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densidade (física)

Em física, a densidade consiste na relação entre a massa de um


corpo e o volume que ocupa. Na prática é igual ao seu peso
específico. Num sentido mais geral, a densidade de uma grandeza
exprime a quantidade desta existente por unidade de comprimento,
superfície ou volume. Por exemplo, a densidade linear de carga é a
quantidade de carga elétrica que, num corpo, existe por unidade de
comprimento.

Densidade de carga: consiste, num corpo carregado eletricamente,


na quantidade de carga elétrica por unidade de volume.
Densidade de corrente: é a quantidade de intensidade de corrente
elétrica que atravessa a unidade de área.
Densidade de energia: é a energia de um corpo ou de um campo
por unidade de volume que aquele ocupa ou em que este atua.
Densidade luminosa: consiste na intensidade luminosa emitida por
unidade de superfície através de uma fonte.

Densidade de corrente elétrica


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Densidade de corrente elétrica é o vector de magnitude igual à quantidade de carga elétrica por
unidade de tempo que passa em determinada área superficial, e de direcçãoe sentido dados
pelo vetor normal à mesma área superficial.

Dado pela fórmula:


Onde é a carga envolvida, é o numero de cargas por unidade de volume e é a velocidade
de deriva das cargas.

Quando a corrente é uniforme, a densidade de corrente elétrica é facilmente obtida por: ,


onde J é a densidade, I é a corrente e S é a bitola do fio (área).
J também pode ser dado pela fórmula:

Onde é a densidade da carga e é a velocidade.

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Categorias:
 Eletromagnetismo
 Eletricidade

Corrente elétrica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Eletromagnetismo

Representação do vetor campo


elétricode uma onda
eletromagnéticacircularmente
polarizada.

Eletrostática[Expandir]

História[Expandir]

Magnetostática[Expandir]

Eletrodinâmica[Expandir]

Circuitos elétricos[Expandir]

Físicos[Expandir]

v•e

A corrente elétrica (AO 1945: corrente eléctrica) é o fluxo "ordenado" de


partículas portadoras de carga elétrica[1] , ou também, é o deslocamento de cargas dentro de um
condutor, quando existe uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades. Tal
deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros
meios (reação química, atrito, luz, etc.)[2] .
Sabe-se que, microscopicamente, as cargas livres estão em movimento aleatório devido à agitação
térmica. Apesar desse movimento desordenado, ao estabelecermos um campo elétrico na região
das cargas, verifica-se um movimento ordenado que se apresenta superposto ao primeiro. Esse
movimento recebe o nome de movimento de deriva das cargas livres.
Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar, porém a mais conhecida,
provavelmente, é a do fluxo de elétrons(português brasileiro) ou eletrões (português europeu) através de
um condutor elétrico, geralmente metálico.
A intensidade I da corrente elétrica é definida como a razão entre o módulo da quantidade de
carga ΔQ que atravessa certa secção transversal (corte feito ao longo da menor dimensão de um
corpo) do condutor em um intervalo de tempo Δt.

A unidade padrão no SI para medida de intensidade de corrente é o ampère (A). A corrente


elétrica é também chamada informalmente de amperagem. Embora seja um termo válido na
linguagem coloquial, a maioria dos engenheiros eletricistas repudia o seu uso por confundir
a grandeza física (corrente eléctrica) com a unidade que a medirá (ampère). A corrente elétrica,
designada por I , é o fluxo das cargas de condução dentro de um material. A intensidade da
corrente é a taxa de transferência da carga, igual à carga dQ transferida durante um intervalo
infinitesimal dt dividida pelo tempo.
Índice
[esconder]

 1Conceito de corrente elétrica


o 1.1Corrente contínua
o 1.2Corrente alternada
 2Sentido da corrente
 3Transferência de Cargas
 4A velocidade de deriva
 5Densidade de corrente
 6Métodos de medição
 7Lei de Ohm
 8Referências
 9Ver também

Conceito de corrente elétrica[editar | editar código-fonte]


Denominamos corrente elétrica a todo movimento ordenado de partículas eletrizadas. Para que
esses movimentos ocorram é necessário haver tais partículas − íons ou elétrons − livres no
interior dos corpos.
Corpos que possuem partículas eletrizadas livres em quantidades razoáveis são denominados
condutores, pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica em seu interior.
Nos metais existe grande quantidade de elétrons livres, em movimento desordenado. Quando
se cria, de alguma maneira, um ( ) no interior de um corpo metálico, esses movimentos
passam a ser ordenados no sentido oposto ao do vetor campo elétrico ( ), constituindo
a corrente elétrica.
Nas soluções eletrolíticas existe grande quantidade de cátions e ânions livres, em movimento é
desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico ( ) no interior de uma
solução eletrolítica, esses movimentos passam a ser ordenados: o movimento dos cátions, no
sentido do vetor campo elétrico ( ), e o dos ânions, no sentido oposto. Essa ordenação
constitui a corrente elétrica.
Nos gases ionizados existe grande quantidade de cátions e elétrons livres, em movimento
desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um campo elétrico ( ) no interior de um
gás ionizado, esses movimentos passam a ser ordenados: o movimento dos cátions, no sentido
do vetor campo elétrico ( ), e o dos elétrons, no sentido oposto. Essa ordenação constitui a
corrente elétrica.
Tipos de corrente contínua
Com a finalidade de facilitar o estudo das leis que regem os fenômenos ligados às correntes
elétricas, costumamos adotar um sentido convencional para a corrente elétrica[3] , coincidente
com o sentido do vetor campo elétrico ( ) que a produziu.
Consequentemente, esse sentido será o mesmo do movimento das partículas eletrizadas
positivamente e oposto ao das partículas eletrizadas negativamente.
Corrente contínua[editar | editar código-fonte]
Corrente contínua (CC ou DC - do inglês direct current) é o fluxo ordenado de cargas
elétricas no mesmo sentido. Esse tipo de corrente é gerado por baterias de automóveis ou de
motos (6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente de 9V), pilhas (1,2V e
1,5V), dínamos,células solares e fontes de alimentação de várias tecnologias,
que retificam a corrente alternada para produzir corrente contínua.
Corrente alternada[editar | editar código-fonte]

Forma de onda da corrente alternada.


A corrente alternada (CA ou AC - do inglês alternating current) é uma corrente elétrica cujo
sentido varia no tempo, ao contrário da corrente contínua cujo sentido permanece constante ao
longo do tempo. A forma de onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a
forma de transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas aplicações, diferentes
formas de ondas são utilizadas, tais como triangular ou ondas quadradas. Enquanto a fonte de
corrente contínua é constituída pelos pólos positivo e negativo, a de corrente alternada é
composta por fases (e, muitas vezes, pelo fio neutro).
Sentido da corrente[editar | editar código-fonte]

De acordo com a lei de Ampère, uma corrente elétrica produz um campo


magnético.
No início da história da eletricidade definiu-se o sentido da corrente elétrica como sendo o
sentido do fluxo de cargas positivas[4] , ou seja, as cargas que se movimentam do pólo positivo
para o pólo negativo. Naquele tempo nada se conhecia sobre a estrutura dos átomos. Não se
imaginava que em condutores sólidos as cargas positivas estão fortemente ligadas aos núcleos
dos átomos e, portanto, não pode haver fluxo macroscópico de cargas positivas em condutores
sólidos. No entanto, quando a física subatômica estabeleceu esse fato, o conceito anterior já
estava arraigado e era amplamente utilizado em cálculos e representações para análise de
circuitos. Esse sentido continua a ser utilizado até os dias de hoje e é chamadosentido
convencional da corrente.
Em qualquer tipo de condutor, este é o sentido contrário ao fluxo líquido das cargas
negativas ou o sentido do campo elétrico estabelecido no condutor. Na prática qualquer
corrente elétrica pode ser representada por um fluxo de portadores positivos sem que disso
decorram erros de cálculo ou quaisquer problemas práticos.
O sentido real da corrente elétrica depende da natureza do condutor.
A corrente elétrica não é exclusividade dos meios sólidos - ela pode ocorrer também
nos gases e nos líquidos. Nos sólidos, as cargas cujo fluxo constitui a corrente real são
os elétrons livres. Nos líquidos, os portadores de corrente são íons positivos e íons negativos.
Nos gases, são íons positivos, íons negativos eelétrons livres. A corrente elétrica que se
estabelece nos condutores eletrolíticos e nos condutores gasosos (como a que surge em
uma lâmpada fluorescente) é denominadacorrente iônica. [3]
O sentido real é o sentido do movimento de deriva das cargas elétricas livres (portadores). Esse
movimento se dá no sentido contrário ao do campo elétrico se os portadores forem negativos
(caso dos condutores metálicos), e no mesmo sentido do campo, se os portadores forem
positivos. Mas existem casos em que verificamos cargas se movimentando nos dois sentidos.
Isso acontece quando o condutor apresenta os dois tipos de cargas livres (condutores iônicos,
por exemplo).
Nesses casos, não são só os portadores de carga negativa que entram em movimento, mas
também os portadores de carga positiva: os íons também entram em movimento. Por exemplo:
se, numa solução iônica, são colocados dois eletrodos ligados a uma bateria, um eletrodo
adquire carga positiva, e outro, carga negativa. Com isso, o movimento dos íons negativos e
dos elétrons se dará no sentido do eletrodo positivo, enquanto o movimento dos íons positivos
ocorrerá no sentido do eletrodo negativo.
O mesmo ocorre em meio gasoso, no caso dos gases ionizados. A intensidade I da corrente
elétrica também é determinada pela mesma equação apresentada acima. A diferença é que,
nesse caso, a quantidade de carga elétrica será dada pela soma de cargas positivas e
negativas.

Transferência de Cargas[editar | editar código-fonte]

Fio metálico a conduzir uma corrente I de B paraA.


Por convenção, usa-se o sentido da transferência de cargas positivas para definir o sentido da
corrente elétrica. Assim, se as cargas de condução forem eletrões, como acontece num metal, o
sentido da corrente será oposto ao sentido do movimento dos eletrões. Por exemplo, o fio
metálico na figura transporta corrente elétrica de B para A. Num determinado intervalo de
tempo, a carga dos eletrões transportados de A para B é ; isso implica que a carga dos
protões que se combinaram com os eletrões em B foi , e essa é também a carga dos
protões que ficaram em A após a partida dos eletrões.[5]

Consequentemente, é equivalente considerar que houve transporte de carga de A para


B, ou transporte de carga de B para A. A corrente I é definida no sentido do transporte da
carga positiva.
A carga total transferida durante um intervalo de tempo é o integral da corrente I , nesse
intervalo:

No sistema internacional de unidades a unidade usada para medir a corrente elétrica é o


ampere, designado pela letra A, que equivale à transferência de uma carga de um coulomb
cada segundo:

A velocidade de deriva[editar | editar código-fonte]


Ao estabelecermos um campo elétrico em um condutor verificamos, superposto ao movimento
aleatório das cargas livres, um movimento de deriva dessas cargas. Em metais, condutores
mais conhecidos, temos elétrons como portadores de carga livres. Essas partículas oscilam
aleatoriamente a velocidades médias da ordem de 105 a 106 m/s. No entanto o movimento de
deriva se dá a uma taxa da ordem de 10-3m/s (na situação de máxima densidade de corrente).
Ou seja, quando temos a máxima densidade de corrente permitida pelas normas técnicas a
velocidade de deriva dos elétrons livres é cerca de 2 mm/s[6] .
Densidade de corrente[editar | editar código-fonte]
A corrente elétrica φ se relaciona com a densidade de corrente elétrica j através da fórmula

onde, no SI,
φ é a corrente medida em ampères
j é a "densidade de corrente" medida em ampères por metro quadrado
A é a área pela qual a corrente circula, medida em metros quadrados
A densidade de corrente é definida como:

onde
n é a densidade de partículas (número de partículas por unidade de volume)
x é a massa, carga, ou outra característica na qual o fluxo poderia ser medido
u é a velocidade média da partícula em cada volume
Densidade de corrente é de importante consideração em
projetos de sistemas elétricos. A maioria dos condutores
elétricos possuem uma resistência positiva finita, fazendo-os
então dissipar potência na forma de calor. A densidade de
corrente deve permanecer suficientemente baixa para prevenir
que o condutor funda ou queime, ou que a isolação do material
caia. Em superconductores, corrente excessiva pode gerar um
campo magnético forte o suficiente para causar perda
espontânea da propriedade de supercondução.

Métodos de medição[editar | editar código-fonte]


Para medir a corrente, pode-se utilizar um amperímetro.
Apesar de prático, isto pode levar a uma interferência
demasiada no objeto de medição, como por exemplo,
desmontar uma parte de um circuito que não poderia ser
desmontada.
Como toda corrente produz um campo magnético associado,
podemos tentar medir este campo para determinar a
intensidade da corrente. O efeito Hall, a bobina de Rogowskie
sensores podem ser de grande valia neste caso.

Lei de Ohm[editar | editar código-fonte]


Para componentes eletrônicos que obedecem à lei de Ohm, a
relação entre a tensão (V) dada em volts aplicada ao
componente e a corrente elétrica que passa por ele é
constante. Esta razão é chamada de resistência elétrica e vale
a equação:[7]
Referências

1. Ir para cima↑ TOJANO,


Lídia. "Corrente Elétrica". Mundo
Vestibular. Consultado em 14 de
janeiro de 2012.
2. Ir para cima↑ CREDER, Hélio.
Instalações Elétricas. 10ª ed. São
Paulo: Livros Técnicos e Científicos
Editora Ltda., 1989, p.17
3. ↑ Ir para:a b NORMANDO, Célio;
VASCONCELOS, Vasco. Introdução
ao estudo da eletrodinâmica
4. Ir para cima↑ BÍSQUOLO, Paulo
Augusto. "Corrente elétrica: o
movimento ordenado de elétrons em
condutores". UOL Educação, 30 de
março de 2006. Consultado em 31 de
outubro de 2015.
5. Ir para cima↑ Eletricidade e
Magnetismo. Porto: Jaime E. Villate, 25
de outubro de 2015. 221 pp Creative
Commons Atribuição-Partilha (versão
3.0) ISBN 978-972-99396-2-4. Acesso
em 11 jun. 2013.
6. Ir para cima↑ "Velocidade Média dos
Elétrons". Feira de Ciências — O
Imperdível Mundo da Física Clássica.
Consultado em 14 de janeiro de 2012.
7. Ir para cima↑ "Eletrodinâmica — Lei de
Ohm". Instituto de Física da
Universidade de São Paulo.
Consultado em 14 de janeiro de 2012.
Força eletromotriz
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Eletromagnetismo

Representação do vetor campo


elétricode uma onda
eletromagnéticacircularmente
polarizada.

Eletrostática[Expandir]
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Circuitos elétricos[Expandir]

Físicos[Expandir]

v•e

Força eletromotriz (FEM), geralmente denotada como , é a


propriedade de que dispõe um dispositivo qualquer a qual tende a
ocasionar produção de corrente elétrica num circuito. É
uma grandeza escalar e não deve ser confundida com uma
diferença de potencial elétrico (DDP), apesar de ambas terem a
mesma unidade de medida. No Sistema Internacional de
Unidades a unidade de medida da força eletromotriz é o Volt. A
DDP entre dois pontos é o trabalho por unidade de carga que a
força eletrostática realiza sobre uma carga que é transportada de
um ponto até o outro; a DDP entre dois pontos é independente do
caminho ou trajeto que une um ponto ao outro. A força eletromotriz
é o trabalho por unidade de carga que uma força não-
eletrostática realiza quando uma carga é transportada de um ponto
a outro por um particular trajeto; isto é, a força eletromotriz,
contrariamente da DDP, depende do caminho. Por exemplo, a força
eletromotriz em uma pilha ou bateria somente existe entre dois
pontos conectados por um caminho interno a essas fontes.
Todos os materiais exercem uma certa resistência, por menor que
seja, ao fluxo de elétrons, o que provoca uma perda indesejada
deenergia (efeito Joule). Com os geradores não é diferente, ou
seja, enquanto a corrente passa do polo negativo para o positivo,
há uma perda de energia devido à resistência interna do próprio
dispositivo.
Assim sendo a energia que chegará no resistor conectado
ao gerador não será total, visto que a DDP entre os terminais do
gerador e os terminais do resistor serão diferentes. Para
calcularmos qual será a DDP dos terminais do resistor, utilizamos a
chamada Equação do gerador que, matematicamente, se traduz na
forma .
Vale lembrar que não existem geradores cuja força eletromotriz
seja igual à DDP do resistor, uma vez que todo e qualquer material
exerce resistência. No entanto, para efeito de cálculos, é bastante
comum o uso da expressão gerador ideal, que nada mais seria que
aquele cuja resistência interna é nula, ou seja, não haveria perdas
indesejadas na potência do circuito.
Propriedades[editar | editar código-fonte]

Uma pilha química está composta por duas barras condutoras,


designadas de elétrodos, embebidas dentro de uma solução
química (eletrólito). O eletrólito pode ser líquido ou sólido; o
importante é que tenha iões positivos e negativos; por exemplo, um
sal numa solução química é dissociado em iões positivos e
negativos. [1]
É necessário também que os condutores dos dois elétrodos sejam
diferentes, para que um deles seja mais ativo do que o outro. Se
dois metais são colocados, em contato, dentro de um eletrólito, um
deles sofre corrosão esse metal que sofre corrosão diz-se que é o
mais ativo dos dois. Diferentes materiais condutores podem ser
ordenados numa série galvánica, em que os metais mais ativos
aparecem no topo da lista. Por exemplo, a tabela abaixo mostra a
série galvánica quando o eletrólito usado for água do mar. A ordem
na tabela galvánica pode ser diferente para diferentes eletrólitos.[1]

A corrosão do metal mais ativo (o que aparecer primeiro na


tabela acima) resulta da combinação dos iões negativos do
eletrólito com os átomos desse metal, ficando o metal com excesso
de carga negativa. Os eletrões circulam pela ligação entre os dois
condutores, fora do eletrólito, passando para o elétrodo menos
ativo (figura abaixo). Esses eletrões atraem os iões positivos para
o metal menos ativo; a reação dos iões positivos do eletrólito com o
material do elétrodo menos ativo introduz carga positiva nesse
elétrodo.[1]
Numa pilha química ligada a um condutor externo, saem eletrões do elétrodo
negativo e entram no elétrodo positivo

Assim, o elétrodo que corresponder ao condutor mais ativo será o


elétrodo negativo da pilha, e o condutor menos ativo será o elétrodo
positivo. Por exemplo, na pilha de Volta, o elétrodo positivo é o
disco de cobre e o elétrodo negativo é o disco de zinco.
O potencial elétrico é maior no elétrodo positivo do que no negativo.
Se ligarmos um condutor entre os dois elétrodos da pilha, os
eletrões de condução seram deslocados para o terminal positivo
(maior potencial). Nesse percurso, a energia mecânica desse
eletrões diminui, já que parte dessa energia é dissipada em calor,
devido às colisões com os átomos do material.
Consequentemente, os eletrões que entram do elétrodo negativo
para o condutor, têm maior energia mecânica do que os eletrões
que saem do condutor e entram no elétrodo positivo. Essa
diferença de energias, deverá ser igual à diferença entre as
energias químicas das reações nos dois elétrodos, que é a causa
para a passagem de cargas entre e condutor e os elétrodos.
A energia necessária para a reação química de corrosão do metal
no elétrodo negativo é menor que a energia necessária para a
reação entre o eletrólito e o metal do elétrodo positivo. Assim, os
eletrões livres do elétrodo negativo têm maior energia mecânica do
que os eletrões livres do elétrodo positivo.[1]

Designa-se por força eletromotriz da pilha (ou de forma abreviada,


fem), à diferença entre a energia de um eletrão no elétrodo
negativo, menos a energia de um eletrão no elétrodo positivo,
dividida pelo valor absoluto da carga do eletrão. Representaremos
a fem com a letra e . Esse valor está determinado pelas energias
associadas às reações químicas entre o eletrólito e os elétrodos;
quanto mais afastados estiverem na série galvánica os
dois condutores usados para os elétrodos, maior será essa fem. A
fem tem as mesmas unidades do potencial.[1]

A tabela abaixo mostra os materiais usados para os elétrodos e o


eletrólito em vários tipos de pilhas produzidas industrialmente. O
elétrodo da pilha onde há acumulação de cargas positivas do
eletrólito é indicado com um sinal positivo (maior potencial) e o
elétrodo onde há acumulação de cargas negativas (menor
potencial) é indicado com um sinal negativo. O elétrodo negativo,
ou ânodo, será o metal que tiver uma maior tendência a ser
corroído pelo eletrólito, atraindo iões negativos (oxidação) e o
elétrodo positivo, oucátodo será o metal que atrai os iões positivos
do eletrólito (redução).
As pilhas nas três últimas linhas da tabela acima são recarregáveis;
isto é, as reações químicas nos elétrodos são reversíveis e se
usarmos uma fonte externa para contrariar o sentido normal do
fluxo das cargas, a carga total do eletrólito aumenta e os sais
acumulados nos elétrodos diminui, ficando a pilha num estado
semelhante ao inicial. Numa pilha que não seja recarregável, a
inversão da corrente aquece a pilha com o perigo de poder explodir
e sem ser recarregada.[1]

Força eletromotriz de Thomson


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Força eletromotriz de Thomson, é a tensão elétrica existente entre dois pontos que estão em
temperaturas diferentes num condutor. Este efeito foi estudado por William Thomson (Lord Kelvin).

O efeito Thomson[editar | editar código-fonte]


O efeito Thomson se inspirou numa abordagem teórica de unificação dos efeitos Seebeck (1821)
e Peltier (1834). O efeito Thomson foi previsto teoricamente e subsequentemente observado
experimentalmente em 1851 por Lord Kelvin. Ele descreve a capacidade generalizada de um metal
submetido a uma corrente elétrica e umgradiente de temperatura em absorver energia térmica ou
gerar calor.
Qualquer condutor submetido a uma corrente elétrica (com exceção de supercondutores), com uma
diferença de temperatura em suas extremidades, pode emitir ou absorver calor, dependendo da
diferença de temperatura e da intensidade e direção da corrente elétrica.
Se uma corrente elétrica de densidade J flui por um condutor homogêneo, o calor produzido por
unidade de volume é:

onde
ρ é a resistividade do condutor
dT/dx é o gradiente de temperatura ao longo do condutor
μ é o coeficiente de Thomson.
O primeiro termo ρ J² é simplesmente o aquecimento da Lei de Joule, que não é reversível.
O segundo termo é o calor de Thomson, que muda de sinal quando J muda de direção.
Em metais como zinco e cobre, com o terminal "quente" conectado a um potencial elétrico
maior e o terminal "frio" conectado a um potencial elétrico menor, onde a corrente elétrica flui do
terminal quente para o frio, a corrente elétrica está fluindo de um ponto alto potencial térmico
para um potencial térmico menor. Nessa condição há evolução no calor. É chamado de efeito
positivo de Thomson.
Em metais como cobalto, níquel, e ferro, com o terminal "frio" conectado a um potencial elétrico
maior e o terminal "quente" conectado a um potencial elétrico menor, onde a corrente elétrica
flui do terminal frio para o quente, a corrente elétrica está fluindo de um ponto baixo potencial
térmico para um ponto de potencial térmico maior. Nessa condição há absorção do calor. É
chamado de efeito negativo de Thomson.

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Força eletromotriz inversa


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ecção não cita fontes confiáveis e independentes, o que compromete sua credibilidade (desde nove
eferências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Conteúdo sem fontes poderá serremovido
: Google (notícias, livros e acadêmico)
A força eletromotriz inversa é a tensão elétrica desenvolvida num circuito indutivo por uma
corrente variável ou alternada atravessando-o. A polaridade da tensão é a cada instante, oposta à
da tensão aplicada, a amplitude ou intensidade nunca é maior do que o valor nominal constante. A
força eletromotriz inversa, é também chamada de força contra-eletromotriz.Algumas formulas que
podem ser uteis na matéria em questão:PU= E'.i - U= r'.i

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Categoria:
 Eletromagnetismo

Força eletromotriz térmica


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eferências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Conteúdo sem fontes poderá ser removid
: Google (notícias, livros e acadêmico)
A força eletromotriz térmica é a tensão elétrica desenvolvida em consequência de diferença
de temperatura entre partes de um circuito que contém dois ou mais metais diferentes dispostos
em termopar. Esta tensão é produzida pelo efeito Seebeck.

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Força fotoeletromotriz
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A força fotoeletromotriz é gerada quando um feixe luminoso incide sobre uma placa metálica. Isto
ocorre porque as partículas contendo energia (chamada de fóton) permitem que o elétron escape
da superfície metálica gerando uma corrente elétrica. Os elétrons emitidos pelo metal ao ser
captados voltam à placa percorrendo um circuito elétrico. Este efeito observado em 1887 por Hertz,
somente foi explicado por Einstein em 1905 usando a explicação de Planck sobre os pacotes ou
quantidades fixas de energia chamados dequantum.
Em seu postulado Einstein desenvolveu a idéia de que a radiação consiste em quanta, ou fótons, e
estes têm um comportamento de partículas aceleradas que deslocam os elétrons de suas órbitas,
fazendo-os ganhar energia, gerando portanto, quando num metal e em circuito fechado, uma
corrente elétrica que pode ser medida.
As modernas células solares funcionam desta forma, pois geram energia elétrica a partir da luz
solar.

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 Fotônica
 Fotovoltaica

Efeito Peltier
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Efeito Peltier-Seebeck
O efeito Peltier é a produção de um gradiente de temperatura em duas junções de
dois condutores (ou semicondutores) de materiais diferentes quando submetidos a uma tensão
elétrica em um circuito fechado (consequentemente, percorrido por uma corrente elétrica).
É também conhecido como Força eletromotriz de Peltier e é o reverso do efeito Seebeck em que
ocorre produção de diferença de potencial devido à diferença de temperatura neste mesmo tipo de
circuito.
Estes dois efeitos podem ser também considerados como um só e denominado de efeito Peltier-
Seebeck ou efeito termelétrico. Na verdade, são dois efeitos que podem ser considerados como
diferentes manifestações do mesmo fenômeno físico.

Índice
[esconder]

 1História
 2Aplicações
 3Termoeletricidade
o 3.1Exemplos
 4Ver também
 5Ligações externas

História[editar | editar código-fonte]


O efeito Peltier foi observado em 1834 por Jean Charles Athanase Peltier, 13 anos após o
físico Thomas Johann Seebeck ter descoberto o efeito Seebeck em 1821.
Jean Peltier descobriu efeitos termoelétricos quando introduziu pequenas correntes elétricas
externas num termopar de bismuto/antimónio. As experiencias demonstram que, quando uma
pequena corrente elétrica atravessa a junção de dois metais diferentes numa direção, a junção
arrefece absorvendo energia por calor do meio em que se encontra. Quando a direção da corrente
é invertida, a junção aquece, aquecendo o meio em que se encontra. Este efeito está presente quer
a corrente seja gerada pelo próprio termopar quer seja originada por uma fonte de tensão externa.
Por isso, na utilização de um termopar deve-se reduzir tanto quanto possível esta corrente,
utilizando voltímetros com elevada resistência interna.

Aplicações[editar | editar código-fonte]


O efeito Peltier é utilizado em coolers em que usando uma diferença de potencial se pode
transferir calor da junção fria para quente aplicando-se a polaridade elétrica adequada (É um
refrigerador no sentido termodinâmico da palavra).
O mesmo efeito também é utilizado para produzir temperaturas próximas de 0 K onde o terminal
aquecido é refrigerado por Nitrogênio líquido cuja temperatura de ebulição é de 77,35 K (-196,15
°C). Tal procedimento é conhecido como ultra-resfriamento termoelétrico sendo capaz de produzir
temperaturas próximas ao zero absoluto no terminal refrigerado[1] . O ultra-resfriamento por
termopar é utilizado para o estudo de supercondutores e do comportamento de matérias na
temperatura do espaço inter-estelar, onde as temperaturas são próximas a 0 K.

Termoeletricidade[editar | editar código-fonte]


A termoeletricidade ou termeletricidade estuda fenômenos de transformação direta de energia
térmica (gradientes de temperatura) em eletricidade e vice versa.
Exemplos[editar | editar código-fonte]
São exemplos o efeito Peltier, o efeito Seebeck, o efeito Thomson e o efeito Joule. Destes quatro
apenas o efeito Joule é irreversível.

Ver também[editar | editar código-fonte]


 Termopar
 Efeito Seebeck
 Efeito Joule
 Força eletromotriz de Thomson
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]


 efeitopeltier.com.br

 Ir para cima↑ FEE, M. G.. (1993-03-01). "Peltier refrigerator using a high Tc


superconductor". Applied Physics Letters 62: 1161-1163. DOI:10.1063/1.108774. ISSN 0003-
6951.
Categorias:
 Termodinâmica
 Eletricidade

Força Eletromotriz
Por Emerson Santiago

Em física, é chamada de força


eletromotriz (f.e.m.) a propriedade que qualquer
dispositivo, especialmente geradores, tem de
produzir corrente elétrica em um circuito. Trata-se
de umagrandeza escalar cuja unidade é o volt,
designando a tensão existente nos terminais de uma
bateria ou gerador elétrico, antes da ligação de
qualquer carga. Desse modo, conhecendo a f.e.m.
de um gerador podemos calcular a energia que ele
fornece ao circuito durante certo tempo.

A descoberta de tal propriedade pode ser traçada


até o físico italiano Alexandre Volta, que no ano de
1796 construiu o "gerador elétrico", capaz de
produzir cargas elétricas contínuas em um
considerável intervalo de tempo. Essa construção
levou os físicos a formularem um novo conceito para
uma nova grandeza física, a qual ficou conhecida
pelo nome de "força eletromotriz". Tal nome, apesar
de inadequado, é mantido até hoje por tradição,
pois à época os conhecimentos sobre a distinção
entre força e energia ainda não eram aprofundados.
O que se sabia sobre eletricidade e geradores
químicos ainda era insuficiente para que se criasse
um nome mais apropriado.

Em geral a força eletromotriz é representada pelas


iniciais f.e.m. ou pela letra E (ou e). Sendo W a
energia que o gerador fornece ao circuito durante o
tempo t, e Q a carga elétrica que passa por qualquer
secção transversal durante-o mesmo tempo, temos,
por definição:

E=W/Q
Sendo "E" a constante, a energia "W" fornecida pelo
gerador é proporcional à carga "Q" que ele fornece
durante o mesmo tempo.

Quando utilizamos uma pilha num circuito como o


da lanterna, a energia química da pilha é
transformada em energia elétrica. Durante o
processo, a pilha fica aquecida, o que significa que
nem toda sua energia química foi transformada em
elétrica, pois houve dissipação por efeito Joule. O
mesmo acontece com os outros tipos de geradores,
inclusive os utilizados em usinas. A potência não-
elétrica (isto é, mecânica, química, radiante ou
luminosa etc.) que o gerador recebe para ser
colocado em funcionamento (potência recebida: Pr)
é transformada em potência elétrica, que então é
cedida ao circuito (potência elétrica cedida:(Pc). No
entanto, a potência elétrica cedida Pc tem um valor
menor que o da potência recebida Pr, porque uma
parte da Pr é transformada em potência dissipada
(Pd). Tal dissipação ocorre em resistores, sendo
possível concluir a partir daí que o gerador também
funciona como um resistor de resistência interna r.

Pode-se comparar a diferença de potencial elétrico


de modo análogo à diferença de potencial
gravitacional. Assim, quanto maior for a f.e.m.,
maior será a transformação de energia potencial em
trabalho, de acordo com a quantidade de carga em
questão. Comparando, quanto maior for a altura de
lançamento de um corpo, partindo do repouso,
maior será a transformação de sua energia potencial
gravitacional em trabalho, também de acordo com a
massa do corpo sob a qual a gravidade atua.

Bibliografia:
Força eletromotriz do gerador. Disponível em:
<http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/gerador/
forca_eletromotriz_gerador/>. Acesso em: 11 mai.
2012.

Força eletromotriz. Disponível em:


<http://www.termopares.com.br/teoria_sensores_te
mperatura_termopares_forca_eletromotriz/>. Acess
o em: 11 mai. 2012.

força eletromotriz. In Infopédia [Em linha]. Porto:


Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-05-12].

Arquivado em: Eletromagnetismo

Força eletromotriz do gerador

Para relacionarmos a energia que o gerador fornece aos íons com a carga elétrica
que atravessa uma secção transversal do circuito definimos uma grandeza
característica do gerador, chamada força eletromotriz.

A energia que o gerador fornece aos íons ou aos elétrons na prática chamamos
energia fornecida ao circuito.

Definição

Chama-se força eletromotriz de um gerador ao quociente da energia que


o gerador fornece ao circuito durante certo tempo pela carga elétrica que
atravessa uma secção transversal do circuito durante o mesmo tempo.

Em geral se representa a força eletromotriz pela letra E (ou e), ou pelas iniciais
f.e.m.. Sendo W a energia que o gerador fornece ao circuito durante o tempo t, e Q
a carga elétrica que passa por qualquer secção transversal durante-o mesmo
tempo, temos, por definição:

Estudaremos o caso de geradores de força eletromotriz constante. É claro que


quando E é constante, a energia W fornecida pelo gerador é proporcional à carga Q
que ele fornece durante o mesmo tempo.

Energia fornecida pelo gerador

A f.e.m. é uma grandeza característica do gerador. Conhecendo a f.e.m. do gerador


podemos calcular a energia que ele fornece ao circuito durante certo tempo. Da
fórmula anterior tiramos:
Substituindo Q por , resulta:

Essa é a energia fornecida durante o tempo t por um gerador de f.e.m. E a um


circuito que absorve a corrente I.

Potência fornecida pelo gerador

Sendo W a energia fornecida pelo gerador durante o tempo t, a potência do gerador


por definição é:

, ou seja:

Unidades de f.e.m.

Pela definição, a força eletromotriz é o quociente de uma energia por uma carga
elétrica. Já vimos, na fórmula , que a diferença de potencial
também é o quociente de uma energia por uma carga elétrica. Logo, força
eletromotriz e diferença de potencial são grandezas físicas da mesma espécie. Por
causa disso avaliamos força eletromotriz e diferença de potencial nas mesmas
unidades. No sistema MKS, em volts. No sistema CGSES, em ues CGSV (ou
statvolt).

Circuito interno e circuito externo


Já vimos, no tópico "O circuito elétrico", que para que haja corrente elétrica é
necessário que o gerador e os condutores ligados a ele formem um caminho
fechado para os íons. Êsse caminho fechado é chamado circuito. Os íons, além de
se deslocarem nos condutores que estão ligados ao gerador também se deslocam
no próprio gerador.

Chamamos circuito interno do gerador ao conjunto dos condutores do próprio


gerador por onde passa a corrente. À resistência desse circuito chamamos
resistência interna do gerador; representaremos por , ou (fig. 165).
Chamamos circuito externo ao conjunto dos condutores ligados ao gerador. A sua
resistência é chamada resistência externa e representaremos por , ou .

Figura 165

Pólos do gerador

Chamamos polos do gerador aos pontos por onde o gerador é ligado ao circuito
externo. Convencionamos chamar polo positivo ao polo por onde a corrente sai do
gerador; negativo ao polo por onde a corrente entra no gerador.
Esses nomes, polo positivo e polo
negativo já eram usados em
Eletricidade antes de se descobrir
que nos metais a corrente é
constituída por elétrons em
movimento. Naquela época os físicos
admitiam que a corrente elétrica
fosse constituída de partículas
positivas que se deslocassem do polo
positivo para o negativo do gerador.
Atualmente sabemos que nos metais
acontece exatamente o contrário: a
corrente é formada por elétrons, que
são partículas com carga negativa e
que se deslocam do polo negativo
para o positivo. Mas apesar de
sabermos que êsse é o sentido
verdadeiro da corrente, ainda hoje
adotamos como convenção que a
corrente seja constituída por
partículas positivas que se
desloquem do polo positivo para o
negativo. Pois, para efeito de
raciocínio é indiferente considerar-se Figura 166
uma carga positiva deslocando-se
num sentido ou uma negativa
deslocando-se em sentido oposto
(fig. 166).

Representação

Esquematicamente se representa um gerador por dois traços paralelos de


comprimentos diferentes. Aqui admitiremos que o traço maior represente o polo
positivo (por exemplo, o da figura 167). Mas poderíamos convencionar que o traço
menor representasse o polo positivo, como fazem muitos autores.
Você está aquiMundo EducaçãoFísicaMagnetismoCálculo da força
eletromotriz

Cálculo da força eletromotriz


Publicado por: Domiciano Correa Marques da Silva em Magnetismo0
Comentários

Condutor movendo-se no interior de um campo magnético uniforme B originado


por um ímã em forma de U

Vejamos a figura acima. Nela há um condutor reto que se move


com certa velocidade no interior de um campo magnético uniforme
de indução B, originado pelo ímã em forma de U. Como podemos
ver, o campo gerado pelo ímã é uniforme e perpendicular ao plano
do fio.
Como os elétrons acompanham o movimento do condutor reto, eles
ficam sujeitos à força magnética cujo sentido é determinado pela
regra da mão direita ou regra do tapa. Elétrons livres movem-se
para a extremidade inferior do condutor da figura; de forma que a
outra extremidade fica positiva.
As cargas dos extremos dão origem a um campo elétrico E e os
elétrons ficam sujeitos, também, a uma força elétrica de sentido
contrário ao sentido da força magnética. Quando essas duas forças
se equilibram, estabelece-se uma diferença de potencial entre os
extremos do fio. A ddp estabelecida entre as extremidades do
condutor corresponde à força eletromotriz que, nesse caso, é
denominada força eletromotriz induzida.
Fechando-se o circuito, surge uma corrente elétrica em
consequência da ddp entre os extremos do condutor móvel, que
atravessa o campo magnético uniforme B. A corrente elétrica que
surge recebe o nome de corrente elétrica induzida.

Veja como podemos obter o valor dessa força eletromotriz.


- a diferença de potencial (U) é dada por:
U=E .d

- na situação de equilíbrio, temos:


Fmag=Fel como:
Fmag=B.q.v e Fel=q.E
Temos:

Sendo assim, podemos escrever:


ε=B.L.v

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Potência Eléctrica

A Potência de um componente eléctrico indica-nos a


quantidade de energia gasta por unidade de tempo por esse
componente A unidade de Sistema Internaciona SI para a
potência é o Watt (W). Para determinar a potência eléctrica de
um componente eléctrico em funcionamento num circuito, é
necessário conhecer a Diferença de Potencial (U) aos seus
terminais e a Intensidade de Corrente (I) que o atravessa. Para
calcular a potência basta multiplicar a Diferença de Potencial
(U) pela Intensidade de Corrente:

Potência = Diferença de Potencial x Intensidade de Corrente

ou

P=UxI

Considera o exemplo seguinte:


Sabendo que a Diferença de Potencial aos terminais da
lâmpada é de 3 V, e a Intensidade de COrrente que a percorre é
de 0,5 A, a potência eléctrica da lâmpada será:

P = U x I ⟺

P = 3 x 0,5 ⟺

P = 1,5 W

A Potência eléctrica da lâmpada é de 1,5 W, ou seja, a cada


segundo que passa a lâmpada consome 1,5 Joule de Energia.

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Energia

Uma vez que a Potência eléctrica nos informa sobre a


quantidade de energia consumida por unidade de tempo, para
calcular a energia(E) consumida por um condutor precisamos
de saber durante quanto tempo (t) este esteve em
funcionamento e qual a sua potência (P). Assim:

E = P x t

ou

E=UxIxt

Considera o exemplo anterior e admite que a lâmpada


funcionou durante 10 segundos.
A energia consumida pela lâmpada nos 10 segundos de
funcionamento calcula-se da seguinte forma:

E = U x I x t ⟺

E = 3 x 0,5 x 10 ⟺

E = 15 J

Potência elétrica: Cálculo do consumo


de energia elétrica
Paulo Augusto Bisquolo, Especial para a Página 3 Pedagogia &
Comunicação
30/03/200610h12

Muitas vezes, na propaganda de certos produtos de


eletrônicos, destaca-se a suapotência. Podemos citar
como exemplos os aparelhos de som, os chuveiros e as
fontes dos microcomputadores.

Sabemos que esses aparelhos necessitam de energia


elétrica para funcionar. Ao receberem essa energia elétrica,
eles a transformam em outra forma de energia. No caso do
chuveiro, por exemplo, a energia elétrica é transformada em
energia térmica.

Quanto mais energia for transformada em um menor


intervalo de tempo, maior será a potência do aparelho.
Portanto, podemos concluir que potência elétrica é uma
grandeza que mede a rapidez com que a energia elétrica é
transformada em outra forma de energia.

Define-se potência elétrica como a razão entre a energia


elétrica transformada e o intervalo de tempo dessa
transformação. Observe o quadro abaixo:
Potência elétrica
Pot = E el Δ t

A definição de potência elétrica, como se vê no quadro


acima, não é o único modo que nós temos para a sua
determinação. Na eletrodinâmica, lidamos muito com os
valores de tensão elétrica e corrente elétrica, e, portanto,
nos seria muito útil termos uma maneira de determinar a
potência elétrica sabendo os valores dessas grandezas.

Considere então um dispositivo que esteja participando de


um circuito elétrico. Esse dispositivo é chamado de bipolo e
possui dois terminais, um por onde a corrente entra e outro
por onde a corrente sai. Pilhas e lâmpadas são exemplos
de bipolos.

Para a corrente passar por esse bipolo, é necessário que


seja estabelecida uma diferença de potencial (U) nos seus
terminais, ou seja, uma tensão. Sabendo-se o valor dessa
tensão e o valor da corrente que flui pelo bipolo, podemos
calcular o valor da potência elétrica através da formula
mostrada no quadro abaixo.

Potência elétrica dissipada


Quando utilizamos algum aparelho que funciona à base de
transformação de energia, podemos observar que ele
esquenta durante o seu funcionamento. Isso não é diferente
quando estamos lidando com aparelhos que funcionam à
base de energia elétrica.

Esse aquecimento é conhecido como efeito Joule, e ele é


fruto das colisões que os elétrons sofrem contra os átomos
e íons que pertencem ao condutor. A energia que é
drenada nesse aquecimento é chamada de energia
dissipada.

Existem aparelhos que têm como objetivo dissipar toda a


energia elétrica e transformá-la em energia térmica. Temos
muitos exemplos cotidianos de aparelhos que funcionam
assim, o chuveiro, o ferro de passar, o forno elétrico, o
secador de cabelo, etc.

Os aparelhos citados são providos de resistores. Esses


resistores são dispositivos que transformam integralmente a
energia elétrica em energia térmica, e por isso, quando a
corrente elétrica flui por ele, ele esquenta.

Se tomarmos a lei de Ohm, junto com a fórmula que se


encontra no segundo quadro deste artigo, é possível
determinar o valor da potência elétrica dissipada. Observe o
quadro abaixo:


Com as duas últimas fórmulas do quadro, é possível
determinar a potência dissipada e, com a fórmula que se
encontra no canto inferior direito do quadro, pode-se
responder uma pergunta que várias vezes é levantada nas
aulas de física sobre esse assunto: "Quando colocamos a
chave do chuveiro na posição inverno, aumentamos ou
diminuímos a resistência do chuveiro?"

O chuveiro é ligado a uma tensão praticamente constante.


Na posição inverno, a água sai mais quente e por isso está
havendo uma maior dissipação de energia. Se a tensão é
constante, para ocorrer o aumento da potência é necessário
diminuirmos o valor da resistência. Observe a fórmula
mencionada, a resistência está no denominador, e por isso
a sua redução acarreta no aumento da potência dissipada.

Unidades de potência e energia elétrica


Nos livros didáticos em geral, são adotados dois sistemas
de unidades, o Sistema Internacional e o sistema prático.
Vamos ver as unidades de potência e energia elétrica
nesses dois sistemas.

potência elétrica
As duas unidades de potência mais usadas são o watt (W)
e o quilowatt (kW). Elas estão representadas no quadro
abaixo, assim como a conversão entre elas:

 energia elétrica
No Sistema Internacional, a unidade de energia elétrica é
o joule (J), mas na prática usamos o quilowatt hora
(kWh). A conta de consumo de eletricidade da sua
residência vem nessa unidade. Observe a figura a seguir:

Note que o kWh é uma unidade de medida grande e por


isso ela é compatível para o uso nas medidas de energia
elétrica. Imagine que sem avisar a companhia de
fornecimento de energia elétrica resolvesse enviar a conta
de luz em joules. O valor da energia consumida seria o
valor em kWh multiplicado por 3.600.000J. O resultado
seria um valor muito grande que no mínimo resultaria em
um susto no dono da conta.
Cálculo do consumo de energia elétrica
Vamos por meio de um exemplo bem simples ver como é
feito o cálculo do consumo de energia elétrica. Considere
um banho de 10 minutos em um chuveiro elétrico de
potência de 5.200W. Primeiro, devemos passar a potência
do chuveiro para kW e o tempo do banho para horas.

Potência

Pot = 5 2 0 0 W = 5 , 2 kW

Tempo

Δ t = 1 0 min = 1 0 6 0 h = 1 6 h

Com a potência em kW e o tempo em horas, o resultado do


consumo já sairá em kWh. Para obter esse consumo,
usaremos a formula que foi apresentada na primeira figura
deste artigo, pois nós temos o tempo e a potência do
chuveiro.

Cálculo do consumo

Pot = E el Δ t E el = Pot . Δ t

E el = 5 , 2 . 1 6

E el = 0 . 8 7 kWh
Se soubermos o valor do kWh cobrado pela concessionária,
poderemos determinar qual foi o custo desse banho. Vamos
tomar o preço cobrado pela concessionária que fornece
energia na minha casa, que vale R$ 0,32, e vamos
multiplicar esse valor pelo valor da energia consumida
durante o banho, nesse caso, 0,87kWh.

Custo do banho

C=0,87.0,32= R$0,27

Um valor relativamente pequeno, mas se considerarmos


uma família com quatro membros, cada um tomando um
banho de 10 minutos por dia, teremos um consumo diário
de mais de um real. Se pensarmos no consumo mensal,
teremos na conta mais de trinta reais devido somente aos
banhos da família.

Então podemos concluir que o chuveiro realmente é


responsável por uma fatia significativa na despesa mensal
com a conta de luz.

Paulo Augusto Bisquolo, Especial para a Página 3 Pedagogia &


Comunicação é professor de física do colégio COC-Santos (SP).
Potência elétrica

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—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)

Triângulo de potência

Em sistemas elétricos, a potência instantânea desenvolvida por um dispositivo de dois terminais é o


produto da diferença de potencial entre os terminais e a corrente que passa através do dispositivo.

Isto é,

onde é o valor instantâneo da corrente e é o valor instantâneo da tensão. Se está em ampères e em


volts, estará em watts. É bastante comum encontrar em dispositivos a potência em unidades directas,
VA.

Potência elétrica pode ser definida também como o trabalho realizado pela corrente elétrica em um
determinado intervalo de tempo.

Num sistema de corrente contínua em que e se mantenham invariantes durante um dado período, a
potência transmitida é também constante e igual ao produto .
Nos sistemas em que ou são variáveis temporais, é possível determinar a potência média desenvolvida
durante um intervalo de tempo a partir da integração temporal da potência instantânea:

onde é o valor da corrente no instante e o valor da tensão no mesmo instante.

Índice [esconder]

1 Potência Ativa

2 Potência Aparente

3 Potência Reativa

4 Ver também

Potência Ativa[editar | editar código-fonte]

No caso da corrente alternada (CA) sinusoidal, a média de potência elétrica desenvolvida por um
dispositivo de dois terminais pode ser determinada pela resolução da integral anterior, de onde resulta
o produto dos valores quadrados médios (ou RMS, em inglês) ou eficazes da diferença de potencial
entre os terminais e da corrente que passa através do dispositivo com o cosseno do seu ângulo de
desfasamento.

Isto é,

onde é o valor eficaz da intensidade de corrente alternada senoidal, é o valor eficaz da tensão senoidal
e é o ângulo de fase ou defasagem entre a tensão e a corrente. O termo é denominado Fator de
potência.

Se está em ampères e em volts, estará em watts. Este valor também se chama potência ativa.
A energia transferida num determinado intervalo de tempo corresponde à integral temporal da potência
ativa. É esta a integração realizada pelos contadores de energia utilizados na faturação de consumos
energéticos de instalações.

Resumindo: A potência ativa é a energia gasta em determinado intervalo de tempo.

Potência Aparente[editar | editar código-fonte]

Se não se inclui o termo que haveria que contemplar, devido ao fato de que a corrente e a tensão
estejam defasados entre si, obtemos o valor do que se denomina potência aparente ou teórica que se
expressa em volt ampères (VA):

No qual entende-se como o conjugado do número complexo .

É com base no valor desta potência (ou das correntes respectivas) que se faz o dimensionamento dos
cabos e sistemas de proteção das instalações elétricas. Na contratação de fornecimento de energia
eléctrica é normalmente especificada a taxa de potência que depende da potência aparente máxima a
ser disponibilizada pelo fornecedor.Mas essa não é a potência trifásica e sim a monofásica.Para calcular
a potência trifásica basta na mesma fórmula multiplicar também o resultado por raiz de três.

Potência Reativa[editar | editar código-fonte]

Existe também em CA outra potência, que é a chamada potência reativa, cuja unidade é VAr e é igual a:

Numa instalação elétrica que apenas possua potência reativa, a potência ativa média tem um valor nulo,
pelo que não é produzido nenhum trabalho útil. Diz-se portanto que a potência reativa é uma potência
devatada (não produz watts ativos).

Na indústria elétrica recomenda-se que todas as instalações tenham um fator de potência () máximo,
com o qual será mínimo e portanto a potência reativa ou não útil será também mínima.
A integração temporal da potência reativa resulta numa energia reativa, que representa a energia que
circula de forma oscilante nas instalações mas não é consumida por nenhum receptor. Em casos de
consumidores especiais de energia eléctrica (grandes consumidores), esta energia pode ser
contabilizada em VAr-hora, e faturada adicionalmente à energia ativa consumida.

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