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All content following this page was uploaded by Ibraimo Hassane Mussagy on 10 November 2015.
Alfândega Manjoro2
Universidade Católica de Moçambique
amanjoro@ucm.ac.mz
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Doutorado em Economia de Desenvolvimento pela Universidade Aberta do Zimbabwe. Na Universidade
Católica de Moçambique é Professor Auxiliar, desde 2011 Assessor do Magnifico Reitor para a Área de
Administração Finanças e Contabilidade e desde 2015 Coordenador do Doutoramento em Economia.
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Doutorado em Economia de Desenvolvimento pela Universidade Aberta do Zimbabwe. Na Universidade
Católica de Moçambique é Professor Associado, desde 2000 é Director da Faculdade de Economia e Gestão
desde e desde 2011 é Director do Centro Regional Sede.
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I. CONSIDERAÇÕES DE PARTIDA
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recuperação do subdesenvolvimento, de combate à pobreza e à exclusão social, de melhoria
das condições de vida da população, de ascensão social e, da melhoria da autoestima, até, de
consolidação da democracia.
A moldura metodológica resulta de consultas críticas a variada literatura versando sobre esta
temática e os vários documentos, politicas, estratégicas nacionais de orientação as
actividades das PME’s. Destaca-se aqui a Agenda 2025 – Estratégias e Visão da Nação um
documento de referência na definição das prioridades da Nação (www.mpd.gov.mz), a
Estratégia para o Desenvolvimento das PME´s em Moçambique (www.mpd.gov.mz), a
consulta a informação relevante do Instituto de Promoção das PME´s (www.ipeme.gov.mz).
É também recolhida informação sobre a literatura de outros países olhando para a informação
cedida pela Global Entrepreneurship Monitor (www.gemcosortium.org). Nesta consulta é
retirada informação referente a o comportamento empreendedor as atitudes das pessoas e
o impacto nacional das actividades empreendedoras que serve de referência para analise
comparativa.
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II. O DESENHO DA ESTRUTURA ECONÓMICA ACTUAL E O DINAMISMO DA ECONOMIA
O processo de construção do Estado e da economia do país tem o seu início no seculo XIX e
em meados do seculo XX. Sem percorrer muito a história, nessa altura o colonialismo
português desenvolvia o recurso sistemático ao trabalho forçado e as culturas obrigatórias.
O seculo XX pode ser caraterizado como o século que desenhou a estrutura económica e
social que hoje temos no nosso país. Foi um período em que assistiu a períodos longos
caraterizados por vários regimes políticos e varias estratégias económicas distintas, no
entanto, muitas delas resultaram em fracasso e houveram muitos outros elementos de
continuidade da estrutura económica.
O fim da guerra em 1992 teve um grande impacto positivo imediato para a vida das populações
de todo o país. A circulação de pessoas e bens em todo território nacional estimula a produção
nacional e cria um bem-estar em todos os moçambicanos. A economia foi-se consolidando
rumo a uma economia do mercado de Laissez-Faire, Laissez-Passer, onde os consumidores
devem “maximizar utilidade” e as empresas “maximizarem lucro”, termo adoptado por Adam
Smith.
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A economia de mercado surge numa altura de vicissitudes para Moçambique, ditadas pela
guerra e pelas calamidades naturais. A ordem do liberalismo económico, proclamando a mais
absoluta liberdade de produção e comercialização das mercadorias e da existência de uma
ordem natural à busca do interesse individual leva ao bem-estar coletivo. A integração de
economias de pequena escala na economia de mercado teve lugar através de mecanismos
que caraterizam esta forma de organização.
O país continua a seguir o padrão típico de economias impulsionadas por fatores como o IDE,
fortemente concentrado nas indústrias extrativas, ao mesmo tempo que as infraestruturas.
Moçambique emergiu de décadas de guerra para se tornar uma das economias africanas com
melhor desempenho. O bom desempenho dos sectores dos transportes, comunicações e
construção, a recuperação ligeira na agricultura, a implementação consistente de reformas
fundamentais, a estabilidade macroeconómica global, reforma de políticas, aumentos
consideráveis do investimento directo estrangeiro, etc. estão na origem desse dinamismo.
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USD498 em 2012. Assistiu-se também a um nível de estabilidade de preços registando-se em
2012 uma taxa de inflação histórica de 2.7%.
A agricultura que representa o sector com maior contribuição no PIB retoma ligeiramente. O
crescimento da produção foi da ordem de 5,6% a partir de 1992, em que metade é devido à
expansão da área e o restante ao crescimento da força de trabalho e melhorias nos
rendimentos agrícolas. A percentagem de agregados familiares agrícolas rurais, que
adoptaram técnicas recomendadas pelos agentes agrícolas externos, subiu de 2,4% em 2000
para 13% em 2004.
A falta de capacidade para criar e desenvolver laços de interdependência regional tem vindo
aumentar pelo facto de se estar a verificar a reduções nos custos dos transportes. As estradas
classificadas em boas condições ou em condições regulares septuplicaram, passando para
70%, e as estradas intransitáveis baixaram 10 vezes, representando apenas 5%.
Não obstante o desempenho positivo que o País tem vindo a registar, os desafios para o
combate à pobreza ainda persistem.
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A situação do desenvolvimento humano contínua desfavorável. Quase 10 milhões de
moçambicanos vivem em situação de pobreza, com problemas de insegurança alimentar,
baixos rendimentos e desemprego. Os inquéritos dos agregados familiares sobre as
condições de vida (IAF) a pobreza tem vindo a reduzir. De acordo com o IAF (1996/97-2002/03)
Pobreza reduziu ao nível mais alto: entre 1997-2003 a pobreza diminuiu em 15% (de 69% para
54%), três milhões de pessoas saíram da pobreza absoluta, a pobreza caiu mais nas zonas
rurais em 16% (de 71% para 55%) do que nas regiões urbanas em 10% (62% para 52%) e
Moçambique é o segundo país do mundo que conseguiu este feito, a seguir ao Vietname.
O Estatuto Geral das Micro, Pequenas e Médias Empresas (Decreto n.º 44/2011, de 21 de
setembro) define o que é uma PME em Moçambique.
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Observa-se que dois critérios são fundamentais: volume de negócios e número de
trabalhadores. Além disso, uma PME não pode ter mais de 25% de participações detidas por
uma grande empresa ou pelo Estado. O critério de volume de Negócio é determinante.
Repisamos a esta altura a definição que usamos para centrar nossa discussão. Sabemos todos
que o empreendedorismo tem a ver com as pessoas e não as organizações. Dai que
assumimos a definição inicial destacada pela GEM (2005) onde esta considera
empreendedorismo como sendo a participação das PME´s na criação do emprego. Lopes
(2014) em seu trabalho sobre empreendedorismo em Moçambique também não fornece
nenhuma informação específica sobre a capacidade das empreendedoras, e empreendedores
em geral, sobreviverem no ambiente de mercado e negócio tão idiossincrático como é o
moçambicano. Queríamos ter adoptado uma definição mais precisa mais focalizada como
aquela que define a actividade empreendedora como sendo aquela em que é quantificada
pela atividade dos trabalhadores por conta-própria ou pelo nível de criatividade. Da forma
como os resultados do Censo das Empresas (CEMPRE) estão colocados não nos permite fazer
esse aprofundamento, dai que para não ter uma definição insipiente, usamos o conceito do
empreendedorismo muito associados a criação de uma PME e de geração de mais postos de
trabalho.
Os dados do CEMPRE realizado em 2004 indicam que no País existem cerca de 28.474 PMEs
registadas na base de dados, com 129.225 trabalhadores empregues formalmente. Das 28.474,
cerca de 2.621 são médias empresas, enquanto 25.853 são pequenas empresas. As pequenas
e médias empresas constituem 89,5% e 9,1% do número total de empresas, respectivamente.
Estes números estão ainda aquém do desejado.
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como motor de crescimento, a contribuição das PMEs para o PIB é baixa, podendo assim
inferir a baixa actividade empreendedora uma vez que gera poucos empregos em
consequência vários factores limitantes.
Embora as pequenas empresas tenham contribuído em cerca de 16,5% para o PIB do país, as
médias empresas acrescentaram 12% e as grandes empresas contribuíram com 40,1%. Estes
números começam a ser reveladores da fraca competitividade do sector empresarial para o
peso da produção nacional. Esta competitividade nacional exige habilidades capazes de criar
e manter um desempenho económico sustentável em relação aos principais concorrentes, o
que, em parte, depende da capacidade das empresas nacionais em atingir altos níveis de
produtividade e qualidade dos produtos.
De acordo com os dados do CEMPRE (2004), as PME´s empregam 129.225 pessoas, ou 42,9%,
do número total de trabalhadores, enquanto as grandes empresas retêm 171.920, ou 57,1%.
Cerca de 69.076 trabalhadores, ou 22,9% do total de trabalhadores, encontram-se nas médias
empresas.
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A partir da análise bibliográfica, facilmente se conclui que o empreendedorismo cumpre um
importante papel em relação a criação de novas PME’s e consequentemente ao
desenvolvimento de uma determinada região. Foi reconhecendo este papel de impulsionador
do crescimento e do desenvolvimento que em 1993 a Organização das Nações Unidas (ONU)
aprovou uma resolução reconhecendo o empreendedorismo como uma força social e
econômica da maior importância.
1. Criação do emprego. Partindo do princípio que uma grande empresa e uma pequena
empresa produzem o mesmo artigo ao mesmo valor, a grande empresa tem a
característica de ser de capital intensivo, enquanto a pequena, de mão-de-obra
intensiva. Isto implica que as PMEs oferecem maiores oportunidades de emprego à
força de trabalho de um país, ao contrário das grandes empresas. Crescimento Anti-
desenvolvimientaista. A economia moçambicana apresenta uma baixa transformação
estrutural, confinada principalmente a megaprojetos nos setores do alumínio,
indústrias extrativas e energia. A natureza de capital intensivo não gera empregos
suficientes para proporcionar oportunidades para responder ao rápido crescimento da
população jovem. (www.africaneconomicoutlook.org).
2. As PMEs são cruciais para a competitividade de um país. Elas encorajam a
concorrência e a produção e inspiram inovações e o empreendedorismo. As PMEs são
inerentemente guiadas para o mercado, procurando capturar as oportunidades de
negócio criadas pela procura de mercado. A barreira relativamente mais baixa de
entrada aos mercados e a natureza ágil da estrutura decisória incentiva a concorrência
a qual, por sua vez, promove a competitividade das PMEs. As PMEs sólidas e
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competitivas tornam-se em grandes empresas sólidas e competitivas, que podem ser
traduzidas em competitividade nacional como um todo.
3. As PME diversificam as actividades, estimulam a inovoção e a criatividade. As PMEs
diversificam as actividades económicas oferecendo produtos e serviços que o mercado
procura num determinado momento, disponibilizando assim novas linhas de produtos
e serviços que ainda não foram introduzidos no mercado. Deste modo, as PMEs
estimulam a inovação e a criatividade. O empreendedor é considerado sendo um
indivíduo que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos
e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploraç ão de novos
recursos materiais (SCHUMPETER, 1961).
A análise do ambiente de negócios das PMEs mostra que existe uma série de obstáculos que
impedem o crescimento das PMEs. As dificuldades dos empreendedores são de vária ordem.
Baker Tilly Moçambique (2014) conduziram um estudo sobre as PME’s em todo o país com o
objectivo de apreciar a envolvente das mesmas. Nesse estudo foram d algumas barreiras
nomeadamente: a fraca qualificação de mão-de-obra, gestão financeira ineficiente, corrupção
e complexidade dos processos públicos (barreiras reguladoras), relacionamento entre o
sector público e privado, carga fiscal excessiva e um custo elevado do pagamento de
impostos, acesso ao financiamento da banca, baixo espírito empreendedor. Uma explicação
sobre cada uma destas barreiras aqui selecionadas é explicitada:
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1. Escassez da Mão-de-obra Qualificada
A partir dela, fica evidente a grande contribuição que o sistema educacional estabelecido
pode oferecer para o estabelecimento e o fortalecimento da cultura empreendedora, com
desdobramentos significativos para o desenvolvimento em seu sentido mais amplo (Dolabela,
2003).
A maior vantagem competitiva de qualquer nação ou sem dúvida é o ser humano, educado
com qualidade, preparado e motivado. Aristóteles afirmava que todo Homem tem impulso
pelo conhecimento. De sua cabeça saem ideias de êxito ou caminhos que levam ao sucesso.
Daí a importante necessidade da educação e do treinamento dos cidadãos e dos povos, em
quantidade e em qualidade. Revela-se assim essencial que as comunidades de ensino superior
ajam de forma a ir de encontro às necessidades da comunidade, através do desenvolvimento
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de competências e inclusão de um currículo que promova capacidades empreendedoras nos
seus estudantes (Anselm, 1993)
Melhorar nossa providade porque frente aos mais desenvolvidos perdemos posições e isto
traz apreensão quanto ao futuro.
A produtividade laboral, só por si, não garante de forma alguma o nível de competitividade.
Contudo, serve de indicador da qualidade da mão-de-obra, que é uma parte intrínseca da
eficiência global. A este respeito, é possível deduzir que a baixa produtividade laboral
normalmente conduz à fraca competitividade.
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Uma empresa é formada por pessoas, processos, hábitos. Quanto mais produtivos forem as
pessoas e os processos, mais tempo você terá. E mais dinheiro também. Melhore a
produtividade da sua equipe, dos processos da sua
Obstáculo com menor impacto na zona norte do país devido ao tamanho reduzido do meio
empresarial e elevado nível de convivência entre cidadãos, o que reduz o nível de corrupção.
Os sectores que sentem esta lacuna com maior intensidade são a prestação de serviços,
comércio, agricultura, construção e serviços associados e indústria.
Em relação à carga tributária, as empresas consideram que os impostos são elevados e não
são adequados a jovens empresas e empresas em crescimento. Destaca-se aqui o diferencial
entre o ISPC (3% do volume de negócios se este for igual ou inferior a 2.5 milhões de meticais)
e o IRPC (34% do volume de negócios se este for superior a 2.5 milhões de meticais) preocupa
as empresas pois pretendem crescer e aumentar o volume de negócios mas temem que o
imposto a aplicar possa agir como uma barreira ao crescimento. Estas consideram que deveria
ser criado um imposto intermédio para potenciar o crescimento das empresas.
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Say sucintamente declara que o auto-interesse e a busca de lucros é que empurram os
empresários em relação à satisfação da demanda do consumidor. "A natureza dos produtos é
sempre regulada pelas necessidades da sociedade", portanto, "a interferência legislativa é
completamente supérflua". Seus comentários sobre uma série especial de atos legislativos são
muito instrutivos. Say não hesita em identificar os gastos do governo como consumo
improdutivo e a excessiva tributação como uma espécie de suicídio. Contrariamente, hoje, há
muitos escritores que insistem em que as altas taxas de impostos e os altos níveis
concomitantes de gastos do governo, de alguma forma fazem com que uma sociedade seja
mais próspera.
O volume de crédito da economia tem vindo a aumentar desde o ano de 2011. Em 2012, o Banco
de Moçambique continuou a manter este espaço monetário com vista a aumentar o crédito
concedido a economia, e desta forma contribuir para o aumento da competitividade e da
produtividade do sector privado num ambiente com níveis de preços estáveis.
Espera-se, que nos próximos anos, na presença de uma estabilidade macroeconómica global,
que o crédito a economia venha a atingir em média um crescimento de 20% ao ano. O crédito
interno mantém um potencial de crescimento significativo pois se comparados com outras
economias da região, esta taxa de crescimento estaria muito aquém destes.
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Obter financiamentos disponíveis de apoio as PME é uma outra barreira. O empresário deve
ter um alicerce forte ou dificilmente alcançara o sucesso. Dai que o auto financiamento
conduz a continuidade e muitos dos negócios. Muitos empresários reinvestem seu lucro e tem
este como a principal fonte de financiamento.
7. Barreiras a Entrada
Um país pobre não pode se dar ao luxo de exigir que as empresas reúnam o exagerado
número de 9 procedimentos ou documentos para poder obter uma ligação de energia
eléctrica – condição básica para uma empresa no século XXI – quando todos os países da
região exigem menos. A Tanzânia, as Ilhas Maurícias e a África do Sul exigem apenas 4
documentos ou procedimentos. Para uma empresa obter uma licença de construção leva mais
de um ano (370 dias) em Moçambique, contra cerca de 3 meses na Swazilândia ou 4 meses na
África do Sul.
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IV. AMBIENTE MACROECONÓMICO E POLITICO
As Políticas e Intervenção do Estado são consideradas como tendo relevância significativa nas
actividades das empresas, influenciando directamente a eficiência dos processos em termos
de tempo e custos. A Legislação Laboral que é caracterizada como exageradamente
protectora, a elevada Carga Tributária para jovens empresas e empresas em crescimento e os
processos de Tributação do IVA, considerados ineficientes, são as disposições legais mais
mencionadas pela amostra.
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A economia se fez enraizar na Constituição romana que vinculava o poder político à
propriedade da terra e ao serviço militar. Nesse período, guerras e conquistas eram as
principais fontes de riqueza, e os soldados eram frequentemente recompensados com
concessões de terras. Moçambique deve continuar a envidar esforços para garantir a
manutenção de um ambiente de paz e estabilidade e a consolidação da democracia.
É crucial que a estabilidade política se mantenha para que o país continue a atrair o IDE que
permita melhorar as infraestruturas e o desenvolvimento humano.
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As PME’s lutam pela sobrevivência do seu negócio na medida que elas competem de forma
desigual com o sector informal e com empresas internacionais.
O Estado deve assumir um certo número de responsabilidade para uma sociedade civil, na
medida em que a educação constitui um bem de natureza colectiva que não pode ser regulado
apenas pelas leis de mercado.
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REFERÊNCIAS
Bom, Bart Van Den (2011). Análise da pobreza em Moçambique. Situação da pobreza dos
agregados familiares, malnutrição infantil e outros indicadores 1997, 2003, 2009. Maputo.
Kuratko, D.F. (2003), “Entrepreneurship Education: Emerging Trends and Challenges for the
21st Century”, Proceedings of the 17th United States Association of Small Business &
Entrepreneurship Conference, Hilto Head Island, pp 3-20.