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1 π/2 1 π 1 0 1
= e − cos − e − cos 0
3 2 2 3 2
1 π/2 1 1
= e − +
3 3 2
1 π/2 1
= e + .
3 6
Exercı́cio 2: Determine a região de integração e troque a ordem de integração das seguintes integrais:
Z 1Z x
a) f (x, y) dydx
0 0
Z 1Z y
b) f (x, y) dxdy
0 0
√
Z 1Z x
c) f (x, y) dydx
0 x2
Z 1Z x+1
d) f (x, y) dydx
0 2x
Z 2Z 2−y
e) √ f (x, y) dxdy
0 − 4−y 2
Solução:
Z 1Z x
a) Na integral f (x, y) dydx, vemos que x varia de 0 a 1 e y varia de 0 a x, isto é, y varia
0 0
do eixo x (y = 0) até a reta y = x. Logo, a região de integração D é do tipo I, descrita por
D = {(x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ x}, e cujo esboço está representado na figura que se segue.
Cálculo IV EP1 – Tutor 2
y=x ⇒ x=y
1 x
y=0
Para inverter a ordem de integração, devemos descrever D como região do tipo II. Então consideremos
uma reta horizontal que passa da esquerda para a direita, através de D.
1
Sai em x = 1
1 x
Entra em x = y
D = (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ y ≤ 1 , y ≤ x ≤ 1 .
Logo: Z 1Z x Z 1Z 1
f (x, y) dydx = f (x, y) dxdy .
0 0 0 y
b) Temos que:
Z 1Z y ZZ
f (x, y) dxdy = f (x, y) dxdy
0 0 D
Da descrição de D, vemos que D é do tipo II, e que está contida na faixa horizontal dada pela
desigualdade 0 ≤ y ≤ 1. Vemos também que D está limitada à esquerda pelo eixo y (de equação
x = 0) e à direita pela reta x = y (observe a figura a seguir).
1 x
Para inverter a ordem de integração, consideramos uma reta vertical que corta D, de baixo para
cima.
y
Sai em y = 1
D
Entra em y = x
D = (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 1 , x ≤ y ≤ 1
e Z 1Z y Z 1Z 1
f (x, y) dxdy = f (x, y) dydx .
0 0 0 x
c) Temos que: √
Z 1Z x ZZ
f (x, y) dydx = f (x, y) dxdy
0 x2 D
√
onde D = {(x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 1 , x2 ≤ y ≤ x}. Logo, D é do tipo I, e está contida na faixa
√
vertical dada por 0 ≤ x ≤ 1 √e é limitado inferiormente
pela parábola y = x2 (ou x = y) e
superiormente pela curva y = x ou x = y 2 . Como as parábolas se interceptam quando x = 0
ou x = 1, então o esboço de D está representado na figura que se segue.
y
1
√
y= x ⇒ x = y2 √
y = x2 ⇒ x = y
D
1 x
Para encontrar limites de integração na ordem invertida, consideramos uma reta horizontal passando
por D, da esquerda para a direita.
y
1
Entra em x = y 2
D
√
Sai em x = y
1 x
√
Vemos que a horizontal entra em x = y 2 e sai em x = y. Como a projeção de D sobre o eixo y é
o intervalo [0, 1] então 0 ≤ y ≤ 1. Assim, D é dado por:
√
D : (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ y ≤ 1 , y 2 ≤ x ≤ y .
Logo: √ √
Z 1Z x Z 1Z y
f (x, y) dydx = f (x, y) dxdy .
0 x2 0 y2
d) Temos que:
Z 1Z x+1 ZZ
f (x, y) dydx = f (x, y) dxdy
0 2x D
2
y =x+1
1
D
y = 2x
1 x
Como D é limitada à esquerda por duas curvas: eixo y (x = 0) e a reta y = x + 1, para inverter a
ordem de integração, devemos dividir D em duas subregiões: D1 e D2 .
y
y
2 Sai em x =
2
Entra em x = y − 1
D2
1
D1
y
Sai em x =
Entra em x = 0 2
1 x
Temos então:
D1 : {(x, y) ∈ R2 | 0 ≤ y ≤ 1 , 0 ≤ x ≤ y/2}
D2 : {(x, y) ∈ R2 | 1 ≤ y ≤ 2 , y − 1 ≤ x ≤ y/2}
Logo: ZZ ZZ
I = f (x, y) dxdy + f (x, y) dxdy
D1 D2
Z 1Z y/2 Z 2Z y/2
= f (x, y) dxdy + f (x, y) dxdy .
0 0 1 y−1
e) Temos que:
Z 2Z 2−y ZZ
√ f (x, y) dxdy = f (x, y) dxdy
0 − 4−y 2 D
n p o
onde D = (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ y ≤ 2 , − 4 − y 2 ≤ x ≤ 2 − y . Logo, D é do tipo I, está contida
p
na faixa horizontal 0 ≤ y ≤ 2, é limitada à esquerda pela curva x = − 4 − y 2 ou x2 + y 2 = 4,
com x ≤ 0, e à direita pela reta x = 2 − y (ou y = 2 − x). O esboço está representado na figura
que se segue.
−2 2 x
√
Sai em y = 4 − x2 2
Sai em y = 2 − x
D1
D2
−2 2 x
Entra em y = 0 Entra em y = 0
Então:
ZZ ZZ ZZ
f (x, y) dxdy = f (x, y) dxdy + f (x, y) dxdy
D D1 D2
√
Z 0 Z 4−x2 Z 2Z 2−x
= f (x, y) dydx + f (x, y) dydx .
−2 0 0 0
Observação: Associem região do tipo I com reta vertical, orientada debaixo para cima e
região do tipo II com reta horizontal, orientada da esquerda para direita.
ZZ
Exercı́cio 3: Calcule x3 cos(xy) dxdy, onde D é a região delimitada pelos gráficos de y = x2 ,
D
y = 0 e x = 2.
y
4
Sai em y = x2
2 x
Entra em y = 0
1 8
= − cos u 0
3
1
= (− cos 8 + cos 0)
3
1
= (1 − cos 8) .
3
Z 1Z 1
2
a) e−3x dxdy
0 y
Z 3Z 9
b) y cos (x2 ) dxdy
0 y2
Z 2Z 2 p
c) x 1 + y 3 dydx
0 x
Solução:
a) Temos que:
Z 1Z 1 ZZ
−3x2 2
e dxdy = e−3x dxdy
0 y D
y=x
x=1
1 x
Para inverter a ordem da integração, devemos definir D como tipo II. Então, consideremos uma reta
vertical passando por D, orientada debaixo para cima. Vemos que ela entra em y = 0 e sai em
y = x.
Sai em y = x
1 x
Entra em y = 0
D : (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ x .
Assim: Z 1Z 1 Z 1Z x
−3x2 2
e dxdy = e−3x dydx
0 y 0 0
Z 1Z x
2
= e−3x dydx
0 0
Z 1
2
= xe−3x dx
0
Z 1
1 2
= − (−6x)e−3x dx
6 a
1 −3x2 1
h i
= − e
6 0
1
= − (e−3 − 1)
6
1
= (1 − e−3 ) .
6
Observação: Aqui, eu usei uma regra prática para a técnica de substituição simples em
integração. Normalmente farı́amos u = −3x2 donde du = −6 dx. Observando o integrando,
somente o termo x dx. Multipliquei por (−6) e para não alterar multipliquei por
temos
1
− .
6
b) Temos que:
Z 3Z 9 ZZ
2
y cos x2
y cos x dxdy = dydx
0 y2 D
Esboço de D
√
Sai em y = x
3
9 x
Entra em y = 0
√
Descrevendo D como tipo I, temos que 0 ≤ y ≤ x e 0 ≤ x ≤ 9. Então:
√
Z 3Z 9 Z 9Z x
y cos x2 dxdy = y cos x2 dydx
0 y2 0 0
Z 9 i√x
y2
h
cos x2 dx
=
0 2 0
Z 9
1
x cos x2 dx
=
2 0
Z 9
1 1
(2x) cos x2 dx
= ·
2 2 0
1 9
= sen (x2 ) 0
4
1
= sen 81 .
4
c) Temos que:
Z 2Z 2 p ZZ p
x 1 + y dydx =
3 x 1 + y 3 dxdy
0 x D
y
Sai em y = 2
D
Entra em y = x
Descrevendo D como tipo II, consideramos uma horizontal em D, orientada da esquerda para a
direita. Vemos que ela entra em x = 0 e sai em x = y. Além disso, a projeção de D sobre o eixo y
é o intervalo [0, 2], donde 0 ≤ y ≤ 2.
Então, temos:
D : (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ y ≤ 2 , 0 ≤ x ≤ y .
Assim:
Z 2Z 2 p Z 2Z y p
x 1 + y dydx =
3 x 1 + y 3 dxdy
0 x 0 0
Z 2 iy
x2
p h
= 1+ y3 dy
0 2 0
Z 2
1 1/2
= 1 + y3 y 2 dy
2 0
Z 2
1 1 1/2
1 + y3 3y 2 dy
= ·
2 3 0
i2
1 2
h
3/2
= · (1 + y 3)
6 3 0
1
= 93/2 − 1
9
1
= (27 − 1)
9
26
= .
9
Exercı́cio 5: Use integral dupla para calcular a área da região plana compreendida pelas curvas
y = 4 − x2 , x ≤ 0, y − x = 2 e x = 0.
4
Sai em y = 4 − x2
D
2
Entra em y = 2 + x
−2 x
ZZ
Sabemos que A(D) = dxdy, onde D pode ser descrita como tipo I ou como tipo II. Como
D
tipo II, devemos dividi-la em duas subregiões pois a fronteira da direita é formada por duas curvas.
Portanto, damos preferência ao caminho mais fácil que é olhar para D como tipo I. Temos, então:
D : (x, y) ∈ R2 | −2 ≤ x ≤ 0 , 2 + x ≤ y ≤ 4 − x2 .
Logo:
Z 0 Z 4−x2
A(D) = dydx
−2 2+x
Z 0
2 − x2 − x dx
=
−2
x3 x2 0
h i
= 2x − −
3 2 −2
8
= 0 − −4 + −2
3
10
= − −
3
10
= u.a.
3
Exercı́cio 6: Use integral dupla para calcular o volume do sólido W compreendido pelas superfı́cies
y 2 = x, z = 0 e x + z = 1.
S1
1
y
x
Para esboçar a superfı́cie da equação x = y 2 (dita cilindro parabólico, pela ausência da variável z),
desenhamos inicialmente a parábola x = y 2 no plano xy e por pontos da parábola consideramos
paralelas ao eixo z, pois a equação x = y 2 não contém a variável z, obtendo assim o esboço da
superfı́cie de equação x = y 2.
S2
−1
1
Observemos que A1 = (1, 1, 0), A2 = (0, 0, 1) e A3 = (1, −1, 0) são pontos comuns às duas
superfı́cies. Portanto, ligando A1 , A2 e A3 temos a curva interseção das duas superfı́cies.
A2
A3
y
1
A1
Considerando que o sólido W está limitado pelo plano z = 0 (plano xy), temos o esboço de W .
Vemos que o “teto” de W é o gráfico de z = 1 − x e que o “piso” de W é a região D dada por:
Entra em x = y 2 Sai em x = 1
D
1 x
−1
1 1 1
= 2 − +
2 3 10
8
= u.v.
15
Exercı́cio 7: Use integral dupla para calcular o volume do sólido no primeiro octante, delimitado
pelos gráficos das equações z = 4 − x2 , x + y = 4, x = 0, y = 0 e z = 0.
2 y
Ligando-os obtemos a curva interseção. Considerando que o sólido W é limitado pelos planos
coordenados temos o seu esboço na figura que se segue.
A2
2 4
A1
y
4
x
2
D
y=2x
1 x
D : (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 2 , 0 ≤ y ≤ 4 − x .
Então: ZZ
4 − x2
V (W ) = dxdy
D
Z 2Z 4−x
4 − x2 dydx
=
0 0
Z 2
4 − x2 (4 − x) dx
=
0
Z 2
16 − 4x − 4x2 + x3 dx
=
0
i2
4x3 x4
h
= 16x − 2x2 − +
3 4 0
32
= 32 − 8 − +4
3
52
= u.v.
3