por bairros e setores
e dentro dessa subdivisão aplica-se a
amostragem sistemática.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra não probabilística


Neste caso, o pesquisador usa os critérios que
julgar relevantes para selecionar a amostra.

Amostra não probabilística por conveniência


O pesquisador utiliza os contatos que lhes são
mais próximos e que estão dispostos a responder.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Juliana Jabor, estilista, uma


das selecionadas pela revista

Exemplo: Revista
Época São Paulo
“A cara de São Paulo”.

Fonte da figura: http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI112555-15368-3,00-


A+CARA+DE+SAO+PAULO.html
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra não probabilística por


julgamento

Determina-se a amostra a partir de um


critério escolhido, como o fato de usar ou
não usar determinado produto.
PLANO DE AMOSTRAGEM

Amostra não probabilística por cota

Leva-se em conta um número de entrevistados


com determinado perfil que devem ser abordados
pelo entrevistador.

Por exemplo, 50 pessoas do sexo masculino, com


idade entre 18 e 35 anos, das classes A e B.
CÁLCULO AMOSTRAL

Alguns fatores devem ser levados em


consideração ao se trabalhar com uma
pesquisa por amostragem.

Eles auxiliam a leitura dos dados


levantados e colaboram para mostrar o
grau de confiabilidade da pesquisa.
CÁLCULO AMOSTRAL

Estes conceitos aparecem normalmente nas


apresentações das pesquisas e indicam o grau
de confiabilidade dos dados levantados.

Vejamos os principais.

• Margem de erro;

• Desvio-padrão;

• Intervalo de confiança.
MARGEM DE ERRO
Refere-se à variação dos resultados da pesquisa.
Exemplo:
Entre as marca mais lembradas na pesquisa Top
of Mind Folha de S. Paulo de 2008, por exemplo,
ficaram Coca-Cola (7%) e Omo (6%).
Como a margem de erro apontada é de 2%, pode-
se dizer que as marcas ficaram tecnicamente
empatadas.
MARGEM DE ERRO

O site do Datafolha apresenta a


metodologia aplicada à pesquisa.
Perceba que a quantidade de
entrevistas está diretamente
relacionada com a margem de erro.
MARGEM DE ERRO
A amostra é constituída por cerca de 2.800
entrevistas em todo Brasil, distribuídas em
cerca de 161 municípios.
A margem de erro para o total da amostra é
de 2 pontos percentuais para mais ou para
menos, considerando um nível de confiança
de 95%.
DESVIO-PADRÃO
A medida estatística é usada para saber qual o
grau de dispersão dos resultados em relação à
média.
Quanto maior o desvio-padrão, mais dispersos
estão os números.
Por exemplo, a média de duas contas de luz de
dois consumidores é de 90 reais. No caso do
primeiro, uma conta foi de 140 e a outra de 40
reais.
DESVIO-PADRÃO
No caso do segundo consumidor, o valor
da primeira conta foi de 100 e o da
segunda de 80 reais. Em ambos os casos,
a média é 90 reais, mas no primeiro caso
o desvio-padrão é maior, já que os
resultados parciais estão mais dispersos
da média.
DESVIO-PADRÃO
Considera-se a numeração do desvio-
padrão da seguinte forma (Samara e
Barros, 2007, pg. 162):
• 1 de desvio-padrão abrange 68% dos
elementos da distribuição acima ou abaixo
da média. É a considerada distribuição
normal perfeita.
DESVIO-PADRÃO

• 1,96% de desvio representa 95% da


distribuição

•2 de desvio representa 95,5% da


distribuição

• 3 de desvio inclui quase toda a amostra,


99,7%
mula DESVIO-PADRÃO
do desvio padrão (a
Fórmula do desvio padrão (amostra):


2
S= Ʃ (X1– X)
n-1
DESVIO-PADRÃO

Onde:
X1
__
X
Representa cada amostra do subgrupo

Representa a média das amostras do subgrupo

n representa o número de amostras do subgrupo\


GRÁFICO DE DESVIO-PADRÃO

DISTRIBUIÇÃO NORMAL DO QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA


- 1o- +1o-

0.13% 2.15% 13.59% 68.26% 13.59% 2.15% 0.13%

55 70 85 100 115 130 145

Fonte:http://www.mensa-pt.org/images/bellshapedcurve.gif
DESVIO-PADRÃO

Exemplo: Considerando que a média de


idade da população pesquisada é de 15 anos
e que o desvio-padrão é 1, isso significa que
a idade da maioria dos membros da amostra
varia entre 14 e 16 anos.
INTERVALO DE CONFIANÇA

O número mostra qual a porcentagem da


população se encaixaria dentro da margem de
erro.

Por exemplo, se o intervalo de confiança é de


95%, isso significa que se houvessem 100
resultados, 95 deles se encaixariam dentro da
margem de erro.
INTERVALO DE CONFIANÇA

A amostra também pode ser definida a


partir de um intervalo de confiança. Para
descobri-la, usa-se a fórmula da proporção
ou porcentagem da amostra (Samara e
Barros, 2007, pg. 164).

op = (√p.q/n).Z (onde p + q = 100%)


INTERVALO DE CONFIANÇA
Onde:

p = proporção ou porcentagem dos elementos da


amostra favoráveis ao atributo pesquisado

q = proporção ou porcentagem dos elementos da


amostra desfavoráveis ao atributo
pesquisado (quando não se sabe qual é mais
favorável, usa-se 50% para ambos).
INTERVALO DE CONFIANÇA

op = desvio padrão da proporção

n = amostra

Z = número do desvio padrão


CONCLUSÕES
Como o universo da maioria das pesquisas é
muito grande, trabalha-se com amostras.

A definição das mesmas é feita por meio da


escolha do público e tamanho da amostra.

O controle dos resultados e o grau de


confiabilidade são medidos por meio do cálculo
amostral.
REFERÊNCIAS
FARDO, Morgan. Desvio Padrão. Informe Econômico.
Disponível em:
http://informeeconomico.com.br/uploads/estatistica/desviopadrao/desv

iopadrao_br.pdf. Acesso em 18 fev. 2010.

IZUMI, Paulo K., POMBO, Norton Martins. Pesquisa de


Marketing. Material didático, Universidade de Mogi das
Cruzes, sem data. Disponível em:
http://www.gazhoo.com/upload/document/2008/02/13/4678.swf

Acesso em 12 jan. 2010.


REFERÊNCIAS

KOTLER, P. Marketing Essencial. São Paulo:


Prentice Hall, 2005.
MALHOTRA, Naresh K; ROCHA, Ismael;
LAUDISIO, Maria Cecília; ALTHEMAN, Édman;
BORGES, Fábio Mariano. Introdução à
pesquisa de marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
REFERÊNCIAS
RESENDE, Sara Pimenta; TEIXEIRA, Dalton Jorge.
Percepção dos clientes sobre a qualidade do
serviço prestado por uma empresa no ramo de
mineração e transportes: uma aplicação do
instrumento Servqual modificado. Anais do XII
SIMPEP. Bauru, 7 a 9 de novembro de 2005.
Disponível em:
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_12/copiar.php?arquivo=Resende_SP
_%20aplic%20inst%
REFERÊNCIAS
Acesso em 19 fev. 2010.
SAMARA, Beatriz Santos; BARROS,
José Carlos de. Pesquisa de
marketing: conceitos e metodologia.
4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.
BRANDING E PESQUISA DE MERCADO
Aula 3: Planejamento de Pesquisa de
Mercado

Autor: Tarcisio Torres Silva

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