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Poluição e chuvas ácidas

Introdução

O trabalho que nos foi entregue para debate tem por base “the skeptical
enviromentalist” escrito por Bjorn Lomborg. A nossa contribuição é a análise da
poluição e o efeito das chuvas ácidas no clima e saúde do planeta Terra.
É importante notar que a formação do autor do livro é em estatística e como tal
os resultados do seu trabalho possam nem sempre ter a profundidade que se esperaria de
um verdadeiro especialista nestas matérias pois como é sabido em termos estatísticos se
eu tiver 20 frangos e os meus 19 colegas tiverem 0 todos temos 1 frango.
No entanto é importante realçar este indivíduo por ter tido a capacidade de meter
em causa os dogmas ambientalistas que tornam estes novos movimentos do século xx
grupos extremistas. O seu trabalho quer se concorde quer não se concorde, apesar de lhe
faltar a necessária profundidade em termos científicos, tem o mérito de ter aberto estes
assuntos para um debate verdadeiro e aberto entre as comunidades cientificas que
abordam estes temas e a sociedade em geral, permitindo um melhor fluxo de informação
entre as elites cientificas ligadas ao ambiente e o seu publico alvo.

Análise do tema

De acordo com Bjorn Lomborg em relação á poluição no mundo desenvolvido


ela tem vindo a diminuir, após um rápido declínio ate á década de 50.ele dá como
exemplo o ar de Londres que supostamente nunca foi tão limpo desde o século XVI
embora duvidemos destes factos pelo facto de no século XVI e subsequentes não
existirem instrumentos fiáveis de medição da qualidade do ar.

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O autor do “the skeptical” afirma ainda que o aumento da poluição nos países
sub desenvolvidos se deve a um forte crescimento económico-industrial que será
rapidamente ultrapassado com o acesso destes países a tecnologias mais eficientes e
“envoiromentaly friendly” e que este desenvolvimento é necessário e corresponde em
30 anos ao desenvolvimento do ocidente nos últimos 200 anos e que em termos
estatísticos será esbatido assim que o rendimento per capita desses países subir o
numero de 2500$ US dolars per capita e que esse mesmo desenvolvimento económico
irá beneficiar o ambiente, assim que esta barreira for ultrapassada, e como tal desde que
o desenvolvimento destes países continue a ser positivo de acordo com o autor a
situação mundial só pode evidentemente melhorar.
De acordo com os dogmas dos anos 80 a chuva acida era uma nova bomba
nuclear em termos mundiais e de perigo para a subsistência de toda a vida á face da
terra no entanto o Dr. Lomborg usando os dados recolhidos pelo NAPAP (national acid
precipitation assessment program) concluiu que tais afirmações não passam de dados
inconclusivos pois a morte das arvores onde primeiro se analisou este fenómeno era
afinal derivada da poluição local e não da acidez da agua da chuva e para mais a acidez
da agua das chuvas devido á sua concentração de nitratos (a base química dos adubos)
funciona como um propiciador do crescimento de algumas espécies de arvores.
Bjorn Lomborg pôs em causa a eficiência do protocolo de Kyoto sendo
extremamente selectivo nos dados que usou para tomar a sua decisão (Mark Lynas)
sendo que de acordo com a aderência que os países demonstrassem ao protocolo
determinaria sempre a sua eficácia logo quando Bjorn afirma que os efeitos seriam de
apenas 0.16 graus na temperatura em 2100 (para travar o aquecimento global) mas
nunca especificando com que dados e com que conjunturas terá feito esta previsão
tornam esta afirmação pura especulação sem qualquer valor cientifico. Tal como estas
pequenas demonstrações de demagogia provam o seu trabalho esta longe de ser
irrefutável e vários argumentos e dados estatísticos podem ser encontrados nos
inúmeros sites de Internet e depósitos de jornais onde se encontram vários artigos a
refutar as afirmações dados e conclusões dos trabalhos de Bjorn Lomborg

http://www.lomborg-errors.dk/

http://www.mylinkspage.com/lomborg.html#FOR

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http://www.lomborg.com/

http://en.wikipedia.org/wiki/Bjorn_Lomborg

http://info-pollution.com/lomborg.htm

Conclusão

Esta conclusão serve também como exposição da nossa opinião pessoal.


Tal como afirmámos na introdução fizemos uma análise dos dados e argumentos
utilizados no livro “the skeptical environmentalist” e não encontramos provas que
possam refutar os ditos argumentos no entanto a ausência de provas não invalida que as
conclusões do dito livro estejam totalmente correctas pois o espectro da nossa analise
foi muito reduzido visto que não queria-mos entrar nas áreas de trabalho que
correspondem inteiramente á responsabilidade dos nossos colegas que connosco estão a
analisar o documento em questão, nas áreas adjacentes ao tema e objecto do nosso
trabalho.
No entanto não nos é possível ignorar tanto os argumentos explicativos como o
considerável volume de sites que afirmam e apresentam falhas no trabalho de Bjorn
Lomborg, embora essas mesmas falhas não digam respeito ás chuvas ácidas e á poluição
atmosférica.
Em nenhum dos sites e artigos visitados vimos provas de que a chuva ácida
esteja a prejudicar as florestas europeias ou que exista realmente um aumento da
poluição atmosférica de forma descontrolada e como tal, embora termine-mos o nosso
trabalho com grandes duvidas acerca dos métodos e conclusões usados para elaborar o
livro e os subsequentes artigos do referido autor, também não encontra-mos provas que
confirmem os estados alarmistas que as organizações ambientais de forma mais ou
menos explicita propagam.
Como conclusão optamos por não tomar partido neste debate pois ambas as
opiniões em confronto apresentam provas e argumentos cientificamente comprováveis

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mas também ambos usam e abusam de conclusões demasiado extremistas e de métodos
de trabalho que pouco ou nenhum valor cientifico terão devido aos erros das fontes de
pesquisa utilizados como por exemplo o de morrerem 1milhão de espécies animais a
cada 100 anos (valor claramente exagerado e não baseado em factos verídicos) ou a
suposta ineficiência do protocolo de Kyoto onde existe uma clara falha na formula
explicativa de como chegar aos resultados de apenas 0.16 graus de diminuição do
aquecimento global em 100 anos.

Trabalho realizado por:


Ricardo Alves nº 3386
Carlos Rocha nº 4039

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