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RESOLUÇÃO SECONSERVA N° 06 DE 09 DE JULHO DE 2010.

Dispõe sobre normativas na obtenção de licenças para execução de obras, reparos e


serviços em vias públicas da Cidade do Rio de Janeiro.

O Secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor,

considerando o Decreto n° 32.494 de 6 de julho de 2010, o qual estabelece novas regras para a
concessão de licenças, bem como para execução de obras, reparos e serviços em vias públicas,

RESOLVE:

Art. 1.° Estabelecer os novos Procedimentos Administrativos para Licenciamento de Obras, Reparos
e Serviços em Vias Públicas – Apêndice;

Art. 2.° As empresas concessionárias terão 90 (noventa) dias para adaptação às regras contidas no
cáput do Art. 4° e parágrafos 1° e 2° do mesmo artigo, do Decreto 32.494/2010;

Art. 3.° Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
.

ANEXO II (Verso)
Local da obra

Código do Nome do Logradouro Nr. da GC

Logradouro
ANEXO V

TERMO DE RESPONSABILIDADE E RENÚNCIA

A.................................................................................................................................,
(Concessionária ou Permissionária de serviços públicos), pelos seus responsáveis, abaixo assinados,
declara que aos _____ dias do mês de _____________ de _______, nesta cidade e perante as
testemunhas abaixo assinadas, pelo presente Termo que é(são) o(s) responsável(eis) pela perfeita
execução das obras ____________________________________, ( indicar a espécie de
intervenção ), situada na _______________________________________, (endereço completo),
objeto do processo administrativo nº / ______.______/_____, assumindo integral
responsabilidade pelos danos causados ao Município e/ou terceiros decorrentes da sua realização.
Os signatários reconhecem ainda, a precariedade da referida autorização, não implicando o
consentimento do Poder Público Municipal em qualquer direito à imutabilidade da situação física do
local onde forem realizadas as obras acima mencionadas, comprometendo-se a , em caso de futura
intervenção do Município, promover as alterações necessárias e/ou retirar os dispositivos às suas
expensas nas condições que forem com ele acordadas na ocasião.
Rio de Janeiro, de de .

________________________________________________

REPRESENTANTE DA CONCESSIONÁRIA

ANEXO V.1

TERMO DE COMPROMISSO

A.........................................................................................................................................,
(Concessionária ou Permissionária de serviços públicos), pelos seus responsáveis, abaixo assinados,
signatária deste Termo de Compromisso e responsável pela perfeita execução do reparo ou serviço,
objeto da presente solicitação, declara assumir integral responsabilidade pelos possíveis danos
causados ao logradouro público, comprometendo-se a:

1. recompor o pavimento da pista de rolamento de veículos ou de calçadas para a circulação de


pedestres, de acordo com as Normas vigentes e as determinações do Município;

2. recompor, integralmente, qualquer sinalização horizontal e/ou vertical, atingidas pela execução
da obra, reparo ou serviço;

3. recompor integralmente o trecho atingido, do pavimento de ciclovias, deixando-o nas mesmas


condições de circulação e segurança, sem vestígios de remendos;

4. recompor todos os dispositivos do sistema de drenagem (muro, talude de rio e canal, galeria,
poço de visita, caixa de areia, caixa de ralo, etc.), nas mesmas condições anteriores a obra, reparo
ou serviço, bem como proceder a limpeza / desobstrução dos mesmos caso tenham sido obstruídos
por material proveniente das intervenções realizadas.

5. recompor, nas condições originais, os meios-fios e tentos (de qualquer natureza) atingidos;

6. recompor, nas mesmas condições anteriores a obra, reparo ou serviço, os equipamentos urbanos
e obras de arte, prejudicados ou removidos para a execução da obra;
7. não danificar ou ferir espécie vegetal de qualquer porte ou, na impossibilidade de atendimento a
este item, licenciar a poda ou remoção junto à FPJ e executar replantio e a total recomposição das
espécies vegetais envolvidas, conforme as determinações do órgão;

8. Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de


controle viário, da obra ou reparo em conformidade com a Lei n° 9.503 de 23 de setembro de 1997
(Código de Trânsito Brasileiro – CTB) e das Normas Regulamentares do CONTRAN, das normas da
Secretaria Municipal de Transportes e de seus prepostos e das normas da Companhia de
Engenharia de Tráfego, responsabilizando-se pela inobservância de quaisquer normas previstas,
independente das combinações cíveis e penais cabíveis;

9. Atender as demais Normas estabelecidas pela SC/SUBEC/CGC.

__________________________________ ______________________________

Representante da Empresa na SC/COR PREO

ANEXO VII

DECLARAÇÃO DOS ELEMENTOS DE PROJETO

Declaro para os devidos fins de análise que:

DESCRIÇÃO SIM NÃO

A obra passa em obras de artes (CGP)

A obra passa em taludes ou rochas (GEO-RIO)


A obra contém dispositivos instalados em profundidade maior que 0,50 m (RIO ÁGUAS)

A obra contém dispositivos passando sobre cursos d’água (RIO ÁGUAS)

A obra passa em parques ou praças ou em logradouro relacionado na Portaria SMO-COR n°


004 de 19/11/2005 (SMAC)

A obra passa em logradouros constantes da relação fornecida pela CGP

A obra passa em logradouros constantes da relação fornecida pela CET-RIO / GAE

A obra se situa no Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim,
Campo Grande e Santa Cruz (RIO ÁGUAS).

A obra enquadra-se em interligação de consumidor individual à rede, com prazo máximo de 7


dias, inclusive, extensão máxima de 50m e profundidade inferior a 0,50m.

Trata-se de obra de implantação de Mobiliário Urbano (SMU/CPU)

Trata-se de obra de Mobiliário Urbano com publicidade (SMF-CLF) ou que dependa de Alvará

Trata-se de obra com interferência em área particular (SMU)

Trata-se de obra com interferência em redes aérea e/ou subterrânea de iluminação pública
(RioLuz)

Trata-se de obra que passa em via pública urbanizada / reurbanizada ou que recebeu serviços
de fresagem e recapeamento asfáltico há menos de 03 anos (SMO/SECONSERVA)
Trata-se de logradouro localizado na área do entorno dos projetos para a Vila Olímpica e o
Parque Olímpico para as Olimpíadas de 2016 - decreto 30.650/2009 (SMU)

____________________________________ _____________________________

Representante da Empresa na SC/COR PRPA


ANEXO XII

DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que a Obra/Reparo sito à
_______________________________________________________, conforme Licença SC/COR nº
_____________, foi executada dentro do prazo solicitado, de acordo com o estabelecido no Termo
de Compromisso ( ANEXO V - 1), com as normas e legislação vigentes.

Em anexo relatório técnico da obra / reparo.

Rio de Janeiro, de de

PREO

CREA

Responsável pelo Acompanhamento Técnico

CREA

Representante da Concessionária na SC/COR


ANEXO XIV

RELAÇÃO DE REPAROS E SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DAS DIVERSAS CONCESSIONÁRIAS QUE


ATUAM NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

1. Reparo de vazamentos da rede de distribuição de água potável (adutoras, subadutoras, troncos


alimentadores ou distribuidores).
2. Reparos de defeitos em redes de água potável em caso de incêndio;

3. Reparos de abatimentos em galerias, caixas e coletores de esgotos;

4. Desobstrução de galerias e coletores quando necessária abertura de pavimentação;

5. Reparos de ruptura de linha de recalque de estações elevatórias;

6. Renivelamento de tampões em decorrência de recapeamento ou capeamento em logradouro


público executados pela Secretaria Municipal de obras e pela Secretaria Municipal de Conservação e
Serviços Públicos;

7. Vedação de escapamento de gás, em geral;

8. Substituição dos cabos telefônicos interrompidos;

9. Reparos no sistema de pressurização de cabos subterrâneos;

10. Reconstrução de galeria ou de caixa de visita, danificada por terceiros, por explosão, infiltração
de água ou por outros fenômenos, desde que s danos impliquem em interrupção de serviços;

11. Substituição de postes danificados por choques mecânicos (acidente);

12. Localização e reparo de defeitos em cabos de energia e iluminação pública instalados


diretamente no solo;

13. Reparos em tetos, tampões e câmaras subterrâneas danificadas por explosão;

14.Escavação para permitir a alimentação provisória de cabos de energia de 138.000 volts, isolados
com papel impregnado a óleo danificados.
ANEXO XV

CONTATOS DA SC/COR, GERÊNCIAS DE CONSERVAÇÃO E CRTs

·SC/COR – Av. Francisco Bicalho, 146 – São Cristovão – tel.: 2589-0331 ramal 227 –
emergencia.sccor@rio.rj.gov.br

·1ª GC: Rua Bento Ribeiro, 95 – Centro – Tel.: 2516-2493 / 2516-1002, 01dc@pcrj.rj.gov.br;

·2ª GC: Rua Prefeito Olímpio de Melo, 830 – São Cristóvão –Tel.: 2589-4078 / 2589-6626,
02dc@pcrj.rj.gov.br;

·3ª GC: Rua Bartolomeu Mitre, 1269 – Gávea – Tel.: 2516-2493 / 2516-1002, 03dc@pcrj.rj.gov.br

·4ª GC: Rua Xavier Sigaud, 225 – Botafogo – Tel.: 2244-0170 / 2589-6626, 04dc@pcrj.rj.gov.br;

·5ª GC: Rua do catete, 309 - Flamengo – Tel.: 2556-9581 / 2556-9582, 05dc@pcrj.rj.gov.br;

·6ª GC: Rua Otávio Kelly, 48 – Tijuca – Tel.: 2208-9696 / 2208-9510, 06dc@pcrj.rj.gov.br;

·7ª GC: Rua Boa Vista, 158 – Alto da Boa Vista – Tel.: 2492-2494 / 2492-2127,
07dc@pcrj.rj.gov.br;

·8ª GC: Rua Vereador Jansen Muller, 115 – Maria da Graça – Tel.: 2261-4526 / 2501-0494,
08dc@pcrj.rj.gov.br;

·9ª GC: Rua Elias da Silva, 25 – Piedade – Tel.: 2596-0375 / 2596-5027, 09dc@pcrj.rj.gov.br;

·10ª GC: Rua Euclides de Farias, 132 – Ramos – Tel.: 3868-0809 / 3868-4213,
10dc@pcrj.rj.gov.br;
·11ª GC: Rua Conde de Agrolongo, 150 – Penha – Tel.: 2260-2856 / 2561-0665,
11dc@pcrj.rj.gov.br;

·12ª GC: Av. Paranapuã, 941 – Ilha do Governador – Tel.: 2396-0202 / 2396-0252 / 2396-4901,
12dc@pcrj.rj.gov.br;

·13ª GC: Estrada do Portinho, 22 – Irajá – Tel.: 3371-6465 / 3371-0010, 13dc@pcrj.rj.gov.br;

·14ª GC: Rua Carvalho de Souza, 272 – Madureira – Tel.: 2450-0321 / 2450-2022,
14dc@pcrj.rj.gov.br;

·15ª GC: Rua Gil Eanes, 77 – Costa Barros – Tel.: 2474-2008 / 2407-3297, 15dc@pcrj.rj.gov.br;

·16ª GC: Rua Coronel Tendim, 591 – Jacarepaguá – Tel.: 3392-7475 / 3392-0460,
16dc@pcrj.rj.gov.br;

·17ª GC: Rua Cândido Benício, 385 – Campinho – Tel.: 3390-6835 / 3390-9835,
17dc@pcrj.rj.gov.br;

·18ª GC: Av. Ayrton Senna, 2001 – Barra da Tijuca – Tel.: 3325-3537 / 3325-3546,
18dc@pcrj.rj.gov.br;

·19ª GC: Av. das Américas, 7370 – Barra da Tijuca – Tel.: 3328-5551 / 2431-2647,
19dc@pcrj.rj.gov.br;

·20ª GC: Av. Brasil, 28411 – Realengo – Tel.: 3331-0216 / 3332-0330,

20dc@pcrj.rj.gov.br;

·21ª GC: Av. Ministro Ari Franco, 260 – Bangu – Tel.: 3331-5375 / 3331-1910 / 3331-6705,
21dc@pcrj.rj.gov.br;

·22ª GC: Rua Amaral Costa, 140 – Campo Grande – Tel.: 2413-3783 / 2413-3206 / 2415-0032,
22dc@pcrj.rj.gov.br;
·23ª GC: Rua Álvaro Alberto, 601 – Santa Cruz – Tel.: 3395-0250 / 3395-1302,
23dc@pcrj.rj.gov.br;

·24ªGC: Av. Cesário de Melo, 13965 – Santa Cruz – Tel.: 3395-0333/ 3395-0355,
24dc@pcrj.rj.gov.br;

·CRT-AP 1 – Av. Presidente Vargas, 817 – 19° andar – Centro – Tel.: 2224-6555 / 2224-6841

Cetrio_crt1@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 2.1 – Av. Bartolomeu Mitre, 1.297 – Leblon – Tel.: 3114-4593 / 3114-4555

Cetrio_crt21@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 2.2 – Rua Visconde Santa Isabel, 34 – 2° andar – Vila Isabel - Tel.: 2298-8069 / 2298-
9637

cetrio_crt22@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 3.1 – Rua 24 de Maio, 931 fds – Eng° Novo - Tel.: 3277-1704

cetrio_crt31@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 3.2 – Av. Prof. Horácio Macedo s/n° - Ilha do Fundão - Tel.: 3885-3671 / 3885-3716

cetrio_crt32@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 3.3 – Av. Monsenhor Feliz, 512 – Iraja - Tel.: 3352-8161

cetrio_crt33@rio.rj.gov.br
·CRT-AP 4 - Av. Ayrton Senna, 2001 – Barra da Tijuca – Tel.: 2487-6385 / 3325-1678

cetrio_crt4@rio.rj.gov.br

·CRT – NRTJ – Praça Barão da Taquara, 9 – 3° andar – Jacarepaguá - Tel.: 3018-2657

cetrio_njpa@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 5.1 – Rua General Sezefredo, 448 – Realengo – Tel.: 2401-5044

cetrio_crt51@rio.rj.gov.br

·CRT-AP 5.2 – Rua Dom Pedrito, 1 – Campo Grande - Tel.: 3394-3192 / 3155-8635

cetrio_52.smtr@pcrj.rj.gov.br

·CRT-AP 5.3 – Rua Fernanda, 155 - Santa Cruz - Tel.: 3313/0459 / 3313-0718

cetrio_53@rio.rj.gov.br

·CRT – GAE – Vila Prof. Universitária fds – Ilha do Fundão - Tel.: 2535-2330

cve001@rio.rj.gov.br

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA LICENCIAMENTO DE OBRAS, REPAROS E SERVIÇOS EM


VIAS PÚBLICAS

INDICE
1.Das Disposições Preliminares

2. Das Obras Programadas

2.1 – Licenciamento inicial

2.2 – Das obras de atendimento ao consumidor

2.3 - Alteração de Projeto

2.4 – Prorrogação de Prazo

3. Dos Reparos Programados

3.1 – Com interferência na pista de rolamento

3.2 – Exclusivamente nos passeios

3.3 – Considerações complementares

4. Dos Reparos de Emergência

5. Das Disposições Gerais

6. Das normas de apresentação de projetos para obras ou reparos programados executados pelas
concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em logradouros públicos.

ESPECIFICAÇÃO DOS ANEXOS


ANEXO I – Modelo de Requerimento para obras ou reparos programados

ANEXO II – Formulário de Licenciamento para obras ou reparos programados

ANEXO III – Padrão de Apresentação de croqui de sinalização

ANEXO III.1 – Padrão de apresentação de croqui de reparos programados

ANEXO IV – Padrão de apresentação do cronograma físico

ANEXO V – Termo de responsabilidade e renúncia

ANEXO V.1 – Termo de compromisso

ANEXO VI – Quadro resumo dos dispositivos a serem implantados

ANEXO VII – Declaração dos elementos de projeto

ANEXO VIII – Modelo de requerimento de prorrogação de prazo

ANEXO IX – Modelo de requerimento para reparos de emergência

ANEXO X – Formulário de licenciamento para reparos de emergência

ANEXO XI – Croqui de localização do reparo de emergência

ANEXO XII – Declaração de término da obra / reparo


ANEXO XIII – Relatório final de obra ou reparo em vias públicas

ANEXO XIV – Relação de tipos de reparos e serviços de Emergência

ANEXO XV - Relação de contatos da SC/COR, Gerências de Conservação e CRTs

1 – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

A execução de obras, reparos e serviços nas vias públicas sob jurisdição do Município do Rio de
Janeiro depende de licenciamento pela COMISSÃO COORDENADORA DE OBRAS E REPAROS EM
VIAS PÚBLICAS – SC/COR, isenção feita, apenas, às obras e aos reparos executados pelos órgãos
da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos e pelos órgãos da Secretaria Municipal
de Obras, por administração direta e indireta.

A SC/COR tem atribuições específicas estabelecidas pelo Decreto n° 2154, de 23 de maio de 1979,
dentre as quais a de promover o entrosamento entre os órgãos públicos de administração direta e
indireta, Concessionárias e Permissionárias de Serviços Públicos, pessoas físicas e jurídicas, no que
tange à realização de obras e reparos em vias públicas.

As obras e reparos sujeitos à autorização da SC/COR, exceto os de emergência, somente poderão


ser iniciados após a expedição das respectivas licenças, na forma estabelecida nestas instruções.

São considerados neste instrumento os seguintes conceitos:

Obras: As atividades que decorram da prévia programação e dependam de projeto aprovado no


Plenário da SC/COR e Órgãos Municipais ligados a esta;

Reparos: As atividades que impliquem na programação prévia de reparos em redes aéreas ou


subterrâneas danificadas dependendo de projeto a ser aprovado, apenas no Plenário da SC/COR ou
a cargo do Presidente;

Reparos de Emergência: Aqueles que, quando não imediatamente executados, possam colocar em
risco a segurança do tráfego e dos transeuntes, ou acarretar a imediata interrupção da prestação
de serviços ou fornecimento de utilidade pública;
Serviços: As atividades nas vias públicas que não impliquem no rompimento da pavimentação.

A realização destas atividades depende, também, de entendimento prévio com as CRTs com
jurisdição sobre o logradouro atingido.

2 – DAS OBRAS PROGRAMADAS

2.1 – Licenciamento Inicial

A documentação necessária ao licenciamento de obras programadas deverá ser protocolada no


expediente da SC/COR e será composta de:

·Requerimento do responsável, em 2 (duas) vias (Anexo I);

·Formulário de licenciamento devidamente preenchido, exceto quanto às datas de início e término,


apresentado em 4 (quatro) vias previamente visado pela CET-RIO, conforme Anexo II;

·Projeto da obra de acordo com as normas constantes do Item 6;

·Croquis de sinalização da obra, a ser visado pelo representante da CET-RIO/ CRT com jurisdição
sobre os logradouros atingidos, apresentado em 3 (três) vias, segundo os padrões estabelecidos no
Anexo III e no Item 6 das Normas de Apresentação de Projeto;

·Cronograma físico das atividades de escavação, reaterro e recomposição do pavimento,


discriminadas por etapas, apresentado em 3 (três) vias, conforme Anexo IV;

·Planta de situação (cópia do guia de ruas, indicando o local da obra, conforme Item 6.2.1 da
Norma de Apresentação de Projeto);

·Termo de Responsabilidade e Renúncia, conforme Anexo V (2 vias);

·Termo de Compromisso, conforme Anexo V.1;


·Apresentar planilhas de acordo com o Anexo VI;

·Declaração dos Elementos de Projeto, conforme Anexo VII.

A tramitação do licenciamento de obras programadas obedecerá aos seguintes fluxogramas:

FLUXOGRAMA 2.1 a
FLUXOGRAMA 2.1 b
Observações:

I.Ao expedir a licença, a SC/COR preencherá os campos correspondentes às datas de início e


término observados o prazo de licença e o máximo de 15 (quinze) dias decorridos entre a data do
vencimento da taxa e o início dos trabalhos. Findo o prazo, o processo será encaminhado à GC local
para que seja informado se houve início de obra. Caso as obras tenham sido iniciadas, ficará o
responsável sujeito às sanções previstas na legislação vigente. Não havendo início de obra, o
processo será encaminhado à SC/COR para cobrança executiva, na Dívida Ativa do Município, do
valor correspondente ao DARM emitido. Após essas providências o processo deverá ser arquivado,
não havendo, a partir desta data, possibilidade de desarquivamento do processo com a finalidade
de prosseguimento do licenciamento.

II.Antes do início da obra e no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis a partir da data da expedição
pela SC/COR, as licenças deverão ser apresentadas para visto na Gerencia de Conservação e na
CRT com jurisdição sobre os logradouros atingidos pela obra. Quando a obra licenciada abranger
áreas de atuação de mais de uma Gerencia e/ou CRT, o interessado apresentará a documentação
original na Gerencia e/ou CRT com área preponderante, e cópias aos demais.

A não apresentação da licença na forma acima poderá implicar no seu cancelamento pela SC/COR;

III.No caso de obra conjunta dos serviços de telecomunicações, deverá ser formalizado apenas um
processo administrativo. Cada concessionária produzirá seu requerimento, formulário de licença,
cronograma físico e será objeto de relato em reunião plenária da SC/COR, ficando condicionada a
autorização das respectivas licenças ao término do cumprimento de todos os ritos processuais, por
se tratar de obra conjunta. Os Termos de Permissão de Uso e as respectivas licenças serão
individuais. Os Projetos de Obra e croqui de Sinalização serão comuns a todas as concessionárias e
serão apresentados em 03 vias.

IV.O prazo máximo para a análise em cada órgão será de dez dias úteis;

V.As exigências formuladas por cada órgão municipal deverão ser cumpridas em cada órgão que as
solicitar;

VI.Pedido de licenciamento para instalação de abrigos de ônibus deverá ser procedido de avaliação
do gestor do Contrato de Mobiliário Urbano e visado pela CETRIO;

VII.O pedido de licenciamento de obras em vias públicas ficará condicionado, por processo a obras
de até 1 km nas AP’s 1, 2, 3 e 4 e 2 km na AP-5. Obras de maior porte deverão ser divididas desta
forma e informadas em cada processo (através de mapa com a situação geral) quanto à dimensão
total da obra. No Anexo I deverá ser informado o número do processo inicial e a etapa.

VIII.Nos trechos de obras situadas em túneis e obras de arte, deverá estar representada toda a
extensão da obra, não existindo limite por processo;

IX.Deverá ser informado no formulário de licença de obras, no campo de observações, o número de


dutos, diâmetro e comprimento, assim como no requerimento inicial;
X.Em se tratando de instalação de equipamentos de estações de radiocomunicações, atender à
Legislação vigente.

2.2 – Das Obras de Atendimento ao Consumidor

Sendo a obra programada apenas um atendimento ao consumidor, com interligação à rede


existente, extensão do trecho máxima de 50m e profundidade inferior a 0,50m, não haverá
necessidade de análise pela O/Subsecretaria de Gestão de Bacias Hidrográficas - Rio Águas. Se o
prazo for inferior a 7 dias (inclusive) será autorizado em caráter de urgência, pelo Presidente da
SC/COR.

A documentação necessária para abertura de processo será a mesma do Item 3.1, acrescida do
Anexo VII.

Permanecem válidas as observações I, II e IX do Item 2.1.

A tramitação do licenciamento obedecerá ao seguinte fluxograma:

2.3 – Alteração de Projeto

O responsável pela obra deverá suspender suas atividades no trecho objeto de proposição de
alteração, até sua aprovação pela SC/COR, Caso o responsável não interrompa suas atividades,
será considerado infrator por execução de obra em desacordo com a licença concedida, salvo
quando, a critério da fiscalização da GC, não houver ampliação da área ocupada ou deslocamento
com implicações no tráfego ou no sistema de drenagem, casos em que a obra poderá ter
continuidade.

A documentação necessária à aprovação de alteração de projeto deverá ser anexada ao processo


do licenciamento inicial e será composta de:

·Requerimento do responsável, em 1 (uma) via, com justificativa das modificações propostas e


declaração, se for o caso, de que os trabalhos foram suspensos no trecho a ser examinado;

·projeto modificado de acordo com as normas constantes do Item 6;


·Novo formulário de licenciamento devidamente preenchido, em 4 (quatro) vias, conforme Anexo II,
caso haja necessidade de alterar as condições de execução da obra constantes da licença;

·Novo croqui de sinalização da obra, caso necessário, apresentado em 3 (três) vias, a ser visado
pelo representante da CRT local.

Os processos de licenciamento de alterações de projetos que impliquem na paralisação das obras


terão atendimento prioritário, e sua tramitação obedecerá ao fluxograma 2.1b.

2.4 – Prorrogação de Prazo

A documentação necessária à solicitação de prorrogação de prazo de obra programada deverá ser


protocolada na GC local dentro do período estabelecido pela licença em vigor, e será composta de:

·Requerimento do responsável, em 1 (uma) via, com fundamentada justificativa das dificuldades


verificadas durante a execução da obra, e que causaram a impossibilidade de sua conclusão no
prazo da licença em vigor (Anexo VIII);

·Novo formulário de licenciamento devidamente preenchido, em 4 (quatro) vias, conforme Anexo


II;

·Cópia do projeto aprovado, em 2 (duas) vias, com indicações dos trechos já concluídos em preto,
em execução na cor verde e por iniciar em vermelho;

·Cronograma físico das atividades complementares de escavação, reaterro e recomposição do


pavimento, discriminadas por etapas, apresentado em 2 (duas) vias, conforme Anexo IV.

Toda a documentação pertinente será anexada ao processo do licenciamento inicial, que terá
tramitação prioritária segundo o fluxograma 2.1b, de modo que o seu julgamento se dê,
preferencialmente, ainda na vigência da licença anterior.

Observações:

·Serão permitidas no máximo 2 (duas) prorrogações por processo, de prazo mínimo de 14


(quatorze) dias cada, exceto no caso da emergência em que será permitida uma prorrogação única
de até 14 (quatorze) dias.
·Em se tratando de obra programada, a solicitação de prorrogação deverá ser realizada com
antecedência mínima de 5 (cinco) dias. Nos casos de reparo e serviço a solicitação de prorrogação
deverá ser feita na vigência da licença.

·Caso a prorrogação do prazo seja negada e a obra tiver prosseguido após o término da vigência da
licença, o responsável será considerado infrator por execução de obra sem licença durante todo o
período excedente à validade do licenciamento anterior.

3 – DOS REPAROS PROGRAMADOS

3.1 – Com Interferência na Pista de rolamento

A documentação necessária ao licenciamento de reparo programado que implique na demolição e


recomposição da pavimentação da pista de rolamento deverá ser protocolada na SC/COR e
será composta de:

·Requerimento do responsável, em 1 (uma) via (Anexo I);

·Formulário de licenciamento devidamente preenchido, exceto quanto às datas de início e término,


apresentado em 4 (quatro) vias, conforme Anexo II;

·Croqui do reparo com indicação da sinalização respectiva, a ser visado pelo representante da CRT
com jurisdição sobre o logradouro atingido, apresentado em 3 (três) vias, segundo os padrões
estabelecidos no Anexo III;

·Croqui do reparo de acordo com o Anexo III.1 na base digital do IPP;

·Cronograma físico das atividades de escavação, reaterro e recomposição do pavimento,


discriminadas em etapas, apresentado em 2 (duas) vias, conforme Anexo IV;

·Termo de responsabilidade e renúncia (Anexo V) e termo de compromisso (Anexo V.1).

A tramitação do licenciamento destes reparos obedecerá ao fluxograma 2.1b, aplicando-se,


também, neste caso, as observações I e II contidas no mesmo sub-item.
3.2 – Exclusivamente nos Passeios

A documentação necessária ao licenciamento de reparo programado sem interferência na pista de


rolamento deverá ser protocolada na SC/COR e será composta dos mesmos elementos
discriminados no sub-item 3.1.

A tramitação do licenciamento obedecerá ao seguinte fluxograma:

As observações I e II do sub-item 2.1 aplicam-se, também, às licenças para reparos programados


exclusivamente nos passeios, com as adequações devidas.

3.3 – Considerações Complementares

Para os fins destas instruções, as sondagens em vias públicas são equiparadas a reparos
programados, necessitando de prévia programação e aprovação de projeto.

·As alterações das condições das licenças para execução de reparos programados, quer por
necessidade de deslocamento das cavas autorizadas, quer por necessidade de ampliação de prazo,
estarão sujeitas a procedimento análogo, “mutatis mutandi”, ao das alterações de projeto e
prorrogações de prazo tratados nos sub-itens 2.2 e 2.3, respectivamente.

4 – DOS REPAROS DE EMERGÊNCIA

São considerados reparos de emergência aqueles que, quando não imediatamente executados,
possam colocar em risco a segurança do tráfego, a integridade física de transeuntes ou acarretar a
imediata interrupção da prestação de serviços de utilidade pública, conforme relacionado no Anexo
XIV .

Os reparos de emergência terão início independentemente da solicitação de licença, devendo a


ocorrência, ser imediatamente comunicada eletronicamente à GC e CRT com jurisdição sobre o local
e à SC/COR, ficando sua regularização condicionada às seguintes providências:
a. Apresentação da documentação necessária ao licenciamento à Gerencia de Conservação e à CRT,
com jurisdições sobre o local, para a obtenção de visto, até o segundo dia útil após o início dos
trabalhos;

A documentação necessária será composta de:

1 –Requerimento solicitando o licenciamento, em quatro vias (Anexo IX), informando a


caracterização da condição de emergência, nos termos do Art. 6º do Decreto nº 2.613, de
16.05.1980, explicitando os riscos iminentes;

2 – Formulário de licença devidamente preenchido, em quatro vias (Anexo X);

3 – Termo de compromisso para reparos de emergência editado pelos órgãos da SC/COR,


devidamente assinado (Anexo V.I);

4 – Croqui de localização do reparo, em quatro vias (Anexo XI) ;

5 – Relatório fotográfico em cores, com quantidade mínima de 03 (seis) fotos datadas, suficientes
para mostrar o local das intervenções, caracterizando a sinalização implantada (barreiras, tapumes,
placas de advertência e identificação, semáforos), o canteiro de obras (barracão, silos de materiais)
e demais dispositivos necessários à realização dos reparos. Pelo menos uma das fotos deverá ser
panorâmica identificando o local exato da intervenção, conforme endereço informado no
requerimento de licenciamento.

Da documentação apresentada, ficarão na GC a 3ª via do requerimento de licenciamento e do de


localização. A 4ª via do requerimento e do croqui de localização ficarão na CRT.

b. Apresentação no protocolo da SC/COR, até o segundo dia útil após o início dos trabalhos, da
documentação devidamente visada pela GC e pela CRT com jurisdições sobre o local, para a
formalização do processo de licenciamento. (Documentos necessários: 1ª e 2ª vias do
requerimento de comunicação da ocorrência e do croquis de localização, do formulário de licença
em 4 vias, termo de compromisso e relatório fotográfico);

Após protocolado a SC/COR devolverá ao responsável a 2ª via do requerimento de comunicação da


ocorrência, carimbado com os dizeres “HABILITAÇÃO PRECÁRIA”, juntamente com uma via do
croqui de localização do reparo. O responsável deverá manter no local das intervenções uma cópia
da autorização provisória (HABILITAÇÃO PRECÁRIA) juntamente com o croqui de localização;
c. Findo o prazo de execução do reparo de emergência, o responsável deverá apresentar junto à
SC/COR, num prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, declaração de conclusão do reparo (Anexo
XII), bem como relatório técnico elaborado por profissional qualificado atestando o atendimento às
Normas Técnicas vigentes e à qualidade dos materiais empregados no serviço/reparo realizado em
via pública, contendo documentação que comprove a eficácia do controle tecnológico e de
qualidade, e fotografias coloridas, sendo, pelo menos, 01 (uma) foto panorâmica, identificando o
local exato da intervenção, conforme endereço informado no requerimento de licenciamento, e
tantas quantas forem necessárias detalhando o reparo da pavimentação propriamente dito, em
suas diversas etapas (execução do reaterro compactado, execução da sub base/base, execução do
revestimento e ainda da reposição concluída, inclusive com a sinalização viária recomposta, caso
tenha sido atingida pelos reparos);

d. Após a apresentação dos documentos descritos no item c, o processo será submetido ao Plenário
da SC/COR para a devida análise e liberação da licença. Uma vez relatado e aprovado, será
expedido o DARM para pagamento e posterior retirada da licença;

e. O processo, então, será encaminhado à Gerencia de Conservação local para vistoria e elaboração
de relatório final do reparo de emergência (Anexo XIII);

f. A GC remeterá o processo com o relatório final preenchido à SC/COR para avaliação estatística do
desempenho do responsável pela execução do reparo de emergência.

Observações:

I. Os pedidos protocolados na SC/COR após o segundo dia útil do início dos reparos e/ou que não
tenham sido comunicados eletronicamente, sujeitará o responsável às penalidades por execução de
reparo sem licença. Os pedidos protocolados na SC /COR após o prazo estimado de duração dos
reparos, impossibilitarão a emissão da “HABILITAÇÃO PRECÁRIA” e sujeitarão o responsável às
penalidades por execução de reparo sem licença;

II. A não aceitação, pela SC /COR, da caracterização de emergência, em virtude de inobservância


às condições do artigo 6° do Decreto n° 2.613, de 16/05/80, sujeitará o responsável às penalidades
por execução de reparo sem licença.

III. O prazo máximo de concessão da licença de emergência será de 14 (quatorze) dias.

IV. A comunicação do reparo de emergência a Gerencia de Conservação com jurisdição sob o local,
a CRT/CETRIO e à SC/COR deverá ser feita por correspondência eletrônica conforme listagem de
endereços constante do Anexo XV e conter as informações indicadas no Anexo IX.
5 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1 Todas as exigências exaradas nos processos de licenciamento e demais documentos pertinentes
deverão ser atendidas nos prazos determinados, sob pena de arquivamento sumário por
desinteresse da parte. Os processos e documentos arquivados segundo o acima disposto poderão
ser desarquivados mediante requerimento do interessado;

5.2 As obras e reparos executados sem licença, ou em desacordo com a licença, deverão ser
legalizados, independentemente da aplicação das penalidades a que estarão sujeitos os
responsáveis. A documentação necessária à regularização deverá ser protocolada no expediente da
SC/COR e será composta de toda documentação exigida para o licenciamento regular:

5.3 As obras, reparos ou serviços a serem executados nos logradouros públicos municipais deverão
ser realizados através de Método Não Destrutivo – MND, ou seja, sem rompimento ou dano da
pavimentação dos respectivos logradouros. Na impossibilidade de execução das intervenções por
MND, deverá a concessionária responsável pela execução fundamentar tecnicamente através de
relatórios e laudos que demonstrem efetivamente tal impossibilidade, devendo o processo de
licenciamento ser submetido à GC com jurisdição sobre a área bem como ao Órgão executor das
obras, para análise e pronunciamento sobre o melhor método a ser adotado para execução das
obras/reparos pretendidos, para posterior deliberação da Comissão Coordenadora de Obras e
Reparos em Vias Públicas – SC/COR

5.4 Com a finalidade de proteger o patrimônio público e os investimentos realizados pelos órgãos
públicos, bem como minimizar os transtornos causados por obras convencionais onde são
necessários serviços de escavações, reaterros e reposição de pavimentos, as obras e reparos
programados a serem realizados em logradouros públicos onde tenham sido executadas obras de
urbanização/reurbanização ou serviços de fresagem e recapeamento asfáltico, incluindo-se nessa
situação as intervenções realizadas pelos Programas Asfalto Liso, Rio Cidade, Bairro Maravilha,
Centro Histórico e outros programas de investimentos da Prefeitura, somente serão licenciados
após 03 (três) anos contados da data de sua conclusão.

5.5 Em todas as obras realizadas em vias públicas do Município do Rio de Janeiro, a concessionária
responsável deverá obrigatoriamente proceder ao acompanhamento técnico, através de consultoria
especializada e independente, capacitada para comprovar e atestar o atendimento às normas
técnicas vigentes, e a qualidade dos materiais empregados, assim como a perfeita execução dos
serviços em todas as suas etapas de realização. Para cada intervenção deverá ser apresentado
relatório técnico comprovando a obediência às normas e a qualidade dos serviços executados;

5.6 As concessionárias/permissionárias de serviços públicos deverão apresentar à SC/COR a cada


semestre, seus Planos de Intervenções e Investimentos futuros que impliquem na abertura da
pavimentação dos logradouros públicos para realização de obras/reparos programados. Deverão
constar pelo menos as seguintes informações:

·Nome da Concessionária;
·Nome do Logradouro onde será realizada a intervenção;

·Bairro;

·Trecho;

·Tipo de Intervenção

·Pista, Calçada ou Pista e Calçada;

·Prazo previsto para execução:................. dias;

·Início pretendido;

·Termino pretendido;

·Plantas e detalhes das intervenções propostas e suas localizações;

·Profissional responsável pela informação;

A não apresentação das informações por parte da concessionária no prazo estabelecido poderá
implicar no não licenciamento das obras/reparos para o local não informado. O Plano de
Intervenção deverá ser apresentado pelas concessionárias nos meses de Janeiro e Julho de cada
ano. Objetiva-se com essa medida, a realização de obras conjuntas, evitando a abertura de um
mesmo logradouro cada vez que uma determinada concessionária solicita licenciamento para
intervenções no mesmo local.

5.7 Após a conclusão das obras o responsável deverá apresentar junto à GC local, num prazo
máximo de 5 (cinco) dias úteis, declaração de conclusão das intervenções (anexo XII), bem como
relatório técnico elaborado por empresa independente de Consultoria e Gerenciamento de
Engenharia, capacitada, comprovando o acompanhamento e atestando o atendimento às Normas
Técnicas vigentes e à qualidade dos materiais empregados no serviço/reparo realizado em via
pública, contendo documentação que comprove a eficácia do controle tecnológico e de qualidade, e
fotografias coloridas, sendo, pelo menos, 01 (uma) foto panorâmica, identificando o local exato da
intervenção, conforme endereço informado no requerimento de licenciamento, e tantas quantas
forem necessárias detalhando o reparo da pavimentação propriamente dito, em suas diversas
etapas (execução do reaterro compactado, execução da sub base/base, execução do revestimento
e ainda da reposição concluída, inclusive com a sinalização viária recomposta, caso tenha sido
atingida pelos reparos). Para os reparos programados o acompanhamento e relatório técnicos
poderão ser realizados por profissional qualificado, tal qual para os reparos emergenciais;

5.8 As obras, reparos e serviços realizados em vias públicas sem a devida licença, portanto não
autorizadas, ou em desacordo com a licença concedida pelo Município, bem como os reparos de
emergência não comunicados tempestivamente nos termos do presente Procedimento
Administrativo para Licenciamento, estarão sujeitas a embargo e a remoção dos materiais,
equipamentos e demais dispositivos pelo responsável, ou na impossibilidade deste, serão
removidos para depósito público, visando a imediata desocupação do logradouro,
independentemente das demais penalidades aplicáveis à concessionária/responsável pela infração;

5.9 A GC irá elaborar relatório final (Anexo XIII) e encaminhar o processo à SC /COR para avaliação
estatística do desempenho do responsável pela execução.

6 - Normas de Apresentação de Projetos para obras ou Reparos Programados executados pelas


Concessionárias ou Permissionárias de serviços públicos em logradouros públicos

6.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

O projeto deverá ser apresentado em pranchas que obrigatoriamente obedecerão às dimensões


mínimas estabelecidas pela NB-8 da ABNT e dispor de locais reservados para aprovação e
identificação dos responsáveis pelo projeto.

6.2 - DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS:

Os projetos obedecerão ao padrão de representação gráfica estabelecido nos anexos desta norma e
serão constituídos de:

6.2.1 Planta de Situação:

Poderá ser uma cópia do guia de ruas indicando o local da obra;

6.2.2 Croquis de Sinalização:


Deverão conter:

·Base para apresentação de acordo com o item 6.2.3;

·Escalas a ser aberto com cotas que determinem a compreensão e amarração da compatíveis com o
nível de detalhamento necessário à compreensão do projeto apresentado;

·Trecho de logradouro obra ou reparo;

·Indicação da área da obra, do canteiro e do tapume com suas localizações;

·Elementos cadastrais de urbanização, tráfego e equipamentos de utilidade pública existentes na


superfície em área de influência da obra, inclusive:

o alinhamento, limites e numeração de imóveis;

o designação de logradouros;

o natureza do revestimento do pavimento;

o esquema de sinalização;

o carimbo de identificação da sinalização;

o largura de pistas e passeios dos logradouros;

·Identificação do PREO;

·Identificação do representante junto a SC /COR;

·Cortes e detalhes
6.2.3 Plantas Básicas:

A) Serão entregues em arquivo digital e em 03 (três) vias do projeto completo plotado, com
assinatura e identificação dos seguintes profissionais:

·Representante credenciado na SC /COR

·Responsável pelo projeto – (PRPA)

·Responsável pela obra – (PREO)

B) Será utilizada a base cartográfica digital do Instituto Pereira Passos, na escala 1:2000, cujas
características técnicas são: Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal –
SAD 69, Datum vertical Marégrafo Imbituba.

C) Serão apresentadas na escala 1:500, admitidas as escalas 1:250, 1:1000, ou 1:2000, em função
das dimensões do projeto e do grau de detalhamento;

D) Cortes em escala 1:50 e Detalhes em escala compatível:

·Os cortes transversais nas travessias de ruas deverão indicar:

a)A profundidade da rede correspondendo à distância entre o greide e a geratriz inferior externa
dos dutos projetados;

b)O recobrimento da rede correspondendo à distância entre o greide e a geratriz superior externa
dos dutos projetados;

c)A base dos dutos;

d)A altura dos dutos;

e)O espaçamento entre os dutos;


f)O diâmetro dos dutos;

·Os cortes transversais nos cursos d’água deverão indicar:

o A distância entre o fundo d’água e a geratriz inferior externa dos dutos projetados;

o O nível do terreno;

o A dimensão dos dutos;

o O diâmetro dos dutos;

o A largura da travessia;

o As estruturas de apoio

o A distância entre a cota inferior do tabuleiro e a geratriz inferior externa dos dutos projetados;

o O nível d’água dos cursos d’água.

6.3 - DOS ELEMENTOS DE PROJETO QUE DEVERÃO CONSTAR NAS PLANTAS:

§ A rede projetada com indicação, por trecho:

Dos diâmetros dos dutos, em milímetros;

Da extensão dos trechos, em metros;

Do recobrimento, em metros;
Da posição relativa da rede no logradouro;

Das travessias em cursos d’água;

Da fixação nas obras de artes

§ As caixas e câmaras cotadas em relação ao meio-fio

§ As divisas dos lotes

§ O levantamento cadastral do mobiliário urbano, elementos de drenagem, sinalização, paisagismo


e dispositivos de todas as outras concessionárias de serviços públicos, etc.

§ Largura de pistas e passeios dos logradouros

§ Os carimbos deverão conter no mínimo:

Numeração do projeto para arquivo;

Identificação da natureza da obra

Local de realização da obra;

o As obras de arte especiais no entorno da obra.

o Os cursos d’água interceptados pelo projeto deverão ser representados em corte e identificados
por sua denominação oficial.

6.3.1 Quando forem utilizadas obras de artes como elemento de suporte para as tubulações,
deverá ser indicado:
· O material de que é constituída a mesma;

· A forma de passagem dos dutos ao longo da obra;

· Seção transversal com dimensões;

· Peso dos dutos;

· Materiais empregados na confecção da galeria;

· Plantas de detalhes, de acordo com a memória de cálculo, contendo os itens necessários para
caracterização da seção adotada;

· Espaçamento entre as braçadeiras;

· Detalhe de fixação das braçadeira na estrutura da obra de Arte Especial, especificando material
dos chumbadores, tipo, quantidade, diâmetro, posicionamento e comprimento do trecho ancorado
dos mesmos;

· Definição da carga efetiva a ser aplicada a cada chumbador;

· Especificação da carga admissível por chumbador.

Obs.: Em nenhum caso será permitida a quebra de elementos que compõe a estrutura das obras de
arte especiais quando da execução da obra de passagem dos dutos, tubulações, galerias, etc.
Entende-se como elementos estruturais vigas lajes, pilares, transversinas, etc..

As responsabilidades sobre a estabilidade das estruturas de passagem dos dutos, tubulações,


galerias, etc. das concessionárias é do autor do projeto a serviço das mesmas.

6.3.2 Nos processos de licenciamento dos serviços de telecomunicações, no Anexo VI e nas plantas,
deverão ser indicados:

Todas as caixas projetadas;

O número de dutos entre caixas projetadas;

O comprimento dos dutos entre caixas;

O diâmetro de cada duto entre caixas.

Quando houver construção conjunta, todos os dispositivos deverão estar relacionados com a
concessionária da qual o dispositivo pertencer.

6.4 No caso de novo Mobiliário Urbano, anexar planta de localização, para visão do conjunto das
instalações necessárias, além de projeto detalhado do elemento.

6.5 Deverão ser respeitadas todas as normas vigentes dos órgãos municipais envolvidos na
aprovação dos projetos, em especial as da Subsecretaria Gestão de Bacias Hidrográficas - Rio
Águas, publicadas através da Portaria “N” Rio Águas N° 007 de 26 de abril de 2001.

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